Sim, a experiência do Capitão conta bastante nesta hora. Além do mais, o leme na parte submersa é quase do tamanho de uma porta. Portanto difícil de manobrar apenas com a alavanca/cana de leme de fortuna. A roda de leme faz facilmente este papel e a gente nem percebe...
não ficou claro o desfecho... mas gostei da forma como vcs improvisaram um leme... espero que tenha ocorrido tudo bem. outra coisa, pq vcs perderam o leme? não ficou claro no vídeo.
Olá Ricardo, perdemos o leme pois na parte interna da estrutra, existe um quadrante onde são fixados os cabos de aço de se conectam ao sistema da roda de leme. Um destes cabos quebrou, deixando sem efeito a roda de leme, que ficou girando livre para qualquer direção. O problema é que eu estava neste momento com o fone de ouvido, pois ia ter uma reunião com meu escritório via wifi, o que não ocorreu pois o sinal de internet zerou minutos antes... Isto ocorreu 2pm, e então não pude captar o som ambiente, pois eu estava usando fones de ouvido. Como o barco virou literalmente de lado, com ondas de 4 metros, fiquei em pé na lateral do cockpit, e embora com o cinto de segurança e colete inflável, ficou difícil me equilibrar no convés. A sorte é que o veleiro aproou para o vento, dando uma estabilizada em relação as ondas, o que permitiu desligar o motor, recolher a genoa, remover a roda de leme, descer à popa para verificar o que tinha ocorrido, retonar ao cockpit com a haste do leme de fortuna e encaixa-lo no lugar próprio backup do leme, cujos veleiros com roda de leme possuem. Isto durou uns 5 minutos, enquanto derivávamos na direção das rochas entre a Ponta Negra e a Ponta da Joatinga. Motor religado, seguimos por 6 horas com o leme de fortuna até Mangaratiba, onde chegamos em torno de 8pm. Este veleiro tem 49 pés e o leme tem o tamanho parecido com uma porta de uma casa. Por isso o esforço conjunto com a catraca e um cabo, para manter o curso.
@@cftaves aconteceu com a gente la proximo a ilha de alcatraz na região de santos , por sorte estavamos 40 milhas longe da costa, o lebe de fortuna quebrou tbm e ficamos literalmente a deriva, o veleiro era o Adrian - Um classico de madeira de 1968 - por fim fomos rebocados - a explicção completa esta no canal do Fabio Garneiro - Velejar é vida
@@Tudosobreveleiro Olá Mauricio. Obrigado pelo comentário. Eu assisto ao canal do Fábio, sempre algo interessante. Já eu, estou me preparando para velejar até o Canadá em breve. No meu canal tem o veleiro atual, que está em Mangaratiba.
Olá Eduardo, na realidade o vento não foi favorável o tempo todo. Ao sair as 3am do Guarujá no dia anterior, não havia vento, apenas iniciou o vento na parte da tarde, mas rondando. Precisávamos chegar à Ilhabela antes de escurecer. No dia seguinte, o vento estava forte, e abrimos a genoa para equilibrar o barco, no trecho entre Ilhabela e Mangaratiba, usamos direto o motor para mantermos a média em nós. Na parte da tarde, deveríamos ter fechado a genoa e mantido o motor apenas, pois o vento estava entre 30 e 40 nós, com rajadas até maiores. O resultado final foi uma genoa rasgada, quando o cabo de aço do quadrante do leme estourou. Para se ter uma idéia, as ondas estavam em torno de 4 metros de altura, e o barco de 49 pés surfava na descida da onda, registrada no GPS a uma velocidade de até 16 nós, e na subida da onda, em torno de 8 nós. Estava andando muito. Tendo recurso do motor, use-o, pois com ventos de quase 80Km/H é muito difícil ficar com apenas o velame em um angulo bom para o destino. Abraços.
@cftaves Você e sua tripulação ja correram em arvore seca alguma vez? Não que ventos de 30 a 40 nós o obrigue a fazer isto, mas já é possivel. Se não ofez experimente e vai se surpreender. Quanto a usar na situação demonstrada pano de proa, o grande na ultima forra é mais seguro, salvo se na proa for colocada uma storm. Abraços e boas velejadas.
@@eduardorogeriopetersen7404 em algumas situações ficar sem nenhuma vela, ou seja em árvore seca é boa opção. Principalmente se o vento escala muito, gerando instabilidade no barco e risco para o veleiro e tripulação. Não era este o caso. O veleiro andava bem até a quebra do cabo do quadrandrante do leme. Não conseguindo manter a direção, logo tendo um angulo diferente de incidência de vento na genoa, ela não suportou e rasgou. No veleiro Caos, chegamos algumas vezes praticamente em árvore seca, na poita, pois o motor não funcionava. Correr com o vento é uma boa em várias ocasiões. A configuração daquele momento antes de quebrar o cabo de aço do quadrante era bem satisfatória... Mas, podem sempre ocorrer imprevistos. Uma boa tripulação pode contornar ou evitar grande parte destes imprevistos. Foi o nosso caso neste dia.
Só podemos falar bem dela! 3 anos desde a aplicação e continua eficaz. É de fácil aplicação, ajuda a proteger o casco com a camada de epoxi e muuuuiiito menos danosa ao ambiente marinho porque não é uma tinta dispersante como as comuns.
Fantástico
sensacional Claudio...obrigado por compartilhar
Fortes emoções!!
Parabéns que aventura sensacional 👏👏👏
Kapal yachrt yang sangat bagus 👍👍
terima kasih
Bom dia Ótima ideia de aliviar o peso do Leme usando a catraca
Sim, a experiência do Capitão conta bastante nesta hora. Além do mais, o leme na parte submersa é quase do tamanho de uma porta. Portanto difícil de manobrar apenas com a alavanca/cana de leme de fortuna. A roda de leme faz facilmente este papel e a gente nem percebe...
Achei simplesmente sensacional PARABÉNS !
Foi tenso! 🤠👍🏻🇧🇷
👏👏
não ficou claro o desfecho... mas gostei da forma como vcs improvisaram um leme... espero que tenha ocorrido tudo bem. outra coisa, pq vcs perderam o leme? não ficou claro no vídeo.
Olá Ricardo, perdemos o leme pois na parte interna da estrutra, existe um quadrante onde são fixados os cabos de aço de se conectam ao sistema da roda de leme. Um destes cabos quebrou, deixando sem efeito a roda de leme, que ficou girando livre para qualquer direção. O problema é que eu estava neste momento com o fone de ouvido, pois ia ter uma reunião com meu escritório via wifi, o que não ocorreu pois o sinal de internet zerou minutos antes... Isto ocorreu 2pm, e então não pude captar o som ambiente, pois eu estava usando fones de ouvido. Como o barco virou literalmente de lado, com ondas de 4 metros, fiquei em pé na lateral do cockpit, e embora com o cinto de segurança e colete inflável, ficou difícil me equilibrar no convés. A sorte é que o veleiro aproou para o vento, dando uma estabilizada em relação as ondas, o que permitiu desligar o motor, recolher a genoa, remover a roda de leme, descer à popa para verificar o que tinha ocorrido, retonar ao cockpit com a haste do leme de fortuna e encaixa-lo no lugar próprio backup do leme, cujos veleiros com roda de leme possuem. Isto durou uns 5 minutos, enquanto derivávamos na direção das rochas entre a Ponta Negra e a Ponta da Joatinga. Motor religado, seguimos por 6 horas com o leme de fortuna até Mangaratiba, onde chegamos em torno de 8pm. Este veleiro tem 49 pés e o leme tem o tamanho parecido com uma porta de uma casa. Por isso o esforço conjunto com a catraca e um cabo, para manter o curso.
@@cftaves aconteceu com a gente la proximo a ilha de alcatraz na região de santos , por sorte estavamos 40 milhas longe da costa, o lebe de fortuna quebrou tbm e ficamos literalmente a deriva, o veleiro era o Adrian - Um classico de madeira de 1968 - por fim fomos rebocados - a explicção completa esta no canal do Fabio Garneiro - Velejar é vida
@@Tudosobreveleiro Olá Mauricio. Obrigado pelo comentário. Eu assisto ao canal do Fábio, sempre algo interessante. Já eu, estou me preparando para velejar até o Canadá em breve. No meu canal tem o veleiro atual, que está em Mangaratiba.
QUE FURACÃO TERRÍVEL. QUEBRA QUALQUER LEME.
DEIXOU O CINEGRAFISTA MAREADO, COM OS PÉS PARA O AR.
Se fosse uma velejada em solitário o negócio iria complicar.
Gostaria de saber qual o modelo deste barco ...49 pés????
É um Centurion 49, feito pelo estaleiro Wauquiez (FRA).
Bom dia. Porque havendo um vento generoso e favorável vocês mantiveram a maquina o tempo todo ao invés de velejar apenas.
Olá Eduardo, na realidade o vento não foi favorável o tempo todo. Ao sair as 3am do Guarujá no dia anterior, não havia vento, apenas iniciou o vento na parte da tarde, mas rondando. Precisávamos chegar à Ilhabela antes de escurecer. No dia seguinte, o vento estava forte, e abrimos a genoa para equilibrar o barco, no trecho entre Ilhabela e Mangaratiba, usamos direto o motor para mantermos a média em nós. Na parte da tarde, deveríamos ter fechado a genoa e mantido o motor apenas, pois o vento estava entre 30 e 40 nós, com rajadas até maiores. O resultado final foi uma genoa rasgada, quando o cabo de aço do quadrante do leme estourou. Para se ter uma idéia, as ondas estavam em torno de 4 metros de altura, e o barco de 49 pés surfava na descida da onda, registrada no GPS a uma velocidade de até 16 nós, e na subida da onda, em torno de 8 nós. Estava andando muito. Tendo recurso do motor, use-o, pois com ventos de quase 80Km/H é muito difícil ficar com apenas o velame em um angulo bom para o destino. Abraços.
@cftaves Você e sua tripulação ja correram em arvore seca alguma vez? Não que ventos de 30 a 40 nós o obrigue a fazer isto, mas já é possivel.
Se não ofez experimente e vai se surpreender. Quanto a usar na situação demonstrada pano de proa, o grande na ultima forra é mais seguro, salvo se na proa for colocada uma storm.
Abraços e boas velejadas.
@@eduardorogeriopetersen7404 em algumas situações ficar sem nenhuma vela, ou seja em árvore seca é boa opção. Principalmente se o vento escala muito, gerando instabilidade no barco e risco para o veleiro e tripulação. Não era este o caso. O veleiro andava bem até a quebra do cabo do quadrandrante do leme. Não conseguindo manter a direção, logo tendo um angulo diferente de incidência de vento na genoa, ela não suportou e rasgou. No veleiro Caos, chegamos algumas vezes praticamente em árvore seca, na poita, pois o motor não funcionava. Correr com o vento é uma boa em várias ocasiões. A configuração daquele momento antes de quebrar o cabo de aço do quadrante era bem satisfatória... Mas, podem sempre ocorrer imprevistos. Uma boa tripulação pode contornar ou evitar grande parte destes imprevistos. Foi o nosso caso neste dia.
Porque não pintaram o eixo com a tinta venenosa?
Porque são materiais diferentes, logo o cobre da mistura provocaria a corrosão e fragilização do eixo e propulsor.
Cadê Audio?
O Vento levou 😂😂😂
PINTURA NÃO RECOMENDAVEL HA UM VELEIRO.
Só podemos falar bem dela! 3 anos desde a aplicação e continua eficaz. É de fácil aplicação, ajuda a proteger o casco com a camada de epoxi e muuuuiiito menos danosa ao ambiente marinho porque não é uma tinta dispersante como as comuns.