Foucault • “Metodologia” para analisar o discurso
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- Опубліковано 15 жов 2024
- 1. Quem é Foucault?
Filósofo francês que viveu entre 1926 e 1984
Especialista no debate sobre o poder
2. A ordem do discurso
Aula inaugural de Foucault no Collège de France
Pronunciada em 02 de dezembro de 1970
Foucault trabalhou no Collège de France até 1984, ano da sua morte
3. “Metodologia” para analisar o discurso
Introdução - Posição 366 Tais são as tarefas ou, antes, alguns dos temas que regem o trabalho que gostaria de realizar aqui nos próximos anos. Podem-se perceber, de imediato, certas exigências de método que acarretam consigo.
(1) Inversão - Posição 367 Primeiramente, um princípio de inversão: lá onde, segundo a tradição, cremos reconhecer a fonte dos discursos, o princípio de sua expansão e de sua continuidade, nessas figuras que parecem desempenhar um papel positivo como a do autor, da disciplina, da vontade de verdade, é preciso reconhecer, ao contrário, o jogo negativo de um recorte e de uma rarefação do discurso.
(2) Descontinuidade - Posição 372 Um princípio de descontinuidade: o fato de haver sistemas de rarefação não quer dizer que por baixo deles e para além deles reine um grande discurso ilimitado, contínuo e silencioso que fosse por eles reprimido e recalcado e que nós tivéssemos por missão descobrir restituindo-lhe, enfim, a palavra.
Posição 375 Os discursos devem ser tratados como práticas descontínuas, que se cruzam por vezes, mas também se ignoram ou se excluem.
(3) Especificidade - Posição 376 Um princípio de especificidade: não transformar o discurso em um jogo de significações prévias; não imaginar que o mundo nos apresenta uma face legível que teríamos de decifrar apenas; ele não é cúmplice de nosso conhecimento; não há providência pré-discursiva que o disponha a nosso favor. Deve-se conceber o discurso como uma violência que fazemos às coisas, como uma prática que lhes impomos em todo o caso; e é nesta prática que os acontecimentos do discurso encontram o princípio de sua regularidade.
(4) Exterioridade - Posição 380 Quarta regra, a da exterioridade: não passar do discurso para o seu núcleo interior e escondido, para o âmago de um pensamento ou de uma significação que se manifestariam nele; mas, a partir do próprio discurso, de sua aparição e de sua regularidade, passar às suas condições externas de possibilidade, àquilo que dá lugar à série aleatória desses acontecimentos e fixa suas fronteiras.
Muito obrigado. Muito útil para a produção do meu TCC
Parabéns, ótima aula.
3h da manhã escrevendo meu PIBIC e encontro esse vídeo incrível. Obrigada, professor! Me ajudou a organizar algumas ideias aqui nessa cabeça haha
Ótimo.
Ótima aula. Também fiz teologia na PUC e fizemos estudos exegéticos e foi importante pra entender os processos de construção social e de texto.
Muito útil para meu TCC!
❤ muito obrigado. Sempre ótimo lhe ouvir!
Seria interessante falar sobre a relação da metodologia em Foucault e da metodologia em Marx
Excelentes reflexões! Obrigada, professor!
Seus vídeos tem auxiliado muito nos estudos de nosso grupo de pesquisa, se puder participar de um seminário em nosso programa de mestrado ou de uma banca de algum dos meus orientandos no futuro será uma honra
Claro, seria um prazer pra mim. Onde você trabalha?
Na Universidade Federal da Grande Dourados, no Mato Grosso do Sul. Atuo na licenciatura em Matemática e no Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática
Cabra bom, ma, esse Alfredo, só sendo meu amigo. Fala certo e bonito, e ainda deixa a gente com.saudade.
Eu é que tô com muita saudade, meu amigo. Um abraço.
❤❤❤obrigada❤❤❤
Obrigado por mais essa aula Professor Alfredo.
Disponha!
Excelentes explicações ❤
Obrigada pelas aulas!
Nós que agradecemos!
❤❤❤
cheguei aqui depois de ouvir agustinhi carrara na cnn
ua-cam.com/video/MB8ilXEUvRs/v-deo.html