No instrumento não temperado de C a C# são cinco comas e, de C# a D quatro comas. No sistema temperado as nove comas são dívida em partes iguais, ou seja, de C a C# quatro comas e meia e, de C# a D mais quatro comas e meia.
Não entendo absolutamente nada de acordes, notas, tons e microtons mas esse cabeludinho aí sabe do que fala!!! Deu uma aula de música e história! Eu amo música árabe, principalmente gnawa. Sou fissurada no som do guembri e do krakeb. ♥️♥️♥️♥️♥️♥️ A música tem esse poder, de conectar pessoas de culturas diferentes, tocando na alma, despertando emoções. Aqui no Brasil não estamos acostumados a ouvir esse tipo de música mas acredito que na Europa (principalmente na França) eles estejam com os ouvidos mais acostumados. Vejo por conta dos festivais de música, as pessoas curtem.
Nossa, usei os vídeos delas, ambas, lavadeiras e aa batedeiras do algodão com os meus alunos. Tem influência árabe bagarai na música brasileira. O forró tem, o aboio. Mas achei o máximo cair nesse vídeo e a primeira resposta ter relação com o que estou usando com meus alunos num projeto que é com a música do primeiro álbum Valencianas. Alias, indico muito esse álbum e tem um do Alceu que é super inspirando nessa influência árabe
Na verdade todos os harmônicos com exeção da oitava são microtonais (ou xenharmônicos). O primeiro harmônico é a nota fundamental, o segundo harmônico é uma oitava, o terceiro harmônico é uma quinta que é de 701.955001 centésimas logarítmicas de um semitom, enquanto a quinta justa que usamos é de 700; o quarto harmônico é mais uma oitava; o quinto harmônico é uma terça maior que é de 386.313714, enquanto a terça maior que usamos é de 400; o sexto harmônico é a oitava do terceiro; o sétimo harmônico é de 968.825906, quase no meio da sexta maior e a sétima menor (por isso muitos guitarristas ensinam que não deve ser usado); o oitavo harmônico é mais uma oitava e por aí vai ad infinitum. É importante saber que as notas dos harmônicos e as do braço da guitarra NÃO SÃO AS MESMAS. Fica fácil de perceber com números inteiros. O ponto inicial pra afinarmos hoje em dia é Lá = 440Hz e os harmônicos são múltiplos dele, portanto, inteiros também: Mi = 660Hz, Dó# = 550Hz, o Sol do sétimo harmônico = 770Hz. Enquanto essas mesmas notas no sistema que usamos hoje (divisão da oitava em 12 frações logarítmicas iguais) seriam: Lá = 440Hz, Mi = 659.255Hz, Dó# = 554.365Hz e 783.991Hz respectivamente. Outro jeito de perceber a diferença entre os dois é que a metade do nosso sistema é o trítono (6 semitons mais que a fundamental e 6 menos que a oitava) enquanto a metade na série harmônica é a quinta justa (exemplo em lá: 440Hz(fund), 660Hz(qui), 880Hz(oit)). Uma vez que sabemos que as notas do braço e dos harmônicos são duas coisas diferentes, resultado de processos matemáticos diferentes (um logarítmico e o outro aritmético) poderemos evitar surpresas. Por exemplo, se afinarmos usando o método de afinação com harmônicos usado desde a sexta corda até a terceira pra afinar 12 cordas sucessivamente (e supondo que vão ficar perfeitamente afinadas), na teoria do sistema de afinação que usamos hoje (divisão da oitava em 12 frações logarítmicas iguais) o círculo de quartas deveria fechar o ciclo, porém, usamos quintas pitagóricas pra essa afinação, que não respondem ao círculo de quartas ou quintas. Pra fechar a oitava, a última quarta deveria ser de 521,505 centésimas logarítmicas (inversão da quinta do lobo) em vez de 500,000. Nem deveria ser chamada de quarta justa. en.wikipedia.org/wiki/Wolf_interval Recomendo pra quem gosta de teoria explorar fora do sistema que usamos hoje. É tratado como se fosse o mesmo sistema calculado pelo Pitágoras, mas não é o mesmo. Se ele ouvisse os acordes e as melodias atuais ele certamente as ouviria completamente desafinadas. O sistema atual virou o mais popular somente no século XVIII, como a solução aos problemas gerados na melodia pela mudança de acordes e tonalidades durante a música. Foi muito importante pra nossa música e importantíssimo pro jeito em que ouvimos a música hoje em dia, mas às vezes pode parecer ser "a música" e não somente uma parte dela e acaba virando uma cela que parece perfeita, parece ser "o tudo" mas não é. A lógica que me levou a explorar harmonia e teoria fora do sistema atual foi: diversas espécies de aves cantam muito bem mesmo não usando o nosso sistema, portanto, é possível fazer música bonita fora dele e eu poderia estar perdendo de ouvir e criar muita coisa legal por estar confortável somente nele. Microtonalismo ou xenharmonia foi parte do passado e uma vez que redescobrirmos ele certamente será parte do futuro
o interessante é que msm nesse nosso sistema, a gente ainda tá "desafinado" em alguns lugares, msm pelos nossos padrões (ficou implícita essa parte aí) E apesar do passarinho cantar, o que o passarinho não é música ;) e nem sempre o passarinho é afinado tbm huahuahua td mundo aí (creio) já deve ter reparado que cada galo canta de um jeito, e tem galo até que "não sabe" cantar, pra usar o exemplo de uma ave que é bem familiar pra gente.
Não estudo música, mas a primeira vez que ouvi um chamado para orações na mesquita, me interessei pela música árabe, gosto dos melismas, acho o som que eles produzem muito bonito!
Eu acho esse assunto tão fascinante pq eu consigo “sentir” as diferenças dos estilos musicais e os sentimentos por trás dessas diferenças mas não consigo racionalizar nem tenho o conhecimento técnico de entender o porquê… Dá uma frustração… Eu consumo muito música de diferentes culturas consideradas exóticas e adoro experimentar com meus ouvidos outras formas de música e instrumentos.
O Livro " O Arqueômetro", de Saint Yves d'Alveydre, faz uma estudo relacional muito aprofundado sobre o lugar comum entre a música, as cores e as formas, mostrando as relações tonais e construções harmônicas e suas variações de forma representativa, na matéria, como um todo. Fia a dica pro Daniel. Parabéns Rafael! Curto demais esse Podcast. Abraços!
Salve! Apenas uma pequena correção sobre a invasão muçulmana na Europa. A invasão foi apenas na península ibérica e durou mais de 600 anos e o último califado foi na Andaluzia. E não foi o império otomano, foram os árabes marroquinos. O flamenco é todo inspirado na música árabe, até a dança das mulheres no flamenco é parecido com as odaliscas árabes. Essa música influenciou a música gaucha com o estilo de tocar a guitarra e a uso da escala menor harmônica. Abraço
Houve sim uma invasão otomana na Europa, mas apenas nos Balcãs, Sudeste Europeu. Aí uns 500 anos de ocupação desde o século 16 até ao final da 1a Guerra Mundial. Daí que haja populações muçulmanas nessa zona e influências na música e gastronomia.
Oi, tribos mongóis, acho que tb são chamados de tártaros invadiram o leste da Europa, chegaram às bordas da Áustria. Deixaram sua marca na música folclórica búlgara, húngara talvez até ortodoxa.
Esse “adorno” esta incrementado na musica flamenca e no próprio Fado português, tornando-as assim um sentimento bem mais melancólico e sofrido, creio eu que herança da cultura Moura/Árabe… E temos a indígena tb entre outras lindas culturas dos quais expressam a musica de um jeito mais espiritual, mais alma!
Eu me amarro em microtons melisma, e tudo dessas músicas orientais clássicas... Ninguém nunca me ensinou... Nunca tive aula de teoria musical... Mas esses sons me agradam muito...
Vi esse vídeo porque comecei a ouvir música sacra antiga e música medieval e me surpreendi como elas soam melhor que a música tradicional oriental. No meu ver, a preferência do ocidente e depois do oriente pela escala harmônica ocidental é pelo fato de ela ser mais bela, mais agradável aos ouvidos. Os orientais aceitaram bem a música ocidental, mas não abandonaram sua música tradicional, especialmente a religiosa. Aqui no ocidente nós incorporamos muitos elementos orientais ao longo dos séculos, mas a escala harmônica não deixou de ter a maior preferência.
Pra mim, o grande "pulo do gato" quando comecei a pensar em musica com cents é entender o intervalo musical na prática e associar ele com a matemática musical da coisa, que são as razões intervalares das frequências. Todo mundo sabe que do Do ao Sol temos 3 tons e meio e que quando tocamos os dois juntos, a combinação é agradável. O que nem todo mundo sabe é que esses intervalos podem ser expressos por uma razão em que se utilizam números inteiros, como por exemplo 3:2, no caso do C-G (quinta justa, porém na verdade isso é uma aproximação de 1.498). E o que menos gente ainda sabe é que existiram mais de 80 tipos de temperamentos musicais nos últimos 2 milênios, ou seja, mais de 80 formas diferentes de dividir a oitava, ou seja novamente: mais de 80 razões diferentes da expressão de uma quinta justa! [en.wikipedia.org/wiki/Equal_temperament#/media/File:Equal_Temper_w_limits.svg]. Quando se entende isso, tudo se torna um pouco mais simples. Basicamente, diferentes temperamentos são diferentes razões e elas soam diferentes por causa dessa modificação de cents. Podemos aplicar essa ideia de pitch change tanto para modificar uma voz em um acorde, ou todas as vozes de um acorde ou de uma única nota. E é por isso que talvez a grande discussão atual da teoria musical pós moderna é o esgotamento harmônico de possibilidades que vem sido feitas desde o século 18 quando foi implantados os 12 tons (12 TET) e o uso de novos temperamentos na música, por isso essa discussão do coma e da música indiana é tão atual. Se alguém começa ouvir por exemplo, musica composta em 19 TET ou em 24 TET (se não me engano ocorre na música árabe), acho muito difícil essa pessoa dizer que é "pouco musical", por mais exótico que seja. Sim, ela causa um grande choque no começo, mas depois de um tempo, o ouvido naturaliza por total essas frequências e acaba deixando de nos causar estranhamento. Tem vários canais aqui no YT de composições são executadas em temperamentos alternativos(até 53 TET).
Esse é o tipo de papo que abre sua mente, faz pensar em pontos que você ainda não tinha pensado. Um vídeo desse equivale é equivalente a ler um bom livro.
Procurem pelos álbuns K.G. , L.W. e Flying Microtonal Banana, da banda King Gizzard and the Lizard Wizard, é uma música ocidental com microtons, guitarras e baixo fretados com "semi-semitons", bateria afinada com microtons, teclados, gaitas, etc. o resultado é incrível
Músicas com cítara: - Behind the Sun - Red Hot Chili Peppers - Don't Come Around Here No More - Tom Petty - Norwegian Wood -The Beatles - Paint It Black -The Rolling Stones - Do It Again -Steely Dan - Wherever I May Roam -Metallica - San Francisco -Scott McKenzie
Mds que papo incrível!! Muito conteúdo! Rafael ostentando conhecimento musical histórico e o Daniel tbm se mostrando extremamente bem interado a respeito!
Complementando essa belissima aula, a intensidade com que as notas da série harmonica vão diminuindo na intensidade, é um fator importantissimo para o TIMBRE! Por ex; se voce tocar uma nota DÓ numa ocarina, o decaimento da série harmonica é tão brutal, que é quase impossivel escutar o 1o harmonico, a oitava. Mas se voce tocar uma nota DÓ num órgão de tubos de uma igreja, este decaimento é tão sutil, que voce escuta mais de 10 harmonicos, é uma nota tão rica no timbre que parece uma orquestra inteira tocando o DÓ!
Também escuto e gosto bastante. Acredito que essa limpeza deva ser com relação à técnica, gravação, mixagens, qualidade de instrumentos, etc. Mas com relação à harmonia, tem diferenças que dão a sonoridade específica de jrock e jpop.
Esse exemplo final que ele deu sobre resolver a nota na tônica é usado muito bem na música Cegos Do Castelo, do Nando Reis. É só ouvir que dá pra entender melhor ainda! Simplesmente uma aula extraordinária em 23min! O melhor podcast de todos ❤️
As igrejas tentaram eliminar os microtons. Quando houve a mistura de povos, dentro da igreja se notava quem era local e quem era imigrantes árabes, hindus, ou de qualquer parte do mundo que de usava o micro tom. A igreja sempre usou essa escala de oitava e determinou que não se cantasse usando micro tom.
O que o Rafa cita sobre contra-canto e uma nota que soa continuamente é a nota-pedal, que tem esse nome devido ao pedal de sustain do piano. Não necessariamente ela tem que estar no baixo, pode estar nos agudos, sendo então chamada de nota-balão por alguns músicos.
Acho incrível as microtonacões. Sempre percebi. Percebo na música árabe, na Indiana, no flamenco e também percebo de leve no blues, no caso do canto, quando arrasta os bends. Obrigado, é raro alguém falar sobre isso.
Grande Rafael! Muito antes dos turco-otomanos na faixa oriental da Europa, os árabes já ocuparam a península ibérica no começo do século 8. Disso nasceu uma grande intersecção cultural. Obrigado pela aula, um abraço!
@@lacauts quando os mouros invadiram, a peninsula hibérica ja tinha deixado de ser celta a tempos, ja havia passado por domínio fenício,romano e visigodo
É POR ISSO QUE VOCÊ RAFAEL E TODOS OS MÚSICOS DO ANGRA TEM O MEU GRANDE RESPEITO POR QUE VOCÊS SÃO VERDADEIROS GRANDES MESTRES MUSICAIS EXTRAORDINÁRIOS DE GRANDES CONHECIMENTOS FORTEMENTE EXPLÍCITOS 😃🔟🇧🇷🇧🇷🇧🇷👍👏👏👏👏👏👏👏👏👏!!!
Eu amo conhecer a cultura dos países do mundo, a música dos povos africanos me fascina mas a música árabe me hipnotiza e nem sei explicar o motivo. Que aula maravilhosa assisti nesse vídeo. Obrigadassaaaaa... 🎶🎶🎶🎶🥰
Que corte fantástico. Uma quantidade de conteúdo profundo e de qualidade absurda em 23 minutos. Me deu até vontade de estudar esse lance da harmonia das notas musicais.
As primeiras manifestações sonoras, o que hoje se entende por música, foi interpretada pela voz humana. E a voz humana tem uma característica de deslizar entre as alturas (notas notas musicai). E depois veio os instrumentos de sopro com a mesma característica. Uma grande parte das culturas musicais que utilizam micro tons em seu sistema possuem instrumentos de sopro e sem trastes.
Eu gosto muito de música árabe e gosto muito quando algum artista de renome usa instrumentos e ritmos orientais em suas músicas. Madonna fez bem isso ao misturar esses sons com aquela batida tecno da época do álbum Ray of Light. Também gosto demais, AMO música cigana.
Muito interessante! Sempre achei esse tópico muito interessante (por que música oriental soa tão "estranha" pros nossos ouvidos), e inclusive procuro ouvir música árabe com certa frequencia (parcialmente porque curto, parcialmente porque acho interessante, e parcialmente pra tentar "acostumar" meus ouvidos e ampliar meu gosto hehe), e esse vídeo foi uma aula sobre por que as coisas "funcionam" dessa forma! Muito obrigado!
No meu caso ao invés de achar estranho fiquei foi maravilhado com música oriental de 2010 pra cá, desde 2013 que não escuto nada ocidental pra vc ter uma ideia. Estou totalmente por fora do que são os brabos da música hoje kkkkk. O que me fascina é o fato de que mesmo a gente não considerando os trabalhos que são 100% a cultura da região, tipo Enka no japão por exemplo, a forma como eles trabalham as composições é tudo muito diferente, seja no rock, pop, jazz, etc. Fica melhor ainda quando incorporam elementos dessa música cultural deles em algo que a gente já está acostumado a ouvir tipo um rock. A gente tem Wagakki band que usa instrumentos tradicionais misturados com rock, tem BandMaid com o album BandMaiko onde elas usam o shamisen (instrumento tradicional) com bastante presença, e por aí vai. O shamisen por si só tem um som muito bacana.
@@axellyann5085 Wagakki Band é MUITO irado mesmo, curto muito (especialmente, mas não só, a Beni hehehe)! As outras não conheço ainda, vou ouvir, valeu!
Muito bom ouvir o Rafael sobre este tema que é extremamente importante para entendermos estas diferenças musicais... Os comentarios tambem são muito bons !! So' fera !!!!
Na vdd... A escala temperada é só um arredondamento da combinação da serie harmonica... Qdo Pitágoras descobriu isso as oitavas nao eram exatamente oitavas, por exemplo... Dividiu-se entao em 12 semitons perfeitos ... Dificil explicar serie harmonica assim rs. Mas eh um assunto incrivelmente interessante
O ouvido humano ocidental realmente se "educa" no seu meio ambiente. Se identificar ou não, com um tipo de sistema de temperamento é como se identificar com a culinária de um lugar. tem gente que gosta, tem gente que não gosta, tem gente que experimenta e gosta , tem gente que experimenta e não gosta. O nosso ouvido "ocidental " é por todo, "teorizado", "racionalizado" e "matemático" ... somos tão fruto disso que foi preciso aparecer um cara como Arnold Schoenberg para "racionalizar" a "desafinação" do ouvido, dentro de um meio ambiente com um histórico de séculos de "afinação" e mesmo assim é muito difícil passar 1 hora ouvindo música Dodecafônica/Serial... o mundo oriental já fazia e faz isso com naturalidade, a "desafinação" para eles é algo natural e ao mesmo tempo musical. Tão natural que nós, ocidentais, absorvemos um pouco disso dentro do gênero blues, Aquelas "terças desafinadas" (em comas ,uma hora de um jeito, uma hora de outro) do homem negro recém chegado ao ocidente, quando se encontra com a terça "afinada racionalmente" pelo homem branco que então, contribuiu para o surgimento de, talvez, o principal gênero musical que "pariu" tudo o que conhecemos hoje dentro da música ocidental.
esse se tornou um dos meus EP favoritos. muito bom ver o Rafa falar , ainda mais dessa forma , sobre esse assunto. fiquem pensando tambem naquele treco que poe no dedo que os caras do blues usam para fazer os microtons , que por sinal gera um som muito legal!
Nossa, depois que o Rafa fez as demostrações, eu já imaginei uns temas pra um album do Angra.kkkk toda essa ambientação e os vocai s angelicais, entra a guitarra virada e aquele agudo pra dar a cereja do bolo. kkk
São 9 comas entre dois tons, entre o dó e o ré por exemplo, onde o C# está a 4 comas acima do C e o Db está a 5 comas acima do C, a escala temperada que usamos aproxima as duas notas na mesma coma, sem diferença entre as duas notas medianas, por isso se chama instrumentos temperados.
o Rafael tinha que usar mais essas vocalizações tipo indigena , ou sacra nas musicas. como a The voice comanding you. a voz dele fica perfeita fazendo essas paradas.
Os apresentadores falaram de escala oriental como se fosse só a "escala árabe"... Especularam legal... "Os árabes usam uma escala de 16 tons, já os indianos tem uma escala de 22 tons." Já que nesse episódio teve até história percebe-se o seguinte declínio da escala música rumo ao ocidente: "Índia, país/região mais antiga - 22 tons; Árabia, país/região mais moderna que a Índia e mais antiga que a Europa - 16 tons; Europa, país/região mais moderna - 12 tons." A ciência indiana, incluindo a arte musical, é milenar, ou seja, veio antes que a arte musical europeia, chinesa, árabe, etc. Ademais, sobre a música ocidental, bela explicação do Rafael! Enfim, vá estudar música indiana Rafael, vc é realmente um grande músico! Já pensou o que vc poderia proporcionar para nós ouvintes com esse conhecimento musical milenar da Índia??? PS: a divisão musical indiana também é diferente da ocidental. A divisão musical indiana é feita como se fosse por ciclos.
@@3mersonf Nosso ouvido acostumou. Confesso que fiquei ouvindo ontem o som de uma cítara e não consegui ficar ouvindo, soa muito desafinado. Mas agora eu entendi que é apenas uma questão do ouvido acostumar.
Amei a aula, micro tons são muito usados no psytrance, você consegue ver as formas escalares dos microtons em um fractal vivo sobre efeitos de enteogenos
Esse assunto é bem interessante e muito longo. Na verdade foi mostrado no vídeo a passagem por séculos da estruturação da música ocidental, em relação ao seu sistema de notas (escalas e graus), na antiguidade clássica e até alguns séculos depois de Cristo vc tem "o sistema modal greco romano" que eram escalas em que cada grau tinha uma finalidade, algumas escalas (dórico, frígio, lídio, eólico, mixolidio, etc) tinham usos com finalidades distintas, algumas no campo de batalha, outras só poderiam ser usadas em festas para deusa fulano de tal etc. Quando vc avança na idade média já numa Europa cristianizada, o sistema continua sendo modal só que agora "o sistema dos modos litúrgicos" usados e ensinados pela igreja. Diferente dos greco romanos as escalas são ascendentes mas o sistema de graus com finalidades únicas continuava. Diferente do que foi falado, sim na idade média mesmo na música do povão (música profana ) que era de festividades na rua, existiam instrumentos temperados. Os instrumentos temperados são aquelas em que vc consegue visualizar na estrutura do instrumentos as divisões do sistema de escala em que ele toca- ex (as casas do violão, o padrões de teclas pretas e brancas no piano, os três pistões de um trompete), na idade média vc tinha como instrumentos temperados os Alaúdes, Flautas retas, viela de roda, Gaitas com odres, parentes da gaita escocesa em que vc tinha os furos de produção das notas ou casas de pressionar as cordas com padrões regulares de distância mostrando um padrão matemático escalar das notas. O sistema modal como o apresentador disse, vai deixando de ser usado no ocidente, quando se criou o sistema tonal que temos hoje, ali por volta do período Barroco séc XVII. Substituíram vários modos litúrgicos, que tinham graus com funções distintas por dois modos - modo maior tendo como modelo a escala de Dó Maior (Baseado no antigo Jônio) e o Modo menor tendo a escala de Lá Menor (baseada no antigo Eólico). Partir daí pra cá vc tem a ideia de graus nessas duas escalas com funções. O primeiro Grau sendo a tônica, o quinto Grau sendo a dominante que precisa ser resolvida na tônica novamente. Nesse sentido por exemplo o Quinto Grau tem a função de tensão e o primeiro de relaxamento. Hoje em dia a galera das cordas eletrificadas continuam usando os modos litúrgicos que não são o mesmo do greco romanos, mas usam estes numa visão do sistema tonal, no entanto é como se usassem um "Neo Modismo" pois a caracteristica principal dos modos é usar seus graus com suas funções distintas. Hoje em dia vc tem na música ocidental instrumentos NAO TEMPERADOS que tocam microtons justamente por não terem casas ou divisões por exemplo - violinos, violas, violoncelos, contrabaixo acústicos. Nos metais temos o trombone. Nas madeiras a Flauta êmbolo usada em desenhos animados. Existe um violão mas é um caso especial que é o violão microtonal.
Sobre os microtons, recomendo ouvir a banda the king lizzard and blizzard Wizard , eles tocam umas músicas com guitarras de microtonais, é bem interessante
Pô, meia noite e eu aqui tendo aula de teoria musical, história, matemática, globalização... mó bom! 😬
Same here
@@levimerenciano a 9
Carai... Apareceu meia noite pra mim, também!
Kkkk...eu também...KKK... 00:04
KKKK sim!!
Tô ouvindo aleatoriamente um corte com um tema super específico e DO NADA é um dos caras dos Barbixas hahaha
Kkk... Foooda. Ver um comedy falando serio. Parece o metaverso kkkk. To aqui esperando a piada...
Ahahahahha nossa, só pq falou que notei 😂😂😂😂
No instrumento não temperado de C a C# são cinco comas e, de C# a D quatro comas. No sistema temperado as nove comas são dívida em partes iguais, ou seja, de C a C# quatro comas e meia e, de C# a D mais quatro comas e meia.
23:40 da noite eu pesquisando sobre microtons e encontro esse vídeo kkkk e é simplesmente o Dani kkkk
Simmmmmm
"Só cultura" nada é mais poderoso que a cultura, ela molda como entendemos a realidade
O exemplo do microtom na voz foi muito bom, me senti ouvindo um árabe cantando! 😅
Como é terapêutico ouvir um homem "harmonicamente" culto. ✨💓
Não entendo absolutamente nada de acordes, notas, tons e microtons mas esse cabeludinho aí sabe do que fala!!! Deu uma aula de música e história! Eu amo música árabe, principalmente gnawa. Sou fissurada no som do guembri e do krakeb. ♥️♥️♥️♥️♥️♥️ A música tem esse poder, de conectar pessoas de culturas diferentes, tocando na alma, despertando emoções. Aqui no Brasil não estamos acostumados a ouvir esse tipo de música mas acredito que na Europa (principalmente na França) eles estejam com os ouvidos mais acostumados. Vejo por conta dos festivais de música, as pessoas curtem.
Faço minhas suas palavras
Quer ouvir microtons? Ouça o canto das lavandeiras do rio, as batedeiras do algodão, as pisadeiras do milho
Nossa, usei os vídeos delas, ambas, lavadeiras e aa batedeiras do algodão com os meus alunos. Tem influência árabe bagarai na música brasileira. O forró tem, o aboio. Mas achei o máximo cair nesse vídeo e a primeira resposta ter relação com o que estou usando com meus alunos num projeto que é com a música do primeiro álbum Valencianas. Alias, indico muito esse álbum e tem um do Alceu que é super inspirando nessa influência árabe
Cara, eu passaria HORAS assistindo eles falando sobre esse tema. Muito bom mesmo!
Para mim, fala, fala e não fala nada.
eu também!!! Quando acabou fiquei até triste kkkkkkk
Eu assistiria isso em quantidades absurdas.
Na verdade todos os harmônicos com exeção da oitava são microtonais (ou xenharmônicos).
O primeiro harmônico é a nota fundamental, o segundo harmônico é uma oitava, o terceiro harmônico é uma quinta que é de 701.955001 centésimas logarítmicas de um semitom, enquanto a quinta justa que usamos é de 700; o quarto harmônico é mais uma oitava; o quinto harmônico é uma terça maior que é de 386.313714, enquanto a terça maior que usamos é de 400; o sexto harmônico é a oitava do terceiro; o sétimo harmônico é de 968.825906, quase no meio da sexta maior e a sétima menor (por isso muitos guitarristas ensinam que não deve ser usado); o oitavo harmônico é mais uma oitava e por aí vai ad infinitum.
É importante saber que as notas dos harmônicos e as do braço da guitarra NÃO SÃO AS MESMAS. Fica fácil de perceber com números inteiros. O ponto inicial pra afinarmos hoje em dia é Lá = 440Hz e os harmônicos são múltiplos dele, portanto, inteiros também: Mi = 660Hz, Dó# = 550Hz, o Sol do sétimo harmônico = 770Hz. Enquanto essas mesmas notas no sistema que usamos hoje (divisão da oitava em 12 frações logarítmicas iguais) seriam: Lá = 440Hz, Mi = 659.255Hz, Dó# = 554.365Hz e 783.991Hz respectivamente. Outro jeito de perceber a diferença entre os dois é que a metade do nosso sistema é o trítono (6 semitons mais que a fundamental e 6 menos que a oitava) enquanto a metade na série harmônica é a quinta justa (exemplo em lá: 440Hz(fund), 660Hz(qui), 880Hz(oit)).
Uma vez que sabemos que as notas do braço e dos harmônicos são duas coisas diferentes, resultado de processos matemáticos diferentes (um logarítmico e o outro aritmético) poderemos evitar surpresas. Por exemplo, se afinarmos usando o método de afinação com harmônicos usado desde a sexta corda até a terceira pra afinar 12 cordas sucessivamente (e supondo que vão ficar perfeitamente afinadas), na teoria do sistema de afinação que usamos hoje (divisão da oitava em 12 frações logarítmicas iguais) o círculo de quartas deveria fechar o ciclo, porém, usamos quintas pitagóricas pra essa afinação, que não respondem ao círculo de quartas ou quintas. Pra fechar a oitava, a última quarta deveria ser de 521,505 centésimas logarítmicas (inversão da quinta do lobo) em vez de 500,000. Nem deveria ser chamada de quarta justa.
en.wikipedia.org/wiki/Wolf_interval
Recomendo pra quem gosta de teoria explorar fora do sistema que usamos hoje. É tratado como se fosse o mesmo sistema calculado pelo Pitágoras, mas não é o mesmo. Se ele ouvisse os acordes e as melodias atuais ele certamente as ouviria completamente desafinadas.
O sistema atual virou o mais popular somente no século XVIII, como a solução aos problemas gerados na melodia pela mudança de acordes e tonalidades durante a música. Foi muito importante pra nossa música e importantíssimo pro jeito em que ouvimos a música hoje em dia, mas às vezes pode parecer ser "a música" e não somente uma parte dela e acaba virando uma cela que parece perfeita, parece ser "o tudo" mas não é.
A lógica que me levou a explorar harmonia e teoria fora do sistema atual foi: diversas espécies de aves cantam muito bem mesmo não usando o nosso sistema, portanto, é possível fazer música bonita fora dele e eu poderia estar perdendo de ouvir e criar muita coisa legal por estar confortável somente nele.
Microtonalismo ou xenharmonia foi parte do passado e uma vez que redescobrirmos ele certamente será parte do futuro
Brabo
Brabissimo
E o que recomendaria de cantores e bandas que saem dessa bolha???
o interessante é que msm nesse nosso sistema, a gente ainda tá "desafinado" em alguns lugares, msm pelos nossos padrões (ficou implícita essa parte aí)
E apesar do passarinho cantar, o que o passarinho não é música ;) e nem sempre o passarinho é afinado tbm huahuahua td mundo aí (creio) já deve ter reparado que cada galo canta de um jeito, e tem galo até que "não sabe" cantar, pra usar o exemplo de uma ave que é bem familiar pra gente.
@@Ahamjhaa eu sei que não foi pra mim a pergunta, mas não dá pra saber do que vc tá falando
Atualmente o melhor podcast de todos...parabéns Rafael...Vida longa amplifica
Não estudo música, mas a primeira vez que ouvi um chamado para orações na mesquita, me interessei pela música árabe, gosto dos melismas, acho o som que eles produzem muito bonito!
Eu acho esse assunto tão fascinante pq eu consigo “sentir” as diferenças dos estilos musicais e os sentimentos por trás dessas diferenças mas não consigo racionalizar nem tenho o conhecimento técnico de entender o porquê… Dá uma frustração…
Eu consumo muito música de diferentes culturas consideradas exóticas e adoro experimentar com meus ouvidos outras formas de música e instrumentos.
O Livro " O Arqueômetro", de Saint Yves d'Alveydre, faz uma estudo relacional muito aprofundado sobre o lugar comum entre a música, as cores e as formas, mostrando as relações tonais e construções harmônicas e suas variações de forma representativa, na matéria, como um todo. Fia a dica pro Daniel. Parabéns Rafael! Curto demais esse Podcast. Abraços!
Mestre Martinista….
Vou procurar saber desse livro, gostei dessa dica. Relacionar cores e sons. Valeu!
Rafael provando porque é um grande compositor.
Cara, eu já sabia q o Rafael era um gênio da música, mas hj me deixou estupefato! Q aula e q didática!! 👏👏👏👏👏
Quem é esse cara, Rafael o que?
@@qqqlllbbb Rafael Bittencourt, guitarrista do Angra
@@capi_xaba04 valeu Brow, conheço a banda de nome, apesar de nunca ter ouvido as músicas, não acompanhei a carreira
Maestro
@@qqqlllbbbGuitarrista de uma das maiores bandas de metal do Brasil...banda que tem fãs pelo mundo todo.
Salve!
Apenas uma pequena correção sobre a invasão muçulmana na Europa. A invasão foi apenas na península ibérica e durou mais de 600 anos e o último califado foi na Andaluzia. E não foi o império otomano, foram os árabes marroquinos.
O flamenco é todo inspirado na música árabe, até a dança das mulheres no flamenco é parecido com as odaliscas árabes. Essa música influenciou a música gaucha com o estilo de tocar a guitarra e a uso da escala menor harmônica.
Abraço
Houve sim uma invasão otomana na Europa, mas apenas nos Balcãs, Sudeste Europeu. Aí uns 500 anos de ocupação desde o século 16 até ao final da 1a Guerra Mundial. Daí que haja populações muçulmanas nessa zona e influências na música e gastronomia.
Queda de Constantinopla - 1453 !!!!!
Parabéns . Vcs dão aula.!
Show, obrigada pelas elucidações!
👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
Oi, tribos mongóis, acho que tb são chamados de tártaros invadiram o leste da Europa, chegaram às bordas da Áustria. Deixaram sua marca na música folclórica búlgara, húngara talvez até ortodoxa.
Esse “adorno” esta incrementado na musica flamenca e no próprio Fado português, tornando-as assim um sentimento bem mais melancólico e sofrido, creio eu que herança da cultura Moura/Árabe… E temos a indígena tb entre outras lindas culturas dos quais expressam a musica de um jeito mais espiritual, mais alma!
Portugal era ocupada pelos mouros e quando se iniciaram as grande navegações passou a ter influência indiana.
Eu me amarro em microtons melisma, e tudo dessas músicas orientais clássicas... Ninguém nunca me ensinou... Nunca tive aula de teoria musical... Mas esses sons me agradam muito...
Vi esse vídeo porque comecei a ouvir música sacra antiga e música medieval e me surpreendi como elas soam melhor que a música tradicional oriental. No meu ver, a preferência do ocidente e depois do oriente pela escala harmônica ocidental é pelo fato de ela ser mais bela, mais agradável aos ouvidos. Os orientais aceitaram bem a música ocidental, mas não abandonaram sua música tradicional, especialmente a religiosa. Aqui no ocidente nós incorporamos muitos elementos orientais ao longo dos séculos, mas a escala harmônica não deixou de ter a maior preferência.
Esse corte precisa virar um curso. Muito bom!
Pra mim, o grande "pulo do gato" quando comecei a pensar em musica com cents é entender o intervalo musical na prática e associar ele com a matemática musical da coisa, que são as razões intervalares das frequências. Todo mundo sabe que do Do ao Sol temos 3 tons e meio e que quando tocamos os dois juntos, a combinação é agradável. O que nem todo mundo sabe é que esses intervalos podem ser expressos por uma razão em que se utilizam números inteiros, como por exemplo 3:2, no caso do C-G (quinta justa, porém na verdade isso é uma aproximação de 1.498). E o que menos gente ainda sabe é que existiram mais de 80 tipos de temperamentos musicais nos últimos 2 milênios, ou seja, mais de 80 formas diferentes de dividir a oitava, ou seja novamente: mais de 80 razões diferentes da expressão de uma quinta justa! [en.wikipedia.org/wiki/Equal_temperament#/media/File:Equal_Temper_w_limits.svg].
Quando se entende isso, tudo se torna um pouco mais simples. Basicamente, diferentes temperamentos são diferentes razões e elas soam diferentes por causa dessa modificação de cents. Podemos aplicar essa ideia de pitch change tanto para modificar uma voz em um acorde, ou todas as vozes de um acorde ou de uma única nota.
E é por isso que talvez a grande discussão atual da teoria musical pós moderna é o esgotamento harmônico de possibilidades que vem sido feitas desde o século 18 quando foi implantados os 12 tons (12 TET) e o uso de novos temperamentos na música, por isso essa discussão do coma e da música indiana é tão atual.
Se alguém começa ouvir por exemplo, musica composta em 19 TET ou em 24 TET (se não me engano ocorre na música árabe), acho muito difícil essa pessoa dizer que é "pouco musical", por mais exótico que seja. Sim, ela causa um grande choque no começo, mas depois de um tempo, o ouvido naturaliza por total essas frequências e acaba deixando de nos causar estranhamento.
Tem vários canais aqui no YT de composições são executadas em temperamentos alternativos(até 53 TET).
Como fica o ouvido absoluto em um sistema fora desta “caixa” em que vivemos? Ainda seria absoluto?
Esse é o tipo de papo que abre sua mente, faz pensar em pontos que você ainda não tinha pensado. Um vídeo desse equivale é equivalente a ler um bom livro.
Procurem pelos álbuns K.G. , L.W. e Flying Microtonal Banana, da banda King Gizzard and the Lizard Wizard, é uma música ocidental com microtons, guitarras e baixo fretados com "semi-semitons", bateria afinada com microtons, teclados, gaitas, etc.
o resultado é incrível
Incrivelmente bom ou incrivelmente ruim? Eu odeio microtons.
@@qqqlllbbb Incrivelmente bom. O resultado é incrível independente de você gostar ou não. Abraços!
Cara, ótima indicação! Que doideira... muito bom mesmo! Valeu
Esse K.G é king krisom ou king gizard?
King Gizzard & the Lizard Wizard, os álbuns KG e LW são como duas partes de um único álbum.
Até agora não teve um Pod do Amplifica q eu não aprendi alguma coisa muito relevante.
A maneira q o Rafa conduz a conversa é muito agradável e lúdico!
Ouço rock japonês há 15 anos ou mais....Siam Shade, Daita e etc.... é um som muito marcante, com refrões muito bonitos. Vale a pena escutar.
música faz: relaxar, excitar, ficar triste ou alegre, etc.. como? vibração! escutei até o final e não comentaram a questão dos 432Hz para 440Hz
Músicas com cítara:
- Behind the Sun - Red Hot Chili Peppers
- Don't Come Around Here No More - Tom Petty
- Norwegian Wood -The Beatles
- Paint It Black -The Rolling Stones
- Do It Again -Steely Dan
- Wherever I May Roam -Metallica
- San Francisco -Scott McKenzie
Norwegian Wood
LENDÁRIA!
Você vai lembrar de mim - Nenhum de nós
Tomorrow Never Knows - The Beatles, Love to you - Beatles.
Within you without you - The Beatles
Love in the Afternoon - Legião
Nem sei como vim parar nesse vídeo mas foi a coisa mais linda que eu assisti nesses últimos 2 meses! AMO música, AMO antropologia!
Mds que papo incrível!! Muito conteúdo! Rafael ostentando conhecimento musical histórico e o Daniel tbm se mostrando extremamente bem interado a respeito!
Conhecimento e humildade é tudo. Que diálogo que soma para quem esta assistindo. Falar obrigado é muito pouco, mesmo assim muito obrigado.
Complementando essa belissima aula, a intensidade com que as notas da série harmonica vão diminuindo na intensidade, é um fator importantissimo para o TIMBRE!
Por ex; se voce tocar uma nota DÓ numa ocarina, o decaimento da série harmonica é tão brutal, que é quase impossivel escutar o 1o harmonico, a oitava. Mas se voce tocar uma nota DÓ num órgão de tubos de uma igreja, este decaimento é tão sutil, que voce escuta mais de 10 harmonicos, é uma nota tão rica no timbre que parece uma orquestra inteira tocando o DÓ!
Caralho, Rafael. Você é um professor. Fiquei com vontade de voltar/começar a tocar violão assistindo esse corte. Obrigado de verdade!
Ouso música japonesa a mais de 10 anos e a grande diferença que eu sinto é que o som é muito mais limpo os solos tudo
Também escuto e gosto bastante. Acredito que essa limpeza deva ser com relação à técnica, gravação, mixagens, qualidade de instrumentos, etc. Mas com relação à harmonia, tem diferenças que dão a sonoridade específica de jrock e jpop.
@@paulotolotti3 verdade ouvia muito hata motohiro mas suas músicas antigas pois ele teve problemas na voz te indico os seus álbuns até 2012 !
Pare de ouvir bobagem e vá estudar português.
@@Rickriquinho kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
@@Rickriquinho Verdade vamos estudar, ao som de Luíza Sonza 😎🍷
Se vocês fizerem um podcast de 5 horas sobre esse tema eu assisto sem parar!
Cara… fiquei preso nesse vídeo!! Simplesmente perfeito!! Absurdo o nível de conhecimento aqui!!
O volume de informação que o Rafael tem é incrível!
Pior que não, no brasil é que isso é visto como irrelevante, no oriente é materia escolar basica
Esse exemplo final que ele deu sobre resolver a nota na tônica é usado muito bem na música Cegos Do Castelo, do Nando Reis. É só ouvir que dá pra entender melhor ainda!
Simplesmente uma aula extraordinária em 23min! O melhor podcast de todos ❤️
Caramba, de longe um dos melhores diálogos sobre teoria musical que vi aqui no amplifica
Mano do céu! Que diálogo incrível! 23 minutos de corte e eu fascinado nesse papo durante os 23 minutos!
As igrejas tentaram eliminar os microtons. Quando houve a mistura de povos, dentro da igreja se notava quem era local e quem era imigrantes árabes, hindus, ou de qualquer parte do mundo que de usava o micro tom. A igreja sempre usou essa escala de oitava e determinou que não se cantasse usando micro tom.
Fizeram muitíssimo bem, microton é uma peste
O episódio menos esperado e o melhor que assisti até agora, uma verdadeira aula sobre a historia humana com a musica.
O que o Rafa cita sobre contra-canto e uma nota que soa continuamente é a nota-pedal, que tem esse nome devido ao pedal de sustain do piano. Não necessariamente ela tem que estar no baixo, pode estar nos agudos, sendo então chamada de nota-balão por alguns músicos.
Acho incrível as microtonacões. Sempre percebi. Percebo na música árabe, na Indiana, no flamenco e também percebo de leve no blues, no caso do canto, quando arrasta os bends. Obrigado, é raro alguém falar sobre isso.
Grande Rafael! Muito antes dos turco-otomanos na faixa oriental da Europa, os árabes já ocuparam a península ibérica no começo do século 8. Disso nasceu uma grande intersecção cultural. Obrigado pela aula, um abraço!
os portugueses devem ter aprendido muito com os mouros. Música celta portuguesa deve ter tudo isso, não sei.
@@lacauts quando os mouros invadiram, a peninsula hibérica ja tinha deixado de ser celta a tempos, ja havia passado por domínio fenício,romano e visigodo
@@kakashisensei2395 entendi
É POR ISSO QUE VOCÊ RAFAEL E TODOS OS MÚSICOS DO ANGRA TEM O MEU GRANDE RESPEITO POR QUE VOCÊS SÃO VERDADEIROS GRANDES MESTRES MUSICAIS EXTRAORDINÁRIOS DE GRANDES CONHECIMENTOS FORTEMENTE EXPLÍCITOS 😃🔟🇧🇷🇧🇷🇧🇷👍👏👏👏👏👏👏👏👏👏!!!
Caralho !!!! Que video foda, Rafael !!! Pra mim é o melhor e mais instrutivo video (corte) que já vi do teu canal. Parabéns !!!!!!!
E eu achando que entendia muito de música, hahahaha. Esse é um vídeo que todo músico ou entusiasta deve ver e ouvir.
Eu amo conhecer a cultura dos países do mundo, a música dos povos africanos me fascina mas a música árabe me hipnotiza e nem sei explicar o motivo. Que aula maravilhosa assisti nesse vídeo. Obrigadassaaaaa... 🎶🎶🎶🎶🥰
Obrigado por essa explicação, incrível o quanto aprendi nesse corte.
Parabéns Rafa e equipes Flow pelo projeto está cada dia mais sendo referência!!
Alto nível esta conversa!
Pode já enquadrar essa aula. 👏👏
Uma pintura.
👏👏
Muito conhecimento para leigos. Podcast revolucionou educação informal. 👏
Muito bom quando alguém tem um profundo conhecimento e não é pedante ao transmiti-lo 👏👏👏👏
Que corte fantástico. Uma quantidade de conteúdo profundo e de qualidade absurda em 23 minutos.
Me deu até vontade de estudar esse lance da harmonia das notas musicais.
As primeiras manifestações sonoras, o que hoje se entende por música, foi interpretada pela voz humana. E a voz humana tem uma característica de deslizar entre as alturas (notas notas musicai). E depois veio os instrumentos de sopro com a mesma característica. Uma grande parte das culturas musicais que utilizam micro tons em seu sistema possuem instrumentos de sopro e sem trastes.
Eu gosto muito de música árabe e gosto muito quando algum artista de renome usa instrumentos e ritmos orientais em suas músicas. Madonna fez bem isso ao misturar esses sons com aquela batida tecno da época do álbum Ray of Light. Também gosto demais, AMO música cigana.
Rafaél é show de talentos ... Musico bom pra caraka .. Brasil sendo o berço de musicos bons .....
Muito interessante! Sempre achei esse tópico muito interessante (por que música oriental soa tão "estranha" pros nossos ouvidos), e inclusive procuro ouvir música árabe com certa frequencia (parcialmente porque curto, parcialmente porque acho interessante, e parcialmente pra tentar "acostumar" meus ouvidos e ampliar meu gosto hehe), e esse vídeo foi uma aula sobre por que as coisas "funcionam" dessa forma! Muito obrigado!
No meu caso ao invés de achar estranho fiquei foi maravilhado com música oriental de 2010 pra cá, desde 2013 que não escuto nada ocidental pra vc ter uma ideia. Estou totalmente por fora do que são os brabos da música hoje kkkkk.
O que me fascina é o fato de que mesmo a gente não considerando os trabalhos que são 100% a cultura da região, tipo Enka no japão por exemplo, a forma como eles trabalham as composições é tudo muito diferente, seja no rock, pop, jazz, etc. Fica melhor ainda quando incorporam elementos dessa música cultural deles em algo que a gente já está acostumado a ouvir tipo um rock.
A gente tem Wagakki band que usa instrumentos tradicionais misturados com rock, tem BandMaid com o album BandMaiko onde elas usam o shamisen (instrumento tradicional) com bastante presença, e por aí vai. O shamisen por si só tem um som muito bacana.
@@axellyann5085 Wagakki Band é MUITO irado mesmo, curto muito (especialmente, mas não só, a Beni hehehe)! As outras não conheço ainda, vou ouvir, valeu!
Parcialmente um interesse parcialmente rsrs
Eu sou apaixonada por música Oriental, amo Orange Blosson
To aquii babando nessa entrevista-aula . Parabens. E obrigado. Fantastico. Amo o estudo da harmonia. Isso é fantastico
Eu acho q é o melhor vídeo q assisti do amplifica, parabéns!!!
Muito bom ouvir o Rafael sobre este tema que é extremamente importante para entendermos estas diferenças musicais... Os comentarios tambem são muito bons !! So' fera !!!!
Falando com inteligência e amor pelo assunto, linda conversa!!!
caramba que aula incrível de história da música, eu ja estudei isso e é muito bom rever o assunto com eles rsrsrs
Na vdd... A escala temperada é só um arredondamento da combinação da serie harmonica... Qdo Pitágoras descobriu isso as oitavas nao eram exatamente oitavas, por exemplo...
Dividiu-se entao em 12 semitons perfeitos ... Dificil explicar serie harmonica assim rs. Mas eh um assunto incrivelmente interessante
Pitágoras se metia em tudo, né? Kkk
@@luisbatista7854 sim
maaaaaaaluco! Cai de paraquedas nesse video, e QUE AULAAAA! sensacional
O ouvido humano ocidental realmente se "educa" no seu meio ambiente. Se identificar ou não, com um tipo de sistema de temperamento é como se identificar com a culinária de um lugar. tem gente que gosta, tem gente que não gosta, tem gente que experimenta e gosta , tem gente que experimenta e não gosta.
O nosso ouvido "ocidental " é por todo, "teorizado", "racionalizado" e "matemático" ...
somos tão fruto disso que foi preciso aparecer um cara como Arnold Schoenberg para "racionalizar" a "desafinação" do ouvido, dentro de um meio ambiente com um histórico de séculos de "afinação" e mesmo assim é muito difícil passar 1 hora ouvindo música Dodecafônica/Serial...
o mundo oriental já fazia e faz isso com naturalidade, a "desafinação" para eles é algo natural e ao mesmo tempo musical.
Tão natural que nós, ocidentais, absorvemos um pouco disso dentro do gênero blues,
Aquelas "terças desafinadas" (em comas ,uma hora de um jeito, uma hora de outro) do homem negro recém chegado ao ocidente, quando se encontra com a terça "afinada racionalmente" pelo homem branco que então, contribuiu para o surgimento de, talvez, o principal gênero musical que "pariu" tudo o que conhecemos hoje dentro da música ocidental.
esse se tornou um dos meus EP favoritos.
muito bom ver o Rafa falar , ainda mais dessa forma , sobre esse assunto.
fiquem pensando tambem naquele treco que poe no dedo que os caras do blues usam para fazer os microtons , que por sinal gera um som muito legal!
Slide
Nossa, depois que o Rafa fez as demostrações, eu já imaginei uns temas pra um album do Angra.kkkk toda essa ambientação e os vocai s angelicais, entra a guitarra virada e aquele agudo pra dar a cereja do bolo. kkk
Sim kkk
Que Masterclass! Obrigado Daniel por fazer essa pergunta.
Caramba! O Rafa é pura cultura! Bom demais esse assuntos!🔥🔥🔥
Que aula, enriqueci culturalmente sobremaneira vendo esse video. Obrigado
Sempre fui fã demais do Rafa! Pela musicalidade ímpar. Agora mais fã ainda! Que aula foda! Obrigado por tanto!
São 9 comas entre dois tons, entre o dó e o ré por exemplo, onde o C# está a 4 comas acima do C e o Db está a 5 comas acima do C, a escala temperada que usamos aproxima as duas notas na mesma coma, sem diferença entre as duas notas medianas, por isso se chama instrumentos temperados.
o Rafael tinha que usar mais essas vocalizações tipo indigena , ou sacra nas musicas.
como a The voice comanding you.
a voz dele fica perfeita fazendo essas paradas.
Eu simplesmente amo. Sou brasileira mas quando começa uma escala harmônica mexe com as minhas emocoesy
Os apresentadores falaram de escala oriental como se fosse só a "escala árabe"... Especularam legal...
"Os árabes usam uma escala de 16 tons, já os indianos tem uma escala de 22 tons."
Já que nesse episódio teve até história percebe-se o seguinte declínio da escala música rumo ao ocidente: "Índia, país/região mais antiga - 22 tons; Árabia, país/região mais moderna que a Índia e mais antiga que a Europa - 16 tons; Europa, país/região mais moderna - 12 tons."
A ciência indiana, incluindo a arte musical, é milenar, ou seja, veio antes que a arte musical europeia, chinesa, árabe, etc.
Ademais, sobre a música ocidental, bela explicação do Rafael!
Enfim, vá estudar música indiana Rafael, vc é realmente um grande músico! Já pensou o que vc poderia proporcionar para nós ouvintes com esse conhecimento musical milenar da Índia???
PS: a divisão musical indiana também é diferente da ocidental. A divisão musical indiana é feita como se fosse por ciclos.
Muito fida essa enyrevusta tenho que ver varias vezes para entender show
Eu lembro quando eu comecei tocar, eu achava o som do acorde com 7+ horrível, sem sentido. E hoje eu simplesmente acho maravilhoso.
Comigo foi igual, simplesmente não suportava nenhum acorde com 7M. Agora quando posso eu uso
@@3mersonf Nosso ouvido acostumou. Confesso que fiquei ouvindo ontem o som de uma cítara e não consegui ficar ouvindo, soa muito desafinado. Mas agora eu entendi que é apenas uma questão do ouvido acostumar.
Eu sempre achei e acho o 7+ legal e o 7m mais meme (isso em acordes maiores). Acorde menor é o inverso.
Cara, impressionante como a matemática influencia na arte e na música. E o Rafael é brilhante!
O cara muito empenhado em lacrar... e o Rafael explicando de uma maneira excepcional
Que lacrar meu o cara ta perguntando não viaja
Nossa tio cala boca
Muito bom, um conhecimento extremamente rico em muitos níveis, parabéns!
Amei a aula, micro tons são muito usados no psytrance, você consegue ver as formas escalares dos microtons em um fractal vivo sobre efeitos de enteogenos
Cara, o Raphael explica de uma forma incrível.
Queria ser aluno dele
Ja me inscrevi. Conteudo do canal muito bom.
Rafael é um prodígio, um gênio da musica, exemplo de virtuosidade, serei um fan eterno.
Caraleo! Rafa é muito fera!!! Parabéns, mestre! ! !
Puta merda, ainda fico bestificado com a inteligencia do Rafa...que grande mestre 👏👏👏
F@da demais, Rafael! Se puder traga mais conteúdo teórico, eu assistiria diversas aulas suas! Obrigado
E o Rafa é pouco visto e falado pela nossa mídia, cara muito inteligente.
Parabéns Rafael pela aula, melhor vídeo do tema, ótimo vídeo
Caramba os elementos antropológicos a música é realmente sofisticada que aula ….
Obg pelo material de conteúdo
Muito interessante! Eu poderia ficar um tempão aqui assistindo eles falando sobre os trocas-trocas, um mostrando o dele pro outro.
Espetacular, ... simplesmente demais toda aBordagem.. 🙏🏻🙏🏻🙏🏻
Obrigado amigos.. 🙏🏻🙏🏻🙏🏻🙏🏻
Foda demais! que corte maravilhoso... aprendi demais com esse papo.
Que aula Rafa! Que aula!
Só um detalhe, esse papo do trítono em 13:05 é mito. O canal Marco Antero Music tem um vídeo muito bom sobre isso.
sim, pois é. Falta de cultura. Basta ouvir a Messe de Notre Dame, do Guillaume de Machaut. Cheio de trítonos, e é medieval.
Esse assunto é bem interessante e muito longo. Na verdade foi mostrado no vídeo a passagem por séculos da estruturação da música ocidental, em relação ao seu sistema de notas (escalas e graus), na antiguidade clássica e até alguns séculos depois de Cristo vc tem "o sistema modal greco romano" que eram escalas em que cada grau tinha uma finalidade, algumas escalas (dórico, frígio, lídio, eólico, mixolidio, etc) tinham usos com finalidades distintas, algumas no campo de batalha, outras só poderiam ser usadas em festas para deusa fulano de tal etc. Quando vc avança na idade média já numa Europa cristianizada, o sistema continua sendo modal só que agora "o sistema dos modos litúrgicos" usados e ensinados pela igreja. Diferente dos greco romanos as escalas são ascendentes mas o sistema de graus com finalidades únicas continuava. Diferente do que foi falado, sim na idade média mesmo na música do povão (música profana ) que era de festividades na rua, existiam instrumentos temperados. Os instrumentos temperados são aquelas em que vc consegue visualizar na estrutura do instrumentos as divisões do sistema de escala em que ele toca- ex (as casas do violão, o padrões de teclas pretas e brancas no piano, os três pistões de um trompete), na idade média vc tinha como instrumentos temperados os Alaúdes, Flautas retas, viela de roda, Gaitas com odres, parentes da gaita escocesa em que vc tinha os furos de produção das notas ou casas de pressionar as cordas com padrões regulares de distância mostrando um padrão matemático escalar das notas.
O sistema modal como o apresentador disse, vai deixando de ser usado no ocidente, quando se criou o sistema tonal que temos hoje, ali por volta do período Barroco séc XVII. Substituíram vários modos litúrgicos, que tinham graus com funções distintas por dois modos - modo maior tendo como modelo a escala de Dó Maior (Baseado no antigo Jônio) e o Modo menor tendo a escala de Lá Menor (baseada no antigo Eólico). Partir daí pra cá vc tem a ideia de graus nessas duas escalas com funções. O primeiro Grau sendo a tônica, o quinto Grau sendo a dominante que precisa ser resolvida na tônica novamente. Nesse sentido por exemplo o Quinto Grau tem a função de tensão e o primeiro de relaxamento.
Hoje em dia a galera das cordas eletrificadas continuam usando os modos litúrgicos que não são o mesmo do greco romanos, mas usam estes numa visão do sistema tonal, no entanto é como se usassem um "Neo Modismo" pois a caracteristica principal dos modos é usar seus graus com suas funções distintas.
Hoje em dia vc tem na música ocidental instrumentos NAO TEMPERADOS que tocam microtons justamente por não terem casas ou divisões por exemplo - violinos, violas, violoncelos, contrabaixo acústicos. Nos metais temos o trombone. Nas madeiras a Flauta êmbolo usada em desenhos animados. Existe um violão mas é um caso especial que é o violão microtonal.
Adorei o papo! Só tem uma coisinha, essa coisa do trítono ser proibido é mito! Temos registros de muitos cantos gregorianos que tinham trítono… 😁
Nao sou músico mas fiquei com vontade de estudar depois dessa entrevista. Rafael Bittencourt é um gênio !!!
Sobre os microtons, recomendo ouvir a banda the king lizzard and blizzard Wizard , eles tocam umas músicas com guitarras de microtonais, é bem interessante