Nao estudo letras , estudo Fonoaudiologia, sou Apaixonado por linguística e na minha futura profissão, a linguistica e essencial. Como sempre ótima aula.
Muito obrigado, Silvio. Também colhemos em linguística muitas contribuições importantes da fonoaudiologia. É muito bacana esse intercâmbio de saberes. Grande abraço!
Bom dia, professor Weslley. Utilizei muito o Dicionário de Linguística e Gramática, de Camara Jr. no curso de Letras. Minha edição desse livro apresentado no canal é um pouco mais antiga. Mas não deve ter sofrido alterações. Forte abraço.
Olá, Matheus! A linguagem pode variar conforme o tempo. No estágio atual da língua portuguesa, o gênero neutro vem sendo discutido, embora não seja necessariamente um fato geral da estrutura de nossa língua. Isso não quer dizer que não possa vir a ser, mas para tanto é necessário que se torne um fato social amplamente utilizado. Se for, o próprio uso dirá como tal fato influenciará na invariabilidade profunda de nossa língua, ou seja, em sua estrutura (mais a baixo eu explicarei isso melhor). Por exemplo: quais as classes e categorias em que tais morfemas apareceriam, ou mesmo sob quais formas de mortes e alomorfes. Sabemos, por exemplo, que utilizações esdrúxulas como "meninx" ou "menin@" não são possíveis, pois nem o "x" nem muito menos o "@" são vogais (e a desinência de gênero precisa ser uma vogal). Certamente tal desinência tenderia, na maioria dos casos, a configurar-se como um "e", mas isso nenhum estudioso pode determinar. Como eu disse, é o uso da população que poderá determinar. Mas não é tudo. Nem sempre o morfe correspondente à desinência de gênero é o "o" ou o "a". Às vezes é até mesmo um morfe zero, como em "irmão" e "irmã". Como determinar um neutro nesse caso? Não se pode simplesmente escrever "irme", "irmx" ou "irm@". Nada disso é um fato de língua, principalmente os dois últimos. Veja bem, muitos grupos têm defendido a existência de um gênero neutro. Porém, a própria inexistência de uma regularidade nas suas ocorrências, conforme mostrei acima, enfatiza que ainda está no plano da discussão, não do fato linguístico. Quando tornar-se fato, haverá regularidade. Você verá sua mãe, o moço da padaria, seu ou sua companheira, o motorista do Uber... Todos utilizando esse padrão regular. Isso determinará a entrada efetiva do neutro na gramática da língua portuguesa. Tratarei melhor desse tema num vídeo específico, em breve. Obrigado pelo comentário e grande abraço!
Aprimorando os estudos acompanhando o canal.
Olá, Andrea! Bons estudos e grande abraço!
Sempre conteúdos diferenciados, únicos e de qualidade excepcional. Parabéns!
Muito obrigado, Renan! Grande abraço!
Nao estudo letras , estudo Fonoaudiologia, sou Apaixonado por linguística e na minha futura profissão, a linguistica e essencial. Como sempre ótima aula.
Muito obrigado, Silvio. Também colhemos em linguística muitas contribuições importantes da fonoaudiologia. É muito bacana esse intercâmbio de saberes. Grande abraço!
Ótimo
Parabéns
Excelente aula professor.
Muito obrigado, Assis! Abraços!
Bom dia, professor Weslley.
Utilizei muito o Dicionário de Linguística e Gramática, de Camara Jr. no curso de Letras. Minha edição desse livro apresentado no canal é um pouco mais antiga. Mas não deve ter sofrido alterações.
Forte abraço.
Boa noite, Ronaldo! Também acredito que não houve alterações. Tenho muita curiosidade de conhecer a nova edição, dita "crítica". Grande abraço!
Obrigada por compartilhar 💜👍
Eu que agradeço pelo comentário, Cristina! Abraços!
Ótimo ensino, obrigado!
Eu que agradeço pelo comentário, Guilherme! Abraços!
O que você diz sobre a linguagem gênero-neutra?
Olá, Matheus! A linguagem pode variar conforme o tempo. No estágio atual da língua portuguesa, o gênero neutro vem sendo discutido, embora não seja necessariamente um fato geral da estrutura de nossa língua. Isso não quer dizer que não possa vir a ser, mas para tanto é necessário que se torne um fato social amplamente utilizado. Se for, o próprio uso dirá como tal fato influenciará na invariabilidade profunda de nossa língua, ou seja, em sua estrutura (mais a baixo eu explicarei isso melhor). Por exemplo: quais as classes e categorias em que tais morfemas apareceriam, ou mesmo sob quais formas de mortes e alomorfes. Sabemos, por exemplo, que utilizações esdrúxulas como "meninx" ou "menin@" não são possíveis, pois nem o "x" nem muito menos o "@" são vogais (e a desinência de gênero precisa ser uma vogal). Certamente tal desinência tenderia, na maioria dos casos, a configurar-se como um "e", mas isso nenhum estudioso pode determinar. Como eu disse, é o uso da população que poderá determinar. Mas não é tudo. Nem sempre o morfe correspondente à desinência de gênero é o "o" ou o "a". Às vezes é até mesmo um morfe zero, como em "irmão" e "irmã". Como determinar um neutro nesse caso? Não se pode simplesmente escrever "irme", "irmx" ou "irm@". Nada disso é um fato de língua, principalmente os dois últimos.
Veja bem, muitos grupos têm defendido a existência de um gênero neutro. Porém, a própria inexistência de uma regularidade nas suas ocorrências, conforme mostrei acima, enfatiza que ainda está no plano da discussão, não do fato linguístico. Quando tornar-se fato, haverá regularidade. Você verá sua mãe, o moço da padaria, seu ou sua companheira, o motorista do Uber... Todos utilizando esse padrão regular. Isso determinará a entrada efetiva do neutro na gramática da língua portuguesa.
Tratarei melhor desse tema num vídeo específico, em breve. Obrigado pelo comentário e grande abraço!
Este autor Joaquim câmara,faleceu em 1970 suas obras serviram de Bibliografias a outros como Celso Pedro luft,Gladstone chaves e Cegalla.
Exatamente, Leonardo! Obrigado pelo comentário e grande abraço!
Como fica o Neologismo nisto aí? Tipo a poesia, não há nenhuma criação de palavras que tenha infixo?