Odeio música moderna
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- Опубліковано 14 лют 2023
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Disse tudo Felipe, a tal da desconstrução que na verdade vem destruindo os nossos tímpanos 😆🤘
Eu gosto de Edgar Varése,Xenakis,Steve Reich,Stravinsky,Schoemberg e Villa Lobos.Acho a música erudita contemporânea instigante.
Xenakis e Varèse são sensacionais! Eu diria que Xenakis inaugurou o Death, Doom, Math e o New Metal"kkkk.
Aquela Methastisis é puramente matemático e funcional.
Sua opinião converge muito com a minha, me surpreendeu que quase todos compositores do final eu conhecia, vale pesquisar tambem:
Erkki Sven Tür
Knut Nystedt (esse escrevia muita música liturgica tambem, morreu recentemente)
Acho tudo horrível. Não me transmite nada, não sinto nada, realmente é um ruído para mim.
Não considero nem admiro uma pretensa arte que não precisa mais de talento, de estudo e esforço.
Mas aí o problema não é a música kkkk é você
@@WillamyMF na verdade precisa de tudo isso, independente de vc admirar ou nao
Achei que era só eu, nada tem alma ou quase nada
Rautavaara e Barber são bons 👍
Muito bom o vídeo Professor Felipe!!!
Gostaria muito de ouvir sua opinião sobre os compositores Bela Bartok, Gyorgy Ligeti e Nikolai Kapustin. Abs!
Fui assistir a um evento, promovido pelo pessoal da USP, no Tomie Otake(near here), certo tempo atrás...tinha pianista tocando esse tipo de som esquisito?!?....mesmo gratuito, VAZEI!
É... também não sou muito fã dos 'ruins' que vc falou. Se eu forçar a barra consigo ouvir, mas geralmente não é o que eu faço. Eu também gostei da parte "boa", apesar de não escutar muitas músicas parecidas com elas.
Além disso, Parabéns pelo novo curso!
Não é só isso que incomoda. A música repetitiva do novo forró ou o funk. O pior é que temos que ouvir essa porcaria que sai dos carros que passam na rua.
Verdade na verdade vivemos a podridão da antiestética em tudo não e só música e a arte vivemos o tempo da antiarte.
@@Lampchuanungang bem por aí
Olá proessor Fellipe ,obrigada pela seleção dos compositores " modernos"...
Interessante saber o que estes músicos tem para nos oferecer nos dias de hoje...
Mas os meus modestos ouvidos aceitaram o Eric e o Tarverner
Concordo parcialmente! Esses compositores que nomeu como ruins eu até gosto, mas já ouvi coisas muito piores. Parece que não há limites para a experimentação. Mas nossos ouvidos e nossa sensibilidade tem. Eu gosto de ouvir músicas novas que me desafiem, mas às vezes parece que não leva a lugar algum, sem falar no desprazer de ficar ouvindo sons que não me agradam. O universo musical é muito grande e não dá para ouvir tudo. Geralmente somos seletivos ao ouvir música por prazer. Tem que ser algo que nos agrade. Mas também vale a pena, de vez em quando, ouvir coisas novas para aumentar nosso leque de gosto musical.
É interessantíssimo como, nas redes sociais, as discussões sobre esse assunto acabam caminhando pra um maniqueísmo que torna ainda mais difícil compreender os elementos que culminaram na elaboração da chamada música experimental contemporânea. É evidente que há inúmeros motivos que vão fazer com que a fruição seja difícil ou até impossível a múltiplos grupos de pessoas. Por mais intragável que isso seja, faz parte das propostas. Um paralelo histórico e conceitual com outras linguagens artísticas pode ser bastante relevante. Acima de tudo, nas vanguardas europeias havia muitas preocupações acerca do próprio estatuto da arte. Ou seja, o que fazia da arte, arte? No grande livro "A história da arte" do Gombrich, há um apelo insistente para a compreensão de cada movimento artístico a partir de seus funcionamentos internos e de suas conexões socioculturais. Por mais estranho que possa parecer, faz sentido pensar na provocação do Kosuth quando diz que "a arte não é sobre o belo".
Caracas ! Os cinco primeiros pasmei !!! Kkkk Aquele barulho é composição ? Assim tbm vou compor professor...ueba...vai ser um som moderno !! com minha furadeira, máquina de lavar e uns acordes com meu neto de 4 anos. Ja tenho ate o nome "Macchina del giorno". Aeee Felipe, depois subo no yt pra vc kkkk
Não pense que é assim fácil porque não é, mesmo. Como eu disse no meu extenso comentário endereçado ao professor: um gato sobre o piano são notas aleatórias. Não existe organização e nem mesmo experimentação.
Só pelo título sozinho meti aquele like 👍kkkkkkkk (aliás eu curto todos, viu)
Muito bom o vídeo, foi interessante ver você sair do não gostar subjetivo (título "punchy") para um esclarecimento mais fundamentado dos seus motivos. Seria legal um video sobre como podemos divulgar e registrar nossas composições musicais de maneira simples.
PROFESSOR FELIPE, GRAÇAS A DEUS 🙏 POR TUA EXISTÊNCIA. NAVEGAR NO OCEANO MUSICAL DA TUA EXISTÊNCIA É TAMBÉM DIVINO. 👏👏👏
Só gente reaça aqui. E ele não tá falando de arte em geral, nem de música em geral mas de música erudita. Não dá pra extrair que o professor pensa que o mundo está em decadência.
O problema dessa gente é que querem quebrar regras só por quebrar regras, muitas vezes só para pagarem de diferentão.
vc diz isso baseado em que? conhece algum deles pessoalmente pra no minimo ter alguma pista disso? ou é só raiva por não conseguir compreender o diferente?
E desde quando precisamos só conhecer minuciosamente algo ou alguém pra perceber a natureza do mesmo? Isso é evidente na personalidade que tais indivíduos expressam, se você é cego a ponto de não ser capaz de enxergar uma trave no seu olho, não me culpe por isso.
@@AmodeusRuma hora vc entende que não é especial e aceita suas limitações. até la, é mais fácil pro ego afastar o incompreendido com rigidez.
@@jonathasx Nao tem nada pra compreender em amontoados de notas aleatorias cara...
@@Nermalton77o fato de vc dizer que é simplesmente aleatório prova que vc nao consegue compreender tb. não é aleatorio
Se você que é jovem não gosta, imagine o que pensa uma senhora de 78 anos como eu!
Pois é,cara senhora,essa música do século xx foi inaugurada há mais de 120 anos e ainda continua vanguarda.
@@valteraugusto6617 essa música é mais velha que eu, mas mesmo assim meus ouvidos não se acostumaram. Vou tentar ouvir mais, quem sabe acostume. Estou ficando igual a meu pai que ouvia rock e dizia que aquilo não era música. Como cantava Elis, por mais que queiramos fazer diferente, ficamos iguais nossos pais. Estou velhíssima mesmo!
@@valteraugusto6617 não é bem assim: o Felipe mostrou trechos de músicas de 1965, 1966, 1957...qdo eu e a Lúcia éramos crianças e, mais pra frente: adolescentes. Somos da década de 1950 do século 20. 😄😁😉
@@luciaermetice2527 minha mãe esculhambava com os conjuntos de Rock, com Elvis e Chubby Cheker o tal do The Twist, dizendo ser música do capeta. Ficava assombrada com os Beatles por causa dos cabelos longos que inspiraram tantos cantores e grupos da época. Até o Ronnie Von era espinafrado por causa do cabelo.
Queria ver a reação dela nos dias de hoje, quanto à aparência e produtos musicais de nossos artistas "modernos".
@@luciaermetice2527 eu não tive a sorte de conviver com meus avós e sinto muita falta da oportunidade de ter ouvido suas histórias, suas experiências. Que aqueles q têm seus avós saibam valoriza-los!
Particularmente, também não gosto muito da música moderna. Algumas pessoas podem não concordar comigo, mas tem algumas peças do nosso Villa-Lobos que são um sufoco de ouvir (muito atonalismo). Óbvio que ele escreveu boas obras, mas os modernistas tem este problema de frequentemente querer quebrar os padrões.
Agora, um compositor moderno que acho que poderia estar na lista dos bons compositores é o Philip Glass, o que o senhor acha dele, professor?
Felipe, qual sua opinião sobre o Philip Glass? Curto muito seus vídeos. Abraço
Acho que a arte moderna em geral é pouco palatável para a maioria, e com a música também ocorre o mesmo. Na minha opinião, essas músicas que você citou no início do vídeo são músicas que podem ser excelentes trilhas sonoras, embora como música pura a ser simplesmente ouvida seja realmente indigesta. Porém, devemos lembrar que isso aconteceu também com a música de Beethoven quando ele começou a abandonar o "esquema" clássico de Haydn e Mozart. Contudo, vale destacar que essas músicas modernas, mesmo como músicas a serem simplesmente ouvidas, talvez seja só uma questão de habituar o ouvido.
Beethoven não era assim tão esquisito pra época. Ele era esquisito pessoalmente, mas era adorado, mesmo desenvolvendo novas formas, teve alguns desentendimentos, mas nada na proporção de Schoenberg da década de 20, por exemplo, que tentou criar uma estrutura completa pra música do ocidente.
Acho que essa idéia de que é só habituar o ouvido pra se acostumar, não funciona. Estamos aí há cem anos com essas músicas existindo e ainda são coisas estranhas. Na verdade o próprio Schoenberg pro fim da vida, viu que tinha ido longe demais, e começou a regredir um pouco o que ele fez.
Caro @FelipeScagliusi, vem crescendo um compositor bem jovem, o nome dele é Joshua Kyan Aalampour. Ele escreveu algumas valsas e recomendo ouví-las, seu estilo carrega bases mais romanticas.
Clickbait moderna, gostei.
Eu acho importante tentar reinventar a roda. Não é pra revolucionar/substituir a música tradicional, mas sim para encontrar novas possibilidades que talvez tragam alguns elementos novos e interessantes. Mas tem que ser feito com alguma lógica por trás, como todos esses parecem fazer. E deve-se separar o processo do resultado, se o resultado não é agradável, não adianta fingir que é. Um experimento de sucesso é um que encontra algo bom no meio desse caos de novas regras.
Eu comecei a estudar música porque queria reinventar a roda. Queria ver o que aconteceria se música fosse decimal, em vez de ter 12 notas. Comecei a ler sobre o assunto, sobre Temperamento Duodecimal Equidistante, sobre frequência de ondas e desenvolvi minhas próprias ferramentas que permitissem escalas de 10 notas equidistantes.
Compus algumas melodias e... percebi que o resultado era "interessante", mas não era agradável, e que na hora de fazer acordes, era impossível criar harmonias redondas como em música normal.
Aí eu decidi que eu precisaria estudar as regras da música antes de tentar quebrar essas regras. Talvez no futuro eu volte pro meu projetinho decimal apenas como um exercício, mas, entendendo agora sobre harmonia, sei que um sistema decimal funcional vai requerer truques muito mais avançados para tentar simular a naturalidade de consonância do sistema duodecimal.
Na minha visão, qualquer músico experimental que queira ser um artista, expressar algo, deve se ater não somente às regras, mas também ao objetivo de criar experiências memoráveis.
Milhares de alquimistas falharam em produzir ouro, mas, graças às suas inúmeras tentativas combinatórias e experimentação, o campo da química avançou. O mesmo pode ser dito da música, contanto que se saiba diferenciar falhas e sucessos, sem se apegar à ideia de que "mas tem um conceito por trás, então é válido por definição".
Muito disso se aplica à arte visual, áudio-visual e digital também, nas quais me aprofundei na universidade. Eu defendo o que o Duchamp fez com o mictório, mas não acho razoável que alguém seja fã da arte dele ou, pior, que seja uma cópia de uma cópia de uma cópia dele.
É isso, sou novo por aqui, obrigado pelo vídeo.
Muito bom! (desde a primeira frase 😉)
Por que click bait? Sei o que é, mas não identifiquei.
@@lilievangelista6554 Então não sabe.
@@Marcotonio beleza então.
Olá Prof. Felipe!
Terminei agora, no final do ano, meu Curso de Licenciatura em Música e estudei a música moderna na disciplina de História da Música. Pude ver alguns desses exemplos que vc citou e confesso que também não foi do meu agrado. Fico imaginando o que os grandes compositores dos séculos passados diriam a respeito de tais composições....
você falaria sobre compositores modernos no brasil e na américa latina? acho que tem material importar-te e bem diversificado. Outro caso que eu gosto e desgosto é o compositor falecido ante ontem austríaco se não me engano, friedrich cerha, acho a obra dele bem complexa e difícil de entender, porém algumas coisas fantásticas.
Eu conheço Doutor Atômico, de Adams e Nixon na China, escuto tranquilamente.
Penderecki, eu amo mesmo as músicas mais "estranhas" dele, como Os Demônios de Loundun e a Trenódia para as Vítimas de Hiroshima.
Exatamente nem todos entendem a proposta infelizmente fiquei triste que chamaram de porcaria. Pra mim não existe música porcaria o que existe são gostos diferentes e propostas inovadoras, nem tudo é feito pra ser gostado por todo mundo
Concordo com você! Ultimamente tenho tocado peças pequenas de William Gillock e me admirei que são agradáveis. A maioria dos compositores “modernos “ são difíceis de ouvir...
Esse tipo de música é altamente cerebral, muito estudada por sinal. Após Schoenberg abriu-se um caminho de escolhas voltadas ao existencialismo. Ainda temos que lembrar que tudo isso se limita ao próprio temperamento usado no ocidente. Esse será o drama que enfrentaremos com esse tipo de sistema, olhe a musica indiana por exemplo. O uso de comas entre os semitons nos permite possibilidades inimaginaveis pro costume ocidental. Mas é uma questão de tempo para amadurecer os ouvidos. Pra mim, exemplos como Crumb e Boulez eram pra ser comuns aos nossos ouvidos, mas como a industria apenas enxerga o lucro, cada vez mais soará "estranho". Conheço outros exemplos como Friedrich Haas, Luigi Nono, os alunos de Schoenberg, Webern e Berg. Afirmo, vão com calma com esses compositores e vejam numa perspectiva de estudo.
Ps: ESCUTEM "NOITE TRANSFIGURADA" DE SCHOENBERG
@@danielmaeda4089 verklarte nacht, gurrelieder e acho que o primeiro quarteto pra cordas ainda é schoenberg semi-tonal. eu gosto de scriabin tardio e medtner, que por exemplo exploraram novos campos dentro tonalismo
@@lucas-co2nc simmm ainda é um schoenberg tímido. Scriabin tardio é demais né a escala de 8 sons que ele usa da um efeito absurdo
Por acaso você estudou Theodor Adorno???
@@wellingtoncarvalho7023 comecei uma obra ele, inclusive falando de Schoenberg e Stravinsky.
O pior é que em alguns ambientes acadêmicos só esse tipo de música é que 'vale'. Também me dá a impressão, às vezes, de quererem 'inventar a roda', como se os paradigmas musicais consolidados ao longo da história fossem ruins. Não dá pra comparar Mozart e Boulez, por exemplo, são linguagens totalmente diferentes. Devemos comparar aquilo que é comparável, que está no mesmo nível. Porém, já me deparei com situações onde um professor de um curso superior de música idolatrava Schoenberg em detrimento de compositores do período clássico. É ridículo esse tipo de postura.
Sou amante das composições eruditas, porém sem conhecimento técnico para definir o que você conseguiu. Penso da mesma forma, somente não sabia explicar como foi feito aqui. Obrigado e grande abraço.
Concordo plenamente. E para mim também, a classificação que me vem à cabeça e exatamente a sua: "Trilha de filme de terror"...
A música está muito bem com a velha escala temperada e harmonias bem estabelecias, que soam "naturais" e agradáveis para nós.
Não tem como não pensar sobre o professor de Berlioz que era crítico da música de seu tempo, sendo que a música moderna da época dele era Beethoven e Weber, sei que não tem nada relacionado ao seu video, mas achei pertinente citar. Sobre música moderna, eu consegui achar um repertório de compositores e músicas contemporâneas que eu gosto, El nino(2000) do John Adams é muito boa, e o século passado teve vários compositores modernos eternos, Shostakovich vai ser meu eterno favorito.
Na época de Wagner, as críticas às inovações de Wagner eram duríssimas.
Música moderna no século XIX é Wagner.
Bravíssimo, Felipe. Uma verdadeira aula.
Caberia o Gorecki nessa lista de compositores contemporâneos recomendáveis? Obrigado pelas sugestões!
O problema da chamada “música moderna” é que os compositores começaram a criar música para impressionar seus colegas músicos, não para agradar o público
Em um mundo ideal ele não deveria compor nem pra impressionar seus colegas nem pra agradar o público. Ele comporia para expressar seus sentimentos. Mas como eu disse: em um mundo ideal.
mas acho que tem que existir todo tipo de música mesmo! imagina deixar de compor uma ideia doida só por medo do público não gostar? os mais comuns sempre serão os "normais", creio que essa música "moderna" citada no vídeo é mais uma exceção e tem pouca visibilidade no mainstream
De onde você tirou essa idéia? 🤔
O concerto para piano de Thomas Adès é belo. Gravação recente pela DG.
Curti todas, das ruins até as boas. Quem me dera se as músicas ruins de hoje fossem essas. Estamos em um tempo bem conturbado musicalmente falando! Obrigado pelo vídeo, pois não conhecia nenhum e gostei muito.
Eu gosto de todos os compositores citados; poderia citar outros...
Galina Ustvolskaya, Olivier Messiaen, Iannis Xenakis, etc.
A beleza, a feiúra, o equilíbrio, a perturbação... Música é linguagem e fala através de nós intelectual e emocionalmente, com todos os nossos paradoxos capitalistas enquanto seres pensantes que são e que sentem...
Acho fantástico quando gostam da minha música e mais fantástico quando não gostam, sentir e ser honesto quanto ao que se sente é válido, o que não é válido é deixar de dialogar com o outro; O que gosto neste canal é que o Felipe nunca deixa de se posicionar e expor seus fundamentos; mesmo que ele não goste de algo, ele nunca deixa de ouvir, analisar e formar sua própria opinião e explicá-la com fundamentos; É um músico completo; Um ótimo Professor!
São oportunos os trechos da Obra “O Discurso dos Sons” de Nikolaus Harnoncourt. Jorge Zahar Ed., 1998:
“Na Idade Média havia uma separação (...) entre teóricos, práticos e músicos ‘completos’. (...) o ‘músico completo’ era tanto teórico quanto prático.” (p. 26 e 27)
“(...) acreditamos que nada há para ser compreendido, já que a música fala ao coração. Resultado: expressa somente os componentes estéticos e emocionais (...) ignora o restante do conteúdo. Esta situação se forjou no século XIX; o romantismo fez do artista uma espécie de ‘super-homem’ que, extrapola os limites do homem ‘normal’. (...) se tornou uma espécie de ‘semideus’.” (p. 27 e 28)
“Da Idade Média à Revolução Francesa, a música sempre foi um dos pilares de nossa cultura, de nossa vida. Compreendê-la fazia parte da cultura geral. Hoje, no entanto, ela se tornou um simples ornamento que permite preencher noites vazias (...) com a ajuda dos aparelhos de som, espantar ou enriquecer o silêncio criado pela solidão. Donde o paradoxo: ouvimos, atualmente, muito mais música do que antes - quase ininterruptamente - mas esta, na prática, representa bem pouco possuindo não mais que uma mera função decorativa. (...)” (p. 13)
“Depois que a música deixou de ser o centro de nossa vida, tudo mudou de figura; como ornamento, ela tem que ser antes de tudo ‘bela’. Não deve de forma alguma perturbar ou assustar. Só que a música, (...) como qualquer arte, ela é o reflexo da vida espiritual de seu tempo, portanto do tempo presente. Mas, numa confrontação honesta e séria com a nossa condição espiritual e intelectual, ela não pode ser apenas bela, já que intervém em nossa vida e, portanto, perturba.” (p. 14)
Ligeti também
excelente ponto de vista.... pra mim existem dois tipos de música, o bom e o ruim... o contemporâneo tem muito do segundo estilo citado!
A arte moderna tá refletindo algumas escolhas de algumas partes da sociedade, não é a toa que soa psicologicamente perturbador... É quase um espelho mesmo.
É um ciclo vicioso Marcelo, o externo que reflete o interno, causando a falta de boas inspirações e criatividade.
Eis uma visão preconceituosa.É a velha ideia do "antigamente era melhor".
@@JoanaDArc_24 O que vc conhece da música do século XXI,Dona Joana?Conhece Stravinsky?E do século XX?Villa Lobos eu acho que vc conhece.E Edgar Varése?E Xenakis?Steve Reich?Dizer que essa gente não tem inspiração ou criatividade é uma crítica vazia.
@@valteraugusto6617 Eis um cara que leu e não entendeu.
@@marceloaleixo853 Entendi,sim,rapaz.O que não entendi foi o seu texto sobre "escolhas de algumas partes da sociedade".Quais partes?Que grupo étnico,faixa etária,sexo?Burguesia ou proletariado?Quais escolhas?Filosóficas,artísticas,políticas?Tudo muito vago.Em que vc se baseia pra fazer tais afirmações?Sim,porque ainda que vagas,não deixam de ser afirmações. Talvez vc tenha estudado muita história da música ocidental e tenha dados que eu não tenha.
Boa noite, Felipe poderia fazer um vídeo dizendo o que acha das composições de John Williams e Hans Zimmer, gosto bastante das composições pra cinema deles
John Williams é um plagiário, mas alega fazer "citações musicais".
A equipe desses dois (grandiosos por sinal) estão sempre pesquisando obras da época tonal, tardo tonal e impressionista).
Óbvio que tem méritos de criação reelaboração, mas muitos motivos, frases vem de compositores dessas épocas.
Muito legal o vídeo! Como arquiteto posso dizer o mesmo para muitas obras da arquitetura moderna e contemporânea.
O que você acha o Pēteris Vasks? Eu gosto muito de algumas composições dele.
Nunca ouvi com atenção, mas você me deu uma boa ideia.
Essas músicas caóticas sempre me passaram a impressão de trilha sonora de desenho animado tipo Tom & Jerry,
A trilha sonora do Tom & Jerry é uma obra prima. Pelo menos 80% do sucesso do desenho se deve à trilha.
O nome do compositor é Scott Bradley.
Entendo e concordo com sua colocação. Nunca pretendi desmerecer a qualidade das trilhas sonoras que, no contexto do desenho animado, são, de fato, geniais. Mas não teria gosto algum em ouví-las sem o desenho animado (ou, pelo menos, nunca me animei a isto).@@mochileirochapolim
Pois é. É música incidental , feita pra ser acessória, mas sem o desenho, sem ação teatral nenhuma a ser acompanhada.
Pra mim lembra filme de terror 😅
Felipe qual a sua opinião do Nobuo Uematsu?
Nossa 😱😱
Eu achei que a decadência da música era só no meio popular mas até a música clássica também está assim ( pesso perdão se usei os termos popular e clássico de maneira errada )
Mas é pela música "erudita", ouvida por "inteligentinhos",, que se começa a destruição, deixando de lado os clássicos e inventando moda.
O popular precisa copiar o lixo de algum lugar.
Tudo bem. Mas o correto é " peço", ok??
@@Codrean Pra você a música clássica boa termina em qual período? Eu já conheci pessoas que não ouviam nada que fosse posterior ao período barroco.
Na música, na culinária, na moda... em praticamente todas as expressões artísticas, a partir do momento em que se faz disrupção apenas por disrupção, ignorando as bases e os clássicos, perde-se a "razão de ser" da arte
Na culinária também?Pode crer:nada de inovação na salada de tomate!
@@JoanaDArc_24 Errado:a decisão do STF é a de não permitir que o uso da linguagem neutra seja proibido por prefeitos e governadores.O STF não quer obrigar ninguém a usar a linguagem neutra.Esse tipo de"desinterpretação" é o quê desconstrói nossa língua portuguesa
@@valteraugusto6617sei.....
@@valteraugusto6617 ele se refere à Arte Culinária que, sim, apresenta inovações, tanto por causa de novos produtos, quanto às inovações imposta pela fome que vem junto com aumento demográfico, que apresenta o perigo da pobreza extrema. A comida se reinventa por várias razões.....Tb temos, agora, mais acesso aos produtos importados. Nunca pensei ver a comida dos índios difundida nos masterchefs da vida, assim como estrangeiras. Tudo evolui. É a lei da vida.
Fale um pouco sobre Stravinsky (riot of the spring)
Gostaria de saber sua opinião sobre o Egberto gismomti.
Só faltou a pérola do 4'33 do john cage.
Caro Felipe, o que você acha do compositor Albert Ketèlbey?
PROFESSOR FELIPE, Uma Enciclopédia cultura musical !
👏👏👏
🙏 🙏🙏
Crumb e Boulez são incríveis
Temos que diferenciar musica de ruido. Eu me emociono com o Réquiem de Mozart, como também me emociono com Clocks ou Sweet Child of Mine. O que têm em comum é que são músicas, têm melodias que nos dizem algo.
O que são melodias que dizem algo? 🤔
Música é como arquitetura, escultura, pintura ou qualquer outra forma de expressão artística: se não cativar gratuitamente, sem necessidade de explicações, e não tiver alguma associação com o passado do espectador e relação entre as próprias partes da obra, torna-se agressivo. Arte não tem que fazer força para ser aceita.
Trilhas sonoras de filmes de terror são feitas ou inspiradas naquele teclado usado na idade média. Se não me engano tinha o nome de cravo. O que vc acha do Rick Wakeman, Georgio Moroder e Jean Michel Jarr ??????
Profs gosta do Olivier Messiaen? Ele é um dos meus favoritos. O Ligeti tbm tem umas obras bem interessantes e tonais. Ben Johnston tbm.
Horrorosos pra mim
Essa sua crítica é a mesma que eu faço para algumas linhas de jazz. Para mim soa como notas aleatórias.
Boa tarde! E quanto a Dimitri Cervo? O que se pode dizer?
Olà!Mauricio bom dia! Toco piano por amor a música!não tenho grana para pagar professor!mais o pouco que aprendi foi com alguns métodos para piano que vc conhece com certeza! Czerny, Benoit,beyer,koohler,e outros!não tenho nível acadêmico,mais tudo que aprendi foi com muito 3sforço e toco com sentimento do que,as notas e acordes me transmite!enfim esses trechos que ouvi desses músicos, não me lembra música e sim ruídos musicais !é minha opinião descon3xo!mais é bom ouvir!assim qprendemos cade vez mais identificar musica que vai ao encontto do que sentimos!
Felipe, tudo bem?
Vou fazer umas análises aqui, como músico e também como ouvinte.
São visões pessoais e profissionais, minhas e não falo por outras pessoas, ok?
Pierre Boulez - Como músico, entendo que possa ser uma obra, para fundo de filme ou até mesmo
animação, então acredito que sirva, sim.
Como ouvinte, eu não teria saco pra parar e ouvir, sem que haja o contexto de fundo musical para
uma cena.
George - idem.
Milton Babbitt - deixa ainda mais evidente, isto que mencionei sobre os 02 anteriores.
Horatiu - ainda dá para ouvir um pouco mais, embora eu não tenha paciência para ouvir durante um longo tempo.
Almeida Prado - Tenso, muito tenso.
Não seria para ouvir, apenas efeitos com outros objetivos, inclusive o cinema também e teatros.
Percebe-se claramente, que são composições com aparentemente, os mesmos objetivos, (Fundos sonoros e não propriamente músicas para ouvir ou dançar, etc).
Estou dando opiniões embasadas somente nos pequenos trechos que ouvi, pois não conheço suas
obras.
Ériks - Nitidamente, para relaxar.
Arvo - Segue aparentemente a mesma tendência.
John - Mostra uma influência mais erudita e ao mesmo tempo popular, com riquezas relaxantes.
Lembra composições antigas, feitas para igrejas católicas.
John Adams - Passa também a ideia de fundos de filmes de ação, mais populares.
Krzysztof - Algo de tenso, bizarro e erudito.
James McMillan - Passa um pouco das obras de S. Bach, para missas.
Em resumo, eu vejo a música com vários objetivos diferentes.
Nem todas, são para simplesmente ouvir e curtir.
Algumas se apenas ouvidas, podem provocar sensações ruins, mas se forem colocadas dentro dos contextos certos, podem fazer nossas mentes viajarem pelos infinitos universos.
À propósito... sou professor de "apreciação de musical" e uma das áreas abordadas nos meus cursos, é exatamente quais os objetivos de algumas obras musicais.
Grande abraço.
Felipe, obrigado por me apresentar James McMillan, fazia tempo que não apreciava de maneira tão pura um compositor moderno erudito. As composições para coro dele são divinas, me senti tocado pelo celestial.
Adoro os seus vídeos são extremamente importantes e muito informativo, só lamento não ter conhecido você antes ,agora com 70 anos já abandonei o meu interesse por tocar, apenas desfruto do prazer de ouvir boas músicas E logicamente excluir essa coisa horrorosa da música moderna. tento convencer a radio cultura, sem sucesso a não inundar os nossos ouvidos com essa porcaria. um grande abraço e muito sucesso.
Olha, eu tentei ouvir Le Marteau sans Maitre, de Boulez e parecia uma sinfonia de torneiras pingando incessantemente. Não gosto mesmo. Sir Roger Scruton fala sobre isso em A Música como Arte.
Eu gosto de Boulez como regente. Seu Parsifal, de 1970, ou seu Anel, de 1980, ambos de Bayreuth, eu admiro. assim como seu Mahler ou seu Bruckner.
Mas ele enquanto compositor, não dá. Para mim.
Mas Wozzeck e Lulu, de Berg, Moisés e Aarão, de Schoenberg e São Francisco de Assis, de Messiean, eu amo de verdade.
Da música "moderna" prefiro os minimalistas e algumas obras do Penderecki. Foi ótimo conhecer sua visão professor Felipe acerca dessa abordagem! Mas ainda continuo preferindo os clássicos , mesmo quando mais ousados como Satie, Sibelius ou Le Six.
Sibelius foi um neo romântico genial. O seu concerto para violino é um dos clássicos da literatura do instrumento. Fez outras obras fantásticas : a V Sinfonia, o poema sinfônico Finlândia e o Cisne de Tuonela. Em suma , um grande músico.
@@moysesserfaty3134, concordo plenamente contigo! Finlândia é uma das músicas que mais gosto! Le Sapin, o etude da Opus 76, a Sonata para piano em Fá maior entre outras me fascinam!
Concordo com você, professor! 🙌
não ser capaz de captar emoções de certas músicas, não irá te fazer mais refinado, apenas limitado musicalmente para atingir mais tipos diferentes de emoção, não é algo negativo essa especie de limitação, é algo natural, eu por exemplo detesto a musica sertaneja universitária, e a intenção emocional dela não chega até mim, mas entendo o que faz ela ser tão escutada
Convivi um tempo com o pessoal do IA da Unesp - vulgarmente dizendo, o pessoal de lá "só gosta disso, deus me livre de música tonal". Eu não gosto desta vertente "moderna". A maioria que você citou eu não conheço. Até andei pesquisando algumas coisas e o que vi não gostei. Enfim. Concordo com você.
Felipe Scaliusi. Estou completamente de acordo consigo. Acho que musicas que não têem melodia, não as consigo entender.
Comentário corajoso e muito verdadeiro.
Ao olharmos pra uma obra que apesar da linguagem,estrutura,textura e etc, se conseguimos perceber que naquela obra tem trabalho sério,dedicado,pra se obter um resultado em si,sem intenção alguma de ruptura ou de reinventar a roda ( mesmo que isso possa parecer) talvez, seja mais prudente observar e admirar sem a paixão que costuma nos levar pra o " quase vício" pelo deleite harmônico melódico tipo" Tchaikovskyano" ( que todos nós adoramos) e assim não sentirmos que estamos sendo " roubados" esteticamente,romanticamente,logicamente,e apenas apreciar uma obra que em si não vai nos tirar pedaço ,mas que apenas quer existir...
Boa tarde, professor (quem sabe, já boa noite aí na Romênia)
Gostaria de saber onde o senhor compra esses ícones
Não é difícil encontrar iconógrafos na Romênia. Compro deles.
Recomendo o vídeo da Pianista Nahre Sol falando do porque música moderna é incompreendida, acho que trará novas idéias pra apreciar esse tipo de música
O futuro mostrará quantos destes atuais compositores modernos terão lugar entre os verdadeiramente clássicos... Eu ainda prefiro ouvir as obras dos que já são atualmente reconhecidos como tal...
Por que?
Nunca tinha ouvido falar no compositor Almeida Prado, mas pelo pequeno trecho que ouvi, posso afirmar que o som combina perfeitamente com o resultado de tomar o medicamento Almeida Prado.
Procure peças completas dele. A inclusão do mesmo na lista dos ruins foi bastante infeliz pelo dono do vídeo.
Xenakis: Herma é a música mais esquisita que eu já ouvi. Esse tipo de composição é sempre muito difícil em todos os sentidos, difícil para o músico tocar, difícil para o compositor compor para e difícil para o ouvinte ouvir
Concordo em gênero, número, grau, e no que mais for possível! Dentre os compositores "modernos" com musicalidades que me agradam, eu acrescentaria um outro estoniano, o Lepo Sumera, falecido em 2000.
Ele tem algumas coisas um pouco estranhas, como uma peça para piano com uma seção completamente livre para improvisação no meio (eu já vi pianistas levantando para dançar em torno do piano nessa hora, outros batucando na tampa do instrumento - cada um faz uma coisa diferente), mas, de forma geral, o estilo dele me agrada. Sugiro, por exemplo, a "Piece from the Year 1981", que acho belíssima.
Faltou mencionar Philip Glass entre os bons compositores.
Sou pianista erudita profissional e acho essas músicas contemporâneas e eletroacústicas uma chatisse sem fim. Deus me livre, não me formei para isso. Às vezes finjo que gosto para não ser discriminada na academia. Parabéns por postar a verdade que ninguém quer falar, mas todo o mundo sente 😂😂😂
Obs.: quando falam que não gosto pois não estou acostumada a ouvir, eu acho uma verdadeira balela. Gosto de música oriental, gosto de música minimalista e não cresci ouvindo.
Arvo Pärt realmente um gênio erudito.
Despojamento, modéstia e naturalidade são suas qualidades notórias. Não tem Pärt aquele ranço acadêmico de "intelectualóide" chato.
Pode até ser da universidade, mas não transpira isso. Realmente natural como um Bach dos tempos atuais.
Sem dúvida: já um clássico!
Enfim... um comentário musical que faz todo o sentido! Não se trata apenas de opção estética auditiva mas, de sonoridade que ressoa dentro de almas sensíveis. Obrigada, Prof. Felipe. Achei que esta sensação de não pertencimento numa época de modernidade avassaladora fosse simplesmente pelo fato de não encontrar ecos dentro de mim. Há música eterna: a que toca na alma atemporal. Helen Ikeda, São Paulo-Capital
Obrigado pelas dicas preciosas.
Concordo, professor: Se há compositores assim, minha sobrinha de 3 anos também é, como disse o colega das teclas aí acima. Abraço!
Obrigada por mais essa excelente aula!!!
Música é música, ruído é ruído. Música é afeto (doutrina dos afetos). Ruído incomoda a alma.
Ruído também é música
Mas uma obra pode ser ruído para você e para outra pessoa não ser ruído.
@@Whaijorhujishkomunyk o peido é música para esse aí kkkkk
Estou de acordo Felipe!!! A música moderna não pode ser apenas experimentação, deve ter um sentido musical na sua narrativa.
Compositores contemporâneos interessantes são o polonês Wojciech Kilar e o italiano Marco Frisina.
Perfeito! 👏
Felipe coisa mais doida ainda é o Funk. Pelo menos essas composições aí serve para filme de terror e suspense kkk
Adorei o video, valeu demais.
Outro dia perguntei ao meu filho porque ele escutava esse tipo de música, ele falou que não era música era um som então entendi
Já fui igual você, hoje vejo a música moderna diferente. Eu só era um preconceituoso, e espero que você evolua.
Evoluir até você? Naa...
@@FelipeScagliusi ;)
Ainda ontem vi a notícia de que o brasileiro Leonardo Silva ganhou uma importante competição de composição em música erudita com sua peça "Lume"... fui procurar para ver do que se tratava e infelizmente é exatamente esse tipo de música nonsense à qual vc se referiu no vídeo. Até na música erudita, é o Brasil exaltando o que há de pior...
Kkkk Musica contemporânea tem que se aprofundar para entender, é outro tipo de linguagem musical, a exemplo do atonalismo da segunda escola de viena. Tem que ter o ouvido musical aberto.
@@wellingtoncarvalho7023Sim, claro... tem que ter a cabeça aberta. Tão aberta, que o cérebro cai no chão.
Depois que estudei composição musical na faculdade passei a apreciar muito mais a música contemporânea. Cheguei a assistir o Penderecki na sala Sp em 2017 e foi uma ortunidade fantástica única. Gosto tanto de música que vem antes do modernismo como aquela dita contemporânea. Certa vez um renomado músico eletroacústico brasileiro ainda vivo (prefiro não mencionar o nome) me disse que quem escreve música tonal nos tempos atuais está totalmente por fora. Mas eu discordei totalmente. Eu mesmo escrevi minha segunda sinfonia dentro da estética de Haydn e Schubert, contrariando o preconceito que certos compositores contemporâneos parecem ostentar com a música da primeira escola de Viena. Valeu pela vídeo. Abs
Fala do professor Robert Langdon do livro 'A Origem' de Dan Brown:
"Não quero ser desrespeitoso, Winston, mas preciso dizer: frequentemente acho difícil saber quando algo é "arte moderna" ou quando é pura bizarrice" (sic).
Dureza... 😒
Ótimo vídeo!
Concordo plenamente! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
É pois é, para "seguir em frente" é preciso negar, ou se opor ao que vem atrás, se não acaba ficando onde está! Não vai agradar a todos. Mas é assim que arte é, se não ainda estaríamos no cantochão....
Concordo plenamente professor, querem inventar encima do que já está pronto ,e estão estragado tudo.
Gosto do Morton Feldman e do Steve Reich tb