Se você é iniciante no piano, cadastre-se agora mesmo (sem nenhum custo) no meu Minicurso de Piano Para Iniciantes: www.aprendendopiano.com.br/minicurso-de-piano-online/?YT&YT-ORG&Minicurso
@Mateus Margoto Gmnopedie é pra ser música de fundo. Nem pra prestar atenção parece que não é. Num segmento de Satie definido com musique d'ameublement - música ambiente.
Isso se chama profissionalismo! Fui pianista correpetidor e isso é uma coisa muito comum, é um trabalho que alguém paga para ser executado o interprete gostando ou não. Poucos profissionais de música tem a chance de viver a vida tocando só o que amam.
@@condedracula915 Concordo! Mesmo na vida do aluno nem sempre a música que vai nos ajudar a evoluir é aquela que a gente gosta. Imagino que para um pianista profissional seja como você falou mesmo. De qualquer jeito, o profissionalismo, a interpretação, a articulação, a dinâmica etc, continua me impressionando kkkk. Abs!
Cara, é opinião claro. Mas a Gymnopedie 1 é fantástica. As vezes a música não tem que ser complexa e cheia de notas para ser profunda. Pelo menos para mim no primeiro acorde ela ja me leva para outra dimensão. Mas a música é subjetiva e ninguém ouve a mesma música do mesmo modo.
@@davimartins8842 É, Liszt é sinônimo de complexidade mas também é um dos meus favoritos, só ficando atrás é óbvio de Chopin. O minimalismo pode ser muito profundo, a Gnossiene de Satie é uma das coisas mais misteriosas que eu ouvi. Até hoje não consigo defini-la se ela é triste, melancólica e é uma música curta não muito complexa com apenas poucas notas.
@@lucasmaia6868 desculpa, pra mim Chopin peca muito na complexidade, mals kkk Liszt foi revolucionário e a própria junção do virtuosismo absurdo quebra dedo com o que derrete o coração quando se ouve. Foi mal mas Liszt>All composers (só conheço 4 pessoas que concordam)
@@davimartins8842 Cada um tem seu compositor que você se apaixona mais. Eu amo Bach, idolatro Bach e acho que ele foi a maior coisa que ja ocorreu na música e para mim isso é incontestável. Mas vem uns e dizem : MAS E BEETHOVEN???????
Vizinhos: Olha que interpretação! Felipe: É um barulho essa peça!! Hahahaha sério, tem tantas partes engraçadas nesse vídeo que não dá pra eleger a melhor. Kkkk
Professor, a peça do Satie marcou minha vida. Eu era muito jovem e estava escolhendo livros na antiga e maravilhosa livraria "Leonardo da Vinci" no centro do Rio. Nunca tinha escutado essa peça. Havia um lindo silêncio na livraria; aquele cheiro de papel novo, estantes cheias... Eu confesso que, aos 17 anos, fiquei tão, tão encantada com a música que ouvia que nem sei dizer... perguntei à administradora da livraria o que era aquilo que estava tocando. Foi assim que conheci Eric Satie... confesso que até hoje é uma das minhas músicas favoritas... têm um registro marcante no meu emocional. Reveja essa peça, por favor...
Já me diverti muito com seus comentários de músicas que vc odeia. Tenho 83 anos e passei quase minha vida inteira ouvindo música. Estudei piano no CBM há algumas décadas atrás. Adorei seus comentários mesmo que nem sempre concordando com tudo.
Se me pergunta o que significa a palavra; adjectivo 12. [Portugal] Bonito, lindo (ex.: saia gira). 13. [Portugal] Elegante (ex.: estás gira, hoje). 14. [Portugal] Interessante, com qualidade (ex.: livro giro). 15. [Portugal] Que tem qualidades positivas (ex.: ele teve uma atitude gira).
@@carmensofialuz Muito legal, por ser uma expressão usada em Portugal, eu não conhecia. Sobre o Felipe, eu o acompanhava há muito tempo, desde que o canal era bem pequeno! Sem dúvida é um dos melhores canais do youtube sobre piano! Bons estudos! Nos vemos por aqui!
Sobre a do Erik Satie, e levando em consideração sua disposição em mudar de ideia: entendo perfeitamente o seu desgosto e por muito tempo compartilhei dele, não só em relação a Satie mas também a muitas outras peças impressionistas. Ocorre que a sensação de "não ir a lugar nenhum" é proposital e um dos pontos centrais do "projeto" (implícito) do Impressionismo: redefinir a "economia temporal" dos temas clássicos e românticos, e, de modo mais geral, redefinir o que é o tempo e sua experiência. Recomendo fortemente a palestra sensacional do prof. Vladimir Safatle chamada "Debussy e o nascimento da modernidade", na qual ele discute essas questões em detalhe e profundidade. Uma compreensão melhor da disposição impressionista abriu-me para um novo tipo de escuta.
interessante essa sua dica. fui lá conferir. achei bem bacana a palestra. acho essa discussão rica. Não precisamos concordar, afinal gosto não se discute. Mas discussões construtivas aumentam nossa percepção. Obrigada pela contribuição
Gmnopedie é pra ser música de fundo. Nem pra prestar atenção parece que não é. Num segmento de Satie definido com musique d'ameublement - música ambiente.
@@Mr-Prasguerman Acho que ele quis dizer que eles não entenderam o que é tempo: Um recurso limitado e valioso o suficiente para não ser gasto com bobagem. Ou se entenderam, são artistas que intencionalmente apreciam o que não vale a pena, como o tédio ou o banal, por maldade mesmo (nesse caso malícia). Como os artistas pós-modernos. Ao menos foi o que entendi. E olha que eu gosto dessa peça em particular de Satie, porque toca em momentos interessantes em animes as vezes.
O que acho fora de lugar no Rudepoema é depois daquele começo leve, ritmado, entrar de repente aqueles fortisssimos íssimos com ritmos complexos, ele deu um salto muito grande ali. Mas a peça adiante tem grandes momentos na minha opinião. Lá pelo minuto 11:00 ( ela dura 19:00 se não me engano) entra um Adagio muito bom, melódica e ritmicamente. No final da peça ele faz um cluster no registro bem grave com as nota C D e E e escreve ‘a golpe de punho’ :) óbvio que não é uma peça usual, a proposta dele foi quebrar paradigmas. Mas duvido que detestem mais esta que as composições atonais de Schoenberg, Anton Webern, que so de ouvir dá um mal estar; e mais tarde o serialismo integral de Pierre Boulez nos anos 1950. E o que veio depois cada vez foi ficando pior ainda. Já ouviram a Trenodia para as Vítimas de Hiroshima do Penderecki? É música pra cordas, não pra piano, mas olha, a gente ouve e fica dois dias sem dormir. Depois teve ainda o Stockhausen. O Rudepoema é bem dissonante mas ainda é música tonal. Villa-Lobos nunca aderiu ao atonalismo.
Professor, a peça do Satie marcou minha vida. Eu era muito jovem e estava escolhendo livros na antiga e maravilhosa livraria "Leonardo da Vinci" no centro do Rio. Nunca tinha escutado essa peça. Havia um lindo silêncio na livraria; aquele cheiro de papel novo, estantes cheias... Eu confesso que, aos 17 anos, fiquei tão, tão encantada com a música que ouvia que nem sei dizer... perguntei à administradora da livraria o que era aquilo que estava tocando. Foi assim que conheci Eric Satie... confesso que até hoje é uma das minhas músicas favoritas... têm um registro marcante no meu emocional. Reveja essa peça, por favor...
A Gymnopedi nº1, me casa duas sensações, uma de estar sendo abraçado pela música e outra de poder contemplar o horizonte do alto de um prédio, onde nenhuma preocupação possa me alcançar.
É isso, uma vez eu ouvi ela na arquibancada de um estádio de futebol vazio, em um final de tarde chuvoso, foi um momento inesquecível, imagina o poder de fazer um momento "banal" se tornar marcante
1.Vc não consegue ouvir os pingos de chuva na "Gymnopedie"? Eu adoro o sentimento de delicada melancolia que ela evoca; 2.Como eu não gosto de nada de Villa Lobos, concordo com vc; 3. Concordo em relação a Rimsky-Korsakov - quem só conhece o "Vôo do Besouro" não tem idéia da riqueza de suas composições; 4. Essa peça de Debussy lembra - a mim, pelo menos - o "ragtime" estilo Scott Joplin ( com grande vantagem para este último ).
Mas o Voo do Besouro é uma brincadeira! A música também pode ter humor, ser curtinha, para apenas divertir, nada mau há nisso, mesmo grandes compositores podem faze-lo sem prejudicar o resto da sua obra. A peça de Debussy também me lembrou algo do ragtime.
Fiquei meio traumatizado com essa do Satie quando puseram de trilha pra uma propaganda contra prisão de ventre. Nem sei se era laxante ou o quê, só sei que diziam que o vivente evacuava sem dificuldade ao som dessa Gymnopedie. Depois superei o trauma da infeliz associação. Foi na época que comecei a parar de ver TV, isso ajudou.
Kakakaka Felipe confesso que dei Risada aqui hein Eu tenho 37 anos. Confesso que não conhecia nada de piano até os 35. Comprei um Yamaha P125 e estou estudando há pouco mais de um ano A música do Satie foi exatamente a música que me fez querer tocar piano. Quando casei pus ela pra tocar na minha entrada A sensação que eu sinto dela é que ela me faz sentir saudades de quando eu era muito criança. Parece que uma memória de saudades dos tempos bem da juventude e eu adoro. Foi a 1 música que quis aprender no piano kakkakakaa Obrigado pela sua opinião. Vc tem sido um grande mestre no caminho do meu aprendizado Estou no final do livro do Suzuki 3. Atualmente aprendendo Muzio Clementi Op36 n3 spirituoso Cheguei aqui graças a muita ajuda e vc foi um deles. Obrigado pelo seus vídeos. Um grande obrigado sincero. Um grande Abraço kakkakakaa
Oi, o que você pode me dizer do P125? Tô querendo pegar um pra aprender piano também. E compartilho do mesmo pensamento sobre essa música do Erik Satie, me traz uma sensação de nostalgia da infância/adolescência com um misto de paz haha.
Eu gosto muito dessa música. Imagino um astronauta flutuando no espaço, uma pessoa sentada na grama em uma montanha, o final de uma guerra com vários soldados mortos pelo campo e alguns olhando aquilo, etc...
7:57 eu tenho uma peça assim também pra trombone. Se chama Crespo: Improvisation n.1. é uma peça que só tocam por ser virtuosistica mas é um HORROR, se quer virtuoso no trombone toca Blue Bells que não é lindo mas pelo menos não é qualquer coisa tocada aleatoriamente. Obs: eu como uma trombonista de jazz acho essa peça se chamar IMPROVISAÇÃO uma ofensa, por que improvisação não é tocar qualquer merda sem conexão ou coerência.
Eu acho a Gymnopédie profunda. Eu imagino uma pessoa numa varanda numa casa no campo/sítio enquanto está chovendo uma chuva constante e suave que não tem muitas mudanças, o céu meio cinzento... A chuva caindo na plantação de batatas, a pessoa é um idoso ou idosa que está bem velhinho e se lembrando das coisas que ocorreram em sua vida, e sabe que logo irá morrer, ele começa apenas olhando a paisagem, depois ele vai pro meio da chuva sentir a chuva gelada caindo
Рік тому+1
Eu escutando música clássica é sempre umas paradas assim que vem na cabeça mesmo
Em contrapartida, o concerto para piano em lá menor de Grieg é um dos meus concertos preferidos, o segundo movimento é o mais lindo, na minha opinião. Ainda mais a interpretação de Alice Sara Ott
Olá, amigo. Esta colocação que você fez sobre a peça do Satie é sem dúvida coerente e correspondente com o que acredito. Foi justamente essa indiferença à realidade, falta de encantamento com a experiência da existência, e até mesmo esse aspecto idílico, que faz com que eu sinta um aconchego ouvindo as suas obras. É também assim que me sinto em relação à vida. Se ele conseguiu passar alguma sensação, mesmo que de tédio, desesperança, (ou de que a vida é feita de curtos momentos que fazem sentido, seguidos pelo caos, decepções e situações que não compreendemos), é porque cumpriu aquilo que se dispôs a fazer : Obras que desabrocham melodias "felizes" apenas para voltar ao marasmo que são os nossos dias), isso significa que ele fez bem aquilo a que se propôs a fazer: Provocar uma sensação de correspondência e reciprocidade nos amantes da música que vêem a nossa existência como uma "maldição para aqueles que não enxergam sentido na vida". Parabéns pelo seu trabalho, acompanho seu canal e sou seu fã
Gymnopedie 1 é linda, ela está no disco Solaris 2. Eu particularmente detesto Ode to Joy e a Pour Elise (Fur Elise) do Beethoven. Quando eu era pequeno, vendiam muita lembrancinha que tocava ela, até mesmo de natal. Acho ela muito desagradável, mas cada um tem seu gosto.
7:55 achei impressionante. Quando ficou mais "intensa" me pareceu referência a Scriabin (me corrijam se eu estiver errado, pois não sei quem veio antes ou depois) e conforme foi passando lembrou Ravel com suas dissonâncias que em muitas pessoas causam até medo, mas conforme você se propõe a ouvir e acostumar seu ouvido acaba achando natural. Eu acho que gostaria muito de tocar, apesar de ser 30 minutos de música que nem a Sonata de Dante de Liszt que para mim tem um final maravilhoso com aqueles trêmulos! (Pena que demora pra chegar lá). Fiquei impressionado de você não gostar da Fantasia Triunfal
O concerto em lá menor de Grieg é simplesmente uma obra-prima. Aquela interpretação de Rubinstein realmente nos leva a acreditar que o Homem, com a ajuda de Deus, pode fazer coisas maravilhosas.
@@gislenenaves7053 pelo q vi e ouvi ele usa arranjos simples... Meio "mel com açúcar" o Franz ventura explica a opinião dele não sei se é o caso do Thiago.
@@gislenenaves7053 vai ser difil explicar com palavras. Faça o seguinte, assista a fur elise do richard e a do lang lang. Chegue as suas propias conclusoes. Quepor sinal tem mais valor..... 🙂
Felipe, concordo com você que o Rudepoema é uma peça bem esquisita e barulhenta e no contexto de apresentação de uma peça de música clássica pode soar bem desagradável aos ouvidos da platéia e até mesmo de quem está executando. Mas vi nessa peça uns elementos que cairiam bem em músicas de bandas de rock progressivo como King Crimson e principalmente Emerson, Lake and Palmer. Isso aí nas mãos do falecido Keith Emerson talvez fosse um material valioso. Tem muito a ver com muita coisa que já ouvi do ELP.
Rudepoêma eu gosto. Muito mais rude que poema, mas gosto. Impressionante que tenha tocado ela, é realmente absurdamente virtuosística. Parabéns pelo feito.
Concordo e estou plenamente de acordo com o Scagliusi quanto a avaliação das peças musicais, eu sendo maestro, também não sou adepto da atonalidade da música erudita moderna que introduz a aleatoriedade das dissonâncias produzindo a música concreta. Shoenberg, Debussy, Satie, Bartok, Villa Lobos e tantos outros foram os vanguardistas.
"Pra que Villa Lobos?? nunca te fiz nada" Scagliusi Felipe,2021 chorei nessa parte kkkk,as vezes tenho esse sentimento estudando Chopin,Liszt......(por conta da dificuldade)
Até que enfim alguém partilha da mesma opinião que a minha sobre essa fantasia triunfal sobre o hino brasileiro, coisa medonha, brega, ficou horroroso, tirou a beleza da melodia do hino. Pra mim é só uma peça hiper difícil pra pianista se exibir. Aff hahah destilei meu veneno
Adoro a Gymnopédie e penso que o objetivo é exatamente esse, fazer o ouvinte imergir em um clima reflexivo. Não tem desenvolvimento, não é para ir a algum lugar, é apenas aquilo ali. Se não gostas da Gymnopédie nº 1, imagino que deves detestar Spiegel im Spiegel, do Pärt.
A última, de cara, me lembrou Scott Joplin. Me diverti aqui com seus comentários. Faz falta a gente ouvir opiniões sinceras de maneira tão honesta. Te garanto q vc falou por muitos de nós.
O que é o belo, o autor das musicas colocaram em suas obras exatamente o sentimento que eles queriam passam , é como eu escuto as músicas da galinha pintadinha e chato pois não foi feito para adultos e sim para crianças.
Agora aos 47 anos resolvi aprender piano. Estou há 1 mês estudando de forma auto-didata. Ontem, realmente ontem, comecei esta peça do Satie! Gosto muito dela por ser melancólica e com um tom onírico. Estou sofrendo muito para fazer aqueles acordes com a mão esquerda, tanto pelo tempo que preciso para montar o dedilhado (que faz com que eu perca o ritmo), quanto pelas dores causadas no antebraço.
Professor parabéns pela dissertação das pecas, realmente não tocou muito meu interesse por elas; Mas o Senhor toca maravilhosamente todas elas. Parabéns.
Fiquei surpreso com o comentário sobre o concerto de Grieg. Eu acho ele lindo, impressionante, romântico séc XIX como deve ser. E olha que senti um pouco de dificuldade ao tocar o 1o movimento, principalmente na parte final com aqueles tremolos no baixo.
Se eu gostei do vídeo...??? Meu caro Felipe, eu adorei este vídeo, ele está sensacional, fantástico, extraordinário. Acho que, principalmente, porque concordo com tudo que você disse, você realmente caprichou, você mostrou coisas evidentemente horrorosas, com apenas uma exceção, qual seja a peça do Satie, eu gosto dela e, aliás, você até comentou que ainda pode vir a gostar, faça uma forcinha, é uma peça bonita, agradável, suave, meio que um tanto melancólica, e eu adoro as músicas melancólicas, espero que você ainda passe a gostar. De resto meu caro Felipe, concordo em gênero e número com tudo que você disse e, repito, seu vídeo está absolutamente esplêndido!!! Um forte abraço!
Compactuo com sua opinião sobre o Vila Lobos. Escutei "Bachianas Brasileiras" completa, esperando por algum movimento marcante. Mas tudo foi um ninho de rato votuosístico, cromático, misturado com escalinhas e cantigas de roda. Enfadonhérrimo!
O vôo do Besouro eu me surpreendi haha. Mas creio ser questão de ter enjoado de ouvir pelos motivos citados, não por falta de contexto, porque ela acabou virando trilha sonora de várias animações antigas, que combinam bastante.
Pompa e circunstância é melhor cantada ("Land of Hope and Glory"). Gymnopèdie me é familiar, mas não tenho opinião. Le Petit Negre é inédita para mim, mas ela me pareceu bem animada e jovial. Se é para ilustrar musicalmente uma criança brincando num recanto da África da imaginação de Debussy, tá valendo. Gosto de Villa-Lobos, mas essa dele é de matar. Ri aqui ouvindo a tua definição da Fantasia triunfal.
Eu não gosto de L'isle joyese, acho q é assim q se escreve. Lembro que eu era bem jovem e estava ouvindo músicas com outro amigo q tb tocava piano e achamos uma gravação da Magdalena Tagliaferro tocando essa música. Fomos com tanta sede ao pote e de repente começa essa música estranhissima. Engraçado que já aconteceu de ouvir uma música e detestar a primeira vez e depois acho q meu ouvido "aprendeu a ouvir" a música e eu passar a ama-la. Por exemplo: a sonata numero 32 de Beethoven. Eu comprei um CD desta sonata qd era jovem e achei q tinham gravado errado no CD, não acreditei q pudesse ser uma sonata de Beethoven. Hj em dia eu amo essa música num grau. A arietta do segundo movimento eu acho q é a representação da vida. Adoro seus vídeos, grande abraço.
Poxa, acho L'isle joyeuse tão lindo... Mas gosto é gosto, né! Também já aconteceu de eu não gostar de uma música e depois eu começar a gostar. Eu, por exemplo, não gostava das baladas opus 10 número 3 e 4 de Brahms. Aí eu comecei a escutar mais e passei a aprecia-las muito...acho tão profundas!
As opiniões do que é bom ou ruim são e sempre devem ser divergentes entre as pessoas . Isso torna a discussão rica . De qualquer forma o vídeo é rico em informações no qual a gente aprende e nos faz refletir e também se divertir em relação as falas do autor . Felipe , gostaria de um dia ouvir seu comentário sobre a obra Rhapsody In Blue de Gershwin . Abraço !
A Pompa e Circunstâncias, Marcha n.° 1, ajudou-me muito na técnica de oitavas e controle de velocidade. Naquela época, minha mão doía um absurdo para tocar. Inclusive eu me machuquei nos ensaios da apresentação. Na primeira parte, é razoavelmente complicado manter o andamento e tocar limpo. No trio, que você tocou, considero complicado segurar a expressão fazendo cantar os dedos mais fracos da mão direita. No final, acho difícil no piano conseguir a expressão sonora da orquestra inteira somada ao órgão de tubos. Não conheço sua partitura, mas acredito que a parte do crescendo da caixa clara deve ter sido suprimida (geralmente quando é RE 7 no acompanhamento). No meu caso, gosto muito dessa peça. Elgar dizia que uma melodia assim aparece, uma única vez, durante toda uma vida. Essa é minha gravação de referência com orquestra: ua-cam.com/video/a_zQG09fQdo/v-deo.html Toquei-a junto com o Grande Portal de Kiev de Mussorgsky na minha formatura do Curso Técnico de Piano, em 1994. Agora, não suporto as valsas, polcas e companhia de Strauss. Isso sim que é coisa sem criatividade e os arranjos são vulgares, as frases musicais são previsíveis e de revirar o estômago.
Obrigado mestre por compartilhar seu desgosto, kkkk. Como diz o dito popular, "gôsto não se discute". Cada construção tem um objetivo sonoro. A música traz sensações diferentes para cada pessoa, por isso que uns gostam mais de Mozart do que Beethoven e assim por diante, mas suas observações técnicas são sempre importantes. Que bom que somos livres pra expor nossas opiniões e respeitar as opiniões aleias. Viva a música! Curto demais suas aulas!
Para mim, algumas músicas que não suporto (provavelmente porque são tocadas até a exaustão) 1. Fur elise 2. Canon in D 3. Capricho no. 24 4. Flauta mágica 5. Alla turca 6. Eine kleine 7. Sonata pathétique de Beethoven (o 3º mov.) 8. Lacrimosa 9. Cavalgada das Valquírias 10. Bolero de Ravel
Eu acho incrível como gosto é subjetivo! Eu amo as Gymnopedie justamente por sua simplicidade! É impressionismo puro, é simbolismo puro... é como um raio de Sol na sua cara ou uma pintura de Monet! Ou a bruma, a névoa branca... é sobre isso!
Se quiser saber se uma música é boa então pergunte a um leigo. Se ele gostar isto indica que esta música contém o inexplicável, contém a beleza intuitiva que fala mais a alma do que a razão.
Música boa e música viral/comercial são coisas bem diferentes. A maioria das coisas que um "leigo" gosta são coisas óbvias, superficiais, mas que são "fáceis" de gostar pra quem não desenvolveu uma apreciação mais apurada. O conceito de bom deve estar ligado a algo que não é tão banal assim, se não é muito fácil ser "bom" e tudo que é fácil demais, não tem tanto valor
@@gplgomes vou repetir, boa e viral são coisas diferentes. Se o seu conceito de bom significa "fazer sucesso", exemplifica BEM porque que existe tanta merda fazendo sucesso hoje em dia. E é isso que dá achar que leigo dita o que é bom e o que não é
@@gplgomes Democracia é a escolha da maioria. Bom e ruim são conceitos que não tem nada a ver com isso. Mas depois dessa já deu pra ver que estou discutindo com um burro, então vou encerrar aqui porque, se não, o outro burro serei eu.
Felipe, concordo com a maioria! No entanto, acho a Gymnopédie interessante pelo clima que evoca, e na verdade gosto bastante do Concerto de Grieg (já ouvi até dizerem que ele teve uma conversa com Deus ao compor a música). A qualidade do pianista que interpreta o Concerto também conta muito. Você gosta da Lenda do Caboclo de Villa-Lobos? Eu acho muito repetitiva e chata!
Puxa vida Felipe. Quando pedi pra você falar sobre a Grande Fantasia Triunfal juro que nunca imaginei que fosse nesses termos, kkkkkk. Mas tá valendo. É muito interessante ouvir da perspectiva de outras pessoas, principalmente de alguém que tem o ouvido bem treinado e bastante conteúdo na bagagem. Obrigada.
Felipe, vc e incrível! Como seu gosto combina com o meu... Dei muita risada neste vídeo... Estou sem tocar há 20 anos, quero recomecar e na iminência de comprar um piano esta semana. Minha antiga professora, que já morreu, levava eu e outros alunos a reuniões e sempre se exibia tocando essa peça que é uma adaptação do hino brasileiro. Aí, eu queria evaporar pq também não gostava e demorava a beça... Aquela primeira Tb tinha arrepios... Era tema de um programa do Silvio Santos que apresentava crianças. Santa brequice... Kkkkk. Vou fazer seus cursos, certamente. Gosto muito das suas aulas. Minha professora, infelizmente, nunca me ensinou a relaxar as mais e os braços então preciso resignificar toda minha firma de tocar. Eu tocava "Le Lac de Comme" - bem brega também, confesso - é ficava com dor nas mãos e braços devido ao montão de oitavas. Tudo bem, minhas mãos são pequenas, mas eu não entendia pq doía tanto... Mas isso foi há 40 anos atrás. Agora é começar tudo de novo. Obrigada por sua sensibilidade e inteligência. Meu marido era músico e foi a música que nos uniu. Ele era um gênio, mas se foi.
Não sei bem de quando são essas peças. Eu particularmente não gosto da maioria das peças modernas ou modernistas. Eu sempre pensei que fosse uma questão de gosto que não se devia discutir, mas...
Eu assisti ao Miguel Proença tocar essa música e eu adorei. Não sou pianista. Comecei a estudar piano agora, mas a impressão que o Proença deixou em mim foi muito agradável. De vez em quando ouço pra relembrar o concerto de Proença. Mas respeito a sua opinião.
Nossa, amei o vídeo pela sinceridade! Também detesto a Grande Fantasia Triunfal, horrorosa mesmo, mas confesso que nutro certo afeto pelas peças de Elgar, Satie e Debussy (que até toco)... talvez me sejam caras por outras questões, não desgosto tanto quanto você. Parabéns pelo vídeo! 🌷
Amei esse vídeo professor. Não concordo sobre Satie e Debussy. No primeiro caso há que pensar sob o efeito de que substância foi composta: ópio, absinto? No segundo, acho que o professor matou a charada ao referir jazz e Joplin. Quem poderia ser o negrinho que o inspirou senão o próprio jazz? Grande abraço.
Felipe, essa do Gymnopedie n. 1 toca como abertura na cultura fm do programa fim de tarde. Essa obra deve ser valorizada no meio. Cultura fm só toca musicas classicas.
Cara eu amo essa música. Ela é fantástica e perfeita. Ele simplesmente não se conectou com a música e isso não define o que gostamos ou não. Para você pode ser uma obra prima assim como é para mim
@@sailingtroublemaker A primeira parte da sonata ao luar de Beethoven também não é muito complexa. É só uma única melodia que se repete a música inteira. E o que acontece? Você esquece do mundo a sua volta. Quando se sabe fazer o simples, esse simples fica genial.
Mesmo detonando algumas músicas que eu adoro, suas críticas são engraçadíssimas. E eu não fico abobada quando ouço a música do Satie, eu me sinto num estado em suspenso. É como se eu quase me lembrasse de uma vida passada.
Interessante...🤔Às vezes essa primeira melodia ficava em minha mente...então eu procurava tocar...e não sabia de onde a conhecia!☺Gostei da sua análise! E posso dizer que concordo plenamente com você!😉
Ei Felipe..quais as que vc REALMENTE gosta?...e quais considera a um leigo alguma peça a se gostar? ( claro! sabendo que gosto é muito pessoal, mas falando da complexidade, musicalidade e originalidade. ) Parabéns pelo trabalho...faltava muito no youtube alguém aqui do Brasil emitir opiniões técnicas sobre obras famosas!
Professor Felipe ,estou rindo ainda ,os teus comentários são engraçados.. Muito legal nos ensinar a qualidade que devemos enxergar nas composições...afinal como alunos ,devemos também desenvolver o nosso senso crítico...
Só os acordes da segunda já é tão relaxante por si só, com a melodia simples somados traz uma sensação de tranquilidade... Surpreso por não gostar, eu curti essa sonoridade, claro que por alguns minutos. De forma muito longa iria me fazer perder a "graça" tão rápido.
Professor, gosto de todas essas, rsrsr . Elas tem personalidade e cumprem seus propósitos ! E também não consigo imaginar o mundo sem a existência do voo do besouro e da gymnopedie, kkk. E Debussy não faz nada ruim, impossível. Rsrrs
3 роки тому
Felipe, eu ja toco teclado, ja toco algumas musicas populares e tbm toco fur elise, 5 sinfonia, marcha turca e the entertainer, porém estou apaixonado com musica clássica. Sou um iniciante tendendo ao intermediario. Faca um curso com diversas musicas clássicas pra quem ainda é iniciante e quer aprender um pouco mais de musica clássica. Vi seu curso de iniciante, achei muito legal, mas eu gostaria de fazer um mini curso pra aprender diversas musicas classicas de forma facil. Se fizer esse curso eu serei o primeiro a comprar. Abraços
Pompa e circunstância (além de outras do tipo "The best of") me introduziu no mundo da música sinfônica... Quero ver sua lista de "Músicas que eu amo". Ansioso!! Kkkkk
5:38 😂😂😂😂😂😂😂😂😂 O senhor é muito divertido!!!KKKKKKK A de Vila Lobos é realmente horrivel! Quase heavy metal! 😅😅😅 PS.: Eu já abro o video dando 👍 porque sei que o conteúdo dos seus videos é sempre muto bom!👏👏👏👏👏👏
Ah!ah! ah! sobre a "Grande Fantasia sobre o Hino Nacional Brasileiro" ( na minha opinião ) é melhor que o Hino Nacional Original que é cansativo ( talvez pelo o uso )... mas há uma que ( novamente na minha opinião ) na mesma levada, tocada com grande pompa pela Sinfônica Nacional de São Paulo ( acho ) e com a mesma pretensão de uma autora brasileira para mim é definitivamente terrível! lembrarei e te digo professor.
Entrei de curiosa e ouvindo bem, você tem razão 😅 Deve ser chato e cansativo para um músico ficar repetindo notas e ainda; quando está ficando agradável de tocar... pá, vem uma bomba no meio. Não entendo nada de música, mais compreedi o que você odeia 😂😂😂
Adorei a sinceridade. Talvez discorde um pouco sobre as duas primeiras peças. O tema das formaturas colegiais (kkk) é até bom , o problema é o desenvolvimento sobre clichês, concordo. Já o Satie fez uma peça que, apesar de pobre em imaginação, melodia frouxa e inconclusiva, harmonia muito curta (e repetida
Se você é iniciante no piano, cadastre-se agora mesmo (sem nenhum custo) no meu Minicurso de Piano Para Iniciantes: www.aprendendopiano.com.br/minicurso-de-piano-online/?YT&YT-ORG&Minicurso
Eu gosto de Gymnopédie No. 1 simplesmente por isso que vc falou kkkksk me sinto tão pensativo e avoado... parece q to em outra dimensão kkkksk
Que música incrivelmente linda, ela nos transporta. Terapêutica.
Pensei exatamente a mesma coisa kkkkkk. Eu gosto dela pelo motivo que ele a odeia
@Mateus Margoto Gmnopedie é pra ser música de fundo. Nem pra prestar atenção parece que não é. Num segmento de Satie definido com musique d'ameublement - música ambiente.
Também acho muita bonita!
Algumas músicas do Satie são assim, criam uma sensação em nós que parece que a gente viaja pra outro lugar, eu adoro também.
Acho incrível o fato dele conseguir executar tão bem músicas que ele odeia!
O mais incrível é ele não gostar dessas obras maravilhosas! Mas, enfim, gosto é gosto...
Na mral, eu n consigo nem estudar direito quando n sinpatizo kkkkkkkks
Isso se chama profissionalismo!
Fui pianista correpetidor e isso é uma coisa muito comum, é um trabalho que alguém paga para ser executado o interprete gostando ou não.
Poucos profissionais de música tem a chance de viver a vida tocando só o que amam.
@@condedracula915 Concordo! Mesmo na vida do aluno nem sempre a música que vai nos ajudar a evoluir é aquela que a gente gosta. Imagino que para um pianista profissional seja como você falou mesmo. De qualquer jeito, o profissionalismo, a interpretação, a articulação, a dinâmica etc, continua me impressionando kkkk. Abs!
@@andrekawashima tbm acho, ainda não me conformei ele odiar a fantasia triunfal sobre o hino nacional brasileiro, mas realmente, gosto é gosto
Eu adoro Gymnopedie de Satie. Eu nao uso drogas, pelo menos na musica e na pintura eu quero ficar abobado.
Ss Man curto ela muito não entendi pra q fala mau dela.
Adoooro ela também
Gosto muito também. Talvez ele nao sinta o mesmo ao ouvi-la, mas não me vejo em sofá, mas em um lugar vasto, fresco e colorido, algo doce e macio.
Talvez pq ele use em demasia o efeito onírico dos acordes em 7a maior, é algo mt óbvio e q todo mundo q aprende um pouco de piano/teclado sabe
Adorei kkkk acho que Satie queria mesmo dar a sensação de estar chapado
Cara, é opinião claro. Mas a Gymnopedie 1 é fantástica. As vezes a música não tem que ser complexa e cheia de notas para ser profunda. Pelo menos para mim no primeiro acorde ela ja me leva para outra dimensão. Mas a música é subjetiva e ninguém ouve a mesma música do mesmo modo.
Pra mim Satie é o único minimalista que presta, pego pesado com peças sem complexidade, acho que até por isso Liszt é meu compositor preferido kkk
@@davimartins8842 É, Liszt é sinônimo de complexidade mas também é um dos meus favoritos, só ficando atrás é óbvio de Chopin. O minimalismo pode ser muito profundo, a Gnossiene de Satie é uma das coisas mais misteriosas que eu ouvi. Até hoje não consigo defini-la se ela é triste, melancólica e é uma música curta não muito complexa com apenas poucas notas.
@@lucasmaia6868 desculpa, pra mim Chopin peca muito na complexidade, mals kkk
Liszt foi revolucionário e a própria junção do virtuosismo absurdo quebra dedo com o que derrete o coração quando se ouve.
Foi mal mas Liszt>All composers
(só conheço 4 pessoas que concordam)
@@davimartins8842 Kkk respeito. Mas quando diz que Chopin é complexo e o Liszt é o que? Kkk
@@davimartins8842 Cada um tem seu compositor que você se apaixona mais. Eu amo Bach, idolatro Bach e acho que ele foi a maior coisa que ja ocorreu na música e para mim isso é incontestável. Mas vem uns e dizem : MAS E BEETHOVEN???????
Imagino os vizinhos dele falando "olha ele tá tocando aquela, é tão linda!" Kkkkk
😂😂😂😂😂😂😂😂😂
Bem isso mesmo! Rsrs
Vizinhos: Olha que interpretação!
Felipe: É um barulho essa peça!!
Hahahaha sério, tem tantas partes engraçadas nesse vídeo que não dá pra eleger a melhor. Kkkk
Kkkkkkkkkkkk!!!! 'Melhor resposta kkkkkkkkk!!!
Professor, a peça do Satie marcou minha vida. Eu era muito jovem e estava escolhendo livros na antiga e maravilhosa livraria "Leonardo da Vinci" no centro do Rio. Nunca tinha escutado essa peça. Havia um lindo silêncio na livraria; aquele cheiro de papel novo, estantes cheias... Eu confesso que, aos 17 anos, fiquei tão, tão encantada com a música que ouvia que nem sei dizer... perguntei à administradora da livraria o que era aquilo que estava tocando. Foi assim que conheci Eric Satie... confesso que até hoje é uma das minhas músicas favoritas... têm um registro marcante no meu emocional. Reveja essa peça, por favor...
Já me diverti muito com seus comentários de músicas que vc odeia. Tenho 83 anos e passei quase minha vida inteira ouvindo música. Estudei piano no CBM há algumas décadas atrás.
Adorei seus comentários mesmo que nem sempre concordando com tudo.
Eu morri com o "Entra a turma de 64!!" KKKKKKKKK
Eu também!!
😅😅😅😅😅
Só os milico que odeiam a cultura 😂
Eu curto muito quando o Felipe tá mais informal! Kkkk.
Grande mestre!
Muito giro!
@@carmensofialuz O que é giro?
@@salomaoeller toda a maneira de falar, de explicar. Recomecei as minhas aulas de piano, tenho assistido a estes vídeos e estou de facto encantada!
Se me pergunta o que significa a palavra;
adjectivo
12. [Portugal] Bonito, lindo (ex.: saia gira).
13. [Portugal] Elegante (ex.: estás gira, hoje).
14. [Portugal] Interessante, com qualidade (ex.: livro giro).
15. [Portugal] Que tem qualidades positivas (ex.: ele teve uma atitude gira).
@@carmensofialuz Muito legal, por ser uma expressão usada em Portugal, eu não conhecia.
Sobre o Felipe, eu o acompanhava há muito tempo, desde que o canal era bem pequeno! Sem dúvida é um dos melhores canais do youtube sobre piano!
Bons estudos! Nos vemos por aqui!
Sobre a do Erik Satie, e levando em consideração sua disposição em mudar de ideia: entendo perfeitamente o seu desgosto e por muito tempo compartilhei dele, não só em relação a Satie mas também a muitas outras peças impressionistas. Ocorre que a sensação de "não ir a lugar nenhum" é proposital e um dos pontos centrais do "projeto" (implícito) do Impressionismo: redefinir a "economia temporal" dos temas clássicos e românticos, e, de modo mais geral, redefinir o que é o tempo e sua experiência. Recomendo fortemente a palestra sensacional do prof. Vladimir Safatle chamada "Debussy e o nascimento da modernidade", na qual ele discute essas questões em detalhe e profundidade. Uma compreensão melhor da disposição impressionista abriu-me para um novo tipo de escuta.
Pelo jeito eles não entenderam o que é o tempo. Se entenderam, estão de maldade.
interessante essa sua dica. fui lá conferir. achei bem bacana a palestra. acho essa discussão rica. Não precisamos concordar, afinal gosto não se discute. Mas discussões construtivas aumentam nossa percepção. Obrigada pela contribuição
Gmnopedie é pra ser música de fundo. Nem pra prestar atenção parece que não é. Num segmento de Satie definido com musique d'ameublement - música ambiente.
@@FelipeScagliusi não entendi...
@@Mr-Prasguerman Acho que ele quis dizer que eles não entenderam o que é tempo: Um recurso limitado e valioso o suficiente para não ser gasto com bobagem. Ou se entenderam, são artistas que intencionalmente apreciam o que não vale a pena, como o tédio ou o banal, por maldade mesmo (nesse caso malícia). Como os artistas pós-modernos. Ao menos foi o que entendi. E olha que eu gosto dessa peça em particular de Satie, porque toca em momentos interessantes em animes as vezes.
09:21 "Pra quê, Villa-Lobos, não te fiz nada"... hauhauhauahuahuahuahua
O que acho fora de lugar no Rudepoema é depois daquele começo leve, ritmado, entrar de repente aqueles fortisssimos íssimos com ritmos complexos, ele deu um salto muito grande ali. Mas a peça adiante tem grandes momentos na minha opinião. Lá pelo minuto 11:00 ( ela dura 19:00 se não me engano) entra um Adagio muito bom, melódica e ritmicamente. No final da peça ele faz um cluster no registro bem grave com as nota C D e E e escreve ‘a golpe de punho’ :) óbvio que não é uma peça usual, a proposta dele foi quebrar paradigmas. Mas duvido que detestem mais esta que as composições atonais de Schoenberg, Anton Webern, que so de ouvir dá um mal estar; e mais tarde o serialismo integral de Pierre Boulez nos anos 1950. E o que veio depois cada vez foi ficando pior ainda. Já ouviram a Trenodia para as Vítimas de Hiroshima do Penderecki? É música pra cordas, não pra piano, mas olha, a gente ouve e fica dois dias sem dormir. Depois teve ainda o Stockhausen. O Rudepoema é bem dissonante mas ainda é música tonal. Villa-Lobos nunca aderiu ao atonalismo.
Meu filho de 04 anos toca assim...
@@glauberoliveira5499 o novo Mozart.
Quando deixo minha filha de dois anos sozinha ao piano ela sempre toca trechos de "Rudepoema"
🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Huahuahua
Abra a cabeça para Satie sim! De todas as que você listou, essa Gymnopedie é justamente a menos pretensiosa.
As obras para piano de Satie são ótimas!
Professor, a peça do Satie marcou minha vida. Eu era muito jovem e estava escolhendo livros na antiga e maravilhosa livraria "Leonardo da Vinci" no centro do Rio. Nunca tinha escutado essa peça. Havia um lindo silêncio na livraria; aquele cheiro de papel novo, estantes cheias... Eu confesso que, aos 17 anos, fiquei tão, tão encantada com a música que ouvia que nem sei dizer... perguntei à administradora da livraria o que era aquilo que estava tocando. Foi assim que conheci Eric Satie... confesso que até hoje é uma das minhas músicas favoritas... têm um registro marcante no meu emocional. Reveja essa peça, por favor...
Poxa, adoro essa do Satie, me traz uma paz incrível. Parece até uma sensação de flutuar.
Acho bom a sensação de simplesmente estar no banho e viajar na maionese escutando ela kkkkkkkk
A Gymnopedi nº1, me casa duas sensações, uma de estar sendo abraçado pela música e outra de poder contemplar o horizonte do alto de um prédio, onde nenhuma preocupação possa me alcançar.
É isso, uma vez eu ouvi ela na arquibancada de um estádio de futebol vazio, em um final de tarde chuvoso, foi um momento inesquecível, imagina o poder de fazer um momento "banal" se tornar marcante
1.Vc não consegue ouvir os pingos de chuva na "Gymnopedie"? Eu adoro o sentimento de delicada melancolia que ela evoca;
2.Como eu não gosto de nada de Villa Lobos, concordo com vc;
3. Concordo em relação a Rimsky-Korsakov - quem só conhece o "Vôo do Besouro" não tem idéia da riqueza de suas composições;
4. Essa peça de Debussy lembra - a mim, pelo menos - o "ragtime" estilo Scott Joplin ( com grande vantagem para este último ).
Mas o Voo do Besouro é uma brincadeira! A música também pode ter humor, ser curtinha, para apenas divertir, nada mau há nisso, mesmo grandes compositores podem faze-lo sem prejudicar o resto da sua obra. A peça de Debussy também me lembrou algo do ragtime.
A música do Satie me dá é medo. Ouço e já penso: "fud#$&, Herobrine chegou"
me lembra música de game over de jogo
Eu também já tive o mesmo efeito.
Fiquei meio traumatizado com essa do Satie quando puseram de trilha pra uma propaganda contra prisão de ventre. Nem sei se era laxante ou o quê, só sei que diziam que o vivente evacuava sem dificuldade ao som dessa Gymnopedie. Depois superei o trauma da infeliz associação. Foi na época que comecei a parar de ver TV, isso ajudou.
HAHAHAHA
Kakakaka Felipe confesso que dei Risada aqui hein
Eu tenho 37 anos. Confesso que não conhecia nada de piano até os 35. Comprei um Yamaha P125 e estou estudando há pouco mais de um ano
A música do Satie foi exatamente a música que me fez querer tocar piano. Quando casei pus ela pra tocar na minha entrada
A sensação que eu sinto dela é que ela me faz sentir saudades de quando eu era muito criança. Parece que uma memória de saudades dos tempos bem da juventude e eu adoro. Foi a 1 música que quis aprender no piano kakkakakaa
Obrigado pela sua opinião. Vc tem sido um grande mestre no caminho do meu aprendizado
Estou no final do livro do Suzuki 3.
Atualmente aprendendo Muzio Clementi Op36 n3 spirituoso
Cheguei aqui graças a muita ajuda e vc foi um deles. Obrigado pelo seus vídeos. Um grande obrigado sincero.
Um grande Abraço kakkakakaa
Oi, o que você pode me dizer do P125? Tô querendo pegar um pra aprender piano também.
E compartilho do mesmo pensamento sobre essa música do Erik Satie, me traz uma sensação de nostalgia da infância/adolescência com um misto de paz haha.
Eu gosto muito dessa música. Imagino um astronauta flutuando no espaço, uma pessoa sentada na grama em uma montanha, o final de uma guerra com vários soldados mortos pelo campo e alguns olhando aquilo, etc...
Temos histórias parecidas rs eu tenho 43 e comprei exatamente o p125, ótimo piano. Entra em contato, tenho uns cursos pra gente fazer umas trocas rs
@@evertonscheffer2391 excelente, lindo, som e peso perfeitos
Lembrei do "violinista mais rápido do mundo" tocando o voo do besouro totalmente desafinado. Um clássico (vergonhoso).
onde tem esse vídeo?
@@joaoaugustholundin9670 nao é, o garrett sabe tocar (diferentemente desse cara)
7:57 eu tenho uma peça assim também pra trombone. Se chama Crespo: Improvisation n.1. é uma peça que só tocam por ser virtuosistica mas é um HORROR, se quer virtuoso no trombone toca Blue Bells que não é lindo mas pelo menos não é qualquer coisa tocada aleatoriamente.
Obs: eu como uma trombonista de jazz acho essa peça se chamar IMPROVISAÇÃO uma ofensa, por que improvisação não é tocar qualquer merda sem conexão ou coerência.
Essa do Villa Lobos é realmente estranha, parece desconexa, sem sentido.
É uma bagunça
@@codonauta A diferença é a qualidade das duas, a do Villa lobos é barulho, não tem criatividade ou no mínimo uma melodia
@@codonauta Eu entendo.
Eu acho a Gymnopédie profunda. Eu imagino uma pessoa numa varanda numa casa no campo/sítio enquanto está chovendo uma chuva constante e suave que não tem muitas mudanças, o céu meio cinzento... A chuva caindo na plantação de batatas, a pessoa é um idoso ou idosa que está bem velhinho e se lembrando das coisas que ocorreram em sua vida, e sabe que logo irá morrer, ele começa apenas olhando a paisagem, depois ele vai pro meio da chuva sentir a chuva gelada caindo
Eu escutando música clássica é sempre umas paradas assim que vem na cabeça mesmo
Que nostalgia.
Em contrapartida, o concerto para piano em lá menor de Grieg é um dos meus concertos preferidos, o segundo movimento é o mais lindo, na minha opinião. Ainda mais a interpretação de Alice Sara Ott
Grande, Scagliusi! Formando ouvintes!
Gosto muito de você, cara! Mas, Satie é o pai da música de consultório! Tem que respeitar. 😂
Música de consultório😂😂😂😂😂😂😂👏👏👏👏👏
Literalmente. Ele inventou o conceito de som ambiente.
Pois é, entendo ele não gostar da sensação da música do Satie, mas acho que a intenção do compositor era exatamente causar essa sensação...
Olá, amigo. Esta colocação que você fez sobre a peça do Satie é sem dúvida coerente e correspondente com o que acredito. Foi justamente essa indiferença à realidade, falta de encantamento com a experiência da existência, e até mesmo esse aspecto idílico, que faz com que eu sinta um aconchego ouvindo as suas obras. É também assim que me sinto em relação à vida. Se ele conseguiu passar alguma sensação, mesmo que de tédio, desesperança, (ou de que a vida é feita de curtos momentos que fazem sentido, seguidos pelo caos, decepções e situações que não compreendemos), é porque cumpriu aquilo que se dispôs a fazer : Obras que desabrocham melodias "felizes" apenas para voltar ao marasmo que são os nossos dias), isso significa que ele fez bem aquilo a que se propôs a fazer: Provocar uma sensação de correspondência e reciprocidade nos amantes da música que vêem a nossa existência como uma "maldição para aqueles que não enxergam sentido na vida". Parabéns pelo seu trabalho, acompanho seu canal e sou seu fã
Eu ia perguntar: "bom dia, como vai?", mas estou com medo de tanto ódio.
Bom dia por que? Como vou aonde? 😠
@@FelipeScagliusi ahahahah ótima resposta
Gymnopedie 1 é linda, ela está no disco Solaris 2. Eu particularmente detesto Ode to Joy e a Pour Elise (Fur Elise) do Beethoven. Quando eu era pequeno, vendiam muita lembrancinha que tocava ela, até mesmo de natal. Acho ela muito desagradável, mas cada um tem seu gosto.
7:55 achei impressionante. Quando ficou mais "intensa" me pareceu referência a Scriabin (me corrijam se eu estiver errado, pois não sei quem veio antes ou depois) e conforme foi passando lembrou Ravel com suas dissonâncias que em muitas pessoas causam até medo, mas conforme você se propõe a ouvir e acostumar seu ouvido acaba achando natural. Eu acho que gostaria muito de tocar, apesar de ser 30 minutos de música que nem a Sonata de Dante de Liszt que para mim tem um final maravilhoso com aqueles trêmulos! (Pena que demora pra chegar lá). Fiquei impressionado de você não gostar da Fantasia Triunfal
O concerto em lá menor de Grieg é simplesmente uma obra-prima. Aquela interpretação de Rubinstein realmente nos leva a acreditar que o Homem, com a ajuda de Deus, pode fazer coisas maravilhosas.
Concordo!
As minhas: todas as que o Richard Clayderman toca.
A fur elise dele é grotesca
Porque?
@@gislenenaves7053 pelo q vi e ouvi ele usa arranjos simples... Meio "mel com açúcar" o Franz ventura explica a opinião dele não sei se é o caso do Thiago.
O estilo do Richard Claiderman é limpo... por isso sou fã.
@@gislenenaves7053 vai ser difil explicar com palavras. Faça o seguinte, assista a fur elise do richard e a do lang lang. Chegue as suas propias conclusoes. Quepor sinal tem mais valor..... 🙂
Felipe, concordo com você que o Rudepoema é uma peça bem esquisita e barulhenta e no contexto de apresentação de uma peça de música clássica pode soar bem desagradável aos ouvidos da platéia e até mesmo de quem está executando. Mas vi nessa peça uns elementos que cairiam bem em músicas de bandas de rock progressivo como King Crimson e principalmente Emerson, Lake and Palmer. Isso aí nas mãos do falecido Keith Emerson talvez fosse um material valioso. Tem muito a ver com muita coisa que já ouvi do ELP.
Rudepoêma eu gosto. Muito mais rude que poema, mas gosto.
Impressionante que tenha tocado ela, é realmente absurdamente virtuosística. Parabéns pelo feito.
Concordo e estou plenamente de acordo com o Scagliusi quanto a avaliação das peças musicais, eu sendo maestro, também não sou adepto da atonalidade da música erudita moderna que introduz a aleatoriedade das dissonâncias produzindo a música concreta. Shoenberg, Debussy, Satie, Bartok, Villa Lobos e tantos outros foram os vanguardistas.
Gymnopedie, embora repetitiva me traz paz, gosto muito da melodia principalmente pela simplicidade.
Fiquei com medo dele citar “Au clair de la lune” do Debussy…pois eu gosto muito! Essa do Debussy que ele citou, pareceu-me algo brasileira…
"Pra que Villa Lobos?? nunca te fiz nada" Scagliusi Felipe,2021
chorei nessa parte kkkk,as vezes tenho esse sentimento estudando Chopin,Liszt......(por conta da dificuldade)
E quais sao as músicas que ama? Outro video? Obrigada pelos excelentes videos
Já tem um vídeo sobre :)
Até que enfim alguém partilha da mesma opinião que a minha sobre essa fantasia triunfal sobre o hino brasileiro, coisa medonha, brega, ficou horroroso, tirou a beleza da melodia do hino. Pra mim é só uma peça hiper difícil pra pianista se exibir. Aff hahah destilei meu veneno
Adoro a Gymnopédie e penso que o objetivo é exatamente esse, fazer o ouvinte imergir em um clima reflexivo. Não tem desenvolvimento, não é para ir a algum lugar, é apenas aquilo ali. Se não gostas da Gymnopédie nº 1, imagino que deves detestar Spiegel im Spiegel, do Pärt.
A última, de cara, me lembrou Scott Joplin. Me diverti aqui com seus comentários. Faz falta a gente ouvir opiniões sinceras de maneira tão honesta. Te garanto q vc falou por muitos de nós.
O que é o belo, o autor das musicas colocaram em suas obras exatamente o sentimento que eles queriam passam , é como eu escuto as músicas da galinha pintadinha e chato pois não foi feito para adultos e sim para crianças.
Agora aos 47 anos resolvi aprender piano. Estou há 1 mês estudando de forma auto-didata. Ontem, realmente ontem, comecei esta peça do Satie! Gosto muito dela por ser melancólica e com um tom onírico.
Estou sofrendo muito para fazer aqueles acordes com a mão esquerda, tanto pelo tempo que preciso para montar o dedilhado (que faz com que eu perca o ritmo), quanto pelas dores causadas no antebraço.
Treina ant braço irmão passa as dores e ainda vaj ficar monstrão..
Professor parabéns pela dissertação das pecas, realmente não tocou muito meu interesse por elas; Mas o Senhor toca maravilhosamente todas elas. Parabéns.
Fiquei surpreso com o comentário sobre o concerto de Grieg. Eu acho ele lindo, impressionante, romântico séc XIX como deve ser. E olha que senti um pouco de dificuldade ao tocar o 1o movimento, principalmente na parte final com aqueles tremolos no baixo.
Se eu gostei do vídeo...??? Meu caro Felipe, eu adorei este vídeo, ele está sensacional, fantástico, extraordinário. Acho que, principalmente, porque concordo com tudo que você disse, você realmente caprichou, você mostrou coisas evidentemente horrorosas, com apenas uma exceção, qual seja a peça do Satie, eu gosto dela e, aliás, você até comentou que ainda pode vir a gostar, faça uma forcinha, é uma peça bonita, agradável, suave, meio que um tanto melancólica, e eu adoro as músicas melancólicas, espero que você ainda passe a gostar. De resto meu caro Felipe, concordo em gênero e número com tudo que você disse e, repito, seu vídeo está absolutamente esplêndido!!!
Um forte abraço!
Gymnopédie eu sempre reconheço como música de chamada em espera!! Acho que é pra deixar o ouvinte em letargia mesmo e não xingar o atendente.
Flight of the bumblebee é só o if u can play it slowly u can play it quickly!
Adoro essa luz amarelada de fundo no seus vídeos. Dá uma acalmada nos olhos.
Meu deus eu adorei isto, tudo o que disseste sobre as músicas foi muito assertivo e além de informativo conseguiste ser cómico, adorei o vídeo!
A do Satie é a única que discordei.
Compactuo com sua opinião sobre o Vila Lobos. Escutei "Bachianas Brasileiras" completa, esperando por algum movimento marcante. Mas tudo foi um ninho de rato votuosístico, cromático, misturado com escalinhas e cantigas de roda. Enfadonhérrimo!
O vôo do Besouro eu me surpreendi haha. Mas creio ser questão de ter enjoado de ouvir pelos motivos citados, não por falta de contexto, porque ela acabou virando trilha sonora de várias animações antigas, que combinam bastante.
O arranjamento de Cziffra é incrível
Pompa e circunstância é melhor cantada ("Land of Hope and Glory"). Gymnopèdie me é familiar, mas não tenho opinião. Le Petit Negre é inédita para mim, mas ela me pareceu bem animada e jovial. Se é para ilustrar musicalmente uma criança brincando num recanto da África da imaginação de Debussy, tá valendo. Gosto de Villa-Lobos, mas essa dele é de matar. Ri aqui ouvindo a tua definição da Fantasia triunfal.
O último comentário ficou meio em aberto, concordou ou não sobre a fantasia triunfal
Eu não gosto de L'isle joyese, acho q é assim q se escreve. Lembro que eu era bem jovem e estava ouvindo músicas com outro amigo q tb tocava piano e achamos uma gravação da Magdalena Tagliaferro tocando essa música. Fomos com tanta sede ao pote e de repente começa essa música estranhissima. Engraçado que já aconteceu de ouvir uma música e detestar a primeira vez e depois acho q meu ouvido "aprendeu a ouvir" a música e eu passar a ama-la. Por exemplo: a sonata numero 32 de Beethoven. Eu comprei um CD desta sonata qd era jovem e achei q tinham gravado errado no CD, não acreditei q pudesse ser uma sonata de Beethoven. Hj em dia eu amo essa música num grau. A arietta do segundo movimento eu acho q é a representação da vida. Adoro seus vídeos, grande abraço.
Poxa, acho L'isle joyeuse tão lindo... Mas gosto é gosto, né! Também já aconteceu de eu não gostar de uma música e depois eu começar a gostar. Eu, por exemplo, não gostava das baladas opus 10 número 3 e 4 de Brahms. Aí eu comecei a escutar mais e passei a aprecia-las muito...acho tão profundas!
@@leosilva9597 é isso aí. Viva a diversidade e a descoberta de novas músicas. Vou até ouvir L'isle joyeuse de novo...vai que eu goste. Abraço
As opiniões do que é bom ou ruim são e sempre devem ser divergentes entre as pessoas . Isso torna a discussão rica . De qualquer forma o vídeo é rico em informações no qual a gente aprende e nos faz refletir e também se divertir em relação as falas do autor . Felipe , gostaria de um dia ouvir seu comentário sobre a obra Rhapsody In Blue de Gershwin .
Abraço !
Professor, é porque você, além de pianista é filósofo, ai tu enxerga as coisas que os outros não veem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
@Ismael Carlos Um filósofo é sempre uma pessoa crítica, apesar que há muitos que são críticos e estão longe de ser filósofos !
Ele imagina coisas de acordo com a música. Isso é normal, todos fazem, você não?
Falou Felipe Scagliusi, grande compositor do século 21.
Kkkkkkkkkkk verdade, grande compositor da trilha sonora do documentário da Sara winter.
pinaoclub, grande pianista e compositor brasileiro, uma lenda viva ! kkkkkkkkkkkkkk
A Pompa e Circunstâncias, Marcha n.° 1, ajudou-me muito na técnica de oitavas e controle de velocidade. Naquela época, minha mão doía um absurdo para tocar. Inclusive eu me machuquei nos ensaios da apresentação. Na primeira parte, é razoavelmente complicado manter o andamento e tocar limpo. No trio, que você tocou, considero complicado segurar a expressão fazendo cantar os dedos mais fracos da mão direita. No final, acho difícil no piano conseguir a expressão sonora da orquestra inteira somada ao órgão de tubos. Não conheço sua partitura, mas acredito que a parte do crescendo da caixa clara deve ter sido suprimida (geralmente quando é RE 7 no acompanhamento). No meu caso, gosto muito dessa peça. Elgar dizia que uma melodia assim aparece, uma única vez, durante toda uma vida. Essa é minha gravação de referência com orquestra: ua-cam.com/video/a_zQG09fQdo/v-deo.html Toquei-a junto com o Grande Portal de Kiev de Mussorgsky na minha formatura do Curso Técnico de Piano, em 1994. Agora, não suporto as valsas, polcas e companhia de Strauss. Isso sim que é coisa sem criatividade e os arranjos são vulgares, as frases musicais são previsíveis e de revirar o estômago.
Felipe, comente em algum vídeo sobre música atonal, por exemplo: schoenberg. Fico curioso para saber qual a sua percepção a respeito.
Ele não gosta de praticamente nada do sec. 20 em diante. Já disse em outros videos.
É um desafio, Douglas; me faltam palavras.
A música abobada, a segunda que você tocou é muito linda! A primeira também eu gosto!🤗. Questão de gosto!🤭
Gostei de todas menos a do vila lobos
A do satie amo demais
Obrigado mestre por compartilhar seu desgosto, kkkk. Como diz o dito popular, "gôsto não se discute". Cada construção tem um objetivo sonoro. A música traz sensações diferentes para cada pessoa, por isso que uns gostam mais de Mozart do que Beethoven e assim por diante, mas suas observações técnicas são sempre importantes. Que bom que somos livres pra expor nossas opiniões e respeitar as opiniões aleias. Viva a música! Curto demais suas aulas!
Para mim, algumas músicas que não suporto (provavelmente porque são tocadas até a exaustão)
1. Fur elise
2. Canon in D
3. Capricho no. 24
4. Flauta mágica
5. Alla turca
6. Eine kleine
7. Sonata pathétique de Beethoven (o 3º mov.)
8. Lacrimosa
9. Cavalgada das Valquírias
10. Bolero de Ravel
Aí é fogo
Ninguém merece Canon em D! Muito enjoativa. Agora o Bolero de Ravel, apesar de ficar só naquilo que a gente conhece, ainda posso ouvir sem problemas.
Cara como vc não gosta da pathétique?
@@Pedro-pc1qx Eu não gosto do 3º movimento. O resto é incrível
Se a gente estudasse na mesma escola, provavelmente andaríamos juntos no recreio, concordei com a lista 100% kkkkkkkkkkk
Eu acho incrível como gosto é subjetivo! Eu amo as Gymnopedie justamente por sua simplicidade! É impressionismo puro, é simbolismo puro... é como um raio de Sol na sua cara ou uma pintura de Monet! Ou a bruma, a névoa branca... é sobre isso!
Se quiser saber se uma música é boa então pergunte a um leigo. Se ele gostar isto indica que esta música contém o inexplicável, contém a beleza intuitiva que fala mais a alma do que a razão.
Música boa e música viral/comercial são coisas bem diferentes. A maioria das coisas que um "leigo" gosta são coisas óbvias, superficiais, mas que são "fáceis" de gostar pra quem não desenvolveu uma apreciação mais apurada. O conceito de bom deve estar ligado a algo que não é tão banal assim, se não é muito fácil ser "bom" e tudo que é fácil demais, não tem tanto valor
@@Kevlin_S Muitas músicas são lançadas. As boas são as que fazem sucesso, e nem precisa ter apreciação apurada.
@@gplgomes vou repetir, boa e viral são coisas diferentes. Se o seu conceito de bom significa "fazer sucesso", exemplifica BEM porque que existe tanta merda fazendo sucesso hoje em dia. E é isso que dá achar que leigo dita o que é bom e o que não é
@@Kevlin_S O que se diz ser bom é o que a maioria escolher. Isto é democracia.
@@gplgomes Democracia é a escolha da maioria. Bom e ruim são conceitos que não tem nada a ver com isso. Mas depois dessa já deu pra ver que estou discutindo com um burro, então vou encerrar aqui porque, se não, o outro burro serei eu.
Felipe, concordo com a maioria! No entanto, acho a Gymnopédie interessante pelo clima que evoca, e na verdade gosto bastante do Concerto de Grieg (já ouvi até dizerem que ele teve uma conversa com Deus ao compor a música). A qualidade do pianista que interpreta o Concerto também conta muito.
Você gosta da Lenda do Caboclo de Villa-Lobos? Eu acho muito repetitiva e chata!
Essa de Vila Lobos parece que ele reuniu um compilado de exercícios de piano e achou "hmm interessante vou dedicar a alguém"
A de Villa Lobos devia ter sinais de trânsito para nos orientar...
Aqui vemos, além de tudo, que o Felipe gosta de tocar. Ele pode até tocar o que não gosta, mas gosta de coração de tocar.
Puxa vida Felipe. Quando pedi pra você falar sobre a Grande Fantasia Triunfal juro que nunca imaginei que fosse nesses termos, kkkkkk. Mas tá valendo. É muito interessante ouvir da perspectiva de outras pessoas, principalmente de alguém que tem o ouvido bem treinado e bastante conteúdo na bagagem. Obrigada.
Felipe Scagliusi como você nunca viu, porém tocando brilhantemente como sempre
Felipe, vc e incrível! Como seu gosto combina com o meu... Dei muita risada neste vídeo... Estou sem tocar há 20 anos, quero recomecar e na iminência de comprar um piano esta semana. Minha antiga professora, que já morreu, levava eu e outros alunos a reuniões e sempre se exibia tocando essa peça que é uma adaptação do hino brasileiro. Aí, eu queria evaporar pq também não gostava e demorava a beça... Aquela primeira Tb tinha arrepios... Era tema de um programa do Silvio Santos que apresentava crianças. Santa brequice... Kkkkk. Vou fazer seus cursos, certamente. Gosto muito das suas aulas. Minha professora, infelizmente, nunca me ensinou a relaxar as mais e os braços então preciso resignificar toda minha firma de tocar. Eu tocava "Le Lac de Comme" - bem brega também, confesso - é ficava com dor nas mãos e braços devido ao montão de oitavas. Tudo bem, minhas mãos são pequenas, mas eu não entendia pq doía tanto... Mas isso foi há 40 anos atrás. Agora é começar tudo de novo. Obrigada por sua sensibilidade e inteligência. Meu marido era músico e foi a música que nos uniu. Ele era um gênio, mas se foi.
De todas as suas aulas, esta foi muito divertida! Ri muito! Adoro suas aulas! Muito obrigada! Tenho 66 anos e toco piano, o que eu posso.
Não sei bem de quando são essas peças. Eu particularmente não gosto da maioria das peças modernas ou modernistas. Eu sempre pensei que fosse uma questão de gosto que não se devia discutir, mas...
17:24 - "Ela é bonitinha, né..." e na minha cabeça, completei com "Mas é ordinária!"
Eu assisti ao Miguel Proença tocar essa música e eu adorei. Não sou pianista. Comecei a estudar piano agora, mas a impressão que o Proença deixou em mim foi muito agradável. De vez em quando ouço pra relembrar o concerto de Proença. Mas respeito a sua opinião.
Nossa, amei o vídeo pela sinceridade! Também detesto a Grande Fantasia Triunfal, horrorosa mesmo, mas confesso que nutro certo afeto pelas peças de Elgar, Satie e Debussy (que até toco)... talvez me sejam caras por outras questões, não desgosto tanto quanto você. Parabéns pelo vídeo! 🌷
Professor comente , por favor, o que pensa do Bolero de Ravel 👍
"A música pode retratar qualquer coisa, mas nem tudo é pra ser retratado..." quem mora perto de um baile proibidão que o diga.
Hhahahahahaaaaa
Kkkkk
Amei esse vídeo professor. Não concordo sobre Satie e Debussy. No primeiro caso há que pensar sob o efeito de que substância foi composta: ópio, absinto? No segundo, acho que o professor matou a charada ao referir jazz e Joplin. Quem poderia ser o negrinho que o inspirou senão o próprio jazz? Grande abraço.
Ah, gostei da lista. Depois, faz um vídeo falando das 10 peças para piano que você mais gosta, ou, que são mais brilhantes.
Felipe, essa do Gymnopedie n. 1 toca como abertura na cultura fm do programa fim de tarde. Essa obra deve ser valorizada no meio. Cultura fm só toca musicas classicas.
Eu estava tão feliz quase tocando Gyminopedie n°1.... acabou com meu estudo rsrsrs
Cara eu amo essa música. Ela é fantástica e perfeita. Ele simplesmente não se conectou com a música e isso não define o que gostamos ou não. Para você pode ser uma obra prima assim como é para mim
Também achei a interpretação dele um pouco " de qualquer jeito". Uma interpretação em que não tem vontade de tocar é fácil de não gostar mesmo
Kkkkkkkkkk
Se você analisar a música, é exatamente o que ele falou.... acordes com a 7° e repetido... realmente não tem nada....
@@sailingtroublemaker A primeira parte da sonata ao luar de Beethoven também não é muito complexa. É só uma única melodia que se repete a música inteira. E o que acontece? Você esquece do mundo a sua volta. Quando se sabe fazer o simples, esse simples fica genial.
Mesmo detonando algumas músicas que eu adoro, suas críticas são engraçadíssimas. E eu não fico abobada quando ouço a música do Satie, eu me sinto num estado em suspenso. É como se eu quase me lembrasse de uma vida passada.
Interessante...🤔Às vezes essa primeira melodia ficava em minha mente...então eu procurava tocar...e não sabia de onde a conhecia!☺Gostei da sua análise! E posso dizer que concordo plenamente com você!😉
Ei Felipe..quais as que vc REALMENTE gosta?...e quais considera a um leigo alguma peça a se gostar? ( claro! sabendo que gosto é muito pessoal, mas falando da complexidade, musicalidade e originalidade. ) Parabéns pelo trabalho...faltava muito no youtube alguém aqui do Brasil emitir opiniões técnicas sobre obras famosas!
Por favor, faça ensinando igual a que vc fez com sonata ao luar, ensinando do Chopin Nocturne op 9 no 1... Adoro seus videos... Abraço
Professor Felipe ,estou rindo ainda ,os teus comentários são engraçados..
Muito legal nos ensinar a qualidade que devemos enxergar nas composições...afinal como alunos ,devemos também desenvolver o nosso senso crítico...
Pensa, eu ouvindo às 22 hs, bordando e rindo. Bizarro. Ainda bem que não tinha Mozart nesta lista ruim.
Só os acordes da segunda já é tão relaxante por si só, com a melodia simples somados traz uma sensação de tranquilidade... Surpreso por não gostar, eu curti essa sonoridade, claro que por alguns minutos. De forma muito longa iria me fazer perder a "graça" tão rápido.
Professor, gosto de todas essas, rsrsr . Elas tem personalidade e cumprem seus propósitos ! E também não consigo imaginar o mundo sem a existência do voo do besouro e da gymnopedie, kkk. E Debussy não faz nada ruim, impossível. Rsrrs
Felipe, eu ja toco teclado, ja toco algumas musicas populares e tbm toco fur elise, 5 sinfonia, marcha turca e the entertainer, porém estou apaixonado com musica clássica. Sou um iniciante tendendo ao intermediario.
Faca um curso com diversas musicas clássicas pra quem ainda é iniciante e quer aprender um pouco mais de musica clássica.
Vi seu curso de iniciante, achei muito legal, mas eu gostaria de fazer um mini curso pra aprender diversas musicas classicas de forma facil.
Se fizer esse curso eu serei o primeiro a comprar.
Abraços
Pompa e circunstância (além de outras do tipo "The best of") me introduziu no mundo da música sinfônica... Quero ver sua lista de "Músicas que eu amo". Ansioso!! Kkkkk
Já tem
Muito interessante. De facto algumas não são tão conseguidas. A de Vila lobos de facto o trecho que foi tocado tem um parte bem confusa
5:38 😂😂😂😂😂😂😂😂😂 O senhor é muito divertido!!!KKKKKKK A de Vila Lobos é realmente horrivel! Quase heavy metal! 😅😅😅 PS.: Eu já abro o video dando 👍 porque sei que o conteúdo dos seus videos é sempre muto bom!👏👏👏👏👏👏
Heavy metal horrível? Aí zuou, ne? Rsrs
Ah!ah! ah! sobre a "Grande Fantasia sobre o Hino Nacional Brasileiro" ( na minha opinião ) é melhor que o Hino Nacional Original que é cansativo ( talvez pelo o uso )... mas há uma que ( novamente na minha opinião ) na mesma levada, tocada com grande pompa pela Sinfônica Nacional de São Paulo ( acho ) e com a mesma pretensão de uma autora brasileira para mim é definitivamente terrível! lembrarei e te digo professor.
"Carros miúra com neon..." Rindo até 2050!
Entrei de curiosa e ouvindo bem, você tem razão 😅
Deve ser chato e cansativo para um músico ficar repetindo notas e ainda; quando está ficando agradável de tocar... pá, vem uma bomba no meio. Não entendo nada de música, mais compreedi o que você odeia 😂😂😂
Ainda espero ansiosamente por um vídeo seu da Grand Valse Brillante de Chopin.
Adorei a sinceridade. Talvez discorde um pouco sobre as duas primeiras peças. O tema das formaturas colegiais (kkk) é até bom , o problema é o desenvolvimento sobre clichês, concordo. Já o Satie fez uma peça que, apesar de pobre em imaginação, melodia frouxa e inconclusiva, harmonia muito curta (e repetida