Depois de tanto tempo longe da academia, num momento de reflexão, senti a necessidade de fazer o mestrado por entender que depois de 20 anos de chão de escola e juntando com a atual conjuntura do país, seria muito egoísmo meu em não querer contribuir para o meu povo. E assim fiz, montei o projeto e realizei a prova, de primeira passei para UFF e quando me disseram que meu orientador era o BAM BAM BAM da linha, não me abalei, até porque não conhecia ninguém... Mas quando iniciou a orientação... duas apenas, percebi que este orientador queria um pet e não um mestrando que tinha algo para lhe oferecer em troca de sua orientação e experiência... Afinal estou ali por um ideal... não preciso da academia... minha vida está estabilizada... não preciso "correr atrás" .... Foi quando decidi trocar de orientador, conversei com uma professora que conheci fazendo uma das disciplinas obrigatórias do mestrado e que amou o meu projeto, inclusive foi quem me entrevistou... Na verdade, os dois escolheram o projeto mas como "ele" está na cadeira há mais tempo, teve a preferência... Só que o mesmo não esperava de que uma mestranda desconhecida tomasse a iniciativa e pedisse a troca... o mais engraçado foi que meus colegas, acharam um absurdo trocar um orientador renomado por uma iniciante e este orientador ficou sem orientando.... Não sou obrigada a nada!
Monica, muito obrigada por compartilhar a sua história. É isso: não deveríamos precisar manter uma relação de orientação que não está dando certo, em que não nos sentimos confortáveis. Melhor seria se todos pudessem enxergar dessa forma, e entender que qualquer relação está sujeita a conflitos, desentendimentos e que não há problema em procurar outros caminhos, não é? Siga por aqui conosco. Abraços
Muito obrigada pelo seu trabalho!! Que as universidades e institutos de pesquisa criem, com a participação de estudantes, mecanismos que combatam o assédio moral de professoras e professores. E que facilitem mudanças de orientação, coorientação etc.
Olívia, obrigada por compartilhar sua experiência. Que bacana! É tão bom quando o encontro da orientação é positivo, não é? Mas também devemos estar abertas para trilharmos outros caminhos caso não dê certo. Muito obrigada por estar por aqui acompanhando. Um abraço.
Eu acrescentaria que, apesar da relação ser estudante-orientador, no meio ainda há a coordenação e uma comissão de pós graduação. Às vezes há mais pessoas contra o estudante. E, inclusive decidem sobre a vida acadêmica dos mesmos na comissão. A presença de um representante estudantil na comissão, consciente de sua posição, é essencial. Não somente para acolher e apoiar o estudante, mas por fazer um contra ponto nas reuniões. Abraços
Cara prof.a Débora. É sempre uma melodia ouvir suas palavras e aconselhamentos. Tive a sorte de ter duas grandes orientadoras e com as quais aprendi, não só os conteúdos, mas as experiências da orientação dedicada. Concordo com muitos de seus posicionamentos, mas talvez eu tenha convivido com mais pessoas que provavelmente não merecem tanto a minha atenção. Ou mesmo, eu não tenha deixado claro um papel, o de orientando de pesquisa e extensão, especialmente na graduação, onde os estudantes são iniciantes. Gostaria de ouvir você sobre o tratamento dos resultados. Ou seja, quem pode publicar o resultado, como publicar o resultado, qual o papel do plano de pesquisa do bolsista na pesquisa ou na extensão. Tenho sofrido com isso.
Depois de tanto tempo longe da academia, num momento de reflexão, senti a necessidade de fazer o mestrado por entender que depois de 20 anos de chão de escola e juntando com a atual conjuntura do país, seria muito egoísmo meu em não querer contribuir para o meu povo. E assim fiz, montei o projeto e realizei a prova, de primeira passei para UFF e quando me disseram que meu orientador era o BAM BAM BAM da linha, não me abalei, até porque não conhecia ninguém... Mas quando iniciou a orientação... duas apenas, percebi que este orientador queria um pet e não um mestrando que tinha algo para lhe oferecer em troca de sua orientação e experiência... Afinal estou ali por um ideal... não preciso da academia... minha vida está estabilizada... não preciso "correr atrás" .... Foi quando decidi trocar de orientador, conversei com uma professora que conheci fazendo uma das disciplinas obrigatórias do mestrado e que amou o meu projeto, inclusive foi quem me entrevistou... Na verdade, os dois escolheram o projeto mas como "ele" está na cadeira há mais tempo, teve a preferência... Só que o mesmo não esperava de que uma mestranda desconhecida tomasse a iniciativa e pedisse a troca... o mais engraçado foi que meus colegas, acharam um absurdo trocar um orientador renomado por uma iniciante e este orientador ficou sem orientando.... Não sou obrigada a nada!
Monica, muito obrigada por compartilhar a sua história. É isso: não deveríamos precisar manter uma relação de orientação que não está dando certo, em que não nos sentimos confortáveis. Melhor seria se todos pudessem enxergar dessa forma, e entender que qualquer relação está sujeita a conflitos, desentendimentos e que não há problema em procurar outros caminhos, não é? Siga por aqui conosco. Abraços
Muito obrigada pelo seu trabalho!! Que as universidades e institutos de pesquisa criem, com a participação de estudantes, mecanismos que combatam o assédio moral de professoras e professores. E que facilitem mudanças de orientação, coorientação etc.
me sinto tão abandonada na faculdade, esse canal está me deixando mais feliz
Muito amor por esse vídeo!! Tive muita sorte de ter duas orientadoras maravilhosas e espero ser o exemplo que elas foram com meus alunos.
Olívia, obrigada por compartilhar sua experiência. Que bacana! É tão bom quando o encontro da orientação é positivo, não é? Mas também devemos estar abertas para trilharmos outros caminhos caso não dê certo. Muito obrigada por estar por aqui acompanhando. Um abraço.
Eu acrescentaria que, apesar da relação ser estudante-orientador, no meio ainda há a coordenação e uma comissão de pós graduação. Às vezes há mais pessoas contra o estudante. E, inclusive decidem sobre a vida acadêmica dos mesmos na comissão. A presença de um representante estudantil na comissão, consciente de sua posição, é essencial. Não somente para acolher e apoiar o estudante, mas por fazer um contra ponto nas reuniões. Abraços
Cara prof.a Débora. É sempre uma melodia ouvir suas palavras e aconselhamentos. Tive a sorte de ter duas grandes orientadoras e com as quais aprendi, não só os conteúdos, mas as experiências da orientação dedicada. Concordo com muitos de seus posicionamentos, mas talvez eu tenha convivido com mais pessoas que provavelmente não merecem tanto a minha atenção. Ou mesmo, eu não tenha deixado claro um papel, o de orientando de pesquisa e extensão, especialmente na graduação, onde os estudantes são iniciantes. Gostaria de ouvir você sobre o tratamento dos resultados. Ou seja, quem pode publicar o resultado, como publicar o resultado, qual o papel do plano de pesquisa do bolsista na pesquisa ou na extensão. Tenho sofrido com isso.
O que fazer quando o orientador "não orienta"? Deixa o orientando "órfão"?? E não há tempo hábil para solicitar sua troca?