Bom dia! Engraçado como a maneira como tratamos as coisas (nos aspectos culturais) define muito do que somos individual e coletivamente. Com um pouco da maturidade que o mestrado me trouxe, tratar as coisas como certo/errado já não é a minha praia. Onde fiz o mestrado, o "lanche" não é uma comemoração antecipada. Ao contrário, é um coffebreak é uma pausa para um café, comum em reuniões de CONSU, CONSEPE... Não entendi a estranheza. A "lembrancinha" não é suborno... Entendemos que a banca se desloca e se disponibiliza a ler/contribuir com o trabalho. Independente de "nota" (aprovação ou reprovação), é uma forma de agradecer pela gentileza de terem colaborado com o enriquecimento da pesquisa. A defesa é de caráter público e eu sempre ouvi que precisava escrever o meu texto de forma que pudesse alcançar qualquer leitor/ouvinte... Qual o problema de seus pais, avós e demais familiares assistirem as sugestões da banca? Isso não faz parte do amadurecimento intelectual? Creio eu que cada um deve decidir sobre as particularidades, junto ao orientador. Saber como se dá o processo de defesa e enxergar o momento não como um ESPAÇO DE PORRADA, mas como um lugar de crescimento.
Eu fiz graduação na UFLA e mestrado na UFV. Nas duas universidades era esperado que se levasse lembrancinhas pra banca e comes e bebes. Na UFLA então, era um verdadeiro coffee break para as pessoas covidadas... nós que éramos da graduação ficávamos ansiosos esperando as defesas pra poder comer os salgadinhos. Quando eu fui defender o mestrado na UFV eu tbm levei salgados e doces não só pra banca, mas pra todos que estavam lá. To fazendo doutorado no Texas e aqui eles tbm esperam lembrancinhas e comes e bebes para todos que assistem a defesa.
Débora vi seu vídeo na véspera da minha dedesa na Universidade de Coimbra, uma das mais tradicionais que conheço. Uma de suas regras é não levar nada pra banca, mas achava que devia levar um chocolate pra cada membro e levei. Cheguei bem antes na sala e um amigo ficou com os chocolates. Depois do recebimento da nota e já me despedindo, ofereci e agradeci pela disponibilidade. Fiquei supreendida com a reação de todos, pois não é fácil estar em outro país e tentar compreender o que é aceito culturalmente. Minha orientadora fez elogios e disse que talvez isso seja o retorno de uma tradição em Coimbra, em que após as defesas, os membros da banca saiam com o mestrando ou doutorando pra comemorar, muitas vezes em um café.
Minha defesa é semana que vem e vou levar minha família, sim. Meus pais me apoiaram esse tempo todo e merecem participar desse momento. Acho que esse vídeo poderia ser menos assustador. Ele contribui para manter as relações de poder na universidade. Ninguém vai para uma apresentação para apanhar. Pode acontecer, sim, mas o objetivo não é esse. O objetivo é contribuir para o crescimento do aluno, para que dessa forma ele possa melhorar seu trabalho cientificamente, o que não envolve necessariamente uma humilhação pública. Quem acha que isso é uma regra, está sendo conivente com a desumanização no ambiente universitário. Depois não sabem os motivos de tantos suicídios nas pós-graduações do Brasil.... Outra coisa, a universidade tem o dever de aproximar a ciência da sociedade. Pressupor que alguém não deve ir para uma apresentação porque não é do meio científico/acadêmico, é contribuir para o estabelecimento da arrogante "elite intelectual".
Norcirio, obrigada por nos escrever aqui e marcar sua opinião sobre o tema. Nossa intenção nunca foi a de trazer com esse vídeo alguma orientação taxativa, seria apenas uma indicação, uma dica já que entendemos que o momento da defesa é ainda um momento de avaliação e não de comemoração, e isso pode vir a gerar algumas confusões e ansiedades que acreditamos que poderiam ser evitadas, acha que faz sentido? Mas é claro que cada pessoa deve ter a liberdade de escolher quem irá convidar ou não de acordo com a sua própria história, de acordo com seus processos, ou reconhecer, da maneira que sente que seria justo, aquelas pessoas que fizeram parte dessa trajetória. Mas é muito importante mantermos aqui o diálogo com opiniões contrárias para irmos fortalecendo cada vez mais esses debates, não acha?
Também pretendo levar meus familiares (ao menos meus pais e irmão) e amigos para minha apresentação de dissertação do mestrado. O "apanhar" (que não é apropriado, já que o objetivo não é humilhar nem constranger) fica pra qualificação, quando muitas correções são feitas. Além do mais, confio em minha orientadora, ela não me deixaria apresentar se não estivesse adequado. A apresentação final é pública, e pretendo levar todos que me apoiaram pra conhecer o resultado da minha pesquisa, independente dá aprovação ou não. E vou levar um chá sim! É costume na instituição que estudo, além do mais aquelas pessoas estiveram lá por horas para te avaliar. Independente do resultado final, é uma forma de agradecer a presença (presente já não acho necessário)
Concordo com você, Norcirio. Defendo na segunda, e vão meus chefes, minha mãe, meus amigos. Só a gente sabe o que passa para concluir e acho injusto dizer a pessoas tão queridas que elas não podem ir. Quem quiser fica só para a defesa e vai embora na arguição. Acho injusto dizer que vamos ali para apanhar. Sou humilde pra apresentar o meu trabalho e receber críticas e sugestões e acho que nada é mais justo que respeito ao candidato.
Vou defender nos próximos meses e sim levarei minha esposa e meu filho e meus amigos do mestrado tb irão e independente do resultado eles me apoiarão e sim levarei um chá pois na minha instituição é tradição, não concordo com termos como “apanhar” e outros, ali, antes tudo existe o respeito entre discente e docente, as pessoas não estão ali para humilhar ninguém.
Eu levei minha mãe na defesa do TCC da graduação e levarei agora na defesa do trabalho da pós. Apesar de julgamento é para ser algo feliz. É o término de anos de dedicação
estou há poucos dias da defesa. Com 64 anos este será o meu"canto do cisne" e embora ciente do nervosismo da hora, não tenho o direito de não permitir que os filhos, os netos já crescidos e as pessoas que me querem bem lá estejam.
Cara, essa vídeo é péssimo! Um desserviço! Você não está sendo julgado. Você está construindo uma vida acadêmica e provavelmente você escolheu sua banca. E seu orientador não deixaria você ir tão na merda para se afundar. Fica calmo e confia em si. Sobre os pontos família e lembrança, você conhece sua banca e vai saber se pode ou não! Se você se sente confortável ou não! Eu por exemplo não consigo fazer nada na frente dos meus pais, meu emocional fica ferrado com medo de desaprovação deles e tenho tendência a chorar, então é inviável. Mas sozinha é sucesso! Artículo muito bem e tá aí os títulos, trabalhos e emprego em sala de aula.
Você me assustou dizendo que a defesa é um julgamento em que o aluno apanha e é julgado. Rsrsrs. A minha defesa foi sossegada. A banca foi muito amorosa, compreensiva e humana. Até as críticas foram feitas de maneira cuidadosa. Me senti acolhida.
A minha defesa de projeto de mestrado, na UFOP, foi ainda mais tranquila. Os professores que estavam compondo a banca deram show de humildade, mesmo o meu projeto tendo vários probleminhas. Em nenhum momento me senti acuada ou julgada.
Sempre ouvi dizer que a qualificação era o momento da porrada e a defesa mais leve. Minha qualificação foi muito tranquila... até me surpreendi pois fui esperando puxões de orelha. A defesa será no final do mês... vai ter um café sim, com frios e pães e alguns familiares. Achei meio dramático e assustador este vídeo... Concordo com o que vc falou. (Também sou de uma federal)
Debora Diniz, Como banca e orientador já passei por constrangimentos semelhantes. Em uma sociedade que faz festa de formatura para turmas de alfabetização a banalização do processo de validação do conhecimento científico por pares está bem difícil. Mas resistiremos. Defesa não é festa, é teste de validação dos argumentos apresentados. Defesa não é para o privado da família é para a comunidade acadêmica. Defesa é sim um desafio - a enfrentado de cabeça erguida pelo candidato - à uma banca de especialistas no tema de pesquisa. Ou seja, banca não é feita para ser fácil ou divertida. Se assim for, não é banca de validação do conhecimento científico produzido. Parabéns por recolocar a banca no seu lugar.
Discordo completamente dessa visão. Dizer que a família não tem o direito de assistir uma defesa é manter o status quo da academia de intangível. Muitos pais não vivenciaram e nem vivenciarão essa realidade da academia, mas, como cidadãos, com seus impostos, ajudam a financiar a pesquisa no nosso país. E pelos próprios pilares da Universidade pública brasileira, tem direito a saber o que é produzido na ambiente acadêmico. Compreendo que alguns familiares podem se sentir incomodados pois sabem dos esforços do graduando/mestrando/doutorando para chegar até aquele momento, então, acho válido orientá-los que as críticas fazem parte do processo e são construtivas, para que eles não se sintam ofendidos.
Em algumas coisas eu concordo, principalmente alimentação para a banca e convidados. Porém a restrição aos familiares cabe ao orientado decide isso, pois a apresentação de defesa ela é de caráter publico e transparente. Já vivenciei muitos professores da banca exigirem ao aluno se apresentar em público, isto é, não olhar só pra eles porque haverá mais gente interessada por aquele assunto. Mesmo sendo uma apresentação acadêmica e de caráter avaliativo, ela se torna uma palestra pelo simples fato de informar ou até mesmo ensinar alguém diretamente/indiretamente.
Pra mim esse é o melhor de todos os vídeos... conseguir relaxar e rir bastante imaginando as lembrancinhas, e o lanche... Lembrei da minha defesa de mestrado... Pedi da minha tia para levar um café e um chá com uns biscoitinhos, e quando sai da defesa tinha um banquete lá fora... Fiquei com vergonha.... Ainda bem que a banca só viu quando terminou tudo!!
Débora, primeiramente eu quero te agradecer imensamente pela força que me deu com todos esses vídeos do quinquilharia. Assisti durante todo o doutorado. E foram um alento e um afago no coração. Você é maravilhosa! Eu gostaria de compartilhar aqui algumas questões sobre esse vídeo do que não fazer na defesa... Eu assisti esse vídeo quando eu estava na metade do doutorado. E agora que estou com a defesa marcada, voltei a assistir. Fiquei com isso na cabeça, "encucada"... No momento atual, com esse período de pandemia, as defesas estão sendo online. E há muitas pessoas que fazem questão de participarem/assistirem. Em uma tese de doutorado, muitas vezes (que é o meu caso), há um número grande de pessoas envolvidas na pesquisa, pessoas entrevistadas, pessoas que colaboraram para a logística da pesquisa de campo, etc. e essas pessoas querem estar presentes nesse momento, fazer parte, de certa forma, desse momento também. E acho importante um convite para essas pessoas (que moram há centenas de quilômetros de uma universidade pública) para que possam presenciar uma defesa de doutorado, de uma pesquisa na qual elas também contribuíram, já que a defesa é aberta e pública. Sei que existem muitas outras maneiras de reconhecer essas pessoas e dar um retorno, mas acabei optando por convidar essas pessoas, como forma de reconhecimento de que elas foram importantes nesse processo e permitir que elas tenham essa experiência de assistir a defesa da tese (se a internet e a disponibilidade de tempo permitirem). A outra questão é a família... meus pais, professores da rede básica de educação, foram pessoas essenciais para que eu realizasse essa pesquisa, eles me apoiaram muito por todo esse período, emprestaram o carro para a pesquisa de campo, me auxiliaram financeiramente no período em que não tive bolsa, me deram ideias diversas. E eu estive, por quase 5 anos, a centenas de quilômetros de distância deles fazendo esse doutorado (e 12 anos, entre graduação, mestrado e doutorado). Então, não posso negar a eles de assistirem de forma online a minha defesa. Sei que as comemorações ficam para depois, quando o processo estiver finalizado e quando pudermos estar juntos, mas é importante para eles e para mim, que eles possam estar presentes nesse momento. Buenas, só quis compartilhar esses sentimentos e pensamentos que tive ao assistir o vídeo.... Não sei como isso vai ser na defesa, mas vou com vibrações positivas! Grande abraço!
Não é nada disso. Desnecessário tom amedrontador. A banca está presente para avaliar e propor sugestões de melhorias à pesquisa. A função não é "bater" em ninguém.
Não concordo! Na defesa da minha dissertação meu orientador pediu para que eu providenciasse um café da manhã e levasse lembrancinhas à banca. Obviamente, o café aconteceu após as formalidades. Mas esse ritual é praxe no programa de pós-graduação em que fiz mestrado. Portanto, o vídeo trata certas atitudes como se fossem erros, sendo que, na verdade, cada banca possui uma realidade completamente distinta.
Professora, gosto muito dos seus vídeos. E por isso anotei essas três dicas. Para fazer todas, contrárias de tuas recomendações. Pelo novo papel que a acadêmica precisa tomar na sociedade, acredito que colocar aspectos da vida na pesquisa não é errado, ou desrespeitoso, ou que ainda retire qualquer cunho de seriedade do julgamento. A seriedade da metodologia, da compreensão dos objetos e ações em estudo, deve contemplar não somente a transparência da visão parcial do pesquisador frente ao grupo que está imerso, como também resposta às demandas sociais. E por isso levaria (e levarei, pois não defendi ainda) não somente os entes mais próximos que acompanharam a batalha, como também membros do grupo social que estudo e pesquisadores que porventura possam estar interessados na pesquisa. No mais achei um pouco pesada a afirmação sobre estar com "meio caminho andado" apenas respeitando estas normativas, que acaba reforçando a imagem que a defesa é uma cena teatral, onde a banca busca enquadrar o binômio pesquisa/pesquisador, sendo assim por contradição a morte da ciência. Simbolicamente é muito forte o pesquisador ser capaz de falar, e defender com seriedade sua tese/hipótese, para a academia e para a sociedade, simultaneamente. Mesmo contrário agradeço à contribuição, e levarei o tema pra discussão no grupo de pesquisa e para a orientadora.
Eu achei esse vídeo super útil. Eu vejo a defesa como um momento de seriedade e fico nervosa de misturá-lo com a vida pessoal. Quem leva a mãe ou a avó na entrevista de emprego ou para o vestibular? Eu não acho que isso seja uma desumanização no ambiente universitário, mas uma prestação de contas/ um momento de avaliação. O debate é válido, a discussão é boa para nos questionarmos.
Muito obrigada pelas dicas. Apesar de muitos não entenderem a seriedade do momento e acharem que têm liberdade para fazerem o que bem entenderem - inclusive serem grosseiros nos comentários -, considero suas observações absolutamente pertinentes e necessárias. A grosseria dos que pensam que a defesa é uma festinha particular, onde devem ficar sob purpurinantes holofotes (e não receberem com humildade as considerações sempre pertinentes da banca, ainda que muitas vezes duras) apenas reflete o quanto falta - e muito - educação neste país, inclusive para muitos doutorandos. Besides, já vi conhecidos, colegas e até uma amiga muito querida "apanhar" feio da banca sim, e já preparei os mais próximos que haverá uma "pancadaria" na minha defesa, mas que isso tudo faz parte do processo, como um ritual necessário de passagem. Apesar de tantas leituras, estudo e pesquisas, ainda temos muito o que aprender e devemos ter humildade para compreender isso. Alguns membros de banca possuem um certo nível de arrogância sim, mas nada que fira tão terrivelmente a sensibilidade de quem não suporta ouvir a verdade. Obrigada, mais uma vez, por doar seu tempo compartilhando sua experiência há tantos anos e nos mostrando o duro caminho das pedras, Débora. Namastê.
Talvez não tenha deixado claro, mas quis dizer que o embate de ideias existe sim e é fundamental para melhorar o trabalho como um todo. Não quero, com minha fala, parecer que corroboro as atitudes de exagero de poder, mas justamente trazer à tona que é uma festinha particular, com direito a liberdades exageradas. Enfim, digamos que seja uma regra de etiqueta necessária nesse ritual de passagem. Há muitas defesas suaves, mas as mais duras também nos ajudam a crescer, e muito. Espero não ter despertado muita ansiedade nos colegas que irão defender. Se sim, me desculpem, pois não foi a intenção. Preparem-se, ouçam com bons ouvidos e muita boa sorte a tod@s.
Olá Prof.ª Debora, já presenciei uma defesa em que o pai defendia a aluna das perguntas da banca, foi bem desagradável, dá a impressão que a pessoa não é capaz de responder. Mas acredito que a família pode presenciar esse momento da defesa, afinal, foram anos desenvolvendo a pesquisa, e a família presenciou essa construção. E banca está ali para contribuir e não para humilhar! Abraço a todos!
A defesa é uma apresentação pública. Tenho o compromisso de divulgar e se não tiver maturidade para ouvir críticas nas frente das pessoas talvez não deva cursar carreira acadêmica. Claro que a questão da família é delicada, mas aqueles que de alguma forma estão envolvidos na pesquisa serão convidados sim!
Td bem q seja um momento de avaliação, mas usar o termo "apanhar" foi inadequado, inclusive pq isso é cultural aqui no Brasil. Se um orientador permite q seu aluno apresente o trabalho final, é pq este está bom o suficiente para ser apreciado.
Elisa, obrigada por comentar aqui. O uso do termo pode realmente ter sido um equívoco, mas quando usamos "apanhar" nos referíamos a todo o processo avaliativo do momento da defesa que por vezes pode vir acompanhado de críticas duras, veja que não estamos falando de nenhum tipo de desrespeito ou abuso por parte dos avaliadores que obviamente é algo com que não concordamos. Agradecemos muito por estar aqui ampliando esse debate conosco. É muito importante podermos dialogar por aqui. Abraços.
@@VozesdaIgualdade Apanha sim, é melhor se preparar como a prof. põe no vídeo, acho sensato... O povo ficou sensível pela palavra...Eu achei certo, a banca tem como papel fazer do advogado do diabo...Fazer o quÊ!
Quanto terror!!!!!!!!!!!! Não sei se a apresentação de um trabalho do qual você fez tem que ser realmente a ser "JULGADO", como se um juízo de valor estivesse a ser imposto! Creio que AVALIAÇÃO deve existir, mas um julgamento, como uma sentença? Não esqueçamos que é um momento de muito ego, próprio do universo acadêmico, e que muitas vezes os próprios membros da banca "detonam" seu trabalho por questões para além do que vc se predispôs a fazer, por questões politicas, afinidades..enfim uma serie de critérios subjetivos.
Muito bom! Não imaginava que as pessoas chegavam ao nível de levar lembracinhas, totalmente inadequado. Sobre a família nunca vi sentido também, já que não entendem do tema e como vc disse, será um espaço de arguição e não de elogios. Mas fiquei com uma dúvida: qual o papel da platéia então e quem deve ocupá-la? Pois se por princípio as bancas são públicas, deve haver algum motivo. Se pude falar mais sobre isso seria ótimo! Obrigada!!
+Rebeca Lins obrigada por conversar aqui conosco. As bancas são públicas porque por princípio é importante que o processo avaliativo que acontece nelas seja o mais transparente possível, não acha? A plateia geralmente é composta pela própria comunidade acadêmica - outras estudantes que trabalham com o mesmo tema ou na mesma área, ou outras professoras também interessadas. Faz sentido? É importante assistir a bancas para conhecermos o processo e conhecermos também como cada avaliadora costuma proceder, além de ser um momento de debate importante para o campo, ainda que a plateia possa apenas assistir, e não intervir.
Concordo. É muito importante que a defesa seja pública pela transparência! E sem dúvidas, a defesa não é um momento de divulgação científica para fora da academia. Esse papel é cumprido por outros instrumentos. Muito bom essa série! Obrigada pelos vídeos :)
Debora, no laboratório em que faço mestrado, sempre acontecem essas comemorações antecipadas, como você diz. Estava muito preocupada, já que terminei meu mestrado ficando um ano sem bolsa e desempregada. Nesse caso, posso então comemorar somente com minha família? Sem ter que fazer esses rituais? Ou ficaria chato, já que é um costume que meu orientador aprecia?
Além da transparência, acho importante as defesas serem públicas justamente para que se compartilhe o conhecimento produzido na área para os demais pesquisadores. Gosto de assistir a defesas para me atualizar sobre o que se produz em termos de conhecimento em minha área, sempre é bastante proveitoso. Também nos ajuda a nos prepararmos para a nossa própria defesa, o que contribui para diminuir o estresse pré-defesa.
Tudo isso professora, depende muito do orientador, da banca e lógico, da área de pesquisa. Se você é antropóloga, deve saber que uma etnografia sobre comunidades tradicionais por exemplo, vai exigir sim a presença dos pesquisados. Já um trabalho da área das artes plásticas, por exemplo, em que o aluno deve apresentar algum resultado, ele levaria sim algo para mostrar ou entregar. Eu acho que seu video não leva em consideração as diversas áreas e linhas de pesquisa e nesse caso se torna bem equivocado. Agora sobre o caso da platéia se manifestar e só o aluno ser alertado primeiramente pelo orientador e depois o aluno alertar sua família. Caso resolvido. E como alguns colegas falaram abaixo, "a defesa é minha, eu levo quem eu quiser".
Este vídeo é um verdadeiro desserviço para qualquer mestrando às vésperas de sua defesa. O tom é caricato, e faz menção a um filme de terror, analogia que, de regra, não deveria ser apropriada para a finalização de um ciclo acadêmico. “Evite a família”, “não faça convites”, só faltou completar com “colabore para que a universidade continue a ser um ambiente elitista e segregador, a casa de pouco escolhidos”. Fico feliz que a maturidade adquirida, até aqui, não permita mais que eu creia em verdades absolutas, deste modo, já convidei alguns familiares e amigos que estiveram envolvidos direta e indiretamente com minha trajetória no mestrado, e os prepararei para que ouçam as possíveis críticas que receberei com serenidade e sem interferir nas minhas falas ou nas da banca. A propósito, também oferecerei um café após os ritos oficiais da defesa, em respeito a tradição da minha instituição e aos professores que empregaram tempo lendo meu trabalho e discutindo-o. Vivenciar esse momento acadêmico e pessoal com bom senso e afetividade não é errado nem caricato, inadequada é essa perspectiva segregacionista e elitizado que vc usou para construir sua fala. Amo seus vídeos mas esse merece uma reflexão mais profunda e humana!
Acabei de ver dois vídeos que falam o contrário do que ouvi aqui. Realmente fiquei confusa!Minha defesa é amanhã, preparei algo simples para o intervalo, para compor a mesa de café e água que a Universidade oferece. Se é defesa pública, penso que os interessados pelo tema tem que assistir, ou os interessados de participar da vida do mestrando. No meu caso, a minha orientadora solicitou que eu fizesse o convite no grupo dos alunos que ela orienta ou orientou. É um momento tenso, já estava preocupada, agora piorei.
Porque ainda ficam disseminando a ideia de que uma banca é lugar de "apanhar"!!! É sim um rito de passagem e deveria ser lugar de defesa e compartilhamento de ideias. Porque examinador não pode elogiar o trabalho de um postulante? A cena de julgamento é bem eurocêntrico... academicista... no mínimo!
Não prive aqueles que são por você de presenciar . Lembro ainda que, se alguma liturgia for desrespeitada, haverá outros oportunidades para a mesma defesa. Não é custo algum, faz parte do processo.
Realmente suas dicas são fundamentalmente verdadeiras. Lembrei de mais uma coisa: realizar uma apresentação de modo não arrogante, como se soubesse de tudo...😘
Obrigada! No meu caso, nem se eu quisesse, daria para levá-los, será do outro lado do Atlântico...rs. Estou meio em dúvida acerca dos cumprimentos (antes da defesa). Há quem diga que não se deve fazê-lo no início, apenas ao final, o que faz sentido. Mas, já vi muitos agradecendo no início; outros criticando quem o faz... O que me orienta, Débora Diniz?
Video desnecessário. Ninguém vai apanhar. E se você foi pra defesa, é porque seu orientador achou que você estava preparado. E se seu orientador é uma pessoa legal que também te apóia e confia no seu trabalho, faça festinha sim. Leve água e café para a banca.
vocês poderiam fazer um podcast, ou até mesmo hangout para debates, visto que todos os vídeos são incríveis. Anita estou na graduação, mas admiro muito a forma em que todas apresentam os vídeos, excelente!
+Victor SaelLarg muito obrigada pela ideia, é genial. Avaliaremos a possibilidade de conversar de outras maneiras, sim. Enquanto isso, continue nos acompanhando por aqui, e nos dê sugestões de temas, se puder. Muito obrigada pela gentileza.
Assisti um outro vídeo, e fiquei na dúvida, pois aconselhava levar alguma coisa, como comida, bebida, forro para mesa, para o intervalo da banca... Isso é comum mesmo? Talvez eu tenha confundido sobre essa comemoração em estilo de chá como você falou. Estou confusa agora.
Andrielle Oliveira eu acho que o que ela quis dizer é que não é como um batizado, festa de aniversario ou mesmo comemoração de colação de grau, no sentido de que não é uma comemoração, não faça convites e "faça uma festa". Acho que não tem problema oferecer algo pra banca, é sim uma pratica comum, mas penso que seja só pra banca, entende? É de bom tom levar algo pras pessoas que vão ler e comentar seu trabalho, mas não fazer desse momento uma festa.
No meu caso a minha pesquisa esta relacionada com chocolates... Então faço questão em levar chocolates para a pausa pro coffebreak, porém, acho estranho eu participar do coffebreak com a banca, prefiro tomar bastante café antes da apresentação, para deixa-los conversar sobre mim e sobre minha apresentação avontade. E acho melhor não levar familiares que n entenderam nada sobre a pesquisa e termos técnicos, além disso eu ficaria mais nervoso. Quero dar a notícia para meus país que tive sucesso e é isso que eles pretendem de mim.... No máximo convidaria minha irmã que é da mesma area que eu. E quero sim que eles venham com bastante perguntas e questionamentos para que eu obtenha pontos de vistas que não consegui obter, eles são bem mais experientes e tem que haver questionamentos sim, quanto mais melhor
Pq eu daria lembrancinhas pra banca? Parece suborno que horror.. família acho que distrai não levo por isso, talvez um primo ou outro que são da área..
Em muitas universidades e programas de pós-graduação é de praxe entregar lembrancinhas para a banca, depois de terminada a defesa e proferida a nota do defensor, ou seja, depois que a defesa acaba. Como agradecimento.
Mais duas dicas interessantes. Essa da família, acho vai de cada um. Eu não convidaria meu pai e nem minha mãe porque acho que eles iam achar chato pra burro. Mas já fui em bancas de amigos que levaram familiares e foi tudo ótimo.
Por que não levar lanche ao final? Por que não agradecer a disponibilidade da banca com uma lembrança AO FINAL? Concordo com a questão dos parentes, mas um lanche é de bom tom e a lembrança tb.
Oh my God, gostei, mas ela foi tão seria que deu até um frio. Bom, minha defesa é dia 14, e ja estou preparando. Mas uma coisa quando a gente termina. Parcece que a coordenação já divulga para todos do mestrado é isso... E como sou professor, seria negativo levar alguns de meus alunos? e os mestrandos que estudaram comigo no dia das aulas de mestrado,, convido-os? Também se passar desaforo não quero que eles veja (risos), bom. porque ja sei que minha banca é FOGO, vi isso n qualificação,enfim fui aprovado, mas mesmo assim, vi que tenho que ser mais forte para sustentar. Abraços, gostei do vídeo, espero que possa me responder
A famosa "caga-regra"... Brasil, um país de dimensões continentais, não tem como isso funcionar pra todo mundo. Cada IES tem o seu próprio jeito de lidar com as coisas. Não é a Débora quem decide nada. Uma banca avalia uma pesquisa. Colocar as coisas como mero julgamento é um desserviço à pesquisa. Eu fiquei foi com dó dos orientandos da senhora Diniz aí... Ah! A defesa é um evento público. Pode levar até a bisavó, sim, ora essa... E se a pesquisa não serve para o avô entender, tanto quanto para a banca, é melhor rever... a sociedade paga, a sociedade tem o direito de acessar. E a Débora Diniz não tem nada ver com isso! Dica de centavos essa... eu hein...
Vídeo desnecessário e elitista. Quem seriam os "familiares indesejáveis", que não sabem respeitar o "rito"? Os pobres, é claro. Demonstra o incômodo com a ainda insignificante democratização do acesso a Pós-Graduação no país. Espanta vir de um Instituto cujo emblema sinaliza para "Vozes da Igualdade".
Ana Amélia Martins concordo com sua critica ou vídeo. No entanto, já vi pessoas muito ricas (R$ 100000000000,00) dando escândalo em eventos e cerimônias, inclusive em defesas de pós graduação. Falta de respeito ao ambiente, seja ele qual for, independe de ser pobre ou não. (Nisso a "moça do vídeo tem razão).
Pessoal, a Débora chamou atenção para o rito. Uma defesa não é um teatro, mas a avaliação de um trabalho acadêmico. Como não há trabalho perfeito, todos nós ouvimos críticas. A Débora apenas informou que ninguém pode interromper a banca durante a arguição. Só isso. Uma defesa não é uma festa, mas um exame.
Discordo e já falei com a professora pessoalmente sobre como foi rico demais pra mim ter os meus familiares na defesa de mestrado e também na defesa do doutorado. Não sei se ela vai se lembrar, mas contei que nas duas ocasiões fiz uma caravana de Formiga, minha terra natal. Fiz um vídeo sobre essa minha experiência neste link: ua-cam.com/video/BLxs1-mcZJI/v-deo.html&spfreload=5
No interior, esse negócio de fazer um cafezinho para a banca, ou dar lembranças, é tão comum, que fico aliviada de saber que não sou "a estranha" por achar isso, no mínimo, desnecessário. Agora da parte de falar olhando apenas para a banca, essa eu não sabia. Segue o link do vídeo de que falei (olhar aos 7'50'': ua-cam.com/video/vg7j6b6ck-0/v-deo.html
Nossos pais merecem participar sim, eles devem saber que que o pais e avós, esposo sei lá... saber o que passamos para chegar este ponto, discordo nessa parte. Quanto ao clima de festa com música lembrançinhas e comes e bebes tudo bem, realmente não condiz com o momento. Gratidão.
Interessante, mas discordo totalmente com a frase "com esses três passos, meio caminho está andando para você ter uma bela aprovação." Mesmo sendo força de expressão, acabou que fizeram uma alegação sem relação alguma.
Meu Deus, não acredito que já viu plateia falando, parente intrometendo! Das 3 coisas, no nosso programa os erros estão nos mimos. E é cultural. Tive que me adequar a isso pro TCC, também achava ridículo, e agora pra defesa, fica super feio não dar nada!
Mariana, obrigada por comentar aqui. Sem dúvidas, estamos totalmente de acordo, não entenda essa vídeo como algo categórico, algo que as pessoas deveriam fazer, não é isso, apenas trouxemos aqui uma reflexão sobre o que seria esse momento de defesa. Ele é ainda um momento de avaliação, não de comemoração, e essa seria apenas uma dica para evitar situações de ansiedade ou qualquer equívoco que possa vir a ocorrer, entende nosso ponto? Mas concordamos com você. Cada pessoa sabe e deve decidir quem estará em sua defesa de acordo com sua própria trajetória e com aquilo que considera que seria mais justo. De toda forma, termos por aqui opiniões contrárias é algo muito importante para irmos fortalecendo nossos debates. Um abraço.
Video tão tóxico como a maioria das relações orientador -orientado. Levem sim seus familiares e amigos que te apoiaram. Faça a sua comemoração SIM após a defesa. Convide a banca. Muito fácil desfilar todo esse ódio gratuito. Só no Brasil a defesa de mestrado e doutorado é assustadora.
concordo. me sinto até um pouco desconfortável porque no meu programa todos fazem um café e levam a família toda. acredito que não seja o momento para isso.
Bom dia! Engraçado como a maneira como tratamos as coisas (nos aspectos culturais) define muito do que somos individual e coletivamente. Com um pouco da maturidade que o mestrado me trouxe, tratar as coisas como certo/errado já não é a minha praia. Onde fiz o mestrado, o "lanche" não é uma comemoração antecipada. Ao contrário, é um coffebreak é uma pausa para um café, comum em reuniões de CONSU, CONSEPE... Não entendi a estranheza. A "lembrancinha" não é suborno... Entendemos que a banca se desloca e se disponibiliza a ler/contribuir com o trabalho. Independente de "nota" (aprovação ou reprovação), é uma forma de agradecer pela gentileza de terem colaborado com o enriquecimento da pesquisa. A defesa é de caráter público e eu sempre ouvi que precisava escrever o meu texto de forma que pudesse alcançar qualquer leitor/ouvinte... Qual o problema de seus pais, avós e demais familiares assistirem as sugestões da banca? Isso não faz parte do amadurecimento intelectual? Creio eu que cada um deve decidir sobre as particularidades, junto ao orientador. Saber como se dá o processo de defesa e enxergar o momento não como um ESPAÇO DE PORRADA, mas como um lugar de crescimento.
Eu fiz graduação na UFLA e mestrado na UFV. Nas duas universidades era esperado que se levasse lembrancinhas pra banca e comes e bebes. Na UFLA então, era um verdadeiro coffee break para as pessoas covidadas... nós que éramos da graduação ficávamos ansiosos esperando as defesas pra poder comer os salgadinhos. Quando eu fui defender o mestrado na UFV eu tbm levei salgados e doces não só pra banca, mas pra todos que estavam lá. To fazendo doutorado no Texas e aqui eles tbm esperam lembrancinhas e comes e bebes para todos que assistem a defesa.
Que texto! Parabéns 👏 concordo integralmente com seu pensamento sobre a temática
👏👏👏
Débora vi seu vídeo na véspera da minha dedesa na Universidade de Coimbra, uma das mais tradicionais que conheço. Uma de suas regras é não levar nada pra banca, mas achava que devia levar um chocolate pra cada membro e levei. Cheguei bem antes na sala e um amigo ficou com os chocolates. Depois do recebimento da nota e já me despedindo, ofereci e agradeci pela disponibilidade. Fiquei supreendida com a reação de todos, pois não é fácil estar em outro país e tentar compreender o que é aceito culturalmente. Minha orientadora fez elogios e disse que talvez isso seja o retorno de uma tradição em Coimbra, em que após as defesas, os membros da banca saiam com o mestrando ou doutorando pra comemorar, muitas vezes em um café.
Minha defesa é semana que vem e vou levar minha família, sim. Meus pais me apoiaram esse tempo todo e merecem participar desse momento.
Acho que esse vídeo poderia ser menos assustador. Ele contribui para manter as relações de poder na universidade. Ninguém vai para uma apresentação para apanhar. Pode acontecer, sim, mas o objetivo não é esse. O objetivo é contribuir para o crescimento do aluno, para que dessa forma ele possa melhorar seu trabalho cientificamente, o que não envolve necessariamente uma humilhação pública. Quem acha que isso é uma regra, está sendo conivente com a desumanização no ambiente universitário. Depois não sabem os motivos de tantos suicídios nas pós-graduações do Brasil....
Outra coisa, a universidade tem o dever de aproximar a ciência da sociedade. Pressupor que alguém não deve ir para uma apresentação porque não é do meio científico/acadêmico, é contribuir para o estabelecimento da arrogante "elite intelectual".
Norcirio, obrigada por nos escrever aqui e marcar sua opinião sobre o tema. Nossa intenção nunca foi a de trazer com esse vídeo alguma orientação taxativa, seria apenas uma indicação, uma dica já que entendemos que o momento da defesa é ainda um momento de avaliação e não de comemoração, e isso pode vir a gerar algumas confusões e ansiedades que acreditamos que poderiam ser evitadas, acha que faz sentido? Mas é claro que cada pessoa deve ter a liberdade de escolher quem irá convidar ou não de acordo com a sua própria história, de acordo com seus processos, ou reconhecer, da maneira que sente que seria justo, aquelas pessoas que fizeram parte dessa trajetória. Mas é muito importante mantermos aqui o diálogo com opiniões contrárias para irmos fortalecendo cada vez mais esses debates, não acha?
Também pretendo levar meus familiares (ao menos meus pais e irmão) e amigos para minha apresentação de dissertação do mestrado. O "apanhar" (que não é apropriado, já que o objetivo não é humilhar nem constranger) fica pra qualificação, quando muitas correções são feitas. Além do mais, confio em minha orientadora, ela não me deixaria apresentar se não estivesse adequado. A apresentação final é pública, e pretendo levar todos que me apoiaram pra conhecer o resultado da minha pesquisa, independente dá aprovação ou não.
E vou levar um chá sim! É costume na instituição que estudo, além do mais aquelas pessoas estiveram lá por horas para te avaliar. Independente do resultado final, é uma forma de agradecer a presença (presente já não acho necessário)
Concordo com você, Norcirio. Defendo na segunda, e vão meus chefes, minha mãe, meus amigos. Só a gente sabe o que passa para concluir e acho injusto dizer a pessoas tão queridas que elas não podem ir. Quem quiser fica só para a defesa e vai embora na arguição. Acho injusto dizer que vamos ali para apanhar. Sou humilde pra apresentar o meu trabalho e receber críticas e sugestões e acho que nada é mais justo que respeito ao candidato.
Vou defender nos próximos meses e sim levarei minha esposa e meu filho e meus amigos do mestrado tb irão e independente do resultado eles me apoiarão e sim levarei um chá pois na minha instituição é tradição, não concordo com termos como “apanhar” e outros, ali, antes tudo existe o respeito entre discente e docente, as pessoas não estão ali para humilhar ninguém.
Eu levei minha mãe na defesa do TCC da graduação e levarei agora na defesa do trabalho da pós.
Apesar de julgamento é para ser algo feliz. É o término de anos de dedicação
estou há poucos dias da defesa. Com 64 anos este será o meu"canto do cisne" e embora ciente do nervosismo da hora, não tenho o direito de não permitir que os filhos, os netos já crescidos e as pessoas que me querem bem lá estejam.
Estávamos precisando e orientações com essa: objetivas, claras e sem rodeios e tabus.
Obrigada, Débora!
Cara, essa vídeo é péssimo! Um desserviço! Você não está sendo julgado. Você está construindo uma vida acadêmica e provavelmente você escolheu sua banca. E seu orientador não deixaria você ir tão na merda para se afundar. Fica calmo e confia em si. Sobre os pontos família e lembrança, você conhece sua banca e vai saber se pode ou não! Se você se sente confortável ou não!
Eu por exemplo não consigo fazer nada na frente dos meus pais, meu emocional fica ferrado com medo de desaprovação deles e tenho tendência a chorar, então é inviável. Mas sozinha é sucesso! Artículo muito bem e tá aí os títulos, trabalhos e emprego em sala de aula.
Você me assustou dizendo que a defesa é um julgamento em que o aluno apanha e é julgado. Rsrsrs. A minha defesa foi sossegada. A banca foi muito amorosa, compreensiva e humana. Até as críticas foram feitas de maneira cuidadosa. Me senti acolhida.
Se for federal não costuma ser assim.
Foi Federal sim, UFPE. A banca foi composta por duas Doutoras em Linguística e uma em Educação.
A minha defesa de projeto de mestrado, na UFOP, foi ainda mais tranquila. Os professores que estavam compondo a banca deram show de humildade, mesmo o meu projeto tendo vários probleminhas. Em nenhum momento me senti acuada ou julgada.
Sempre ouvi dizer que a qualificação era o momento da porrada e a defesa mais leve. Minha qualificação foi muito tranquila... até me surpreendi pois fui esperando puxões de orelha. A defesa será no final do mês... vai ter um café sim, com frios e pães e alguns familiares. Achei meio dramático e assustador este vídeo... Concordo com o que vc falou. (Também sou de uma federal)
Dâmares, só por curiosidade, qual seu curso?
A universidade é pública. Lamento, mas é obrigação de todes aceitar a presença de idosos e tratar a todes com respeito.
Debora Diniz, Como banca e orientador já passei por constrangimentos semelhantes. Em uma sociedade que faz festa de formatura para turmas de alfabetização a banalização do processo de validação do conhecimento científico por pares está bem difícil. Mas resistiremos. Defesa não é festa, é teste de validação dos argumentos apresentados. Defesa não é para o privado da família é para a comunidade acadêmica. Defesa é sim um desafio - a enfrentado de cabeça erguida pelo candidato - à uma banca de especialistas no tema de pesquisa. Ou seja, banca não é feita para ser fácil ou divertida. Se assim for, não é banca de validação do conhecimento científico produzido. Parabéns por recolocar a banca no seu lugar.
Discordo completamente dessa visão. Dizer que a família não tem o direito de assistir uma defesa é manter o status quo da academia de intangível. Muitos pais não vivenciaram e nem vivenciarão essa realidade da academia, mas, como cidadãos, com seus impostos, ajudam a financiar a pesquisa no nosso país. E pelos próprios pilares da Universidade pública brasileira, tem direito a saber o que é produzido na ambiente acadêmico.
Compreendo que alguns familiares podem se sentir incomodados pois sabem dos esforços do graduando/mestrando/doutorando para chegar até aquele momento, então, acho válido orientá-los que as críticas fazem parte do processo e são construtivas, para que eles não se sintam ofendidos.
Em algumas coisas eu concordo, principalmente alimentação para a banca e convidados. Porém a restrição aos familiares cabe ao orientado decide isso, pois a apresentação de defesa ela é de caráter publico e transparente.
Já vivenciei muitos professores da banca exigirem ao aluno se apresentar em público, isto é, não olhar só pra eles porque haverá mais gente interessada por aquele assunto. Mesmo sendo uma apresentação acadêmica e de caráter avaliativo, ela se torna uma palestra pelo simples fato de informar ou até mesmo ensinar alguém diretamente/indiretamente.
Pra mim esse é o melhor de todos os vídeos... conseguir relaxar e rir bastante imaginando as lembrancinhas, e o lanche... Lembrei da minha defesa de mestrado... Pedi da minha tia para levar um café e um chá com uns biscoitinhos, e quando sai da defesa tinha um banquete lá fora... Fiquei com vergonha.... Ainda bem que a banca só viu quando terminou tudo!!
hahahaha
Débora, primeiramente eu quero te agradecer imensamente pela força que me deu com todos esses vídeos do quinquilharia. Assisti durante todo o doutorado. E foram um alento e um afago no coração. Você é maravilhosa!
Eu gostaria de compartilhar aqui algumas questões sobre esse vídeo do que não fazer na defesa...
Eu assisti esse vídeo quando eu estava na metade do doutorado. E agora que estou com a defesa marcada, voltei a assistir. Fiquei com isso na cabeça, "encucada"...
No momento atual, com esse período de pandemia, as defesas estão sendo online. E há muitas pessoas que fazem questão de participarem/assistirem. Em uma tese de doutorado, muitas vezes (que é o meu caso), há um número grande de pessoas envolvidas na pesquisa, pessoas entrevistadas, pessoas que colaboraram para a logística da pesquisa de campo, etc. e essas pessoas querem estar presentes nesse momento, fazer parte, de certa forma, desse momento também. E acho importante um convite para essas pessoas (que moram há centenas de quilômetros de uma universidade pública) para que possam presenciar uma defesa de doutorado, de uma pesquisa na qual elas também contribuíram, já que a defesa é aberta e pública. Sei que existem muitas outras maneiras de reconhecer essas pessoas e dar um retorno, mas acabei optando por convidar essas pessoas, como forma de reconhecimento de que elas foram importantes nesse processo e permitir que elas tenham essa experiência de assistir a defesa da tese (se a internet e a disponibilidade de tempo permitirem).
A outra questão é a família... meus pais, professores da rede básica de educação, foram pessoas essenciais para que eu realizasse essa pesquisa, eles me apoiaram muito por todo esse período, emprestaram o carro para a pesquisa de campo, me auxiliaram financeiramente no período em que não tive bolsa, me deram ideias diversas. E eu estive, por quase 5 anos, a centenas de quilômetros de distância deles fazendo esse doutorado (e 12 anos, entre graduação, mestrado e doutorado). Então, não posso negar a eles de assistirem de forma online a minha defesa.
Sei que as comemorações ficam para depois, quando o processo estiver finalizado e quando pudermos estar juntos, mas é importante para eles e para mim, que eles possam estar presentes nesse momento.
Buenas, só quis compartilhar esses sentimentos e pensamentos que tive ao assistir o vídeo.... Não sei como isso vai ser na defesa, mas vou com vibrações positivas!
Grande abraço!
Não é nada disso. Desnecessário tom amedrontador. A banca está presente para avaliar e propor sugestões de melhorias à pesquisa. A função não é "bater" em ninguém.
Não concordo! Na defesa da minha dissertação meu orientador pediu para que eu providenciasse um café da manhã e levasse lembrancinhas à banca. Obviamente, o café aconteceu após as formalidades. Mas esse ritual é praxe no programa de pós-graduação em que fiz mestrado. Portanto, o vídeo trata certas atitudes como se fossem erros, sendo que, na verdade, cada banca possui uma realidade completamente distinta.
É isso aí!
Professora, gosto muito dos seus vídeos. E por isso anotei essas três dicas. Para fazer todas, contrárias de tuas recomendações.
Pelo novo papel que a acadêmica precisa tomar na sociedade, acredito que colocar aspectos da vida na pesquisa não é errado, ou desrespeitoso, ou que ainda retire qualquer cunho de seriedade do julgamento. A seriedade da metodologia, da compreensão dos objetos e ações em estudo, deve contemplar não somente a transparência da visão parcial do pesquisador frente ao grupo que está imerso, como também resposta às demandas sociais. E por isso levaria (e levarei, pois não defendi ainda) não somente os entes mais próximos que acompanharam a batalha, como também membros do grupo social que estudo e pesquisadores que porventura possam estar interessados na pesquisa. No mais achei um pouco pesada a afirmação sobre estar com "meio caminho andado" apenas respeitando estas normativas, que acaba reforçando a imagem que a defesa é uma cena teatral, onde a banca busca enquadrar o binômio pesquisa/pesquisador, sendo assim por contradição a morte da ciência.
Simbolicamente é muito forte o pesquisador ser capaz de falar, e defender com seriedade sua tese/hipótese, para a academia e para a sociedade, simultaneamente.
Mesmo contrário agradeço à contribuição, e levarei o tema pra discussão no grupo de pesquisa e para a orientadora.
Eu achei esse vídeo super útil. Eu vejo a defesa como um momento de seriedade e fico nervosa de misturá-lo com a vida pessoal. Quem leva a mãe ou a avó na entrevista de emprego ou para o vestibular? Eu não acho que isso seja uma desumanização no ambiente universitário, mas uma prestação de contas/ um momento de avaliação. O debate é válido, a discussão é boa para nos questionarmos.
Eu levei pro meu vestibular. Algum problema?
Muito obrigada pelas dicas. Apesar de muitos não entenderem a seriedade do momento e acharem que têm liberdade para fazerem o que bem entenderem - inclusive serem grosseiros nos comentários -, considero suas observações absolutamente pertinentes e necessárias. A grosseria dos que pensam que a defesa é uma festinha particular, onde devem ficar sob purpurinantes holofotes (e não receberem com humildade as considerações sempre pertinentes da banca, ainda que muitas vezes duras) apenas reflete o quanto falta - e muito - educação neste país, inclusive para muitos doutorandos. Besides, já vi conhecidos, colegas e até uma amiga muito querida "apanhar" feio da banca sim, e já preparei os mais próximos que haverá uma "pancadaria" na minha defesa, mas que isso tudo faz parte do processo, como um ritual necessário de passagem. Apesar de tantas leituras, estudo e pesquisas, ainda temos muito o que aprender e devemos ter humildade para compreender isso. Alguns membros de banca possuem um certo nível de arrogância sim, mas nada que fira tão terrivelmente a sensibilidade de quem não suporta ouvir a verdade. Obrigada, mais uma vez, por doar seu tempo compartilhando sua experiência há tantos anos e nos mostrando o duro caminho das pedras, Débora. Namastê.
Talvez não tenha deixado claro, mas quis dizer que o embate de ideias existe sim e é fundamental para melhorar o trabalho como um todo. Não quero, com minha fala, parecer que corroboro as atitudes de exagero de poder, mas justamente trazer à tona que é uma festinha particular, com direito a liberdades exageradas. Enfim, digamos que seja uma regra de etiqueta necessária nesse ritual de passagem. Há muitas defesas suaves, mas as mais duras também nos ajudam a crescer, e muito. Espero não ter despertado muita ansiedade nos colegas que irão defender. Se sim, me desculpem, pois não foi a intenção. Preparem-se, ouçam com bons ouvidos e muita boa sorte a tod@s.
@@alessandrazamboni4599 Quem não está sabendo ouvir a verdade aqui é você. "Namastê" hahahaha
Olá Prof.ª Debora, já presenciei uma defesa em que o pai defendia a aluna das perguntas da banca, foi bem desagradável, dá a impressão que a pessoa não é capaz de responder. Mas acredito que a família pode presenciar esse momento da defesa, afinal, foram anos desenvolvendo a pesquisa, e a família presenciou essa construção. E banca está ali para contribuir e não para humilhar! Abraço a todos!
A defesa é uma apresentação pública. Tenho o compromisso de divulgar e se não tiver maturidade para ouvir críticas nas frente das pessoas talvez não deva cursar carreira acadêmica. Claro que a questão da família é delicada, mas aqueles que de alguma forma estão envolvidos na pesquisa serão convidados sim!
Td bem q seja um momento de avaliação, mas usar o termo "apanhar" foi inadequado, inclusive pq isso é cultural aqui no Brasil. Se um orientador permite q seu aluno apresente o trabalho final, é pq este está bom o suficiente para ser apreciado.
Elisa, obrigada por comentar aqui. O uso do termo pode realmente ter sido um equívoco, mas quando usamos "apanhar" nos referíamos a todo o processo avaliativo do momento da defesa que por vezes pode vir acompanhado de críticas duras, veja que não estamos falando de nenhum tipo de desrespeito ou abuso por parte dos avaliadores que obviamente é algo com que não concordamos. Agradecemos muito por estar aqui ampliando esse debate conosco. É muito importante podermos dialogar por aqui. Abraços.
@@VozesdaIgualdade Apanha sim, é melhor se preparar como a prof. põe no vídeo, acho sensato... O povo ficou sensível pela palavra...Eu achei certo, a banca tem como papel fazer do advogado do diabo...Fazer o quÊ!
Quanto terror!!!!!!!!!!!! Não sei se a apresentação de um trabalho do qual você fez tem que ser realmente a ser "JULGADO", como se um juízo de valor estivesse a ser imposto! Creio que AVALIAÇÃO deve existir, mas um julgamento, como uma sentença? Não esqueçamos que é um momento de muito ego, próprio do universo acadêmico, e que muitas vezes os próprios membros da banca "detonam" seu trabalho por questões para além do que vc se predispôs a fazer, por questões politicas, afinidades..enfim uma serie de critérios subjetivos.
Muito bom! Não imaginava que as pessoas chegavam ao nível de levar lembracinhas, totalmente inadequado. Sobre a família nunca vi sentido também, já que não entendem do tema e como vc disse, será um espaço de arguição e não de elogios. Mas fiquei com uma dúvida: qual o papel da platéia então e quem deve ocupá-la? Pois se por princípio as bancas são públicas, deve haver algum motivo. Se pude falar mais sobre isso seria ótimo! Obrigada!!
+Rebeca Lins obrigada por conversar aqui conosco. As bancas são públicas porque por princípio é importante que o processo avaliativo que acontece nelas seja o mais transparente possível, não acha? A plateia geralmente é composta pela própria comunidade acadêmica - outras estudantes que trabalham com o mesmo tema ou na mesma área, ou outras professoras também interessadas. Faz sentido? É importante assistir a bancas para conhecermos o processo e conhecermos também como cada avaliadora costuma proceder, além de ser um momento de debate importante para o campo, ainda que a plateia possa apenas assistir, e não intervir.
Concordo. É muito importante que a defesa seja pública pela transparência! E sem dúvidas, a defesa não é um momento de divulgação científica para fora da academia. Esse papel é cumprido por outros instrumentos. Muito bom essa série! Obrigada pelos vídeos :)
Debora, no laboratório em que faço mestrado, sempre acontecem essas comemorações antecipadas, como você diz. Estava muito preocupada, já que terminei meu mestrado ficando um ano sem bolsa e desempregada. Nesse caso, posso então comemorar somente com minha família? Sem ter que fazer esses rituais? Ou ficaria chato, já que é um costume que meu orientador aprecia?
Além da transparência, acho importante as defesas serem públicas justamente para que se compartilhe o conhecimento produzido na área para os demais pesquisadores. Gosto de assistir a defesas para me atualizar sobre o que se produz em termos de conhecimento em minha área, sempre é bastante proveitoso. Também nos ajuda a nos prepararmos para a nossa própria defesa, o que contribui para diminuir o estresse pré-defesa.
Defendo esse mês, no meu caso graduação, fui orientada a fazer um lanche temático e lembrancinhas sim. a minha instituição é federal
Tudo isso professora, depende muito do orientador, da banca e lógico, da área de pesquisa. Se você é antropóloga, deve saber que uma etnografia sobre comunidades tradicionais por exemplo, vai exigir sim a presença dos pesquisados. Já um trabalho da área das artes plásticas, por exemplo, em que o aluno deve apresentar algum resultado, ele levaria sim algo para mostrar ou entregar. Eu acho que seu video não leva em consideração as diversas áreas e linhas de pesquisa e nesse caso se torna bem equivocado. Agora sobre o caso da platéia se manifestar e só o aluno ser alertado primeiramente pelo orientador e depois o aluno alertar sua família. Caso resolvido. E como alguns colegas falaram abaixo, "a defesa é minha, eu levo quem eu quiser".
Este vídeo é um verdadeiro desserviço para qualquer mestrando às vésperas de sua defesa. O tom é caricato, e faz menção a um filme de terror, analogia que, de regra, não deveria ser apropriada para a finalização de um ciclo acadêmico. “Evite a família”, “não faça convites”, só faltou completar com “colabore para que a universidade continue a ser um ambiente elitista e segregador, a casa de pouco escolhidos”. Fico feliz que a maturidade adquirida, até aqui, não permita mais que eu creia em verdades absolutas, deste modo, já convidei alguns familiares e amigos que estiveram envolvidos direta e indiretamente com minha trajetória no mestrado, e os prepararei para que ouçam as possíveis críticas que receberei com serenidade e sem interferir nas minhas falas ou nas da banca. A propósito, também oferecerei um café após os ritos oficiais da defesa, em respeito a tradição da minha instituição e aos professores que empregaram tempo lendo meu trabalho e discutindo-o. Vivenciar esse momento acadêmico e pessoal com bom senso e afetividade não é errado nem caricato, inadequada é essa perspectiva segregacionista e elitizado que vc usou para construir sua fala. Amo seus vídeos mas esse merece uma reflexão mais profunda e humana!
Um dica indispensável: Tranquilidade!
Você escreveu, Você pesquisou, você sabe o que tá fazendo.
Você vai conseguir!
Acabei de ver dois vídeos que falam o contrário do que ouvi aqui. Realmente fiquei confusa!Minha defesa é amanhã, preparei algo simples para o intervalo, para compor a mesa de café e água que a Universidade oferece. Se é defesa pública, penso que os interessados pelo tema tem que assistir, ou os interessados de participar da vida do mestrando. No meu caso, a minha orientadora solicitou que eu fizesse o convite no grupo dos alunos que ela orienta ou orientou. É um momento tenso, já estava preocupada, agora piorei.
Como foi?
Porque ainda ficam disseminando a ideia de que uma banca é lugar de "apanhar"!!! É sim um rito de passagem e deveria ser lugar de defesa e compartilhamento de ideias. Porque examinador não pode elogiar o trabalho de um postulante? A cena de julgamento é bem eurocêntrico... academicista... no mínimo!
Pois é... Com esse vídeo, me senti mais ré num tribunal do que mestranda compartilhando o trabalho... Socorro!
Maravilhoso...... obrigado😃😃
Estou a 4 dias da minha defesa e esse seu tom só me desconcertou ainda mais... Desnecessário.
Deu certo? Aprovado?🙏
Não prive aqueles que são por você de presenciar . Lembro ainda que, se alguma liturgia for desrespeitada, haverá outros oportunidades para a mesma defesa. Não é custo algum, faz parte do processo.
Adorei todos os vídeos sobre a defesa! Muito obrigada!
Realmente suas dicas são fundamentalmente verdadeiras. Lembrei de mais uma coisa: realizar uma apresentação de modo não arrogante, como se soubesse de tudo...😘
Obrigada! No meu caso, nem se eu quisesse, daria para levá-los, será do outro lado do Atlântico...rs. Estou meio em dúvida acerca dos cumprimentos (antes da defesa). Há quem diga que não se deve fazê-lo no início, apenas ao final, o que faz sentido. Mas, já vi muitos agradecendo no início; outros criticando quem o faz... O que me orienta, Débora Diniz?
Kkkkk legal gostei da lembrancinha e da avó, já vi uma apresentação de mestrado é horrível, não dava pro senhores pegar,mais leve.
Video desnecessário. Ninguém vai apanhar. E se você foi pra defesa, é porque seu orientador achou que você estava preparado. E se seu orientador é uma pessoa legal que também te apóia e confia no seu trabalho, faça festinha sim. Leve água e café para a banca.
vocês poderiam fazer um podcast, ou até mesmo hangout para debates, visto que todos os vídeos são incríveis. Anita estou na graduação, mas admiro muito a forma em que todas apresentam os vídeos, excelente!
+Victor SaelLarg muito obrigada pela ideia, é genial. Avaliaremos a possibilidade de conversar de outras maneiras, sim. Enquanto isso, continue nos acompanhando por aqui, e nos dê sugestões de temas, se puder. Muito obrigada pela gentileza.
Assisti um outro vídeo, e fiquei na dúvida, pois aconselhava levar alguma coisa, como comida, bebida, forro para mesa, para o intervalo da banca... Isso é comum mesmo? Talvez eu tenha confundido sobre essa comemoração em estilo de chá como você falou. Estou confusa agora.
Andrielle Oliveira eu acho que o que ela quis dizer é que não é como um batizado, festa de aniversario ou mesmo comemoração de colação de grau, no sentido de que não é uma comemoração, não faça convites e "faça uma festa". Acho que não tem problema oferecer algo pra banca, é sim uma pratica comum, mas penso que seja só pra banca, entende? É de bom tom levar algo pras pessoas que vão ler e comentar seu trabalho, mas não fazer desse momento uma festa.
Achei top
No meu caso a minha pesquisa esta relacionada com chocolates... Então faço questão em levar chocolates para a pausa pro coffebreak, porém, acho estranho eu participar do coffebreak com a banca, prefiro tomar bastante café antes da apresentação, para deixa-los conversar sobre mim e sobre minha apresentação avontade. E acho melhor não levar familiares que n entenderam nada sobre a pesquisa e termos técnicos, além disso eu ficaria mais nervoso. Quero dar a notícia para meus país que tive sucesso e é isso que eles pretendem de mim.... No máximo convidaria minha irmã que é da mesma area que eu. E quero sim que eles venham com bastante perguntas e questionamentos para que eu obtenha pontos de vistas que não consegui obter, eles são bem mais experientes e tem que haver questionamentos sim, quanto mais melhor
Pq eu daria lembrancinhas pra banca? Parece suborno que horror.. família acho que distrai não levo por isso, talvez um primo ou outro que são da área..
Em muitas universidades e programas de pós-graduação é de praxe entregar lembrancinhas para a banca, depois de terminada a defesa e proferida a nota do defensor, ou seja, depois que a defesa acaba. Como agradecimento.
Mais duas dicas interessantes. Essa da família, acho vai de cada um. Eu não convidaria meu pai e nem minha mãe porque acho que eles iam achar chato pra burro. Mas já fui em bancas de amigos que levaram familiares e foi tudo ótimo.
Por que não levar lanche ao final? Por que não agradecer a disponibilidade da banca com uma lembrança AO FINAL? Concordo com a questão dos parentes, mas um lanche é de bom tom e a lembrança tb.
MARIA CRISTINA Timo não miga. Não faça isso. Ela está totalmente correta.
Depende da banca. Depende!
@@khatemel2968 Não, não está.
Oh my God, gostei, mas ela foi tão seria que deu até um frio. Bom, minha defesa é dia 14, e ja estou preparando. Mas uma coisa quando a gente termina. Parcece que a coordenação já divulga para todos do mestrado é isso... E como sou professor, seria negativo levar alguns de meus alunos? e os mestrandos que estudaram comigo no dia das aulas de mestrado,, convido-os? Também se passar desaforo não quero que eles veja (risos), bom. porque ja sei que minha banca é FOGO, vi isso n qualificação,enfim fui aprovado, mas mesmo assim, vi que tenho que ser mais forte para sustentar. Abraços, gostei do vídeo, espero que possa me responder
A famosa "caga-regra"...
Brasil, um país de dimensões continentais, não tem como isso funcionar pra todo mundo. Cada IES tem o seu próprio jeito de lidar com as coisas. Não é a Débora quem decide nada.
Uma banca avalia uma pesquisa. Colocar as coisas como mero julgamento é um desserviço à pesquisa. Eu fiquei foi com dó dos orientandos da senhora Diniz aí...
Ah! A defesa é um evento público. Pode levar até a bisavó, sim, ora essa...
E se a pesquisa não serve para o avô entender, tanto quanto para a banca, é melhor rever... a sociedade paga, a sociedade tem o direito de acessar.
E a Débora Diniz não tem nada ver com isso!
Dica de centavos essa... eu hein...
Deus me free de você como banca! ahauhauhauhau creeeeedo!!!
Minha orientadora pediu para levar lanche. Rsrs
Perspectivas um pouco sombrias. A defesa descrita parece instalar um ambiente pesado, assim como costuma ser um "julgamento".
Vídeo desnecessário e elitista. Quem seriam os "familiares indesejáveis", que não sabem respeitar o "rito"? Os pobres, é claro. Demonstra o incômodo com a ainda insignificante democratização do acesso a Pós-Graduação no país. Espanta vir de um Instituto cujo emblema sinaliza para "Vozes da Igualdade".
Ana Amélia Martins concordo com sua critica ou vídeo. No entanto, já vi pessoas muito ricas (R$ 100000000000,00) dando escândalo em eventos e cerimônias, inclusive em defesas de pós graduação. Falta de respeito ao ambiente, seja ele qual for, independe de ser pobre ou não. (Nisso a "moça do vídeo tem razão).
Pessoal, a Débora chamou atenção para o rito. Uma defesa não é um teatro, mas a avaliação de um trabalho acadêmico. Como não há trabalho perfeito, todos nós ouvimos críticas. A Débora apenas informou que ninguém pode interromper a banca durante a arguição. Só isso. Uma defesa não é uma festa, mas um exame.
Discordo e já falei com a professora pessoalmente sobre como foi rico demais pra mim ter os meus familiares na defesa de mestrado e também na defesa do doutorado. Não sei se ela vai se lembrar, mas contei que nas duas ocasiões fiz uma caravana de Formiga, minha terra natal. Fiz um vídeo sobre essa minha experiência neste link: ua-cam.com/video/BLxs1-mcZJI/v-deo.html&spfreload=5
Achei que seriam dicas relacionadas diretamente a apresentação em si. Pelo amor
Puxa, vou repensar minhas epígrafes.
Video verdadeiro. A gente apanha sim.
No interior, esse negócio de fazer um cafezinho para a banca, ou dar lembranças, é tão comum, que fico aliviada de saber que não sou "a estranha" por achar isso, no mínimo, desnecessário. Agora da parte de falar olhando apenas para a banca, essa eu não sabia. Segue o link do vídeo de que falei (olhar aos 7'50'': ua-cam.com/video/vg7j6b6ck-0/v-deo.html
E agora que é virtual? Não tem como cumprir a regra 2. Pelo menos pode-se conversar com a família pra não interpretar mal.
Nossos pais merecem participar sim, eles devem saber que que o pais e avós, esposo sei lá... saber o que passamos para chegar este ponto, discordo nessa parte.
Quanto ao clima de festa com música lembrançinhas e comes e bebes tudo bem, realmente não condiz com o momento.
Gratidão.
Kkk essa voz é genial
nossa, vc é muito má, me senti até ameaçado kkkkkkkkkkkkkk
Interessante, mas discordo totalmente com a frase "com esses três passos, meio caminho está andando para você ter uma bela aprovação." Mesmo sendo força de expressão, acabou que fizeram uma alegação sem relação alguma.
Esse é o seu ponto de vista, acho que deveria ser mais objetiva e sem frescurinha.
Meu Deus, não acredito que já viu plateia falando, parente intrometendo! Das 3 coisas, no nosso programa os erros estão nos mimos. E é cultural. Tive que me adequar a isso pro TCC, também achava ridículo, e agora pra defesa, fica super feio não dar nada!
Agora eu estou apavorada pra banca! Haahahahah mesmo não levando ninguém.
Nossa, nas universidades que eu estudei a banca esperava que a gente levasse lembrancinhas e comes e bebes.
A defesa é minha....eu convido quem eu quiser...me poupe
essa parada mesmo... ta com nada esse vídeo kkk
Mariana, obrigada por comentar aqui. Sem dúvidas, estamos totalmente de acordo, não entenda essa vídeo como algo categórico, algo que as pessoas deveriam fazer, não é isso, apenas trouxemos aqui uma reflexão sobre o que seria esse momento de defesa. Ele é ainda um momento de avaliação, não de comemoração, e essa seria apenas uma dica para evitar situações de ansiedade ou qualquer equívoco que possa vir a ocorrer, entende nosso ponto? Mas concordamos com você. Cada pessoa sabe e deve decidir quem estará em sua defesa de acordo com sua própria trajetória e com aquilo que considera que seria mais justo. De toda forma, termos por aqui opiniões contrárias é algo muito importante para irmos fortalecendo nossos debates. Um abraço.
A defesa é publica e deve ser seguido o rito, quer fazer farra, faça no seu barraco.
'hora do espanto'
Concordo com algumas coisas, mas a maneira como essa mulher falou me assustou. Socorro! Parecia alguém com ódio no coração.
Fiz tudo errado
Video tão tóxico como a maioria das relações orientador -orientado. Levem sim seus familiares e amigos que te apoiaram. Faça a sua comemoração SIM após a defesa. Convide a banca. Muito fácil desfilar todo esse ódio gratuito. Só no Brasil a defesa de mestrado e doutorado é assustadora.
concordo. me sinto até um pouco desconfortável porque no meu programa todos fazem um café e levam a família toda. acredito que não seja o momento para isso.
Eu concordo com as duas ultimas. Mas toda banca gosta de lembrsncinha hahhaa agora tem q ter certeza q o resultado vai ser aprovaçao kk
Ridiculo esse vídeo...
Que vídeo ruim. A família contribuí muito durante o ardo processo de pesquisa. O vídeo faz apenas um terrorismo e não contribui em nada para a defesa.
Me deixaaaaaa viu !!!!!!!!!!!!!
E é festa é??
Humanismo hemm!!! #sqn
Horrível. Video completamente sem cabimento.
Concordo com tudo que foi dito. Comemorem em casa. Universidade é lugar de seriedade e não solenidade.
quanta besteira... só serviu a última regra como válida. De resto... pelo amor de Deus... não levar os parentes ??? Nunca ouvi isso. Affffffffff
que conselhos mais nada a ver!, pq n levar familiares?!
Um monte de besteira.
Que porcaria!