Muito obrigado pelo elogio, mas eu devo ser bem mais modesto. Posso apenas relatar aquilo que vivi e observei ser verdadeiro ou que funciona. Mas tem muito mais gente por aí que conhece mais do que eu... Grande abraço!
Assisti pelo celular, que sem fone de ouvido não permite avaliar a resposta sonora. Depois farei a audição com um fone de boa qualidade. A caixa foi bem projetada e bem construída. A restauração também foi cuidadosa e bem executada. A colocação do tweeter sobreposto e concêntrico ao alto-falante visou a co-axialidade dos transdutores, o que era motivado pelos cálculos e teorias mais rigorosas da Física. Já se sabia essa co-axialidade podia melhorar a imagem estereofônica, mas no Brasil era inviável produzir alto-falantes coaxiais de alta fidelidade naquela época. O uso do radiador passivo considero uma excelente idéia, pois consegue as vantagens das caixas seladas e das dutadas. Se eu for projetar e construir outras caixas, pretendo usar esse sistema.
Como caixas centrais elas têm um bom desempenho. Em conjunto com um subwoofer que responda dos 20 aos 160 Hz, elas foram um sistema bastante interessante para audição de música. Ouvindo com um fone de qualidade comprovei o que foi comentado no vídeo. Parabéns pelo belo e complexo trabalho de restauração.
Percebo que analisou o video detalhadamente, o que é sinal de que despertou seu interesse. Fico muito agradecido por isso e também fico feliz com seu comentário. Aproveito para dizer que sua análise foi muito boa e pertinente, é isso mesmo. Grande abraço!
Os aparelhos Gradiente eram ótimos nos 70, depois a qualidade foi decaindo até que nos anos 90 se tornou uma marca de segunda linha em termos de aparelhagem de som, devido á concorrência com os importados. Mas os aparelhos antigos eram mesmo notáveis, podiam ser comparados aos importados com toda tranquilidade. Abração.
Ficou legal sim. A questão dos parafusos é a seguinte: O plano inicial era pintar de preto, mas depois a gente reparou que essa caixa foi pensada para trabalhar sempre com a tela, e com a tela os parafusos prateados não aparecem. Então eu resolvi deixar prateado mesmo, mas é bem fácil pintar se alguém assim o desejar. Contudo, não aconselho usar essa caixa sem a tela de proteção. Os falantes são delicados e muito difíceis de restaurar, então acho que é uma boa medida de segurança deixar sempre com a tela frontal no lugar. Abração.
Que bom que gostou! Estava com receio do vídeo ficar longo e chato, mas acho que no final ficou razoável. Grande abraço e obrigado pelas palavra gentis.
Pelo tipo de construção, acredito que essas caixas foram pensadas pela Gradiente justamente para música clássica e jazz, que eram os gêneros musicais considerados "nobres" na época...
Bom dia!!!!excelente matéria!!!!Tive esta primeira Minioito,com a estrututura do tweter montado sobre o woofer.Achava-as boas caixas para som ambiente.Troquei-as pela versão com tweter montado no painel(segunda série)as quais tenho até hj (grade metalica)e adquiri mais um par com grade de proteção em tecido.Mantenho-as originais e penso num upgrade,vou resolver se modifico após ver este video inteiro.Obrigado.
São caixas feitas com capricho pela Gradiente, merecem ser preservadas e, quem sabe, até melhoradas. Mas recomendo cautela nas modificações, não é uma caixa fácil de ajustar quando se muda alguma coisa. Grande abraço!
Parabéns Mestre! Mais um excelente trabalho!(longe de ser um arroz com feijão! - sem feijão, hehehe…)sempre acompanhando de muitas histórias interessantes! Parabéns!!!!
Simplesmente espetacular! Parabéns pelo trabalho, pela produção do vídeo e por compartilhar o conhecimento. Há alguns anos eu restaurei um par de caixas Mini Oito segunda geração e, de fato, não é tarefa fácil. Externamente estavam muito detonadas, então a solução estética mais viável e bonita que encontrei foi encapá-las com nylon 600 de tom muito parecido com o twin da Fender. Os woofers não eram originais, mas os tweeters e os radiadores passivos sim. Encontrei na Sta. Ifigênia os reparos dos tweeters e dos radiadores passivos e fiz o processo - os falantes eu comprei. O som das Mini Oito é espetacular, com graves profundos, sedosos e bem definidos. Os agudos são cristalinos e bem dosados. Enfim, não sou profundo conhecedor de caixas acústicas, mas esse modelo me proporciona uma experiência sonora muito agradável e não penso em trocá-las por nenhum outro.
Restaurar caixas antigas não é tarefa fácil mesmo, requer conhecimento em diversas áreas e acesso a componentes que são raros. Mas o resultado costuma ser bom, conforme o amigo pôde comprovar por si mesmo. O pior da Mini-Oito é restaurar o woofer ou achar outro que consiga trabalhar sem encostar na parte de baixo do tweeter... Mas com jeitinho vai. Forte abraço!
Eu comecei comprando discos em 1982 na Wop-Bop, se não me engano era na Barão de Itapetininga. Eles tinham também um bom som na época para que escutássemos antes de comprar os discos. Um rapaz chamado René era quem sempre estava por lá. Eu me lembro de uma caixa da Philips que também era com radiador passivo, mas essa da Gradiente eu não conhecia. Novik e Bravox eram as empresas que dominavam o mercado. Tinha a Arlen e Selenium, mas não me lembro de alguma caixa acústica com essas marcas. Ótima aula e imagino o trabalho que dá fazer todas essas informações se agruparem em um vídeo. Muito obrigado pelas informações! Grande abraço.
As boas lojas de disco costumavam mesmo ter equipamentos de qualidade para que os clientes ouvissem os discos que estavam interessados. Na época não tinha internet, e era mesmo necessário que a loja mostrasse os discos, senão como é que os clientes saberiam que tipo de música estariam comprando, não é mesmo? Na época tudo aquilo parecia a coisa mais normal do mundo, só hoje é que a gente percebe como era uma experiência agradável garimpar novos discos nas lojas especializadas. Hoje tudo parece muito fácil, é só ouvir a música na internet e pronto, mas eu acho que se perdeu um pouco do charme e do prazer que era a descoberta de uma nova banda ou de um novo estilo musical. Grande abraço e obrigado pela participação!
Eu vi uma mini dez que tinha o tweeter na armação ao centro. Aqui em Ferraz tivemos uma "Marcenaria Jóia" com as linhas Sharp , Gradiente e Sanyo uns 400 metros de minha casa.
Pois então, existiram mesmo algumas marcenarias que faziam as caixas para quem quisesse montar clones das caixas feitas pelas marcas famosas da ocasião. Daí o interessado comprava os falantes e o divisor e tinha uma cópia das caixas famosas, que custavam um bom dinheiro, por uma fração do preço. Abração.
Essa é do tempos da Radio Mundial 860, do Big Boy, Excelsior, a Máquina do Som, que raridade, e o trabalho (mesmo com toda a dificuldade que enfrentou na restauração, ficou fantástico... A única coisa meu amigo que faria, era colocar parafusos na cor preta, se fosse possível claro, mesmo que esteja escondido dentro da grade, ficaria mais discreto, mas isso é apenas uma questão estética... O trabalho que o Senhor fez é admirável... 1 hora de conhecimento é pouco para quem admira estes equipamentos clássicos e históricos, além do conhecimento que adquirimos com sua vasta experiência, uma aula... Feliz Ano Novo amigo 😉
Puxa vida, que mensagem bacana! Agradeço de coração. Não encontrei os parafusos pretos, então eu teria que pintar. Mas resolvi não pintar por dois motivos: em primeiro lugar porque eles não aparecem quando a tela está no lugar, que é a situação mais comum. Fora isto, foi muito difícil montar o painel dos falantes, tive que montar e desmontar diversas vezes, e se eu pintasse podia dificultar o serviço numa possível manutenção futura... É aquela história, chega num ponto em que a gente abre mão dos detalhes e dá o serviço por terminado, porque quanto mais mexe maior a chance de alguma coisa dar errado...
Essas caixas da Gradiente e Polyvox dos anos 70 com tela de metal são marca registrada dos anos 70... Marcaram época e ainda estão por aí. Grande abraço.
Puxa vida, que bom ler comentários assim! Mas sou forçado a discordar, tem muitos outros canais com bastante conteúdo bom, principalmente no exterior. Mas agradeço muito suas palavras tão gentis. Grande abraço!
Ola professor, o senhor é um verdadeiro mestre, eu tenho um grande amigo que possui um par de mini 8 em perfeito estado, eu acho essa caixa com um timbre maravilhoso, sei que achar um par em perfeito estado é como achar uma agulha num palheiro, hoje penso em copiar uma com materiais melhores que o aglomerado que a gradiente utilizava na década de 70
Não sou muito fã de copiar projetos de caixas, pois no final das contas a única coisa que realmente dá para copiar é o tamanho e o estilo. Como o resto todo é diferente do original (falantes, madeira, etc.) o melhor mesmo é projetar uma caixa nova com base nos falantes que a gente conseguiu e também, principalmente, para o tipo de música que pretendemos ouvir. É bem diferente projetar uma caixa para música clássica, para funk ou para MPB/rock. São mundos diferentes... Em todo caso, sempre apoio iniciativas como esta. Quanto mais gente estiver fazendo suas próprias caixas, mais vai se espalhando o conhecimento do que é um bom som e vai sendo criado um mercado de componente que rejeita as porcarias que são feitas hoje em dia no Brasil, infelizmente. Muito obrigado pelas suas palavras gentis! Grande abraço.
Bom dia Áudio Clássico Ainda ontem, à noite, assisti novamente seu vídeo de comparação entre a gradiente quarteto vs gradiente concert lll; muito bom. Agora, mais um vídeo maravilhoso.
Excelente trabalho nas mini 8 , por acaso o amplificador da gradiente era o sa 20 transistor para reproduzir com esta caixas mini 8 ? ,poi ficou excelente a restauração ate parece que a gradiente fabricou ontem , bom video
Que bom que gostou! Deu trabalho, mas até que ficou legal. Em relação aos amplificadores da época, ao que me lembre, entre 1965 a 1971 a linha de amplificadores da Gradienite eram os que começavam com ST, como ST-20, ST-30, etc. Por volta do lançamento da primeira série da Mini-Oito (1971) a Gradiente estava preparando a série "LAB" com modelos famosíssimos como o LAB-40, LAB-70 e assim por diante... Mas em 1971 o que eles mais vendiam mesmo (e era pouquinho) eram os ST-20 e ST-30, que hoje em dia são difíceis de encontrar. Abs.
Pois então, é o que eu sempre digo, ou seja, era surpreendente como os aparelhos antigos tocavam bem com pouca potência e sem nenhum recursos sofisticado de eletrônica. Eram aparelhos básicos, mas o som era surpreendentemente bom. O Gradiente Lab40, por exemplo, tinha apenas 10 Watts RMS por canal, mas dava para incomodar os vizinhos com um som alto e claro (com as caixas da época feitas para ele, claro). Grande abraço!
Hoje em dia quem consegue fazer tocar muito com pouca potência é a Edifier, tenho uma caixa 2.1 de 15w totais deles (X100B) e faz um belo barulho, mas claro, elas são focadas em músicas mainstream com bastante grave.
Muito bom, excelente restauração, o aproveitamento da madeira ficou ótimo. diferente das minhas SONY que as caixas estavam muito ruins. então eu fiz gabinetes novos para elas com reforços estruturais atuais e foi refeita a sintonia de todas (vídeos no meu canal). As caixas não são mais originais, mas o som é incomparável, principalmente no sub grave. Ou seja...não dou, não empresto e não vendo. kkkk. Continue com suas histórias, é bom de ouvir. Abraços.
Acho que você conseguiu o melhor dos dois mundos, ou seja, aproveitou os falantes da Sony, que eram bons, e trocou o ponto fraco, que era a estrutura da caixa. Deve ter ficado bom mesmo. Grande abraço!
Existem fórmulas para calcular o woofer passivo, mas é um pouco complicado porque precisa de uma série de parâmetros só possíveis de ser obtidos em um laboratório. Na prática, em geral se usa um falante igual ao woofer (só que fica desligado) ou então faz-se um woofer passivo com a mesma estrutura do woofer principal, mas sem o imã e a bobina. Pode-se também fazer por tentativa e erro, colocando um falante mais duro, outro mais mole, e ir medindo a impedância até conseguir os dois picos, um acima e outro abaixo da FS. A marcenaria não ficou 100% porque tinha riscos muito profundos, mas no geral ficou bonita sim. Grande abraço!
Caixas lindas demais , a cerca de doze anos atras a Philips fez uma linha desses mini systens pretos com usb , cd etc onde os tweters eram tambem isntalados na frente do woofer . mas as philips eram apenas duas vias e bem simples o cort
Existem muitas caixas com esta distribuição de falantes, mas que seguem idéias de projeto bem diferentes. No caso desta Mini-Oito, é um projeto pensado como um todo para o que a Gradiente achava importante na época, conforme explicado no vídeo. Grande abraço!
Duas observações: a Fs foi tomada sobre uma mesa de madeira q possui ressonância própria influenciando no deslocamento do cone..o certo é medir livre de obstáculos Free Air Ressonance e também no radiador passivo foi utilizado o mesmo contrapeso original com alto falante modificado..o certo seria testar pesos para testar Fb F1 e F3 ..abraços
Você tem toda razão, mas neste tipo de restauração não é preciso ter tanta precisão. No caso, a medição foi feita apenas para avaliar a restauração que foi feita e, além do mais, já sabemos por experiência que a diferença entre deixar o falante na nossa bancada, preso na mão ou deixá-lo suspenso não faz grande diferença na medição do FS (para este tipo de falante). O radiador passivo foi feito com o mesmo cone e suspensão do falante principal, porque na caixa original é assim também. Se houvesse algum problema com a sintonia do passivo + ativo elas apareceriam no teste da curva de impedância, que se compatível com o resultado esperado. Abs.
perdi de comprar na raridade som e imagem de curitiba essas caixas em 1993 tavam perfeitas eu n tinha mais grana pois tinha empatado todo meu salario num tape deck de rolo Technics RS1500 e um amplificador trio kenwood KA9100
Foi uma pena perder a oportunidade, mas felizmente ainda existem vários modelos de caixa que oferecem bom som e por valores não tão baixos, mas acessíveis. O único detalhe é que as caixas antigas geralmente precisam de uma boa revisão e, muitas vezes, o conserto acaba saindo mais caro do que o valor da compra. Mas é possível sim encontrar boas opções, principalmente com modelos da Gradiente e Polyvox. Abração.
Também acho, mas conforme explicado no vídeo acredito que a Gradiente fez essa montagem por preciosismo, para obter a melhor imagem estéreo possível. 2 ou 3 anos depois a própria Gradiente modificou o projeto e colocou o tweeter numa outra abertura, deixando o woofer livre.
Tenho um par de caixas da Pioneer de suspensão acústica. A caixa tem um falante médio e um tweeter. Ocorre que no tweeter sai um som agudo muito baixo. Fiz um teste com toca disco, cd player e som do celular. Todos os sons agudos foram ruins. Pergunta; se trocar os tweeter por outros novos de outra marca boa, seguindo a mesma referência técnica dos originais, o som ficará bom ??? Gostei muito do canal, já estou inscrito. Parabéns pela qualidade das orientações.
Acredito que você está usando um amplificador com saída classe D. Esse tipo de saída costuma mesmo ter um sinal de alta frequencia bem baixinho, que a gente acaba percebendo no tweeter e, portanto, antes de trocar os tweeters sugiro testar com outro amplificador que não seja Classe D. Seja bem vindo à nossa comunidade e vai aqui um forte abraço.
Neste caso pode ser que o amplificador esteja com algum problema ou então pode ser o cabo que está usando para ligar o amplificador aos seus dispositivos. Sugiro que teste com outro amplificador para ter certeza e se for constatado defeito no amplificador ele precisa ser consertado. Abs.
É muito difícil apontar alguma coisa nesse trabalho perfeito. Como sugestão estética pintaria de preto os parafusos com spray, um papelão com um furo do tamanho do parafuso para não contaminar o entorno.
Mais uma vez, obrigado por compartilhar seus conhecimentos. Estou montando um set de som e estou em dúvida entre um receiver atual da Taramps e um vintage.
Puxa vida, esta dúvida é cruel mesmo. Ao lado de seus tradicionais módulos para som automotivo e profissional, a Taramps vem tentando fazer oferecer produtos para som residencial resgatando características que eram importantes antigamente e que hoje são desprezadas (linearidade, baixa distorção, pouca manipulação do sinal, etc.). Pessoalmente, eu não gosto do resultado. Acho que o som não é tão "quente" e aconchegante quando os receivers antigos, principalmente os dos anos 70. Mas pelo menos tem a vantagem de serem aparelhos novos, com garantia, financiamento e peças de reposição. No final das contas, o jeito que tem é pesquisar, escutar e seguir a intuição.
Bom dia. Ganhei um par de caixas gradiente 1973. Todas originais. Modelo tocata sei pouco sobre elas. Gostaria que falasse um pouco sobre esse modelo se fosse possível. Desde já agradeço gosto muito do seu trabalho parabéns
A Gradiente Tocatta está entre as primeiras caixas lançadas pela empresa, aproximadamente em 1971. É um modelo simples, com falante full range de 6 polegadas e 15 Watts RMS de potência. Contudo, pelo tempo, acredito que os falantes devem estar precisando de revisão, pois a suspensão do cone vai ficando ressecada e ela provavelmente deve estar com menos graves do que o que ela pode oferecer. Abs.
Elas são caixas simples. Servem para música ambiente ou então para sistemas de home theater. Falta graves nelas. Para ficar bom teria que adicionar um subwoofer.
Bom dia, primeiro agradecer pelo belo trabalho que o senhor realiza. Eu tenho uma dúvida? O alto falante radiante(passivo) não estaria fora de fase com a pressão do ar dentro da caixa? Quando o woofer está se movimentado para frente, não estaria criando um vácuo dentro da caixa e por consequite o falante radiador estaria sendo sugado, criando uma inversão de fase para o woofer ativo?
O que o amigo está descrevendo aconteceria se a caixa fosse estática, isto é, se os falantes se movimentassem lentamente. Mas o que ocorre na prática é que o falante passivo faz a mesma função do duto nas caixas dutadas, ou seja, vai acontecer um acoplamento acústico cuja consequencia é que o passivo vai reagir emitindo vibrando e emitindo som em fase com o falante principal. Sei que é difícil de compreender, mas existem vários artigos na internet explicando o funcionamento do radiador passivo. Aliás, este é um dos tipos de caixa mais antigos que existem, se não me engano foi inventado ainda nos anos 1920 ou coisa assim. Abs.
Caro professor, (não sei o seu nome), o restaurador destes alto falantes marcou 'bobeira', existem calotas que ficam em posição contrária a essas, como que a bola fica para o fundo do cone, sem encostar na bobina. Se vocês lembrassem desta questão, não haveria de se alterar o posicionamento do tweeter. Possuo quatro falantes assim, tipo calotas ao contrário.
Sim, é verdade, o restaurador poderia ter usado outro tipo de protetor. Mas eu entendo o lado dele. Foi uma restauração complicada, até porque sou um cliente chato. Ele teve a maior boa vontade, fez o serviço 2 vezes e só na terceira é que eu gostei do resultado. Foi então que, imagino, ele devia estar tão cansado do serviço que passou o acabamento para um ajudante, que não sabia da história e colocou um protetor bonito, porém inadequado. Mas não chegou a ser um problema, mandei de volta e eles colocaram outro mais baixo e no final deu certo. Abração!
5:58 . . . porque o som da válvula não era muito potente como se poderia conseguir com transistor. . . Era é o contrário, os transistores ainda eram rudimentares e não davam a potência que se alcançava com as válvulas. Em todos os aspectos as válvulas ganhavam grande dos transistores na época, hoje nem tanto.
É isso mesmo, ou seja, os primeiros transistores eram de germânio e baixa potência. Assim que saíram os transistores de silício suas potências subiram rapidamente e em pouco tempo se conseguia amplificadores mais potentes (e baratos) com transistores do que com as válvulas. Forte abraço.
Olá professor, obrigado pelo belo vídeo e ensinamentos; Uma dúvida, eu esperava que o falante passivo trabalharia na faixa de sintonia da caixa acústica, porém pelas medições e audições aparentemente eles reforçaram os médios (?) Muito obrigado novamente!
O falante passivo tem a mesma função do duto, ou seja, regularizar e controlar o funcionamento do woofer principal. A solução mais simples é colocar um falante igual ao woofer principal, mas sem bobina e imã. Mas nada impede que se use outros tipos de falante, de outras dimensões, outros tipos de cone e outras suspensões. Aliás, esta solução é usada largamente nas chamadas "boombox" atuais, com bluetooth, usb e similares. Pode reparar que a maioria delas tem um falante ativo e um passivo. O falante passivo vai regularizar o funcionamento do falante principal, deixando sua resposta o mais plana possível, não só nos médios mas também e principalmente nos graves, que ficam bem lineares (desde que o sistema tenha sido projetado corretamente, claro). Que bom que gostou do vídeo, fiquei feliz.
Bom dia meu amigo!. Cheguei até aqui através de recomendação do UA-cam!. Nesse vídeo, pude ver a restauração das caixas da Gradiente! Me diz uma coisa. Você está em São Paulo!?. Aguardo o seu contato!.
Que bom que descobriu nosso pequeno canal do UA-cam, seja bem vindo à nossa comunidade. Respondendo sua pergunta, estamos em São Paulo, na zona leste. Favor entrar em contato pelo email info@audioclassico.com.br. Grato.
Em termos de funcionamento é indiferente se a borda é arredondada para frente ou para fora. A borda invertida não é usada apenas nos alto-falantes antigos, continua em uso até hoje. Ela é usada quando não existe espaço suficiente na frente do falante, por exemplo, porque tem uma tela na frente ou, como no caso da Mini-Oito mostrada no vídeo, porque a borda do woofer não pode avançar muito senão ela bateria no suporte dos tweeters que fica bem na frente dele. Abração.
Boa tarde áudio clássico, existe algum aplicativo que possa medir a watagem de um par de caixas de som ??? O fabricante informa 21 watts de saída RMS mais para mim parece ser muito menos que esse valor. Grato por sua orientação. Sucesso para o canal.
A medição da potência de um falante exige equipamentos de laboratório. Contudo, existe um método alternativo que eu mesmo desenvolvi e que está mostrado no vídeo abaixo: ua-cam.com/video/m5Wkbs6o_0M/v-deo.html Mas é preciso tomar cuidado com este método, pois pode queimar a bobina do falante. Outro detalhe importante: a potência máxima de um falante depende do tipo de música que está reproduzindo. Se for algo com graves fortes, a potência máxima vai diminuir bastante e, ao contrário, se estiver usando mais sons médios e agudos do que graves, daí então ele vai aguentar uma potência um pouco mais alto.
Uma dúvida... Um multímetro que tem escala até 2V alternados, pode ser usado no processo de aferição da frequência de ressonância? Ao invés do milimultímetro.
O problema de usar um multímetro com 2V CA é que terá que aumentar bastante a saída no amplificador. É preciso colocar um resistor de carga em série com o falante a ser testado, de pelo menos 100 Ohms. O multimetro vai ligado em paralelo com o falante. Para conseguir medir, digamos, 1 VCa no falante o amplificador precisaria fornecer uns 10 Volts ou coisa assim. Mas pode ser feito...
Sim, eu também. Mas o proprietário tem esta opção, se ele quiser a gente faz. Acredito que ele queira a caixa original, mas o importante é soar bem na sala dele. Dependendo da decoração e tamanho pode ser que este reforço nos agudos seja bem vindo. Abs.
É chamada de borda invertida. Foi feita assim para evitar que batesse no suporte dos tweeters. Além disto, foi a que ficou melhor em termos de frequencia de ressonancia e rendimento. Abs.
Bom dia! O tempo passa e os filhos não valorizam nossos gostos. Tenho a coleção completa da revista SOM TRÊS e quero vende--la não posso dizer o valor mas sim se alguém interessar que veja um valor justo. Obrigado
Eu acrescentaria também não valorizam nosso gostos neste tipo de coisa... Claro que estou falando em termos gerais, e existem exceções... Brincadeiras a parte, é uma preciosidade a sua coleção. Mereceria ficar numa biblioteca pública. Mas infelizmente não existe essa preocupação e posso dar aqui o meu testemunho. Eu tinha uma coleção da Revista Antenna com mais de 30 anos da publicação. Tudo encadernado, etiquetado e com índice. Doei essa coleção para a biblioteca de uma conceituada escola técnica de eletrônica. Alguns meses depois fui nessa biblioteca fazer uma consulta, não encontrei a coleção e me informaram que foi tudo vendido como sucata de papel. Triste fim, mas assim é a vida. A gente faz nossa parte, o restante fica por conta de Deus e do restante da humanidade.
Tem toda razão, mas eu acho que não é só a história da alta fidelidade... Me parece que querem apagar toda memória de uma época em que as pessoas eram mais felizes e comprometidas com a família e com os valores que formam nossa sociedade... Mas isso é assunto para um outro canal do UA-cam. Grande abraço.
Amigo. O romantismo de irmos à Breno Rossi..Bruno Blois e outras..aonde passávamos horas escolhendo os los e o respeito dos vendedores era mágico. Escolhiamos as boas gravações..tais como Herbert Com Karajan..Eugene Ormandi..etc etc e Corriamos para casa felizes em colocar os vinis nos nossos aparelhos não tem preço que pague. Além disso nossos olhos ficavam maravilhados em ver nas vitrines os Marantz..Sansao.. Pioneer etc que felicidade
O que pude perceber na reforma do wofeer , é que foi colocado um protetor de maior circunferência , o que aproximou o conjunto do twuiter . É até mais estético , mas nesse caso essa proximidade exige um protetor conforme o original . É muito bom ver esses conteúdos com reformas , principalmente no que tange às madeiras que sempre exigem um pouco mais de paciência . Parabéns ao canal , abraço à todos .
Sim, foi isso mesmo. Mas eu entendo e perdôo a empresa que fez o serviço, pois foi uma restauração complicada e o cliente é chato (no caso, eu mesmo). Refizeram o serviço duas vezes, só na terceira é que ficou do jeito que eu queria mas só que daí alguém de lá colocou esse protetor que não tem nada a ver com o projeto. Sei quem é a pessoa e por isso entendo que ela quis agradar, colocou o protetor que ela achou mais bonito, só que não servia no projeto. Mas depois eles arrumaram e deu tudo certo. Grande abraço e obrigado pela participação.
@@audioclassico Eu é que agradeço , pois tenho esse assunto como minha cachaça também e sei das dificuldades que se encontram para reformar alto falantes de época e por causa disso , estou desenvolvendo uma pequena máquina para enrolar bobinas "IN-OUT "com fios de cobre puro para reformar meus alto falantes de alnico , bom , querer nunca é saber , mas espero ter sucesso . Estou sempre vendo seus vídeos porque entendo que todos os dias temos sempre algo novo a aprender e agora temos esse contato mais facilitado . Abraços !
Tem toda razão, os parafusos poderiam ser pretos... Mas a gente resolveu deixar assim mesmo, porque esta caixa consumiu muito tempo, muito além do que estava previsto, e como a tela é fixa (com parafusos) os parafusos não chegam a atrapalhar. Abração.
O homem é a enciclopédia da história do som do país.
Muito obrigado pelo elogio, mas eu devo ser bem mais modesto.
Posso apenas relatar aquilo que vivi e observei ser verdadeiro ou que funciona.
Mas tem muito mais gente por aí que conhece mais do que eu...
Grande abraço!
Além de muito conhecimento, é uma pessoa do bem, super educada. Eu tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente.
Muito obrigado! Também foi um prazer conhecê-lo. Seus aparelhos já estão na agenda, logo logo teremos novidades. Grande abraço.
Assisti pelo celular, que sem fone de ouvido não permite avaliar a resposta sonora. Depois farei a audição com um fone de boa qualidade. A caixa foi bem projetada e bem construída. A restauração também foi cuidadosa e bem executada. A colocação do tweeter sobreposto e concêntrico ao alto-falante visou a co-axialidade dos transdutores, o que era motivado pelos cálculos e teorias mais rigorosas da Física. Já se sabia essa co-axialidade podia melhorar a imagem estereofônica, mas no Brasil era inviável produzir alto-falantes coaxiais de alta fidelidade naquela época. O uso do radiador passivo considero uma excelente idéia, pois consegue as vantagens das caixas seladas e das dutadas. Se eu for projetar e construir outras caixas, pretendo usar esse sistema.
Como caixas centrais elas têm um bom desempenho. Em conjunto com um subwoofer que responda dos 20 aos 160 Hz, elas foram um sistema bastante interessante para audição de música. Ouvindo com um fone de qualidade comprovei o que foi comentado no vídeo. Parabéns pelo belo e complexo trabalho de restauração.
Percebo que analisou o video detalhadamente, o que é sinal de que despertou seu interesse.
Fico muito agradecido por isso e também fico feliz com seu comentário.
Aproveito para dizer que sua análise foi muito boa e pertinente, é isso mesmo.
Grande abraço!
Muito bom e a tecnologia de radiador passivo desde 71
O sistema de radiador passivo é antigo... Aqui no Brasil era usado desde os anos 60, até onde sei. Grande abraço!
Ótima aula, obrigado.
Bem, não era para ser uma aula, mas pensando bem até que pode ser considerado assim... Abs.
Quando mais jovem, comprei um aparelho de som Gradiente, até hoje sou fã dessa marca.
Os aparelhos Gradiente eram ótimos nos 70, depois a qualidade foi decaindo até que nos anos 90 se tornou uma marca de segunda linha em termos de aparelhagem de som, devido á concorrência com os importados. Mas os aparelhos antigos eram mesmo notáveis, podiam ser comparados aos importados com toda tranquilidade. Abração.
Parabéns pelo trabalho e explicações !!!
Muito obrigado!
Boa
Valeu!
Trabalho maravilhoso, como sempre!
Um detalhe, que os detalhistas devem ter notado.
Faltou pintar a cabeça dos parafusos de preto!
Ficou legal sim. A questão dos parafusos é a seguinte:
O plano inicial era pintar de preto, mas depois a gente reparou que essa caixa foi pensada para trabalhar sempre com a tela, e com a tela os parafusos prateados não aparecem. Então eu resolvi deixar prateado mesmo, mas é bem fácil pintar se alguém assim o desejar. Contudo, não aconselho usar essa caixa sem a tela de proteção. Os falantes são delicados e muito difíceis de restaurar, então acho que é uma boa medida de segurança deixar sempre com a tela frontal no lugar.
Abração.
Seria um otimo tema para um próximo video a comparação dos aplificadores a válvula com os transitorizados .
Se houver oportunidade a gente faz sim.
Mais um excelente vídeo. Uma verdadeira aula técnica, além da história e memória afetiva com as caixas.
Parabéns!
Que bom que gostou! Estava com receio do vídeo ficar longo e chato, mas acho que no final ficou razoável. Grande abraço e obrigado pelas palavra gentis.
Parabéns pelo trabalho, tanto o vídeo quanto a restauração em si. Bravo!
Que bom que gostou! As caixas ficaram bonitas mesmo. Abs.
Maravilha, trabalho muito bem feito, ótimas caixas, pra quem gosta de música clássica como eu esse par deve ser ótimo 👏👏👏
Pelo tipo de construção, acredito que essas caixas foram pensadas pela Gradiente justamente para música clássica e jazz, que eram os gêneros musicais considerados "nobres" na época...
Bom dia!!!!excelente matéria!!!!Tive esta primeira Minioito,com a estrututura do tweter montado sobre o woofer.Achava-as boas caixas para som ambiente.Troquei-as pela versão com tweter montado no painel(segunda série)as quais tenho até hj (grade metalica)e adquiri mais um par com grade de proteção em tecido.Mantenho-as originais e penso num upgrade,vou resolver se modifico após ver este video inteiro.Obrigado.
São caixas feitas com capricho pela Gradiente, merecem ser preservadas e, quem sabe, até melhoradas. Mas recomendo cautela nas modificações, não é uma caixa fácil de ajustar quando se muda alguma coisa. Grande abraço!
Parabéns Mestre!
Mais um excelente trabalho!(longe de ser um arroz com feijão! - sem feijão, hehehe…)sempre acompanhando de muitas histórias interessantes!
Parabéns!!!!
Muito obrigado caro amigo, sempre com palavras gentis. Grande abraço!
Simplesmente espetacular! Parabéns pelo trabalho, pela produção do vídeo e por compartilhar o conhecimento. Há alguns anos eu restaurei um par de caixas Mini Oito segunda geração e, de fato, não é tarefa fácil. Externamente estavam muito detonadas, então a solução estética mais viável e bonita que encontrei foi encapá-las com nylon 600 de tom muito parecido com o twin da Fender. Os woofers não eram originais, mas os tweeters e os radiadores passivos sim. Encontrei na Sta. Ifigênia os reparos dos tweeters e dos radiadores passivos e fiz o processo - os falantes eu comprei. O som das Mini Oito é espetacular, com graves profundos, sedosos e bem definidos. Os agudos são cristalinos e bem dosados. Enfim, não sou profundo conhecedor de caixas acústicas, mas esse modelo me proporciona uma experiência sonora muito agradável e não penso em trocá-las por nenhum outro.
Restaurar caixas antigas não é tarefa fácil mesmo, requer conhecimento em diversas áreas e acesso a componentes que são raros. Mas o resultado costuma ser bom, conforme o amigo pôde comprovar por si mesmo. O pior da Mini-Oito é restaurar o woofer ou achar outro que consiga trabalhar sem encostar na parte de baixo do tweeter... Mas com jeitinho vai. Forte abraço!
Muito bom!!! Muitas informações úteis! Obrigado! Assisti o vídeo inteiro!!!! Parabéns pelo conteúdo!!!!
Que bom que gostou! Espero que tenha sido útil também. Grande abraço!
Ouvindo aqui com o fone de ouvido, o grave está até chegando legal.
Elas tem bom grave, só que para o meu gosto eu prefiro um peso maior...
Da gosto ver um vídeo tão bem explicado por alguém com conhecimento vasto da matéria, parabéns!
Obrigado por suas palavras tão gentis!
Eu comecei comprando discos em 1982 na Wop-Bop, se não me engano era na Barão de Itapetininga. Eles tinham também um bom som na época para que escutássemos antes de comprar os discos. Um rapaz chamado René era quem sempre estava por lá.
Eu me lembro de uma caixa da Philips que também era com radiador passivo, mas essa da Gradiente eu não conhecia.
Novik e Bravox eram as empresas que dominavam o mercado. Tinha a Arlen e Selenium, mas não me lembro de alguma caixa acústica com essas marcas.
Ótima aula e imagino o trabalho que dá fazer todas essas informações se agruparem em um vídeo.
Muito obrigado pelas informações! Grande abraço.
As boas lojas de disco costumavam mesmo ter equipamentos de qualidade para que os clientes ouvissem os discos que estavam interessados. Na época não tinha internet, e era mesmo necessário que a loja mostrasse os discos, senão como é que os clientes saberiam que tipo de música estariam comprando, não é mesmo? Na época tudo aquilo parecia a coisa mais normal do mundo, só hoje é que a gente percebe como era uma experiência agradável garimpar novos discos nas lojas especializadas. Hoje tudo parece muito fácil, é só ouvir a música na internet e pronto, mas eu acho que se perdeu um pouco do charme e do prazer que era a descoberta de uma nova banda ou de um novo estilo musical. Grande abraço e obrigado pela participação!
Eu tive um par de caixas philips FB-320 e com radiador passivo ótimas.
Eu vi uma mini dez que tinha o tweeter na armação ao centro. Aqui em Ferraz tivemos uma "Marcenaria Jóia" com as linhas Sharp , Gradiente e Sanyo uns 400 metros de minha casa.
Pois então, existiram mesmo algumas marcenarias que faziam as caixas para quem quisesse montar clones das caixas feitas pelas marcas famosas da ocasião. Daí o interessado comprava os falantes e o divisor e tinha uma cópia das caixas famosas, que custavam um bom dinheiro, por uma fração do preço. Abração.
Lindo trabalho, da gosto de ver o cuidado e zelo que você tem parabéns por deixar essas caixas tão lindas
Muito obrigado! A gente procura dar a atenção que essas relíquias merecem. Abração!
Essa é do tempos da Radio Mundial 860, do Big Boy, Excelsior, a Máquina do Som, que raridade, e o trabalho (mesmo com toda a dificuldade que enfrentou na restauração, ficou fantástico... A única coisa meu amigo que faria, era colocar parafusos na cor preta, se fosse possível claro, mesmo que esteja escondido dentro da grade, ficaria mais discreto, mas isso é apenas uma questão estética... O trabalho que o Senhor fez é admirável... 1 hora de conhecimento é pouco para quem admira estes equipamentos clássicos e históricos, além do conhecimento que adquirimos com sua vasta experiência, uma aula... Feliz Ano Novo amigo 😉
Puxa vida, que mensagem bacana! Agradeço de coração.
Não encontrei os parafusos pretos, então eu teria que pintar. Mas resolvi não pintar por dois motivos: em primeiro lugar porque eles não aparecem quando a tela está no lugar, que é a situação mais comum. Fora isto, foi muito difícil montar o painel dos falantes, tive que montar e desmontar diversas vezes, e se eu pintasse podia dificultar o serviço numa possível manutenção futura... É aquela história, chega num ponto em que a gente abre mão dos detalhes e dá o serviço por terminado, porque quanto mais mexe maior a chance de alguma coisa dar errado...
Parafusos pretos e com cabeça allem, ficariam até bonitos de ver.................
Essas caixas são muitos charmosas ótimo trabalho de vocês ao restaura las parabéns um abraço 😅😅😅😅❤❤❤
Essas caixas da Gradiente e Polyvox dos anos 70 com tela de metal são marca registrada dos anos 70... Marcaram época e ainda estão por aí. Grande abraço.
Excelente canal, pra quem gosta de som é sem dúvidas um dos melhores canais do UA-cam.
Puxa vida, que bom ler comentários assim! Mas sou forçado a discordar, tem muitos outros canais com bastante conteúdo bom, principalmente no exterior. Mas agradeço muito suas palavras tão gentis. Grande abraço!
Mais um excelente trabalho e outra aula. É um prazer assistir teus videos
Que bom que gostou! Grande abraço.
Ola professor, o senhor é um verdadeiro mestre, eu tenho um grande amigo que possui um par de mini 8 em perfeito estado, eu acho essa caixa com um timbre maravilhoso, sei que achar um par em perfeito estado é como achar uma agulha num palheiro, hoje penso em copiar uma com materiais melhores que o aglomerado que a gradiente utilizava na década de 70
Não sou muito fã de copiar projetos de caixas, pois no final das contas a única coisa que realmente dá para copiar é o tamanho e o estilo. Como o resto todo é diferente do original (falantes, madeira, etc.) o melhor mesmo é projetar uma caixa nova com base nos falantes que a gente conseguiu e também, principalmente, para o tipo de música que pretendemos ouvir. É bem diferente projetar uma caixa para música clássica, para funk ou para MPB/rock. São mundos diferentes...
Em todo caso, sempre apoio iniciativas como esta. Quanto mais gente estiver fazendo suas próprias caixas, mais vai se espalhando o conhecimento do que é um bom som e vai sendo criado um mercado de componente que rejeita as porcarias que são feitas hoje em dia no Brasil, infelizmente.
Muito obrigado pelas suas palavras gentis!
Grande abraço.
@@audioclassico muito bom 👍
Que aula! Muito obrigado por compartilhar seu conhecimento conosco!
Eu é que agradeço seu comentário tão gentil. Fico feliz por ter contribuido e mando aqui um grande abraço.
Bom dia Áudio Clássico
Ainda ontem, à noite, assisti novamente seu vídeo de comparação entre a gradiente quarteto vs gradiente concert lll; muito bom.
Agora, mais um vídeo maravilhoso.
Agradeço muito suas palavras tão gentis. Fiquei contente e mando aqui um grande abraço!
Sensacional uma aula sem igual. Parabens pelo video
Que bom que gostou! Fico feliz e mando aqui um grande abraço.
Excelente trabalho, ótimas dicas. Obrigado
Muito obrigado, fico feliz por ter gostado. Grande abraço!
Muito bom, gastei do metodologia, simples eficaz
Valeu!
Excelente trabalho nas mini 8 , por acaso o amplificador da gradiente era o sa 20 transistor para reproduzir com esta caixas mini 8 ? ,poi ficou excelente a restauração ate parece que a gradiente fabricou ontem , bom video
Que bom que gostou! Deu trabalho, mas até que ficou legal.
Em relação aos amplificadores da época, ao que me lembre, entre 1965 a 1971 a linha de amplificadores da Gradienite eram os que começavam com ST, como ST-20, ST-30, etc. Por volta do lançamento da primeira série da Mini-Oito (1971) a Gradiente estava preparando a série "LAB" com modelos famosíssimos como o LAB-40, LAB-70 e assim por diante... Mas em 1971 o que eles mais vendiam mesmo (e era pouquinho) eram os ST-20 e ST-30, que hoje em dia são difíceis de encontrar. Abs.
Tinha uma Standard elétrica Auditorium e pulei para um Grandriente LAB 40 um garrad e suas mini 8. Tocavam muito
Pois então, é o que eu sempre digo, ou seja, era surpreendente como os aparelhos antigos tocavam bem com pouca potência e sem nenhum recursos sofisticado de eletrônica.
Eram aparelhos básicos, mas o som era surpreendentemente bom.
O Gradiente Lab40, por exemplo, tinha apenas 10 Watts RMS por canal, mas dava para incomodar os vizinhos com um som alto e claro (com as caixas da época feitas para ele, claro).
Grande abraço!
Hoje em dia quem consegue fazer tocar muito com pouca potência é a Edifier, tenho uma caixa 2.1 de 15w totais deles (X100B) e faz um belo barulho, mas claro, elas são focadas em músicas mainstream com bastante grave.
Essa caixa Mini-Oito lembra as caixas recentes da linha Sony da Genezi com tweeter no centro.
O visual lembra sim, mas em termos de tecnologia são bem diferentes. Grande abraço!
parabéns .Exelente aula.
Que bom que gostou! Grande abraço.
Muito bom, excelente restauração, o aproveitamento da madeira ficou ótimo. diferente das minhas SONY que as caixas estavam muito ruins. então eu fiz gabinetes novos para elas com reforços estruturais atuais e foi refeita a sintonia de todas (vídeos no meu canal). As caixas não são mais originais, mas o som é incomparável, principalmente no sub grave. Ou seja...não dou, não empresto e não vendo. kkkk.
Continue com suas histórias, é bom de ouvir. Abraços.
Acho que você conseguiu o melhor dos dois mundos, ou seja, aproveitou os falantes da Sony, que eram bons, e trocou o ponto fraco, que era a estrutura da caixa. Deve ter ficado bom mesmo. Grande abraço!
Esse colega é um Gentleman do áudio. Parabéns pela bagagem e paixão pelo HiFi !
Agradeço muito seu comentário tão gentil e mando aqui um grande abraço.
Ótima explanação.parabens.
Como calcular o woofer passivo? Linda a marcenaria.
Existem fórmulas para calcular o woofer passivo, mas é um pouco complicado porque precisa de uma série de parâmetros só possíveis de ser obtidos em um laboratório. Na prática, em geral se usa um falante igual ao woofer (só que fica desligado) ou então faz-se um woofer passivo com a mesma estrutura do woofer principal, mas sem o imã e a bobina. Pode-se também fazer por tentativa e erro, colocando um falante mais duro, outro mais mole, e ir medindo a impedância até conseguir os dois picos, um acima e outro abaixo da FS.
A marcenaria não ficou 100% porque tinha riscos muito profundos, mas no geral ficou bonita sim.
Grande abraço!
Caixas lindas demais , a cerca de doze anos atras a Philips fez uma linha desses mini systens pretos com usb , cd etc onde os tweters eram tambem isntalados na frente do woofer . mas as philips eram apenas duas vias e bem simples o cort
Existem muitas caixas com esta distribuição de falantes, mas que seguem idéias de projeto bem diferentes. No caso desta Mini-Oito, é um projeto pensado como um todo para o que a Gradiente achava importante na época, conforme explicado no vídeo. Grande abraço!
Parabéns pela aula
A intenção não era ser uma aula, mas acho que no final acabei ensinando algumas coisas... Espero que seja útil e vai aqui um forte abraço.
Gradiente é top
Foi uma grande empresa sim. Exemplo de que é possível desenvolver tecnologia no Brasil, desde que o governo não atrapalhe... Abs.
Duas observações: a Fs foi tomada sobre uma mesa de madeira q possui ressonância própria influenciando no deslocamento do cone..o certo é medir livre de obstáculos Free Air Ressonance e também no radiador passivo foi utilizado o mesmo contrapeso original com alto falante modificado..o certo seria testar pesos para testar Fb F1 e F3 ..abraços
Você tem toda razão, mas neste tipo de restauração não é preciso ter tanta precisão.
No caso, a medição foi feita apenas para avaliar a restauração que foi feita e, além do mais, já sabemos por experiência que a diferença entre deixar o falante na nossa bancada, preso na mão ou deixá-lo suspenso não faz grande diferença na medição do FS (para este tipo de falante).
O radiador passivo foi feito com o mesmo cone e suspensão do falante principal, porque na caixa original é assim também. Se houvesse algum problema com a sintonia do passivo + ativo elas apareceriam no teste da curva de impedância, que se compatível com o resultado esperado.
Abs.
perdi de comprar na raridade som e imagem de curitiba essas caixas em 1993 tavam perfeitas eu n tinha mais grana pois tinha empatado todo meu salario num tape deck de rolo Technics RS1500 e um amplificador trio kenwood KA9100
Foi uma pena perder a oportunidade, mas felizmente ainda existem vários modelos de caixa que oferecem bom som e por valores não tão baixos, mas acessíveis.
O único detalhe é que as caixas antigas geralmente precisam de uma boa revisão e, muitas vezes, o conserto acaba saindo mais caro do que o valor da compra.
Mas é possível sim encontrar boas opções, principalmente com modelos da Gradiente e Polyvox.
Abração.
Belo trabalho,gostei muito dessas caixas,porém achei que deveriam ter colocado o tweeter em uma abertura separada.
Também acho, mas conforme explicado no vídeo acredito que a Gradiente fez essa montagem por preciosismo, para obter a melhor imagem estéreo possível. 2 ou 3 anos depois a própria Gradiente modificou o projeto e colocou o tweeter numa outra abertura, deixando o woofer livre.
Tenho um par de caixas da Pioneer de suspensão acústica. A caixa tem um falante médio e um tweeter. Ocorre que no tweeter sai um som agudo muito baixo. Fiz um teste com toca disco, cd player e som do celular. Todos os sons agudos foram ruins. Pergunta; se trocar os tweeter por outros novos de outra marca boa, seguindo a mesma referência técnica dos originais, o som ficará bom ???
Gostei muito do canal, já estou inscrito. Parabéns pela qualidade das orientações.
Acredito que você está usando um amplificador com saída classe D. Esse tipo de saída costuma mesmo ter um sinal de alta frequencia bem baixinho, que a gente acaba percebendo no tweeter e, portanto, antes de trocar os tweeters sugiro testar com outro amplificador que não seja Classe D.
Seja bem vindo à nossa comunidade e vai aqui um forte abraço.
Meu amplificador é um Aiko 3000. Aquele conjunto da Aiko de três módulos. Um forte abraço. Sucesso
Neste caso pode ser que o amplificador esteja com algum problema ou então pode ser o cabo que está usando para ligar o amplificador aos seus dispositivos. Sugiro que teste com outro amplificador para ter certeza e se for constatado defeito no amplificador ele precisa ser consertado. Abs.
Quem sabe, sabe!
Muito obrigado! Grande abraço.
É muito difícil apontar alguma coisa nesse trabalho perfeito.
Como sugestão estética pintaria de preto os parafusos com spray, um papelão com um furo do tamanho do parafuso para não contaminar o entorno.
Muito obrigado pelas palavras gentis! Agradeço de coração.
Mais uma vez, obrigado por compartilhar seus conhecimentos. Estou montando um set de som e estou em dúvida entre um receiver atual da Taramps e um vintage.
Puxa vida, esta dúvida é cruel mesmo. Ao lado de seus tradicionais módulos para som automotivo e profissional, a Taramps vem tentando fazer oferecer produtos para som residencial resgatando características que eram importantes antigamente e que hoje são desprezadas (linearidade, baixa distorção, pouca manipulação do sinal, etc.). Pessoalmente, eu não gosto do resultado. Acho que o som não é tão "quente" e aconchegante quando os receivers antigos, principalmente os dos anos 70. Mas pelo menos tem a vantagem de serem aparelhos novos, com garantia, financiamento e peças de reposição. No final das contas, o jeito que tem é pesquisar, escutar e seguir a intuição.
Bom dia. Ganhei um par de caixas gradiente 1973. Todas originais. Modelo tocata sei pouco sobre elas. Gostaria que falasse um pouco sobre esse modelo se fosse possível. Desde já agradeço gosto muito do seu trabalho parabéns
A Gradiente Tocatta está entre as primeiras caixas lançadas pela empresa, aproximadamente em 1971. É um modelo simples, com falante full range de 6 polegadas e 15 Watts RMS de potência. Contudo, pelo tempo, acredito que os falantes devem estar precisando de revisão, pois a suspensão do cone vai ficando ressecada e ela provavelmente deve estar com menos graves do que o que ela pode oferecer. Abs.
@@audioclassico obrigado por responder. O senhor já ouviu elas ? Poderia dizer se tem boa qualidade?
Elas são caixas simples. Servem para música ambiente ou então para sistemas de home theater. Falta graves nelas. Para ficar bom teria que adicionar um subwoofer.
Bom dia, primeiro agradecer pelo belo trabalho que o senhor realiza.
Eu tenho uma dúvida? O alto falante radiante(passivo) não estaria fora de fase com a pressão do ar dentro da caixa? Quando o woofer está se movimentado para frente, não estaria criando um vácuo dentro da caixa e por consequite o falante radiador estaria sendo sugado, criando uma inversão de fase para o woofer ativo?
O que o amigo está descrevendo aconteceria se a caixa fosse estática, isto é, se os falantes se movimentassem lentamente. Mas o que ocorre na prática é que o falante passivo faz a mesma função do duto nas caixas dutadas, ou seja, vai acontecer um acoplamento acústico cuja consequencia é que o passivo vai reagir emitindo vibrando e emitindo som em fase com o falante principal. Sei que é difícil de compreender, mas existem vários artigos na internet explicando o funcionamento do radiador passivo. Aliás, este é um dos tipos de caixa mais antigos que existem, se não me engano foi inventado ainda nos anos 1920 ou coisa assim. Abs.
Caro professor, (não sei o seu nome), o restaurador destes alto falantes marcou 'bobeira', existem calotas que ficam em posição contrária a essas, como que a bola fica para o fundo do cone, sem encostar na bobina. Se vocês lembrassem desta questão, não haveria de se alterar o posicionamento do tweeter. Possuo quatro falantes assim, tipo calotas ao contrário.
Sim, é verdade, o restaurador poderia ter usado outro tipo de protetor.
Mas eu entendo o lado dele. Foi uma restauração complicada, até porque sou um cliente chato.
Ele teve a maior boa vontade, fez o serviço 2 vezes e só na terceira é que eu gostei do resultado. Foi então que, imagino, ele devia estar tão cansado do serviço que passou o acabamento para um ajudante, que não sabia da história e colocou um protetor bonito, porém inadequado.
Mas não chegou a ser um problema, mandei de volta e eles colocaram outro mais baixo e no final deu certo.
Abração!
5:58 . . . porque o som da válvula não era muito potente como se poderia conseguir com transistor. . . Era é o contrário, os transistores ainda eram rudimentares e não davam a potência que se alcançava com as válvulas. Em todos os aspectos as válvulas ganhavam grande dos transistores na época, hoje nem tanto.
É isso mesmo, ou seja, os primeiros transistores eram de germânio e baixa potência.
Assim que saíram os transistores de silício suas potências subiram rapidamente e em pouco tempo se conseguia amplificadores mais potentes (e baratos) com transistores do que com as válvulas.
Forte abraço.
Olá professor, obrigado pelo belo vídeo e ensinamentos;
Uma dúvida, eu esperava que o falante passivo trabalharia na faixa de sintonia da caixa acústica, porém pelas medições e audições aparentemente eles reforçaram os médios (?)
Muito obrigado novamente!
O falante passivo tem a mesma função do duto, ou seja, regularizar e controlar o funcionamento do woofer principal. A solução mais simples é colocar um falante igual ao woofer principal, mas sem bobina e imã. Mas nada impede que se use outros tipos de falante, de outras dimensões, outros tipos de cone e outras suspensões. Aliás, esta solução é usada largamente nas chamadas "boombox" atuais, com bluetooth, usb e similares. Pode reparar que a maioria delas tem um falante ativo e um passivo. O falante passivo vai regularizar o funcionamento do falante principal, deixando sua resposta o mais plana possível, não só nos médios mas também e principalmente nos graves, que ficam bem lineares (desde que o sistema tenha sido projetado corretamente, claro). Que bom que gostou do vídeo, fiquei feliz.
Muito obrigado, professor! Grande abraço!
Bom dia meu amigo!.
Cheguei até aqui através de recomendação do UA-cam!.
Nesse vídeo, pude ver a restauração das caixas da Gradiente!
Me diz uma coisa.
Você está em São Paulo!?.
Aguardo o seu contato!.
Que bom que descobriu nosso pequeno canal do UA-cam, seja bem vindo à nossa comunidade.
Respondendo sua pergunta, estamos em São Paulo, na zona leste.
Favor entrar em contato pelo email info@audioclassico.com.br.
Grato.
@@audioclassico Bom dia.
Muito obrigado pelo retorno!
Vou entrar em contato através do seu e-mail.
Um ótimo dia pra você!.
Abraço.
Para que serve a borda envertida nesses autofalantes antigos?
E teria como o senhor diaponibilizar o doaload do audio do ruido branco ?
Em termos de funcionamento é indiferente se a borda é arredondada para frente ou para fora.
A borda invertida não é usada apenas nos alto-falantes antigos, continua em uso até hoje.
Ela é usada quando não existe espaço suficiente na frente do falante, por exemplo, porque tem uma tela na frente ou, como no caso da Mini-Oito mostrada no vídeo, porque a borda do woofer não pode avançar muito senão ela bateria no suporte dos tweeters que fica bem na frente dele.
Abração.
@@audioclassico que bacana não sabia disso muito obrigado pela resposta
Uma dúvida, além de reaproveitar as bobinas, também não foi possível reaproveitar as centragens? E trocar apenas o cone e suspensão?
As centragens estavam ressecadas e rasgadas, precisava trocar mesmo. Abs.
Boa tarde áudio clássico, existe algum aplicativo que possa medir a watagem de um par de caixas de som ??? O fabricante informa 21 watts de saída RMS mais para mim parece ser muito menos que esse valor. Grato por sua orientação. Sucesso para o canal.
A medição da potência de um falante exige equipamentos de laboratório.
Contudo, existe um método alternativo que eu mesmo desenvolvi e que está mostrado no vídeo abaixo:
ua-cam.com/video/m5Wkbs6o_0M/v-deo.html
Mas é preciso tomar cuidado com este método, pois pode queimar a bobina do falante.
Outro detalhe importante: a potência máxima de um falante depende do tipo de música que está reproduzindo. Se for algo com graves fortes, a potência máxima vai diminuir bastante e, ao contrário, se estiver usando mais sons médios e agudos do que graves, daí então ele vai aguentar uma potência um pouco mais alto.
Grato por sua ajuda.@@audioclassico
Uma dúvida... Um multímetro que tem escala até 2V alternados, pode ser usado no processo de aferição da frequência de ressonância? Ao invés do milimultímetro.
O problema de usar um multímetro com 2V CA é que terá que aumentar bastante a saída no amplificador. É preciso colocar um resistor de carga em série com o falante a ser testado, de pelo menos 100 Ohms. O multimetro vai ligado em paralelo com o falante. Para conseguir medir, digamos, 1 VCa no falante o amplificador precisaria fornecer uns 10 Volts ou coisa assim. Mas pode ser feito...
1:00:00 eu colocaria um resistor nesse tweeter pra deixar a resposta mais linear
Sim, eu também. Mas o proprietário tem esta opção, se ele quiser a gente faz. Acredito que ele queira a caixa original, mas o importante é soar bem na sala dele. Dependendo da decoração e tamanho pode ser que este reforço nos agudos seja bem vindo. Abs.
Muito bom esse vídeo, mais um escrito...
Que bom que gostou! Seja bem vindo à nossa comunidade. Grande abraço!
Uma dúvida Porquê foi montado a suspensão do alto-falantes foi montado ao contrário
É chamada de borda invertida. Foi feita assim para evitar que batesse no suporte dos tweeters. Além disto, foi a que ficou melhor em termos de frequencia de ressonancia e rendimento. Abs.
Se eu colocar um alto falante com imã sem liga-lo no lugar do radiador, ele vai funcionar como radiador?
Vai funcionar sim. Mas nem precisa tirar o imã, é só deixar desligado. O radiador usa apenas a parte mecânica do falante.
Além de Crack da audio-eletrônica é "Chef" apresentando o "risoto de woofer". Igual não tem.
Valeu! Muito obrigado.
os tweeters foram trocados ou restaurados?
Os tweeters foram restaurados, pois são fora das medidas padronizados, e queríamos deixar a caixa o mais fiel possível ao projeto original.
Bom dia! O tempo passa e os filhos não valorizam nossos gostos. Tenho a coleção completa da revista SOM TRÊS e quero vende--la não posso dizer o valor mas sim se alguém interessar que veja um valor justo. Obrigado
Eu acrescentaria também não valorizam nosso gostos neste tipo de coisa... Claro que estou falando em termos gerais, e existem exceções...
Brincadeiras a parte, é uma preciosidade a sua coleção. Mereceria ficar numa biblioteca pública.
Mas infelizmente não existe essa preocupação e posso dar aqui o meu testemunho.
Eu tinha uma coleção da Revista Antenna com mais de 30 anos da publicação. Tudo encadernado, etiquetado e com índice. Doei essa coleção para a biblioteca de uma conceituada escola técnica de eletrônica.
Alguns meses depois fui nessa biblioteca fazer uma consulta, não encontrei a coleção e me informaram que foi tudo vendido como sucata de papel.
Triste fim, mas assim é a vida. A gente faz nossa parte, o restante fica por conta de Deus e do restante da humanidade.
Tenho 3 revistas da antena também..E vc disse tudo pois os sebos nem se interessam mais. A história da nossa alta fidelidade está sendo spagada
Tem toda razão, mas eu acho que não é só a história da alta fidelidade... Me parece que querem apagar toda memória de uma época em que as pessoas eram mais felizes e comprometidas com a família e com os valores que formam nossa sociedade... Mas isso é assunto para um outro canal do UA-cam. Grande abraço.
Amigo. O romantismo de irmos à Breno Rossi..Bruno Blois e outras..aonde passávamos horas escolhendo os los e o respeito dos vendedores era mágico. Escolhiamos as boas gravações..tais como Herbert Com Karajan..Eugene Ormandi..etc etc e Corriamos para casa felizes em colocar os vinis nos nossos aparelhos não tem preço que pague. Além disso nossos olhos ficavam maravilhados em ver nas vitrines os Marantz..Sansao.. Pioneer etc que felicidade
O que pude perceber na reforma do wofeer , é que foi colocado um protetor de maior circunferência , o que aproximou o conjunto do twuiter . É até mais estético , mas nesse caso essa proximidade exige um protetor conforme o original . É muito bom ver esses conteúdos com reformas , principalmente no que tange às madeiras que sempre exigem um pouco mais de paciência . Parabéns ao canal , abraço à todos .
Sim, foi isso mesmo. Mas eu entendo e perdôo a empresa que fez o serviço, pois foi uma restauração complicada e o cliente é chato (no caso, eu mesmo). Refizeram o serviço duas vezes, só na terceira é que ficou do jeito que eu queria mas só que daí alguém de lá colocou esse protetor que não tem nada a ver com o projeto. Sei quem é a pessoa e por isso entendo que ela quis agradar, colocou o protetor que ela achou mais bonito, só que não servia no projeto. Mas depois eles arrumaram e deu tudo certo. Grande abraço e obrigado pela participação.
@@audioclassico Eu é que agradeço , pois tenho esse assunto como minha cachaça também e sei das dificuldades que se encontram para reformar alto falantes de época e por causa disso , estou desenvolvendo uma pequena máquina para enrolar bobinas "IN-OUT "com fios de cobre puro para reformar meus alto falantes de alnico , bom , querer nunca é saber , mas espero ter sucesso . Estou sempre vendo seus vídeos porque entendo que todos os dias temos sempre algo novo a aprender e agora temos esse contato mais facilitado . Abraços !
Desejo sucesso na construção da máquina de enrolar bobina. Se ficar boa acho que vai ter muito serviço...
Ficou bom mais esses parafusos podiam ser pretos.no mais parabens.
Tem toda razão, os parafusos poderiam ser pretos... Mas a gente resolveu deixar assim mesmo, porque esta caixa consumiu muito tempo, muito além do que estava previsto, e como a tela é fixa (com parafusos) os parafusos não chegam a atrapalhar. Abração.