Sou novato no canal, eu há muito tempo atrás me interessei por filosofia mas acabei deixou esse interesse de lado...Me inscrevi no canal pois quero resgatar esse interesse novamente, e tenho que dizer que a maneira como os temas filosóficos são abordados está reascendendo (nem sei se escrevi certo rs) esse interesse que estava adormecido. Tenha certeza que o trabalho desenvolvido por vc faz muita diferença. Está fazendo pra mim, de verdade cara.👍🏽
Eu discordo daquele argumento do inifinito , pois podemos dar "zoom" até quanto quisermos numa pedra, por exemplo, mas mesmo quando chegarmos nas suas partículas mais fundamentais, como átomos e elétrons, ainda podemos continuar dando "zoom" e veremos que esse tal "zoom" pode ir tão longe quanto a gente quiser, já que matematicamente entre 0 e 1 ou entre 0,1 e 0,2 existem infinitos números menores que podem ser menores e menores quanto a gente queira, logo uma coisa finita como uma pedra pode ser decomposta em infinitos pedaços menores e menores. Seria essa a prova que algo finito pode sim gerar algo infinito ?
Rapaz, voce trabalha muito bem. Dá vontade de bater um papo (não gosto de digitar). Obrigado por seus vídeos. Decartes é um caba arretado. Se entendi bem, para ele não seriamos capazes de imagiar coisas que não pudessemos, de alguma maneira, experimentar? O que entendemos por infinito por si só já seria interessante de explicar. Como algo incomensurável, podendo desta feita, ser fruto de nossa incapacidade de quantificar, como contínuo (como os infinitos pontos que compõem uma reta) ou as infinitas divisões entre numeros inteiros... Alguns como os dois ultimos exemplo estão no campo do raciocínio abstrato, mas as faltas de meios para quantificar podem estar em nossas limitações tecnicas, sircunstanciais ou sensitivas. Ainda não consigo entender por completo a idéia dele que necessáriamente não conseguiriamos chegar ao infinito sem uma entidade aos moldes do Deus católico. Não seria aquele velho malabarismo retórico para evitar de ter seus escritos eliminados pelo poder religioso da época? Essa possibilidade é razoável bem como a de termos tido a idéia implantada pela entidade, mas não vejo como excludente da criação linguistica do antonimo de mensurável, por exemplo. Rapaz desculpa ter me alongado no comentátio. Abraço
Meu problema com Decartes é vivermos em épocas distintas e eu juntar filosofia com ciências, já o problema do Decartes, na minha visão, é partir do pressuposto de que há um deus e que esse deus é bondoso... Obrigado pela aula...
Pra aprofundar, a melhor dica é ao texto do Descartes. O melhor aprofundamento é sempre confrontar o original, tentar entender . Agora, texto auxiliar que gosto é "A metafísica da modernidade", do professor Franklin Leopoldo e Silva.
Gostei muito do vídeo. De fato Descartes é muito intetessante. Só não é claro o suficiente para mim que somente um ser infinito poderia produzir um ser finito.
A ideia geral é que se esse ser fosse também finito, ele teria sido gerado por outro ser (se ele é finito, ele tem início) e se assim seguisse regrediríamos ao infinito (sempre algum outro ser precisaria ter gerado. Assim, somente um ser que não foi gerado por nenhum outro poderia ser o gerador de tudo (ou seja, um ser infinito). Essa é a ideia geral. Não significa que não há contra-argumentações. ;)
@@istonaoefilosofia compreendo. Mas o ponto que eu coloco em dúvida é: será que as coisas foram geradas ou será que todas elas sempre existiram? O fato de eu precisar da minha própria consciência para constatar minha existência necessariamente exclui a possibilidade de que eu posso existir para além da minha própria consciência?
@@vinikrausz eu entendo isso que você falo desse jeito aqui, e não é uma verdade absoluta é uma reflexão, naquilo que é a verdade: se todas as coisas existem desde sempre, a uma grande chance de que eu e você também existamos desde sempre, e se nós já existimos algum dia nenhum de nos conseguiu ter domínio o suficiente sobre o ambiente ou nossos corpo, pra que ficassemos vivos eternamente ou conservasse a nossa memória. Se nós existimos para além da nossa própria consciência provavelmente somos uma cópia descartável dessa conciencia, porque não temos vínculo nenhum com ela, e nem temos capacidade de se conectar a ela, porque nesse mundo exemplo onde tudo existe desde sempre a única verdade que nos podemos constatar é que nunca conseguimos conservar nossa memória e nem nossa vida, porque se tivessemos conseguido não estaríamos nos perguntando, teríamos autocontrole e as respostas em nossa mão, e se existe alguma cópia que conseguiu ela não, não tem vínculo com a gente, nos seríamos a cópia que não conseguiu kkkkkkk, mas eu não acredito que as coisas existão desde sempre, porque as leis desse mundo geram uma verdade só, e se tiver mais de uma verdade elas acabam se anulando, eu tinha um exemplo mais claro mas eu não lembro mas kkkkkk tempo que eu não penso mas nisso, se eu lembrasse eu botaria aqui no comentário, que eu nem sei se você vai ler kkkkkkkkk
Sou novato no canal, eu há muito tempo atrás me interessei por filosofia mas acabei deixou esse interesse de lado...Me inscrevi no canal pois quero resgatar esse interesse novamente, e tenho que dizer que a maneira como os temas filosóficos são abordados está reascendendo (nem sei se escrevi certo rs) esse interesse que estava adormecido. Tenha certeza que o trabalho desenvolvido por vc faz muita diferença. Está fazendo pra mim, de verdade cara.👍🏽
Fico muito, muito feliz de contribuir para a retomada desse interesse, Tiago! 😁
Cara, kkkkkkkj Descartes é muito massa. É um dos meus preferidos 💘
Ele é muito bom, né!
Ótimo vídeo.
Obrigado, Alexandre! =D
Eu discordo daquele argumento do inifinito , pois podemos dar "zoom" até quanto quisermos numa pedra, por exemplo, mas mesmo quando chegarmos nas suas partículas mais fundamentais, como átomos e elétrons, ainda podemos continuar dando "zoom" e veremos que esse tal "zoom" pode ir tão longe quanto a gente quiser, já que matematicamente entre 0 e 1 ou entre 0,1 e 0,2 existem infinitos números menores que podem ser menores e menores quanto a gente queira, logo uma coisa finita como uma pedra pode ser decomposta em infinitos pedaços menores e menores. Seria essa a prova que algo finito pode sim gerar algo infinito ?
Na minha opinião, acho que esse infinito de Deus seria um infinito sem começo nem fim
Video maravilhoso. Merece ser compartilhado.
Muito obrigado, Gustavo!
Professor, obrigado pela aula, ajudou-me a entender melhor o Discurso Do Método, principalmente a parte 4.
Rapaz, voce trabalha muito bem. Dá vontade de bater um papo (não gosto de digitar). Obrigado por seus vídeos. Decartes é um caba arretado. Se entendi bem, para ele não seriamos capazes de imagiar coisas que não pudessemos, de alguma maneira, experimentar? O que entendemos por infinito por si só já seria interessante de explicar.
Como algo incomensurável, podendo desta feita, ser fruto de nossa incapacidade de quantificar, como contínuo (como os infinitos pontos que compõem uma reta) ou as infinitas divisões entre numeros inteiros... Alguns como os dois ultimos exemplo estão no campo do raciocínio abstrato, mas as faltas de meios para quantificar podem estar em nossas limitações tecnicas, sircunstanciais ou sensitivas. Ainda não consigo entender por completo a idéia dele que necessáriamente não conseguiriamos chegar ao infinito sem uma entidade aos moldes do Deus católico. Não seria aquele velho malabarismo retórico para evitar de ter seus escritos eliminados pelo poder religioso da época? Essa possibilidade é razoável bem como a de termos tido a idéia implantada pela entidade, mas não vejo como excludente da criação linguistica do antonimo de mensurável, por exemplo. Rapaz desculpa ter me alongado no comentátio. Abraço
Não. O Descartes é um inatista. Algumas ideias, para ele, não provêm dos sentidos. Mas, concordo com você, parece malabarismo retórico mesmo.
A razão é um instrumento,,,, Nietzsche
Meu problema com Decartes é vivermos em épocas distintas e eu juntar filosofia com ciências, já o problema do Decartes, na minha visão, é partir do pressuposto de que há um deus e que esse deus é bondoso...
Obrigado pela aula...
Eu que agradeço por acompanhar e contribuir com sua visão, Vilmar! 😁
Muito massa!!!
Dá umas dicas aí, para um melhor aprofundamento!🙏
Pra aprofundar, a melhor dica é ao texto do Descartes. O melhor aprofundamento é sempre confrontar o original, tentar entender . Agora, texto auxiliar que gosto é "A metafísica da modernidade", do professor Franklin Leopoldo e Silva.
Eaí Vitor👍, gostaria que você considerasse a opção de fazer um vídeo sobre 👉Diderot👈. As ideias dele no campo filosófico tem muito haver com o canal.
Vou considerar, sim! Pode deixar =D
Podes apresentar as provas da existência de Deus segundo Descartes?
Gostei muito do vídeo. De fato Descartes é muito intetessante. Só não é claro o suficiente para mim que somente um ser infinito poderia produzir um ser finito.
A ideia geral é que se esse ser fosse também finito, ele teria sido gerado por outro ser (se ele é finito, ele tem início) e se assim seguisse regrediríamos ao infinito (sempre algum outro ser precisaria ter gerado. Assim, somente um ser que não foi gerado por nenhum outro poderia ser o gerador de tudo (ou seja, um ser infinito). Essa é a ideia geral. Não significa que não há contra-argumentações. ;)
@@istonaoefilosofia compreendo. Mas o ponto que eu coloco em dúvida é: será que as coisas foram geradas ou será que todas elas sempre existiram? O fato de eu precisar da minha própria consciência para constatar minha existência necessariamente exclui a possibilidade de que eu posso existir para além da minha própria consciência?
@@vinikrausz eu entendo isso que você falo desse jeito aqui, e não é uma verdade absoluta é uma reflexão, naquilo que é a verdade: se todas as coisas existem desde sempre, a uma grande chance de que eu e você também existamos desde sempre, e se nós já existimos algum dia nenhum de nos conseguiu ter domínio o suficiente sobre o ambiente ou nossos corpo, pra que ficassemos vivos eternamente ou conservasse a nossa memória. Se nós existimos para além da nossa própria consciência provavelmente somos uma cópia descartável dessa conciencia, porque não temos vínculo nenhum com ela, e nem temos capacidade de se conectar a ela, porque nesse mundo exemplo onde tudo existe desde sempre a única verdade que nos podemos constatar é que nunca conseguimos conservar nossa memória e nem nossa vida, porque se tivessemos conseguido não estaríamos nos perguntando, teríamos autocontrole e as respostas em nossa mão, e se existe alguma cópia que conseguiu ela não, não tem vínculo com a gente, nos seríamos a cópia que não conseguiu kkkkkkk, mas eu não acredito que as coisas existão desde sempre, porque as leis desse mundo geram uma verdade só, e se tiver mais de uma verdade elas acabam se anulando, eu tinha um exemplo mais claro mas eu não lembro mas kkkkkk tempo que eu não penso mas nisso, se eu lembrasse eu botaria aqui no comentário, que eu nem sei se você vai ler kkkkkkkkk
Vi.
Oi
Opa =D
O Paradoxo de Epicuro quebra a "Benevolência divina" de Descartes.
Só que não. O livre arbítrio quebra o paradoxo de epicuro
Santo Agostinho destruiu esse argumento
.
A resolução agostiniana quebra o paradoxo de Epicuro.