Tudo sobre Descartes
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- Опубліковано 6 жов 2024
- René Descartes foi um grande filósofo francês. Considerado o pai da modernidade e da corrente racionalista. Ele também foi um gênio da Matemática, em especial por ter relacionado a Álgebra com a Geometria, que resultou na criação do Plano Cartesiano. Essa fusão teve como fruto a Geometria Analítica.
Podemos afirmar que Descartes é parte de um processo revolucionário, que marcou tanto a filosofia, quanto a ciência moderna. Muito em virtude da relevância de seu projeto epistemológico. Cujo start pode ser identificado nas palavras do próprio:
"Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável."
Isso mesmo! Descartes estava disposto a reconstruir radicalmente o edifício do conhecimento humano. E, para isso, usou o ceticismo metodológico como ferramenta para encontrar um alicerce seguro e verdadeiro. Nessa perspectiva, sua filosofia é marcada por críticas ao empirismo e pela defesa da razão.
Vale ressaltar que ele apresentou critérios indispensáveis para definir o que de fato é conhecimento. As famosas regras do método cartesiano:
Evidência: Jamais aceitar como verdadeiro algo duvidoso, ou apenas aceitar as formas de conhecimento claras e distintas.
Análise: Ao enfrentar um problema filosófico, dividi-lo em partes, quantas forem possíveis, para facilitar a sua compreensão.
Síntese: Sempre começar resolvendo os problemas menores, as partes menos complexas, partindo então rumo aos problemas maiores, pois a junção das múltiplas partes pode resolver ou fornecer pistas para a resolução do problema como um todo.
Enumeração: Enumerar todas as partes fracionadas e revisar cada etapa assim que finalizada, pois isso facilita a identificação de erros.
Vale a pena conferir! Aperte o play!
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Referências
BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997. Consultoria da edição brasileira: Danilo Marcondes.
CHÂTELET, François. História da filosofia - ideias, doutrinas. Rio de Janeiro: Zahar Editor.
DESCARTES, R. Discurso do método. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
__________. Meditações metafísicas. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
__________. Princípios de Filosofia. São Paulo: Hemus, 2007.
MARCONDES, Danilo; FRANCO, Irley. A filosofia: o que é? Pra que serve? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2011.
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Descartes foi tão ambicioso na ideia do seu "Discurso sobre o método" e os seus escritos que vale umas 10 horas pra explicar... É maravilhoso
Agora, tou nessa vibe de pesquisa sobre os filósofos, matemáticos do passado. Tou bem como o Renê... De onde esse conhecimento vem? como ele chegou a essa conclusão? Mas o que levou ele a pensar dessa forma?. Já pesquisei sobre Sócrates, Platão, Aristóteles, Pitágoras e agora aprendi um pouco sobre Renê Descartes com esse conteúdo incrível, obrigada ❤
tive o prazer de ter comparecido em palestras suas no colégio Integral de Divinópolis enquanto eu era estudante de lá, palestra online e presencial! hoje estou fazendo meu ensino médio no CEFET-MG estudando para uma prova de filosofia... obrigado!!!
Muito bom conteúdo como sempre! Gostei da menção de dividir o que está sendo estudado e como a produção de ciência básica funciona na academia. Penso nisso como um pesquisador de ciência aplicada, interdisciplinar e transdisciplinar, onde essa lógica tem que ser revertida com muito cuidado para não perder o rigor, porém criando ferramentas de integração de ciência e necessidades da sociedade. Parabéns pelo canal!
nossa! "garimpei" vários vídeos, o seu com certeza é o melhor! obrigada !
Gratidão pelo feedback 😃
Excelente trabalho, professor!
Nossa! Que vídeo bacana, que resumo bem feito. Vou compartilhar com meus/minhas alunos/as.
Muitíssimo obrigado!
Totalmente excelente! Muito obrigado pelos ensinamentos.
Excelente a explicação ❤
Gratidão imensa 😊
Uma boa explicação. Parabéns
Tô na área...
Obrigada!!!! Esse vídeo está circulando na minha turma. ❤ Por aqui, nós começando a estudar (viver) Descartes....
Bons estudos!
Muito bem elaborado abre um leque gigante
Uma das coisas que eu fico com dúvida e que me parece um pouco contraditório, é que na dúvida hiperbólica, Descartes suspendeu o mundo externo e os sentidos (ainda que temporariamente), mas ainda sim utilizou da linguagem para desenvolver os pensamentos posteriores. Não é contraditório? considerando que a linguagem é dada por terceiros e provém a princípio, dos sentidos?
Na filosofia de Descartes, ele duvida de todas as crenças e conhecimentos anteriores, incluindo a existência do mundo externo e a confiabilidade dos sentidos. No entanto, ele reconhece que existe algo indubitável: o próprio fato de que ele está pensando. Descartes formula a famosa afirmação "Cogito, ergo sum" (Penso, logo existo), que representa o ponto de partida de sua filosofia.
A partir dessa constatação, Descartes busca estabelecer uma base sólida para o conhecimento. Ele argumenta que certas ideias, como as matemáticas, são inatas, ou seja, inerentes à própria razão. Segundo Descartes, os princípios matemáticos, como a ideia de número e a relação entre as formas geométricas, são inatas à mente humana e não dependem da experiência sensorial ou do mundo externo.
Quanto à linguagem, Descartes considera que a razão fornece os princípios fundamentais da linguagem. Ele argumenta que a linguagem é uma forma de expressar o pensamento racionalmente. Para Descartes, a linguagem é uma ferramenta que nos permite comunicar nossos pensamentos e ideias de forma clara e distinta. Ele não vê a linguagem como sendo exclusivamente dependente dos sentidos ou do mundo externo, mas como uma capacidade racional que permite a comunicação entre as mentes.
Portanto, na perspectiva de Descartes, embora ele tenha suspendido temporariamente a confiança nos sentidos e no mundo externo, ele não suspende o uso da linguagem. Para ele, a linguagem é uma manifestação da capacidade racional e é utilizada para expressar pensamentos e ideias claras e distintas.
Da onde ele tirou que animal não sente nada e que são equivalentes a máquinas? Onde encontro mais informação sobre isso?
Descartes fazia experimentos com os animais, não sei onde pode encontrar os livros, mas a Silvia Federici no livro, Calibã e bruxa, comenta sobre isso. Também pode encontrar mais informações dicionário de descartes
Meu Deus que brisa
Prolixo demais
Fala isso pra adao e eva
Pensamento de um pecado
Existo 😋