É uma situação muito delicada. Tenho 48 anos e ainda assim faço terapia para encontrar meu lugar no mundo, um sentido de pertencimento...raiz. Perdi minha mãe aos 2 anos vítima se atropelamento. Meu pai não quiz assumir a responsabilidade e nos deixou (a mim e minha irmã) com minha avó materna. Ele foi completamente ausente (física, emocional e materialmente). Formou uma outra família. Minha vó materna foi maravilhosa, mas faleceu quando EU completei 12 anos. Tem uma criança que ainda chora dentro de mim. Tenho um Deus amoroso e faço terapia. Sei que vou resignificar e encontrar descanso. Um dia por vez.
Sinto muito, minha querida. Irei orar por você e pedir a Deus que acalente suas feridas e preencha qualquer vazio que tenha no seu coração. Fique bem, um abraço!!!
Imagino quanto coisa você já passou. Fraquezas psicológicas, maior abertura inconsciente a predadores, tristezas inesperadas etc. Se ainda estiver assim, pesquise sobre autossabotagens e formação da personalidade. Vai ser esclarecedor a você então, novas possibilidades e direcionamentos podem surgir. Sou pai... e lutei para manter a mãe e filho próximos. Não está dando. E ainda há risco dele ficar distante em outra cidade, o que vai ferir gravemente o vínculo. Vou até aonde posso... entendi que também preciso manter minha saúde emocional e mental para não cair.
É verdade mas pensando bem eu também tive um pai assim coloquei na minha cabeça que ele não fazia falta para mim em nada ao contrário se tivesse por perto me faria mal pensei bem e descobri pai e mãe dependendo do tipo de pessoa ele nunca nos faz falta eles acabam nos fazendo é muito bem encontrei o meu caminho e fui feliz sem depender de ninguém graças a Deus
Minha história doi em mim, me faz arder em ódio do meu pai! As vezes eu queria que ele não existisse... Quando eu tinha meus 11 anos fazia de tudo para ele ir nas minhas apresentações, sempre falhei em conseguir isso; Sempre fazia de tudo pra agradar ele, no dia dos pais eu fazia o melhor cartão pra ele, sempre tenta impressionar aquele ser e nunca tendo reconhecimento! Aos meus 17 doeu mais que tudo a falta dele na minha vida, doeu ficar sem a imagem masculina pra conversar sobre minha primeira vez, ou a falta dele me ensinar a dirigir. Hoje consigo notar as cicatrizes, as marcas, as inseguranças que ele acabou deixando em mim; Isso se tornou uma mágoa tão grande, que eu prefiria que ele só existesse na minha memória.
Rodrigo isso eu te respondo kkkk cresci num problemático ao extremo, mãe dominadora abusiva. Pai submisso, ela batia nele arrancava sangue dos braços dele e como ainda sobrsva furia vinha pra cima de nós 6 filhos até ai, depois dos 2 últimos filhos ficou um pouco pior. Resumo da ópera, tenho um irmao dependente quimico, nenhum dos outros inclusive eu não temos bons relacionamento amorosos, pra ajudar meu irmao e a mim también, fiz terapia 4 anos e ainda preciso de mais uns 10 kkkkk detalhe, não havia alcolismo nem um outro tipo de vicios entre o casal, o problema maior acredito, foi o fanatismo religioso deles. Hoje penso que isso piorou muito a vida dos manos e deles também. So quem passa por isso sabe a merda que é
Nossa é incrível como vc falou do pai falecido. Lembrei do meu marido falecido meu filho tinha apenas 10 meses e a medida que ele ia crescendo e perguntando sobre o pai eu conversava o quanto ele era uma pessoa alegre, carismática e que ficou muito feliz com o nascimento do meu filho Ricardo, nome este q ele escolheu q tinha a vê com o filme Ricardo coraçao de leão que ele assistiu uma época, sempre falei coisas boas e alegres desse pai. Hoje meu filho tem 14 anos e de vez em quando ele fala do pai com uma alegria imensa vejo no olhar do meu filho.....Só decidi ter outro companheiro após 8 anos e vivemos felizes..... Graças a Deus.....
mta gente falando da perda do pai voltado pro luto, e o que me deixou mais triste q isso eh q eu n perdi o meu, e sim ele q me perdeu estando vivo todos os dias.
Acabei de passar por um momento mt triste. Minha filha está passando por avaliações com profissionais por suspeita de autismo. Ela tem 5 anos e n fala direito nem compreende muito bem certas coisas. Hj , a pouco, ela perguntou: mãe, cadê o homem? O papai? Eu disse a ela q o papai estava no céu com Jesus. Ela saiu e foi desenhar. Desenhou um homem sorrindo e disse q aquele era o papai dela e q ela queria ele e começou a chorar muito e falando: quero meu papai. Foi a primeira vez q isso aconteceu. Eu e minha mãe começamos a chorar juntas, ficamos sem saber o q fazer. Muito difícil esse momento. O pai da minha filha foi assassinado quando eu estava com 8 meses de gestação.
Vídeo muito informativo!!! Imagino que para descobrirmos exatamente quais são nossas questões precisamos buscar a terapia, mas, o vídeo foi perfeito para abrir a conversa, até porque muitas vezes nem levamos isso em questão, especialmente por colocar as mães como centrais em tudo, inclusive nos nossos traumas!. Mais uma vez muito obrigada pelo vídeo Dr.!
Até os meus 9 anos meu pai esteve em casa, mas apenas fisicamente, e depois da separação se ausentou de vez. Tentei viver com ele aos 15 para fugir da convivência com a minha mãe tóxica, mas não deu certo, pois na época ele já estava com outra mulher e esperando um filho. Meus pais, ambos, representam um vazio, hj vejo que são sequelados, coitados, não tem como esperar muito deles, e acho até que eles fizeram muito haja vista os problemas psíquicos deles.
O importante é que, apesar de você também ter sofrido consequências de erros de ambos, você consegue ter uma boa percepção de tudo o que aconteceu e entender que eles também são vítimas de outras pessoas (ou talvez deles mesmo)
Eu não considero meu pai ele sempre foi ausente, sempre via meus amigos brincando com seus pais e eu sempre sozinho, principalmente meu primo que o pai dele da tudo pra ele e sempre tá abraçando.
Fred, apesar de você ter deixado bem claro que existem muitas nuances nesta questão de pai ausente. Há uma linha mestra muito bem desenhada nas suas explicação. Parabéns
Meu pai foi ausente, devido o trabalho, sempre que eu estava em conflito eu sentia falta de proteção dele, mas era uma falta normal de sempre, agora tenho minha família, é consigo aceitar essa falta.
Vínculos afetivos geram-se por vontade, com empenho de ambos os lados. As duas pontas precisam estar dispostas a conviver e criar memórias. O fato de ser gerado por alguém é só o fato de ser gerado. O amor de se alimenta diariamente com diálogo, presença, confiança e abertura de vida. Precisa de tempo, espaço e afeto. Muitas pessoas só tem pais e mães no documento.
Muito boa a sensibilidade com que você tratou um tema tão delicado e cheio de vieses, mas ao mesmo tempo necessário por ser a realidade de tanta gente. Mas as construções sociais novas querem impedir discussões assim como se tudo fosse preconceito. Parabéns por trazer isso para nós leigos
Dalmo Henrique também assisti chorando e me lembrei de muitas coisas da infância. Mas fiquei feliz quando ele falou que tudo afeta nosso imaginário e fantasiamos de acordo com o imaginário que criamos. Ou seja, existe uma luz né... É só mudarmos a maneira de fantasiarmos, usar fantasias mais positivas. Não sei se consegui explicar direito...ficou meio confuso... Rsrs
Ju Ca eu entendi. Mas será que conseguiríamos mudar 25 anos de imaginário construídos? Já fixamos a nossa personalidade. Tomara que conseguimos aprimorar ela.
Meu também foi super ausente. Acho que por imaturidade dele e conflitos com minha mãe. E minha mãe me usava como confidente dela, desde eu muito pequena, despejando em cima de mim os problemas e decepções que ela tinha com ele. Acabou me afastando dele, me envenenando mesmo, não deixando que meu afeto por ele tivesse a chance de florescer. Me sinto meio roubada. E hoje, já adulta, percebo que ele também foi roubado. Sinto uma certa culpa de ter demorado tanto para perceber a dinâmica doentia da minha familia de origem . E de ter sido injusta com meu pai, não ter sido mais amorosa com ele como eu deveria ter sido. Impossível não pensar que as coisas podiam ter sido tão diferentes, menos doloridas. Como não dá pra consertar o passado o que essa história me ensinou foi jamais misturar minhas questões com meu marido com o relacionamento dele com nossos filhos. Deu certo, o que é de uma certa maneira um conforto, ao menos pra algo positivo tanto sofrimento serviu.
Que vídeo incrível! Gostei muito da sua abordagem, do cuidado em simples generalizações. Sua didática foi excepcional! Parabéns. Fiquei muito impressionada e espero adotar parte do que falou para minhas análises tbm!! Mais uma inscrita ❤️
Perdi meu pai (acidente de trabalho) quando eu tinha 15 anos de idade e sofri muito com depressão, crise existencial, tive que fazer psicoterapia, etc. Não é fácil não!
Eu assino em baixo da frase que diz: o que importa não é o caminho, mas o que vc se torna...Adorei o video e no meu entender o que se busca são tipo "receitas" pontuais como "remédios" para dores ou culpados para as mágoas e frustrações, quando o caminho é a construção que nos oferece motivos, causas, e razões e serão os tijolos que usaremos para justificar aquilo que nos tornamos.
Fui criada sem pai e ele faleceu quando tinha 10 anos. Sinto que preciso de terapia para lidar com isso. Hoje eu nem falo que tive pai ( por que não tive) tive doador de material genético. Mas de fato eu sinto que preciso sim resolver isso porque há muita mágoa. As pessoas não falam mas a figura paterna faz sim muita falta e trás muitos transtornos para os filhos futuramente se não bem cuidados...
Vídeos didáticos, suaves. Ideal ver e ouvir mais vezes, pois são assuntos delicados, escolhidos a dedo, por certo. Parabéns pela forma que encontrou de abordar temas inesperados.
E quando a avó criou e custeou (e ainda custeia) a filha e o neto, gerando uma estranha relação de irmãos onde a mãe (possivelmente com transtorno de personalidade narcisista) disputa tudo com o próprio filho, desde atenção até dinheiro da avó? Como ajudar o filho/neto a sair dessa?? Conheço alguém que queria ajudar, mas ele não gosta da ideia de fazer terapia...
Meu marido tb foi assim.. criado por qq um.. nem parentes eram.. cada dia ficava na casa d um...esta dificil nosso casamento. Ele é mt fechado.anda deprimido... por conta da mae q o atormenta mesmo de longe...
@@leticiad.4042 ele abriu um problema para vc, e vc sabendo disso acusa-o por conta disso, acredito que mesmo em relacionamentos amorosos não se possa confiar tudo, acho que foi o erro dele nessa relação
@@kmichielin discordo completamente, fui criado na maior parte do tempo pelos meus avós e sou profundamente grato a eles por terem me educado. Pelos menos no meu caso não tive nenhuma confusão mental.
Eu ainda sou adolescente, mas já me sinto pertencente a um meio instável e condenada a instabilidade. Meus pais são divorciados, minha mãe atualmente é casada, mas sempre foi meu pai e mãe. Ela trabalhava desde o divórcio, então não tínhamos tanto afeto como eu gostaria. Mas entendo ela, não é fácil ser o pai e a mãe. Meu pai nunca ligou muito pra mim, pelo menos é o que suas atitudes dizem. Ele só me liga pra falar de pensão e coisas que me deixam um tanto magoada, porque eu queria que ele me oferecesse mais do que isso. Mas agora, quero viver sem precisar dele, sem precisar de pai algum, adoraria que ele soubesse como realmente me sinto, mas não da pra conversar sobre isso, ele sempre se faz de vítima. Eu que sou bem mais nova que ele, nao sou tão infantil na hora de tentar conversar. Cresci ouvindo que homens não prestam (ou pelo menos, interpretei assim), sentindo isso pelo meu pai , reneguei que me importava por muito tempo. Minha visão não só de pai, como de homem é um estrago total.
Amei esse vídeo, ele me ajudou a entender que meu ter ido embora quando eu nasci de forma alguma quer dizer que fui abandonada, cresci num lar com muito amor da minha mãe e dos meus irmãos!
Um vídeo de um tempão mas bem atual!! Não sei o que é pior , não ter pai ...ou ter e ser invisível, ausente, indiferente!! Depois de adulta superar tudo isso através da terapia. obrigado Fred😍
Muito interessante Fred!!! No meu caso é bem o contrário... o abandono foi por parte de mãe! Fez muuita falta... e a gente projeta N coisas na nossa mente mesmo... Muito sofrível mesmo... Gostei da tua abordagem a respeito destes arquétipos, esclarece assim melhor algumas coisas, joga uma luz na compreensão de nossa história, particular de cada ser ! Obrigada!
Só conheci meu pai aos nove anos. Neste meio tempo meu pai era Roberto Carlos, Jerry Adriane... ;)Mas eu pensava: dia eu conheço! Fui atrás e achei. Tinha outra família, mas separado da esposa e com duas filhas. Daí casou com minha mãe e nos tornamos amigas da primeira família. Nos ajudavamos sempre que possível. Brigas nunca teve vez nem sentido. Ninguém ali era criança. Lembro que às vezes eu ficava pensativa, minha mente queria pregar uma peça dizendo que meus pais eram culpados, que isto e aquilo, mas logo eu a fazia calar e me perguntar: E se fosse eu que tivesse feito? Daí eu percebi que se eu não aproveitasse o presente que a vida estava me dando, eu iria perder mais tempo e ter mais prejuízo nos meus relacionamentos. Seria um atraso. Já se foram,mas graças à Deus que vivi amando os dois e fui muito amada por eles. Éramos amigos. Só boas lembranças deles. Estando com Deus, estão bem. :)
Fred, muito obrigada pelos vídeos! Tenho uma filha e estou em processo de separação, e seus vídeos têm me ajudado imensamente!!! Que Deus continue abençoando sua vida!!!
Parabens pela coragem de abordar o tema Fred, a pscicologia nao deve ser vista como uma ciencia exata concordo, voce explicou tao bem que eu fiz alguns meses de terapia mas ainda nao tinha conseguido compreender tao detalhadamente como você explicou, me ajudou muito, eu tive muitos problemas emocionais com grandes prejuizos sociais, tranquei a faculdade perdi emprego por causa de depressao por nao lidar bem com a ausencia do meu pai "presente" e a destituição da figura paterna por conta da minha mae viver discutindo e reclamando do meu pai e isso aconteceu no meu inconsciente mesmo de sentir nao merecimento,abandono incapacitacao e eu tava me tornando um filinho da mamae mesmo depois de adulto
6 років тому+1
Ahh que colocação maravilhosa com o intuito de exonerar o pai. Isso já se tornou corriqueiro não é mesmo? Então eu quem vou indicar o pai pro meu filho? Eles se ausentam porque não querem saber dos filhos mesmos. Os que dizem que "o filho caiu de paraquedas ". São ausentes com um filho mas com os outros são maravilhosos, enfim, a família pós constituída deleta a anterior. Cansei de mentir para o meu filho que o pai dele ligou mas ele estava dormindo, etc... Pois jamais o impedi o contato entre eles e tampouco falei um dia mal do pai. Agora, ele maior começou a ver com os próprios olhos. Só sinto meu filho não ter tido em quem se espelhar. Mas fiz o impossível para contornar sozinha a situação, pois nunca quis saber do filho tanto no lado afetivo qto financeiro. Fiz o meu melhor e continuarei fazendo, já o que o pai continua fazendo fica na consciência dele. Não posso obrigá-lo a amar o filho.
Fred comente por favor, sobre esse texto: "O PODER DE UM ÚTERO MATERNO" Triste destino teria o homem que não conseguisse escapar da sedução de um útero materno capaz de mantê-lo preso ao seu amor narcisista. Este é o destino de muitos filhos (homens e mulheres) que se veem presos nas artimanhas de um vínculo simbiótico que lhes dificulta a expansão de suas capacidades. Mães possessivas, controladoras, se mostram incapazes de romper esta dinâmica psicológica. Ambos, mãe e filho, sentem-se inseguros e desprovidos de uma base de sustentação psicológica que os levariam ao reconhecimento do seu verdadeiro EU (sua identidade). Uma vez ouvi de uma psicoterapeuta de família que dissertava sobre o vínculo mãe-filho: “Ah, se todo homem soubesse o poder que tem um útero materno..!” Em psicanálise o diagnóstico que diferencia um funcionamento psicótico de um funcionamento neurótico se fundamenta nesta relação e na capacidade (ou não) da mãe em reconhecer seu filho separadamente de si mesma. E isto significa reconhecer a sua individualidade, permitindo seu crescimento, sua evolução. A ruptura da simbiose se dá quando a mãe "concede permissão". Esta permissão inclui o "terceiro elemento": o pai. A "permissão", por meio da inclusão da figura paterna, faz com que ela delegue ao pai a função da socialização, ou seja, apresentar o “mundo” ao seu filho, colaborando para que ele ocupe o seu lugar na sociedade. Caso contrário, na “simbiose prolongada”, o filho sofrerá as consequências de um amor castrador. Nesta dinâmica, as aquisições pertencentes ao desenvolvimento infantil podem ser adiadas, postergadas, resultado do comprometimento do processo de separação-individuação. Para que o pai exerça a função que lhe pertence, ajudar mãe e filho a romperem a simbiose, a mãe precisa permitir. Em outras palavras, o pai auxilia a "cortar o cordão umbilical" que prende um ao outro numa relação de dependência. Esta tarefa libera o filho para o aprendizado que ele precisa realizar em busca de sua individuação. Mulheres que mantém casamentos disfuncionais fazem questão de permanecerem “aliançadas” ao filho para se “protegerem” de suas próprias frustrações conjugais. Assim, o filho, mesmo na fase adulta, pode se manter a serviço das necessidades psicológicas de seus pais, ajudando a alimentar a fantasia de uma sociedade afetiva através das representações sociais. Mães excessivamente repressoras, controladoras, punitivas e consequentemente manipuladoras, mantém seus filhos dependentes e imaturos. Preferem se esconder atrás da capa de um super-herói (filho) fracassado, que elas mesmas ajudaram em sua derrocada por tentarem construir com uma mão aquilo que destruíram com a outra. Qualquer educação que se mostre extremista - tanto na permissividade quanto no controle exagerado (repressão) - revela que as relações familiares adoeceram. Manter filhos nesta posição e nesta condição de dependência significa se defender de suas próprias dificuldades ou de sua própria falência afetiva. Quanto mais identificado o filho estiver com esta figura materna ou com a relação disfuncional de seus pais, maior será o prejuízo em sua vida afetiva e emocional. É comum, por exemplo, encontrarmos pacientes nesta posição com sérias dificuldades de identidade, incluindo a identidade sexual. Sua identidade sexual pode permanecer confusa devido à identificação com esta disfunção. Existem relatos de práticas homoafetivas por pacientes que ainda se veem presos - inconscientemente - à armadilha de um útero materno castrador. Algumas pessoas, nestas condições, podem manifestar uma sexualidade reprimida e um “afeto embotado”. Algumas fantasias homossexuais, ou mecanismos de repressão, revelam o desejo inconsciente da pessoa introjetar esta “mãe” por meio de outras figuras representativas, com o objetivo de preencher a lacuna ou o vazio que experimentaram. Um exemplo clássico são algumas escolhas conjugais. Elas procuram no seu cônjuge uma função materna ou paterna utilizando-se do amor possessivo, controlador e doentio, que prende e limita o outro nesta condição, onde há a reprodução de um padrão mental e comportamental instituído nos primeiros anos de vida. A armadilha do útero materno se repete nestas disfunções e as pessoas - se não procurarem ajuda terapêutica para saírem dessas identificações - correrão o risco de permanecerem em relações disfuncionais por muito tempo, envolvendo os filhos nesta trama conjugal, por não se reconhecem de outra maneira. O homem "não-fálico”, não-representativo, nada mais é do que um homem castrado emocionalmente. O homem castrado não consegue estabelecer relações funcionais e permanece insistentemente procurando, inconscientemente, uma substituta da figura materna, já que desconhece a função maior que poderia desempenhar numa relação de casal. Muitos casos, em psicoterapia, não avançam nesta direção devido a esta limitação: uma barreira que para muitos se torna intransponível. Mas qual o “destino” para estes homens “não-fálicos” (sem domínio próprio)? Talvez seja reconhecer seu “estado de falência” para mudar sua "condição". Ou seja: resgatar sua individualidade para conseguir recuperar o "não-vivido", a capacidade de tornar-se único e indivisível. Somente assim ele (ou ela) poderia encontrar um outro SER, também único e indivisível... e estabelecer uma relação de troca afetiva, de intimidade, de parceria. Para haver um casal, há de se ter "dois", ou duas individualidades interagindo entre si. Na simbiose o que vemos é um sendo a extensão do ego do outro. Além disso, também percebemos a eterna insatisfação por permanecerem dentro de relacionamentos fragmentados, divididos, em outros termos: precários. Fonte: Relações Simbióticas Escrito por Patrícia Luiza Prigol
Os pais acabam conosco e depois temos que gastar uma fortuna com terapia. Doença mental ou problemas psicológicos não é coias de pobre, sou e nao posso me tratar de forma correta ou seja .....
Ufá! Pensei que eu era a única mãe passando por isso. Minha filha é muito apegada a mim, é como ele disse uma idolatria, e já não sei mais o que fazer pois ela não fica um minuto sozinha que diz que rezou pois estava preocupada, as vezes ela demora pra dormir esperando eu dormir primeiro... Ela já tem nove anos e eu sou quase uma carrasca com ela, bom talvez ela possa ser apegada de mais eu também sou com ela.
Fred. Tem como vc falar o contrário? A falta da mãe. No meu meio, pelo menos, eu me sinto um peixe nadando sozinha. Pois nenhuma das amigas q tive tinham falta de Mae. No meu caso. Uma mãe viva. Mas q deixou td pro pai. Sinto que isso me afetou psicologicamente. Queria ouvir vc falar sofre isso. Maioria das pessoaa sempre falam da mãe como uma figura tao maravilhosa. E a falta do pai.
Me sinto nos seus braços com todos seus contextos... como psicólogo, vai me entender, saber me interpretar.. dispenso comentários anti profissionalismo dos demais..
meu pai sempre foi minha mãe, que deus ponha ela em bom lugar ,por todo o sofrimento sempre sera guerreira .. porque o mesmo e o famoso "pai de registro " sempre ausente , mais tenho fé em deus que faze rei tudo diferente perante ao meu filho..
Meu pai é ausente no dialogo, nao sabe conversar, nao sabe aconselhar, mas pagou escola, sustentou a gente à vida inteira, trabalhou, pagou as contas, aprendi a agradecer e reconhecer seus esforços
@@juliabarretobarreto8076 me perdoa,respeito sua opinão, mas eu reconheço tudo que meu pai fez por mim mas nao consigo superar a falta de afeto que ele tinha comigo,entendeu?nao eh mimimi... eu sofri e sofro muito por meu pai nao ter um pingo de afeto comigo
@@edusanoo dê afeto a alguém como vc gostaria de ter recebido. Às vezes o movimento inverso ajuda e nos liberta. Perdoa seu pai. Mágoa lhe causará doença e tristeza. A dor é inevitável; o sofrimento, opcional. Não é fácil, mas é possível. Tente.
@@juliabarretobarreto8076 voce ta certa.eu penso assim ,e trato ele mt bem,hoje eu tenho um filho, eh minha chance de fazer diferente,e eu to fazendo,entendeu? sei q eh uma pagina em branco e q eu vou escrever,e tento fazer de tudo,porem no fundo ainda me doi mt a falta de afeto do meu pai,por isso q disse que nao eh mimimi as vezes,tem gente q tem tudo pra sair dessa mas la no fundo da alma doi muito
Gente ... a humanidade está adoecendo da psiquê assustadoramente. Que haja profissional competente o suficiente, para atender com muita responsabilidade, como vejo em você, um público tal que se multiplica . Pois isso é importantíssimo! É cada Caso, assustador e chocante hoje em dia, as nossas muitas sombras continuam nas sombras. E trabalhar isso é preciso. Assistindo vídeos assim, potencializo mais minha dedicação em trabalhar minha psiquê. Pois preciso viver com saúde emocional para não somatizar doenças biológicas várias, que se alimentam dessas sombras mal resolvidas ! #Gratidão# #SucessoEmTudoSobreAVida#
No meu caso, eu sinto que a falta me remeteu ao abandono. Na minha vida adultos eu tive e ainda tenho dificuldade pra me comprometer e aprofundar nas relações afetivas, pelo medo ( inconsciente por muito tempo) da rejeição e abandono. Hoje eu quero e trabalho minha emoções pra mudar isso.
O pai precisa ser presente de fato para que a criança construa laços e vínculos e não desenvolva uma imagem construída por outros.De nada adianta culpar a mãe se o pai não cumpre o seu papel.
Primeiro, parabéns Fred Mattos pela abordagem, bastante lúcida e concisa no que tangeu. Me identifiquei com o vídeo e o procurava, pois hoje mais do que nunca passo por problemas de relacionamento (relacionamento em geral, amizades e amores) e acho que tem um ranço da falta do meu pai na minha vida (estrutura familiar). Ele morreu infartado quando eu tinha vinte dias de nascida, minha mãe se fechou completamente para o mundo, nunca mais se relacionou com ninguém, nem namorar mais, nunca mais namorou com ninguém, e é uma pessoa bastante amargurada. É muito difícil a minha relação com ela, apesar de eu estar com ela pra tudo, afinal, somos só nos duas. Não bastasse, ainda temos problemas com os demais familiares, somos afastadas de todo mundo, minha mãe não tem amigos, sempre foi muito voltada ao trabalho e à vida material. Entretanto, hoje passamos por dificuldades financeiras, pois eu ainda não me "estabeleci" na vida (culpa minha!), e ela está envelhecendo. É um processo muito, muito doloroso ver o envelhecimento da minha mãe, eu ainda "nova", e a nossa solidão. Todos a volta sempre falaram um pouco do jeito ríspido e árido com que minha mãe tratava os outros (minhas tias e tios falam isso), eu sempre fui meio rebelde e notava esse comportamento da minha mãe, não gostava e batia de frente, mas sinto que esse comportamento dela passou pra mim. Hoje também sou uma pessoa arisca, não consigo me entregar, sou desconfiada e muitas vezes ajo como se alguém quisesse "se aproveitar de mim", ou me passar pra trás. Muitas vezes, sinto que tambem afasto as pessoas de mim, assim como a minha mãe. Minha mãe apesar de ser uma mãe, ela é muito "maternal", sempre pensou em mim antes de tudo, sempre lutou para me manter em bons colégios, etc; Mas, pelo ritmo de trabalho e tempo, nunca foi uma pessoa carinhosa, sempre foi autoritária e também um pouco machista, apesar de ser uma mulher poderosa e independente. Hoje em dia como jornalista e estudante de sociologia, eu consigo entender isso, mas ainda é difícil tragar tudo, o seu jeito duro, a minha defesa é justamente a agressividade (eu não acho certo isso em mim e travo uma verdadeira batalha, mas as vezes é inevitável desferir certas agressoes). Ela nunca me deu de mamar, por causa de toda história do falecimento precoce do meu pai, e, hoje, lendo Freud, penso se isso não pode estar ligado a esse jeito pouco carinhoso e com falta de gestos de amor da parte dela. São muitas nuances dessa minha história e vários aspectos a serem abordados, mas, hoje sofro, porque é muito doloroso sentir o processo célere do tempo nisso tudo. Como falei, minha mãe já tem 65 anos, já esteve doente, eu tenho 29 e me sinto numa panela de pressão!. Estou pensando em procurar ajuda psicológica, mas estou sem plano de saúde, e moro um pouco distante da capital. Gostei de ver o vídeo, pois me ajuda a procurar entender melhor os meus processos, e essas "agressividades" que eu tento contornar através do diálogo com as possíveis razões que levaram a ela. Obrigada!
É complicado Fred, digo por mim não tive essa figura paterna e hoje sou uma pessoa insegura e não consigo confiar em ninguém... É tão difícil :/ mais eu me auto - trabalho todos os dias...
Parabéns, vc com certeza está me ajudando a entender e assimilar fatos da minha primeira infância, adolescência e a mulher q me tornei, hoje na "envelhecência" 52 anos. Obrigada por passar a fazer parte da minha vida.
Gostei muito do vídeo. Não tive uma figura paterna, mas tiveram várias outras coisas problemáticas que se inter-relacionaram na minha própria família, com avós, mãe, etc. Enfim... Muito bom mesmo o vídeo.
Eu considero cada indivíduo , como um enorme labirinto humano. Não existe formulas do bem viver, as emoções humanas são um verdadeiro vespero . Creio que atualmente, a ausência da figura paterna , não traz nenhum dano para a criança, isto é quando a mãe é pessoa bem estruturada em todos sentidos . Que é o meu caso. sou um pai ausente , em todos os sentidos, e não arrependo-me da minha decisão , tomei essa atitude depois que percebe o estrago que muitos pais presentes causam em um processo de separação .É melhor separar bem cedo e amigavelmente, antes de transformar o lar em uma arena , é oque mais vemos hoje. A vantagem que tive, em distanciar por completo, foi de não ter que levar a culpa dos danos psíquicos que uma mulher doida varrida causara nos filhos , com ajuda da tua família e da justiça. Passarão 20 anos hoje meus filhos conhecem bem a mãe que tiveram, e deram me razão.
Uma verdadeira aula de psicologia 👏👏👏👏 sensacional!!! Esclareceu muitas das minhas dúvidas. Já compartilhei com pessoas que creio que irão se beneficiar com o conteúdo desse vídeo. Parabéns pelo canal 🙏😊
Triste é quando vc sente a ausência de um pai vivo. Gostaria de sugerir que vc falasse algo sobre pessoas que sofrem rejeição,tanto na vida amorosa quanto na social por serem feias. Pessoas que chegam aos 40 e nunca tiveram amigos,nunca conseguiram bom emprego,nunca tiveram namorado,nunca tiveram relacionamento amoroso e nem sexual,por que são tímidas, feias e são fora dos padrões de beleza
Qnd eu descobri que não tinha pai (realmente eu não tinha a noção que não tinha pai) eu tinha a sensação de que eu não tinha alguém pra me proteger, então eu me sentia muito sozinha. Todo mundo tinha um pai pra cuidar deles e eu não tinha. E foi bem horrível a cena de qnd descobri.
Olá Fred! Novamente venho agradecer-lhe e parabenizar pelo conteúdo dos seus vídeos. Obrigada por tratar assuntos tão difíceis de maneira tão ética, é principalmente com tanto respeito pela figura feminina.
Poderia comentar sobre pais emocionalmente ausentes? Sinto que sou uma desconhecida para ele. Nunca demonstrou interesse em como estou, nunca perguntou. Sinto falta disso e queria suprir agora esse necessidade para desenvolver aos poucos essa ferida.
Me identifiquei com algumas coisas. Nunca conheci meu pai e não sei direito tudo o que aconteceu para que ele me abandonasse antes de eu nascer. Quando criança eu não me importava com a ausência dele, mas hoje reconheço que ficava um sentimento de tristeza no ar que eu não sentia e que hoje sinto. Minha Mãe biológica também é ausente, não a tenho como uma figura de mãe cuidadora e atenciosa, e isso já me fez sofrer muito porque sinto falta de carinho da parte dela que nem me chama de filha ou me disse um "eu te amo". Porém, tenho a minha vó como minha mãe, que sempre cuidou de mim e cuida até hoje mas sei que vai chegar a hora dela partir pois já está idosa, e aí não sei o que será do meu psicológico que por causa dessas duas ausências (pai e mãe biológicos) me faz ser uma pessoa nervosa, com dificuldade de se relacionar, demonstrar sentimentos ou superar perdas.
Tenho uma filha de 7 anos agente se amam muito , o meu relacionamento com a mãe acabou, porém ela dificulta nossa convivência e minha filha se sente muito mal por isso, tô em uma luta muito grande na justiça por ela , mas parece que a justiça e o estado faz pouco caso, e o sentimento que tenho é a justiça e o estado não acho importante a presença do pai, e só a provisão dele a importante o que ele pode provê, e ao mesmo tempo ignora que a presença do pai na vida da criança também é um direito dela ( da criança)e não só do dinheiro.
Eu sou mãe solo de 3 ... sendo q minhas duas caçulas tem 0 contato com pai... assisti esse video na busca de como suprir essa ausência e de como ñ tornar desastroso esse acontecimento em suas vidas.. tenho mta magoa sim do pai delas porem o mesmo foi embora quando eu ainda estava gravida da caçula ... busco constantemente uma orientação de como me preparar para as “perguntas” que virão sobre o “progenitor” ñ quero q elas se sintam rejeitadas pois as amo mto.
Força querida. Minha mãe criou 4. O que ajudou muito foi não detonar o meu pai. Falando mal dele, falando das coisas ruins que ele fazia. Só quando cresci e me tornei adulta percebi o quanto ela sofreu e entendi muita coisa. Isso foi gradual e acredito que sofri menos.
Ana Paula de Freitas Holanda eu ñ falo dele quando me questionam so digo q ele quis ir morar em outro lugar ! Foi jeito q achei de ñ deixar elas magoadas
Mães infelizmente não suprem o papel dos pais! Seja a mãe maravilhosa que é, isto vai ser de grande valia!! Sobre a falta do pai, nada substitui na terra somente Deus supre! Como tem feito comigo!
Nossa Fred, tema polêmico. Muito boa sua abordagem. Achei muito interessante a parte que vc fala sobre o fortalecimento da mente das pessoas que tem este contato com os dois: mãe e pai. Este contato do lúdico, fantasioso da figura da mãe e a praticidade e realidade da figura do pai é muito importante mesmo. Parece que o equilíbrio em se educar alguém nasce desses contrapontos. E a segurança do adulto depois parece ser facilitada quando a criança tem esses contatos e informações dessas duas figuras. Gostei muito da parte que vc falou que a criança é boa observadora, mas interpreta mal os fatos. Obrigada pelo vídeo.
Fred, comente sobre a falta de mãe. Minha mãe é viva, porém deixou tudo sob minha própria responsabilidade e do meu pai, fico muito perdida as vezes, acho bacana também falar sobre os dois, até porque os pais são nosso primeiro contato com o mundo, seu vlog é ótimo
Oi Frred! Acho os seus vídeos muito didáticos e interessantes! Gostaria de um dia ouvir você falando sobre o luto não vivido e o quanto é dificil entrar em contato com este sentimento. Seria um vídeo falando de crianças que perderam seus pais na infância e a maneira que isto nos afeta quando adultos. Nao sei se é interessante para o seu canal, mas pra mim seria incrível ouvir alguém falando sobre isto :) abraços e parabéns!
Fred, esse vídeo foi muito esclarecedor pra mim. Infelizmente, eu não consigo dar sorte em relacionamentos:poucos caras se interessam por mim e os que eu me interesso e que dão "certo" só querem ficar e depois de um tempo eu acabo na famigerada friendzone deles. Tenho baixa autoestima, uma mãe superprotetora (pq se separou do meu pai quando eu tinha 3 meses e me criou com a ajuda da minha vó e minha tia) e um relacionamento bem distante com meu pai. Um fato curioso que sempre contam na família é que eu tinha "aversão" a figura masculina (mesmo da família) do tipo de ficar de frente para parede de frente e toda dura até o homem ir embora. A única pessoa com quem eu "ia" era o meu pai, mas, quando cresci, nos distanciamos. Outra curiosidade é a maioria dos meus relacionamentos são com caras que também tem pai ausente e eu não faço ideia de pq isso acontece. De qualquer forma, obrigada pela contribuição!!!!
Pais: invistam no afeto aos seus filhos, faça a sua parte, independente se a mãe fala mal de você, se não o deixa ver seu filho ou filha. Ex: meu pai conviveu durante 12 anos com minha mãe, até que minha mãe descobriu que ele o traía, terminou a relação, fez as malas dele e o mandou embora. No dia seguinte ele foi. Meu mundo desmoronou pela primeira vez neste momento. Minha mãe nunca falou bem dele, proibia meus irmãos e eu de vê-lo, falava mal da mulher dele pra gente e muitas outras coisas maléficas. Meus três irmãos menores de 5 anos apoiavam ela. Já meu irmão de 11 anos e eu não. Íamos escondidos visitar o meu pai, até mesmo em seu trabalho. Continuamos uma ótima relação com o meu pai, sabe por quê? Por conta da ótima relação que meu pai criou com a gente durante os anos em que esteve casado com a minha mãe. Isso minha mãe não conseguiu minar e até ficava frustrada quando via esse amor e carinho que nós ainda tínhamos com ele. Ela achava que o fato de ele ter traído ela deveria ser motivo de nós o odiarmos. isso foi muito torturante durante anos para o meu irmão e pra mim. E meu pai continuou presente em nossas vidas após a separação, visitava a gente também nos períodos em que minha mãe estava no trabalho, acompanhava nossos estudos e outras coisas. O filho sente o envolvimento e interesse dos pais sim.
05:20 - “quem nomeia o pai é a mãe”. Ok! Mas vale nomear desqualificando? Apontando todos os defeitos dele? Um pai que só teve defeitos mostrados e nada de qualidade? 11:45 - “os conteúdos que estão na mente da mãe vão ser os conteúdos que vão ser emprestados para essa criança ser conectada à vida, às coisas, à realidade”, meu Deus, que coisa arriscada, kkkkk. 18:37 - “a mãe olha para fora daquela relação binária”... mas a mãe sempre olhou para fora... não havia relação de encanto e imaginação. Como se daria a concepção de realidade dessa criança? 26:36 - mas como fica quando o pai é desqualificado o tempo todo deste a mais tenra idade da criança (e mais, é desqualificado mas está de corpo presente)? Excelentes informações que instigaram bastante. Obrigada pelo vídeo, Fred!!!
No meu caso tenho 18 anos meu pai mora em um bairro próximo onde eu moro e dentro desses 18 anos ele nunca procurou saber se eu existo ou to bem simplesmente um cara sem coração, fui crescido na casa de parentes com minha mãe e tudo que aprendir pra ser um homem aprendir sozinho e minha mãe sempre foi minha base de tudo simplesmente ele não existe pra mim e nem eu pra ele, mas não guardo rancor pois o que ele não me ensinou eu aprendir sozinho a ser homem.
Eu cresci sem pai. Ele morreu qdo eu tinha 8 anos na mha frente de infarto. Acontece q mha mãe tinha questões mal resolvidas com meu pai e tentou de todas as formas anular o bom pai q ele foi pra mim me invenenando com essas questões q não tinham nada a ver cmg e sim com o relacionamento conjugal deles. Me identifiquei bastante com essa parte no vídeo.
Sei como é. Meu pai foi um péssimo marido para minha mãe, mas, foi e é um paizão, super carinhoso para nós, os filhos. Depois da separação, ela não aceitava nossa boa relação com ele e lá se foram 18 anos dela ainda tentando nos envenenar contra ele. Já explicamos que ela precisar entender que a relação de casal deles não foi a relação pai e filhos conosco. Mas é difícil... A essa altura do campeonato, era para os dois estarem com a gente nos natais e réveillons da vida, todos reunidos, mas ela não vai se ele for, e ele, como o pai coruja e festeiro que é, está em todas com a gente. Aí temos até hoje, com 30 e tantos anos nas costas escutar "Espero que tenham se divertido com o pai hipócrita de vocês". O sonho dela era que comprassemos as mágoas dela e virassemos as costas pra ele, em vingança por ela. Difícil.....
Eu sou filha de uma Mãe Narcisista, o relacionamento dela com o meu país não deu certo. Ela engravidou na tentativa de segurar ele, porém não deu certo também. Sendo assim, ela me afastou dele de todas as formas possíveis. E me contava história horríveis sobre ele. Por fim eu só o vi uma vez na vida, ele não era nada do que ela contava. Ele morreu pouco tempo depois que eu o conheci. Ele é pediu perdão pela ausência. Pouco tempo depois ele morreu não tive chance de o conhecer melhor por causa da minha mãe. 😢
Gostei muito do vídeo, parabéns pelo canal! Penso que seria interessante se você explicasse quais efeitos a ausência de um pai pode ter na vida adulta de mulheres. Vejo alguns efeitos comuns em várias mulheres e em mim mesma, no meu caso eu abri o jogo com meu pai há pouco tempo mas vejo que essa falta influencia o modo como me relaciono amorosamente ainda hoje, por mais que eu faça terapia e problematize questões mal resolvidas.
É uma situação muito delicada. Tenho 48 anos e ainda assim faço terapia para encontrar meu lugar no mundo, um sentido de pertencimento...raiz.
Perdi minha mãe aos 2 anos vítima se atropelamento. Meu pai não quiz assumir a responsabilidade e nos deixou (a mim e minha irmã) com minha avó materna. Ele foi completamente ausente (física, emocional e materialmente). Formou uma outra família. Minha vó materna foi maravilhosa, mas faleceu quando EU completei 12 anos. Tem uma criança que ainda chora dentro de mim. Tenho um Deus amoroso e faço terapia. Sei que vou resignificar e encontrar descanso. Um dia por vez.
Sinto muito, minha querida.
Irei orar por você e pedir a Deus que acalente suas feridas e preencha qualquer vazio que tenha no seu coração.
Fique bem, um abraço!!!
Imagino quanto coisa você já passou. Fraquezas psicológicas, maior abertura inconsciente a predadores, tristezas inesperadas etc. Se ainda estiver assim, pesquise sobre autossabotagens e formação da personalidade. Vai ser esclarecedor a você então, novas possibilidades e direcionamentos podem surgir.
Sou pai... e lutei para manter a mãe e filho próximos. Não está dando. E ainda há risco dele ficar distante em outra cidade, o que vai ferir gravemente o vínculo. Vou até aonde posso... entendi que também preciso manter minha saúde emocional e mental para não cair.
Sinta-se abraçada querida, pois essa é minha vontade. Emano amor por ti
Voce irá conseguir isso Adriana,muita luz pra voce💋
É verdade mas pensando bem eu também tive um pai assim coloquei na minha cabeça que ele não fazia falta para mim em nada ao contrário se tivesse por perto me faria mal pensei bem e descobri pai e mãe dependendo do tipo de pessoa ele nunca nos faz falta eles acabam nos fazendo é muito bem encontrei o meu caminho e fui feliz sem depender de ninguém graças a Deus
Eu só queria passar um dia conversando com esse cara... Deve ser uma prosa e tanto
eu tb, adoro psicologia, queria ser rico para fazer uma universidade de psicologia
@@bruno-ck2rj vc não precisa se rico , precisa te Determinação faz um enem e passa em uma universidade pública.
Minha história doi em mim, me faz arder em ódio do meu pai! As vezes eu queria que ele não existisse...
Quando eu tinha meus 11 anos fazia de tudo para ele ir nas minhas apresentações, sempre falhei em conseguir isso; Sempre fazia de tudo pra agradar ele, no dia dos pais eu fazia o melhor cartão pra ele, sempre tenta impressionar aquele ser e nunca tendo reconhecimento!
Aos meus 17 doeu mais que tudo a falta dele na minha vida, doeu ficar sem a imagem masculina pra conversar sobre minha primeira vez, ou a falta dele me ensinar a dirigir.
Hoje consigo notar as cicatrizes, as marcas, as inseguranças que ele acabou deixando em mim; Isso se tornou uma mágoa tão grande, que eu prefiria que ele só existesse na minha memória.
Minha separou do meu pai quando eu tinha 9 anos, e hoje estou pagando o preço por isso.
Um tema interessante seria sobre crescer em lares problemáticos e oq isso causa a pessoa
Rodrigo Oliveira verdade
Já tem! ua-cam.com/video/rwtXEBAjOmM/v-deo.html
ua-cam.com/video/rwtXEBAjOmM/v-deo.html
Rodrigo isso eu te respondo kkkk cresci num problemático ao extremo, mãe dominadora abusiva. Pai submisso, ela batia nele arrancava sangue dos braços dele e como ainda sobrsva furia vinha pra cima de nós 6 filhos até ai, depois dos 2 últimos filhos ficou um pouco pior. Resumo da ópera, tenho um irmao dependente quimico, nenhum dos outros inclusive eu não temos bons relacionamento amorosos, pra ajudar meu irmao e a mim también, fiz terapia 4 anos e ainda preciso de mais uns 10 kkkkk detalhe, não havia alcolismo nem um outro tipo de vicios entre o casal, o problema maior acredito, foi o fanatismo religioso deles. Hoje penso que isso piorou muito a vida dos manos e deles também. So quem passa por isso sabe a merda que é
@@vocepodeconcertar4377 Nada engraçado
Nossa é incrível como vc falou do pai falecido. Lembrei do meu marido falecido meu filho tinha apenas 10 meses e a medida que ele ia crescendo e perguntando sobre o pai eu conversava o quanto ele era uma pessoa alegre, carismática e que ficou muito feliz com o nascimento do meu filho Ricardo, nome este q ele escolheu q tinha a vê com o filme Ricardo coraçao de leão que ele assistiu uma época, sempre falei coisas boas e alegres desse pai. Hoje meu filho tem 14 anos e de vez em quando ele fala do pai com uma alegria imensa vejo no olhar do meu filho.....Só decidi ter outro companheiro após 8 anos e vivemos felizes..... Graças a Deus.....
mta gente falando da perda do pai voltado pro luto, e o que me deixou mais triste q isso
eh q eu n perdi o meu, e sim ele q me perdeu estando vivo todos os dias.
Você não está sozinha, eu sinto o mesmo...
Que profundo
Também não tenho contato com o meu só o vi duas vezes na minha vida,já tive muita raiva dele,hoje em dia já não sinto.
Muito isso cara,meu pai faz um tempo que não vejo ele me largou de mão,ele não me preocura mais cey
muito isso, meu pai antes me procurava pra ir passar uns dias com ele, agora ele não liga mais, já tem 1 ano sem ver ele😔 é difícil ele ligar pra mim
Acabei de passar por um momento mt triste. Minha filha está passando por avaliações com profissionais por suspeita de autismo. Ela tem 5 anos e n fala direito nem compreende muito bem certas coisas. Hj , a pouco, ela perguntou: mãe, cadê o homem? O papai? Eu disse a ela q o papai estava no céu com Jesus. Ela saiu e foi desenhar. Desenhou um homem sorrindo e disse q aquele era o papai dela e q ela queria ele e começou a chorar muito e falando: quero meu papai. Foi a primeira vez q isso aconteceu. Eu e minha mãe começamos a chorar juntas, ficamos sem saber o q fazer. Muito difícil esse momento. O pai da minha filha foi assassinado quando eu estava com 8 meses de gestação.
Caramba que história triste.
😭😭
Vídeo muito informativo!!! Imagino que para descobrirmos exatamente quais são nossas questões precisamos buscar a terapia, mas, o vídeo foi perfeito para abrir a conversa, até porque muitas vezes nem levamos isso em questão, especialmente por colocar as mães como centrais em tudo, inclusive nos nossos traumas!. Mais uma vez muito obrigada pelo vídeo Dr.!
Até os meus 9 anos meu pai esteve em casa, mas apenas fisicamente, e depois da separação se ausentou de vez. Tentei viver com ele aos 15 para fugir da convivência com a minha mãe tóxica, mas não deu certo, pois na época ele já estava com outra mulher e esperando um filho. Meus pais, ambos, representam um vazio, hj vejo que são sequelados, coitados, não tem como esperar muito deles, e acho até que eles fizeram muito haja vista os problemas psíquicos deles.
O importante é que, apesar de você também ter sofrido consequências de erros de ambos, você consegue ter uma boa percepção de tudo o que aconteceu e entender que eles também são vítimas de outras pessoas (ou talvez deles mesmo)
👍
Isso aí menina, parabéns pela empatia.
obrigada pelo seu comentario. eu precisava ler essa ultima frase
Eu não considero meu pai ele sempre foi ausente, sempre via meus amigos brincando com seus pais e eu sempre sozinho, principalmente meu primo que o pai dele da tudo pra ele e sempre tá abraçando.
Fred, apesar de você ter deixado bem claro que existem muitas nuances nesta questão de pai ausente. Há uma linha mestra muito bem desenhada nas suas explicação. Parabéns
Meu pai foi ausente, devido o trabalho, sempre que eu estava em conflito eu sentia falta de proteção dele, mas era uma falta normal de sempre, agora tenho minha família, é consigo aceitar essa falta.
Vínculos afetivos geram-se por vontade, com empenho de ambos os lados. As duas pontas precisam estar dispostas a conviver e criar memórias. O fato de ser gerado por alguém é só o fato de ser gerado. O amor de se alimenta diariamente com diálogo, presença, confiança e abertura de vida. Precisa de tempo, espaço e afeto. Muitas pessoas só tem pais e mães no documento.
Esse é o tipo de comentário que da gosto de ler!
Muito boa a sensibilidade com que você tratou um tema tão delicado e cheio de vieses, mas ao mesmo tempo necessário por ser a realidade de tanta gente. Mas as construções sociais novas querem impedir discussões assim como se tudo fosse preconceito. Parabéns por trazer isso para nós leigos
Esse vídeo é bem delicado mesmo. Eu estava vendo e chorando. Não quero contar a minha história. Mas tive um pai ausente(ele estava presente).
Dalmo Henrique também assisti chorando e me lembrei de muitas coisas da infância. Mas fiquei feliz quando ele falou que tudo afeta nosso imaginário e fantasiamos de acordo com o imaginário que criamos. Ou seja, existe uma luz né... É só mudarmos a maneira de fantasiarmos, usar fantasias mais positivas. Não sei se consegui explicar direito...ficou meio confuso... Rsrs
Ju Ca eu entendi. Mas será que conseguiríamos mudar 25 anos de imaginário construídos? Já fixamos a nossa personalidade. Tomara que conseguimos aprimorar ela.
Conseguimos sim, criamos outros padrões para os próximos 25 anos.
Meu também foi super ausente. Acho que por imaturidade dele e conflitos com minha mãe. E minha mãe me usava como confidente dela, desde eu muito pequena, despejando em cima de mim os problemas e decepções que ela tinha com ele. Acabou me afastando dele, me envenenando mesmo, não deixando que meu afeto por ele tivesse a chance de florescer. Me sinto meio roubada. E hoje, já adulta, percebo que ele também foi roubado. Sinto uma certa culpa de ter demorado tanto para perceber a dinâmica doentia da minha familia de origem . E de ter sido injusta com meu pai, não ter sido mais amorosa com ele como eu deveria ter sido. Impossível não pensar que as coisas podiam ter sido tão diferentes, menos doloridas. Como não dá pra consertar o passado o que essa história me ensinou foi jamais misturar minhas questões com meu marido com o relacionamento dele com nossos filhos. Deu certo, o que é de uma certa maneira um conforto, ao menos pra algo positivo tanto sofrimento serviu.
Eu também vivi e vivo isso! Órfã de pais vivos😖
Cresci sem pai, propício a entrar pro crime, mas vou mostrar que a favela tem voz e que temos direitos
Mesmo cmg
sim , nao cresci em favela, mas cresci em um comercio lugar perigoso, e sem pai tb
Vc sempre fala de coisas da infância e o impacto dela no decorrer da nossa vida, uma coisa q eu n achava mt. Muito obrigada ❤
Que vídeo incrível! Gostei muito da sua abordagem, do cuidado em simples generalizações. Sua didática foi excepcional! Parabéns. Fiquei muito impressionada e espero adotar parte do que falou para minhas análises tbm!! Mais uma inscrita ❤️
VOCÊ É UM GRANDE PROFISSIONAL !! Você ajuda muitas pessoas ! Muito obrigado !!!!
Muitíssimo bem colocado o assunto! Gostei muuito! Tambem sou psi! Inscrita no canal!
Perdi meu pai (acidente de trabalho) quando eu tinha 15 anos de idade e sofri muito com depressão, crise existencial, tive que fazer psicoterapia, etc.
Não é fácil não!
No meu caso já foi a separação dele com a minha mãe quando eu tinha 9 anos.
Eu assino em baixo da frase que diz: o que importa não é o caminho, mas o que vc se torna...Adorei o video e no meu entender o que se busca são tipo "receitas" pontuais como "remédios" para dores ou culpados para as mágoas e frustrações, quando o caminho é a construção que nos oferece motivos, causas, e razões e serão os tijolos que usaremos para justificar aquilo que nos tornamos.
Fui criada sem pai e ele faleceu quando tinha 10 anos. Sinto que preciso de terapia para lidar com isso. Hoje eu nem falo que tive pai ( por que não tive) tive doador de material genético. Mas de fato eu sinto que preciso sim resolver isso porque há muita mágoa. As pessoas não falam mas a figura paterna faz sim muita falta e trás muitos transtornos para os filhos futuramente se não bem cuidados...
Vídeos didáticos, suaves. Ideal ver e ouvir mais vezes, pois são assuntos delicados, escolhidos a dedo, por certo.
Parabéns pela forma que encontrou de abordar temas inesperados.
Fred, adorei o video! Meu pai era o presente/ausente ao mesmo tempo.. Tenho 25 anos e ate hoje luto pra deixar as marcas pra tras. Parabens!
Fred, se um dia puder, fale sobre crescer sendo criado por outros parentes, como avós, tios, etc..
Lorena Teixeira verdade, importante pensar sobre o estrago que dá na cabeça quando os avós assumem papéis que não são seus.
E quando a avó criou e custeou (e ainda custeia) a filha e o neto, gerando uma estranha relação de irmãos onde a mãe (possivelmente com transtorno de personalidade narcisista) disputa tudo com o próprio filho, desde atenção até dinheiro da avó? Como ajudar o filho/neto a sair dessa?? Conheço alguém que queria ajudar, mas ele não gosta da ideia de fazer terapia...
Meu marido tb foi assim.. criado por qq um.. nem parentes eram.. cada dia ficava na casa d um...esta dificil nosso casamento. Ele é mt fechado.anda deprimido... por conta da mae q o atormenta mesmo de longe...
@@leticiad.4042 ele abriu um problema para vc, e vc sabendo disso acusa-o por conta disso, acredito que mesmo em relacionamentos amorosos não se possa confiar tudo, acho que foi o erro dele nessa relação
@@kmichielin discordo completamente, fui criado na maior parte do tempo pelos meus avós e sou profundamente grato a eles por terem me educado. Pelos menos no meu caso não tive nenhuma confusão mental.
Várias "fichas caíram" com esse vídeo. Muito obrigada.
Que canal incrível! Cheguei hoje aqui e já assisti vários vídeos. Conteúdo de excelente qualidade e que fez todo o sentido pra mim. Gratidão!
Só queria saber que meu pai me ama , aos 38 anos ainda doe no fundo da alma e vou carregar essa dor até o fim da minha vida .
Fred, sou estudante de Psicologia, e acho seus vídeos mara. Parabéns e obrigada 😊
Cara, que narrativa boa, que explicação inteligente. Muito Obrigado, mantenha o trabalho que é muito valioso. abraço
Eu ainda sou adolescente, mas já me sinto pertencente a um meio instável e condenada a instabilidade. Meus pais são divorciados, minha mãe atualmente é casada, mas sempre foi meu pai e mãe. Ela trabalhava desde o divórcio, então não tínhamos tanto afeto como eu gostaria. Mas entendo ela, não é fácil ser o pai e a mãe. Meu pai nunca ligou muito pra mim, pelo menos é o que suas atitudes dizem. Ele só me liga pra falar de pensão e coisas que me deixam um tanto magoada, porque eu queria que ele me oferecesse mais do que isso. Mas agora, quero viver sem precisar dele, sem precisar de pai algum, adoraria que ele soubesse como realmente me sinto, mas não da pra conversar sobre isso, ele sempre se faz de vítima. Eu que sou bem mais nova que ele, nao sou tão infantil na hora de tentar conversar. Cresci ouvindo que homens não prestam (ou pelo menos, interpretei assim), sentindo isso pelo meu pai , reneguei que me importava por muito tempo. Minha visão não só de pai, como de homem é um estrago total.
😥
Amei esse vídeo, ele me ajudou a entender que meu ter ido embora quando eu nasci de forma alguma quer dizer que fui abandonada, cresci num lar com muito amor da minha mãe e dos meus irmãos!
Gostei muito, estou tentando não evitar mais esse assunto na minha vida para quem sabe lidar melhor...
Um vídeo de um tempão mas bem atual!! Não sei o que é pior , não ter pai ...ou ter e ser invisível, ausente, indiferente!! Depois de adulta superar tudo isso através da terapia. obrigado Fred😍
Muito interessante Fred!!!
No meu caso é bem o contrário... o abandono foi por parte de mãe! Fez muuita falta... e a gente projeta N coisas na nossa mente mesmo... Muito sofrível mesmo...
Gostei da tua abordagem a respeito destes arquétipos, esclarece assim melhor algumas coisas, joga uma luz na compreensão de nossa história, particular de cada ser !
Obrigada!
Só conheci meu pai aos nove anos. Neste meio tempo meu pai era Roberto Carlos, Jerry Adriane... ;)Mas eu pensava: dia eu conheço! Fui atrás e achei. Tinha outra família, mas separado da esposa e com duas filhas. Daí casou com minha mãe e nos tornamos amigas da primeira família. Nos ajudavamos sempre que possível. Brigas nunca teve vez nem sentido. Ninguém ali era criança. Lembro que às vezes eu ficava pensativa, minha mente queria pregar uma peça dizendo que meus pais eram culpados, que isto e aquilo, mas logo eu a fazia calar e me perguntar: E se fosse eu que tivesse feito? Daí eu percebi que se eu não aproveitasse o presente que a vida estava me dando, eu iria perder mais tempo e ter mais prejuízo nos meus relacionamentos. Seria um atraso. Já se foram,mas graças à Deus que vivi amando os dois e fui muito amada por eles. Éramos amigos. Só boas lembranças deles. Estando com Deus, estão bem. :)
Fred, muito obrigada pelos vídeos! Tenho uma filha e estou em processo de separação, e seus vídeos têm me ajudado imensamente!!! Que Deus continue abençoando sua vida!!!
Parabens pela coragem de abordar o tema Fred, a pscicologia nao deve ser vista como uma ciencia exata concordo, voce explicou tao bem que eu fiz alguns meses de terapia mas ainda nao tinha conseguido compreender tao detalhadamente como você explicou, me ajudou muito, eu tive muitos problemas emocionais com grandes prejuizos sociais, tranquei a faculdade perdi emprego por causa de depressao por nao lidar bem com a ausencia do meu pai "presente" e a destituição da figura paterna por conta da minha mae viver discutindo e reclamando do meu pai e isso aconteceu no meu inconsciente mesmo de sentir nao merecimento,abandono incapacitacao e eu tava me tornando um filinho da mamae mesmo depois de adulto
Ahh que colocação maravilhosa com o intuito de exonerar o pai. Isso já se tornou corriqueiro não é mesmo? Então eu quem vou indicar o pai pro meu filho? Eles se ausentam porque não querem saber dos filhos mesmos. Os que dizem que "o filho caiu de paraquedas ". São ausentes com um filho mas com os outros são maravilhosos, enfim, a família pós constituída deleta a anterior. Cansei de mentir para o meu filho que o pai dele ligou mas ele estava dormindo, etc... Pois jamais o impedi o contato entre eles e tampouco falei um dia mal do pai. Agora, ele maior começou a ver com os próprios olhos. Só sinto meu filho não ter tido em quem se espelhar. Mas fiz o impossível para contornar sozinha a situação, pois nunca quis saber do filho tanto no lado afetivo qto financeiro. Fiz o meu melhor e continuarei fazendo, já o que o pai continua fazendo fica na consciência dele. Não posso obrigá-lo a amar o filho.
Não tive pai é isso gerou no meu psiquismo a figura da rejeição. Com certeza um sujeito de caráter raso. O fato é que ele perdeu uma grande filha...
Fred comente por favor, sobre esse texto:
"O PODER DE UM ÚTERO MATERNO"
Triste destino teria o homem que não conseguisse escapar da sedução de um útero materno capaz de mantê-lo preso ao seu amor narcisista. Este é o destino de muitos filhos (homens e mulheres) que se veem presos nas artimanhas de um vínculo simbiótico que lhes dificulta a expansão de suas capacidades. Mães possessivas, controladoras, se mostram incapazes de romper esta dinâmica psicológica. Ambos, mãe e filho, sentem-se inseguros e desprovidos de uma base de sustentação psicológica que os levariam ao reconhecimento do seu verdadeiro EU (sua identidade).
Uma vez ouvi de uma psicoterapeuta de família que dissertava sobre o vínculo mãe-filho: “Ah, se todo homem soubesse o poder que tem um útero materno..!” Em psicanálise o diagnóstico que diferencia um funcionamento psicótico de um funcionamento neurótico se fundamenta nesta relação e na capacidade (ou não) da mãe em reconhecer seu filho separadamente de si mesma. E isto significa reconhecer a sua individualidade, permitindo seu crescimento, sua evolução.
A ruptura da simbiose se dá quando a mãe "concede permissão". Esta permissão inclui o "terceiro elemento": o pai. A "permissão", por meio da inclusão da figura paterna, faz com que ela delegue ao pai a função da socialização, ou seja, apresentar o “mundo” ao seu filho, colaborando para que ele ocupe o seu lugar na sociedade. Caso contrário, na “simbiose prolongada”, o filho sofrerá as consequências de um amor castrador. Nesta dinâmica, as aquisições pertencentes ao desenvolvimento infantil podem ser adiadas, postergadas, resultado do comprometimento do processo de separação-individuação. Para que o pai exerça a função que lhe pertence, ajudar mãe e filho a romperem a simbiose, a mãe precisa permitir. Em outras palavras, o pai auxilia a "cortar o cordão umbilical" que prende um ao outro numa relação de dependência. Esta tarefa libera o filho para o aprendizado que ele precisa realizar em busca de sua individuação.
Mulheres que mantém casamentos disfuncionais fazem questão de permanecerem “aliançadas” ao filho para se “protegerem” de suas próprias frustrações conjugais. Assim, o filho, mesmo na fase adulta, pode se manter a serviço das necessidades psicológicas de seus pais, ajudando a alimentar a fantasia de uma sociedade afetiva através das representações sociais.
Mães excessivamente repressoras, controladoras, punitivas e consequentemente manipuladoras, mantém seus filhos dependentes e imaturos. Preferem se esconder atrás da capa de um super-herói (filho) fracassado, que elas mesmas ajudaram em sua derrocada por tentarem construir com uma mão aquilo que destruíram com a outra. Qualquer educação que se mostre extremista - tanto na permissividade quanto no controle exagerado (repressão) - revela que as relações familiares adoeceram. Manter filhos nesta posição e nesta condição de dependência significa se defender de suas próprias dificuldades ou de sua própria falência afetiva.
Quanto mais identificado o filho estiver com esta figura materna ou com a relação disfuncional de seus pais, maior será o prejuízo em sua vida afetiva e emocional. É comum, por exemplo, encontrarmos pacientes nesta posição com sérias dificuldades de identidade, incluindo a identidade sexual. Sua identidade sexual pode permanecer confusa devido à identificação com esta disfunção.
Existem relatos de práticas homoafetivas por pacientes que ainda se veem presos - inconscientemente - à armadilha de um útero materno castrador.
Algumas pessoas, nestas condições, podem manifestar uma sexualidade reprimida e um “afeto embotado”. Algumas fantasias homossexuais, ou mecanismos de repressão, revelam o desejo inconsciente da pessoa introjetar esta “mãe” por meio de outras figuras representativas, com o objetivo de preencher a lacuna ou o vazio que experimentaram. Um exemplo clássico são algumas escolhas conjugais. Elas procuram no seu cônjuge uma função materna ou paterna utilizando-se do amor possessivo, controlador e doentio, que prende e limita o outro nesta condição, onde há a reprodução de um padrão mental e comportamental instituído nos primeiros anos de vida. A armadilha do útero materno se repete nestas disfunções e as pessoas - se não procurarem ajuda terapêutica para saírem dessas identificações - correrão o risco de permanecerem em relações disfuncionais por muito tempo, envolvendo os filhos nesta trama conjugal, por não se reconhecem de outra maneira.
O homem "não-fálico”, não-representativo, nada mais é do que um homem castrado emocionalmente. O homem castrado não consegue estabelecer relações funcionais e permanece insistentemente procurando, inconscientemente, uma substituta da figura materna, já que desconhece a função maior que poderia desempenhar numa relação de casal. Muitos casos, em psicoterapia, não avançam nesta direção devido a esta limitação: uma barreira que para muitos se torna intransponível.
Mas qual o “destino” para estes homens “não-fálicos” (sem domínio próprio)? Talvez seja reconhecer seu “estado de falência” para mudar sua "condição". Ou seja: resgatar sua individualidade para conseguir recuperar o "não-vivido", a capacidade de tornar-se único e indivisível. Somente assim ele (ou ela) poderia encontrar um outro SER, também único e indivisível... e estabelecer uma relação de troca afetiva, de intimidade, de parceria. Para haver um casal, há de se ter "dois", ou duas individualidades interagindo entre si. Na simbiose o que vemos é um sendo a extensão do ego do outro. Além disso, também percebemos a eterna insatisfação por permanecerem dentro de relacionamentos fragmentados, divididos, em outros termos: precários.
Fonte:
Relações Simbióticas
Escrito por Patrícia Luiza Prigol
👍
Os pais acabam conosco e depois temos que gastar uma fortuna com terapia. Doença mental ou problemas psicológicos não é coias de pobre, sou e nao posso me tratar de forma correta ou seja .....
Vdd
Excelente Vídeo. . .Parabéns pela sua preocupação com o público em geral.Sou da área Psi e senti sua preocupação.
Ufá! Pensei que eu era a única mãe passando por isso. Minha filha é muito apegada a mim, é como ele disse uma idolatria, e já não sei mais o que fazer pois ela não fica um minuto sozinha que diz que rezou pois estava preocupada, as vezes ela demora pra dormir esperando eu dormir primeiro... Ela já tem nove anos e eu sou quase uma carrasca com ela, bom talvez ela possa ser apegada de mais eu também sou com ela.
Fred. Tem como vc falar o contrário? A falta da mãe. No meu meio, pelo menos, eu me sinto um peixe nadando sozinha. Pois nenhuma das amigas q tive tinham falta de Mae. No meu caso. Uma mãe viva. Mas q deixou td pro pai. Sinto que isso me afetou psicologicamente. Queria ouvir vc falar sofre isso. Maioria das pessoaa sempre falam da mãe como uma figura tao maravilhosa. E a falta do pai.
Sim, entendo completamente, vou pensar em algo aqui. :)
Mônica Fonseca busca CONSTELACAO FAMILIAR .
Vc vai entender tudo
Achou uma ... passei por isso tbm... passo aliás.
Me chama no watts 12 996468296
Mãe maravilhosa? Leia sobre "mães narcisistas", passou esses dias no Fantástico. Eu preferiria nem ter mãe.
Juliana Sartoretto sei bem o que é ter mãe narcisista
Me sinto nos seus braços com todos seus contextos... como psicólogo, vai me entender, saber me interpretar.. dispenso comentários anti profissionalismo dos demais..
meu pai sempre foi minha mãe, que deus ponha ela em bom lugar ,por todo o sofrimento sempre sera guerreira .. porque o mesmo e o famoso "pai de registro " sempre ausente , mais tenho fé em deus que faze rei tudo diferente perante ao meu filho..
Meu pai é ausente no dialogo, nao sabe conversar, nao sabe aconselhar, mas pagou escola, sustentou a gente à vida inteira, trabalhou, pagou as contas, aprendi a agradecer e reconhecer seus esforços
Que lindo, Katia! Vc soube reconhecer o lado bom dele e foi grata! Não ficiu cheia de mimimi reclamando da vida.
@@juliabarretobarreto8076 me perdoa,respeito sua opinão, mas eu reconheço tudo que meu pai fez por mim mas nao consigo superar a falta de afeto que ele tinha comigo,entendeu?nao eh mimimi... eu sofri e sofro muito por meu pai nao ter um pingo de afeto comigo
@@edusanoo dê afeto a alguém como vc gostaria de ter recebido. Às vezes o movimento inverso ajuda e nos liberta. Perdoa seu pai. Mágoa lhe causará doença e tristeza. A dor é inevitável; o sofrimento, opcional. Não é fácil, mas é possível. Tente.
@@juliabarretobarreto8076 voce ta certa.eu penso assim ,e trato ele mt bem,hoje eu tenho um filho, eh minha chance de fazer diferente,e eu to fazendo,entendeu? sei q eh uma pagina em branco e q eu vou escrever,e tento fazer de tudo,porem no fundo ainda me doi mt a falta de afeto do meu pai,por isso q disse que nao eh mimimi as vezes,tem gente q tem tudo pra sair dessa mas la no fundo da alma doi muito
@@juliabarretobarreto8076 eu sei que nao falou por mal,as vezes realmente tem mt mimimi,so nao generalize
Gente ... a humanidade está adoecendo da psiquê assustadoramente.
Que haja profissional competente o suficiente, para atender com muita responsabilidade, como vejo em você, um público tal que se multiplica . Pois isso é importantíssimo!
É cada Caso, assustador e chocante hoje em dia, as nossas muitas sombras continuam nas sombras. E trabalhar isso é preciso.
Assistindo vídeos assim, potencializo mais minha dedicação em trabalhar minha psiquê. Pois preciso viver com saúde emocional para não somatizar doenças biológicas várias, que se alimentam dessas sombras mal resolvidas !
#Gratidão#
#SucessoEmTudoSobreAVida#
No meu caso, eu sinto que a falta me remeteu ao abandono. Na minha vida adultos eu tive e ainda tenho dificuldade pra me comprometer e aprofundar nas relações afetivas, pelo medo ( inconsciente por muito tempo) da rejeição e abandono. Hoje eu quero e trabalho minha emoções pra mudar isso.
muito bom me ajudou muito ...
O pai precisa ser presente de fato para que a criança construa laços e vínculos e não desenvolva uma imagem construída por outros.De nada adianta culpar a mãe se o pai não cumpre o seu papel.
Primeiro, parabéns Fred Mattos pela abordagem, bastante lúcida e concisa no que tangeu. Me identifiquei com o vídeo e o procurava, pois hoje mais do que nunca passo por problemas de relacionamento (relacionamento em geral, amizades e amores) e acho que tem um ranço da falta do meu pai na minha vida (estrutura familiar). Ele morreu infartado quando eu tinha vinte dias de nascida, minha mãe se fechou completamente para o mundo, nunca mais se relacionou com ninguém, nem namorar mais, nunca mais namorou com ninguém, e é uma pessoa bastante amargurada. É muito difícil a minha relação com ela, apesar de eu estar com ela pra tudo, afinal, somos só nos duas. Não bastasse, ainda temos problemas com os demais familiares, somos afastadas de todo mundo, minha mãe não tem amigos, sempre foi muito voltada ao trabalho e à vida material. Entretanto, hoje passamos por dificuldades financeiras, pois eu ainda não me "estabeleci" na vida (culpa minha!), e ela está envelhecendo. É um processo muito, muito doloroso ver o envelhecimento da minha mãe, eu ainda "nova", e a nossa solidão. Todos a volta sempre falaram um pouco do jeito ríspido e árido com que minha mãe tratava os outros (minhas tias e tios falam isso), eu sempre fui meio rebelde e notava esse comportamento da minha mãe, não gostava e batia de frente, mas sinto que esse comportamento dela passou pra mim. Hoje também sou uma pessoa arisca, não consigo me entregar, sou desconfiada e muitas vezes ajo como se alguém quisesse "se aproveitar de mim", ou me passar pra trás. Muitas vezes, sinto que tambem afasto as pessoas de mim, assim como a minha mãe. Minha mãe apesar de ser uma mãe, ela é muito "maternal", sempre pensou em mim antes de tudo, sempre lutou para me manter em bons colégios, etc; Mas, pelo ritmo de trabalho e tempo, nunca foi uma pessoa carinhosa, sempre foi autoritária e também um pouco machista, apesar de ser uma mulher poderosa e independente. Hoje em dia como jornalista e estudante de sociologia, eu consigo entender isso, mas ainda é difícil tragar tudo, o seu jeito duro, a minha defesa é justamente a agressividade (eu não acho certo isso em mim e travo uma verdadeira batalha, mas as vezes é inevitável desferir certas agressoes). Ela nunca me deu de mamar, por causa de toda história do falecimento precoce do meu pai, e, hoje, lendo Freud, penso se isso não pode estar ligado a esse jeito pouco carinhoso e com falta de gestos de amor da parte dela. São muitas nuances dessa minha história e vários aspectos a serem abordados, mas, hoje sofro, porque é muito doloroso sentir o processo célere do tempo nisso tudo. Como falei, minha mãe já tem 65 anos, já esteve doente, eu tenho 29 e me sinto numa panela de pressão!. Estou pensando em procurar ajuda psicológica, mas estou sem plano de saúde, e moro um pouco distante da capital. Gostei de ver o vídeo, pois me ajuda a procurar entender melhor os meus processos, e essas "agressividades" que eu tento contornar através do diálogo com as possíveis razões que levaram a ela. Obrigada!
Sua maneira de passar o conteúdo é bem legal!
É complicado Fred, digo por mim não tive essa figura paterna e hoje sou uma pessoa insegura e não consigo confiar em ninguém... É tão difícil :/ mais eu me auto - trabalho todos os dias...
Você faz uma correlação direta?
Eu tbm
Parabéns, vc com certeza está me ajudando a entender e assimilar fatos da minha primeira infância, adolescência e a mulher q me tornei, hoje na "envelhecência" 52 anos.
Obrigada por passar a fazer parte da minha vida.
Gostei muito do vídeo.
Não tive uma figura paterna, mas tiveram várias outras coisas problemáticas que se inter-relacionaram na minha própria família, com avós, mãe, etc.
Enfim...
Muito bom mesmo o vídeo.
Eu considero cada indivíduo , como um enorme labirinto humano. Não existe formulas do bem viver, as emoções
humanas são um verdadeiro vespero . Creio que atualmente, a ausência da figura paterna , não traz nenhum
dano para a criança, isto é quando a mãe é pessoa bem estruturada em todos sentidos . Que é o meu caso.
sou um pai ausente , em todos os sentidos, e não arrependo-me da minha decisão , tomei essa atitude depois
que percebe o estrago que muitos pais presentes causam em um processo de separação .É melhor separar
bem cedo e amigavelmente, antes de transformar o lar em uma arena , é oque mais vemos hoje. A vantagem
que tive, em distanciar por completo, foi de não ter que levar a culpa dos danos psíquicos que uma mulher
doida varrida causara nos filhos , com ajuda da tua família e da justiça. Passarão 20 anos hoje meus filhos
conhecem bem a mãe que tiveram, e deram me razão.
Uma verdadeira aula de psicologia 👏👏👏👏 sensacional!!! Esclareceu muitas das minhas dúvidas.
Já compartilhei com pessoas que creio que irão se beneficiar com o conteúdo desse vídeo.
Parabéns pelo canal 🙏😊
Triste é quando vc sente a ausência de um pai vivo.
Gostaria de sugerir que vc falasse algo sobre pessoas que sofrem rejeição,tanto na vida amorosa quanto na social por serem feias.
Pessoas que chegam aos 40 e nunca tiveram amigos,nunca conseguiram bom emprego,nunca tiveram namorado,nunca tiveram relacionamento amoroso e nem sexual,por que são tímidas, feias e são fora dos padrões de beleza
Alma você é linda ! O padrão maligno da mídia que é uma merda amiga não caia nessa. Força
Qnd eu descobri que não tinha pai (realmente eu não tinha a noção que não tinha pai) eu tinha a sensação de que eu não tinha alguém pra me proteger, então eu me sentia muito sozinha. Todo mundo tinha um pai pra cuidar deles e eu não tinha. E foi bem horrível a cena de qnd descobri.
Cara, você tem uma ótima oratória. Parabéns pela sua bagagem profissional e obrigado pelo seu tempo em fazer o vídeo!
Incrível!! Aprendi muito, você falou de várias coisas que já passaram pela minha mente, esclareceu muita coisa pra mim. Ótimo assunto!! 👏👏👏
Linda a sua abordagem...sensível e muito cuidadosa. Gratidão pelo seu trabalho.
Obrigada por me ensinar tanto! Eternamente grata 🤗
Este tema é muito interessante.
Excelente, Fred!
Olá Fred!
Novamente venho agradecer-lhe e parabenizar pelo conteúdo dos seus vídeos. Obrigada por tratar assuntos tão difíceis de maneira tão ética, é principalmente com tanto respeito pela figura feminina.
Poderia comentar sobre pais emocionalmente ausentes? Sinto que sou uma desconhecida para ele. Nunca demonstrou interesse em como estou, nunca perguntou. Sinto falta disso e queria suprir agora esse necessidade para desenvolver aos poucos essa ferida.
Me identifiquei com algumas coisas. Nunca conheci meu pai e não sei direito tudo o que aconteceu para que ele me abandonasse antes de eu nascer. Quando criança eu não me importava com a ausência dele, mas hoje reconheço que ficava um sentimento de tristeza no ar que eu não sentia e que hoje sinto. Minha Mãe biológica também é ausente, não a tenho como uma figura de mãe cuidadora e atenciosa, e isso já me fez sofrer muito porque sinto falta de carinho da parte dela que nem me chama de filha ou me disse um "eu te amo". Porém, tenho a minha vó como minha mãe, que sempre cuidou de mim e cuida até hoje mas sei que vai chegar a hora dela partir pois já está idosa, e aí não sei o que será do meu psicológico que por causa dessas duas ausências (pai e mãe biológicos) me faz ser uma pessoa nervosa, com dificuldade de se relacionar, demonstrar sentimentos ou superar perdas.
Tenho uma filha de 7 anos agente se amam muito , o meu relacionamento com a mãe acabou, porém ela dificulta nossa convivência e minha filha se sente muito mal por isso, tô em uma luta muito grande na justiça por ela , mas parece que a justiça e o estado faz pouco caso, e o sentimento que tenho é a justiça e o estado não acho importante a presença do pai, e só a provisão dele a importante o que ele pode provê, e ao mesmo tempo ignora que a presença do pai na vida da criança também é um direito dela ( da criança)e não só do dinheiro.
Eu sou mãe solo de 3 ... sendo q minhas duas caçulas tem 0 contato com pai... assisti esse video na busca de como suprir essa ausência e de como ñ tornar desastroso esse acontecimento em suas vidas.. tenho mta magoa sim do pai delas porem o mesmo foi embora quando eu ainda estava gravida da caçula ... busco constantemente uma orientação de como me preparar para as “perguntas” que virão sobre o “progenitor” ñ quero q elas se sintam rejeitadas pois as amo mto.
Força querida. Minha mãe criou 4. O que ajudou muito foi não detonar o meu pai. Falando mal dele, falando das coisas ruins que ele fazia. Só quando cresci e me tornei adulta percebi o quanto ela sofreu e entendi muita coisa. Isso foi gradual e acredito que sofri menos.
Ana Paula de Freitas Holanda eu ñ falo dele quando me questionam so digo q ele quis ir morar em outro lugar ! Foi jeito q achei de ñ deixar elas magoadas
Que lindo 🥺😭
Mães infelizmente não suprem o papel dos pais! Seja a mãe maravilhosa que é, isto vai ser de grande valia!! Sobre a falta do pai, nada substitui na terra somente Deus supre! Como tem feito comigo!
Minha mãe tb era assim. Fique em Paz. Um beijo grande
Nossa Fred, tema polêmico. Muito boa sua abordagem. Achei muito interessante a parte que vc fala sobre o fortalecimento da mente das pessoas que tem este contato com os dois: mãe e pai. Este contato do lúdico, fantasioso da figura da mãe e a praticidade e realidade da figura do pai é muito importante mesmo. Parece que o equilíbrio em se educar alguém nasce desses contrapontos. E a segurança do adulto depois parece ser facilitada quando a criança tem esses contatos e informações dessas duas figuras. Gostei muito da parte que vc falou que a criança é boa observadora, mas interpreta mal os fatos.
Obrigada pelo vídeo.
Você eh demais!! Nasceu pra isso!!
Fred, comente sobre a falta de mãe. Minha mãe é viva, porém deixou tudo sob minha própria responsabilidade e do meu pai, fico muito perdida as vezes, acho bacana também falar sobre os dois, até porque os pais são nosso primeiro contato com o mundo, seu vlog é ótimo
Nossa, parabéns pelo vídeo! Você foi muito claro em abordar um tema tão delicado... obrigada pela partilha. Sempre aprendo muito contigo.
Um tema interessante é sobre os problemas que uma pessoa desenvolve crescendo num lar com dependentes químicos.
Oi Frred! Acho os seus vídeos muito didáticos e interessantes! Gostaria de um dia ouvir você falando sobre o luto não vivido e o quanto é dificil entrar em contato com este sentimento. Seria um vídeo falando de crianças que perderam seus pais na infância e a maneira que isto nos afeta quando adultos. Nao sei se é interessante para o seu canal, mas pra mim seria incrível ouvir alguém falando sobre isto :) abraços e parabéns!
Amei! Faz um vídeo sobre a teoria do apego também, por favor!
Fred, esse vídeo foi muito esclarecedor pra mim. Infelizmente, eu não consigo dar sorte em relacionamentos:poucos caras se interessam por mim e os que eu me interesso e que dão "certo" só querem ficar e depois de um tempo eu acabo na famigerada friendzone deles. Tenho baixa autoestima, uma mãe superprotetora (pq se separou do meu pai quando eu tinha 3 meses e me criou com a ajuda da minha vó e minha tia) e um relacionamento bem distante com meu pai. Um fato curioso que sempre contam na família é que eu tinha "aversão" a figura masculina (mesmo da família) do tipo de ficar de frente para parede de frente e toda dura até o homem ir embora. A única pessoa com quem eu "ia" era o meu pai, mas, quando cresci, nos distanciamos. Outra curiosidade é a maioria dos meus relacionamentos são com caras que também tem pai ausente e eu não faço ideia de pq isso acontece. De qualquer forma, obrigada pela contribuição!!!!
Muito bom!!!!! 👏👏👏👏👏
Estas questões são divergentes,contudo excelente explicação! !!! Tú és mui bom!!
Amei o vídeo, obrigada por compartilhar
Pais: invistam no afeto aos seus filhos, faça a sua parte, independente se a mãe fala mal de você, se não o deixa ver seu filho ou filha. Ex: meu pai conviveu durante 12 anos com minha mãe, até que minha mãe descobriu que ele o traía, terminou a relação, fez as malas dele e o mandou embora. No dia seguinte ele foi. Meu mundo desmoronou pela primeira vez neste momento. Minha mãe nunca falou bem dele, proibia meus irmãos e eu de vê-lo, falava mal da mulher dele pra gente e muitas outras coisas maléficas. Meus três irmãos menores de 5 anos apoiavam ela. Já meu irmão de 11 anos e eu não. Íamos escondidos visitar o meu pai, até mesmo em seu trabalho. Continuamos uma ótima relação com o meu pai, sabe por quê? Por conta da ótima relação que meu pai criou com a gente durante os anos em que esteve casado com a minha mãe. Isso minha mãe não conseguiu minar e até ficava frustrada quando via esse amor e carinho que nós ainda tínhamos com ele. Ela achava que o fato de ele ter traído ela deveria ser motivo de nós o odiarmos. isso foi muito torturante durante anos para o meu irmão e pra mim. E meu pai continuou presente em nossas vidas após a separação, visitava a gente também nos períodos em que minha mãe estava no trabalho, acompanhava nossos estudos e outras coisas. O filho sente o envolvimento e interesse dos pais sim.
Muito obrigada! Super útil, repassando.
Vídeo incrível, Fred!! Muito bom!!
Poderia falar sobre mães abusivas, tipos de mães abusivas e como isso influencia na vida da pessoa.. adoro seus vídeos ❤️
Obrigado. muito bom o seu trabalho !
Obrigada mais uma vez.
05:20 - “quem nomeia o pai é a mãe”. Ok! Mas vale nomear desqualificando? Apontando todos os defeitos dele? Um pai que só teve defeitos mostrados e nada de qualidade?
11:45 - “os conteúdos que estão na mente da mãe vão ser os conteúdos que vão ser emprestados para essa criança ser conectada à vida, às coisas, à realidade”, meu Deus, que coisa arriscada, kkkkk.
18:37 - “a mãe olha para fora daquela relação binária”... mas a mãe sempre olhou para fora... não havia relação de encanto e imaginação. Como se daria a concepção de realidade dessa criança?
26:36 - mas como fica quando o pai é desqualificado o tempo todo deste a mais tenra idade da criança (e mais, é desqualificado mas está de corpo presente)?
Excelentes informações que instigaram bastante. Obrigada pelo vídeo, Fred!!!
Ótimo vídeo, muito bem explicado. Gratidão
No meu caso tenho 18 anos meu pai mora em um bairro próximo onde eu moro e dentro desses 18 anos ele nunca procurou saber se eu existo ou to bem simplesmente um cara sem coração, fui crescido na casa de parentes com minha mãe e tudo que aprendir pra ser um homem aprendir sozinho e minha mãe sempre foi minha base de tudo simplesmente ele não existe pra mim e nem eu pra ele, mas não guardo rancor pois o que ele não me ensinou eu aprendir sozinho a ser homem.
Maravilhoso, obrigada por esse vídeo!
Parabéns! Muito bom!
A muita bestificao não nesessaria.
O que é nesecidade ser uma Mãe humana ! muitos animamas proteja é não gera comfritos
Isso meu marido é ausente no físico mas muito presente no emocional . Fala todo os dias com a criança , faz lição junto etc.
Ótimo vídeo,obrigado !
Eu cresci sem pai. Ele morreu qdo eu tinha 8 anos na mha frente de infarto.
Acontece q mha mãe tinha questões mal resolvidas com meu pai e tentou de todas as formas anular o bom pai q ele foi pra mim me invenenando com essas questões q não tinham nada a ver cmg e sim com o relacionamento conjugal deles. Me identifiquei bastante com essa parte no vídeo.
Isso é alienação paternal quando a mãe coloca o filho contra o pai
Minha mãe fez a mesma coisa.
Essa situação é mas comum do que você possa imaginar. Tem muito homens tentando ser pai, poren ele é boicotado pela mãe pela lei, triste.
Infelizmente têm mães que tenta envenenar os filhos mesmo.
Sei como é.
Meu pai foi um péssimo marido para minha mãe, mas, foi e é um paizão, super carinhoso para nós, os filhos.
Depois da separação, ela não aceitava nossa boa relação com ele e lá se foram 18 anos dela ainda tentando nos envenenar contra ele.
Já explicamos que ela precisar entender que a relação de casal deles não foi a relação pai e filhos conosco.
Mas é difícil... A essa altura do campeonato, era para os dois estarem com a gente nos natais e réveillons da vida, todos reunidos, mas ela não vai se ele for, e ele, como o pai coruja e festeiro que é, está em todas com a gente.
Aí temos até hoje, com 30 e tantos anos nas costas escutar "Espero que tenham se divertido com o pai hipócrita de vocês".
O sonho dela era que comprassemos as mágoas dela e virassemos as costas pra ele, em vingança por ela.
Difícil.....
Eu sou filha de uma Mãe Narcisista, o relacionamento dela com o meu país não deu certo. Ela engravidou na tentativa de segurar ele, porém não deu certo também. Sendo assim, ela me afastou dele de todas as formas possíveis. E me contava história horríveis sobre ele. Por fim eu só o vi uma vez na vida, ele não era nada do que ela contava. Ele morreu pouco tempo depois que eu o conheci. Ele é pediu perdão pela ausência. Pouco tempo depois ele morreu não tive chance de o conhecer melhor por causa da minha mãe. 😢
Nossa... 😔🌹
Gostei muito do vídeo, parabéns pelo canal! Penso que seria interessante se você explicasse quais efeitos a ausência de um pai pode ter na vida adulta de mulheres. Vejo alguns efeitos comuns em várias mulheres e em mim mesma, no meu caso eu abri o jogo com meu pai há pouco tempo mas vejo que essa falta influencia o modo como me relaciono amorosamente ainda hoje, por mais que eu faça terapia e problematize questões mal resolvidas.