Módulo 4 - SEGUNDO REINADO NO BRASIL.

Поділитися
Вставка
  • Опубліковано 27 жов 2024
  • O Segundo Reinado corresponde ao período de 23 de julho de 1840 a 15 de novembro de 1889, quando o Brasil esteve sob reinado de D. Pedro II (1825-1891).
    Foi caracterizado como uma época de relativa paz entre as províncias brasileiras, a abolição gradual da escravidão e a Guerra do Paraguai (1864-1870).
    Encerra-se com o golpe republicano em 15 de novembro de 1889.
    Resumo do Segundo Reinado
    O Segundo Reinado é o momento em que o Brasil se consolida como nação.
    Em meio à prosperidade cafeeira, o Brasil se encontra num dilema, pois quem trabalhava nas plantações de café eram pessoas escravizadas. Desde o governo de Dom João VI, o país havia se comprometido a abolir a escravidão. No entanto, a elite cafeeira se opunha, pois isso acarretaria perdas econômicas. A solução é terminar com o trabalho servil de forma gradual.
    Será no Segundo Reinado que o Brasil se vê às voltas com o maior conflito armado da América do Sul: a Guerra do Paraguai.
    Por fim, sem apoio das elites rurais e do exército, a monarquia é derrubada através de um golpe militar. A Família Imperial é obrigada a deixar o país e se instala a república.
    Política no Segundo Reinado
    O Segundo Reinado começa, em 1840, com o Golpe da Maioridade.
    Durante o período regencial, o Brasil viveu uma série de guerras civis. Com isso, o Partido Liberal propõe a antecipação da maioridade do herdeiro do trono, Dom Pedro. Parte dos políticos entendiam que a falta de um governo central era um perigo para a unidade do país.
    A política do Segundo Reinado é marcada pela presença de dois partidos políticos:
    o Partido Liberal, cujos membros eram conhecidos como os “luzia”;
    o Partido Conservador, cujos membros eram conhecidos como os “saquarema”.
    A rigor, ambos os partidos defendiam as ideias de elite, como a manutenção da escravidão. Somente se diferenciavam em relação ao poder central, com os liberais lutando por mais autonomia provincial e os conservadores por mais centralização.
    Por causa da abdicação do seu pai, D. Pedro II sentiu a necessidade de mudar forma de governo. Por isso, em 1847, implanta o parlamentarismo no Brasil.
    Aqui, o sistema funcionava com o Presidente de Conselho (primeiro-ministro) era escolhido, pelo Imperador, a partir de uma lista com três nomes. Este sistema ficou conhecido como parlamentarismo às avessas.
    O imperador também detinha o Poder Moderador, mas este foi usado poucas vezes pelo soberano.
    Comparado ao período regencial (1831-1840), não houve muitos conflitos internos durante o Segundo Reinado. No entanto, podemos citar algumas revoltas como:
    a Revolução Praieira, de 1848-1850, em Pernambuco,
    a Revolta dos Muckers, no Rio Grande do Sul, em 1873-1874
    a Revolta dos Quebra-Quilos, na região nordeste, em 1872-1877.
    Economia no Segundo Reinado
    Segundo Reinado Café
    Aspecto da Fazenda Arvoredo, em Barra do Piraí (RJ), produtora de café
    Nessa época, as excelentes condições de plantio no Vale do Paraíba (RJ) alavancaram a produção e a exportação do café. Posteriormente, os cafezais se espalhariam por São Paulo.
    O Brasil começou a exportar mais do que a importar e a procura pelo café era tão grande que havia necessidade de aumentar a mão de obra.
    Em decorrência do crescimento da exportação de café são construídas as primeiras ferrovias e nasceram cidades. Os portos de Santos e Rio de Janeiro prosperam.
    Nessa época começam a ser montadas as primeiras fábricas no Brasil, ainda que de forma isolada e em grande parte devido ao trabalho do Barão de Mauá.
    Abolicionismo no Segundo Reinado
    Como indenizar os fazendeiros estava fora de cogitação, o governo promulga leis que visam abolir o trabalho servil de forma gradual. São elas:
    Lei Eusébio de Queirós (1850);
    Lei do Ventre Livre (1871);
    Lei dos Sexagenários (1887);
    Lei Áurea (1888).
    Política Exterior no Segundo Reinado
    Segundo Reinado Guerra do Paraguai
    Detalhe do quadro "Batalha do Avaí", de Pedro Américo, destacando o Duque de Caxias
    Guerra do Paraguai (1864-1870)
    No plano internacional, o Brasil se envolveu em atritos com os seus vizinhos, especialmente na região do Prata.
    Em resposta à invasão do Rio Grande do Sul, o governo imperial declara guerra ao ditador paraguaio Solano López (1827-1870), no episódio conhecido como Guerra do Paraguai. O conflito ainda contaria com a participação da Argentina e do Uruguai, e duraria cerca de cinco anos.
    O Paraguai foi derrotado e Solano López morto por soldados brasileiros. O Exército se viu fortalecido após o conflito e passou a reivindicar mais espaço na política nacional.
    Os militares reclamavam mais reconhecimento, aumento de salário e promoções que não eram realizadas. Tudo isso fez com que alguns oficiais aderissem aos ideais republicanos.
    Igualmente, a elite latifundiária não pôde suportar a ideia da abolição da escravidão.
    Assim República é instituída, sem participação popular, no dia 15 de novembro de 1889 pelo Marechal Deodoro da Fonseca, o qual foi o primeiro presidente do Brasil.

КОМЕНТАРІ • 1