Como eu toco violão e guitarra acho dificil demais assimilar estes conceitos, tenho grande interesse em teoria musical e por isso vou continuar a trancos e barrancos mas aulas como essa me fazem pensar que nao sei é nada.
Muito bom! Quem criou o termo 'harmonia negativa' foi Steve Coleman. Ele foi o primeiro a aplicar as ideias do levy na música tonal (jazz) certamente Jacob aprendeu com o Steve (como ele mesmo comprova no vídeo) Steve vem divulgando esse assunto a muito tempo. Ele inverte músicas inteiras, vários dos seus temas são inversões de temas de jazz já conhecidos. Para Inverter temas completos é muito importante destacar a relação de quintas entre os geradores. Assim como a importância do acorde menor encontrado na série sub-harmonica, é isso que fundamenta o deslocamento do baixo dos acordes.... E principalmente a relação de onde estão os graus da melodia e da harmonia, que não são as mesmas notas... [A série sub-harmonica possui um acorde menor (nas mesmas parciais que na forma positiva 4,5 e 6 parciais) e seu baixo não está no quarto harmônico (primeiro grau) mas localiza-se no sexto harmônico (uma quinta a abaixo do primeiro grau, na quinta negativa). Portanto o 'gerador' da série harmonica' (termo que o Levi usa para designar o primeiro grau da escala ou campo harmônico) deve partir de sol. Assim o negativo de do maior (C) é do menor (Cm) - (sendo sol o primeiro grau melódico e Cm o primeiro grau harmônico) Esse 'encaixe' é extremamente importante na teoria do levy, que é algo que diferencia dos seus predecessores que pesquisaram simetria na música, eles não levam em consideração esse encaixe de quintas, então eles nunca mostraram com clareza que um tema inteiro pudesse ser executado na sua forma negativa e toda a melodia e harmonia nova fossem combinar, Levy que proporciona essa novidade. Abraço amigo negativo!
Maravilha Rafael! É isso, o eixo é o X da questão... ñ sei se vc já conhece mas eu vou deixar um link com versões "negativas" de clássicos... qualquer hora eu gravo a versão negativa do choro Assanhado. Fiz como estudo na época em que gravei esse episódio. A gente segue conectado... Grande abraço meu amigo!
Rafael, você foi o primeiro cara que vi explicar esse "ajuste", que você chamou de "encaixe" no eixo de quintas, que diferencia a harmonia negativa do simples espelhamento. Valeu!
Chama negativa pois remete aos números. Cada número positivo, equivale a um número negativo. Ao estudar álgebra linar/ vetores ou limites isso é abordado. Ou seja, se há o número 2 simétrico a ele existe o - 2. O zero é ele mesmo simétrico no qual alguns teóricos utilizam o -0. Esse zero na música equivale ao primeiro grau (Dórico)ou a própria escala natural de C. Obs, essa simetria ou oposto negativo existe até nas leis do Hermetismo. Ou seja, tudo que está em cima é o mesmo que está embaixo.
Interessante que esses conceitos de inversão+transposição , que ficam evidentes na técnica de harmonia negativa foram amplamente explorados na música serial por Schoenberg e seus discípulos para gerar uma coerência , digamos harmônica , naquele novo universo musical. Agora vejo isso chegando de volta pra música tonal com um outro olhar. Obrigado pelo vídeo maestro. Fiquei curioso pra ler esse livro do Levy. Indico aqui tb a literatura: Introdução à teoria pos-tonal, de Nathan Straus.... que traz análises de peças de músicos do séculos 20 como Webern, bartok e Stravinsky, entre outros , com certos pontos em comum ao assunto do palíndromo musical ou a tal simetria inversiva. Outro ponto interessante é o fato de que tanto o palíndromo como a harmonia negativa nos levam inicialmente para uma subdominante menor em relação ao tom gerador - embora com um enfoque modal e outras nomenclaturas. A novidade da harmonia negativa parece ser esse pensamento que nos leva ao quinto grau acima (do pra sol como ponto de partida neste caso) - isso me deixou meio atordoado no inicio hehe, mas agora compreendi. A esse pensamento da subdominante me lembrei que Schoenberg dedica um capítulo no seu livro harmonia chamado: Relações com a subdominante menor, onde ele comenta sobre as possibilidades de expandir uma tonalidade maior através do uso de acordes da sua subdominante menor. Boa similaridade que vem do passado para o presente. Abs
Oi Igor, não sei o que acontece pois quando clico na tua pergunta ela me direciona pra esse post. Seguinte, lembra do vídeo do Jacob (coloquei em uma das tabelas finais tbm) - tudo que é maior vira menor, tudo que é perfeito vira plagal... tudo isso por causa do eixo - o lance é o eixo, no nosso caso de 5ª. A 7a é a inversão direta da 2ª (sem o eixo). O lance do Schoenberg cai justamente nisso (perfeito/plagal). Ele também pensa nos modos, o que me faz lembrar do Monotonalismo, onde tudo são regiões de uma única tonalidade (que o Schoenberg trata como expandida). Legal a tua participação e agradeço muito pela indicação do livro. Estamos juntos! Grande abraço
Obrigado pelas orientações maestro. Na negativa é correto pensar que todo acorde com 7 se torna um acorde com 6 e que todo acorde com 4 se torna um acorde com 2? Um abraço
Oi Marcelo, parabéns pelo seu canal, adoro o conteúdo e sua pedagogia para explicar a teoria musical. Falando sobre a parte de harmonia negativa ainda não fica muito claro para min porque a gente toma o Sol como negativo de Dó. Agradeceria a ajuda, abraço.
Tô curioso... se não for indiscreto da minha parte, pergunto: o que é GTTM, alguma escola/grupo? Tenho visto bastante gente visitamos e deixando essa "assinatura".
Tô curioso... se não for indiscreto da minha parte, pergunto: o que é GTTM, alguma escola/grupo? Tenho visto bastante gente visitamos e deixando essa "assinatura".
Confira a entrevista completa com Bohumil Med, um dos maiores educadores musicais da atualidade, com diversos livros publicados: ua-cam.com/video/MeVL7A2dOoY/v-deo.html
Muito bom video Marcelo! Apenas não peguei o porquê da negativa ser feita a partir de G, se é uma escolha aleatória, ou por G ser o harmônico mais forte após tonica e oitava, ou sei lá porque hahaha. Vou ter que adquirir esse livro entao
Tô curioso... se não for indiscreto da minha parte, pergunto: o que é GTTM, alguma escola/grupo? Tenho visto bastante gente visitamos e deixando essa "assinatura".
Ótimo conteúdo ja me escrevi no canal. esta teoria de espelhamento pode se aplicar na armonia funcional pode ser encarada como acordes que podem ser subistituidos
Cara, eu tento aplicar essas teorias no violão e é uma viagem infinita. O piano torna mais fácil a visualização mas eu sou pessimo nele. Passar pro violão é um desafio. Vc podia gravar um video falando sobre as similaridades estruturais entre esses dois instrumentos, oq acha?
eu ainda acho que esse é um termo para cativar o pessoal do jazz. Se for importante entao é algo oistracisado pelos professores que me ensinaram, ou mal explicado pela internet. Na minha conclusapo: Trata-se ("apenas")do antigo procedimento de inversao e espelhamento. Tudo foi espelhado até agora, e só alguns resolveram chamar de "negativo". O assunto cai melhor sob o termo "procedimentos simetricos", sob os quais nem tudo é "negativo" exatamente neste sentido, como o exemplo de Bach. Fora isso há alguns buracos nisso aí. Em todo caso o video é um dos melhores que conheco do ponto de vista da explicacao sobre isso. Essa propriedade dos modos é esquecida em vários livros importantes. E esse negocio de equivalente refere-se ao menos à estrutura intervalar, nao evidentemente à funcao harmonica, pois a nota mais grave (ou o tritono, para dominantes) a define muito mais. Tem muitta coisa que soa interessante e misteriosa principalmente quando apenas le-se cifras... A pauta tira os misterios. Talvez por isso alguns a odeiam... A palavra "negativo" cai no entanto bem para aquela ideia do acorde de nona com fundamental omitida , do Maler se nao me engano. Isto sim é negativo, e na minha opniao leva a procedimentos interessantes que eu mesmo que ainda explicar. :) A minha conclusao geral: vale a pena pensar em harmonia negativa? Qual é sua sonoridade propria? Os exemplos nao me deixaram claro, mesmo o de Bartok ( o melhor, ou unico). A tomada simples bem frontal com teclado na frente, deixando ver as maos é obvia mas acho que fostes o primeiro a pensar o obvio que outros nao pensaram, escondendo o resto! Nunca vi. Parabens! E cheque meu canal!
Oi Emanuel, obrigado pelo comentário. Penso que independentemente desse nome (que nem consta no livro do Levy) essa é mais uma "ferramenta" através da qual a gente pode explorar outros caminhos harmônicos. Para mim a palavra chave é polaridade que é estabelecida através do eixo.... esse é o cerne do assunto. A simples inversão de um C maior resulta em um Fmenor ao passo que o negativo (seguindo a relação de polaridade/eixo) resulta em em Cmenor. Como disse, "apenas" mais um conceito que pode nos levar a sonoridades "Não habituais" ou menos automatizadas. Você citou as relações de intervalos e isso também é importante... vale lembrar que esse é um conceito melódico "adaptado/estendido" para a harmonia. O negócio é transformar essa teoria em música...Steve Coleman é um ótimo exemplo;) Ví o teu canal... muita coisa legal, parabéns. Seguimos juntos por aqui. Abraço
Realmente complexo mas entendi mais com vc do que com o June e Jacob do qual eu já seguia. Só sinto que às vezes a música pura vai se afastando da naturalidade e vira um pouco de laboratório. Muito clara a sua aula.
Para mim vc tem toda razão...tudo isso deve servir para aumentar nossa palheta SONORA. O que eu gosto demais no assunto é a idéia de mudança de sentimentos em relação a velhas sonoridades, pensar que ao invés de chegar por um lado do circulo de 5as a gente pode chegar pelo outro (ou misturando os 2) mudando toda a atmosfera. Esse é mais um recurso legal entre outros tantos e com paciência dá pra dar uma "renovada" na palheta de acordes/cadências. Grande abraço e seguimos Carlos!
marcelo amazonas confesso que ainda moro no tradicional mas sem dúvida é algo a se estudar e provavelmente vai virar uma coisa mais comum no futuro. Pensando em sistemas vc ouve a música de Guinga e ali estão inovações harmônicas que poderiam serem explicadas melhor. Vc se habilita? :)
ahhh boa lembrança - GUINGA - gosto muito! Vou colocar na lista com certeza, gostei muito dessa sugestão! Você sugere alguma(s) em especial? Mande uns nomes... Em síntese diria que o Guinga é um caldeirão de Faure/Ravel/Debussy/Stravinsky e os lances brazucas Ouça com atenção as canções e orquestrações desses caras por um tempo e você começa a perceber logo no som do Guinga ; Abraço!
marcelo amazonas sim, ele também ouve os compositores Russos, mas o que é incrível é que ele é totalmente intuitivo e não lê música. Vou pesquisar uma boa dele. Que tal Roendopinho, Perfume de Radamés, Passarinha deira?
O Collier até explica bem. O problema é que como pra ele é fácil ele fala muito rápido...kkkkkk. O Marcelo simplificou muito bem, finalmente comecei a entender esse negócio.
Hay algo que no logre entender. Porque Jacob collier dijo que Bb era como un D#, en la explicación de los undertones? Muchas gracias por los videos, muy buen trabajo
Gracias Leo! O Jacob diz que esse D é "praticamente" um D# porque essa parcial da série harmonica é mais alta, um pouco "desafinada". Isso se dá pela própria natureza do som, por isso utilizamos o sistema temperado, pra "corrigir" essas diferenças... Abraço e seguimos!
professor que assunto masssaaaa!! Se possível veja umas rearmonizações do Dirty Loops, teria como explicar qual assunto que eles usam para rearmonizar aquelas músicas? Grato!!
fala Igor, obrigado pela participação! Dirty Loops é MAAASSSA - piração. Uma das coisas que eu mais gosto é porque é como se fosse um som onde vale tudo - onde não se rotulam os super virtuosos etc... tipo, tem convenções demais, acordes demais... adoro o conceito de pegar um som "simples" e pirar. O pessoal aplica TODO O TIPO (kk) de recurso, ou todos que conseguem ;) então eu tô te deixando um vídeo de um cara que eu curto sobre o assunto. Abraço ua-cam.com/video/27L6q9JnEKg/v-deo.html
Posso estar enganado, mas creio que a dualidade foi proposta por Reamann, em especial ele em dado momento teoriza a serie harmônica invertida, crendo em sua existência física. Usando-a para justificar o modo menor, e a preponderancia da tríade menor como sendo construida por espelhamento da maior, e não como gerada pela percepção de notas mais afastadas da fundamental. Tal argumento e nele a principal razão de justificar a harmonia do iv grau menor como Dominante do modo. Ele também justifica coisas como a apojatura de sexta se não me engano.
Professor quero agradecer primeiramente por nos disponibilizar seu conhecimento, como sugestão para os próximos vídeos o Sr poderia mencionar de onde está tirando esse conhecimento ... tipo qual livro? ou pelo menos deixar na descrição fixado do vídeo
The thing about the 'negative harmony' trend is that it actually isn't accomplishing anything new in terms of harmony. These kinds of chord progressions have been popping up for hundreds of years as the result of voice leading and melodic motifs like appogiaturas, inversions, etc. and mode mixture and tonicization. The negative harmony wheel is basically just a simple tool to generate chord substitutions for those who don't really have a deep grasp on theory, but the substitutions it produces are not any different or more varied than what has been around for ages. Anyone with enough background in theory can tell you why all of these substitutions work without resorting to any kind of 'negative harmony' theory. I have nothing against it as a simple tool for those who are interested, but I'm a bit puzzled that everyone seems to think its a major revolution in music theory or harmonization.
Excelente aula professor.. então esse conceito harmonia negativa seria o mesmo que homônimos da língua portuguesa.. teria alguma correlação? Parabéns pelo vídeo!
Tô curioso... se não for indiscreto da minha parte, pergunto: o que é GTTM, alguma escola/grupo? Tenho visto bastante gente visitamos e deixando essa "assinatura".
Quando a gente pensa que já viu de tudo na música, dai vem isso.
ERRATA - aos 7'06" o primeiro acorde é Cm/F e não Cm/Fm ;)
Muito legal. Na composição dodecafônica esses conceitos são muito usados, espelhamento, inversão, etc.
Fantástico. Abriu minha mente. Não precisa nem falar de notas. Apenas números e intervalos (pro outro lado).
Além de tudo, um português digno.
Excelente, Mestre.
eu amo esse canal, sou muito grato ao cosmo por me traze-lo.
bicho!!!!!!!! que viagem!!!!!!!! impressionante!!!! demais o conteúdo mano!!!!!!!
Um certo dia em SP em um consultorio medico, usei esta expressao (bicho) com o diutor, ele so n me pos pra fora por razoes éticas!!! Fica a dica
Um tema a ser estudado e reestudado. Muito bom Marcelo.
Estou aqui tentando entender, aplicar e ensinar.
Conteúdo sensacional!
Assistido. Vânia Cristina. TTM. O som fica incrível.
Marcelo, parabéns pelo canal e por tratar a música de maneira séria.
Bah, teu conteúdo é foda demais. Informações específicas e didáticas. Antes de te parabenizar, eu te agradeço. Um forte abraço
Como eu toco violão e guitarra acho dificil demais assimilar estes conceitos, tenho grande interesse em teoria musical e por isso vou continuar a trancos e barrancos mas aulas como essa me fazem pensar que nao sei é nada.
Acredite em mim Fernando, falei a mesma coisa pra minha mulher anteontem, depois de ler 2 capítulos do livro do Schillinger... ;)
Abraço
Parabéns!
Excelente canal, parabéns pelo seu trabalho. Muito feliz por ter seu trabalho exposto aqui no UA-cam. Continue!!!!
Obrigado por nos indicar esse canal, professor.
Incrível conteúdo, cérebro fritando na madruga heheheh gostei muito
Parabéns pelo trabalho Maestro, fala mais sobre harmonia negativa.fica com DEUS 🙏🙏🙏🙏
Assistido GTTM
Joelma
Encantada com mais um conhecimento musical
Eu babo nesse canal! Fantástico Marcelo!
Caro maestro, finalmente consegui enteder a explicação de Jacob Collier. Sua didática é de tirar o chapéu. Muitíssimo obrigado!
Estamos juntos Rogério! Abraço
Assistido! Persília! GTTM!
Sensacional!!!!!
Meu amigo, parabens pelo video! Vc se expressa claramente!
Caramba! Uma das melhores aulas que já vi na vida!
Vou me inscrever e estudar ao máximo o conteúdo do canal.
Muitíssimo obrigado!
Parabéns Marcelo!🎹👏👏👏
Acabei de descobrir seu canal. Excelente! Perfeito!
Maravilha Raphael. Bem-vindo e bom proveito!
Sensacional!!!Excelente!! Muito Obrigado, Marcelo!!
Conheci seu canal através do prof. Murilo, muito obrigado por seu trabalho de altíssima qualidade querido. Deus te abençoe!
Muito bom!
Quem criou o termo 'harmonia negativa' foi Steve Coleman. Ele foi o primeiro a aplicar as ideias do levy na música tonal (jazz) certamente Jacob aprendeu com o Steve (como ele mesmo comprova no vídeo) Steve vem divulgando esse assunto a muito tempo. Ele inverte músicas inteiras, vários dos seus temas são inversões de temas de jazz já conhecidos.
Para Inverter temas completos é muito importante destacar a relação de quintas entre os geradores.
Assim como a importância do acorde menor encontrado na série sub-harmonica, é isso que fundamenta o deslocamento do baixo dos acordes.... E principalmente a relação de onde estão os graus da melodia e da harmonia, que não são as mesmas notas...
[A série sub-harmonica possui um acorde menor (nas mesmas parciais que na forma positiva 4,5 e 6 parciais) e seu baixo não está no quarto harmônico (primeiro grau) mas localiza-se no sexto harmônico (uma quinta a abaixo do primeiro grau, na quinta negativa). Portanto o 'gerador' da série harmonica' (termo que o Levi usa para designar o primeiro grau da escala ou campo harmônico) deve partir de sol. Assim o negativo de do maior (C) é do menor (Cm) - (sendo sol o primeiro grau melódico e Cm o primeiro grau harmônico)
Esse 'encaixe' é extremamente importante na teoria do levy, que é algo que diferencia dos seus predecessores que pesquisaram simetria na música, eles não levam em consideração esse encaixe de quintas, então eles nunca mostraram com clareza que um tema inteiro pudesse ser executado na sua forma negativa e toda a melodia e harmonia nova fossem combinar, Levy que proporciona essa novidade.
Abraço amigo negativo!
Maravilha Rafael! É isso, o eixo é o X da questão... ñ sei se vc já conhece mas eu vou deixar um link com versões "negativas" de clássicos... qualquer hora eu gravo a versão negativa do choro Assanhado. Fiz como estudo na época em que gravei esse episódio. A gente segue conectado... Grande abraço meu amigo!
ua-cam.com/video/7piPX8LhNzE/v-deo.html
Rafael, você foi o primeiro cara que vi explicar esse "ajuste", que você chamou de "encaixe" no eixo de quintas, que diferencia a harmonia negativa do simples espelhamento. Valeu!
@@roberto.braga_ Esse som é a versão negativa de 'Solar' do Miles, mas eu mudei para 5 tempos - ua-cam.com/video/EwY8uH7PolM/v-deo.html
Muito legal.....esses deslikes aí é de quem não entendeu.....simplesmente sensacional
Vivendo e aprendendo... obrigado por compartilhar !!! Vou estudar agora 😁
Muito obrigado pelo ensinamento.
Fantástico!!! Dicas valiosas parabéns
Muito bom !!!
Chama negativa pois remete aos números. Cada número positivo, equivale a um número negativo. Ao estudar álgebra linar/ vetores ou limites isso é abordado. Ou seja, se há o número 2 simétrico a ele existe o - 2.
O zero é ele mesmo simétrico no qual alguns teóricos utilizam o -0. Esse zero na música equivale ao primeiro grau (Dórico)ou a própria escala natural de C. Obs, essa simetria ou oposto negativo existe até nas leis do Hermetismo. Ou seja, tudo que está em cima é o mesmo que está embaixo.
Interessante que esses conceitos de inversão+transposição , que ficam evidentes na técnica de harmonia negativa foram amplamente explorados na música serial por Schoenberg e seus discípulos para gerar uma coerência , digamos harmônica , naquele novo universo musical. Agora vejo isso chegando de volta pra música tonal com um outro olhar. Obrigado pelo vídeo maestro. Fiquei curioso pra ler esse livro do Levy.
Indico aqui tb a literatura: Introdução à teoria pos-tonal, de Nathan Straus.... que traz análises de peças de músicos do séculos 20
como Webern, bartok e Stravinsky, entre outros , com certos pontos em comum ao assunto do palíndromo musical ou a tal simetria inversiva.
Outro ponto interessante é o fato de que tanto o palíndromo como a harmonia negativa nos levam inicialmente para uma subdominante menor em relação ao tom gerador - embora com um enfoque modal e outras nomenclaturas. A novidade da harmonia negativa parece ser esse pensamento que nos leva ao quinto grau acima (do pra sol como ponto de partida neste caso) - isso me deixou meio atordoado no inicio hehe, mas agora compreendi. A esse pensamento da subdominante me lembrei que Schoenberg dedica um capítulo no seu livro harmonia chamado: Relações com a subdominante menor, onde ele comenta sobre as possibilidades de expandir uma tonalidade maior através do uso de acordes da sua subdominante menor. Boa similaridade que vem do passado para o presente.
Abs
Oi Igor, não sei o que acontece pois quando clico na tua pergunta ela me direciona pra esse post. Seguinte, lembra do vídeo do Jacob (coloquei em uma das tabelas finais tbm) - tudo que é maior vira menor, tudo que é perfeito vira plagal... tudo isso por causa do eixo - o lance é o eixo, no nosso caso de 5ª. A 7a é a inversão direta da 2ª (sem o eixo).
O lance do Schoenberg cai justamente nisso (perfeito/plagal). Ele também pensa nos modos, o que me faz lembrar do Monotonalismo, onde tudo são regiões de uma única tonalidade (que o Schoenberg trata como expandida).
Legal a tua participação e agradeço muito pela indicação do livro. Estamos juntos!
Grande abraço
Obrigado pelas orientações maestro. Na negativa é correto pensar que todo acorde com 7 se torna um acorde com 6 e que todo acorde com 4 se torna um acorde com 2? Um abraço
Sim, lembrando (por causa das inversões) que o maior vira menor e vice-versa. Abraço
Assistido.Raimundo Wilton da Silva TTM
Aula incrível!! Impossível não ver até o final!!
Aula excelente. Parabéns.
que aula maravilhosa...parabéns mestre;
Que vídeo maravilhoso. Bem instrutivo e esclarecedor.
Parabéns...vídeo excelente
Arrasou demais! Belíssima explicação e exemplos! Obrigado
Obrigado pelas explicações bem didáticas!
Nussa! Melhor aula que eu já vi. Obrigado!
Obrigado pela participação Caveira...o canal é nosso!
Grande abraço
Muito bom! PArabéns pelo canal
Ótima aula ,
Adorei !!! Vou ter que assistir mais umas 2 vezes pra fixar bem mas ficou show de bola
GRANDE AULA. OBRIGADO.
que didática em fantástico, curti de mais parabéns!
Canal top!
Maravilha
Muito bom, obrigada!
Assistido Maria GTTM, amei o vídeo
excelente !!!
Otimo video Marcelo, acho que o conceito da harmonia negativa remonta ao tempo de Ptolomeu e Aristóteles. O termo surgiu "recentemente".
Que aula viu muito bom
Oi Marcelo, parabéns pelo seu canal, adoro o conteúdo e sua pedagogia para explicar a teoria musical. Falando sobre a parte de harmonia negativa ainda não fica muito claro para min porque a gente toma o Sol como negativo de Dó. Agradeceria a ajuda, abraço.
Assistido...Rosemari Oliveira...TTM...
Tô curioso... se não for indiscreto da minha parte, pergunto: o que é GTTM, alguma escola/grupo?
Tenho visto bastante gente visitamos e deixando essa "assinatura".
obrigado professor!
Vamos nessa!
Suas aulas, são maravilhosas...top
Valeu Samuel, estamos juntos! Abraço
Fantástico!
Incrível!!!
Assistido. Edirleneide. TTM.
Sensacional !!! Vc poderia criar um curso online !!!
sensacional!!!parabéns professor!mais um escrito!
Estamos juntos Johann, seja bem-vindo ao canal!
Assistido TTM
Maria Aparecida de Sousa Silva
muito bom, parabéns pelo canal
Interessantíssimos
Vanderleia de Lima
GTTM
Tô curioso... se não for indiscreto da minha parte, pergunto: o que é GTTM, alguma escola/grupo?
Tenho visto bastante gente visitamos e deixando essa "assinatura".
Faz alguma aula se possível sobre neo soul/Modern urban!
Confira a entrevista completa com Bohumil Med, um dos maiores educadores musicais da atualidade, com diversos livros publicados: ua-cam.com/video/MeVL7A2dOoY/v-deo.html
Eu ví... legal, não conhecia o trabalho dele. Dei uma lida rápida no livro tbm. Obrigado pela indicação. Abraço
Muito bom video Marcelo! Apenas não peguei o porquê da negativa ser feita a partir de G, se é uma escolha aleatória, ou por G ser o harmônico mais forte após tonica e oitava, ou sei lá porque hahaha. Vou ter que adquirir esse livro entao
Assistido! Kelli - GTTM.
Tô curioso... se não for indiscreto da minha parte, pergunto: o que é GTTM, alguma escola/grupo?
Tenho visto bastante gente visitamos e deixando essa "assinatura".
acabei de conhecer o canal.
parabéns pelo trabalho.
Tamo junto Wesley, bem vindo!
Assistido. Gleiciene Carrias. G TTM
poderia fazer um vídeo harmonia espelhada mais detalhado
Assistido. Rute Eli de Souza. TTM
Ótimo conteúdo ja me escrevi no canal. esta teoria de espelhamento pode se aplicar na armonia funcional pode ser encarada como acordes que podem ser subistituidos
Cara, eu tento aplicar essas teorias no violão e é uma viagem infinita. O piano torna mais fácil a visualização mas eu sou pessimo nele. Passar pro violão é um desafio. Vc podia gravar um video falando sobre as similaridades estruturais entre esses dois instrumentos, oq acha?
eu ainda acho que esse é um termo para cativar o pessoal do jazz. Se for importante entao é algo oistracisado pelos professores que me ensinaram, ou mal explicado pela internet. Na minha conclusapo: Trata-se ("apenas")do antigo procedimento de inversao e espelhamento. Tudo foi espelhado até agora, e só alguns resolveram chamar de "negativo". O assunto cai melhor sob o termo "procedimentos simetricos", sob os quais nem tudo é "negativo" exatamente neste sentido, como o exemplo de Bach. Fora isso há alguns buracos nisso aí. Em todo caso o video é um dos melhores que conheco do ponto de vista da explicacao sobre isso. Essa propriedade dos modos é esquecida em vários livros importantes. E esse negocio de equivalente refere-se ao menos à estrutura intervalar, nao evidentemente à funcao harmonica, pois a nota mais grave (ou o tritono, para dominantes) a define muito mais. Tem muitta coisa que soa interessante e misteriosa principalmente quando apenas le-se cifras... A pauta tira os misterios. Talvez por isso alguns a odeiam... A palavra "negativo" cai no entanto bem para aquela ideia do acorde de nona com fundamental omitida , do Maler se nao me engano. Isto sim é negativo, e na minha opniao leva a procedimentos interessantes que eu mesmo que ainda explicar. :) A minha conclusao geral: vale a pena pensar em harmonia negativa? Qual é sua sonoridade propria? Os exemplos nao me deixaram claro, mesmo o de Bartok ( o melhor, ou unico). A tomada simples bem frontal com teclado na frente, deixando ver as maos é obvia mas acho que fostes o primeiro a pensar o obvio que outros nao pensaram, escondendo o resto! Nunca vi. Parabens! E cheque meu canal!
Oi Emanuel, obrigado pelo comentário. Penso que independentemente desse nome (que nem consta no livro do Levy) essa é mais uma "ferramenta" através da qual a gente pode explorar outros caminhos harmônicos. Para mim a palavra chave é polaridade que é estabelecida através do eixo.... esse é o cerne do assunto. A simples inversão de um C maior resulta em um Fmenor ao passo que o negativo (seguindo a relação de polaridade/eixo) resulta em em Cmenor. Como disse, "apenas" mais um conceito que pode nos levar a sonoridades "Não habituais" ou menos automatizadas. Você citou as relações de intervalos e isso também é importante... vale lembrar que esse é um conceito melódico "adaptado/estendido" para a harmonia. O negócio é transformar essa teoria em música...Steve Coleman é um ótimo exemplo;)
Ví o teu canal... muita coisa legal, parabéns.
Seguimos juntos por aqui.
Abraço
Assistido TTM Roseli Bella
Realmente complexo mas entendi mais com vc do que com o June e Jacob do qual eu já seguia. Só sinto que às vezes a música pura vai se afastando da naturalidade e vira um pouco de laboratório. Muito clara a sua aula.
Para mim vc tem toda razão...tudo isso deve servir para aumentar nossa palheta SONORA. O que eu gosto demais no assunto é a idéia de mudança de sentimentos em relação a velhas sonoridades, pensar que ao invés de chegar por um lado do circulo de 5as a gente pode chegar pelo outro (ou misturando os 2) mudando toda a atmosfera.
Esse é mais um recurso legal entre outros tantos e com paciência dá pra dar uma "renovada" na palheta de acordes/cadências.
Grande abraço e seguimos Carlos!
marcelo amazonas confesso que ainda moro no tradicional mas sem dúvida é algo a se estudar e provavelmente vai virar uma coisa mais comum no futuro. Pensando em sistemas vc ouve a música de Guinga e ali estão inovações harmônicas que poderiam serem explicadas melhor. Vc se habilita? :)
ahhh boa lembrança - GUINGA - gosto muito!
Vou colocar na lista com certeza, gostei muito dessa sugestão! Você sugere alguma(s) em especial?
Mande uns nomes...
Em síntese diria que o Guinga é um caldeirão de Faure/Ravel/Debussy/Stravinsky e os lances brazucas
Ouça com atenção as canções e orquestrações desses caras por um tempo e você começa a perceber logo no som do Guinga ;
Abraço!
marcelo amazonas sim, ele também ouve os compositores Russos, mas o que é incrível é que ele é totalmente intuitivo e não lê música. Vou pesquisar uma boa dele. Que tal Roendopinho, Perfume de Radamés, Passarinha
deira?
O Collier até explica bem. O problema é que como pra ele é fácil ele fala muito rápido...kkkkkk. O Marcelo simplificou muito bem, finalmente comecei a entender esse negócio.
Hay algo que no logre entender.
Porque Jacob collier dijo que Bb era como un D#, en la explicación de los undertones?
Muchas gracias por los videos, muy buen trabajo
Gracias Leo! O Jacob diz que esse D é "praticamente" um D# porque essa parcial da série harmonica é mais alta, um pouco "desafinada". Isso se dá pela própria natureza do som, por isso utilizamos o sistema temperado, pra "corrigir" essas diferenças...
Abraço e seguimos!
professor que assunto masssaaaa!! Se possível veja umas rearmonizações do Dirty Loops, teria como explicar qual assunto que eles usam para rearmonizar aquelas músicas? Grato!!
fala Igor, obrigado pela participação! Dirty Loops é MAAASSSA - piração. Uma das coisas que eu mais gosto é porque é como se fosse um som onde vale tudo - onde não se rotulam os super virtuosos etc... tipo, tem convenções demais, acordes demais... adoro o conceito de pegar um som "simples" e pirar.
O pessoal aplica TODO O TIPO (kk) de recurso, ou todos que conseguem ;) então eu tô te deixando um vídeo de um cara que eu curto sobre o assunto.
Abraço
ua-cam.com/video/27L6q9JnEKg/v-deo.html
Fantástico! Seria possível disponibilizar um pdf dos exemplos citados, professor?
Faço um arquivo em cada slide...Qualquer hora tenho que compilar. Qdo fizer te aviso! Abraço
Experimenta o eixo em F#....que é exatamente o meio da escala e do círculo cromático.
Ruth Rilko.Assistido. G-TTM
Posso estar enganado, mas creio que a dualidade foi proposta por Reamann, em especial ele em dado momento teoriza a serie harmônica invertida, crendo em sua existência física. Usando-a para justificar o modo menor, e a preponderancia da tríade menor como sendo construida por espelhamento da maior, e não como gerada pela percepção de notas mais afastadas da fundamental. Tal argumento e nele a principal razão de justificar a harmonia do iv grau menor como Dominante do modo. Ele também justifica coisas como a apojatura de sexta se não me engano.
muito bom , obrigado eu vi alguma coisa parecido em jazz impro de tríades tem haver com isso......
Professor quero agradecer primeiramente por nos disponibilizar seu conhecimento, como sugestão para os próximos vídeos o Sr poderia mencionar de onde está tirando esse conhecimento ... tipo qual livro? ou pelo menos deixar na descrição fixado do vídeo
Nome do livro
Para obter a melodia negativa de um tema, recorre-se ao círculo das quintas?
Assistido (TTM) MARLI E S FERREIRA
The thing about the 'negative harmony' trend is that it actually isn't accomplishing anything new in terms of harmony. These kinds of chord progressions have been popping up for hundreds of years as the result of voice leading and melodic motifs like appogiaturas, inversions, etc. and mode mixture and tonicization. The negative harmony wheel is basically just a simple tool to generate chord substitutions for those who don't really have a deep grasp on theory, but the substitutions it produces are not any different or more varied than what has been around for ages. Anyone with enough background in theory can tell you why all of these substitutions work without resorting to any kind of 'negative harmony' theory. I have nothing against it as a simple tool for those who are interested, but I'm a bit puzzled that everyone seems to think its a major revolution in music theory or harmonization.
Demais mestre! Por acaso voce da aula particular de harmonia online?
Assistido TTM
Alandimá da Silva Oliveira Pessoa
Excelente aula professor.. então esse conceito harmonia negativa seria o mesmo que homônimos da língua portuguesa.. teria alguma correlação? Parabéns pelo vídeo!
Amei... Quero conhecer mais
Assistido Elaine GTTM
Oi Elaine, deixo aqui um link de um colega nosso, uma série em 3 partes MARAVILHOSA sobre esse assunto ;)
ua-cam.com/video/L6eiYueCBx4/v-deo.html
P.S. o que é GTTM?
@@marceloamazonas2518 é a sigla de um curso de teoria musical que participo...
A professora passou esse vídeo para embasar a matéria
@@marceloamazonas2518 obrigada vc assistir
Assistitido-Eva Silva de Assis TTM
Tô curioso... se não for indiscreto da minha parte, pergunto: o que é GTTM, alguma escola/grupo?
Tenho visto bastante gente visitamos e deixando essa "assinatura".
Professor quem é a referência do estudo espelhamento?
Oi Hudson, vc pode dar uma olhada no livro do Persichetti (Twentieth-Century Harmony) lá pra pág 172... Esse livro vale ouro ;)
Abraço