Gostou do vídeo? Compartilhe com amigos e nas redes sociais para esse vídeo chegar em mais pessoas. Quer recomendar um vídeo para eu assistir em live? Deixa aqui nos comentários. Quer me apoiar: 👇 - me manda um livepix: livepix.gg/brunopierozi - se torne membro do canal e tenha acesso a diversos benefícios: www.youtube.com/@elogiodafilosofia/join - seja apoiador recorrente no APOIA.se/brunopierozi
Valeu obrigado pela indicação.Gostou do vídeo? Compartilhe com amigos e nas redes sociais para esse vídeo chegar em mais pessoas. E você pode me apoiar: - no livepix: livepix.gg/brunopierozi - se tornar membro do canal e ter acesso a diversos benefícios: www.youtube.com/@elogiodafilosofia/join - ou ser apoiador recorrente no APOIA.se/brunopierozi
Olá querido! Que prazer acompanhar seu canal! Então, eu não tenho a bagagem teórica que provavelmente vc tenha, mas um ponto que me pegou foi a parte de que o lixeiro não acha que merece receber 5-6 mil.... Bom, os meus colegas da coleta de lixo adorariam um salário desse e justamente se organizam entre si para reivindicar direitos, recentemente readmitiram um colega de trabalho que foi demitido por denunciar as condições precárias de trabalho pq eles fizeram greve até que houvesse readmissão e resolução dos problemas. Não tinha um trotskista lá no meio, só tinham trabalhadores com baixa escolaridade. Eu não quero imputar ideias sobre o que vc pensa sobre os trabalhadores da base mais precária, mas como alguém que tá aqui em baixo eu posso dizer que eu não li muita coisa ainda, mas me tornei marxista por apanhar do capitalismo e observar como a exploração do capitalismo e o roubo da nossa mais-valia acontece. Por isso eu me sinto frustrada quando pessoas letradas, com histórico acadêmico e muita bagagem de informação olha pra gente como se não tivéssemos cognitivo pra entender a realidade. Marx, Lenin, Trotsky não inventaram a roda, eles observaram a realidade, conheceram os trabalhadores e de lá de dentro das fábricas é que enxergaram as engrenagens do sequestro de mais-valia. Por fim o que quero dizer é que essa perspectiva soa pra quem tá embaixo como arrogante, como se não fossemos capazes de observar a nossa realidade concreta, dentro de nossas limitações de informação. Por isso eu defendo o PSTU, pq entende que a situação do salário do trabalhador hoje é um ataque de reformas atrás de reformas que precarizaram o salário mínimo e deixaram em 1400 um salário que hoje já deveria ter passado dos 5 mil sem reformas. Isso não é difícil de entender, antes mesmo de entender a teoria marxista, muito importante por sinal, mas que vc entende que pra aprofundar teoria tem que aproximar os trabalhadores primeiro. Mas se organizar como classe com salário de 1400, batendo ponto das 8 as 18h de segunda a sexta, com gastos, problemas de saúde, física e mental, marginalização geográfica e sucateamento da educação, tudo isso afasta a possibilidade de se organizar como classe. Por isso reivindicar o fim das reformas trabalhistas, o não pagamento da dívida e o investimento em saúde e educação são o básico pra classe ter condições de lutar por sua emancipação sem depender de um partido hegemônico que prometa soluções mágicas pra problemas complexos. Um prazer contribuir pro debate, abraço.
Olá, adorei seu comentário, e acho uma questão muito importante. Sobre o comentário do lixeiro, eu busquei, sendo feliz ou infeliz no uso, demonstrar que na estratificação social e certa hierarquia de categorias da classe trabalhadora produzido pelo capital, muitos trabalhadores incorporam uma mentalidade / consciência atrasada de seus direitos, daí a questão de não se ver digno de um salário "alto" (que de alto não tem nada sabemos!). Um exemplo é aquele trabalhador que fala que se aumentar o salário a economia vai quebrar ou a empresa vai fechar. E foi nessa perspectiva que apontei que as escalas móveis partem do nível de consciência mais imediato dos trabalhadores, e não só de quem entende o roubo de mais valia ou a injustiça entre capital e trabalho. É colocar em movimento a classe pelo mínimo... e nesse processo de luta pelas escalas fazer os trabalhadores tomarem consciência (como houve com voce e comigo em algum momento). Talvez foi problematico escolher a categoria de lixeiros como exemplo? Pode ser. Mas em diversas categorias isso existe. Por exemplo operários ds Volkswagen e de alguma fabriqueta boca de porco terão diferentes modos de encarar um salário com um montante X. E as escalas cumprem a função da gente articular a todos. A toda classe. Esse é meu ponto. E a crítica que o pstu é outras organizações não entendem a força dessa pauta.
@elogiodafilosofia compreendo e não levo a mal sua perspectiva, mas gosto de pontuar como isso soa pra gente que vive o que os marxistas trotskista estudam. As vezes os academicistas nos veem como ratos observados da gaiola, não como humanos com cognitivo. Sobre a questão da escala móvel, eu concordo super com seu ponto, mas o atual salário de 1400 tá muito abaixo do que os produtos de consumo. Considerando todo o monopólio imobiliário que coloca grande parte dos trabalhadores no aluguel, onde hoje uma kitnet de um cômodo só, para pessoa solteira, custa aqui na minha cidade entre 800-1000 reais, considerando as regiões mais periféricas há 15 km do centro, onde moro. Sendo assim, com salário mínimo, eu mal pago o aluguel e como. Eu já fui chefe de crediario em shopping e na época o salário mínimo do comércio era 1200. Com os descontos e salário de chefe eu recebia em média 1400 e na época já era apertado pra viver de aluguel, tive que recorrer a dividir aluguel com amigos pra não morar com desconhecidos. Então não vejo a defesa por dobrar o salário e rumo o salário do DIEESE como irreal, todo mundo que conheço, aqui reconhecendo o que não represento o todo, aceitariam perfeitamente dobrar o próprio salário pois quem vive de salário mínimo entende mto bem que já não dá conta de comer. É pra isso que o PSTU ruma, para criar condições pra que a classe trabalhadora possa se emancipar por si mesma, sem depender de "salvadores" que ensinem como fazer revolução. Defendemos redução de escala sem reduzir salário, pra gerar mais emprego e melhorar as condições do trabalhador. O não pagamento da dívida para investir em educação, saúde, alimentação e moradia. Só assim podemos criar condições pra que a classe trabalhadora possa responder por si. Entende?
@@elogiodafilosofia eu mandei uma baita resposta e editei várias vezes meus erros ortográficos, mas não sei se enviou pois não consigo visualizar. não sei se usei alguma expressão indevida sem querer...
@alokastrologica2727 Relaxa, as vezes eu também tenho erros de digitação. Eu entendi tudo e adorei seu comentário. Você entendeu meu ponto sobre a consciência mais atrasadas e a questão da estratificação social que comentei...?!
Concordo sobre a esquerda brasileira transitar entre o reformismo e o esquerdismo. Mas entre os dois, fico com os esquerdistas, pois o oportunismo e as traições dos reformistas são mais deletérias pra classe. Gostei da leitura... Forte abraço.
@@viniciusalves7389 De fato, é são os que compactuam com os inimigos de classe. Mas o fio que eu tentei pegar é como retomar a base e a organização de classe. Daí as escalas móveis/reivindicações transitórias capazes de organizar a luta por emprego e salário.
@@elogiodafilosofia Essa discussão que você traz, coloca a questão do sujeito político da revolução no séc. XXI. A reestruturação do capital somada a quarta revolução tecnologica pulverizou a classe operária, além de dimininui-la significativamente. Esse período de refluxo das lutas que vivemos não é produto só da ascensão da extrema direita e das traições da esquerda reformista, é também consequência do desenvolvimento do capitalismo que colocou uma situação que, ao meu ver, ninguém entende e sabe como agir. Concordo com vc que dar uma resposta revolucionária pra crise atual passa por retomar as teses do programa de transição, mas me coloco a questão: vamos organizar quem? Onde?
Aumentar o salário mínimo até o piso estabelecido pelo DIEESE, dobrar o salário mínimo, procurar o salário real, não são reivindicações que conversam com os trabalhadores de consciência atrasada? É esse o ponto? A sucessão de reformas que nos fez chegar até aqui permitiu a redução do salário até o valor atual. Porque a valorização do salário, a duplicação imediata do salário não se qualificam como palavras de ordem transitórias? Como os trabalhadores vão se organizar no seu estado de coisas se o seu salário não permite a compra de um pacote de arroz sequer? O salário mínimo continua a ser uma referência pra milhões de trabalhadores: os formais, os informais, os subempregados, os aposentados... Como não é possível combinar essas palavras de ordem pelo salário com a explicação aos trabalhadores sobre a natureza da dívida publica aos banqueiros e especuladores? Impossível incluir aí a palavra de ordem de taxação sobre grandes fortunas? O lixeiro não entende porque "tem a consciência atrasada"? Espera, mas que lixeiro não ia querer ver seu salário duplicado?? Como isso não conversa com a realidade dele? É plenamente possível cumprir os mais de R$6.600 previstos como salário mínimo necessário e assim garantir alimentação, moradia, higiene, etc. das famílias - essa é justamente a palavra de ordem que conversa com toda a classe trabalhadora e todos os setores explorados e oprimidos. Os trabalhadores não precisam concordar com um programa pelo fim do capitalismo e da propriedade privada pra achar boa a ideia do fim do salário de fome, e é isso que faz dessa palavra de ordem ser transitória e unificadora
Então camarada, esse é o ponto. Até articula alguns trabalhadores, ao mesmo tempo que segmenta e separa as categorias da classe. Por que Dieese se a escala móvel de salários já dá conta da luta pela reposição salarial mensal a partir de organismos da própria classe. Para que estipular 5, 7, 9 ou 12mil (diferentes valores que geram diferentes identificaçoes com a classe) quando a escala móvel já parte da consciência mais imediata de - se aumentou o preço do arroz, do feijão, da carne, do transporte, do custo de vida, que se aumente o salário. Daí que essa incompreensão do PSTU da potência articuladora das escalas. Sobre outras pautas não disse que devem ser suprimidas ou ignoradas. Mas a centralidade das escalas coloca a questão do emprego e salário como fio condutor. O trabalhador que já tem consciência de classe das mazelas, do índice do Dieese, e aquele trabalhador que não tem essa consciência, ambos vao entender claramente e lutar pelo aumento do salário de acordo com a inflação real. Esse é o ponto camarada. Percebe?
Gostou do vídeo? Compartilhe com amigos e nas redes sociais para esse vídeo chegar em mais pessoas.
Quer recomendar um vídeo para eu assistir em live? Deixa aqui nos comentários.
Quer me apoiar: 👇
- me manda um livepix: livepix.gg/brunopierozi
- se torne membro do canal e tenha acesso a diversos benefícios: www.youtube.com/@elogiodafilosofia/join
- seja apoiador recorrente no APOIA.se/brunopierozi
Salve camaradada MARXISMO BÁRBARO, canal trotskistas com videos-aulas bárbaros.
Valeu obrigado pela indicação.Gostou do vídeo? Compartilhe com amigos e nas redes sociais para esse vídeo chegar em mais pessoas.
E você pode me apoiar:
- no livepix: livepix.gg/brunopierozi
- se tornar membro do canal e ter acesso a diversos benefícios: www.youtube.com/@elogiodafilosofia/join
- ou ser apoiador recorrente no APOIA.se/brunopierozi
O Bruno é muito bonito
@@rychardsonrycley muito gato msm.
@@camisrampini a natureza me favoreceu 🥰💅🏼
Feliz de te ver aqui ❤️
Valeu. kkkkk obrigado
E gostou do vídeo?
@@elogiodafilosofia carinha de rapaz da FFLCH
@camisrampini fã ou hater?
Olá querido! Que prazer acompanhar seu canal! Então, eu não tenho a bagagem teórica que provavelmente vc tenha, mas um ponto que me pegou foi a parte de que o lixeiro não acha que merece receber 5-6 mil.... Bom, os meus colegas da coleta de lixo adorariam um salário desse e justamente se organizam entre si para reivindicar direitos, recentemente readmitiram um colega de trabalho que foi demitido por denunciar as condições precárias de trabalho pq eles fizeram greve até que houvesse readmissão e resolução dos problemas. Não tinha um trotskista lá no meio, só tinham trabalhadores com baixa escolaridade. Eu não quero imputar ideias sobre o que vc pensa sobre os trabalhadores da base mais precária, mas como alguém que tá aqui em baixo eu posso dizer que eu não li muita coisa ainda, mas me tornei marxista por apanhar do capitalismo e observar como a exploração do capitalismo e o roubo da nossa mais-valia acontece. Por isso eu me sinto frustrada quando pessoas letradas, com histórico acadêmico e muita bagagem de informação olha pra gente como se não tivéssemos cognitivo pra entender a realidade. Marx, Lenin, Trotsky não inventaram a roda, eles observaram a realidade, conheceram os trabalhadores e de lá de dentro das fábricas é que enxergaram as engrenagens do sequestro de mais-valia. Por fim o que quero dizer é que essa perspectiva soa pra quem tá embaixo como arrogante, como se não fossemos capazes de observar a nossa realidade concreta, dentro de nossas limitações de informação. Por isso eu defendo o PSTU, pq entende que a situação do salário do trabalhador hoje é um ataque de reformas atrás de reformas que precarizaram o salário mínimo e deixaram em 1400 um salário que hoje já deveria ter passado dos 5 mil sem reformas. Isso não é difícil de entender, antes mesmo de entender a teoria marxista, muito importante por sinal, mas que vc entende que pra aprofundar teoria tem que aproximar os trabalhadores primeiro. Mas se organizar como classe com salário de 1400, batendo ponto das 8 as 18h de segunda a sexta, com gastos, problemas de saúde, física e mental, marginalização geográfica e sucateamento da educação, tudo isso afasta a possibilidade de se organizar como classe. Por isso reivindicar o fim das reformas trabalhistas, o não pagamento da dívida e o investimento em saúde e educação são o básico pra classe ter condições de lutar por sua emancipação sem depender de um partido hegemônico que prometa soluções mágicas pra problemas complexos. Um prazer contribuir pro debate, abraço.
Olá, adorei seu comentário, e acho uma questão muito importante. Sobre o comentário do lixeiro, eu busquei, sendo feliz ou infeliz no uso, demonstrar que na estratificação social e certa hierarquia de categorias da classe trabalhadora produzido pelo capital, muitos trabalhadores incorporam uma mentalidade / consciência atrasada de seus direitos, daí a questão de não se ver digno de um salário "alto" (que de alto não tem nada sabemos!). Um exemplo é aquele trabalhador que fala que se aumentar o salário a economia vai quebrar ou a empresa vai fechar. E foi nessa perspectiva que apontei que as escalas móveis partem do nível de consciência mais imediato dos trabalhadores, e não só de quem entende o roubo de mais valia ou a injustiça entre capital e trabalho. É colocar em movimento a classe pelo mínimo... e nesse processo de luta pelas escalas fazer os trabalhadores tomarem consciência (como houve com voce e comigo em algum momento). Talvez foi problematico escolher a categoria de lixeiros como exemplo? Pode ser. Mas em diversas categorias isso existe. Por exemplo operários ds Volkswagen e de alguma fabriqueta boca de porco terão diferentes modos de encarar um salário com um montante X. E as escalas cumprem a função da gente articular a todos. A toda classe. Esse é meu ponto. E a crítica que o pstu é outras organizações não entendem a força dessa pauta.
@elogiodafilosofia compreendo e não levo a mal sua perspectiva, mas gosto de pontuar como isso soa pra gente que vive o que os marxistas trotskista estudam. As vezes os academicistas nos veem como ratos observados da gaiola, não como humanos com cognitivo. Sobre a questão da escala móvel, eu concordo super com seu ponto, mas o atual salário de 1400 tá muito abaixo do que os produtos de consumo. Considerando todo o monopólio imobiliário que coloca grande parte dos trabalhadores no aluguel, onde hoje uma kitnet de um cômodo só, para pessoa solteira, custa aqui na minha cidade entre 800-1000 reais, considerando as regiões mais periféricas há 15 km do centro, onde moro. Sendo assim, com salário mínimo, eu mal pago o aluguel e como. Eu já fui chefe de crediario em shopping e na época o salário mínimo do comércio era 1200. Com os descontos e salário de chefe eu recebia em média 1400 e na época já era apertado pra viver de aluguel, tive que recorrer a dividir aluguel com amigos pra não morar com desconhecidos. Então não vejo a defesa por dobrar o salário e rumo o salário do DIEESE como irreal, todo mundo que conheço, aqui reconhecendo o que não represento o todo, aceitariam perfeitamente dobrar o próprio salário pois quem vive de salário mínimo entende mto bem que já não dá conta de comer. É pra isso que o PSTU ruma, para criar condições pra que a classe trabalhadora possa se emancipar por si mesma, sem depender de "salvadores" que ensinem como fazer revolução. Defendemos redução de escala sem reduzir salário, pra gerar mais emprego e melhorar as condições do trabalhador. O não pagamento da dívida para investir em educação, saúde, alimentação e moradia. Só assim podemos criar condições pra que a classe trabalhadora possa responder por si. Entende?
@@elogiodafilosofia eu mandei uma baita resposta e editei várias vezes meus erros ortográficos, mas não sei se enviou pois não consigo visualizar. não sei se usei alguma expressão indevida sem querer...
@alokastrologica2727 Relaxa, as vezes eu também tenho erros de digitação. Eu entendi tudo e adorei seu comentário. Você entendeu meu ponto sobre a consciência mais atrasadas e a questão da estratificação social que comentei...?!
@@elogiodafilosofia então, é isso que quis dizer, eu respondi mas a resposta sumiu
Olha só o trosko fazendo troskisse. 🤣
@@pliniomedeiros3635 kkkkkkkkkk pior que ficou bom
e aí, gostou do vídeo?
Só ficou uma dúvida: entre lula e bozo. Em quem vc vota em 26?❤
No cachorro Basílio. Quase ganhou a eleição pra reitoria da unifesp kkkkkkkkk
Ou Adelio Bispo 🫶🏼
Concordo sobre a esquerda brasileira transitar entre o reformismo e o esquerdismo. Mas entre os dois, fico com os esquerdistas, pois o oportunismo e as traições dos reformistas são mais deletérias pra classe.
Gostei da leitura... Forte abraço.
@@viniciusalves7389 De fato, é são os que compactuam com os inimigos de classe. Mas o fio que eu tentei pegar é como retomar a base e a organização de classe. Daí as escalas móveis/reivindicações transitórias capazes de organizar a luta por emprego e salário.
@@elogiodafilosofia Essa discussão que você traz, coloca a questão do sujeito político da revolução no séc. XXI. A reestruturação do capital somada a quarta revolução tecnologica pulverizou a classe operária, além de dimininui-la significativamente. Esse período de refluxo das lutas que vivemos não é produto só da ascensão da extrema direita e das traições da esquerda reformista, é também consequência do desenvolvimento do capitalismo que colocou uma situação que, ao meu ver, ninguém entende e sabe como agir. Concordo com vc que dar uma resposta revolucionária pra crise atual passa por retomar as teses do programa de transição, mas me coloco a questão: vamos organizar quem? Onde?
@@viniciusalves7389precisamos entender as dinâmicas de organização das forças produtivas e como esse sujeito revolucionário existe concretamente.
Aumentar o salário mínimo até o piso estabelecido pelo DIEESE, dobrar o salário mínimo, procurar o salário real, não são reivindicações que conversam com os trabalhadores de consciência atrasada? É esse o ponto? A sucessão de reformas que nos fez chegar até aqui permitiu a redução do salário até o valor atual. Porque a valorização do salário, a duplicação imediata do salário não se qualificam como palavras de ordem transitórias? Como os trabalhadores vão se organizar no seu estado de coisas se o seu salário não permite a compra de um pacote de arroz sequer?
O salário mínimo continua a ser uma referência pra milhões de trabalhadores: os formais, os informais, os subempregados, os aposentados... Como não é possível combinar essas palavras de ordem pelo salário com a explicação aos trabalhadores sobre a natureza da dívida publica aos banqueiros e especuladores? Impossível incluir aí a palavra de ordem de taxação sobre grandes fortunas?
O lixeiro não entende porque "tem a consciência atrasada"? Espera, mas que lixeiro não ia querer ver seu salário duplicado?? Como isso não conversa com a realidade dele?
É plenamente possível cumprir os mais de R$6.600 previstos como salário mínimo necessário e assim garantir alimentação, moradia, higiene, etc. das famílias - essa é justamente a palavra de ordem que conversa com toda a classe trabalhadora e todos os setores explorados e oprimidos. Os trabalhadores não precisam concordar com um programa pelo fim do capitalismo e da propriedade privada pra achar boa a ideia do fim do salário de fome, e é isso que faz dessa palavra de ordem ser transitória e unificadora
Então camarada, esse é o ponto. Até articula alguns trabalhadores, ao mesmo tempo que segmenta e separa as categorias da classe. Por que Dieese se a escala móvel de salários já dá conta da luta pela reposição salarial mensal a partir de organismos da própria classe. Para que estipular 5, 7, 9 ou 12mil (diferentes valores que geram diferentes identificaçoes com a classe) quando a escala móvel já parte da consciência mais imediata de - se aumentou o preço do arroz, do feijão, da carne, do transporte, do custo de vida, que se aumente o salário.
Daí que essa incompreensão do PSTU da potência articuladora das escalas.
Sobre outras pautas não disse que devem ser suprimidas ou ignoradas. Mas a centralidade das escalas coloca a questão do emprego e salário como fio condutor.
O trabalhador que já tem consciência de classe das mazelas, do índice do Dieese, e aquele trabalhador que não tem essa consciência, ambos vao entender claramente e lutar pelo aumento do salário de acordo com a inflação real. Esse é o ponto camarada. Percebe?
No outro comentário elaborei algumas questões, mas se quiser a gente pode fazer um debate camarada sobre.
@@elogiodafilosofia eu quero mto um debate entre vocês, será incrível
@alokastrologica2727 Aceito. E conhece meu canal a um tempo ou conheceu agora?
@@elogiodafilosofia kkkkkk pergunta pra Bruna Gago como eu te conheci