JORNADA DO HERÓI é a astrologia da teoria narrativa
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- Опубліковано 4 лют 2025
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Quanto à Jornada do herói, concordo. Ótima análise. Mas, ao falar sobre arquétipo, creio que há escorregões graves devido à falta de leitura em Jung. Sou atual mestrando em Filosofia e tenho pesquisado Jung faz alguns anos, então, mesmo com experiência, não quero deixar de apontar como posso vir a cometer erros. Logo, podem discutir comigo ou me corrigirem à vontade. Dito isso, vamos lá.
Quem desenvolveu o conceito de arquétipo foi Jung, um psicoterapeuta que tinha como fonte a observação empírica e, em seguida, o uso de bases filosóficas ocidentais e orientais a fim de buscar uma teoria que fizesse sentido. Arquétipo tem, em seu prefixo, a raiz arqué, que vem do grego "arché". Significa príncipio. Primordial.
É observado que, certos deuses de diferentes culturas, aos quais algumas nunca entraram em contato, possuem similaridades. Em partes, ligadas a algum fenômeno. Exemplo simples é a similaridade entre Zeus e Thor. São diferentes em sua origem, o que é percebido por sua estética. Há uma impressão cultural que se faz fácil de perceber para notar qual é o nórdico e qual é o grego, para quem conhece, claro. Mas, ambos tem a mesma característica, o elemento do raio ou do trovão que, simbolicamente, são similares. De qualquer modo, são deuses diferentes. Eles só possuem, arquetipicamente, algo similar, mas não tudo.
A questão é que, em Jung, é muito difícil entender a noção de arquétipo sem, antes, estudar a estrutura da psique humana em Jung. Ou seja, consciente e inconsciente segundo Jung, não Freud. Fora os conceitos de ego e self (núcleos da consciência e do inconsciente), assim como as camadas do inconsciente (superficial, que Jung chama de inconsciente pessoal. E a profunda, que Jung chama de inconsciente coletivo). Não há tempo ou espaço para explorar tudo isso aqui, mas é uma dica para se estudar.
A parte mais profunda do inconsciente, o coletivo, é uma parte que não temos acesso. Segundo Jung, seu conteúdo é o que tem de hereditário em nossa espécie. No caso, ele é oposto ao inconsciente pessoal, que contém nossas experiências pessoais.
O arquétipo é uns dos exemplos de conteúdo hereditário que representa possibilidades similares, mas apenas na projeção dele. Ou seja, nós vivemos no mundo e reagimos a ele. Mas, nossos antepassados, por explicarem a realidade de forma narrativa e mitológica, expressavam inconscientemente os fenômenos assistidos em forma de mitos. Como muitos fenômenos são comuns em todo o mundo (como a chuva, por exemplo), é natural que diferentes culturas reajam, naturalmente, de mesmo modo. Entretanto, não apenas com similaridades, mas TAMBÉM com diferenças, devido à cultura. A origem histórica e social é extremamente importante para Jung.
Então, um ser nativo da Grécia e outro ser nativo do Norte, provavelmente, perceberam um mesmo fenômeno (um raio) e, por não saberem explicar aquela experiência, reagiram segundo a estrutura de suas psiques, desenvolvendo uma entidade. Dito de outro modo, nasce Zeus e Thor por um princípio similar, mas por culturas e mitos diferentes. Isso é arquétipo, a similaridade, mas não se descarta a cultura.
Agora, vejam, isso é uma hipótese antropológica de Jung, que fez questão de conhecer e estudar outras culturas, filosofias e línguas que não fossem apenas as europeias. Recomendo a leitura do livro "O Homem e seus Símbolos", último escrito por Jung. Ele resume muito bem tudo isso a modo de ser mais digerível para o público. Mais didático, com imagens e exemplos claros.
Quem diz aqui, nos comentários, que Jung era um místico, não faz uma puta ideia do que fala e apenas age com preconceito.
Outra observação. Campbell bebe da fonte Junguiana, mas não é Jung. Portanto, creio que trazer a imagem de Campbell e, em seguida, declarar uma certa proximidade com Jung, pode fazer parecer que todas as conclusões de Jung são pautadas no universal. Não sei se todos pensam o mesmo. De qualquer modo, mesmo que, para Campbell, há um universal, não é bem assim para o Jung. Como taoísta, não há universal sem particular, não arquétipo sem cultura, não há coletivo, ou impessoal, sem pessoal.
Por último. Já vi o Linck comentar sobre o dilúvio em alguns vídeos, se não me engano. Vejam, de modo superficial, lembremos como o mundo era muito frio, congelado. Ao longo das eras o mundo foi ficando muito quente. As calotas polares iam derretendo e, após caírem, toda a água que determinadas calotas seguravam foram espalhadas pelo mundo a fora, matando diversas pessoas e deixando outras. Mais uma vez, se não me engano, isso aconteceu ao redor do mundo todo e pôde ser notado por muitos sobreviventes de diferentes continentes. Muitas culturas distintas falam sobre o mesmo fato histórico, mas com diferentes narrativas. A explicação da realidade sempre se dava pelo mito, pelo simbólico. Portanto, de certo modo, sempre era atribuído uma explicação divina ou a criação de uma divindade. Esse modo de pensar entre os povos originários, ou nativos, de determinados continentes é, segundo Jung, devido à estrutura da psique humana que é comum à toda espécie. Por mais que, culturalmente, construímos línguas e obras diferentes, sempre temos alguma estrutura de possibilidades similares.
A Jornada do Herói é uma espécie de profecia auto realizável.
De tanto falarem que as narrativas sempre se encaixam na jornada do heroi, muitos autores intencionalmente buscam encaixar sua história nessa estrutura, com isso muitos roteiros realmente se tornam compatíveis com essa narrativa.
A jornada do heroi é arquetipica, ou seja, está profundamente alinhada com o inconsciente coletivo da humanidade. Assim como a astrologia. POr isso voce passou a sua infancia lendo sobre herois... nao foi falta de ter o que fazer, mas é porque seu ser ressoa com isso.
@@rafaelvilas4230blz, Carl Jung da astrologia
@@rafaelvilas4230 aff esse negócio de arquétipo tbm é um saco. Brasileiro adora essas coisas místicas sem sentido.
@@arthurdossantos6826 uga buggaaa mim nao gostar bugga
@@rafaelvilas4230 falou o cara que acredita em astrologia.
Chegando aqui por causa do PH, muito cheio de entusiasmo falando sobre sua análise. Eu escrevo e debates sobre filmes me ajuda demais a ampliar meus horizontes. Seguindo já! Obrigada!
Link é o anti-coaching. Jornada do herói é usada a rodo em discurso da meriocracia. O cara humilde que supera as adversidades depois de tomar porrada da vida.
Superestrutura e infraestrutura, aparelhos ideológicos do Estado… pra começar.
Faltou falar que o mano que vende os cursos da jornada do herói fala que assim que se a acha a verdadeira vontade e nós nos tornamos realizados.
E se fôssemos governados por peixes mero?
Nossa, que absurdo.
Dito isso a culpa não é do conceito Jornada do Herói por ser usada por Coach.
Porque Coach vai usar todo tipo de visão para fazer o seu discurso.
Fiz tecnologia em alimentos para perceber isso de um coach que foi dar palestra lá.
"O criador de um jogo, nunca é o melhor jogador do jogo que ele criou"
O mesmo vale pra outras obras, o publico pode entender uma obra de 1000 formas diferentes do autor.
Uma obra que é MEGA profunda pra alguem que a pessoa se identifica dmais, pro autor pode ser só um "Ah eu tava afim de fazer e fiz assim pq me deu na telha, na vdd acho até fraquinho."
Porra tu me definiu com as obras que eu pretendo criar.
De eu fazer algo simples, para os outros rebuscarem depois.
@@giulyanoviniciussanssilva2947 isso é pq vc é preguiçoso e não consegue botar profundidade
Isso me faz pensar em Franz Kafka, ele achava que os livros dele não era dignos de serem publicados, tu pega um pra ler um hoje e a profundidade e amplitude de interpretações que é possível tirar das obras dele é uma coisas absurda.
Dito isto, eu quero o curso de roteiro do Alexandre PRA ONTEM!
o que o linck falou é literalmente o que eu vejo com canais falando de estoicismo pra tudo quanto é obra
Pqp que nojo que eu peguei disso.
Estoicismo, hoje, é o niillismo dos anos 2010
@@ricardo.nobrega Muito longe disso. Niilismo não vende curso.
@@Pazuzu- tô falando de modismo. imagino que muita gente fez grana com conteúdo sobre niilismo
"claramente isso é uma referência ao estoicismo"
tem filme q a jornada do heroi é assistir ele até o final.
Vc tentou ver "Showing Up" ? Eu tentei, não consegui...
Já considero este o comentário mais subestimado de 2024, independente dos prêmios que ele venha a receber👏
Rebel Moon e The Last of Us a série eu falhei como um herói 😔
Pra mim o vídeo valeu só pela frase "vc só consegue ser objetivo ao implicar sua subjetividade" carai, coisa linda
Meio que relacionado ao assunto. Fui assistir o Duna 2 com uma pessoa que não tinha sequer ido assistir o primeiro (sim, eu sei). Antes do filme, dei um breve resumo do primeiro pra ela e tals e beleza, fomos assistir. Não vou dar spoilers, mas tem uma cena específica de um discurso do Paul na frente dos Fremen que é muito emblemática. Cena poderosa. Essa pessoa vira pra mim e fala: Isso vai dar merda, não vai? (se referindo ao Paul e os Fremen). E nesse momento eu percebi como ela conseguiu pegar o sentido da obra (o perigo do fanatismo religioso) mesmo sem ter assistido do primeiro, enquanto que uma boa parte da galera sai do filme endeusando o Paul.
Assim, o filme deixa isso bem claro. Já o livro, não.
@@ricardo.nobrega O livro deixa isso bem claro, visto que é a base do que o Frank Herbert escreveu é o fanatismo religioso... Talvez vc só seja burro quando leu.
@@FredMaverik na verdade é um alerta sobre figuras messiânicas e personalidades carismáticas. Paul não tá errado. O caminho que leva ele à vingança também leva à jihad. Porém, tanto não fica super claro isso que o autor escreveu o segundo livro, explicitando mais ainda. Agora desculpa aí, se todo mundo que leu é burro.
@@FredMaverik os filmes deixaram tudo isso explícito. Em nenhum momento, nos livros, chani vai compra Paul. Ela é totalmente devotada, até quando ele escolhe tomar Irulan como concubina.
Nesse ultimo carnaval eu estava em uma cidade pequena acompanhando um parente na Hemodialise. Eu tinha que esperar 4 horas o procedimento acabar, então sai de role pela cidadizinha, tava ouvindo um podcast sobre a profecia, enquanto tocava ave satanis no meu fone de ouvido eu entrei sem quere rno meio de um bloquinho de carnaval onde tinha 12 pessoas. Foi o momento mais estranho da minha vida, foi ai que eu descobri que sou uma cara muito estranho.
Jurandir e o Linck em muitos aspectos são o oposto do outro. Um dos aspectos que acho mais marcante é o Jurandir levar em conta a intenção do autor, ele pesquisa entrevistas e declarações do diretor e do roteirista principal, já o Linck manda o foda-se pra intenção do autor.
E no fim, qualquer um que estudou estética e arte como um todo sabe que o Linck tá certo. Morte do autor mesmo.
Jurandir é o ápice da pseudointelectualidade. O cara se diz especialistas em storytelling, mas é puro suco de senso comum.
Esse exemplo do enfiar um elefante na gaveta pra descrever a jornado do herói, me lembrou a galera tenta enfiar a proporção aurea em tudo que é arte.
Depois de falar de Jurandir Park, Link realiza meu sonho de ver alguém relevante metendo a lenha na Jornada do Heroi.
Jornada do heroi é o basico da aventura humana e por isso voce passou sua infancia lendo sobre eles ou vendo coisas sobre os herois... nao futilizem o profundo, algo tao tipico no BRasil
Jurandir Park?
@@giulyanoviniciussanssilva2947 Sim. A piada é que Linck acha que o filme envelheceu mal, então Jurassic Park virou Jurandir.
@@jggouvea esse comentário foi alta ficção.
Eu acho que junto de Jurassic PH 2 O mundo Perdido são os filmes que eu não tanko em 2024 mais.
@@rafaelvilas4230"não futilizem o profundo" você que nunca abriu um livro sobre o tema na sua vida. Não leu um Kant e quer dar pitaco em toda teoria artística.
Pra mim o filme "O poço" foi exatamente isso, várias interpretações sobre o filme e o diretor vem com uma intencionalidade simplista.
@midnight_laura sua interpretação
@midnight_laurapior que eu concordo, as pessoas criam contextos e ideias pra esse filme que não é lá essas coisas, só pra dar a ideia de que ele é genial, sendo que é bem simples.
O que o diretor de O Poço disse?
@@Zatura. simples não pode ser genial? E outra, se a interpretação é tão aberta e abstrata, como você pode definir se é ou não genial?
@@Zatura. eu não acho esse filme genial.
Mas simplicidade e genialidade não são antônimos.
Pensando nisso de a jornada do herói eu fico imaginando que o escritor de duna passou por essa má interpretação. Foi tanto que ele fez um segundo livro pra “desconstruir” o “herói “
Ele faz a jornada do Pastor que é muito mais legal que a jornada do herói.
Como sou da área de Economia, encontrei outra analogia então. A Jornada do Herói é pra teoria narrativa o que a Escola Austríaca é pra teoria econômica. Comentada exaustivamente no UA-cam, pouca relevância no meio acadêmico.
e ambas são formulas que tentam encaixar no mundo
Talvez a jornada do herói ainda tenha mais relevância shsisjsksksks
No fim o bom é o que compartilhamos.
É o meme dos amigos que fazemos no caminho e a jornada do herói foi uma dessas que compartilharam porque é muito legal o Reddit ele compartilha de tudo.
To me formando como roteirista, e fico muito feliz com a forma que meus professores trataram a jornada do heroi, sempre se referindo a mesma como narrativa classica e que apesar de ser pionera em muita coisa, ela não é a melhor, alias, sequer existe um modo narrativo que seja superior aos outros, os moldes classicos, modernos, e pós-estruturalistas servem pra ajudar a debater o tema de suas histórias, imagina a estrutura de uma redação do Enem, traz um tema, e o escritor deve demonstrar porque esse tema é um problema na sociedade( brasileira no caso) e "trazer uma solução", no caso da redação é dar uma ideia de intervenção no problema, e num filme seria, trazer uma moral ao espectador, mesmo se você assistir um filme tipo, Requiem para um Sonho, Arvore da vida, Climax, ou Dueval Discos, ( filmes que praticamente não bebem de nenhum molde clássico) ainda é possivel tirar alguma moral deles por mas que não seja a intenção de seus respectivos roteiristas, e o ponto que quero chegar é que... apesar de que (especialmente os modelos de jornado do heroi do Campbell e do Vogler), a narrativa classica não abranger a grandiosidade da narratologia, eu considero um ponta pé inicial muito importante pra quem quer ter essa formação( pra quem quiser eu indico o livro Story do Mckee, em que ele universalisa ainda mais a narrativa classica transformando os mais de 10 estágios que os autores que comentei geralmente trazem, em 5 plot points, e outro que me parece interessante mas não tive a oportunidade de ler é o Cultura das Narrativas Dominantes do Português João Maria Mendes
Fiz curso de roteiro e olha tem muito mais estilos de narrativa do que a jornada do herói. Quando trabalho com roteiro sempre opto pela desconstrução desses paradigmas, pois leva o público pra um caminho a qual eles não estavam esperando.
Tipo?
@@rastaban-autorizadopelanas529 O Kishotenketsu é um desses estilos. É comum na Asia e é focado na narrativa suave e sem foco em conflitos diretos. Ouvi dizer que esse é o usado nas histórias do estúdio ghibli.
Eu conheço também o Romance Epistolar. Funciona escrevendo o texto como se fossem duas ou mais pessoas trocando cartas, ou o leitor lendo o diário de um personagem, ou outros tipos de documentos, inclusive tem aquele livro lá do cara fracassado triste e suicída que costuma ser leitura obrigatória escolar, não lembro o nome, goete?
Nunca encontrei muita coisa sobre, mas tem a Narrativa Fragmentada. Só ouvi meu professor falar dela, e bem vagamente, durante uma aula. Ela costuma ser encontrada em filmes que apresentam a história toda esmigalhada, pedaços do meio ou do final são mostrados logo no começo, depois, no meio da história, do nada, mostra umas partes do começo; basicamente uma narrativa feita de fragmentos da história que são organizados fora da ordem comum, deixando para o leitor ir desvendando o plot por conta própria enquanto assiste/lê.
@@danqwampy6110 Beleza, vou pesquisar aqui
Se desativar a nostalgia, o coração, a passionalidade, a memória afetiva e ativar o senso crítico, vixe, muita coisa vai pro lixo. 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Sobre os arquétipos eu acredito que de certa maneira eles encaixam muito na questão dos Tipos Ideais do Weber, é uma forma de você colocar certos padrões numa caixinha no plano da abstração mas usar como instrumento de análise, que na verdade acaba fugindo da prática real - que é muito mais cinza, controversa e contraditória - e o próprio Weber reconhecia isso, dentro da questão dos tipos ideais.
Mas não são padrões criados pelo ser humano, são padrões universais. A jornada do heroi e a astrologia
@@rafaelvilas4230 mano, que ideia nada a ver. Não eixste narrativa sem ser humano. "Universal" só quer dizer o que compreende a humanidade. Claro que foi criado pelos humanos. Se não foi feita por quem, os trilobitas?
@@arthurdossantos6826 vai estudar mlk. Ta falando do que nunca pesquisou e tem trilhoes de kilos de livros falando do tema.. voce é um ignorante, no sentido mais simples do termo.
Ninguém entendeu o Weber 😔
@@arthurdossantos6826 "Inconsciente coletivo" é, ao meu ver, um conceito beirando o misticismo. Cabe perfeitamente na descrição de pseudo-ciência.
Jurandir não é cirista, na vdd ele é amigo da glr do Brasil Paralelo. Quando falaram disso no canal dele, elogiando, ele começou a se expor. Ele estudou teologia com o pastor Rodrigo Silva, (aquele que sempre debate criacionismo nos podcasts). Não sei se chegou a se formar. Parece que atuou nessa parte de escrita narrativa, mas começou a falar de cinema quando deu mais engajameno. Quer ser isentão mas apresenta uma visão bem reacionário em alguns vídeos. Como o sobre sexo no cinema e os vídeos sobre vilões, em que ele também apresenta uns argumentos tortos e claramente coloca enviesados.
Sim, comecei a ver alguns vídeos dele curtindo poucos e uns achei as ideias meio tortas ele transparece ser um cara em cima do muro, mas fica claro as bases de suas dissertações. Mas não sabia dessas informações por parte dele, agora explica muita coisa
Vou seguir o canal desse Jurandir. É interessante ter alguém que fala de arte que contraponha a esquerda.
@@joaopaulodasilva4899 contrapor a esquerda não é problema, desonestidade intelectual sim, como afirmar que os filmes dos estudio ghibli não tem politica,
Putz isso explica muita coisa, ele me passava mesmo essa vibe de Brasil paralelo mais não tinha visto nada sobre
@@fuleronietzsche3264isso que fode
4:52 não sei se esse cara é cirista não. Parece que ele tem ligações com o Brasil Paralerdos.
Link, obrigado. Pensei que era o único que não era simpatizante da Jornada do Herói como método único de contar histórias.
Sempre achei ela limitante. Acredito ser importante comprende-la e estuda-la, mas nunca gostei dela como fórmula única narrativa.
Sempre pensei que ela fosse limitante, previsível e simplista.
Curiosidade: 90% das pessoas que falam sobre Jornada do Herói não leram o livro "A Jornada do Herói". Toda vez que você ver alguém citando suas 12 etapas, já pode ter certeza que essa pessoa não leu o livro: no original, são 17. Quem bolou essa versão resumida foi o Christopher Vogler, que basicamente releu a teoria de maneira a torná-la mais vaga. O monomito é uma teoria BEM mais específica do que a fazem parecer que é, inclusive, em seu propósito: tentar confirmar, através de análises de mitologia comparada, a existência do "inconsciente coletivo" - um conceito bastante questionável dentro da psicologia moderna - e, mesmo assim, não me parece que o livro foi exatamente bem sucedido neste quesito, pois o próprio Campbell "força" alguns contos e fábulas a se encaixarem em sua teoria, igonando diversas particularidades e incompatibilidades de padrões narrativos. Além disso, o livro original está mais na área da antropologia e da psicanálise do que da narratologia: não é um livro sobre escrita criativa.
Enfim, "Jornada do Herói" é, sim, a "Astrologia" da Narratologia, e o é por muito mais motivos do que esses que o Linck comentou.
@@monnaranzoti732 então diz os mais motivos.
Vc era aquela aluna que escrevia um monte pra encher linguiça né
Eu fiz uma crítica ao Kant nessa noite em um sonho. Nem me recordo qual era a crítica, mas tinha a ver com o fato de o Kant faz uma proposta neurotípica do conhecimento.
blz, me ve 6 desse aí
Mais um vídeo genial, é por isso que o Linck é meu youtuber favorito
Sobre narratologia (? - nem conhecia esse termo, mesmo tendo feito meu mestrado sobre a ótica das narrativas da arquitetura e urbanismo...), quais autores vc indicaria, meu caro Linck?
Up
Up
A narratologia mais tradicional é famosona pelo trabalho do Gerard Genette, estruturalista francês. Eu, pessoalmente, gosto bem mais do Meir Sternberg e da Tamar Yacobi, que são funcionalistas, e fazem uma crítica bem ferrenha da tentativa do Genette de colocar tudo em caixinhas. Pra quem lê em inglês, tem um site maravilhoso chamado The Living Handbook of Narratology, ajuda demais a se situar. Alguns deles chegaram a ser traduzidos no site do grupo de pesquisa do qual faço parte:
www.ufrgs.br/geni/recursos-para-pesquisa/enciclopedia-de-narratologia/
Up
Mano, foi há duas semanas. Sou da área de letras! O tema é MUITO profundo e complexo. Procure pela Teoria Semiótica da narratividade de Greimas.
Eu comprei por recomendação e li o livro do Campbell, é muito bom. Ajuda a gente a ver com outros olhos as mitologias pelo mundo afora.
Depois fiquei sabendo que também o livro também era usado para compor personagens. Mas aí se todo mundo usar o mesmo "manual", a tendência não é ficar tudo mais ou menos igual?
Aí, apareceu a saturação das sagas dos anti-herois.
Espreme-se a última casca pra poder extrair o último bagaço de lucro.
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O problema maior em como se "vende" a Jornada do Herói é dela como uma formula infalível, um conjunto de regras obrigatórias para uma "boa história" quando na verdade não passa de um, digamos, "template" bem simplório, pobre, para se jogar as ideias em cima.
o foda de estudar coisas de humanas é q cada sociedade vai ter suas proprias interpretações do mundo, nada é universal, nada é exato. por isso q cansa quando tem um assunto mt complexo e complicado e nego vem com negócinho q daria pra aplicar em exatamente tudo, isso é mt comum em design gráfico, onde se vendem estéticas, layouts e outros como sendo a única forma boa de fazer e como todo mundo fosse entender do mesmo jeito ignorando toda a complexidade das interações humanas ao redor daquilo.
Linck metendo a lenha no discurso de jornada do herói, amooooo.
Bateu 666 visualização exatamente quando o linc tava cantando Ave Satan..... acho q isso diz muita coisa.....
Claramente é jesus (herói) superando o vilão (linck)
Opa Alexandre, gostei muito do video. Como você é um cara entendido gostaria de saber se há algum lugar onde eu possa apreender mais sobre narrativa na internet de maneira "pura" ou alguma parada assim. Fiquei muito interessado no tema.
Comentando aqui e esperando a resposta. Também tenho interesse.
Jurandir Gouveia, é esse o canal.
Vai no canal Narratologia, da Bea Goes. Melhor material sobre o tema no youtube (incluindo youtube gringo)
Acho que o Professor Phillipe Leão concordaria com seu ponto sobre "jornada do herói".
Mesmo com seus erros, Jurassic Park é relevante até hoje, seja pelos seus temas, mais atuais do que nunca, seja pelos seus efeitos revolucionários.
O livro também é muito bom e ainda mais crítico aos seus temas, Crichton é um autor bem subestimado.
@@matthematicoSim. É interessante observar que o tema da realidade/ simulação/ cópia também já estava presente no filme Westworld, com o roteiro dele também, que mais tarde viraria a famosa série cancelada da HBO.
Tem 2 vídeos maravilhosos da Maggie Mae Fish sobre jornada do herói, acho que a essa altura já deve ter legenda em português
Watamote linck, faz video sobre esse anime linck! Please!
Os próprios mitos que o Campbell usa de exemplo muitas vezes não se encaixam no monomito dele
A Profecia de 1976 se vc assiste a versão dublada hoje ele vira um filme de comédia
Quero ASRM do Linck cantando a música da Profecia!
1:58 Top 10 mitadas de professores da academia.
Eu rachei com a imitação de A Profecia 4, eu nem sabia que existia isso. kkkkkk Agora vou querer assistir.
Por favor, poderia sugerir algum livro que fale o básico sobre teoria narrativa?
[2]
Canal sensacional.
Me lembrou a frase "envelheceu bem" que pode significar três coisas era ruim, médio ou bom antes e agora ficou bom ou melhor
O melhor exemplo é Tropa de Elite. Foi um filme feito para a população odiar a polícia. Principalmente o Capitão Nascimento. Mas não foi bem isso que aconteceu...
Acho que não foi o objetivo do filme não, foi uma adaptação de um livro.
E que visualmente falando ele parece um filme muito de direita
Tropa de Elite é um filme feito pra glorificar a polícia, principalmente o primeiro. Assiste ao vídeo do Ora Thiago sobre The Boys e vai entender o porquê.
Tropa de Elite nunca foi feito para a população odiar a polícia. Isso é uma narrativa que foi criada por causa da polarização que o mundo vive. O diretor José Padilha sempre teve um pensamento mais "conservador" (não encontrei palavra melhor). O que deu "errado" no filme 1 é que o protagonista deveria ser o personagem André, mas na edição tiveram que mudar para o Nascimento.
Nossa, de onde voce tirou isso? UHSEUHUSE
Odiar a policia? Foi feito pra voce amar a policia e odiar os esquerdistas (maconheiros playboy da faculdade).
BRASIL - A TERRA DO CONTRARIO
O livro do Campbell até tem coisas interessantes, como figuras que se repetem em mitologias diferentes assim como a “jornada do herói” se repete, o problema são pessoas acharem que essa técnica se baseia para todo filme existente e usarem isso como regra pra definir o que é bom e o que é ruim.
Conselho aos desavisados, se você pretende produzir narrativas tenha o bom senso de dar infinitamente mais atenção a modelos como a jornada do herói do que a academicismos como estruturalismo.
Aliás, vale o conselho dele, vai pesquisar produção narrativa pra vc ver. Vc vai encontrar dezenas de livros partindo de modelos como monomito, estrutura em três atos e etc, mas sobre estruturalismo vai encontrar um ou dois livros acadêmicistas que não vão te servir de nada pra escrever uma narrativa.
Na moral, essa opinião dele é academicista, arrogante e absolutamente descolada da realidade.
Interessante essa área que o Nickel citou:
Ratologia.
Ele claramente diz: "estudem na ratologia".
Sobre interpretação da obra é aquilo: o trabalho deles é "só" fazer, quem interpreta é a gente
Alias, ironicamente eu estava fazendo um infográfico na empresa que trabalho sobre a jornada do herói para ser aplicado em aulas "couth".
de acordo com tudo linck, gosto desse teu trabalho de descontrução desses bosta desses coach e desse pessoal da internet que usa palavras pomposas pra mascarar e camuflar o discurso vazio e superficial
pra mim, colocar regras e definições tão universais e gerais na narratologia é uma forma de explica-la de forma muito simplificada para pessoas provavelmente iniciantes. Tipo "ah mano, tu nao manja então toma ai uma formulinha"
Pra mim, quem considera este tipo de coisa uma lei se limita a ser raso neste quesito
Não é lei e nem tendência.
É uma profecia autorrealizável - Por esse livro (The Hero with a Thousand Faces) ser muito influente, as histórias passaram a adotar essa estrutura como ponto de partida.
Considerar uma "lei" é realmente raso.
Agora, considerar uma "interpretação" é algo mais aceitável, mesmo que eu tenhas ressalvas ("o elefante na gaveta").
Tu e o Jurandir são os dois principais canais que acompanho, mas tem duas perspectivas completamente diferentes que se completam, ao contrário dessa imbecilidade competitiva imputida por todos os desoculpados da internet, em resumo...
O Jurandir fala sobre a sutileza de fazer amor, da entrega do feminino apesar do medo em entregar sua frazqueza aquele que almeja de te defender...
Tu fala na importância importância da mulher fazer a xuca antes de dar o brioco pro namorado, pro cara não sair com o pau todo cagado...
Ambos falam de coisas muito próximas, com abosdagens completamente diferentes.
Jornada do herói é uma estrutura mitológica ubíqua em todas as culturas. Tenho visto esse modismo de criticar a jornada do herói como se fosse uma receita de bolo para criar arte. Tem alguém que defende que a estrutura da Jornada do herói deve sempre ser usado para fazer arte? Eu realmente gostaria de saber.
Eu não tinha nada contra o conteudo do Jurandir até ele dizer que os filmes do Studio Ghibli não tem nada de política
Ahahahahahah, tá de brincadeira que o maluco meteu essa, né possível.
@@leonardotube Sim kkkkkkk no Podcast do MHM
exatamente
Porco Rosso literalmente se passa na época da italia fascista wtf
1. meu doutorado é sobre narratologia comparada de ficção científica nos videogames, cinema e quadrinhos até chegar à Metal Gear Solid. (o arrombado do) meu orientador (que já não queria me orientar porque não gosta de ficção científica, mas teve que aceitar porque senão o curso não ia ter o mínimo aceitável de ingressos por ano no ano que ingressei no programa) ficou puto porque eu não tratei de imaginário e coletivo popular segundo Freud e Jung, porque, pra mim, os dois são dois tremendos picaretas que conseguiram se sagrar às custas de muitos otários. eu preferi me valer de Ricœur e Halbwachs sobre quais eventos são integrados à História e como o são, e posteriormente retratados em produções artísticas quaisquer.
2. Campbell é mais puxado pra História das Religiões, sendo um autor de leitura obrigatória em qualquer curso minimante sério de Ciências da Religião.
3. mais chato que o “fandom” de jornada do herói é o pessoal que clama “a morte do autor”, do (cretino arrombado) do Barthes, como texto acadêmico que permite toda e qualquer interpretação absurda de qualquer obra, mas sem ter lido o ensaio em questão. ainda bem que eu li Ricœur, Gadamer e Schleiermacher antes, senão eu seria mais com essa “interpretação” do texto barthesiano.
Primeiro: conhece metal gear no Brasil, daora demais, a comunidade daqui é praticamente inexistente
Segundo: odeio essa visão do Barthes, concordo contigo 100%
onde eu posso construir essas referências que o link fala? de escolas filosóficas, narratologia, essas coisas? eu não vou fazer faculdade, meu ramo é outro sou designer, não tenho possibilidade de me comprometer com a vida acadêmica agora, então aonde posso buscar esse conhecimento de forma ordenada?
cara, eu vou te dar uma ideia, que é o que eu faço pra estudar assuntos aleatórios que sejam do meu interesse: Usa o chat gpt, pergunta "quais são os principais autores da area de ... que falam sobre ..." e ele vai te dar uma lista, vê os que você acha mais interessante, dá uma breve pesquisada e depois pergunta para o chat gpt "quais são as principais críticas levantadas contra o pensamento ... de ...?" , aí você já vai ter uma noção mínima do que o autor fala nesse livro, e de qual é o debate que se pode ter em cima disso, aí é só ler se ainda assim for do seu interesse... Óbvio que mesmo com essa tática você não vai ter a mesma base que alguém que fez uma faculdade sobre um assunto, mas já te permite construir algum conhecimento... Se não me engano, esses assuntos que ele citou no vídeo, são debatidos dentro da filosofia, sociologia e antropologia
As vezes você precisa ser meio rato tb, achar aqueles canais do UA-cam que são feitos por professores de faculdade que gravam as próprias aulas e postam, ou então fazer pesquisas muito específicas da area que você está estudando no Google na tentativa de achar blogs, ou debates em algum forum da internet (que provavelmente vão te fazer sair com mais perguntas do que respostas kk)
@@bitorialegendas nossa, obrigado pela resposta completa!! me ajudou muito, com certeza farei isso
Paulo Freire, o pedagogo, sustentava que é fundamental o professor deixar claro qual é sua linha de pensamento e ideologia. As razões são as mesmas que as aqui expostas.
Sempre digo pras pessoas, não existe neutralidade, a sociedade tá inserido na ideologia mesmo sem que ela perceba
Nunca aprendi à lê
@@GeraldoGasolina tá... Ok... 😂
É o que sempre digo,a verdadeira jornada do herói são os amigos que fazemos pelo caminho.
Jurandir é o cara. Ele tem mt conhecimento. Não só fala de jornada do herói, mas de mts coisas. Fala de cinema e de narratividade como poucos.
Essse cabação é um polemizador..
@@rafaelvilas4230 kkkk. Rapaz, eu fiz doutorado em Literatura e muita coisa que Jurandir fala nos vídeos, de forma descomplicada, a gente estuda por lá. Tudo bem, a jornada do herói é uma zona de conforto para mts críticos. No caso de Jurandir, ele entende que mts narrativas têm essa estrutura, mas admite que as melhores histórias subvertem tal linearidade narrativa, como ele exemplifica mt bem com O parasita. Agora, criticá-lo só pq estudou teologia e tem posições de direita, sem admitir o seu conhecimento no assunto, é mt pobre.
Kkkkkk
@@danterodrigues to falando do Link hehe
Dá pra tirar algo desse canal.
Nem tudo presta.
Me lembro agora de um prof. De filosofia na faculdade de história mostrando Campbell como um cara super pica 😂😂😂😂
Pior é ver "cristãos" passando vergonha tentando encaixar a história de Jesus e outras figuras bíblicas nessa pataquada.
A música toca em momentos rotineiros porque o demônio está nos detalhes pô
Interessante gostaria bastante de um diálogo teu e do narrativando
O Artista não tem 100% do controle criativo da sua obra, seja ela qual for, isso pode proporcionar surpresas maravilhosas ou horríveis.
Cm sempre, mto bom linck
Alguém recomenda livros sobre teoria do imaginário e narratologia?
Jornada do Escritor do Christopher Vogler
Escrever Ficção do Luiz Antonio de Assis Brasil
Story do Robert Mckee
Diálogo também do Robert Mckee
13:05 não sei que milagre alguém lembrou do Tocantins 😂
Se um dia puder, gostaria de saber sua leitura do 4´33´´ do John Cage
"Eu vejo marxistas em todos os lugares e todas as horas" - O Sexto Sentido.
O que não gostei desse Jurandir é que ele estava falando da crise na masculinidade jogou uma que era contra o machismo mas que tinha um feminismo extremo também que ele não concorda... Oi?!
Primeiramente, eu não manjo nada de cinema, agora, Jurandir Gouveia é um canal de narrativa para quem não entende narrativa. E ainda copia vídeos de gringos. Então, é um canal legalzinho, e nada mais.
Eu gosto do Jurandir, acho muito honesto e preciso nas avaliações dele. E também gosto das suas opiniões mais apaixonadas e pessoais. É tudo questão de saber abstrair.
Opinião do Jurandir: Cultura woke matando o cinema. Sim tive o desprazer de ver isso
Sou bastante fã do Spielberg, e cresci nos anos 90, maaas sempre achei Jurassic Park e E.T. mais próximos do mediano que da obra-prima.
Alguém sabe bibliografia, cursos e etc sobre teoria da narrativa?
Dá uma olhada no canal Narratologia, da Bea Goes. Sinceramente, o melhor canal sobre narratologia do youtube, incluindo de canais gringos. Sobre livros, eu recomento o Story, do Mckee, e Anatomy of Story, do John Truby. Se quiser começar, pode ler o Save the Cat do Blake Snyder, mas sinceramente ele é bem introdutório e nem é tão bom quanto os outros dois, mas é importante ler vários autores pois eles se complementam muito bem.
Por favor, Linck, ou alguém, quais são os teóricos da Narratologia, Teoria Narrativa??? Sei que W. Benjamin é um deles. Por favor, alguém me ajudeee!!
Genette foi o mais completo que estudei. Barthes tbm é bom, Claude Bremond. Propp tbm.. e outros formalistas russos.
Para começar
• Eco (Seis Passeios pelos Bosques da Ficção)
• Tomachevski (Temática)
• Genette (Discurso da Narrativa)
Para se aprofundar
• Aristóteles (Poética, trad. Eudoro de Sousa)
• Chatman (Story and Discourse)
• Sternberg (Expositional Modes and Temporal Ordering in Fiction)
• Bordwell & Thompson (Narration in the Fiction Film)
O termo "Narratologia" não é utilizado nesse tempo.. A gente que hoje coloca os estudos narrativos dentro desse termo.
Cantando assim para no the Voice
O que faz um filme ser bom ou ruim , é a vontade de seu publico.
Eu já ouvi sobre jornada do herói, do vilão, do anti herói .... é até interessante como estudo ...
O que é pouco comentado sobre a Jornada do Herói, mas ainda assim, importante de ser mencionado, é que o livro NÃO fala de estrutura narrativa - sequer trata de produtos de entretenimento, os quais são geralmente utilizados como seus exemplos. "A Jornada do Herói" é um livro de mitologia comparada - uma área específica da antropologia -, sob a ótica da psicanálise - que, hoje em dia, é descrita por alguns como proto-ciência ou mesmo pseudo-ciência -, especificamente, a Jungiana - que é, definitivamente, pseudo-ciência. Não faz sentido julgar obras de entretenimento modernas sob a lente deste livro, pois elas NÃO FAZEM PARTE do escopo dos materiais estudados por Campbell, que tratou basicamente de construções mitológicas e fábulas tradicionais, resumindo-as em 17 etapas. Sim, 17. Toda vez que vocês verem alguém citando "as 12 etapas da Jornada do Herói", já pode ter certeza que essa pessoa não leu o livro original, pois quem bolou essa versão resumida foi o Christopher Vogler, que basicamente refez a teoria de maneira a torná-la menos específica, tornando-a possível de ser encaixada em qualquer narrativa aleatória (e olha lá). Exemplo: "O Chamado Para a Aventura" faz parte da Jornada do Herói sim, e, de fato, podemos ver fenômenos narrativos semelhantes em diversas histórias, antigas ou atuais, em coro com esta estapa da jornada. Mas sabe o que também faz parte da Jornada do Herói? "O Encontro com a Deusa Mãe". "A Expiação do Pai". "A Tentação Feminina". Etc. Quantas vezes será que o Luke, Neo, Harry Potter e Frodo se encontraram com Deusas Mães, Pais penitentes e figuras femininas sedutoras ao longo de sua jornada? Pois é. Agora, advinha qual dessas estapas o Vogler manteve em sua releitura da teoria: a mais específica, ou a mais genérica?
Em resumo: o monomito é uma teoria BEM mais específica do que a fazem parecer que é, inclusive, em seu propósito: tentar confirmar, através de análises de mitologia comparada, a existência do "inconsciente coletivo" - um conceito bastante questionável dentro da psicologia moderna - e mesmo assim, não me parece que o livro foi exatamente bem sucedido neste quesito, pois o próprio Campbell "força" alguns contos e fábulas a se encaixarem em sua teoria, igonando diversas particularidades e incompatibilidades de padrões narrativos.
Como músico, discordo do seu ponto de vista. E uso, inclusive o conceito da jornada do herói em minhas composições musicais. Se vc pesquisasse sobre os cânones da harmonia funcional, você iria perceber que, mesmo tendo regras específicas para se criar certas harmonias, podemos criar ainda assim, um número infinito de canções, porque assim com a música, a literatura demanda de uma característica intrínseca da arte. O Uso do nosso conteúdo emocional para expressar nossa visão do mundo. Abraço
Eu gosto de vários filmes que tem esse tipo de narrativa, mas está sendo usado de forma preguiçosa, parece que não há mais espaço pra personagens que já tem um background, vou citar o exemplo de dois filmes que me vem na cabeça e que tem lá seus problemas de roteiro, mas servem pro meu exemplo, foi lançado no mesmo ano os Clássicos da Sessão da Tarde: Comando Para M@t@r e O Último Dragão; o primeiro apresenta John Matrix, um oficial das Forças Especiais que está aposentado, que já lutou muito pelo seu país e pelos aliados do EUA,e que agora só quer ser um pai amoroso e dedicado, além do filme indicar que: ou ele é divorciado ou viúvo, quando ocorre o sequestro da sua filha, nós já temos um personagem interessante e que a história será contada a partir dali. Já o segundo filme já deixa explícito que o Bruce Leroy terá a sua jornada, só que o grande trunfo é que ele irá tê-la na cidade onde mora, nas ruas de uma grande metrópole, só que o filme também apresenta que ele já está treinando artes marciais há muito tempo. Resumindo, usei esses dois exemplos porque uma história já mostra um militar bastante experiente que fica claro nas suas ações, já o outro mostra uma certa inocência do personagem que ainda tem muito a aprender ao sair da sua bolha, hoje em dia usam esse estilo de roteiro pra mastigar tudo, tendo que explicar a cada 5 minutos, a exemplo do primeiro filme da nova adaptação de Duna, até gostei do primeiro, tem potencial pra virar franquia de qualidade, mas ficar enchendo o filme com o protagonista tendo sonhos premonitórios cansa um pouco, parece que o roteiro tá dizendo " olha como você é burro, precisamos te explicar tudo a cada 20 minutos de filme ", então é possível que esse tipo de narrativa possa desgastar com o tempo, então usar isso como uma espécie de Bíblia dos Roteiros é um equívoco enorme
Ganhou um escrito!
Bem colocado o PH Santos o Jurandir Gouveira do ambitro esquerdo, cheio de regras estabelecidas prla carteirinha do crítico, tal como o Jirandir da pra você tirar muita coisa, mas tem que abstrair muita coisa.
Porque o autor o crítico e o telespectador mediocre é aquele que usa uma regra ideia estrutura como o seu conforto.
Eu quero ser medíocre e sair da minha zona de conforto criando novas zonas de conforto que ne agradem e tenham minha personalidade.
Sim MAS : A Ilíada e a jornada de Gilgamesh são jornadas de heróis. A Montanha Mágica- as vezes considerado o maior romance de todos os tempos , ou mesmo Proust - leva em consideração a jornada , aliás, são formadoras do conceito contemporâneo. A banalização é óbvia, mas nao diz respeito ao conceito e sim àquele que o descreve.
Alguém tem esclarecer pra esse cara que qualquer maluco q tenta ficar caçando os erros dos outros sem sentido ou motivo, apenas doentiamente exagerado e debilmente agressiva, em regra é extremamente usados pelo demonio e legiões de falsas potestades limitadoras.
Meu concelho e para q pare de acusar a todos de verdade e viva sua propria vida.
Mas a decisão final e sua. Até mais.
Quando jurandir foi defender o filme som da liberdade com a desculpa que a mensagem era importante ali ele terminou de deixar cair mascara, assunto por demais serio e quanto teoria da conspiração isso gera, fora que o "herói" real do filme sendo acusado por varia mulheres que participaram do grupo dele de resgate acusando o cara de assedio,
Sim pra mim tá ficando cada vez mais claro, já começou até com os papo de woke, a diferença é que ele sabe passar um verniz de credibilidade invés da maioria que você vê por ai
aponta o dedão veio, julgue sem pena e veja que te farão o mesmo
@@rafaelvilas4230 Eu não me escondo atrás do mito da imparcialidade
Não sei em que contexto o Linck tem visto coisas de jornada de herói sendo usado igual autoajuda ou ponto final para análise de roteiros, mas eu não acho de todo mal se aproveitar disso como ferramenta para criação de histórias, mesmo que seja só uma porta de entrada. Pra mim não tem nada mais triste do que escritores iniciantes/amadores recusarem aprender fundamentos de narrativa por simples desdém a regras quando se fala em matéria de arte, como se a criação fosse reduzida a uma mística relativa a talento. O mais curioso é que para música, pintura, etc, a gente tem que aprender a técnica, mas para a escrita o povo faz vista grossa e aborda com desleixo.
Não estudar a jornada do herói não quer dizer não estudar nada. Se existem outros recursos mais relevantes, é justo dar prioridade para eles.
Concordo contigo. Pro escritor chegar nessa mística, nessa capacidade metafórica, subjetiva, ele tem que ter o domínio do quadradão, do mecânico, das estruturas.. Vc tá certo!
@@FabricioHBC me diga quais series voce gosta e eu vou te mostrar uma parada muito louco chamada de jornada..
@@rafaelvilas4230poderia me dizer A Jornada do Herói em Game of Thrones?
Você parece ser bastante sábio e essa é a minha história favorita e minha principal inspiração para escrever.
@@FabricioHBC Não existe outros recursos mais relevantes, cada um com o seu cada um.
Eu acho que tudo vai de acordo com a quantidade de informação que você tem para comparar com a informação recebida.
Ah que isso, o conteúdo do Jurandir é diferente do Linck, mas é legal
Eu já achei Jurassic Park "cafona" na época 😂
Honestamente o cerne de como caracterizar um filme bom é: como o filme se conectou com o espectador, se a obra “cumpriu o que prometeu “, ou seja, espectativa.
A jornada do heroi se conecta automaticamente, porque faz parte do insconecinete coletivo.. usar é facilitar a identificação. POr isso voce AMA ISSO E SEMPRE AMARA
@@rafaelvilas4230 kkkkkkkkkk
@@rafaelvilas4230o fanático da jornada do heroi, vai procurar oq fazer
@@andrecosta8680 tenho 2 trabalhos e ainda assim arrumo tempo pra zuar os burrões do youtube. Faço isso porque eles realmente acham que saber digitar é o suficiente pra comentar sobre o que nada saberm
@@rafaelvilas4230 superestimar jornada do herói é coisa de quem estuda pelo youtube
jurandir vota 22 certeiro, e algumas vezes usa o termo "lacraçao" pra justificar algo. Daí da pra tirar uma base
Eu odeio essa merda , de toda história ter esse escolhido e especial, ta um pe no saco todo filme livro desenho e quadrinho so ser sobre essa ideia que no final a propaganda armamentista. Ha mil formas de contar historia no mundo todo sem precisar dessa jornada do heroi
Eu estava aguardando alguém falar sobre o Jurandir, comecei vendo alguns vídeos dele sobre análise de roteiro e achei bacana, mas não sou um grande conhecer do assunto, mas de um tempo pra cá o cara embalou num "centrismo" pagando de "isentão" trazendo até filme da córeia do norte e mano, tudo bem ver ter sua ideologia, nenhuma problema, mas é isso que falou, sai do muro mano.
O cara parece marido infiel, não quer decepcionar nem a amante nem a esposa. É só escolher um lado e fodase pô. Sem contar a estética intelectual estranha dele, papo de vinho, queijo e jazz. Mas tanto faz, cada um tem seu Ko
Tive essa mesma impressão, achei o conteúdo bacana mas me incomoda ele pagando de insentão,e não sei se só eu tenho essa impressão que ele é meio passivo agressivo
Não acho que seja um problema procurar a isenção, o problema, a meu ver, é disfarçar um negacionismo dessa direita atual com ar de isenção. Acho que a falta profundidade e claramente tem um viés de atrair um público mais a direita que sabe usar garfo e faca
Esse me parece muito o tipo de canal genérico de interpretação de filme que teve um boom na gringa uns 5 anos atrás, depois do sucesso do "every frame a painting".
Na boa Jurandir, mas seu texto parece que foi escrito pelo chatgpt
@@icekilmer sim até intendo tentar ser inseto pra atrair mais público mas como você disse esse negacionismo ai que ferra
Foi você quem fez um filme e uma senhorinha disse "legal esse filme de alienígena que você fez", e você pensou "cara, eu não fiz filme de alienígena", aí ela dissertou sobre e você concluiu "caramba, fiz um filme de alienígena", não?!
brabo.
Também sempre achei Juracic Park um filme subestimado.
Também Assiti A Profecia 4.
Ih, olha lá o espectador