Professor Fred, saudades das suas aulas! Eu era da sala só de meninas no Método, a q vc dizia q era como um bate papo num bar kkkk. Nenhuma aula superará as suas😭😭😭
Professor Fred, o senhor tem uma excelente capacidade de comunicação, mas entendo que a crítica feita pelo Ailton Krenak nesse texto não é propriamente uma crítica contra uma das concepções de humanidade (a concepção liberal, que surgiu a partir do século XIV), mas contra a própria concepção de que existe uma "humanidade", isto é, uma natureza humana. Ou seja, para ele qualquer concepção de que o ser humano é qualitativamente superior ao restante dos seres (animais, plantas, rios, pedras, etc.) é algo essencialmente artificial, que só serviria para justificar formas dominação, e, inevitavelmente estaria gerando essa situação de "fim do mundo" (esgotamento da possibilidade de vida no planeta). Segundo ele, o problema não seria a exploração desmedida dos recursos naturais para manter uma modelo de sociedade consumista, mas o próprio fato de tratarmos os "seres não humanos" como 'recursos naturais' e não como entes personalizados e sagrados que nos mantém vivos (como pensam uma parte dos indígenas, entre eles, os krenak, é claro rsrs). Nessa concepção, a única forma de adiar o fim do mundo seria renunciar à concepção de que existe uma humanidade e passar a pensar e a viver como o que ele coloca que são os povos originários, que atribuem personalidade à natureza, se comunicam com ela, e a têm como uma entidade sagrada da qual todos os seres fazem parte (o que é um panteísmo naturalista bem cabuloso). A ideia do autor para "adiar o fim do mundo" não é pensar na sustentabilidade (ele até critica o uso desse termo como um pretexto para continuar a exploração), e nem apenas respeitar a existência dos povos indígenas (que ele diz ser incompatível com o Estado brasileiro enquanto este estiver embasado na crença de que existe uma "natureza humana" qualitativamente superior aos animais e plantas), mas imergir nessa cosmovisão naturalista (no fundo, religiosa) de alguns povos indígenas. Ou seja, a solução que o Krenak propõe para adiar o fim do mundo é: vamos adotar a religião dos indígenas e abandonar o cristianismo. Não surpreende que ele seja financiado ou colabore com as próprias organizações internacionais que finge criticar, pois os documentos destas instituições ( ONU, UNESCO etc.) sobre o meio ambiente há anos já trazem a necessidade de adotarmos as cosmovisões naturalistas pagãs. Veja um trecho do discurso proferido Boutros Boutros-Ghali, ex-Secretário-Geral da ONU, ao final da Conferência do Rio (em 1992). "Em toda a parte do mundo, a natureza era a morada das divindades. Estas conferiam à floresta, ao deserto, à montanha, uma personalidade que impunha adoração e respeito. A Terra tinha uma alma. Reencontrá-la, ressuscitá-la, tal é a essência do Rio [Conferência do Rio]".
esse cara é fera demais, o maior responsável por eu gabaritar filosofia na ufpr ano passado
Incrível reflexão e ótima explicação
Que aula!! Continue trazendo mais obras pro canal, professor
Como é bom voltar a ver os videos do professor!
melhor professor de filosofia que já ouvi! 👏🏻👏🏻
estava torcendo p vc falar das obras de filo tb! obrigada!
Professor Fred, saudades das suas aulas! Eu era da sala só de meninas no Método, a q vc dizia q era como um bate papo num bar kkkk. Nenhuma aula superará as suas😭😭😭
Ótima aula! Melhores análises de filosofia!!!
Seus vídeos são incríveis professor!
Oii profê! Parabéns e obrigada pela sua iniciativa? Vamos ter vídeos da UFSC também?
Sensacional, tanto a aula quanto a obra!
obrigado, profesosor!
Seu amigo Orates nos apresentou Krenak nas aulas!!!
Que bom que postou, professor, seus vídeos são ótimos!
Aula excelente professor!!!
Obrigado pela aula professor!!!
Obrigada
Aula incrível!!
Aula excelente!
muito bom professor
boa prof!!
Professor Fred, o senhor tem uma excelente capacidade de comunicação, mas entendo que a crítica feita pelo Ailton Krenak nesse texto não é propriamente uma crítica contra uma das concepções de humanidade (a concepção liberal, que surgiu a partir do século XIV), mas contra a própria concepção de que existe uma "humanidade", isto é, uma natureza humana. Ou seja, para ele qualquer concepção de que o ser humano é qualitativamente superior ao restante dos seres (animais, plantas, rios, pedras, etc.) é algo essencialmente artificial, que só serviria para justificar formas dominação, e, inevitavelmente estaria gerando essa situação de "fim do mundo" (esgotamento da possibilidade de vida no planeta).
Segundo ele, o problema não seria a exploração desmedida dos recursos naturais para manter uma modelo de sociedade consumista, mas o próprio fato de tratarmos os "seres não humanos" como 'recursos naturais' e não como entes personalizados e sagrados que nos mantém vivos (como pensam uma parte dos indígenas, entre eles, os krenak, é claro rsrs).
Nessa concepção, a única forma de adiar o fim do mundo seria renunciar à concepção de que existe uma humanidade e passar a pensar e a viver como o que ele coloca que são os povos originários, que atribuem personalidade à natureza, se comunicam com ela, e a têm como uma entidade sagrada da qual todos os seres fazem parte (o que é um panteísmo naturalista bem cabuloso).
A ideia do autor para "adiar o fim do mundo" não é pensar na sustentabilidade (ele até critica o uso desse termo como um pretexto para continuar a exploração), e nem apenas respeitar a existência dos povos indígenas (que ele diz ser incompatível com o Estado brasileiro enquanto este estiver embasado na crença de que existe uma "natureza humana" qualitativamente superior aos animais e plantas), mas imergir nessa cosmovisão naturalista (no fundo, religiosa) de alguns povos indígenas.
Ou seja, a solução que o Krenak propõe para adiar o fim do mundo é: vamos adotar a religião dos indígenas e abandonar o cristianismo.
Não surpreende que ele seja financiado ou colabore com as próprias organizações internacionais que finge criticar, pois os documentos destas instituições ( ONU, UNESCO etc.) sobre o meio ambiente há anos já trazem a necessidade de adotarmos as cosmovisões naturalistas pagãs. Veja um trecho do discurso proferido Boutros Boutros-Ghali, ex-Secretário-Geral da ONU, ao final da Conferência do Rio (em 1992).
"Em toda a parte do mundo, a natureza era a morada das divindades. Estas conferiam à floresta, ao deserto, à montanha, uma personalidade que impunha adoração e respeito. A Terra tinha uma alma. Reencontrá-la, ressuscitá-la, tal é a essência do Rio [Conferência do Rio]".