Eu também lembrei muito de "O Talentoso Ripley" na cena que o Olive começa a limpar o quarto de faculdade do Felix e ele grita falando que não precisa, porque mesma cena acontece entre o Tom e o Dickie.
Pra mim é evidente o quanto Ripley consegue ser coeso do início ao fim. A história é instigante e se sustenta, mesmo após o acontecido com o Dicky, inclusive é como se você estivesse num jogo de interesses no início, e da metade pro fim, um suspense, o medo da descoberta... diferente de Saltburn, que depois do fatídico acontecimento a história literalmente "morre", e vai caindo pra um lugar de vazio e caricatura.
Cara, tu é muito foda! Pra mim Saltburn chupou tudo da obra-prima (pelo menos pra mim) O Talentoso Ripley! Achei também as cenas "sexuais" mais baits que arte. Diria que o filme é uma chanchada de arte enquanto Ripley plana sobre uma sutileza erotico-homicida insuperável. Você ter menos de 10 mil seguidores é algo inexplicável pra mim!
Perfeito em suas colocações e ótima a comparação com Ripley. Eu não consegui levar mais a sério o filme depois da morte do Félix. Achei a mesma coisa sobre a cena do túmulo, desnecessária e feita pra criar viral. A cena da banheira já estava suficiente pra gente entender o que se passava ali dentro dele. Ripley, sem dúvida, muito mais elegante e inteligente.
É isso aí, Vanessa… o filme meio que desmorona depois que o Félix morre, né. Nem tanto porque ele em si era um personagem crucial (apesar do Jacob tá muito bem no papel), mas porque fica nítido que se fingia contar uma história intrigante, que levasse a algo. Essa foi minha impressão, pelo menos. :)
Assistindo saltburn, toda hora, lembrava do talentoso ripley, com uma pegada de "corra" até 2/ 3 do filme. Se por um lado tinha toda a critica da diferença de classe , tinha o lado suspense, onda estava esperando o oliver ser o prato do banquete.
Eu achei saltburn eficiente. Sabe, repetindo o que tu falastes no vídeo, tem muitas cenas ali que foram feitas com o objetivo de chocar mesmo. E ainda sim é um filme muito bom. Usar “pautas/criticas sociais” pra tecer histórias tem sido frequente, só ainda não saquei se o objetivo é vender ou gerar diálogo.
Excelente resenha dos filmes. Se formos um pouco mais longe, o filme Teorema de Pasolini também é uma referência e inspiração. Ripley é mais sutil e elaborado e Saltburn é uma alegoria.
Não creiooooooooooo. Cara eu passei o filme todo dizendo “Talentoso Ripley grita nesse filme” Mas esse filme não é tudo isso que as pessoas vem dizendo. Praticamente não tem plot , não tem mistério. O elenco é bom mas os personagens não são bem construídos. Eu mesmo fiquei espero o “colega da faculdade “aparece a qualquer momento. Ele em si me ganhou apenas pela fotografia pq o filme… é, já que deu play vamos até o fim ao contrário do Talentoso Ripley é tudo impecável, perfeito, doentio mas é perfeito. Ótima comparação entre os filme Gustavo, parabéns.
Exatamente, Diego! Senti tudo isso que você descreveu...haha. Tinha que fazer a tira-teima aqui, e colocar esses dois filmes pra "brigar"... haha. Que bom que você curtiu! :)
@@gustavogirotto Talentoso Ripley é um dos meus filmes prefeitos, adorei rever algumas cenas durante a análise. E vamos ser francos, a diretora pode até dizer que não foi inspirado em o Talentoso Ripley mas cai nesse papo quem quer. É uma coisa eu digo saltburn vai ser um filme que vai ser esquecido com o tempo mas Talentoso Ripley mesmo depois de anos graças ao seu roteiro, elenco, atuação e direção faz ele continuar sendo um filme bem atual.
Inevitável a comparação entre ambos. Ripley é sim linear, elegante e previsível em diversos momentos. Saltburn tem uma proposta que acho que pouca gente entendeu. Foge um pouco da gramática cinematográfica e flerta com o teatral juntando na narrativa símbolos, ora fáceis de decifrar; ora desconexos da lógica comportamental. Nota 10 pra fotografia e o atrevimento :)
Bela análise!! Conseguiu traduzir o incômodo que tinha com esse filme! Não achei ruim, fotografia competente! Mas os recursos usados para "impactar" não ficaram bem amarrados!
Gostei muito da sua análise, vi críticas tão ferozes sobre Saltburn, em contraponto à sua, que é muito elegante. Eu gostei de Saltburn, como você disse, é um filme que dialoga com a contemporaneidade, com todos os seus efeitos e defeitos. Ontem revi O Talentoso Ripley, que esse ano completa 25 anos, e continua firme no meu top 10. Na época, fui atrás de O Sol por Testemunha, com Alain Delon, também baseado no livro da Patrícia Highmisth, e lembro que gostei muito.
Nossa, Gustavo, só lembrava de O Talentoso Ripley quando assistia Saltburn. Sendo que este último é totalmente apagável da minha memória enquanto o anterior, não. Eu tenho "ranço" de Matt Damon até hoje por causa desse papel. Também achei que o Oliver tinha muita sorte e que não havia necessidade das explicações no final do filme. No todo, gostei do filme visualmente, das escalações dos atores, mas ainda prefiro sem sombra de dúvidas O Talentoso Ripley.
Pra mim, a coisa mais "difícil" digamos assim de aceitar em "O Talentoso Ripley", é como diabos o Tom conseguiu simplesmente sumir com o corpo ensanguentado do Dickie! Porque se tivesse jogado ao mar, poderia surgir boiando...quando o detetive fala pra ele que encontraram um barco afundado em San Remo, não menciona nenhum corpo...como ele fez "sumir" o corpo do Dickie? kkkkkk meio doido isso
Então...a polícia encontrou o barco, se o corpo do Dickie estivesse afundado junto, teriam encontrado o corpo. Só se o Tom afundou o corpo em um lugar, e o barco em outro. Como o filme deixa isso em aberto, nunca saberemos haha @@gustavogirotto
Mano vi varias resenhas por aqui, mas a sua bateu quase totalmente com a minha opinião. Só discordo sobre a cena da banheira: apesar de concordar que a o Talentoso Ripley é mais elegante, acho acena visceral e crível, uma ousadia que ainda não tinha visto no cinema. Abraço
A coisa que mais senti vendo Saltburn foi que existia uma boa história ali, mas eu tava me esforçando pra "achar" essa história no meio do filme... Pra além de O Talentoso Ripley, vi muita gente traçando comparações com Theorem, do Pasolini, e agora tô curioso pra assistir mais esse!
Sim! Também botei na lista pra assistir. :) Pois é, o filme se preocupa tanto com esse “mistério” que esquece de contar uma história mais nítida e daí, no final, corre pra explicar o que tava rolando…
Saltburn é intrigante e impactante, o famoso: Ame ou odeie ( apesar de eu achar que estou na meiota, mesmo que próximo do "ame" ). Minha principal admiração está nas atuações, destacando Barry Keoghan, Jacob Elordi e Rosamund Pike, todos impressionantes! A cinematografia utiliza cores vibrantes para realçar a riqueza, a beleza e a exuberância daquele lugar e daquela família. Apesar da exposição de informações, o que me incomodou muito, o filme é excelente!
Eu tô na meiota também, só que mais próximo do “não gostei” haha. Mas que bom que você curtiu, Luan! Ainda bem que filmes funcionam de forma diferente pra cada pessoa😆👍
Concordo! Apesar de O Talentoso Ripley filme não chegar nem perto da atmosfera do livro da Patrícia Highsmith, ele é muito melhor que Saltburn. Tive a mesma impressão a respeito da caricatura dos personagens e também em relação à facilidade quase mágica em que o Oliver alcança os seus objetivos. Tudo muito providencial. Final decepcionante .
Valeu muito Gustavo pela crítica/análise tão isenta. As comparações com o Talentoso Ripley servem para nós espectadores, compreender como diretores fazem uso de recursos.
Foi um filme que eu estava curtindo muito até a primeira morte. E então, quando tudo fica às claras, ele ficou bem menos interessante, fácil demais, quase caricato. Para mim pareceu um história pensada para que as pessoas conversem mais sobre seus temas do que sobre ela em si …. do tipo …. questões como: desejos, ambivalências, perversões, etc.
Eu nao sabia nada sobre esse filme e comecei a ver porq meu amigo falou: "vê ai". Em poucos minutos do filme eu já estava pesquisando "Saltburn é um remake de Ripley?" Ripley é superior, mas também gostei do elemento de estranheza "tudo é possível" em Saltburn.
Me sinto aliviado após ouvir sua crítica, pois já nos primeiros minutos do filme, me perguntei se Saltburn não estaria pegando emprestado questões do Talentoso Ripley o qual assisti algumas vezes (o que é raro assistir o mesmo filme hoje em dia).
Part 2. Senti que do meio pro final do filme surge outro filme super acelerado sabe? Onde os planos do personagem ficam mais claros. Numa sucessão de cortes em sequência e finalizando naquela dança pelo castelo.
Acho que esse meio pro final foi o que mais me tirou do filme, realmente parece que fizeram de um jeito apressado, sendo que ela vinha construindo a trama com uma calma eficiente antes.
Assisti a vários comentários sobre Saltburn, que não podem ser chatos de críticas. Esse pessoal faz jornalismo cinematográfico e erroneamente autotitulam-se críticos. Saudade de quando eu lia a Pauline Kael ou o Paulo Emílio Salles Gomes. Por isso que nenhum desses “críticos” tracou um paralelo de Saltburn com Teorema, do Pasolini e com uma interpretação histórica do Terence Stamp
Oi Franz. Não posso falar pelos outros críticos (ou jornalistas cinematográficos), mas pra mim o Teorema de Pasolini se trata muito mais sobre um grupo de pessoas que se encontra com o divino (numa interpretação realmente impactante do Terrence Stamp) e depois enfrenta um vazio tremendo, que se manifesta de forma diferente pra cada um: a inanição, a letargia, a obsessão artística… vejo paralelos com Saltburn, claro, mas escolhi fazer uma análise que compara esse novo filme com um mais próximo em essência da trama, que foi o Ripley. Afinal, ambos se entregam mais a esse tema “eat the rich” que vem sendo utilizado com frequência. Um abraço!
Talentoso Ripley é magistral. Pois tem a questão da sexualidade dele em oposição. O questão do talento é fundamental para problematizar classe e habilidades. A fotógrafa na Itália. O Phillipe Seymour . Enfim, é uma obra contemporânea. Que tem sua continuação ( prefiro o primeiro) e uma versão underground. A arte é um fio . Não a riqueza em si mas o capital cultural
Análise IMPECÁVEL, na minha visão. O Talentoso Ripley é, ao meu ver, um filme infinatamente superior e alinhado. Em Saltburn, a família bilionária parecia ser a Adams (Família Adams).
Achei um filme ok! A maioria dos meus amigos não gostou. Muitos acharam exagerado e sem coesão. Contudo eu me diverti com o filme. Acho que tem uma narrativa que deixa sempre alguma tensão ou desconforto no ar e em nenhum momento desacelara. O final de fato achei que poderia ter sido menos Christopher Nolan kkkk.. achei a expositividade muito apressada, como se o desenvolvimento do personagem fosse importante apenas nos 10 minutos finais. Mas no final das contas é um filme que não ofende.
Pois é, também não definiria Saltburn como ofensivo…hehe. Mas pra mim, funcionou menos que pra você, embora não tive problema em chegar no final… a narrativa fluiu de boa. Legal saber o que você achou, Doug!
Pois é, entendo que possa haver essa conotação pejorativa entre o Ripley ser um sociopata e ser gay. Não pretendo falar pelo público LGBT, pois não faço parte dele, mas vejo Ripley mais como um cara perturbado que, por acaso da história, é gay ou bi… do que pertubado por ser gay. Não acho que o filme faça essa associação, não. Mas entendo que é possível enxergar essa problematização sim. Enfim, também acho um filme excelente!
@@gustavogirotto não entendi o filme totalmente sob esta ótica mas no meu caso, sou gay e fui criticado por quase todos meus amigos na época porque eu ‘ame o filme … 😂 sinceramente , é isso - ele é um sociopata que aconteceu de ser gay mas a turma acha a que era mais um gay character que Hollywood estava tentando demonizar … you know, extremos
Que legal ter o seu ponto de vista sobre isso! Pois é, concordo com você... mas entendo que role essa recepção meio dividia com um recurso narrativo assim. É complicado, pensando no quanto muitos filmes contribuem pra essa demonização que você mencionou.. mas não acho que Ripley seja um deles. @@GlamNando
Saltburn me fez lembrar de o Talentoso Ripley só no início, mas depois se perde, chegando a ser chato e enfadonho, ao contrário do Talentoso, que é um excelente filme..
Vi os dois filmes e a forma que Saltburn explicita a doenca da psique do personagem principal é muito mais impactante, é mostrar vida real mesmo. Pra mim que ja assisti Hammer, isso aí nao é nada. O ser humano é isso aí, a vida real é aquilo ali. E tem coisa bem pior que o que passou nesse filme. É um filme forte, para mentes preparadas para cenas impactantes. As cenas foram extremamente explícitas mesmo, e eu só pensava "cara, existe essse tipo de psicopata, que loucura"... É o auge da obsessão, da loucura, inveja, dentre outros sentimentos obscuros que a mente humana é capaz de reproduzir 🤷🏾♀️. Achei corajosa a diretora, roteirista, nao é qualquer um que tem a audácia de apresentar um filme desses. O talentoso Ripley é bom, mas foi um filme de uma epoca cheia de tabus, o público mudou, achei excelente! E um divisor de águas, com certeza
A diferença entre Talentoso Ripley e Saltburn é a diferença entre uma subjetividade de outrora, que dava mais espaço para a apreciação de personagens ambíguos e sedutores, e a subjetividade dos dias atuais, colorida, exuberante (ou aberrante), e de um maniqueísmo bastante tosco.
Oi Mauro, tudo bem? Eu entendi algumas escolhas, outras nem tanto… mas não senti que tive uma experiência boa o suficiente pra motivar uma reassistida. Até reconheço que vai ter muito vídeo por aí explicando simbolismos e detalhes da trama, mas é como falei… pra mim, as partes individuais de Saltburn são melhores do que o todo… e por isso quis fazer a comparação com um film que que acho bem mais coeso, como o Ripley. :)
@@gustavogirotto Sem problema! Cada indivíduo tem sua própria maneira de interpretar as coisas além do gosto pessoal. Eu também assisti ao Talentoso Ripley e sim, o paralelo é bastante óbvio. E você tem razão, o youtube já está cheio de videos explicando o filme (pessoalmente acho bem esquisito assistir um filme e depois ter que buscar respostas e significados pra ele, mas enfim...). Talvez você se anime a assisti-lo novamente no futuro, quando passar o hype e se soltar mais, sem a obrigação de analizá-lo ou compará-lo a outros. Ou não, como diria Caetano Veloso, kkkk... Abraço! ;)
@@maurocor5121 ah sim, é sempre legal reassistir depois de um bom tempo. Espero que seja o caso, tem vários filmes que hoje percebo de formas diferentes e muito melhores do que da primeira vez. Espero que seja o caso com Saltburn. Grande abraço! :)
Gostei muitíssimo dos comentários...sim concordo lembrança total com o talentosissimo M.Damom, assisti os dois e logo associei, confesso quê as cenas banheira e túmulo me causaram repulsa e a dança final, gostei do empenho do ator, também talentoso!
Eu assisti sábado e super lembrei do Talentoso Ripley. Achei um filme bom, só algumas cenas que eu virei o rosto ahahaha mas em geral daria um 7,5. Eu sei que o filme não é obrigado a responder tudo, mas achei que faltaram algumas respostas, tipo sobre os pais do Oliver, se ele era apaixonado ou se ele queria ser o Felix ou os dois?
Pois é, acho que falta uma ligação melhor entre todas as tramas. Não precisa ser uma resposta, mas uma coerência, um sentido. Não sei se houve, como mostra aquela cena apressada explicando as intenções do Oliver no final. Talvez tenha sido um remendo de roteiro… mas boa observação, a sua. :)
@@gustavogirotto a parte da banheira e da terra (pós enterro) deu a entender a atração sexual que ele tinha, mas o final em si me pareceu o contrário, que ele só queria ser o Felix. Em resumo eu assistiria novamente, mas ainda sim con questionamentos. Ah, gosto das suas críticas e me ajuda a escolher filmes no final de semana. Go ahead!
Eu gosto das atuações de Saltburn, mas tenho receio que a Emerald Fennell se torne aquela cineasta que sempre precisa ter um fim bombástico em seus filmes, mesmo que em prejuízo da narrativa
Pois é, essa foi minha sensação também… ela ter que se conformar a esse padrão esperado dela. Outros cineastas passam por isso também, como o Jordan Peele… mas, por enquanto, ele tem se saído melhor nisso. Vamos ver o que ele traz, futuramente.
Gosto de O sol por testemunha, filme de 1960!!!, dirigido pelo René Clement, com Alain Delon e Maurice Ronet, que se parecem fisicamente (o filme usa disso, e a Highsmith também). Sou antiga, né?
Hahaha sotaque de taubaté… olha, eu até gosto do que ele faz aqui, mas o personagem dele é escanteado inexplicavelmente da história, à medida em que o resto da família dele ganha destaque
Na verdade, o talentoso Ripley não é óbvio. A comparação entre as cenas “polêmicas” no final do vídeo mostra isso. A cena da banheira e do cemitério me parecem mais óbvias, jogando na cara o nível de perturbação do Oliver. Obviedade é diferente de clareza, que é o caso de Ripley. Mas se você curtiu Saltburn, fico feliz por vc, tem coisas bem interessantes no filme sim.
Saltburn me fez pensar numa frase dita pelo meu ex-professor de filosofia da arte, na época discutíamos sobre a experiência estética, da qual ele dizia que não dá pra sair ileso. Tem sido divertido acompanhar a opinião dos críticos, às vezes o êxito está em errar! A @IsabelaBoscov cita em sua crítica dois filmes para falar de Saltburn, o Teorema de Pier Paolo Pasolini e o Sacrifício do Cervo Sagrado do Yorgos Lanthimos. O @pablovillaca cita além de Teorema do Pier Paolo Pasolini, outros 3 filmes, o Parasita do Bong Joon Ho, o Me Chame Pelo Seu Nome do Luca Guadagnino e o Talentoso Ripley do Anthony Mighella.
Comenta aqui sobre Saltburn e o Talentoso Ripley. Qual você prefere?
O talentoso Ripley
É bem assim, o Ripley você chega a torcer por ele. O Oliver passa batido naquele verão
@@janettetamburro6582 hahah bem isso mesmo
O Talentoso Ripley hahaha acabei de assistir esse filme seguindo a tua indicação
Talentoso Ripley com certeza.
Eu também lembrei muito de "O Talentoso Ripley" na cena que o Olive começa a limpar o quarto de faculdade do Felix e ele grita falando que não precisa, porque mesma cena acontece entre o Tom e o Dickie.
Pode crer! Mesma atitude dos dois 👍
Em.meia HR de filme eu pensei: saltburn bebeu na fonte do Talentoso Ripley, e sua análise reforçou minha perspectiva. Parabéns
Pra mim é evidente o quanto Ripley consegue ser coeso do início ao fim. A história é instigante e se sustenta, mesmo após o acontecido com o Dicky, inclusive é como se você estivesse num jogo de interesses no início, e da metade pro fim, um suspense, o medo da descoberta... diferente de Saltburn, que depois do fatídico acontecimento a história literalmente "morre", e vai caindo pra um lugar de vazio e caricatura.
Cara, tu é muito foda! Pra mim Saltburn chupou tudo da obra-prima (pelo menos pra mim) O Talentoso Ripley! Achei também as cenas "sexuais" mais baits que arte. Diria que o filme é uma chanchada de arte enquanto Ripley plana sobre uma sutileza erotico-homicida insuperável. Você ter menos de 10 mil seguidores é algo inexplicável pra mim!
Pois é, Alessandro, tô contigo. Ripley desenvolve bem melhor ideias semelhantes. Fico feliz que curtiu a análise! Abração! 👍
Perfeito em suas colocações e ótima a comparação com Ripley. Eu não consegui levar mais a sério o filme depois da morte do Félix. Achei a mesma coisa sobre a cena do túmulo, desnecessária e feita pra criar viral. A cena da banheira já estava suficiente pra gente entender o que se passava ali dentro dele.
Ripley, sem dúvida, muito mais elegante e inteligente.
É isso aí, Vanessa… o filme meio que desmorona depois que o Félix morre, né. Nem tanto porque ele em si era um personagem crucial (apesar do Jacob tá muito bem no papel), mas porque fica nítido que se fingia contar uma história intrigante, que levasse a algo. Essa foi minha impressão, pelo menos. :)
Assistindo saltburn, toda hora, lembrava do talentoso ripley, com uma pegada de "corra" até 2/ 3 do filme. Se por um lado tinha toda a critica da diferença de classe , tinha o lado suspense, onda estava esperando o oliver ser o prato do banquete.
Saltburn é um bom filme de drama mas é uma cópia de 25 anos do Ripley não tem como falar que não kkkk
Pois é, parecido demais… mas ainda inferior.
Copia fiel!
Eu achei saltburn eficiente. Sabe, repetindo o que tu falastes no vídeo, tem muitas cenas ali que foram feitas com o objetivo de chocar mesmo. E ainda sim é um filme muito bom. Usar “pautas/criticas sociais” pra tecer histórias tem sido frequente, só ainda não saquei se o objetivo é vender ou gerar diálogo.
Eu senti uma semelhança de vibe de Saltburn com o Talentoso Ripley. Achei que só eu achava isso.
Tem muito a ver, né Janette. :)
Nossa, Gustavo, concordo com tudo! O talentoso Ripley é bem mais eficiente em sua proposta... parabéns pela crítica!
Excelente resenha dos filmes. Se formos um pouco mais longe, o filme Teorema de Pasolini também é uma referência e inspiração. Ripley é mais sutil e elaborado e Saltburn é uma alegoria.
Não creiooooooooooo. Cara eu passei o filme todo dizendo “Talentoso Ripley grita nesse filme” Mas esse filme não é tudo isso que as pessoas vem dizendo. Praticamente não tem plot , não tem mistério. O elenco é bom mas os personagens não são bem construídos. Eu mesmo fiquei espero o “colega da faculdade “aparece a qualquer momento. Ele em si me ganhou apenas pela fotografia pq o filme… é, já que deu play vamos até o fim ao contrário do Talentoso Ripley é tudo impecável, perfeito, doentio mas é perfeito. Ótima comparação entre os filme Gustavo, parabéns.
Exatamente, Diego! Senti tudo isso que você descreveu...haha. Tinha que fazer a tira-teima aqui, e colocar esses dois filmes pra "brigar"... haha. Que bom que você curtiu! :)
@@gustavogirotto Talentoso Ripley é um dos meus filmes prefeitos, adorei rever algumas cenas durante a análise. E vamos ser francos, a diretora pode até dizer que não foi inspirado em o Talentoso Ripley mas cai nesse papo quem quer. É uma coisa eu digo saltburn vai ser um filme que vai ser esquecido com o tempo mas Talentoso Ripley mesmo depois de anos graças ao seu roteiro, elenco, atuação e direção faz ele continuar sendo um filme bem atual.
Inevitável a comparação entre ambos. Ripley é sim linear, elegante e previsível em diversos momentos. Saltburn tem uma proposta que acho que pouca gente entendeu. Foge um pouco da gramática cinematográfica e flerta com o teatral juntando na narrativa símbolos, ora fáceis de decifrar; ora desconexos da lógica comportamental. Nota 10 pra fotografia e o atrevimento :)
Assisti O talentoso Ripley hoje por causa da sua análise! Que filme bom!
É muito bom, né? Legal, fico feliz que a indicação deu certo! :)
Bela análise!! Conseguiu traduzir o incômodo que tinha com esse filme! Não achei ruim, fotografia competente! Mas os recursos usados para "impactar" não ficaram bem amarrados!
Pois é, o potencial tá lá… mas na execução ele se perde um pouco, né. Mas fico feliz que tenha curtido a análise, Andréia!
Eu amei o filme . O ator que representa o Olivier deu um show
Que bom que vc gostou, Renata! :)
Gostei muito da sua análise, vi críticas tão ferozes sobre Saltburn, em contraponto à sua, que é muito elegante. Eu gostei de Saltburn, como você disse, é um filme que dialoga com a contemporaneidade, com todos os seus efeitos e defeitos. Ontem revi O Talentoso Ripley, que esse ano completa 25 anos, e continua firme no meu top 10. Na época, fui atrás de O Sol por Testemunha, com Alain Delon, também baseado no livro da Patrícia Highmisth, e lembro que gostei muito.
Tem tudo a ver. Só passava isso na minha cabeça, à medida que o filme avançava. Gostei, mas confesso que criei muita expectativa sobre.
Pois é, acho que essa expectativa atrapalha um pouco mesmo. Mas fico feliz que o filme tenha levado tanta gente a rever o talentoso Ripley :)
Nossa, Gustavo, só lembrava de O Talentoso Ripley quando assistia Saltburn. Sendo que este último é totalmente apagável da minha memória enquanto o anterior, não. Eu tenho "ranço" de Matt Damon até hoje por causa desse papel. Também achei que o Oliver tinha muita sorte e que não havia necessidade das explicações no final do filme. No todo, gostei do filme visualmente, das escalações dos atores, mas ainda prefiro sem sombra de dúvidas O Talentoso Ripley.
Saltburn é o Talentoso Ripley com um final de 100 metros bem rasos
O easter egg no cenário, a cabeça da estátua sangrando...
Hahaha você foi o primeiro que percebeu! 👍
Pra mim, a coisa mais "difícil" digamos assim de aceitar em "O Talentoso Ripley", é como diabos o Tom conseguiu simplesmente sumir com o corpo ensanguentado do Dickie! Porque se tivesse jogado ao mar, poderia surgir boiando...quando o detetive fala pra ele que encontraram um barco afundado em San Remo, não menciona nenhum corpo...como ele fez "sumir" o corpo do Dickie? kkkkkk meio doido isso
Não me lembro agora se ele não colocou pedras no corpo... precisaria ver de novo pra conferir :)
Então...a polícia encontrou o barco, se o corpo do Dickie estivesse afundado junto, teriam encontrado o corpo. Só se o Tom afundou o corpo em um lugar, e o barco em outro. Como o filme deixa isso em aberto, nunca saberemos haha @@gustavogirotto
hahaah sim... eu imagino que ele tenha jogado o corpo em outro lugar mesmo :p@@PedroPaulo-ce2li
Mano vi varias resenhas por aqui, mas a sua bateu quase totalmente com a minha opinião. Só discordo sobre a cena da banheira: apesar de concordar que a o Talentoso Ripley é mais elegante, acho acena visceral e crível, uma ousadia que ainda não tinha visto no cinema. Abraço
O Talentoso Ripley, é o meu preferido.
Boa! Estamos de acordo. :)
Muito barulho por nada. Achei o filme uma cópia requentada dos filmes "Teorema" e "Talentoso Ripley".
Até a cena de limpeza é igual. Do Dixie pedindo pro Tom não limpar a casa. O Felix faz a mesma cena na universidade.
A coisa que mais senti vendo Saltburn foi que existia uma boa história ali, mas eu tava me esforçando pra "achar" essa história no meio do filme... Pra além de O Talentoso Ripley, vi muita gente traçando comparações com Theorem, do Pasolini, e agora tô curioso pra assistir mais esse!
Sim! Também botei na lista pra assistir. :)
Pois é, o filme se preocupa tanto com esse “mistério” que esquece de contar uma história mais nítida e daí, no final, corre pra explicar o que tava rolando…
Saltburn é intrigante e impactante, o famoso: Ame ou odeie ( apesar de eu achar que estou na meiota, mesmo que próximo do "ame" ). Minha principal admiração está nas atuações, destacando Barry Keoghan, Jacob Elordi e Rosamund Pike, todos impressionantes! A cinematografia utiliza cores vibrantes para realçar a riqueza, a beleza e a exuberância daquele lugar e daquela família. Apesar da exposição de informações, o que me incomodou muito, o filme é excelente!
Eu tô na meiota também, só que mais próximo do “não gostei” haha. Mas que bom que você curtiu, Luan! Ainda bem que filmes funcionam de forma diferente pra cada pessoa😆👍
Concordo! Apesar de O Talentoso Ripley filme não chegar nem perto da atmosfera do livro da Patrícia Highsmith, ele é muito melhor que Saltburn. Tive a mesma impressão a respeito da caricatura dos personagens e também em relação à facilidade quase mágica em que o Oliver alcança os seus objetivos. Tudo muito providencial. Final decepcionante .
Valeu muito Gustavo pela crítica/análise tão isenta. As comparações com o Talentoso Ripley servem para nós espectadores, compreender como diretores fazem uso de recursos.
Valeu, fico feliz que tenha curtido a análise! ;)
Foi um filme que eu estava curtindo muito até a primeira morte. E então, quando tudo fica às claras, ele ficou bem menos interessante, fácil demais, quase caricato. Para mim pareceu um história pensada para que as pessoas conversem mais sobre seus temas do que sobre ela em si …. do tipo …. questões como: desejos, ambivalências, perversões, etc.
Concordo demais com você, Felipe! Quando começam a matar geral, o filme se perde numa velocidade assustadora, pra mim. Até ali, tava melhor mesmo.
Eu nao sabia nada sobre esse filme e comecei a ver porq meu amigo falou: "vê ai". Em poucos minutos do filme eu já estava pesquisando "Saltburn é um remake de Ripley?"
Ripley é superior, mas também gostei do elemento de estranheza "tudo é possível" em Saltburn.
Me sinto aliviado após ouvir sua crítica, pois já nos primeiros minutos do filme, me perguntei se Saltburn não estaria pegando emprestado questões do Talentoso Ripley o qual assisti algumas vezes (o que é raro assistir o mesmo filme hoje em dia).
Lembrei muito do ripley
Part 2.
Senti que do meio pro final do filme surge outro filme super acelerado sabe? Onde os planos do personagem ficam mais claros. Numa sucessão de cortes em sequência e finalizando naquela dança pelo castelo.
Acho que esse meio pro final foi o que mais me tirou do filme, realmente parece que fizeram de um jeito apressado, sendo que ela vinha construindo a trama com uma calma eficiente antes.
Assisti a vários comentários sobre Saltburn, que não podem ser chatos de críticas. Esse pessoal faz jornalismo cinematográfico e erroneamente autotitulam-se críticos. Saudade de quando eu lia a Pauline Kael ou o Paulo Emílio Salles Gomes. Por isso que nenhum desses “críticos” tracou um paralelo de Saltburn com Teorema, do Pasolini e com uma interpretação histórica do Terence Stamp
Oi Franz. Não posso falar pelos outros críticos (ou jornalistas cinematográficos), mas pra mim o Teorema de Pasolini se trata muito mais sobre um grupo de pessoas que se encontra com o divino (numa interpretação realmente impactante do Terrence Stamp) e depois enfrenta um vazio tremendo, que se manifesta de forma diferente pra cada um: a inanição, a letargia, a obsessão artística… vejo paralelos com Saltburn, claro, mas escolhi fazer uma análise que compara esse novo filme com um mais próximo em essência da trama, que foi o Ripley. Afinal, ambos se entregam mais a esse tema “eat the rich” que vem sendo utilizado com frequência. Um abraço!
Talentoso Ripley é magistral. Pois tem a questão da sexualidade dele em oposição. O questão do talento é fundamental para problematizar classe e habilidades. A fotógrafa na Itália. O Phillipe Seymour . Enfim, é uma obra contemporânea. Que tem sua continuação ( prefiro o primeiro) e uma versão underground. A arte é um fio . Não a riqueza em si mas o capital cultural
Cara ainda nao vi saltiburn mais vi o riplay e gostei muito😅 essa vibe de filmes antigos anos 90 até mais muito boa
Análise IMPECÁVEL, na minha visão. O Talentoso Ripley é, ao meu ver, um filme infinatamente superior e alinhado. Em Saltburn, a família bilionária parecia ser a Adams (Família Adams).
Hahaha nossa, comparação perfeita com a família Adams… 😆
😂😂
Achei um filme ok! A maioria dos meus amigos não gostou. Muitos acharam exagerado e sem coesão. Contudo eu me diverti com o filme. Acho que tem uma narrativa que deixa sempre alguma tensão ou desconforto no ar e em nenhum momento desacelara. O final de fato achei que poderia ter sido menos Christopher Nolan kkkk.. achei a expositividade muito apressada, como se o desenvolvimento do personagem fosse importante apenas nos 10 minutos finais. Mas no final das contas é um filme que não ofende.
Pois é, também não definiria Saltburn como ofensivo…hehe. Mas pra mim, funcionou menos que pra você, embora não tive problema em chegar no final… a narrativa fluiu de boa. Legal saber o que você achou, Doug!
@@gustavogirotto Aproveitei pra ver Bela Vingança... ainda no começo mas está me parecendo bem legal essa história.
Contrariando muitos LGBT eu adoro The Talented Mr. Ripley. Matt and Jude arrazam muito!!!
Pois é, entendo que possa haver essa conotação pejorativa entre o Ripley ser um sociopata e ser gay. Não pretendo falar pelo público LGBT, pois não faço parte dele, mas vejo Ripley mais como um cara perturbado que, por acaso da história, é gay ou bi… do que pertubado por ser gay. Não acho que o filme faça essa associação, não. Mas entendo que é possível enxergar essa problematização sim. Enfim, também acho um filme excelente!
@@gustavogirotto não entendi o filme totalmente sob esta ótica mas no meu caso, sou gay e fui criticado por quase todos meus amigos na época porque eu ‘ame o filme … 😂 sinceramente , é isso - ele é um sociopata que aconteceu de ser gay mas a turma acha a que era mais um gay character que Hollywood estava tentando demonizar … you know, extremos
Que legal ter o seu ponto de vista sobre isso! Pois é, concordo com você... mas entendo que role essa recepção meio dividia com um recurso narrativo assim. É complicado, pensando no quanto muitos filmes contribuem pra essa demonização que você mencionou.. mas não acho que Ripley seja um deles.
@@GlamNando
@@gustavogirotto porque existem pessoas boas e más de todos os tipos e estereótipos. Vou dar uma maratonada em alguns de seus vídeos.
@@GlamNando é isso aí. Valeu, espero que curta a maratona! :)
Saltburn me fez lembrar de o Talentoso Ripley só no início, mas depois se perde, chegando a ser chato e enfadonho, ao contrário do Talentoso, que é um excelente filme..
Vi os dois filmes e a forma que Saltburn explicita a doenca da psique do personagem principal é muito mais impactante, é mostrar vida real mesmo. Pra mim que ja assisti Hammer, isso aí nao é nada. O ser humano é isso aí, a vida real é aquilo ali. E tem coisa bem pior que o que passou nesse filme. É um filme forte, para mentes preparadas para cenas impactantes. As cenas foram extremamente explícitas mesmo, e eu só pensava "cara, existe essse tipo de psicopata, que loucura"... É o auge da obsessão, da loucura, inveja, dentre outros sentimentos obscuros que a mente humana é capaz de reproduzir 🤷🏾♀️. Achei corajosa a diretora, roteirista, nao é qualquer um que tem a audácia de apresentar um filme desses. O talentoso Ripley é bom, mas foi um filme de uma epoca cheia de tabus, o público mudou, achei excelente! E um divisor de águas, com certeza
O talentoso Ripley é obra prima, já Saltburn é apenas mais um filme, na minha opinião.
Pois é, senti isso também, Marcos. Estamos juntos nessa.
A diferença entre Talentoso Ripley e Saltburn é a diferença entre uma subjetividade de outrora, que dava mais espaço para a apreciação de personagens ambíguos e sedutores, e a subjetividade dos dias atuais, colorida, exuberante (ou aberrante), e de um maniqueísmo bastante tosco.
O Talento Ripley é um trilhão de vezes superior, não dá pra comparar. Não gostei se Saltburn, achei tudo muito caricato e inverossímil
Estamos bem de acordo, Erika! 😆👍
Vira o ano e continua um deleite ver a sua resenha.
Hahaha valeu Felipe!
Nossa Gustavo, acho que vc não entendeu muitas das escolhas da diretora, completamente cabíveis no filme. Enfim, recomendo que vc reveja o filme.
Oi Mauro, tudo bem? Eu entendi algumas escolhas, outras nem tanto… mas não senti que tive uma experiência boa o suficiente pra motivar uma reassistida. Até reconheço que vai ter muito vídeo por aí explicando simbolismos e detalhes da trama, mas é como falei… pra mim, as partes individuais de Saltburn são melhores do que o todo… e por isso quis fazer a comparação com um film que que acho bem mais coeso, como o Ripley. :)
@@gustavogirotto Sem problema! Cada indivíduo tem sua própria maneira de interpretar as coisas além do gosto pessoal. Eu também assisti ao Talentoso Ripley e sim, o paralelo é bastante óbvio. E você tem razão, o youtube já está cheio de videos explicando o filme (pessoalmente acho bem esquisito assistir um filme e depois ter que buscar respostas e significados pra ele, mas enfim...). Talvez você se anime a assisti-lo novamente no futuro, quando passar o hype e se soltar mais, sem a obrigação de analizá-lo ou compará-lo a outros. Ou não, como diria Caetano Veloso, kkkk... Abraço! ;)
@@maurocor5121 ah sim, é sempre legal reassistir depois de um bom tempo. Espero que seja o caso, tem vários filmes que hoje percebo de formas diferentes e muito melhores do que da primeira vez. Espero que seja o caso com Saltburn. Grande abraço! :)
Também vejo influência neste filme de Teorema do Pasolini 😊
Achei sua crítica excelente! foi no X da questão e até aqui, a única que vi fazendo o paralelo com o talentoso Ripley que realmente tem mto a ver👏🏼
Valeu, Ana! Não tinha como não falar do Ripley… aí aproveitei pra fazer um vídeo 2 em 1… 😆
Gostei muitíssimo dos comentários...sim concordo lembrança total com o talentosissimo M.Damom, assisti os dois e logo associei, confesso quê as cenas banheira e túmulo me causaram repulsa e a dança final, gostei do empenho do ator, também talentoso!
Tbm achei super parecido com o Talentoso Ripley, e me lembrou tbm a ultima temporada de You (serie da Netflix)
Achei a melhor análise. Ainda incluo Teorema para pensar e por que não Salô que leva escatologia ao limite !
Eu assisti sábado e super lembrei do Talentoso Ripley. Achei um filme bom, só algumas cenas que eu virei o rosto ahahaha mas em geral daria um 7,5.
Eu sei que o filme não é obrigado a responder tudo, mas achei que faltaram algumas respostas, tipo sobre os pais do Oliver, se ele era apaixonado ou se ele queria ser o Felix ou os dois?
Pois é, acho que falta uma ligação melhor entre todas as tramas. Não precisa ser uma resposta, mas uma coerência, um sentido. Não sei se houve, como mostra aquela cena apressada explicando as intenções do Oliver no final. Talvez tenha sido um remendo de roteiro… mas boa observação, a sua. :)
@@gustavogirotto a parte da banheira e da terra (pós enterro) deu a entender a atração sexual que ele tinha, mas o final em si me pareceu o contrário, que ele só queria ser o Felix. Em resumo eu assistiria novamente, mas ainda sim con questionamentos. Ah, gosto das suas críticas e me ajuda a escolher filmes no final de semana. Go ahead!
Eu gosto das atuações de Saltburn, mas tenho receio que a Emerald Fennell se torne aquela cineasta que sempre precisa ter um fim bombástico em seus filmes, mesmo que em prejuízo da narrativa
Pois é, essa foi minha sensação também… ela ter que se conformar a esse padrão esperado dela. Outros cineastas passam por isso também, como o Jordan Peele… mas, por enquanto, ele tem se saído melhor nisso. Vamos ver o que ele traz, futuramente.
Gosto de O sol por testemunha, filme de 1960!!!, dirigido pelo René Clement, com Alain Delon e Maurice Ronet, que se parecem fisicamente (o filme usa disso, e a Highsmith também). Sou antiga, né?
Já anotei na lista pra assistir, Anna. Valeu pela indicação! :)
Crítica perfeita
Agora a cena da dança de Saltburn é muito superior a de Ripley.
Achei a atuação do Jacob fraca sem contar do sotaque britânico dele de Taubaté kkkk
Hahaha sotaque de taubaté… olha, eu até gosto do que ele faz aqui, mas o personagem dele é escanteado inexplicavelmente da história, à medida em que o resto da família dele ganha destaque
Pobre Keoghan ao ser comparado com o Damon de 99
Achei uma cópia medíocre de o talentoso Ripley!
Bom se vc busca obviedade, Saltburn não é pra vc, como seres humanos Saltburn surpreende.
Na verdade, o talentoso Ripley não é óbvio. A comparação entre as cenas “polêmicas” no final do vídeo mostra isso. A cena da banheira e do cemitério me parecem mais óbvias, jogando na cara o nível de perturbação do Oliver. Obviedade é diferente de clareza, que é o caso de Ripley. Mas se você curtiu Saltburn, fico feliz por vc, tem coisas bem interessantes no filme sim.
Também lembrei de Talentoso Ripley, ao ver Saltburn e, não tenho dúvida, prefiro o primeiro.
antes do talentoso Ripley, um sol por testemunha
Trabalhado na memificaçāo. Alguns acharam inteligente. Sem a polêmica ele teria este apelo ?
Não gostei do filme, mas nem odiei, mas muito pelo contrário hahahah
Saltburn é um espetáculo amigo. É muito bom!
É, fiquei no meio do caminho...haha. Mas fico feliz que tenha curtido! :)
Horrível, muito ruim, muito inferior BELA Vingança
Saltburn me fez pensar numa frase dita pelo meu ex-professor de filosofia da arte, na época discutíamos sobre a experiência estética, da qual ele dizia que não dá pra sair ileso. Tem sido divertido acompanhar a opinião dos críticos, às vezes o êxito está em errar!
A @IsabelaBoscov cita em sua crítica dois filmes para falar de Saltburn, o Teorema de Pier Paolo Pasolini e o Sacrifício do Cervo Sagrado do Yorgos Lanthimos.
O @pablovillaca cita além de Teorema do Pier Paolo Pasolini, outros 3 filmes, o Parasita do Bong Joon Ho, o Me Chame Pelo Seu Nome do Luca Guadagnino e o Talentoso Ripley do Anthony Mighella.
É uma cópia descarada
😂😂😂😂😂😂😂😂😂