QUEM SOMOS NÓS | Grandes Textos do Oriente por Rafael Shoji
Вставка
- Опубліковано 7 гру 2017
- Um papo com Rafael Shoji, Doutor em Ciência da Religião pela PUC-SP, sobre o cânone páli “Tripitaka”, obra de tradição oral, escrita aproximadamente 200 a 300 anos após a morte do Buda, de grande influência para a corrente budista Teravada, popular no sudeste asiático.
Bem explicado ! ❤❤❤
Grato pela entrevista.
Excelente!
Adorei este papo inteligente sobre Budismo! _/\_ :D
Celso, seria possível trazer tema sobre crenças indígenas?
Amo esse programa, incrível
Parabéns pelas entrevistas, Celso. Muito, muito boas
Ô Celso, porta cara , deixa o ENTREVISTADO falaaaaaaa
Excelente entrevista ! Continuo sem entender como uma página dessa pode ter tantos poucos views.. gostei muito !
A maioria Rafael, se encontra em estado ilusório, logo questões aprofundadas não interessa e nem é do alcance dos que ignoram.
Um vídeo sobre o Budismo poderia ter uma parte 2, pois, atualmente, culturalmente, é muito relevante para todo o ocidente.
Talvez seja o Budismo a maior influencia religiosa oriental no ocidente.
Oi, Lui! Obrigado pela sugestão. O Budismo é realmente um tema complexo e que esperamos poder revisitar novamente em nosso programa. Um abraço, equipe Quem Somos Nós?
Acho que o Celso foi provocador no bom sentido. E a questão, embora um tanto ingênua, e que ficou sem resposta, foi muito bem colocada, justamente por uma percepção ocidental de simplificar e rotular tudo em dualidades. Principalmente, estas religiões judaico-descendentes.
Onde se tudo é Deus e Ele é amor, como existe o mal?
E daí vão inventando demônios e legiões.
Mas no oriente a coisa é bem diferente, sobretudo nos matizes do dualismo.
Gratidão
👽
🙏🏻
É muito difícil explicar o ponto de vista do invisível,do desapego , do desprendimento com perguntas que vem De um ponto de vista da vida material.Cada um tem sua ótica ,sua verdade desprendimento e entendimento de acordo com o que sente na realidade ,e experiências; vividas.. É Difícil, responder perguntas taxativas, pessoas que estão em níveis de entendimento diferentes... Somos únicos e um imomparáveis,..muitas perguntas vem do medo da insegurança,do não entendimento sobre assuntos , profundos.... somos partículas Divinas..em evolução... essa é minha humilde opinião..Bela entrevista muito instigante , positivas que nos leva a pensar., Parabéns Gratidão,😊♥️🙏🏻🤜🏻🤛🏻
Maravilhoso!
Tem que entender que somos um processo e não uma concretude , um Eu. Vamos evoluindo
Eu entendi exatamente assim, logo no início quando o Prof. começou a falar. Pra mim foi fácil entender, não sei por quê...
Parabéns Rafael, pelas colocações e modo de se colocar, um assunto tão complexo, com calma e raciocínio lúcido.
Adoroooo a risada do apresentador!!! Quando ele pergunta para o entrevistado se ele resolveu ao estudar a filosofia budista!
Excelente entrevista, meus parabéns a todos !
You prolly dont care at all but does anyone know of a trick to log back into an instagram account?
I was dumb lost the password. I love any tips you can offer me
@Mathias Steven Instablaster :)
Essa questão do "eu" no Budismo é curiosa...não conhecia ainda. Fico pensando se essa concepção de "eu", que o fragmenta, que o esvazia, digamos assim, poderia servir como antídoto para a vaidade humana.
O "eu" tem importância na identificação do Ser; a maneira como ele é exteriorizado é o que pode condená-lo.
Celso Loducca, parabéns pelo seu trabalho. Você conduz as entrevistas muito bem. Acompanho o canal tem pouco tempo. Vocês podem contar com minha presença por aqui. Muito bom!
Oi, Erick. Muito obrigado pelo elogio e pela companhia nessa jornada pelo conhecimento. Aproveite para dar uma olhada nos vídeos anteriores. Um abraço!
parabéns pelo programa
Muito obrigado pelo elogio, Eduardo!
Se a vida fosse definitivamente sofrimento (ou algo como uma "porcaria", nos dizeres do entrevistador) não haveria o que fazer a esse respeito. Contudo, a vida é impermanente e, essencialmente vacuidade (muito embora vacuidade não seja algo em si ou um fenômeno provido de natureza intrínseca). A compreensão da doutrina budista pressupõe o entendimento de pressupostos basilares como as quatro nobres verdades, o caminho óctuplo (desdobramento da quarta nobre verdade ou caminho para a cessação do sofrimento), os doze elos da originação dependente e os fatores mentais composicionais. Deste modo, a mesma realidade que se constitui em sofrimento pelo modo como habitualmente lidamos lida com ela, pode ser transformada em algo satisfatório. Por isso se diz que Samsara é Nirvana.
Sofrimento no budismo não é o sofrimento comum que nós temos na nossa concepção mundana. Dukkha significa etimologicamente "um buraco ruim". Isso diz respeito ao buraco de uma roda por onde passa o eixo em uma carroça.
Uma roda que tenha um furo central mal feito faz com que o movimento da carroça não seja confortável, ela se tona instável, cheia de altos e baixos, não transmite segurança, etc. Essa deveria ser a tradução mais coerente com o ensinamento budista. A existência é desconfortável, é insegura e instável. Isto porque a vida só nos traz uma única certeza, a morte, nada mais é certo, se alguém nasceu em uma família rica não significa que ele terá fortuna para sempre, se eu estou vivo hoje, não significa que amanhã eu estarei, se hoje eu tenho emprego, não significa que para sempre eu terei, etc.
A terceira Nobre Verdade é de o oposto é possível: Sukkha,
Sukkha significa um "buraco bom", ou seja, um furo central bem feito. Uma carroça cujo a roda possui uma boa construção tem todas as qualidades que faltam na outra: segurança, estabilidade, conforto, etc. A prática que o Buda propõe, na Quarta Nobre Verdade, é um caminho que permite (quando praticado de forma pessoal e altruística simultaneamente) chegar a um estado de vida equilibrado, confortável e com segurança, tanto nessa vida, quanto nas próximas, até culminar na obtenção máxima do benefício que é chegar no último estágio de iluminação e conquistar Nirvana, o estado perpétuo de não pertubação.
Ronald marçal Ronald marçal Compreendo e concordo, mas se me permite, até mesmo pela boa alegoria da qual você se utilizou, dukkha pode ser reportado como "fora do eixo" ou "instável", fator resultante, por assim.dizer, da própria impermanência (anicca, verdade relativa), manifestação da insubstancialidade tal qual o não-eu (anatta - três selos). Contudo, no fundo, tudo é verdadeiramente vacuidade (verdade absoluta), daí a afirmação de Nagarjuna* de que samsara é nirvana, pois não há necessariamente uma base ontológica para a realidade em que se possam sustentar diferenciações. A única verdadeira mudança possível está em nossa mente, em nossa percepção da realidade. O despertar é a própria visão (realização não conceitual) da vacuidade (pratityasamutpada ou shunya).
Se me permite, recomendo a leitura de Mente Única, de Huang-Po, e Mulamadhyamakakarika (Versos Fundamentais do Caminho do Meio), de Nagarjuna.
Essa mania do Celso simplificar tudo, as vezes com uma linguagem simploria, mais atrapalha do que contribui com quem nada conhece sobre o assunto e acaba criando mal entendidos. A visao dele as vezes é distorcida e ele acaba focando nela nas perguntas. Os temas sao muito bons mas ele deveria deixar o entrevistado colocar suas posicoes primeiro e ser mais humilde em suas colocacoes pra que o tema seja desenvolvido com o olhar de quem realmente conhece o assunto.
É meio chato por quebrar o raciocínio do entrevistado, mas isso é parte de um diálogo, do contrário seria um monólogo. Mas as dúvidas são pertinentes principalmente no que diz respeito ao budismo pois a maioria dos budistas, e dos que pensam acerca do budismo no ocidente nos dias de hoje, tem uma visão um tanto limitada e deturpada do ensinamento.
Por exemplo, a noção de "anatman" (não-eu) não diz respeito à uma afirmação metafísica, ou ontológica, da realidade, mas sim à um modo de ser, algo que diz respeito à esfera epistemológica. Ela não implica em afirmar que "eu não existo" de forma absoluta, mas sim em dizer que o "eu" é apenas fruto de interações, não sendo uma realidade essencial, o que implica na possibilidade de mudança na realidade. Assim, "não-eu", por mais que tenha uma partícula negativa, tem um caráter totalmente positivo, e é sobre isso que é construída a ética budista.
Me identifico com o Celso. Tbm faria as mesmas perguntas, as vezes até infantil, porém, necessárias para que eu no caso entenda que, não existe nenhuma filosofia, ou religião que defina o Todo. O próprio Buda não tinha respostas para tudo. Ngm tem.
Esses são os mistérios da fé, dito pelo próprio entrevistado.
Estamos numa evolução espiritual.
O entrevistado disse muito bem " talvez no contexto atual, Buda mudaria alguns pensamentos.
Gosto da filosofia egípcia de Hermes Trismegisto e as 7 leis universais.
Seria muito interessante um programa com esse tema; O Todo é mente. O universo é mental.
Continuamos juntos 🙌
Obrigada😀
O entrevistado deveria se posicionar mais enfaticamente em relação às intervenções que o Celso faz. No final das contas parece que o entrevistado está ali somente para atender às dúvidas e posições dele, do Celso.
O que me chama a atenção é que se tudo é impermanente, o que é que "permanece" a fim de resgatar o karma, de evoluir, de se iluminar?
Concordo com você
Tem um monge budista americano que vem ao Brasil proximamente que explica como conciliar a doutrina do kamma e o ensinamento do budismo sobre não eu. Vale a pena entrevistaro. Ajan Tanissaro Bikku, inclusive da tradição que se baseia no tripitaka.
Alegria é mais vídeos do quem somos nós
Alegria para nós é esse seu comentário! Obrigado, Trakis!
Gostaria de ver a Monja Coen ou Monge Gensho falando sobre o Zen
O professor não mencionou detalhes do conceito da Gênese Condicionada que responde muitas questões fundamentais do Budismo.
Diante da apregoada insubstancialidade (impermanência, não-eu e insatisfação), o que se (re)manifesta é a própria inércia kármica (karma é ação ou pensamento, que gera uma inércia ou vipaka). Assim, o eu existe (como essa realidade também existe - visão não niilista), mas é insubstancial (sem um eu permanente, sem que seja presente fixo ou essencial). O entrevistador está muito preocupado e centrado no "eu", quando o eu, à moda de Nietzsche, não passa de fé na gramática. O silêncio de Buddha remete à ideia de um desapego à metafísica e de ensinamentos que visam solver o drama existencial iminente (logo, insisto, daquilo que existe), de um quedar diante daquilo que não pode ser dito, ao modo de Wittgenstein. PS: o budismo não é ateu, mas não teísta.
Excelente, as mesmas perguntas poderiam serem feitas a Monja Coen e ao Lama Michel Rinpoche, logo que são ícones do Budismo no Brasil, fica a dica! Parabéns a todos!!!
É sempre bom ouvirmos falas diferentes...mesmo que não sejam "ícones"...
Lama Michel, Lama Padma Samten, Monge Genshô e Monja Coen.
Sobre a ilusão do Eu:
tzal.org/3-1-apego-ao-eu/
like
Chamem alguém que entenda do Luís da Câmara Cascudo!
Primeiro algumas pessoas aqui se esquecem de que o formato do programa é entrevista, não é seminário, nem curso. O entrevistado tem que ser guiado de acordo com o propósito do programa, que é simples, responder quem somos nós. Segundo, o público alvo do programa são os leigos, aqueles que se interessam mais ou menos por uma religião, mas desconhecem os pensamentos centrais das demais religiões. As dúvidas básicas são ainda relevantes, principalmente para quem não comunga dessa mesma forma de ver e sentir o mundo. Terceiro, checar as informações comuns também é uma estratégia, aproveitando a presença do representante da religião para esclarecer as dúvidas dos leigos.
Mas ele não deixa o ENTREVISTADO terminar o pensamento. Normalmente complexo. Celso e chato
Segundo monge Gensho Sensei não existe eu, nem renascimento nem reencarnação. Existe uma “nova manifestação do Karma que não foi extinto”. O que volta é o Karma, ele renasce até ser extinto (extinção dos desejos do ego). É como a chama de uma vela, enquanto arde acende outras velas, só extingue quando apaga.
O "Eu" não existe como uma função absoluta, mas não significa que ele não exista como uma função relativa.
As Três Verdades da filosofia Madyamaka explica isso. Existem três níveis de verdade:
1. O Eu não existe de forma absoluta.
2. O Eu existe de forma relativa.
3. A Verdadeira realidade é caminho do meio, compreender a existência e não existência simultâneas.
Existindo de forma relativa, isto é, na dependência dos agregados, isso explica os nascimentos. O que faz com que os 5 componentes se mantenham agregados é o fio condutor do karma. Esse fio condutor é continuo, ele permanece mesmo quando os cinco agregados cessam e dão origem à um novo ser. No nível da verdade relativa esse "eu" continua.
Vou ser sincero, ADORO os videos, o formato e os entrevistados, mas quando chega no final, com a pergunta fatídica: "Quem somos nós" eu paro tudo o que estou fazendo e fico vidrado na tela :)
Um componente de agregados do ser ...uma fagulha que segue uma trajetória. Pena que o entrevistador não deixou o entrevistado concluir o pensamento.
Podiam chamar alguém de Teosofia. Talvez algum maçom ou pessoal Rosacruz. Seriam visões tão místicas quanto, mas de um grupo mais fechado. E quem sabe uma linha de pensadores que estudem religiões afro... Sou meio suspeito, adoro tudo o que tem a ver com filosofia e religião...
-resolveu?
-não
brilhante......
Senhor entrevistador, interrompa menos!! Obrigada
O entrevistado não domina o assunto e falou que o Buda não respondeu coisas que são basicas na visão budistas, o certo seria falar que nao conhece essa parte e não falar que não respondeu. Perdeu a credibilidade nessa parte
Senhor entrevistador, tenha um pouquinho de bom senso .... pare de interromper seu Entrevistado. Você demonstra estar preparado, mas não precisa ficar se exibindo ...
O Celso poderia perguntar mais e inferir menos
Esse entrevistador e hipócrita e debochado