Eu utilizei essa referência no meu tcc em 2017, depois de ler a sua tese, e ainda tenho como minha principal referência teórica dos quadrinhos. De início eu me embananei um pouco. Minha vida teria sido muito mais fácil se tivesse o seu canal aqui no youtube. Já venho acompanhando seu canal há algum tempo e serei um apoiador quando minha condição financeira permitir. É um conteúdo muito rico para nós estudantes e também para artistas que desejam trabalhar com quadrinhos. Muito obrigado pelo conteúdo!!
@@QuadrinhosNaSarjeta A grosso modo minha análise ta no recorte da construção dos grupos identitários da história (Como os Bosozoku por exemplo) e na corrida pela captura/manutenção do Akira, que eu enxergo como a personificação do poder.
Eu descobri recentemente seu canal. Sou colecionador há 20 anos e admito que sempre encarei quadrinhos como um hobby escapista. Embora sempre soubesse que quadrinhos são uma forma de arte, de expressão de ideias. Mas com seus videos estou aprendendo muito sobre o tema e observando o quão profunda é essa arte. Parabens pelos videos, espero que continue por muito tempo nos ensinando sobre quadrinhos.
Muito bom!!! Muito legal saber como funciona toda esse estudo pelos olhos do Groensteen! Ainda não consegui achar o livro dele para comprar. Esgotou na marsupial e não acho onde comprar, mas certamente vou acompanhar os novos vídeos!
Nossa! Como era diferente seu estilo! Realmente. O estilo atual dos seus vídeos é mais palatável para o grande público. Fico imaginando como seria começar um canal e como o meu estilo mudaria também. Mas é um trabalho que demora muitos anos para dar frutos. E eu nem tenho uma especialização tão legal assim para falar a respeito.
bom demais, passou voando a aula, esse exercício de análise usando essa página me contemplou demais, adoro essa página em especial. acho que Valerian tem ótimos exemplos de planos e quadros sobrepostos pra você trabalhar mais para frente.
Cara, usei o Groensteen na minha dissertação sobre quadrinhos documentais na PUC Minas e o resultado foi bem interessante ao analisar O Fotógrafo e também o Mundo de Aisha
Pena que o livro esta esgotado e nem na estante virtual acha dele. Parabéns pelo conteúdo. Fiquei aqui imaginando e tentando colocar essas proposições de análise com as páginas do Druillet e do Toppi...
Gostando muito dessa série de análise (estou a estudar análise crítica visual e achei interessantíssimo essa proposta do Thierry). Como sou muuuuitoooo leigo com relação ao universo dos quadrinhos, minha sugestão era de aplicar a mesma análise em uma saga conhecida, (puxando a sardinha para um gosto pessoal:) como a Fênix do X-Men pra entender melhor os conceitos. Abraços Curupirianos!
Ótimo vídeo. Fiquei curioso ppara ver uma análise de quadrinhos que não usam traços para separar os quadros, como os quadrinhos de Will Eisner ou Eduardo Risso.
Parabéns por mais um vídeo muito legal. Uma dúvida teórica que tenho é com relação a quantidade de quadros por página. Assim como em watchmen, já vi em outros vídeos a menção de que nove quadros por página é cansativo. Mas por quê? Quanto mais quadros, mais cansativo? Ou seja, posso pensar numa regra proporcional? Além disso, eu sinto que as disposições também influenciam no ritmo da leitura e no que vem a passar de sensação ao leitor. Esse livro comenta algo do tipo ou onde posso achar algo teórico sobre? Valeu!
Valeu! Então, esse papo de quantos quadros são ideais por página costuma sair desses manuais que visam produzir quadrinhos comerciais bastante limitados. Em resumo, cagação de regra e que sequer é efetivo no que se propõe. Existem n exemplos de quadrinhos que são sucessos comerciais sem seguir qualquer norma do tipo. Quanto à outra dúvida em relação a leitura, uma das funções do requadro é exatamente essa e o Groensteen disserta sobre isso, mas mais brevemente. Outros estudos, que também se propõem a sistematizar os quadrinhos a partir da leitura e ritmo, serão aqueles ligados à narratologia e cognição. Sobre narrativa, saiu no Brasil o da Barbara Postema, que ainda quero fazer uma crítica aqui. Já sobre cognição tem o do Neil Cohn, bastante discutível em alguns aspectos.
@@QuadrinhosNaSarjeta Muito obrigado pela resposta. Me interessei muito por essas questões dentro do quadrinho, a narrativa gráfica. E tenho curiosidade sobre. Uma obra que li e gostei muito foi "Desaplanar". Trouxe-me ótimas reflexões sobre a arte dos quadrinhos e sobre a vida =)
Professor, perdoe a ignorância nesses assuntos técnicos. Mas eu não entendi o que é uma tira. Acho fácil identificar uma tira tipo Peanuts ou Mafalda. Mas como identificar duas tiras em uma prancha com seis quadros como essa do Akira? Tipo não é 3 e 3, certinho. Apareceu dois quadros, embaixo um e depois 3.O quadro que aparece sozinho conta com os dois de cima para fazer duas tiras de 3 quadros?
Groensteen chama tira de unidade estética e narrativa intermediária, geralmente horizontal. Para ficar mais simples, a tira é o equivalente à linha na leitura de um texto. Ou seja, independe se há 1, 2 ou 3 quadros, assim como se nessa mesma linha um dos quadros está subdivido horizontalmente (como no caso aqui analisado). Geralmente, os quadrinhos impressos tradicionais têm de 3 a 4 tiras por página. A tira é fundamental ao dispositivo dos quadrinhos como o conhecemos, é graças a ela, em grande parte, que acontece a sequencialidade. Daí o desafio que se lançam tantos autores de buscar a sequencialidade na subversão de qualquer ordenação pela tira (como é o caso do Chris Ware que ilustra o card do vídeo).
Obrigado, professor. Se aceita sugestão, faça mais vídeos aplicando a teoria dos quadrinho nas obras. É muito bacana ter esse conhecimento mais técnico e teórico. Um abraço!
Você sabe se tem algum estudo de análise de quadrinhos a partir do conceito de montagem do filósofo Didi-Huberman? Fiquei curiosa pois, a meu ver, tem muita correspondência.
Eu utilizei essa referência no meu tcc em 2017, depois de ler a sua tese, e ainda tenho como minha principal referência teórica dos quadrinhos. De início eu me embananei um pouco. Minha vida teria sido muito mais fácil se tivesse o seu canal aqui no youtube. Já venho acompanhando seu canal há algum tempo e serei um apoiador quando minha condição financeira permitir. É um conteúdo muito rico para nós estudantes e também para artistas que desejam trabalhar com quadrinhos. Muito obrigado pelo conteúdo!!
Cara, que coisa maluca. Estou escrevendo minha dissertação sobre Akira usando Groesteen em alguns momentos. Parabéns pelo vídeo!
Eita. Comenta mais sobre sua dissertação.
@@QuadrinhosNaSarjeta A grosso modo minha análise ta no recorte da construção dos grupos identitários da história (Como os Bosozoku por exemplo) e na corrida pela captura/manutenção do Akira, que eu enxergo como a personificação do poder.
Eu descobri recentemente seu canal. Sou colecionador há 20 anos e admito que sempre encarei quadrinhos como um hobby escapista. Embora sempre soubesse que quadrinhos são uma forma de arte, de expressão de ideias. Mas com seus videos estou aprendendo muito sobre o tema e observando o quão profunda é essa arte. Parabens pelos videos, espero que continue por muito tempo nos ensinando sobre quadrinhos.
Adoro muito o canal. Espero que cresça e possa melhorar a infra como som, câmera e etc. Você produz um conteúdo incrível !!!!
Muito bom!!! Muito legal saber como funciona toda esse estudo pelos olhos do Groensteen! Ainda não consegui achar o livro dele para comprar. Esgotou na marsupial e não acho onde comprar, mas certamente vou acompanhar os novos vídeos!
Nossa! Como era diferente seu estilo! Realmente. O estilo atual dos seus vídeos é mais palatável para o grande público. Fico imaginando como seria começar um canal e como o meu estilo mudaria também. Mas é um trabalho que demora muitos anos para dar frutos. E eu nem tenho uma especialização tão legal assim para falar a respeito.
bom demais, passou voando a aula, esse exercício de análise usando essa página me contemplou demais, adoro essa página em especial. acho que Valerian tem ótimos exemplos de planos e quadros sobrepostos pra você trabalhar mais para frente.
Conteúdo excelente, parabéns pelo vídeo.
vdd
Essa série ta muito boa, aprendo muito.
Muito bom. Sei q o ritmo do UA-cam é de vídeos curtos, mas um vídeo mais longo eu assistiria com muita sede.
Ótimo conteúdo. Muito boa a sua didática.
Sugeriria avaliar algo de Chris Ware. Excelente série de vídeos!
Cara, usei o Groensteen na minha dissertação sobre quadrinhos documentais na PUC Minas e o resultado foi bem interessante ao analisar O Fotógrafo e também o Mundo de Aisha
Pena que o livro esta esgotado e nem na estante virtual acha dele. Parabéns pelo conteúdo. Fiquei aqui imaginando e tentando colocar essas proposições de análise com as páginas do Druillet e do Toppi...
Dá pra achar o livro no Anna's Archive.
Gostando muito dessa série de análise (estou a estudar análise crítica visual e achei interessantíssimo essa proposta do Thierry). Como sou muuuuitoooo leigo com relação ao universo dos quadrinhos, minha sugestão era de aplicar a mesma análise em uma saga conhecida, (puxando a sardinha para um gosto pessoal:) como a Fênix do X-Men pra entender melhor os conceitos. Abraços Curupirianos!
Que aula!
Ótimo vídeo. Fiquei curioso ppara ver uma análise de quadrinhos que não usam traços para separar os quadros, como os quadrinhos de Will Eisner ou Eduardo Risso.
Obrigadaaa!
Sensacional
Quando li o Sistema dos Quadrinhos pela primeira vez me bateu uma dúvida: as "pranchas" poderiam ser reconhecidas também como "painéis"?
Entendo que sim, e é mais apropriado quando pensamos nas webcomics.
Parabéns por mais um vídeo muito legal. Uma dúvida teórica que tenho é com relação a quantidade de quadros por página. Assim como em watchmen, já vi em outros vídeos a menção de que nove quadros por página é cansativo. Mas por quê? Quanto mais quadros, mais cansativo? Ou seja, posso pensar numa regra proporcional? Além disso, eu sinto que as disposições também influenciam no ritmo da leitura e no que vem a passar de sensação ao leitor. Esse livro comenta algo do tipo ou onde posso achar algo teórico sobre? Valeu!
Valeu! Então, esse papo de quantos quadros são ideais por página costuma sair desses manuais que visam produzir quadrinhos comerciais bastante limitados. Em resumo, cagação de regra e que sequer é efetivo no que se propõe. Existem n exemplos de quadrinhos que são sucessos comerciais sem seguir qualquer norma do tipo. Quanto à outra dúvida em relação a leitura, uma das funções do requadro é exatamente essa e o Groensteen disserta sobre isso, mas mais brevemente. Outros estudos, que também se propõem a sistematizar os quadrinhos a partir da leitura e ritmo, serão aqueles ligados à narratologia e cognição. Sobre narrativa, saiu no Brasil o da Barbara Postema, que ainda quero fazer uma crítica aqui. Já sobre cognição tem o do Neil Cohn, bastante discutível em alguns aspectos.
@@QuadrinhosNaSarjeta Muito obrigado pela resposta. Me interessei muito por essas questões dentro do quadrinho, a narrativa gráfica. E tenho curiosidade sobre. Uma obra que li e gostei muito foi "Desaplanar". Trouxe-me ótimas reflexões sobre a arte dos quadrinhos e sobre a vida =)
Groensteen conhece mangás bem.. inclusive escreveu livro sobre
Esse livro eu conheço, mas não tenho nem o li, porém acho curiosa a inexistência de mangás nos exemplos em O Sistema...
@@QuadrinhosNaSarjeta talvez pq o autor não tenho conhecimento forte em mangá.
E sem dúvida o mangá é 1 dos pilares fundamentais do gibi global...
1 pena que Groensteen não abordou o mangá no livro .
Professor, perdoe a ignorância nesses assuntos técnicos. Mas eu não entendi o que é uma tira. Acho fácil identificar uma tira tipo Peanuts ou Mafalda. Mas como identificar duas tiras em uma prancha com seis quadros como essa do Akira? Tipo não é 3 e 3, certinho. Apareceu dois quadros, embaixo um e depois 3.O quadro que aparece sozinho conta com os dois de cima para fazer duas tiras de 3 quadros?
Groensteen chama tira de unidade estética e narrativa intermediária, geralmente horizontal. Para ficar mais simples, a tira é o equivalente à linha na leitura de um texto. Ou seja, independe se há 1, 2 ou 3 quadros, assim como se nessa mesma linha um dos quadros está subdivido horizontalmente (como no caso aqui analisado). Geralmente, os quadrinhos impressos tradicionais têm de 3 a 4 tiras por página. A tira é fundamental ao dispositivo dos quadrinhos como o conhecemos, é graças a ela, em grande parte, que acontece a sequencialidade. Daí o desafio que se lançam tantos autores de buscar a sequencialidade na subversão de qualquer ordenação pela tira (como é o caso do Chris Ware que ilustra o card do vídeo).
Obrigado, professor. Se aceita sugestão, faça mais vídeos aplicando a teoria dos quadrinho nas obras. É muito bacana ter esse conhecimento mais técnico e teórico. Um abraço!
Você sabe se tem algum estudo de análise de quadrinhos a partir do conceito de montagem do filósofo Didi-Huberman? Fiquei curiosa pois, a meu ver, tem muita correspondência.
Tem. Minha tese! :)
@@QuadrinhosNaSarjeta como acho? Tem a referência para eu pesquisar? Agradeço o seu retorno!
@@QuadrinhosNaSarjeta já achei!
🍇
Uma pena que este livro do Groesteen esteja esgotado.
o livro dele goza de popularidade nos EUA e no Japão ?
Nos EUA sim, foi inclusive traduzido lá pela Universidade do Mississipi, que é referência em estudos em quadrinhos. No Japão não sei dizer.
@@QuadrinhosNaSarjeta existe algum livro similar ao dele feito por algum estadunidense ?
Com essa pegada? Não conheço.