Estive no Quilombo Kalunga em dezembro de 2018, na cidade de Cavalcante-GO. Fazendo o acompanhamento arqueológico das instalações das placas solares do Luz Para Todos. Lugar muito lindo, de pessoas batalhadoras e receptivas! 👏🏽👏🏽👏🏽
Lindo documentário que valoriza a cultura e o saber Kalumga. Nosso patrimônio ainda muito pouco conhecido. Exemplo bem sucedido da luta pela sobrevivência.
Tive o prazer de conhecer a comunidade Kalunga Engenho II quando fui visitar a cachoeira Santa Bárbara e me surpreendi com a riqueza cultural deste lugar. Nosso guia, Cleudimar nos deu uma aula sobre a ancestralidade Kalunga e a gente saiu de lá com o peito cheio de saudade! Que solo sagrado!
Meu respeito á comunidade Kalunga, já estive em Cavalcante, já estive num desses "vãos", como chamam, mais precisamente onde está a cachoeira de Santa Bárbara. E aqui meu discurso toma outro rumo. Não compactuo que este ou aquele povo se proclame dono da cachoeira, ou seu interventor, seja lá como queiram, e COBRE para que a visitemos, um valor em 2018 de 30 reais, sendo ainda que só pode ficar 30 minutos, pois tem que sair pra entrar outra leva de pagantes. Ainda que não concorde, respeito a autonomia de quem lidera o processo. Não só respeito como lá estive, não paguei, não visitei, mas fiquei do lado de cá da entrada, conversando com os locais, fazendo amizade, discutindo inclusive este tema, e voltei de carona para Cavalcante na caçamba de um carro de uma família kalunga que por algum motivo iria até a cidade. O fato de cobrar, de capitalizar em cima de uma beleza natural QUE É DE TODOS, traduz um rompimento com a própria essência de uma população tradicional, processo esse logicamente traduzido pela influência do homem branco, empreendedor lucrativista. E não aceito as desculpas de sempre, de que cobra-se pela preservação, manutenção, etc, etc, ainda que seja verdade que turistas ou parte dos turistas (em muitos casos povo local também) poluam, não tenham um pingo de consciência humana, solidária e ecológica. Uma pena que de uns 20 anos pra cá, os turistas "comuns", que antes se contentavam com turismo comum, resolvendo tudo com reservas, hotéis e dinheiro, agora estejam pegando gosto pelo turismo alternativo, basta ver a proliferação de campings gourmets pelo país, e ás vezes chegamos em lugares que só tem estes, com preços exorbitantes, e não mais os campings raíz, com valores acessiveis e estrutura básica. Por fim, os povos tradicionais, que não considero de forma nenhuma culpados, mas sim vitimizados pelo sistema capitalista, estão muito satisfeitos com esse processo, já que estão tendo a oportunidade de "faturar", e o dinheiro é o mal da sociedade, e por dinheiro vendem inclusive a paz e tranquilidade que tinham antes da chegada de turistas em massa, repito, turistas sem consciência e conhecimento, que tratam qualquer destino mágico e rico de história e natureza como se fosse apenas um cenário pras fotos de sempre, que aparecerão nas redes sociais para apaziguar a carência afetiva, de atenção, de personalidade e até de caráter. Hoje eu garimpo lugares onde esse processo ainda não existe ou apenas engatinha, onde se paga preços justos, onde os nativos não te enxergam como fonte de fins lucrativos, mas como um visitante a quem tem o prazer de mostrar sua cultura. São poucos, cada vez menos, e o fim está próximo.
Q lindo❤ vou visitar o mais rápido possível, se Oxalá permitir mês q vem ❤❤❤❤🖤🤎
INCRÍVEL! Que ORGULHO de ter esse povo resistente no nosso Brasil !!!
Estive no Quilombo Kalunga em dezembro de 2018, na cidade de Cavalcante-GO. Fazendo o acompanhamento arqueológico das instalações das placas solares do Luz Para Todos. Lugar muito lindo, de pessoas batalhadoras e receptivas! 👏🏽👏🏽👏🏽
salve o povo Kalunga e toda sua sabedoria.
Muito legal esse documentário. Minha mãe também veio do quilombo ❤
Um dia quero conhecer! Que história lindaaa!!! ❤❤❤
Lindo documentário que valoriza a cultura e o saber Kalumga. Nosso patrimônio ainda muito pouco conhecido. Exemplo bem sucedido da luta pela sobrevivência.
Documentario produzido pela EMBRAPA é de alto nível.
Tive o prazer de conhecer a comunidade Kalunga Engenho II quando fui visitar a cachoeira Santa Bárbara e me surpreendi com a riqueza cultural deste lugar. Nosso guia, Cleudimar nos deu uma aula sobre a ancestralidade Kalunga e a gente saiu de lá com o peito cheio de saudade! Que solo sagrado!
Muito bonito esse documentário, parabéns!
Sou dessendente de kaluga com orgulho
a fala desse povo vale mais que qualquer COP.
Que lindo! ❤ Assistam!
Parabéns pelo documentário, é sempre maravilhoso saber a história do nosso estado.
Ótimo material!
Que povo mais lindo saber unico quero conhecer eles
Que documentário maravilhoso!!!
esse povo é lindo o local bem preservado
Quilombo Kalunga, o maior território quilombola do Brasil.
Muito bom!
Meu respeito á comunidade Kalunga, já estive em Cavalcante, já estive num desses "vãos", como chamam, mais precisamente onde está a cachoeira de Santa Bárbara. E aqui meu discurso toma outro rumo. Não compactuo que este ou aquele povo se proclame dono da cachoeira, ou seu interventor, seja lá como queiram, e COBRE para que a visitemos, um valor em 2018 de 30 reais, sendo ainda que só pode ficar 30 minutos, pois tem que sair pra entrar outra leva de pagantes.
Ainda que não concorde, respeito a autonomia de quem lidera o processo. Não só respeito como lá estive, não paguei, não visitei, mas fiquei do lado de cá da entrada, conversando com os locais, fazendo amizade, discutindo inclusive este tema, e voltei de carona para Cavalcante na caçamba de um carro de uma família kalunga que por algum motivo iria até a cidade.
O fato de cobrar, de capitalizar em cima de uma beleza natural QUE É DE TODOS, traduz um rompimento com a própria essência de uma população tradicional, processo esse logicamente traduzido pela influência do homem branco, empreendedor lucrativista. E não aceito as desculpas de sempre, de que cobra-se pela preservação, manutenção, etc, etc, ainda que seja verdade que turistas ou parte dos turistas (em muitos casos povo local também) poluam, não tenham um pingo de consciência humana, solidária e ecológica.
Uma pena que de uns 20 anos pra cá, os turistas "comuns", que antes se contentavam com turismo comum, resolvendo tudo com reservas, hotéis e dinheiro, agora estejam pegando gosto pelo turismo alternativo, basta ver a proliferação de campings gourmets pelo país, e ás vezes chegamos em lugares que só tem estes, com preços exorbitantes, e não mais os campings raíz, com valores acessiveis e estrutura básica.
Por fim, os povos tradicionais, que não considero de forma nenhuma culpados, mas sim vitimizados pelo sistema capitalista, estão muito satisfeitos com esse processo, já que estão tendo a oportunidade de "faturar", e o dinheiro é o mal da sociedade, e por dinheiro vendem inclusive a paz e tranquilidade que tinham antes da chegada de turistas em massa, repito, turistas sem consciência e conhecimento, que tratam qualquer destino mágico e rico de história e natureza como se fosse apenas um cenário pras fotos de sempre, que aparecerão nas redes sociais para apaziguar a carência afetiva, de atenção, de personalidade e até de caráter.
Hoje eu garimpo lugares onde esse processo ainda não existe ou apenas engatinha, onde se paga preços justos, onde os nativos não te enxergam como fonte de fins lucrativos, mas como um visitante a quem tem o prazer de mostrar sua cultura. São poucos, cada vez menos, e o fim está próximo.
Queria uma garrafada dessas muito boa
❤❤❤
KALUNGA: Lugar sagrado, secreto, de proteção. Do dialeto africano banto.
Resistência humana!