Fórmulas de compasso esquisitas
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- Опубліковано 7 січ 2025
- Já adianto aqui que o vídeo vai ser só de esquisitice e coisa maluca. Então esteja avisado que não é aconselhado para quem não está aí preparado psicologicamente para lidar com doideira. A ideia aqui é falar sobre fórmulas de compasso estranhas, pra mostrar até onde essa coisa de manipular as divisões rítmicas pode chegar.
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A fórmula de compasso é algo que nos indica como contar o ritmo na música. Por exemplo, no caso de uma valsa, devemos contar até 3 então a fórmula de compasso vai ter um número 3 em cima. Na parte de baixo a gente vai escrever 4, que representa a figura rítmica que vale um dos 3 tempos da nossa valsa. A gente pode ter também uma música em dois 2 tempos, como por exemplo uma marcha. Nesse caso a gente conta de 2 em dois e a figura rítmica é o mesmo caso do exemplo anterior.
A fórmula de compasso no fundo significa o acento, a força que eu tenho que colocar em cada tempo. O 1º tempo é sempre o mais forte e, quando eu mudo a fórmula de compasso, basicamente eu mudo o momento em que eu vou sentir esse novo impulso a cada 1º tempo.
Os exemplos de fórmulas de compasso estranhas dadas no vídeo foram estas:
Villa-Lobos - Bachianas Brasileiras n. 9
Stravinsky - Sagração da Primavera (pag. 87)
Bartok - Mikrokosmos 152 (pag 178)
Schoenberg - Op. 23 n. 3
E. Jaques Dalcroze - 20 caprichos (n. 3)
Janacek - Mladi 2º mov.
Komitas - Danças para piano n. 6
Embora seja interessante ver fórmulas de compasso malucas, é importante entender que, apesar de EM TEORIA elas serem feitas para mostrar ritmos igualmente malucos, na prática, em muitos casos, as fórmulas são malucas, mas o resultado não soa tão maluco assim. Ao mesmo tempo, é muito comum achar um ritmo completamente doido que foi escrito dentro de uma fórmula de compasso caretinha, normalzinha.
Os ritmos são malucos porque o compositor mudou os acentos. Então a lição que fica é que o que deixa o ritmo maluco, é a irregularidade da acentuação das notas. A fórmula de compasso pode estar anotada para traduzir essa irregularidade ou, como acabamos de ver ela pode estar ali encaixada em uma fórmula normal.
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Doideira em, estamos sempre acostumados no 2/2, 4/4, 3/4 e seus similares (6, 8, 12, 16 e etc) que qualquer outra fórmula fora desses padrões soa estranho, e pensar que isso é infinito
Binários, Ternários e Quaternários simples ou compostos. Os alternados são mais complicados kkkkkk
Tema interessante! Agora muito da temática erudita nasce de raízes populares, que não foram exploradas (até pelo foco estilístico do canal), mas ainda assim são encontrados em músicas tradicionais da Europa Oriental (como, por exemplo, Bulgária e Letônia), não só os compassos "diferentões", mas também os polirritmos.
Algumas músicas populares em compassos estranhos: Take five - Dave Brubeck (5/4). Night in Tunisia(5/4). Money - pink Floyd(7/4). Everything in it's right place - Radiohead(10/4). Pyramid song(24/4, mas é entendida mais facilmente se "quebrar" em compassos menores). Tem outras do Radiohead e da Bjork também.
Existe uma banda de jazz fusion chamada Sungazer cujo baixista é o Adam Neely (tem canal aqui no YT )dedicada a explorar essas "nerdices" musicais, ótimo pra quem quer se aprofundar nestes assuntos.
E pra completar existe todo um gênero musical que se chama Math Metal, cujo o nome é auto explicativo 😂
O mais interessante é se perguntar : "estranho pra quem?"
Por que em alguns paises da Ásia, no Leste Europeu e Ciganos esse tipo de compasso soam bem natural e muitas vezes são até os mais preferidos.
Excelente, parabéns.❤
caraca Felipe, suas aulas são nota 10
Feliz Natal Professor!
Gostei desses ritmos pra dançar. 🤣 🤣
Você é maravilhoso para explicar .Parabéns!!
Deveras interessante tudo isso. Não podemos reclamar das fórmulas caretinhas!
Valeu o esforço, professor😬 Consegui imaginar como seria a música do Bardo, personagem da aldeia de Asterix (alguém lia?)😝
Coisa de doído mesmo. Nunca vi estas fórmulas 😮
É MUITO importante saber os compasso
E Take 5. Clássico!
Misericórdia. Algumas delas para mim não tem sentido nenhum , sem pé nem cabeça....😅... Valeu o conhecimento ..
E tem também, umas de características estecticorítmicas específicas bem simples, mas, que não tem sentido algum, 😅😂 já até toquei algumas no violino, que chega a dar nó no cérebro
Feliz Natal.
Kkkk. É tipo de música prá filmes terror.😂
Houve uma confusão em relação a unidade de tempo e uma unidade menor que a unidade de tempo.
Um quaternário simples, com a fórmula 4/4, tem 4 unidades de tempo, cada unidade de tempo vale 1/4.
Um quaternário composto, com formula 12/8, tem 4 unidades de tempo, cada unidade de tempo vale 3/8.
O numerador da fórmula de compasso composto ou alternado não indica quantas unidades de tempo.
Se não me engano o nome é unidade de divisão que é menor que a unidade de tempo.
Compasso 11/8 é igual a 11 movimentos de colcheia(se no quadro comparativo a colcheia for o n° 8).
no caso, não seria 15/16? a semicolcheia é 16, colcheia que é 8
E eu achando que a formula de compasso de un barque sur l'ocean de ravel e o do impromptu em sol bemol eram malucos kkl
Jurava que ele ia falar de fórmula de compasso não diádica (non-dyadic time signature) kkkk
Dream theater
Realmente assunto muito chato
Vinheteiro
Se parar pra pensar, estás falando de compassos de números primos diferentes de 1,2 e 3. Dito isso, podemos dizer que nossa base rítima e primordialmetne em compassos de multiploes de 2 e 3. Esses compassos esquisitos fogem desse padrão. A unica musica que gosto nesse tipo de compasso é MONEY do Pink Floid, que usa 7/4.
Ouça então Rondo Alla Turk e Take Five do Brubeck. Chichester Psalms do Bernstein, Sonatas de Prokofiev, outras obras de Bartók. Gostar desse tipo de compasso é questão de costume e cultura, assim como qualquer aspecto musical. Tanto que no Leste Europeu e muitos países da Ásia esse tipo de compasso soa natural e muitas vezes é preferido.