Antes de descerem a lenha na Barbara Gancia, vocês ouviram a história dessa matéria que ela publicou? Lógico que não, né? Mas dá like, né? Sempre gostei do canal de vocês, mas esse vídeo vocês cagaram!!! Abraço!!!
Meteoro: um jornalismo capaz de fazer você apreciar o gosto do jiló com boas doses de rap. Isso é cultura social de origem popular e que sem dúvida desafia a indústria!
O mais curioso dessa história é que a Bárbara se manifestou dizendo que reconhece a bosta que fez, ao escrever merda das grandes naquele artigo. Admitiu que foi irresponsável e incompetente não cumprindo o básico que a profissão dela exige. Porém ela aproveita pra xingar e tentar ofender o Emicida, tenta diminuir a fala dele, e minimizar a cagada dela. "Paulada sempre dói mais em quem apanha"... Mas ela acha que o que ela falou lá atrás, passou e não magoou e ofendeu ninguém.
@@cristovoaguiar Não é bem assim... é só você ver a história através do link que está acima... não minimiza em nada a cagada dela... só diz que o Emicida em momento algum quis rever o erro dela, tanto que levantou a lebre de novo agora, quatrocentos anos depois...
Adoro o canal, assisto todos os videos. Ontem assistindo a conversa da Barbara com o Rafinha (mais que 8 minutos) e ela falando o lado dela dessa historia mostrou que a historia nao é tao simples quanto: "Reporter que gosta de rock fala mal de rap", aconteceu bem mais que isso, vale conferir
O problema que ninguém vai ver... O Emicida ganhou o estatutos de estar acima de criticas por que veio da onde veio. Respeito para caramba a representatividade e trabalho dele (mesmo não consumindo), mas acho desonesto só contar um ponto da estória sem citar que ele tem uma "treta" com ela.
@@HailToTheDeadMusic a "treta" que ela começou atacando? E ela deixou claro que tentou fazer as "pazes" apenas para poder trabalhar com ele, como ela narra que ficou no vácuo. Obviamente, por ele não precisar fazer as "pazes" com seus agressores midiáticos para trabalhar.
Ok, eu acho mesmo que ela errou quando fez isso, foi ignorante, como muita gente. Porém, todavia, ela o fez a muito tempo atrás. Quando eu era moleque, minha mãe, uma empregada doméstica, não gostava que eu ouvisse rap, por ser "musica de bandido". Felizmente, o tempo passou e ela viu que não era assim, mudou de ideia. Pois bem, acho que a Barbara seguiu por esse caminho. Ao contrario da minha mãe, ela devia ter mais informações sobre, pois tinha a "voz" com ela. Não diminui o fato da coluna se chamar "Cultura de bacilos". Até onde eu sei, ela se corrigiu, o estrago foi feito, mas ela admitiu o erro, aprendeu sobre e mudou de opinião. Então, porque ainda condena-la. Eu acho que o Emicida citar o texto é correto, afinal, ele existiu. Acho errado é as pessoas se doerem e inflar um ódio pela mulher. E no fim, o Emicida não querer levar ouvir as desculpas delas, fala mais sobre ele, do que sobre ela.
Exato, ela se redimiu e se desculpou por isso. Deve doer muito nele ainda hoje, deve estar muito machucado com isso. Mas é preciso perdoar. Muito obrigada pelo seu comentario, é exatamente isso que você colocou muito bem na sua fala.
Mas gente... Se ela escreveu esse texto em 2007, estudou e mudou de ideia, já pediu desculpas, escuta rap hoje e tira uma onda com a própria pessoa que ela era no passado... Qual é o problema? Usar o texto como exemplo pra discutir o significado de cultura é válido. Mas me parece que julgá-la hoje pelo que ela escreveu há mais de 10 anos é meio anacrônico.
Pior foi o Chilique dela no Twitter. Apelou pras velhas falácias racistas: infantilizou o Emicida, chamou de arrogante e exigiu que ele a RESPEITASSE, pois tem idade pra ser sua mãe - ou sua sinhá?
Como pode uma pessoa dessas ter espaço para escrever para um jornal tanta asneira. Acha que só por que ouviu um Rock de um artista renomado e colocar o nome do cachorro em referencia a uma banda faz dessa inútil melhor. Latina americana, está no mesmo barco que todo mundo aqui e quer sair arrotando conhecimento, pedante. Acho que essa gente que se diz aculturada pensa que se elas forem para Europa, EUA serão bem recebidas por se acharem um pouco mais aculturada e ter uma pele mais clara e daí percebem que são vistos como todos que são latino americanos por outros países. O problema de muitos brasileiros é sempre querer mostrar superioridade onde não existe por** nenhuma. Prepotência ao extremo, e ainda vai querer lacrar para cima do Emicida. É realmente cômico.
@@tiktokdancas213 Se for ver, toda a forma de cultura que vem de origens africanas são rejeitados (na própria entrevista o Emicida fala sobre isso ao mencionar que somente as religiões de origem Afro são hostilizadas por evangélicos). O que é até irônico, porque a maioria das coisas que as pessoas identificam como cultura Brasileira vem da origem africana. Tem algo a ver com Racismo.
Excelente vídeo. Na minha pós-adolescência, quando toda a minha raiva ia se dissipando, eu fui percebendo como eu, metaleiro, tratava funk e sertanejo com o mesmo desdém que as pessoas tinham ao Metal e ao Rock em geral. Rock e Metal continuam sendo minha fonte primária de música e meu gosto em relação ao Funk e Sertanejo não mudou. Mas meu respeito à liberdade aumentou. Apesar de entender que a intenção original do Metal era emancipadora, também entendi que todo mundo, independente da intenção, projeta os próprios problemas nos outros. Policiemo-nos.
bora cultivar e trazer p o pódio, este slogan q v lançou : POLICIEMO NOS.! Se a gente parar de projetar nossos problemas nos outros, o planeta estará salvo!
O problema que todo jovem que critica outros gêneros musicais, critica pq é da imaturidade e da necessidade de se fazer parte de algo. Vale lembrar que o sertanejo, o gênero contemporâneo que invade lives, UA-cam e spotify, é uma música feita por brancos, para brancos e quase sempre, conservadores. Nao precisa respeitar, se possível é um genero que deveria ser massacrado. Pena que é o genero que tira muita gente pobre da miseria pois justamente é a cultura de brancos que vende.
Sejamos justos com o sertanejo. Todos os estilos musicais foram deturpados de sua intenção original para atender uma demanda de mercado. Aconteceu com o Rock, Metal, Samba, Sertanejo, Punk, RAP etc. Sempre com excedendo a paciência por desgaste dos estilos. O sertanejo atual é um reflexo disso. Mas discordo profundamente em massacrar qualquer gênero. Gênero musical é só um gênero. Devemos criticar sim o contexto, mas sempre de forma pontual. Se abrir o precedente para massacrar gêneros, todos os gêneros sofrerão por causa as maçãs podres. É uma generalização perigosa. Funk Carioca tem mto exemplo machista, mas você não vai culpar o movimento todo e privar as pessoas de curtir um estilo por causa de uns e outros. O Rock, que eu gosto tanto, então??? Nem se fala. Não é o sertanejo que deixa as pessoas machistas. Pessoas machistas também podem cantar Sertanejo (e Rock. E Punk. E MPB. E Bossa. E Jazz.). A Arte é a expressão, não a corruptora.
Perfeito! Como roqueiro e metaleiro assumido , fiz mais ou menos o mesmo caminho (em perceber o valor de outas expressões musicais como cultura) e hoje fico inclusive constrangido em ver que muitas bandas ( que ouvia sem entender, ou ignorava) pregam ódio, racismo, machismo, em fim, vamos aprendendo...
Amo muito o canal, cresci e resisti na cidade mais nordestina da capital do Brasil - Ceilândia; ouvindo muito rap local e nacional. Vocês sempre dão um passo além nas reflexões e percepções dos acontecimentos.... Diferente de muitos outros entrevistados também consagrados, Emicida foi perguntado de maneira generosa, não foi confrontado ou até desrespeitado como tantos outros entrevistados. Desde as épocas das batalhas ele se destacava mesmo, inclusive desrespeitando mulheres. Depois, quando gravou a música "trepadeira" foi muito questionado por parte de seu público, afinal quem curte rap - tão rico em crítica social, também pode ser alguém que refletiu sobre o machismo. Parafraseando o próprio Emicida, não é cancelamento ser cobrado. Num ápice do floreio falando de si mesmo, Adriana Couto deu a chance dele afirmar que está revisitando e revendo sua trajetória, pois a sensibilidade da qual ele falava não vem de sempre, se construiu. Ele seguiu se justificando, na contramão do tom de ponderação que ele mesmo sugere a outros "cobrados nas redes".
Ela já explicou que foi estudar e mudou a opinião sobre, isso é louvável e deve ser dito. Já se passaram muitos anos e ela como todos tem o direito de mudar de opinião.
Descumpem-me por ser uma voz dissonante mas, como dizia Santo Agostinho "Prefiro uma crítica que me corrige do que um elogio que me acomode": Vi uma nota em que a jornalista parece "indignada" pelo fato de que sua opinião foi "congelada" a da época que publicou o texto original sendo "desprrzada" ou "ignorada" sua mudança de posição/opinião. O vídeo tem um caráter opinativo que dá a entender que a jornalista "não estava" errada mas que está errada. Ñ lembro quem disse: "depois de escrito o entendimento do texto pode pertencer a qualquer um pouco importanto as intenções do escritor." 👍😉
@@robertocalvet1908 Poxa mas faz 20 anos. Eu sinceramente nem conhecia essa mulher (deveria?) mas se pegar coisas que eu disse há 20 anos (nem precisa ir tão longe) eu vou soar como um imbecil (talvez o seja mesmo....). Não acho que o Emicida falou nada de errado, mas acho que ela tem o direito de se defender e o aspecto cronológico tem sua validade (e sim, é injusto que ela possa fazê-lo e ele não mas gostaria de ouvir o lado dela).
Nem tanto, meu caro. Em entrevista recente ela reforça que segue irresponsável nas suas opiniões. Atacou o Emicida de maneira pessoal, sem conseguir apresentar um único argumento sólido, visivelmente indignada pelo fato de que não foi desculpada por ele... o que, de fato, ele não precisa fazer. Pedido de desculpas só tem valor quando vem acompanhado de mudança... o que não ocorreu no caso dela
@@brunoscotelaro1829 pelo que vi ela pediu desculpas pessoalmente e ele n aceitou... dps ele disse que ela era racista, ela ligou pra ele pessoalmente e o mesmo nem quis falar com ela... dai é foda vc querer se desculpar e a outra parte nao querer ouvir....
@@gustavobarbosa7810, em entrevista, a própria disse que foi até ele pessoalmente porque a chefia da GNT mandou, já que eles viajariam juntos na copa da Russia. Em todo caso, pedir desculpas por um erro cometido é o mínimo que se pode fazer. Não implica que necessariamente a pessoa ofendida tenha que aceitar. Pessoas morrem por todos os dias devido a "pequenos" erros como esse cometido pela Barbara. Ela foi irresponsável, preconceituosa e ofensiva... na verdade segue senso ofensiva até hoje. Enquanto o Emicida se atém aos fatos, ou seja, o texto que ela escreveu, ela o ataca em nível pessoal com coisas que nem tem fundamento. Então eu não a vejo como injustiçada de maneira alguma.
É sério isso???? O problema não é nem ela ser gay e estar repetindo o discurso do opressor, pois a vergonha quem está passando é ela e está cheio de imbecís como ela por aí. O problema é ela ser uma formadora de opinião, ter espaço em um jornal! Oi??? Ela se julga superior ao Emicida por causa da cor mas se pararmos para pensar, ela é tão oprimida quanto ele, primeiro porquê é mulher e segundo porquê é gay. Xaropona mesmo essa daí hein, 🙄
Gosto de ambos. Talvez seria legal pegar também o desenrolar atual, não só uma matéria de uma década atrás. A jornalista já produziu outros textos e entrevistas em que buscou estudar o que é grafite, hip-hop, etc e inclusive se desculpou com o cantor pela sua opinião no passado.
Gosto muito do trabalho do Meteoro e acho sempre muito bem pesquisado e claro em seus pontos, mas acho que nesse vídeo vcs perderam um pouco a mão. Acaba soando meio desonesto considerar apenas o texto que a própria jornalista disse ter escrito num contexto completamente diferente, de mais de 10 anos atrás, de uma ignorância assumida por ela mesma qnto ao movimento e a cultura hip-hop. Creio que ela já mais do que explicou o quanto ela aprendeu com isso com argumentos muito válidos de admiração a cultura ao ponto de adotar o movimento no ponto de uma branca, rica, aristocrata e privilegiada considerando todos os significados admiráveis e legítimos. Ficar batendo em alguém sem chance de aprendizado ou resposta não é nem um pouco saudável.
Esse canal sempre foi assim. A pesquisa deles é boa de fato, mas a conclusão sai do jeito que querem, eu fui parando de ver quando tentaram defender que o Lula "só pode ser julgado pela história" e na falta de conseguirem culpar o personagem que queriam pelo incêndio do Museu Nacional, "a culpa é de todos nós"... o viés é muito explícito.
Faltou vocês dizerem que ela já se desculpou por aquele texto, a muito tempo atrás. O texto é de 2007, ela mudou, aprendeu sobre o rap, se retratou, e por isso ficou brava com o Emicida, porque ele sabe que ela não pensa mais assim. O texto dela foi horrível mesmo, mas as pessoas merecem uma segunda chance.
Vale lembrar que ela se retratou, inclusive mergulhou na coisa do Hip Hop, de entender e ouvir. Buscou várias vezes se desculpar com o Emicida, mas ele não deu a chance de ela se retratar. Por isso a reação agressiva dela à entrevista. Acho que as pessoas têm o direito de uma segunda chance se buscam se corrigir, e ela fez isso.
Me parece que a Barbara, embora de forma talvez inadequada, tenha reconhecido o seu erro e já tinha feito o Emicida saber sobre isso. Seria bacana vocês falarem sobre isso, mais só se vocês quiserem. Afinal o trabalho de vocês é sempre muito justo, além de ser muito bom obviamente. Abraços e parabéns pelo trabalho
Gosto e curto o canal, mas como eu esperava, esqueceram de dizer algo muito importante. Ela, e não estou aqui pra defender ninguém - pois na verdade nem sei o que ela faz (só que é jornalista) -, tuitou que se desculpou com esse rapaz pessoalmente, já mudou seu ponto de vista sobre este texto dela (que é de 2007, GENTE), e que eles tiveram uma oportunidade de trabalharem juntos (e quem sabe assim apararem alguma aresta) acho que em 2018 e ele se negou, pois não queria estar ao lado dela. Aliás, esse mesmo rapaz, acho que ano passado, foi tachado de machista por alguma música dele. Ou seja, todos erram. Já já vocês postam um vídeo (se é que já não o fizeram) sobre as pessoas mudarem de opinião, defendendo Felipe Neto ou alguém que evoluiu com os anos. Mas a tal jornalista não merece esse crédito né, pois ela não está na mesma linha ideológica. Não deixarei de acompanhar o canal, pois o trabalho de vocês é muito bom, mas seria bom refletirem sobre um excesso em um ou outro caso.
Não se está questionando o fato de a Bárbara ter ou não mudado de opinião (É que bom que ela o fez), mas isto não muda o que ela escreveu, a retratação nunca tem o mesmo alcance que a ofensa e aí o estrago já foi feito. O Emicida em momento algum a atacou, apenas se referiu ao texto e à importância de alguém ter voz ativa pra refutar este tipo de ataque, ele não está errado. Exagerada foi a reação dela, totalmente desproporcional, arrogante e elitista. Alem disso o cara não é obrigado a aceitar desculpas de ninguém não. Não é questão de cancelar, só reconhecer quem é seu aliado e quem não é. De novo ele acertou.
O erro dela foi a forma que ela tratou ele no twitter pq na entrevista, o emicida nao a xingou. Entao ela acabou perdendo a razao. Mas o pessoal também foi com sangue no olho ataca-la. Ela disse que foi massacrada na época da publicação do texto e foi se educar quanto ao assunto. Pessoal também quer a todo custo por pessoas em pedestais por concordarem entre si.
@@mariliardsss Concordo que ela poderia ter sido bem mais educada, mas sei lá, se pegam algo que eu disse 13 anos atrás e usam isso contra mim eu não sei como reagiria. Vejo coisas que eu disse 1 ano atrás e já mudei de ideia. Geralmente eu analiso os dois lados, mas muita gente não, já escolhe um lado e defende até o fim. Isso não colabora em nada.
ngm muda de opinião e redenção n existe o próprio Felipe Neto só tem essa mente mais aberta por conta do momento, se a maré virar, ele volta ao q ele era antes as pessoas são estáticas, fera. Uma vez escrotas, para sempre serão escrotas
O papo dessas "elites" é sempre o mesmo. Aí colocam termos como "ALTA Cultura", "ALTA Gastronomia" para, nada menos que segregar. Sinceramente, pro inferno com essa gourmetização das coisas
"ostentação fora do normal, quem tem motor faz amor quem não tem passa mal" não se iluda, a favela tbm réplica o pensamento de exclusão. Pobre é parte do sistema, mas é mais burrinho e não percebe... Alguns até conseguem "subir na vida" como administradores, pastores, advogados, mudam de bairro e viram as costas pros velhos amigos que outrora tinha como irmãos, derrepente começam a esconder o passado de doméstica da mãe, o passado de ambulante do pai.... Fica a dica: nao tem nada de revolucionário na música popular. Só vejo a classe média levar culpa sozinha.....
Outra coisa que tá na moda nas bibocas hj em dia é esse papo de benção financeira: "fulano tá passando fome? Ahhh tbm né, não orou direito..." Alienação total e um culto ao magicismo de cair o queixo
@@marcinhojanuario8171 Cara, estamos falando do Emicida e da musica popular que ele esta dentro, você me traz parte da letra do MC léo? Tá ligado que são pegadas completamente diferentes né? Além de que sim, é revolucionário impedir que a musica popular seja enterrada e esquecida, é uma forma de ocupar e desbancar as elites!
Gosto dos vídeos de vcs, todavia últimamente alguns são bem tendencioso e anacrônicos, ela já se desculpou, e se retratou sobre, isso deveria ser mostrado no vídeo como informação, as pessoas mudam, opiniões mudam, no mais, Emicida deu um show no roda viva.
Este vídeo não colocou pontos importantes: a Barbara escreveu este artigo em 2008 e ela mudou de opinião. Neste tempo todos mudaram muito, o Emicida não é bostinha e a Barbara não é racista
Todo meu respeito ao Emicida, o cara saiu da "saia justa" colocada, diga-se de passagem, pedagógica, da Adriana Couto. Teve o lance da Bárbara. E se você for colocar pra comparar a Vera Magalhães na frente do Emicida e na frente do Felipe Neto, com todo respeito também ao Felipe Neto, mas fica evidente a diferença. O meteoro quando entrevista o Tabet ou o Alê do Santos fica claro o que é respeito. O maior programa de entrevistas do Brasil é o Meteoro, o Roda Viva é o modo antigo de fazer política.
Bem recentemente a Bárbara Gancia esteve no programa do Rafinha Bastos, Mais que 8 Minutos, e disse que pediu desculpas e não pensa mais como naquela época. Que hoje ela gosta e consome muito Rap. Ela disse que escreveu sem conhecer essa cultura e depois foi estudar o assunto e se encantou tanto pelo Rap quanto pela Grafite. Estudar liberta!
Toda manifestação cultural tem seu lugar, o tempo mostra o que vai ficar ou não na história. A Bárbara já admitiu que foi preconceituosa e pediu desculpas pelo texto equivocado. Mas o Emicida foi marrento e não quis falar com ela. Rsrs. Gosto do Emicida e da Bárbara também. As pessoas podem aprender, não devemos julgar quem admite o erro.
Marrento? ele é obrigado a falar com alguém que lhe causou mal só por causa do tempo que passou? pediu desculpa já era? como os filhos do presidente? ainda chama o outro de moleque? sou contra linchamento virtual, mas daí a ser preconceituosa e ainda querer sair por cima atacando o outro, o minimo era escutar essa critica calada uma vez que eles, na época, nem voz pra responde-la tinham.
@@RodolfoAlves1000 então, mas como a pessoa pode reparar seu erro? O que ela pode fazer? E como melhorar o diálogo entre os progressistas se não há tolerância com quem percebe a merda que fez? Vale a discussão!
@@Silviamorello existem erros que não podem ser reparados só reconhecidos e lamentados, ainda mais depois de tanto tempo, acredito que ela foi por um caminho correto que é admitir o erro, porém logo em seguida se enrolou, pois ela não foi só "preconceituosa" ela participou ativamente de uma engrenagem que sistematicamente associa o pobre ao crime, uma ferramenta de dominação política e essa parte ela não reconhece, tanto que ao atacar o Emicida ela coloca isso em pratica novamente tentando desqualifica-lo, acredito que deveria ter pedido desculpa e ficado na dela e não rosnando como se as pessoas fossem obrigadas a relevar automaticamente o que aconteceu, volto a dizer sou contra o linchamento virtual, mas nem os progressistas tem sangue de barata, isso vem do efeito mola, não da pra cometer um absurdo e esperar que as pessoas sejam condescendentes depois. E sim a tolerância é um assunto muito valido, ainda mais nesses tempo de "cultura do cancelamento", com uma licença no fim, mas gostaria de evidenciar, branco e rico é cancelado do convívio quando erra, preto e pobre tem o CPF cancelado...
@@Silviamorello aliás uso "acredito" em minhas frases pois é o que tenho como meu entendimento, o que eu "faria/penso", mas de forma alguma uma imposição da "verdade".
Caraca, o Emicida já foi bom, quando era underground agora virou um lavrador, agora fazer essa palhaçada que esse vídeo tá fazendo tá errado, a mulher se redimiu e já tinha pedido desculpa sobre o assunto agora vc olha o Emicida assim, não é mais o mesmo....
Emicida foi totalmente desonesto ao citar uma matéria DO INÍCIO DO SÉCULO onde todos (principalmente rockeiros) tinham sim esse preconceito. Vejam o mais que 8 minutos da Barbara ATUALMENTE e vejam oq ela pensa disso.
Excelente vídeo Meteoro, gostei da abordagem e da alegoria utilizada, fez todo sentido. Emicida é um dos nossos oásis em termos de representatividade, serenidade, criatividade e combatividade. A respeito do conteúdo do vídeo, gosto do que diz o Baco Exu do Blues sobre essa conversa de branco a respeito da cultura, ainda mais quando se trata de música, porque para eles alguma expressão só tem valor quando são eles quem produzem. Ele pega o blues, por exemplo, que hoje tem Eric Clapton como grande nome, entretanto, quem começou foi o negro, com um violão e um canivete. Bluesman "(...) A partir de agora considero tudo blues O samba é blues, o rock é blues, o jazz é blues O funk é blues, o soul é blues, eu sou Exu do Blues Tudo que quando era preto era do demônio E depois virou branco e foi aceito, eu vou chamar de blues É isso, entenda Jesus é blues"
Eu até queria escrever algo mais elaborado sobre essa jornalista, mas a única conclusão é que ela é racista. Ela nunca falaria dessa forma se fosse uma pessoa branca no lugar do Emicida.
SIM! O fato de chamar o cara de "rapazinho" já demonstra um tipo de racismo que o o Frantz Fanon explica bem. Por isso homens negros nos EUA não devem ser chamados de "boy", não é?
Parece-me que ela admitiu que o pensamento dela no passado com relação ao hip hop era ignorante. Ela protestou agora foi contra o Emicida continuar relembrando um episódio que aconteceu no início dos anos 2000 como se uma pessoa não fosse capaz de se arrepender e mudar.
Meteoro, o texto da Bárbara é horrível, mas pelo o que li ela já se arrependeu do que escreveu, tem se retratado, tem tentado reparar o grande desserviço que causou ao HIP HOP, RAP, grafite, já tentou dialogar com o Emicida em conversa pessoal, mas nada disso ainda foi suficiente, então eu pergunto, ela merece esse eterno julgamento e condenação se ela está tentando constantemente se retratar sobre o que achava e não acha mais sobre os movimentos culturais da periferia? O que vejo na resposta da Barbara é um desespero de alguém que não sabe mais o que fazer para tentar reparar o mal que fez e ainda continua sendo linchada sobre erros do passado, inclusive do Emicida que parece que tem levado para o pessoal essa história, com bastidores e ruídos inclusive dentro da emissora que ambos trabalham e compartilham espaços. Lembrando que vários artistas nacionais fizeram uma marcha contra a guitarra elétrica (e o rock) nos anos 60, falavam coisas absurdos sobre o que achavam da guitarra elétrica e os estilos musicais que estavam ligados ao instrumento, gerando discriminação na época contra pessoas ligadas ao instrumento e estilos, mas não muito tempo depois estavam todos rendidos ao instrumento do pecado.
As velhas questões: O que é cultura? O que é arte? Nos tempos da faculdade - eu fiz design - talvez a primeira pergunta que a professora de história da arte tenha feito foi sobre a definição de arte. Cada um tinha uma resposta, mas o que ficou pra mim foi quando ela citou algumas, entre elas a que mais me marcou foi: - Arte é o que o homem diz ser arte. Antes disso ainda na escola a professora de Ciências Sociais disse que cultura é tudo aqui que é produzido pelo homem. Tese que anos mais tarde, já na faculdade, a professora de semiótica complementa dizendo que apenas o homem produz cultura e os animais não tem essa capacidade. Se alguém diz que o que um outro ser humano produziu não é cultura, pelo menos sobre o olhar da semiótica é o mesmo que nivelar este ser ao nível de um animal. Eu não gosto de hip-hop mas eu vejo cultura nele, da mesma forma que eu defino o rap como arte.
Cada um tem sua cultura. Por isso não devemos falar que fulano tem ' cultura'. Aprendi em Geografia que todo mundo tem sua própria cultura. Não necessariamente um diploma acadêmico como muitos pensam. E jiló frito empanado é muuuiito bom.🌻
no caso, arte é todo produto e toda interpretação do homem cultura é todo produto e toda interpretação de um grupo Hip-Hop é cultura por ter sido produzido por um grupo e por ter sido abraçado por vários grupos e na real, tbm é bom separar cultura de filosofia. Objetivismo, por exemplo, n é cultura
Não estamos fazendo o mesmo que o “outro lado”? Pegando um texto de mais de uma década e usando contra a autora no presente? Me parece que ela mudou de opinião nos últimos anos. Felipe Neto também falou muita merda no passado, mas cresceu, evoluiu.
Não conheço Emicida, gosto muito da letras de suas músicas. Porém, não podemos negar que o comportamento dele fala mais que mil palavras. É um tipo de comportamento que prefiro ficar longe.
Eu quando comecei a me interessar por música muito pequena ouvia sertaneja raiz (Tunico e Tinoco, Milionário e José Rico...), meu pai tinha um vinil, apenas um vinil do Elvis e eu ouvia de tudo em casa. Meu pai dizia que era bom ouvir Sinatra, pois é importante pra conversar com as pessoas. Quando adolescente conheci o Hip Hop e fiquei apaixonada pela diversidade. Comecei a dar aula de balé nas escolas e me aprofundei ainda mais na cultura e suas vertentes, fui coordenadora de um grupo de jovens que davam aulas de grafite, escrita, música, dança de rua... Cara, foi a época mais gratificante! As crianças e adolescentes conseguiam se identificar com o que estava próximo, não sofrer por não se ver nas novelas globais... Essa senhora, de longe não conhece a cultura, ou as culturas e se julga superior e a cultura que ela se identifica a melhor, a única... Emicida o Pavilhão e o Facção Central foram os anos de muitas crianças e adolescentes que permanecem vivas nos morros!
Também não gostava de jiló, até ser apresentado a uma receita deste vegetal: Corte em rodelas não muito grossas nem muito finas, empane-os como se fosse um bife a milanesa e depois frite-os com óleo no ponto e coloque 1 dente de alho, com a casca no óleo quente antes de colocar os jilós empanados. Prepare alguma quantidade desses jilós e uma boa quantidade de cerveja e sente com uma companhia agradável, ou somente vocês dois e aproveitem; não sei se irá sobrar cerveja, mas jilós tem certeza que não.
Notei uma coisa sobre o jiló: o sabor dele torna todas as outras partes da refeição mais saborosas. Parece que ele apura o paladar. Já notaram? (Gastronomia também é cultura... Rsrs)
Nem vale a pena dizer o pessoal só quer saber uma versão... Só acho irônico o Emicida usando sua "posição e privilégios" para atacar outra outra pessoa que não tem o mesmo poder de resposta que ele. Ou seja, a velha natureza humana de dar o troco. Por isso não vamos pra frente como sociedade.
Esse negocio de achar que só oque vc gosta presta e querer diminuir os gostos do outros é coisa de adolescente, quando eu tinha meus 12-14 anos anos eu achava que só rock prestava e que o resto era ruim, hoje um pouco mais maduro eu percebo que não é porque eu gosto que é bom, ou porque eu não gosto que é ruim, o mundo é muito grande e tem espaço pra todo tipo de gosto.
Cara, concordo com o vídeo de vcs e acho que o comentário do Emicida foi muito pertinente. O que faltou no vídeo, pra mim, foi vocês datarem a fala da Bárbara, por que ele se pronunciou tendo mudado de opinião a respeito do hip hop ser cultura. Ficou parecendo que o texto dela foi publicado nos dias de hj. O problema da resposta dela ao Emicida no programa é que ela ,em momento nenhum, retirou o argumento de que o rap era financiado pelo crime organizado.
Quem me apresentou o Emicida foi meu filho na época ele tinha 16 anos. Ia nos shows do Emicida e comprava os CDs dele por 2 reais. Ele vinha fazer show aqui em Curitiba . Era novinho. Sou tiazinha de 60 anos que curte Emicida.
Ela já disse várias vezes que mudou completamente de opinião, aprendeu, evoluiu, é um exemplo positivo, não negativo. Emicida (e este canal tb) sabe disso mas ignora pra ter “matéria”. Pagam de inteligentes mas são apenas oportunistas, não querem resolver nada, vivem da intriga.
Cara, conheci o emicida, não é bonzinho não.... sempre foi pilantra... infelizmente não tinha celular em 2011 e não pude gravar os absurdos que ele falava, e agora querendo pagar de santo...
Peitar a Barbara Gancia pode ser uma marketing positivo para Emicida. Emicida se transformou numa voz poderosa no combate ao racismo. Admiro muito o trabalho dele e acompanho todo que ele faz. As redes sociais sabemos que é um lugar sem lei, um lugar onde nao existe matices, diálogos e onde abunda a polarização. É uma boa estrategia mediática enfrentar uma figura de muita credibilidade e com mais de 40 anos de jornalismo. Vender a imagem da Barbara García como símbolo de uma elite branca privilegiada e bastante torpe e superficial. Eu lembro que em 2002 em varios encontros do Movimento Arte contra a Barbarie (Movimiento pelo fomento a cultura na cidade de Sao Paulo) se debateu muito sobre a Cultura Hip hop, o (Rap) e muita gente do teatro que hoje defendem a cultura Hip hop (Rap) na época defendíam que o movimiento Hip hop nao era cultura. Eu lembro de reuniões organizadas no TUSP (Rua Maria Antônia) grupos de tres o quatro pessoas que defendiam o Movimento H.H (Rap) e nunca conseguiam colocar o debate na pauta das reunioes. Eu mesmo nao vía como cultura, trabalhei no projeto Formaçao de público da secretaria da cultura de Sao Paulo, projeto de dicentralizaçao do teatro e levando a arte teatral a periferia da cidade de Sao Paulo; Eu tinha uma idea de estar levando cultura a periferia porque na minha ignorancia e dos meus compañeros a periferia nao tinha cultura. Aprendí a escutar e a gostar de hip hop, Rap com os Racionais e também quando comecei a ler os livros do Ferréz. Os jovens universitario da minha geraçao nao escutava Rap e apesar de ser negro o preto (como dita a nova normativa) eu tinha preconceito com o Rap. Tem é importante colocar aquí, que além do preconceito com o RAP, como homem negro e gay eu tinha muito medo de levar porrada dos manos, porque assim funcionava naquela época, hoje eu vejo o discursos politicamente correcto de algumas figuras do Rap, muitos homosexuais sofreraram violencia fisicas, insultos por pessoas ligada ao movimento . Apesar do mundo do Rap ser extremamente machista e homofóbico, muitos como eu aprendemos a gostar do movimento, a disfrutar das músicas. Barbara Gancia é uma profissional maravilhosa, uma mulher respeitada e de muita credibilidade. Emicida necessita enteder que nao existe verdade absoluta, que suas reflexoes nem sempre sao acertadas e que podemos discordar de suas ideas, que podemos mudar de opinião porque somos pessoas que pensam e nao somos borregos. Como dizia Raul Seixas ( Prefiro ser essa metamorfosis ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre todo) Admiro o trabalho dele e custa muito as musicas dele. Na minha época de faculdade de jornalismo em Marília, Barbara Gancia, Heródoto Barbeiro, Mino Carta eram meus referentes.
não curti! O texto boçal da moça em questão foi escrito ha 13 anos atrás e ela mesmo já admitiu que escreveu besteira. Acho que o emicida fugiu da resposta justa que foi feita a ele....inclusive tb jogou o chico buarque na roda, quando perguntado sobre uma suposta misogenia em uma de suas músicas> Poderia ter respondido ambas perguntas sem ficar apontando o dedo pros outros.
Amei... Me incomodei muito com ele fugindo em relação ao machismo... Era só dizer que sim quando a Adriana disse "peraí, vc está se revisitando... Não era bem assim..." Ele pediu pra ela lembrar do episódio "trepadeira" e não fez reflexão nenhuma à partir disso... Perdeu a chance....
Meteoro mais uma vez indo pra cima dos dinossauros! Apesar de nem sempre concordar com os vídeos de vocês, não dá para negar que é um dos melhores canais do Brasil e o livro de vocês já é um dos meus favoritos da vida!
ela já se retrato várias vezes e conta que tentou uma relação de trabalho amigável com o artista que se recusou, as pessoas mudam, e não precisamos destruir a vida delas por uma infeliz colocação que não mais se repetiu e que ja se retratou, um mundo melhor não começa com rancor e ódio, a reparação as vezes é possível!
Eu acompanho o canal tem um bocado de tempo, mas é a primeira vez que eu sou redirecionada pra ele através de um outro vídeo (do Mais que 8 Minutos com a entrevista da Barbara) e isso me deixou bem feliz. Pois eu tive a oportunidade de ouvir a própria Gancia antes desse vídeo do Meteoro. E Jornalismo é isso. Os dois lados. Quanto às conclusões aí ficam por nossa conta.
quando eu li o rompante da Bárbara Gancia me ficou um gosto amargo; me passou a impressão de que, para ela, o Emicida tinha a "obrigação" de nem tocar no assunto e fingir que não aconteceu, pq ela simplesmente "fez o dever de casa", foi estudar o que era o hip hop e mudou de opinião. E eu realmente não entendo pq alguns que erram se veem no direito de nos imputar o fardo do perdão compulsório e da amnésia completa sobre o fato quando eles se arrependem ou mudam de atitude. E eu nem sei se isso é "só" uma atitude mimada ou se é algo mais profundo e nocivo, como uma sensação de superioridade, de que se é mais "desculpável" que os outros ("todos se encontram obrigados a aceitar e perdoar meus vacilos e tropeços, afinal, eu não sou qualquer um"). Seja pelo mimo ou pela superioridade inexistente, essa exigência de perdão é opressora.
Percebo que muita gente se confunde na hora de definir ou aceitar algo já está estabelecido como cultura, simplesmente por conta do gosto particular. Qualidade musical se torna relativo quando se fala em gosto e isso não é um debate que cabe na definição de manifestação cultural, isso é apenas uma questão subjetiva, que dependendo do seu conhecimento musical, de técnica, pode variar bastante. Mas é óbvio que gente que julga algumas manifestações culturais como menores ou inferiores, se baseia naquilo que aprecia, tornando menor a manifestação do outro. Gostar de Rap ou Funk, se é bom ou ruim, são questão subjetivas, mas dizer que não é cultura, que não é manifestação cultura, é uma afirmação bastante equivocada. As formas como o homem se expressa, sejam elas de dentro de um apartamento num bairro nobre, em um terreiro ou em um barraco de uma favela do Rio, são manifestações legítimas daquilo que cada grupo concebe como cultura, como formas de se expressas e interagir com os seus pares ou mesmo os diferentes.
É muito comum encontrar dentro desse processo de elitização e segregação da "alta cultura" e da "cultura popular", pessoas que querem tentar definir o que é e o que não é música, tentando usar o padrão europeu de "melodia, harmonia e ritmo" para criar essa segregação, com objetivo de discriminar muitos outros gêneros como o funk, o rap e outras manifestações culturais que originaram da periferia. Uma definição que eu acho interessante para o que é música é a que diz que ela é o "som culturalmente organizado" (não me lembro bem quem disse, mas creio que tenha sido um antropólogo que estudava especificamente a música).
Melhor coisa que eu fiz na vida foi ampliar meus horizontes com relação à arte e cultura. Quando eu passei a aceitar que arte não é só o que eu considero bonito ou agradável e passei a apreciar todas as formas, minha vida ficou muito mais leve. Ora, se a própria literatura galego-portuguesa nasceu com duas vertentes, uma popular e uma considerada de "nobres", e ambas as vertentes são estudadas hoje em dia, por que menosprezar a cultura popular atual?
Vim aqui pra buscar exatamente isso... Algo que pudesse trazer o outro lado, do que ela pensa agora e do que ela fez após as críticas que recebeu em relação a esse texto.
@@nicanorbala7366 mas a gente pode julgar isso? Ouço os dois. Gosto de coisas que os dois falam, defendem. Sei lá... Só esperava do canal um outro lado tb
@@nicanorbala7366 pois é, o texto dela não repercutiu bem, nem na época, a retratação parece mais uma forma de se eximir e não perder relevância por ter falado besteira, porem a forma que reagiu a afirmação do Emicida demonstra a mentalidade da mesma.
Bom dia casal meteoro venho aqui para informar q a Barbara teve no podcast mais 8 minutinhos e explico q essa materia e antoga q sim ela era ignorante nesse assunto e q aprendeu q ela erro e buscou conhecer e hoje admira o grafite hip hop corre la para entender amor esse canal e sei q o intuito aqui e informar e não desinformar
ela mesma tentou se desculpar com emicida e o cara foi arrogante. o tanto de mc misógino que tem eo povo passa o pano pq levanta bandeira racial... nao so aqui mas na gringa também
@@gabrieladenadai9354 Tem que ser esclarecido o que é a misoginia também. Por exemplo, todos os estilos músicas, 80% dos temas das músicas falam sobre relacionamento de homem e mulher. É machista? Sim, é machista. E o que se deve fazer então? Desmoralizar praticamente toda a cultura dos povos???
@@pelaaharmoniaentretodososp1280 obviamente nao sao todos. mas nao quer fizer que nao seja uma parcela expressiva. isso é um caso isolado que acaba fortalecendo a percepção que tive. nao to dizendo que o emicida seja misoginia. poren dentro das musicas que eu conheço e escuto. sendo minha experiênciaque tenho dentro do ambiente do rap. quanto ao caso dos dois a discussão ja foi problematizada. nao acho que desmoralizar a jornalista vai ser bom avançar o debate.
O Roda Viva do Mano Brown foi forte também. Os jornalistas pensaram que ele não sabia falar direito por ser da periferia e, o cara arrasou, principalmente com o jornalista Lombardi.
Antes tarde do que nunca, diz aquele ditado. Estou vendo o vídeo um ano depois dele ter sido publicado . Soube do assunto à época. Apreciei muito a maneira como se abordou o assunto. Num mar de imbecilidades, onde tanta gente sem brilho próprio se arvora a criticar irracível e irracionalmente tudo aquilo que não gosta, seu texto é - de fato - uma ilha de excelência. Menos fígado e mais tranquilidade ao analisar , sem necessariamente julgar. VALEU !!!
Desculpem, mas acho que faltou desenvolver melhor o tema incluindo o conteúdo e o teor da resposta da Barbara Gancia. Colocar apenas o título da resposta atual e criticar o texto antigo dela não me pareceu muito justo. Para mim ela respondeu de cabeça quente mas amparada no fato de já ter se desculpado sobre a antiga opinião dela. Todos evoluímos e não podemos ficar pagando eternamente por erros cometidos no passado, principalmente se esses erros já foram apontados e expiados de alguma forma.
Pois é, entrei no vídeo esperando uma análise nesse sentido, da posição dela antigamente e de hoje. É quase como aquele vídeo antigo da Ângela Moss. As pessoas tem que serem corrigidas em certas atitudes, mas a partir do momento que reconhecem seu erro e corrigem, continuarão sendo apontadas por esse erro passado?
A questão é que o texto dela com as opiniões antigas geraram uma ideia errada sopre o Rap, que persiste até hj, e gerou aquela pergunta que a vera fez pro emicida. Esse é o contexto.
@@higorjr4101 Não mesmo Higor. Disso você não me xingue de forma alguma. E não pratique comigo o que o gado faz com os outros. Só porque li a resposta dela e vi que o vídeo do Meteoro não tocou nesse conteúdo e informei isso, não me faz um mentecapto seguidor do capetão. Se você reconhecer seu erro em me classificar assim, por favor, se retrate, se não, pelo menos aprenda a ouvir/ler opiniões diferentes da sua sem etiquetar a pessoa.
A Barbara tem essa mania de se achar A entendida de cultura, mas ela já levou uns pé na bunda por causa disso. Um episódio foi com o Mamonas Assassinas, ela metia a lenha nos caras, criticava, falava mal, até que um dia ela encontra com caras ao vivo. Ela teve que mudar de ideia completamente, quando os conhece pessoalmente num hotel em Ubatuba. Ela teve que dar o braço a torcer, eram uns meninos legais, mesmo achando a música um desserviço. E foi uma das primeiras a lamentar a morte deles e atacou os meios de mídia da época que fizeram um sensacionalismo escroto sobre a tragédia.
Meteoro Brasil, mais uma vez, muito grato pelo excelente conteúdo que trazem e o carinho na produção e fala. O tema de hoje é muito interessante. Há um estudioso chamado Franco Moretti, italiano, que em um livro muito bom chamado "Signos e Estilos da Modernidade" , aborda como a cultura é tratada por classes dominadoras. Ele não se estende demais no assunto, mas explica que a classe dominadora não defini, controle sobre onde, como e o que é cultura/arte, apenas tentam "filtrar" pelos próprios critérios o que é "melhor".
O meteoro ganhou uma função social difícil. Explicar noções sociológicas básicas pra pessoas que querem acreditar que ser cult é babar o ovo da cultura hegemônica e deslegitimar as demais. Boa sorte e obrigado Meteoro Brasil!
Essas discussões sobre cultura e diminuição de algumas formas lembra muito o caso da exposição de arte degenerada na Alemanha nazista. Não estou chamando a Ganso de nazista, mas este sentimento de superioridade que pretende alcançar diminuindo o hip hop, funk, etc... com certeza bebe na mesma fonte ideológica.
na real o que aconteceu na Alemanha eu vejo como um pico de algo que sempre aconteceu, dominação, foi uma forma violenta e crua de dominação, acredito que seja por isso que tudo que remete a imposição de algo à um grupo acaba tendo uma correlação com alguma atitude dos nazistas.
@@RodolfoAlves1000 eu acho que vai um pouco além disso. É questão de desumanização do outro pela diminuição de sua cultura, religião, costumes, etc... Ao se colocar como superior, o grupo dominante começa a justificar ter um dever moral de levar a civilização e a cultura ao bárbaros. Isso foi verdade para o movimento colonialista, para os impérios da antiguidade e sim, para os nazistas. No caso da exposição, não acho que seja uma semelhança muito genérica pois ela tinha como objetivo definir o que é e o que não é cultura para o nazismo e ao mesmo tempo ridicularizar e diminuir a produção cultural do negro, do judeu, do comunista, dos modernistas e etc... Isso tem ligação direta com o que disse a jornalista e é a mesma ideologia que tentou impor um dos ex-ministros da cultura desse desgoverno.
Só de pegar uma matéria de um milhão de anos atrás se torna desonesto. As pessoas aprendem com os erros e podem buscar mudança. Espero que o meteoro tbm aprenda com esse vídeo. Errou a mão! Nunca pensei em dar um thumbs down por aqui, mas não tem muito o que fazer
Eu tbm achava isso, inclusive até agr acho q o Emicida foi meio rancoroso e deu uma exagerada, mas ele disse uma frase que muda tudo: "Nenhum de nois tinha voz pra responder" antes de julgar o Emicida por cobrar algo antigo,lembra q é muito fácil bater em alguém mais fraco q vc, mas quando ela tiver força pra revidar dizer q isso já são águas passadas, e realmente, as pessoas mudam e aprendem, inclusive se fosse eu, deixaria tudo pra lá e seguiria a vida,mas ninguém é obrigado a perdoar, até pq, quem apanha nunca esquece
@@lucasmenegueli5425 Verdade, essa frase do emicida mostra que negros também não devem ter uma obrigação de aceitar tudo calado e ocultar o nome dos seus agressores por medo do poder (midiático, financeiro, cultural...) deles. Quando tiverem a chance, mesmo que demore anos, devem se defender.
Amigo, ela pode até ter aprendido com o erro, mas não muda oq aconteceu e o Emicida citou um fato, não inventou. não é pq uma pessoa q foi presa por roubar um carro, cumpriu sua pena e reconhece que errou, q a vítima não deva falar sobre o roubo e nem sobre quem o fez Muito menos aceitável é o opressor ficar ofendido por citar seu erro, só mostra que não é algo q se arrependa
mas moça ficou brava ne? ser lembrando das merdas ditas doi na alma. E claro, respondeu como alguém que ainda vê (mesmo dizendo que nao) o rap como algo menor. Xinga um dos principais nomes do rap nacional e não aprendeu nada até hoje. Pequena.
David Bowie fazia performance no programa Soul Train numa época em que a música americana era extremamente segmentada. Ele sempre apoiou artistas das mais variadas vertentes. Ele sabia o que era respeito.
Não sabia dessa treta, soube essa semana pois falou sobre isso no podcast do Rafinha Bastos. A fala dela muito apelativa e agressiva, ela diz que hoje ama o rap, mas não entende muito bem até hoje os elementos e o foco, já que fala que o Emicida tem um discurso vitimista(??????), primeiro que se vê bem que ela não conhece o trabalho dele. Depois retomou esse assunto no Twitter, novamente agressiva com ele, disse que ele era rancoroso, mas ela perdeu 20min do podcast chamando dele de coisas que não vai monetizar o vídeo do Rafinha haha Achou ruim que algumas pessoas tratam ele como um Deus, e daí eu paro e penso: porra, pra muitos ele é um Deus Sim, é só abrir um clipe dele e ler os comentários, é de se emocionar. Ele é inspiração pra tantos e tantas, é quem faz acreditar que vão chegar lá, que podem chegar lá! Sobre isso, acho que só os dois sabem o que real aconteceu, a gente só tira conclusões, por mais que ache a fala dela bem errada e que carrega os mesmos preconceitos de anos atrás Mas fui ler os comentários, e muitos saíram em defesa dele e pontuaram muito bem os equívocos dela,mas vários outros comentários é de uma fala bem restrita e bonita pra esconder um racismo ali. Uns falam que ele é vitimista, outros falam que ele fala de pobreza enquanto é rico, o pensamento dessas pessoas é que o pobre não pode conquistar nada, se é pobre e preto então, aí mesmo que eles acham ruim que ele hoje tenha conquistado uma casa boa, um padrão de vida melhor pra ele e sua família. Ela achou ruim ele não aceitar as desculpas dela, como se ele fosse obrigado a aceitar desculpas de alguém que o ofendeu de tal forma, mais um indício: eles querem que o preto, o pobre, que as mulheres, apenas aceitem o que essa "elite" quer. Quando um preto ocupa um lugar de importância, de destaque, eles colocam defeito, se se calam são vitimistas, se não se calam estão se achando demais. Como o próprio Emicida fala: eles não aguenta te ver livre, imagina te ver rei
É, meus caros, mais um excelente vídeo para ensinar aqueles que acham que são bons o bastante para determinar o que é cultura, sendo que estes não fazem a menor ideia do que sejam manifestações culturais e seus nuances sociais e históricos! Gente que nunca leu os autores da escola de Frankfurt, e que vive de medir as artes com uma régua cartesiana de percepção do mundo. Parabéns, e muito obrigado por esse vídeo!
Atenção Meteoro: vocês estão cometendo uma GRANDE INJUSTIÇA. Mas como tenho convicção de que vocês são jornalistas íntegros (por isso estou inscrito no canal), vocês vão corrigir o erro. Meu entendimento é o seguinte: Barbara Gancia escreveu o texto em 2007 (sim, há treze anos). E esse texto merece mesmo uma crítica contundente. PORÉM (tem sempre um porém !), a Barbara já disse que errou, que evoluiu e passou a admirar o hip hop. Portanto, nas palavras dela, ela evoluiu e aquele texto de 13 anos não mais corresponde ao que ela pensa HOJE. O Meteoro critica a Barbara como se aquele fosse o conceito de Barbara ainda hoje. NAO É, há muito tempo ! Uma boa técnica jornalística é OUVIR O OUTRO LADO e CORRIGIR O ERRO. Este é o comportamento que espero do Meteoro, pois acredito na integridade dos jornalistas que o editam. Atenção: não ouço as músicas do Emicida e não leio a coluna da Barbara. Só que eu detesto injustiça (devo ter algum trauma).
Evoluiu uma pinóia, tentou foi passar um pano pra si mesma. Declarou seu racismo epistêmico lá em 2007, e reafirmou em 2020 com a maneira que se referiu a Emicida como se ele fosse alguém menor, menos importante, que hoje ela se vê obrigada a engolir porque tem credibilidade o suficiente pra "cancelar ela". Ela já é cancelada, ninguém atura mas gente assim não, pelo menos não pagando.
A mudança vem do pensamento que conduz o seu agir. A resposta dela ao Emicida não demostra essa tao " mudança" reforçando o que eu disse. " A mudança vem do pensamento que conduz o seu agir".
@@dcb1313 Deise - a implacável. Tomara que você nunca cometa um erro em sua vida, pois estará sujeita a implacáveis como você está sendo. Reflita um pouco e permita que as pessoas mudem de posição. Veja o exemplo do Felipe Neto.
@@marcovitis3899 sobre racismo não se muda de opinião, o que é racismo hoje continuará sendo daqui 100 anos. Não tente minimizar uma atitude, e/ou demostração de racismo a uma visão partidária ideológica, sua analogia foi bem infeliz, não me surpreende, essa é uma estratégia normal da branquitude. Beijos de luz 😘
@@dcb1313 Deise: "sobre racismo não se muda de opinião" ? Penso que você está enganada. Todos os conceitos e valores que temos não são imanentes. São construídos em nosso espírito (dê o nome que quiser - mente, consciência etc). Muitos deles são introjetados socialmente e formam os nossos preconceitos. Mas ao tomarmos consciência, podemos mudar nossos conceitos ou nossos valores. Você não acha que todos nós podemos evoluir e nos aperfeiçoar ? Eu lhe dei o exemplo do Felipe Neto porque está quentinho, saindo do forno...
Bárbara é uma grande jornalista e uma mulher guerreira, escreveu, assumiu o erro, buscou aprender e é super coerente e desapegada de ego, Emicida por outro lado, senta-se em um trono de ego e de lá julga a tudo e todos, paga pau para tudo que é gringo e se acha tão acima de todos que não aceita Desculpas, ou seja, apega-se a seu ego e seus rancores. Nessa briga, sou muito mais Bárbara!
Show de mimimi, muleque chorão, já foi bom, mas, abriu a boca na mídia e mostrou o crianção que ele é. Veja a entrevista da barbara e o artigo a que ele se refere a mais de 10 anos atrás, a interpretação dele foi essa, de preconceito, de racismo, de descriminação. Porra, não fode Emicida.
O Hip Hop é um dos poucos movimentos que acessam a periferia e suas extensões (Fundação Casa, Penitenciária e afins). Hoje trabalho com Arte Educação em algumas dessas unidades, e sinceramente, essa fala da Bárbara nem nos surpreende mais (o texto em questão é bem antigo), porém, é importantíssimo que o Emicida traga novamente essas questões, porque hoje, temos força pra rebater e mostrar nossas opiniões, sem que mais uma vez, a mídia molde a opinião pública nos colocando como um simples subgênero de alguma coisa. Necessário, Emicida! 👊🏻
Vocês são um respiro nesse mar de lama. Cada texto lindo que a gente nem sabe porque que vocês viraram jornalistas e não romancistas. Adoro vocês do meteoro!
Meus Deus!!! Que passada de pano! Por favor, vejam a entrevista dela no Rafinha... e escutem o outro lado da história Fico decepcionado, não dá mais vontade de assistir ao canal... a cobertura da CPI está ótima, mas fora isso... são posicionamentos totalmente parciais... está parecendo um Terça Livre ou Visra Pátria da esquerda... kkkk
Isso ainda não anula como ela criminalisou a coisa na época, e quem pertence à cultura não tem obrigação moral nenhuma de aceitar "desculpa" que seja só pq ela passou a "entender" é gostar da coisa (como ela mesma diz). Não tem outro lado da história. Ela achou que o cara tinha obrigação de aceitar essa "nova perspectiva" dela sobre isso e ele não aceitou, e tá errado não.
Eu assisti a entrevista toda dela e na hora fiquei com a sensação de que ela está certa e o Emicida que era um bebê chorão. Agora que assisti este vídeo e joguei no Google pra ler o artigo dela fiquei enojado com essa mulher! Talvez vc também tenha a mesma opinião dela sobre baixa e alta cultura, então, te sugiro pesquisar sobre o termo cultura no sentido antropológico. Joga no Google. Vai abrir sua cabeça, colega.
Sobrevivendo no inferno foi obra obrigatória para o vestibular 2020 (ano passado) na Unicamp ao lado de Camões. Camões é um pilar da literatura portuguesa, mas Racionais dialoga com uma publico muito maior, e por isso, mereceu estar na lista.
Um resalva, essa matéria da Jornalista é de anos atrás, após a entrevista do Emicida no roda viva, ela disse que após ser "hateada" como esse vídeo também quis o fazer, ela foi a fundo e procurou entender ou saber por que o Funk, o Rap e HipHop são sim cultura, hoje ela vê esses ritmo musicais de forma, já vocês do Meteoro, não fizeram questão dessa observação! Parabéns pela imparciabilidade 🤙🏼
Então, ela vem falando em vários Podcasts, que naquele momento não entendia muito bem o fenômeno do Hip Hop e suas manifestações como o Rap. Diz ela que, HOJE, não falaria ou melhor não escreveria aquilo e que são águas passadas e coisa e tal. E que, diante da resposta dura de Emicida, procurou entender o tema, estudou e até passou a gostar do movimento e das músicas. Cita, por exemplo, Public Enemy e demonstra algum conhecimento. Palavras dela. O problema mesmo, apontado por ela, é a recusa do rapper em aceitar suas desculpas. Ela o chama de "rancoroso" de "mimizento" e de "viadinho" por segundo ela, não ter aceitado suas desculpas e posteriormente trabalhar com ela quando ambos eram contratados do canal GNT. O que percebi foi que esse episódio nunca superado pela dupla. É aquela história... você bate em alguém, ofende, diminui sua honra, minimiza seu trabalho, é duramente criticado, em alguns casos, até condenado pela justiça e a contra partida é uma nota às duas da manhã num portal da internet, ou uma nota de rodapé num Jornal. A verdade é que... quem bate esquece e muitas vezes quem apanha não... Gancia tem todo o direito de escrever e até se manifestar sobre algo que não domina e Emicida, também, tem todo o direito de demonstrar que as coisas não são bem assim. Entretanto, naquele estágio, um era o poder, a mídia, a força, portanto com muito mais poder de estrago e outro era um lado, ainda engatinhando na cultura do Brasil, ainda ganhando força, fôlego para se sustentar. É como o Meteoro disse... podemos discutir a qualidade do que virou o produto Funk, mas desqualifica-lo é não só desonesto como demonstra um lado muito sombrio de nossa sociedade branca e de classe média, isto é, eu gosto muito de você, ouço até suas músicas, mas para namorar a minha filha, tu não são serves. É aquela velha relação entre patrão/empregador e Senhor de Engenho/Sinhá x escravos...
Puxa, coitado do jiló... O texto da Gancia não tem gosto amargo, que pode ser apreciado ou não a depender do gosto do freguês, tem gosto de racismo e elitismo rançosos, que não deveriam agradar a nenhum paladar.
Admiro muito o trabalho de EMICIDA. Fui "apresentada" a cultura hip Hop por um dos caras mais legais com quem trabalhei em PARAISÓPOLIS: BANKS BACK SPIN, que já se foi 😢. Por outro lado gosto muito de Barbara Gancia. Acho que ela se enganou. Mas continuo gostando dos dois.
@@raquelmello3126 Ingredientes 8 jilós Sal 4 colheres de sopa de azeite extra-virgem 1 dente de alho picado ½ pimenta dedo de moça picada 2 colheres de sopa de tahine 1 colher de sopa de mel 4 colheres de sopa de água Suco de 2 limões Instruções Fatie os jilós em rodelas. Salgue bem e deixe suar por 10 minutos. Lave com água, para retirar o excesso de sal. Em uma frigideira, caramelize os jilós, a pimenta dedo de moça e o alho em 1 colher de azeite bem quente. Junte o tahine, a água e o mel, misturando bem. Desligue o fogo e deixe esfriar. Bata a mistura no processador de alimentos. Verifique os temperos. Finalize com mais azeite
Essa é a campanha de financiamento coletivo que mantém esse canal no ar: goo.gl/koguaJ
Antes de descerem a lenha na Barbara Gancia, vocês ouviram a história dessa matéria que ela publicou? Lógico que não, né? Mas dá like, né? Sempre gostei do canal de vocês, mas esse vídeo vocês cagaram!!! Abraço!!!
Meteoro: um jornalismo capaz de fazer você apreciar o gosto do jiló com boas doses de rap. Isso é cultura social de origem popular e que sem dúvida desafia a indústria!
O mais curioso dessa história é que a Bárbara se manifestou dizendo que reconhece a bosta que fez, ao escrever merda das grandes naquele artigo.
Admitiu que foi irresponsável e incompetente não cumprindo o básico que a profissão dela exige.
Porém ela aproveita pra xingar e tentar ofender o Emicida, tenta diminuir a fala dele, e minimizar a cagada dela.
"Paulada sempre dói mais em quem apanha"...
Mas ela acha que o que ela falou lá atrás, passou e não magoou e ofendeu ninguém.
@@cristovoaguiar Não é bem assim... é só você ver a história através do link que está acima... não minimiza em nada a cagada dela... só diz que o Emicida em momento algum quis rever o erro dela, tanto que levantou a lebre de novo agora, quatrocentos anos depois...
@@marcelogato556 Explica pra gente. Não sei a história dessa matéria.
Adoro o canal, assisto todos os videos. Ontem assistindo a conversa da Barbara com o Rafinha (mais que 8 minutos) e ela falando o lado dela dessa historia mostrou que a historia nao é tao simples quanto: "Reporter que gosta de rock fala mal de rap", aconteceu bem mais que isso, vale conferir
Digo o mesmo
O problema que ninguém vai ver...
O Emicida ganhou o estatutos de estar acima de criticas por que veio da onde veio.
Respeito para caramba a representatividade e trabalho dele (mesmo não consumindo), mas acho desonesto só contar um ponto da estória sem citar que ele tem uma "treta" com ela.
@@HailToTheDeadMusic a "treta" que ela começou atacando? E ela deixou claro que tentou fazer as "pazes" apenas para poder trabalhar com ele, como ela narra que ficou no vácuo. Obviamente, por ele não precisar fazer as "pazes" com seus agressores midiáticos para trabalhar.
Exato
@@felp7k exato!
Ok, eu acho mesmo que ela errou quando fez isso, foi ignorante, como muita gente. Porém, todavia, ela o fez a muito tempo atrás. Quando eu era moleque, minha mãe, uma empregada doméstica, não gostava que eu ouvisse rap, por ser "musica de bandido". Felizmente, o tempo passou e ela viu que não era assim, mudou de ideia.
Pois bem, acho que a Barbara seguiu por esse caminho. Ao contrario da minha mãe, ela devia ter mais informações sobre, pois tinha a "voz" com ela. Não diminui o fato da coluna se chamar "Cultura de bacilos". Até onde eu sei, ela se corrigiu, o estrago foi feito, mas ela admitiu o erro, aprendeu sobre e mudou de opinião.
Então, porque ainda condena-la. Eu acho que o Emicida citar o texto é correto, afinal, ele existiu. Acho errado é as pessoas se doerem e inflar um ódio pela mulher. E no fim, o Emicida não querer levar ouvir as desculpas delas, fala mais sobre ele, do que sobre ela.
Sensa! Vida que segue...
Perfeito 👏🏾👏🏽👏🏻
o Emicida não querer levar ouvir as desculpas delas, fala mais sobre ele, do que sobre ela. - concordo
Perfeito! Na vida existe evolução. Parece q a jornalista já evoluiu no entendimento dela. A questão agora é pessoal de empatia de um com o outro.
Exato, ela se redimiu e se desculpou por isso. Deve doer muito nele ainda hoje, deve estar muito machucado com isso. Mas é preciso perdoar.
Muito obrigada pelo seu comentario, é exatamente isso que você colocou muito bem na sua fala.
Mas gente... Se ela escreveu esse texto em 2007, estudou e mudou de ideia, já pediu desculpas, escuta rap hoje e tira uma onda com a própria pessoa que ela era no passado... Qual é o problema? Usar o texto como exemplo pra discutir o significado de cultura é válido. Mas me parece que julgá-la hoje pelo que ela escreveu há mais de 10 anos é meio anacrônico.
Exatamente. O vídeo do meteoro foi tendencioso.
Sim, ela mudou, ouve rap, tornou-se amiga do Sabotagem que morreu 4 anos antes dela escrever o tal artigo.
Bando de playboy metido a favelado conhece porra nenhuma, só se interessa por visualização..
Concordo!
Emicida é um chato!
Pior foi o Chilique dela no Twitter. Apelou pras velhas falácias racistas: infantilizou o Emicida, chamou de arrogante e exigiu que ele a RESPEITASSE, pois tem idade pra ser sua mãe - ou sua sinhá?
Acho que quem tá sendo arrogante, nessa história, é a própria Barbara Gancia.
Como pode uma pessoa dessas ter espaço para escrever para um jornal tanta asneira. Acha que só por que ouviu um Rock de um artista renomado e colocar o nome do cachorro em referencia a uma banda faz dessa inútil melhor. Latina americana, está no mesmo barco que todo mundo aqui e quer sair arrotando conhecimento, pedante. Acho que essa gente que se diz aculturada pensa que se elas forem para Europa, EUA serão bem recebidas por se acharem um pouco mais aculturada e ter uma pele mais clara e daí percebem que são vistos como todos que são latino americanos por outros países. O problema de muitos brasileiros é sempre querer mostrar superioridade onde não existe por** nenhuma. Prepotência ao extremo, e ainda vai querer lacrar para cima do Emicida. É realmente cômico.
@@tiktokdancas213 considere-se abraçado mermão....taquespariu mano....vai falar bonito assim hein!!! kkkkk
@@tiktokdancas213 Se for ver, toda a forma de cultura que vem de origens africanas são rejeitados (na própria entrevista o Emicida fala sobre isso ao mencionar que somente as religiões de origem Afro são hostilizadas por evangélicos). O que é até irônico, porque a maioria das coisas que as pessoas identificam como cultura Brasileira vem da origem africana. Tem algo a ver com Racismo.
excelente colocação!
Excelente vídeo.
Na minha pós-adolescência, quando toda a minha raiva ia se dissipando, eu fui percebendo como eu, metaleiro, tratava funk e sertanejo com o mesmo desdém que as pessoas tinham ao Metal e ao Rock em geral. Rock e Metal continuam sendo minha fonte primária de música e meu gosto em relação ao Funk e Sertanejo não mudou. Mas meu respeito à liberdade aumentou.
Apesar de entender que a intenção original do Metal era emancipadora, também entendi que todo mundo, independente da intenção, projeta os próprios problemas nos outros. Policiemo-nos.
bora cultivar e trazer p o pódio, este slogan q v lançou : POLICIEMO NOS.! Se a gente parar de projetar nossos problemas nos outros, o planeta estará salvo!
O problema que todo jovem que critica outros gêneros musicais, critica pq é da imaturidade e da necessidade de se fazer parte de algo. Vale lembrar que o sertanejo, o gênero contemporâneo que invade lives, UA-cam e spotify, é uma música feita por brancos, para brancos e quase sempre, conservadores. Nao precisa respeitar, se possível é um genero que deveria ser massacrado. Pena que é o genero que tira muita gente pobre da miseria pois justamente é a cultura de brancos que vende.
Sejamos justos com o sertanejo. Todos os estilos musicais foram deturpados de sua intenção original para atender uma demanda de mercado. Aconteceu com o Rock, Metal, Samba, Sertanejo, Punk, RAP etc. Sempre com excedendo a paciência por desgaste dos estilos. O sertanejo atual é um reflexo disso.
Mas discordo profundamente em massacrar qualquer gênero. Gênero musical é só um gênero. Devemos criticar sim o contexto, mas sempre de forma pontual. Se abrir o precedente para massacrar gêneros, todos os gêneros sofrerão por causa as maçãs podres. É uma generalização perigosa. Funk Carioca tem mto exemplo machista, mas você não vai culpar o movimento todo e privar as pessoas de curtir um estilo por causa de uns e outros. O Rock, que eu gosto tanto, então??? Nem se fala.
Não é o sertanejo que deixa as pessoas machistas. Pessoas machistas também podem cantar Sertanejo (e Rock. E Punk. E MPB. E Bossa. E Jazz.).
A Arte é a expressão, não a corruptora.
@@Tchelo0203 Belo raciocínio, excelente explanação!
Perfeito! Como roqueiro e metaleiro assumido , fiz mais ou menos o mesmo caminho (em perceber o valor de outas expressões musicais como cultura) e hoje fico inclusive constrangido em ver que muitas bandas ( que ouvia sem entender, ou ignorava) pregam ódio, racismo, machismo, em fim, vamos aprendendo...
A diferença entre Jiló e o texto da Barbara é que Jiló não é objetivamente ruim
E alimenta .
jiló não é propositadamente ruim... e olha que eu também não gosto de jiló!
Jiló mineiro fritinho acompanhado com cerveja
Eu adoro Jiló.
O perdão pode ser amargo como jiló, mas tem quem coma, e goste, porque tem alguns benefícios.
Amo muito o canal, cresci e resisti na cidade mais nordestina da capital do Brasil - Ceilândia; ouvindo muito rap local e nacional. Vocês sempre dão um passo além nas reflexões e percepções dos acontecimentos.... Diferente de muitos outros entrevistados também consagrados, Emicida foi perguntado de maneira generosa, não foi confrontado ou até desrespeitado como tantos outros entrevistados. Desde as épocas das batalhas ele se destacava mesmo, inclusive desrespeitando mulheres. Depois, quando gravou a música "trepadeira" foi muito questionado por parte de seu público, afinal quem curte rap - tão rico em crítica social, também pode ser alguém que refletiu sobre o machismo. Parafraseando o próprio Emicida, não é cancelamento ser cobrado. Num ápice do floreio falando de si mesmo, Adriana Couto deu a chance dele afirmar que está revisitando e revendo sua trajetória, pois a sensibilidade da qual ele falava não vem de sempre, se construiu. Ele seguiu se justificando, na contramão do tom de ponderação que ele mesmo sugere a outros "cobrados nas redes".
Ela já explicou que foi estudar e mudou a opinião sobre, isso é louvável e deve ser dito. Já se passaram muitos anos e ela como todos tem o direito de mudar de opinião.
Então ela deveria ter feito uma matéria se retratando
@@jimmyheberton3529 ela fez, e inclusive era amiga do sabotage
Descumpem-me por ser uma voz dissonante mas, como dizia Santo Agostinho "Prefiro uma crítica que me corrige do que um elogio que me acomode": Vi uma nota em que a jornalista parece "indignada" pelo fato de que sua opinião foi "congelada" a da época que publicou o texto original sendo "desprrzada" ou "ignorada" sua mudança de posição/opinião. O vídeo tem um caráter opinativo que dá a entender que a jornalista "não estava" errada mas que está errada. Ñ lembro quem disse: "depois de escrito o entendimento do texto pode pertencer a qualquer um pouco importanto as intenções do escritor." 👍😉
"E uma vez lançada, a palavra voa irrevogável.“ - Horacio
@@robertocalvet1908 Poxa mas faz 20 anos. Eu sinceramente nem conhecia essa mulher (deveria?) mas se pegar coisas que eu disse há 20 anos (nem precisa ir tão longe) eu vou soar como um imbecil (talvez o seja mesmo....). Não acho que o Emicida falou nada de errado, mas acho que ela tem o direito de se defender e o aspecto cronológico tem sua validade (e sim, é injusto que ela possa fazê-lo e ele não mas gostaria de ouvir o lado dela).
faz mais de 13 anos esse texto da Bárbara, ela mudou de opinião e reconheceu o equívoco há tempos..
Mas o negócio é aproveitar o hype pra farmar views
Nem tanto, meu caro. Em entrevista recente ela reforça que segue irresponsável nas suas opiniões. Atacou o Emicida de maneira pessoal, sem conseguir apresentar um único argumento sólido, visivelmente indignada pelo fato de que não foi desculpada por ele... o que, de fato, ele não precisa fazer. Pedido de desculpas só tem valor quando vem acompanhado de mudança... o que não ocorreu no caso dela
@@brunoscotelaro1829 pelo que vi ela pediu desculpas pessoalmente e ele n aceitou... dps ele disse que ela era racista, ela ligou pra ele pessoalmente e o mesmo nem quis falar com ela... dai é foda vc querer se desculpar e a outra parte nao querer ouvir....
@@gustavobarbosa7810, em entrevista, a própria disse que foi até ele pessoalmente porque a chefia da GNT mandou, já que eles viajariam juntos na copa da Russia.
Em todo caso, pedir desculpas por um erro cometido é o mínimo que se pode fazer. Não implica que necessariamente a pessoa ofendida tenha que aceitar.
Pessoas morrem por todos os dias devido a "pequenos" erros como esse cometido pela Barbara. Ela foi irresponsável, preconceituosa e ofensiva... na verdade segue senso ofensiva até hoje.
Enquanto o Emicida se atém aos fatos, ou seja, o texto que ela escreveu, ela o ataca em nível pessoal com coisas que nem tem fundamento.
Então eu não a vejo como injustiçada de maneira alguma.
@@brunoscotelaro1829 certeiro!
Essa mulher defendeu no Saia Justa o direito de existirem terapias de "cura gay", quem refutou ela foi a Pitty... Um ser detestável.
A ironia é que ela é gay. Será q se considera doente?
mas ela é gay...
Me decepcionei com essa senhora
Uma gay que defende a "cura gay"?
Só o divã resolve.
É sério isso???? O problema não é nem ela ser gay e estar repetindo o discurso do opressor, pois a vergonha quem está passando é ela e está cheio de imbecís como ela por aí. O problema é ela ser uma formadora de opinião, ter espaço em um jornal! Oi??? Ela se julga superior ao Emicida por causa da cor mas se pararmos para pensar, ela é tão oprimida quanto ele, primeiro porquê é mulher e segundo porquê é gay. Xaropona mesmo essa daí hein, 🙄
Ela pediu desculpas, hoje em dia gosta de hip hop, entende todo o processo cultural e ainda sim foi chamada de racista. Foi desonesto.
Gosto de ambos. Talvez seria legal pegar também o desenrolar atual, não só uma matéria de uma década atrás. A jornalista já produziu outros textos e entrevistas em que buscou estudar o que é grafite, hip-hop, etc e inclusive se desculpou com o cantor pela sua opinião no passado.
De um lado um artista, do outro uma "pessoa" que escreve merd@ para aparecer.
A palavra é responsabilidade!
Os lacradores de plantão do emburrecedor Emicida
ela mostrou na entrevista pro Rafinha Bastos que não aprendeu lá muita coisa desde então
Gosto muito do trabalho do Meteoro e acho sempre muito bem pesquisado e claro em seus pontos, mas acho que nesse vídeo vcs perderam um pouco a mão. Acaba soando meio desonesto considerar apenas o texto que a própria jornalista disse ter escrito num contexto completamente diferente, de mais de 10 anos atrás, de uma ignorância assumida por ela mesma qnto ao movimento e a cultura hip-hop. Creio que ela já mais do que explicou o quanto ela aprendeu com isso com argumentos muito válidos de admiração a cultura ao ponto de adotar o movimento no ponto de uma branca, rica, aristocrata e privilegiada considerando todos os significados admiráveis e legítimos. Ficar batendo em alguém sem chance de aprendizado ou resposta não é nem um pouco saudável.
melhor comentário
Esse canal sempre foi assim. A pesquisa deles é boa de fato, mas a conclusão sai do jeito que querem, eu fui parando de ver quando tentaram defender que o Lula "só pode ser julgado pela história" e na falta de conseguirem culpar o personagem que queriam pelo incêndio do Museu Nacional, "a culpa é de todos nós"... o viés é muito explícito.
Pensei a mesma coisa!
Gosto muito do canal, mas faz algum tempo que percebo que estão "perdendo a mão".
Pensei q so eu tava enxergando isso. Obg
Faltou vocês dizerem que ela já se desculpou por aquele texto, a muito tempo atrás. O texto é de 2007, ela mudou, aprendeu sobre o rap, se retratou, e por isso ficou brava com o Emicida, porque ele sabe que ela não pensa mais assim. O texto dela foi horrível mesmo, mas as pessoas merecem uma segunda chance.
Vale lembrar que ela se retratou, inclusive mergulhou na coisa do Hip Hop, de entender e ouvir. Buscou várias vezes se desculpar com o Emicida, mas ele não deu a chance de ela se retratar. Por isso a reação agressiva dela à entrevista. Acho que as pessoas têm o direito de uma segunda chance se buscam se corrigir, e ela fez isso.
Me parece que a Barbara, embora de forma talvez inadequada, tenha reconhecido o seu erro e já tinha feito o Emicida saber sobre isso.
Seria bacana vocês falarem sobre isso, mais só se vocês quiserem.
Afinal o trabalho de vocês é sempre muito justo, além de ser muito bom obviamente.
Abraços e parabéns pelo trabalho
Sim foi no podcast do Rafinha Bastos recente e pediu "desculpas" referindo - se ao Emicida como bostinha, merdinha, bichinha mimimi...
"sempre muito justo" é relativo, rsrs.
O Emicida abre a boca e muitos se encontram em cada palavra, falo isto por mim. Obrigada, obrigada 💛
Muito Axé a todos!!!
Eu também
Então você tá perdida pra caramba, hein, menina? Vá adquirir um pouquinho mais de cultura
Só os baba ovo msm
O Emicida abre a boca e só sai merda.
Gosto e curto o canal, mas como eu esperava, esqueceram de dizer algo muito importante. Ela, e não estou aqui pra defender ninguém - pois na verdade nem sei o que ela faz (só que é jornalista) -, tuitou que se desculpou com esse rapaz pessoalmente, já mudou seu ponto de vista sobre este texto dela (que é de 2007, GENTE), e que eles tiveram uma oportunidade de trabalharem juntos (e quem sabe assim apararem alguma aresta) acho que em 2018 e ele se negou, pois não queria estar ao lado dela.
Aliás, esse mesmo rapaz, acho que ano passado, foi tachado de machista por alguma música dele. Ou seja, todos erram.
Já já vocês postam um vídeo (se é que já não o fizeram) sobre as pessoas mudarem de opinião, defendendo Felipe Neto ou alguém que evoluiu com os anos. Mas a tal jornalista não merece esse crédito né, pois ela não está na mesma linha ideológica.
Não deixarei de acompanhar o canal, pois o trabalho de vocês é muito bom, mas seria bom refletirem sobre um excesso em um ou outro caso.
Não se está questionando o fato de a Bárbara ter ou não mudado de opinião (É que bom que ela o fez), mas isto não muda o que ela escreveu, a retratação nunca tem o mesmo alcance que a ofensa e aí o estrago já foi feito. O Emicida em momento algum a atacou, apenas se referiu ao texto e à importância de alguém ter voz ativa pra refutar este tipo de ataque, ele não está errado. Exagerada foi a reação dela, totalmente desproporcional, arrogante e elitista. Alem disso o cara não é obrigado a aceitar desculpas de ninguém não. Não é questão de cancelar, só reconhecer quem é seu aliado e quem não é. De novo ele acertou.
O erro dela foi a forma que ela tratou ele no twitter pq na entrevista, o emicida nao a xingou. Entao ela acabou perdendo a razao. Mas o pessoal também foi com sangue no olho ataca-la. Ela disse que foi massacrada na época da publicação do texto e foi se educar quanto ao assunto. Pessoal também quer a todo custo por pessoas em pedestais por concordarem entre si.
@@mariliardsss Concordo que ela poderia ter sido bem mais educada, mas sei lá, se pegam algo que eu disse 13 anos atrás e usam isso contra mim eu não sei como reagiria. Vejo coisas que eu disse 1 ano atrás e já mudei de ideia.
Geralmente eu analiso os dois lados, mas muita gente não, já escolhe um lado e defende até o fim. Isso não colabora em nada.
ngm muda de opinião e redenção n existe
o próprio Felipe Neto só tem essa mente mais aberta por conta do momento, se a maré virar, ele volta ao q ele era antes
as pessoas são estáticas, fera. Uma vez escrotas, para sempre serão escrotas
Penso como vc Leon, as histórias precisam ter fim. Ela disse ter estudado sobre tal cultura e hoje a reconhece e a respeita. Já pediu desculpas.
O papo dessas "elites" é sempre o mesmo. Aí colocam termos como "ALTA Cultura", "ALTA Gastronomia" para, nada menos que segregar. Sinceramente, pro inferno com essa gourmetização das coisas
😷👍🏼 tbm acho!
"ostentação fora do normal, quem tem motor faz amor quem não tem passa mal" não se iluda, a favela tbm réplica o pensamento de exclusão. Pobre é parte do sistema, mas é mais burrinho e não percebe... Alguns até conseguem "subir na vida" como administradores, pastores, advogados, mudam de bairro e viram as costas pros velhos amigos que outrora tinha como irmãos, derrepente começam a esconder o passado de doméstica da mãe, o passado de ambulante do pai.... Fica a dica: nao tem nada de revolucionário na música popular. Só vejo a classe média levar culpa sozinha.....
Outra coisa que tá na moda nas bibocas hj em dia é esse papo de benção financeira: "fulano tá passando fome? Ahhh tbm né, não orou direito..." Alienação total e um culto ao magicismo de cair o queixo
@@marcinhojanuario8171 é o seu posicionamento, respeito, mas discordo
@@marcinhojanuario8171 Cara, estamos falando do Emicida e da musica popular que ele esta dentro, você me traz parte da letra do MC léo? Tá ligado que são pegadas completamente diferentes né? Além de que sim, é revolucionário impedir que a musica popular seja enterrada e esquecida, é uma forma de ocupar e desbancar as elites!
Gosto dos vídeos de vcs, todavia últimamente alguns são bem tendencioso e anacrônicos, ela já se desculpou, e se retratou sobre, isso deveria ser mostrado no vídeo como informação, as pessoas mudam, opiniões mudam, no mais, Emicida deu um show no roda viva.
Este vídeo não colocou pontos importantes: a Barbara escreveu este artigo em 2008 e ela mudou de opinião. Neste tempo todos mudaram muito, o Emicida não é bostinha e a Barbara não é racista
eu vi a entrevista dela no rafinha bastos, foi tão bom ver o outro lado. Faltou isso nesse video hein.
Todo meu respeito ao Emicida, o cara saiu da "saia justa" colocada, diga-se de passagem, pedagógica, da Adriana Couto. Teve o lance da Bárbara. E se você for colocar pra comparar a Vera Magalhães na frente do Emicida e na frente do Felipe Neto, com todo respeito também ao Felipe Neto, mas fica evidente a diferença. O meteoro quando entrevista o Tabet ou o Alê do Santos fica claro o que é respeito. O maior programa de entrevistas do Brasil é o Meteoro, o Roda Viva é o modo antigo de fazer política.
cara, que lacrada!
Bem recentemente a Bárbara Gancia esteve no programa do Rafinha Bastos, Mais que 8 Minutos, e disse que pediu desculpas e não pensa mais como naquela época. Que hoje ela gosta e consome muito Rap. Ela disse que escreveu sem conhecer essa cultura e depois foi estudar o assunto e se encantou tanto pelo Rap quanto pela Grafite. Estudar liberta!
E nessa mesma ocasião voltou a utilizar "bostinha", "covarde" e "bichinha mimimi" para se referir ao rapper. Ou seja, aprendizado nenhum...
Toda manifestação cultural tem seu lugar, o tempo mostra o que vai ficar ou não na história. A Bárbara já admitiu que foi preconceituosa e pediu desculpas pelo texto equivocado. Mas o Emicida foi marrento e não quis falar com ela. Rsrs. Gosto do Emicida e da Bárbara também. As pessoas podem aprender, não devemos julgar quem admite o erro.
Marrento? ele é obrigado a falar com alguém que lhe causou mal só por causa do tempo que passou? pediu desculpa já era? como os filhos do presidente? ainda chama o outro de moleque? sou contra linchamento virtual, mas daí a ser preconceituosa e ainda querer sair por cima atacando o outro, o minimo era escutar essa critica calada uma vez que eles, na época, nem voz pra responde-la tinham.
@@RodolfoAlves1000 então, mas como a pessoa pode reparar seu erro? O que ela pode fazer? E como melhorar o diálogo entre os progressistas se não há tolerância com quem percebe a merda que fez? Vale a discussão!
@@Silviamorello existem erros que não podem ser reparados só reconhecidos e lamentados, ainda mais depois de tanto tempo, acredito que ela foi por um caminho correto que é admitir o erro, porém logo em seguida se enrolou, pois ela não foi só "preconceituosa" ela participou ativamente de uma engrenagem que sistematicamente associa o pobre ao crime, uma ferramenta de dominação política e essa parte ela não reconhece, tanto que ao atacar o Emicida ela coloca isso em pratica novamente tentando desqualifica-lo, acredito que deveria ter pedido desculpa e ficado na dela e não rosnando como se as pessoas fossem obrigadas a relevar automaticamente o que aconteceu, volto a dizer sou contra o linchamento virtual, mas nem os progressistas tem sangue de barata, isso vem do efeito mola, não da pra cometer um absurdo e esperar que as pessoas sejam condescendentes depois. E sim a tolerância é um assunto muito valido, ainda mais nesses tempo de "cultura do cancelamento", com uma licença no fim, mas gostaria de evidenciar, branco e rico é cancelado do convívio quando erra, preto e pobre tem o CPF cancelado...
@@Silviamorello aliás uso "acredito" em minhas frases pois é o que tenho como meu entendimento, o que eu "faria/penso", mas de forma alguma uma imposição da "verdade".
ela pediu desculpas na miúda (depois de insultar na mídia). Está certoo emicida
Faltou o direito de resposta da Bárbara Gancia. Ela já deu diversas explicações a respeito do assunto. Lamentável!
Também acho. O meteoro foi tendencioso nesse vídeo.
02:27 Meteoro exibindo cenas fortes do Emicida destruindo uma mulher indefesa
genial sua ironia. Ironia gourmet
Caraca, o Emicida já foi bom, quando era underground agora virou um lavrador, agora fazer essa palhaçada que esse vídeo tá fazendo tá errado, a mulher se redimiu e já tinha pedido desculpa sobre o assunto agora vc olha o Emicida assim, não é mais o mesmo....
Emicida foi totalmente desonesto ao citar uma matéria DO INÍCIO DO SÉCULO onde todos (principalmente rockeiros) tinham sim esse preconceito. Vejam o mais que 8 minutos da Barbara ATUALMENTE e vejam oq ela pensa disso.
Excelente vídeo Meteoro, gostei da abordagem e da alegoria utilizada, fez todo sentido. Emicida é um dos nossos oásis em termos de representatividade, serenidade, criatividade e combatividade.
A respeito do conteúdo do vídeo, gosto do que diz o Baco Exu do Blues sobre essa conversa de branco a respeito da cultura, ainda mais quando se trata de música, porque para eles alguma expressão só tem valor quando são eles quem produzem. Ele pega o blues, por exemplo, que hoje tem Eric Clapton como grande nome, entretanto, quem começou foi o negro, com um violão e um canivete.
Bluesman
"(...)
A partir de agora considero tudo blues
O samba é blues, o rock é blues, o jazz é blues
O funk é blues, o soul é blues, eu sou Exu do Blues
Tudo que quando era preto era do demônio
E depois virou branco e foi aceito, eu vou chamar de blues
É isso, entenda
Jesus é blues"
Obrigada por citar o Baco Exu do Blues!! Tão jovem e tão intenso! Sinto falta dele nas discussões! FACÇÃO CARINHOSA ÊÊ!
Eu até queria escrever algo mais elaborado sobre essa jornalista, mas a única conclusão é que ela é racista. Ela nunca falaria dessa forma se fosse uma pessoa branca no lugar do Emicida.
SIM! O fato de chamar o cara de "rapazinho" já demonstra um tipo de racismo que o o Frantz Fanon explica bem. Por isso homens negros nos EUA não devem ser chamados de "boy", não é?
Joab... prove!
@@lucasbrandao5747 é
Exatamente.
Parece-me que ela admitiu que o pensamento dela no passado com relação ao hip hop era ignorante. Ela protestou agora foi contra o Emicida continuar relembrando um episódio que aconteceu no início dos anos 2000 como se uma pessoa não fosse capaz de se arrepender e mudar.
Meteoro, o texto da Bárbara é horrível, mas pelo o que li ela já se arrependeu do que escreveu, tem se retratado, tem tentado reparar o grande desserviço que causou ao HIP HOP, RAP, grafite, já tentou dialogar com o Emicida em conversa pessoal, mas nada disso ainda foi suficiente, então eu pergunto, ela merece esse eterno julgamento e condenação se ela está tentando constantemente se retratar sobre o que achava e não acha mais sobre os movimentos culturais da periferia?
O que vejo na resposta da Barbara é um desespero de alguém que não sabe mais o que fazer para tentar reparar o mal que fez e ainda continua sendo linchada sobre erros do passado, inclusive do Emicida que parece que tem levado para o pessoal essa história, com bastidores e ruídos inclusive dentro da emissora que ambos trabalham e compartilham espaços.
Lembrando que vários artistas nacionais fizeram uma marcha contra a guitarra elétrica (e o rock) nos anos 60, falavam coisas absurdos sobre o que achavam da guitarra elétrica e os estilos musicais que estavam ligados ao instrumento, gerando discriminação na época contra pessoas ligadas ao instrumento e estilos, mas não muito tempo depois estavam todos rendidos ao instrumento do pecado.
Vocês são demais! Parabéns pelo trabalho!
As velhas questões:
O que é cultura?
O que é arte?
Nos tempos da faculdade - eu fiz design - talvez a primeira pergunta que a professora de história da arte tenha feito foi sobre a definição de arte. Cada um tinha uma resposta, mas o que ficou pra mim foi quando ela citou algumas, entre elas a que mais me marcou foi: - Arte é o que o homem diz ser arte.
Antes disso ainda na escola a professora de Ciências Sociais disse que cultura é tudo aqui que é produzido pelo homem. Tese que anos mais tarde, já na faculdade, a professora de semiótica complementa dizendo que apenas o homem produz cultura e os animais não tem essa capacidade.
Se alguém diz que o que um outro ser humano produziu não é cultura, pelo menos sobre o olhar da semiótica é o mesmo que nivelar este ser ao nível de um animal.
Eu não gosto de hip-hop mas eu vejo cultura nele, da mesma forma que eu defino o rap como arte.
Cada um tem sua cultura. Por isso não devemos falar que fulano tem ' cultura'. Aprendi em Geografia que todo mundo tem sua própria cultura. Não necessariamente um diploma acadêmico como muitos pensam. E jiló frito empanado é muuuiito bom.🌻
no caso, arte é todo produto e toda interpretação do homem
cultura é todo produto e toda interpretação de um grupo
Hip-Hop é cultura por ter sido produzido por um grupo e por ter sido abraçado por vários grupos
e na real, tbm é bom separar cultura de filosofia. Objetivismo, por exemplo, n é cultura
Não estamos fazendo o mesmo que o “outro lado”? Pegando um texto de mais de uma década e usando contra a autora no presente? Me parece que ela mudou de opinião nos últimos anos. Felipe Neto também falou muita merda no passado, mas cresceu, evoluiu.
ótima ponderação.
Não conheço Emicida, gosto muito da letras de suas músicas. Porém, não podemos negar que o comportamento dele fala mais que mil palavras. É um tipo de comportamento que prefiro ficar longe.
exato...
Vcs podiam desenvolver mais ainda essa discussão. Deixou gostinho de quero mais.
Eu quando comecei a me interessar por música muito pequena ouvia sertaneja raiz (Tunico e Tinoco, Milionário e José Rico...), meu pai tinha um vinil, apenas um vinil do Elvis e eu ouvia de tudo em casa. Meu pai dizia que era bom ouvir Sinatra, pois é importante pra conversar com as pessoas. Quando adolescente conheci o Hip Hop e fiquei apaixonada pela diversidade. Comecei a dar aula de balé nas escolas e me aprofundei ainda mais na cultura e suas vertentes, fui coordenadora de um grupo de jovens que davam aulas de grafite, escrita, música, dança de rua... Cara, foi a época mais gratificante! As crianças e adolescentes conseguiam se identificar com o que estava próximo, não sofrer por não se ver nas novelas globais... Essa senhora, de longe não conhece a cultura, ou as culturas e se julga superior e a cultura que ela se identifica a melhor, a única... Emicida o Pavilhão e o Facção Central foram os anos de muitas crianças e adolescentes que permanecem vivas nos morros!
Também não gostava de jiló, até ser apresentado a uma receita deste vegetal:
Corte em rodelas não muito grossas nem muito finas, empane-os como se fosse um bife a milanesa e depois frite-os com óleo no ponto e coloque 1 dente de alho, com a casca no óleo quente antes de colocar os jilós empanados.
Prepare alguma quantidade desses jilós e uma boa quantidade de cerveja e sente com uma companhia agradável, ou somente vocês dois e aproveitem; não sei se irá sobrar cerveja, mas jilós tem certeza que não.
jiló frito E TOPE.
@@dracochimera7295 Tá vendo pessoal do Meteoro? Vale a pena experimentar...
Procurei esta receita por tanto tempo haha
@@juliamariaterramariano3613 Pode fazer, aprendi com um amigo que tem um restaurante muito bom aqui perto de casa. Receita mineira.
Notei uma coisa sobre o jiló: o sabor dele torna todas as outras partes da refeição mais saborosas. Parece que ele apura o paladar. Já notaram?
(Gastronomia também é cultura... Rsrs)
A versão da Bárbara está em um pod cast do Rafinha Bastos, convido a todos que ver meu comentário a ouvi-la
Vi lá, é bom ouvir os dois lados. Achei esse vídeo incompleto. Faltou a visão total dos fatos... Mas parabéns pela edição.
É disso que estou falando. Mas as pessoas já cancelaram a Bárbara...paciência.
Nem vale a pena dizer o pessoal só quer saber uma versão...
Só acho irônico o Emicida usando sua "posição e privilégios" para atacar outra outra pessoa que não tem o mesmo poder de resposta que ele. Ou seja, a velha natureza humana de dar o troco. Por isso não vamos pra frente como sociedade.
Esse negocio de achar que só oque vc gosta presta e querer diminuir os gostos do outros é coisa de adolescente, quando eu tinha meus 12-14 anos anos eu achava que só rock prestava e que o resto era ruim, hoje um pouco mais maduro eu percebo que não é porque eu gosto que é bom, ou porque eu não gosto que é ruim, o mundo é muito grande e tem espaço pra todo tipo de gosto.
Maravilhoso, como sempre ? Obrigado, Meteoro ! Vc e o Antídoto são os canais que mais gosto na internet !
Cara, concordo com o vídeo de vcs e acho que o comentário do Emicida foi muito pertinente. O que faltou no vídeo, pra mim, foi vocês datarem a fala da Bárbara, por que ele se pronunciou tendo mudado de opinião a respeito do hip hop ser cultura. Ficou parecendo que o texto dela foi publicado nos dias de hj. O problema da resposta dela ao Emicida no programa é que ela ,em momento nenhum, retirou o argumento de que o rap era financiado pelo crime organizado.
vdd
Eu tô tão feliz porque dessa treta , conheço o Emicida . Essa senhora eu nunca havia ouvido falar.
Nem eu
Parabéns! Continue evitando o Twitter hahahahaha
Perfect, falou td
Quem me apresentou o Emicida foi meu filho na época ele tinha 16 anos. Ia nos shows do Emicida e comprava os CDs dele por 2 reais. Ele vinha fazer show aqui em Curitiba . Era novinho. Sou tiazinha de 60 anos que curte Emicida.
Ela já disse várias vezes que mudou completamente de opinião, aprendeu, evoluiu, é um exemplo positivo, não negativo. Emicida (e este canal tb) sabe disso mas ignora pra ter “matéria”. Pagam de inteligentes mas são apenas oportunistas, não querem resolver nada, vivem da intriga.
Cara, conheci o emicida, não é bonzinho não.... sempre foi pilantra... infelizmente não tinha celular em 2011 e não pude gravar os absurdos que ele falava, e agora querendo pagar de santo...
Qual foi os absurdos?
@@hellmernogueirarocha6987 Chamava todos que não concordavam com algumas atitudes dele de burros
@@brazilian2978 vixi, olha os podres aí
Pra mim a parte mais importante dessa história não contada, aonde ela diz que se arrependeu do texto e que foi modificada pelo Rap em geral
Peitar a Barbara Gancia pode ser uma marketing positivo para Emicida. Emicida se transformou numa voz poderosa no combate ao racismo. Admiro muito o trabalho dele e acompanho todo que ele faz. As redes sociais sabemos que é um lugar sem lei, um lugar onde nao existe matices, diálogos e onde abunda a polarização. É uma boa estrategia mediática enfrentar uma figura de muita credibilidade e com mais de 40 anos de jornalismo. Vender a imagem da Barbara García como símbolo de uma elite branca privilegiada e bastante torpe e superficial. Eu lembro que em 2002 em varios encontros do Movimento Arte contra a Barbarie (Movimiento pelo fomento a cultura na cidade de Sao Paulo) se debateu muito sobre a Cultura Hip hop, o (Rap) e muita gente do teatro que hoje defendem a cultura Hip hop (Rap) na época defendíam que o movimiento Hip hop nao era cultura. Eu lembro de reuniões organizadas no TUSP (Rua Maria Antônia) grupos de tres o quatro pessoas que defendiam o Movimento H.H (Rap) e nunca conseguiam colocar o debate na pauta das reunioes. Eu mesmo nao vía como cultura, trabalhei no projeto Formaçao de público da secretaria da cultura de Sao Paulo, projeto de dicentralizaçao do teatro e levando a arte teatral a periferia da cidade de Sao Paulo; Eu tinha uma idea de estar levando cultura a periferia porque na minha ignorancia e dos meus compañeros a periferia nao tinha cultura. Aprendí a escutar e a gostar de hip hop, Rap com os Racionais e também quando comecei a ler os livros do Ferréz. Os jovens universitario da minha geraçao nao escutava Rap e apesar de ser negro o preto (como dita a nova normativa) eu tinha preconceito com o Rap. Tem é importante colocar aquí, que além do preconceito com o RAP, como homem negro e gay eu tinha muito medo de levar porrada dos manos, porque assim funcionava naquela época, hoje eu vejo o discursos politicamente correcto de algumas figuras do Rap, muitos homosexuais sofreraram violencia fisicas, insultos por pessoas ligada ao movimento . Apesar do mundo do Rap ser extremamente machista e homofóbico, muitos como eu aprendemos a gostar do movimento, a disfrutar das músicas. Barbara Gancia é uma profissional maravilhosa, uma mulher respeitada e de muita credibilidade. Emicida necessita enteder que nao existe verdade absoluta, que suas reflexoes nem sempre sao acertadas e que podemos discordar de suas ideas, que podemos mudar de opinião porque somos pessoas que pensam e nao somos borregos. Como dizia Raul Seixas ( Prefiro ser essa metamorfosis ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre todo) Admiro o trabalho dele e custa muito as musicas dele. Na minha época de faculdade de jornalismo em Marília, Barbara Gancia, Heródoto Barbeiro, Mino Carta eram meus referentes.
não curti! O texto boçal da moça em questão foi escrito ha 13 anos atrás e ela mesmo já admitiu que escreveu besteira. Acho que o emicida fugiu da resposta justa que foi feita a ele....inclusive tb jogou o chico buarque na roda, quando perguntado sobre uma suposta misogenia em uma de suas músicas> Poderia ter respondido ambas perguntas sem ficar apontando o dedo pros outros.
👏👏👏
Amei... Me incomodei muito com ele fugindo em relação ao machismo... Era só dizer que sim quando a Adriana disse "peraí, vc está se revisitando... Não era bem assim..." Ele pediu pra ela lembrar do episódio "trepadeira" e não fez reflexão nenhuma à partir disso... Perdeu a chance....
Quem é Emicida para falar de Chico Buarque??!!!
@@laabelha ele não fugiu da questão, só utilizou uma analogia à musica do chico e falou que a intenção da música não era ser machista
Nossa tem gente sensata aqui, achei que só tinha babá ovo, to contigo!!
Meteoro mais uma vez indo pra cima dos dinossauros! Apesar de nem sempre concordar com os vídeos de vocês, não dá para negar que é um dos melhores canais do Brasil e o livro de vocês já é um dos meus favoritos da vida!
Emicida é culto, cancelou a Bárbara na razão!
Não é cancelamento, é cobrar responsabilidade pelo que se fala
@@SamuRocker001 o Emicida já antecipou a tréplica no próprio programa kkkkkk
Por que tudo hoje é cancelamento?
@@jomarfreitas313 isso mesmo
Gente, a mulher pediu desculpas, ah nem!!
ela já se retrato várias vezes e conta que tentou uma relação de trabalho amigável com o artista que se recusou, as pessoas mudam, e não precisamos destruir a vida delas por uma infeliz colocação que não mais se repetiu e que ja se retratou, um mundo melhor não começa com rancor e ódio, a reparação as vezes é possível!
Eu acompanho o canal tem um bocado de tempo, mas é a primeira vez que eu sou redirecionada pra ele através de um outro vídeo (do Mais que 8 Minutos com a entrevista da Barbara) e isso me deixou bem feliz. Pois eu tive a oportunidade de ouvir a própria Gancia antes desse vídeo do Meteoro. E Jornalismo é isso. Os dois lados. Quanto às conclusões aí ficam por nossa conta.
É RIMA que vocês quer!? Toma! 1, 2, 3! Pra infartar cada um de vocês!
Eu sinto amor pelo emicida e por tudo que ele representa, como homem preto, sinto muito feliz por onde ele colocou nosso discurso
Racionais faz isso desde que me conheço por gente.😒
@@tatiespricigo racionais é bala tbm, se vc prefere tem bom gosto 🤧🤧👊🏾
quando eu li o rompante da Bárbara Gancia me ficou um gosto amargo; me passou a impressão de que, para ela, o Emicida tinha a "obrigação" de nem tocar no assunto e fingir que não aconteceu, pq ela simplesmente "fez o dever de casa", foi estudar o que era o hip hop e mudou de opinião. E eu realmente não entendo pq alguns que erram se veem no direito de nos imputar o fardo do perdão compulsório e da amnésia completa sobre o fato quando eles se arrependem ou mudam de atitude. E eu nem sei se isso é "só" uma atitude mimada ou se é algo mais profundo e nocivo, como uma sensação de superioridade, de que se é mais "desculpável" que os outros ("todos se encontram obrigados a aceitar e perdoar meus vacilos e tropeços, afinal, eu não sou qualquer um"). Seja pelo mimo ou pela superioridade inexistente, essa exigência de perdão é opressora.
Percebo que muita gente se confunde na hora de definir ou aceitar algo já está estabelecido como cultura, simplesmente por conta do gosto particular. Qualidade musical se torna relativo quando se fala em gosto e isso não é um debate que cabe na definição de manifestação cultural, isso é apenas uma questão subjetiva, que dependendo do seu conhecimento musical, de técnica, pode variar bastante. Mas é óbvio que gente que julga algumas manifestações culturais como menores ou inferiores, se baseia naquilo que aprecia, tornando menor a manifestação do outro. Gostar de Rap ou Funk, se é bom ou ruim, são questão subjetivas, mas dizer que não é cultura, que não é manifestação cultura, é uma afirmação bastante equivocada. As formas como o homem se expressa, sejam elas de dentro de um apartamento num bairro nobre, em um terreiro ou em um barraco de uma favela do Rio, são manifestações legítimas daquilo que cada grupo concebe como cultura, como formas de se expressas e interagir com os seus pares ou mesmo os diferentes.
Vcs podiam postar esses vídeos no igtv! Pra gente compartilhar! Conteúdo de qualidade desse deve ser facilitado o compartilhamento! Parabens
Concordo.
É muito comum encontrar dentro desse processo de elitização e segregação da "alta cultura" e da "cultura popular", pessoas que querem tentar definir o que é e o que não é música, tentando usar o padrão europeu de "melodia, harmonia e ritmo" para criar essa segregação, com objetivo de discriminar muitos outros gêneros como o funk, o rap e outras manifestações culturais que originaram da periferia. Uma definição que eu acho interessante para o que é música é a que diz que ela é o "som culturalmente organizado" (não me lembro bem quem disse, mas creio que tenha sido um antropólogo que estudava especificamente a música).
Acabei de ler uma reportagem dessa moça respondendo sobre oq aconteceu no roda viva e aparece esse vídeo na notificação kkkk
Melhor coisa que eu fiz na vida foi ampliar meus horizontes com relação à arte e cultura. Quando eu passei a aceitar que arte não é só o que eu considero bonito ou agradável e passei a apreciar todas as formas, minha vida ficou muito mais leve.
Ora, se a própria literatura galego-portuguesa nasceu com duas vertentes, uma popular e uma considerada de "nobres", e ambas as vertentes são estudadas hoje em dia, por que menosprezar a cultura popular atual?
Certo. Mas vocês erram ao ficar preso só no texto antigo dela e não procuram saber o que ela pensa hoje.
Parece que ela ja se desculpou e aprendeu o que é o hip hop, tb acho que valia mencionar isso no vídeo
Vim aqui pra buscar exatamente isso... Algo que pudesse trazer o outro lado, do que ela pensa agora e do que ela fez após as críticas que recebeu em relação a esse texto.
@@SilviaAngelica A reação dela é aprova que não mudou em nada.
@@nicanorbala7366 mas a gente pode julgar isso? Ouço os dois. Gosto de coisas que os dois falam, defendem. Sei lá... Só esperava do canal um outro lado tb
@@nicanorbala7366 pois é, o texto dela não repercutiu bem, nem na época, a retratação parece mais uma forma de se eximir e não perder relevância por ter falado besteira, porem a forma que reagiu a afirmação do Emicida demonstra a mentalidade da mesma.
Bom dia casal meteoro venho aqui para informar q a Barbara teve no podcast mais 8 minutinhos e explico q essa materia e antoga q sim ela era ignorante nesse assunto e q aprendeu q ela erro e buscou conhecer e hoje admira o grafite hip hop corre la para entender amor esse canal e sei q o intuito aqui e informar e não desinformar
ela mesma tentou se desculpar com emicida e o cara foi arrogante. o tanto de mc misógino que tem eo povo passa o pano pq levanta bandeira racial... nao so aqui mas na gringa também
@@gabrieladenadai9354 Tem que ser esclarecido o que é a misoginia também. Por exemplo, todos os estilos músicas, 80% dos temas das músicas falam sobre relacionamento de homem e mulher. É machista? Sim, é machista. E o que se deve fazer então? Desmoralizar praticamente toda a cultura dos povos???
@@pelaaharmoniaentretodososp1280 obviamente nao sao todos. mas nao quer fizer que nao seja uma parcela expressiva. isso é um caso isolado que acaba fortalecendo a percepção que tive. nao to dizendo que o emicida seja misoginia. poren dentro das musicas que eu conheço e escuto. sendo minha experiênciaque tenho dentro do ambiente do rap.
quanto ao caso dos dois a discussão ja foi problematizada. nao acho que desmoralizar a jornalista vai ser bom avançar o debate.
FODASE?
@@emersauro fodase
O Roda Viva do Mano Brown foi forte também. Os jornalistas pensaram que ele não sabia falar direito por ser da periferia e, o cara arrasou, principalmente com o jornalista Lombardi.
Antes tarde do que nunca, diz aquele ditado. Estou vendo o vídeo um ano depois dele ter sido publicado . Soube do assunto à época. Apreciei muito a maneira como se abordou o assunto. Num mar de imbecilidades, onde tanta gente sem brilho próprio se arvora a criticar irracível e irracionalmente tudo aquilo que não gosta, seu texto é - de fato - uma ilha de excelência. Menos fígado e mais tranquilidade ao analisar , sem necessariamente julgar. VALEU !!!
Desculpem, mas acho que faltou desenvolver melhor o tema incluindo o conteúdo e o teor da resposta da Barbara Gancia. Colocar apenas o título da resposta atual e criticar o texto antigo dela não me pareceu muito justo.
Para mim ela respondeu de cabeça quente mas amparada no fato de já ter se desculpado sobre a antiga opinião dela.
Todos evoluímos e não podemos ficar pagando eternamente por erros cometidos no passado, principalmente se esses erros já foram apontados e expiados de alguma forma.
Pois é, entrei no vídeo esperando uma análise nesse sentido, da posição dela antigamente e de hoje. É quase como aquele vídeo antigo da Ângela Moss. As pessoas tem que serem corrigidas em certas atitudes, mas a partir do momento que reconhecem seu erro e corrigem, continuarão sendo apontadas por esse erro passado?
Bolsonarista
Exatamente. Vi a resposta que ela deu via redes sociais e achei bastante coerente.
Senti que nesse vídeo o Meteoro foi um tanto tendencioso.
A questão é que o texto dela com as opiniões antigas geraram uma ideia errada sopre o Rap, que persiste até hj, e gerou aquela pergunta que a vera fez pro emicida. Esse é o contexto.
@@higorjr4101 Não mesmo Higor. Disso você não me xingue de forma alguma. E não pratique comigo o que o gado faz com os outros. Só porque li a resposta dela e vi que o vídeo do Meteoro não tocou nesse conteúdo e informei isso, não me faz um mentecapto seguidor do capetão.
Se você reconhecer seu erro em me classificar assim, por favor, se retrate, se não, pelo menos aprenda a ouvir/ler opiniões diferentes da sua sem etiquetar a pessoa.
A Barbara tem essa mania de se achar A entendida de cultura, mas ela já levou uns pé na bunda por causa disso. Um episódio foi com o Mamonas Assassinas, ela metia a lenha nos caras, criticava, falava mal, até que um dia ela encontra com caras ao vivo. Ela teve que mudar de ideia completamente, quando os conhece pessoalmente num hotel em Ubatuba. Ela teve que dar o braço a torcer, eram uns meninos legais, mesmo achando a música um desserviço. E foi uma das primeiras a lamentar a morte deles e atacou os meios de mídia da época que fizeram um sensacionalismo escroto sobre a tragédia.
Meteoro Brasil, mais uma vez, muito grato pelo excelente conteúdo que trazem e o carinho na produção e fala.
O tema de hoje é muito interessante. Há um estudioso chamado Franco Moretti, italiano, que em um livro muito bom chamado "Signos e Estilos da Modernidade" , aborda como a cultura é tratada por classes dominadoras. Ele não se estende demais no assunto, mas explica que a classe dominadora não defini, controle sobre onde, como e o que é cultura/arte, apenas tentam "filtrar" pelos próprios critérios o que é "melhor".
O meteoro ganhou uma função social difícil. Explicar noções sociológicas básicas pra pessoas que querem acreditar que ser cult é babar o ovo da cultura hegemônica e deslegitimar as demais. Boa sorte e obrigado Meteoro Brasil!
Essas discussões sobre cultura e diminuição de algumas formas lembra muito o caso da exposição de arte degenerada na Alemanha nazista. Não estou chamando a Ganso de nazista, mas este sentimento de superioridade que pretende alcançar diminuindo o hip hop, funk, etc... com certeza bebe na mesma fonte ideológica.
na real o que aconteceu na Alemanha eu vejo como um pico de algo que sempre aconteceu, dominação, foi uma forma violenta e crua de dominação, acredito que seja por isso que tudo que remete a imposição de algo à um grupo acaba tendo uma correlação com alguma atitude dos nazistas.
@@RodolfoAlves1000 eu acho que vai um pouco além disso. É questão de desumanização do outro pela diminuição de sua cultura, religião, costumes, etc... Ao se colocar como superior, o grupo dominante começa a justificar ter um dever moral de levar a civilização e a cultura ao bárbaros. Isso foi verdade para o movimento colonialista, para os impérios da antiguidade e sim, para os nazistas. No caso da exposição, não acho que seja uma semelhança muito genérica pois ela tinha como objetivo definir o que é e o que não é cultura para o nazismo e ao mesmo tempo ridicularizar e diminuir a produção cultural do negro, do judeu, do comunista, dos modernistas e etc... Isso tem ligação direta com o que disse a jornalista e é a mesma ideologia que tentou impor um dos ex-ministros da cultura desse desgoverno.
Só de pegar uma matéria de um milhão de anos atrás se torna desonesto. As pessoas aprendem com os erros e podem buscar mudança. Espero que o meteoro tbm aprenda com esse vídeo. Errou a mão! Nunca pensei em dar um thumbs down por aqui, mas não tem muito o que fazer
Concordo
Eu tbm achava isso, inclusive até agr acho q o Emicida foi meio rancoroso e deu uma exagerada, mas ele disse uma frase que muda tudo: "Nenhum de nois tinha voz pra responder" antes de julgar o Emicida por cobrar algo antigo,lembra q é muito fácil bater em alguém mais fraco q vc, mas quando ela tiver força pra revidar dizer q isso já são águas passadas, e realmente, as pessoas mudam e aprendem, inclusive se fosse eu, deixaria tudo pra lá e seguiria a vida,mas ninguém é obrigado a perdoar, até pq, quem apanha nunca esquece
@@lucasmenegueli5425 Verdade, essa frase do emicida mostra que negros também não devem ter uma obrigação de aceitar tudo calado e ocultar o nome dos seus agressores por medo do poder (midiático, financeiro, cultural...) deles. Quando tiverem a chance, mesmo que demore anos, devem se defender.
Amigo, ela pode até ter aprendido com o erro, mas não muda oq aconteceu e o Emicida citou um fato, não inventou. não é pq uma pessoa q foi presa por roubar um carro, cumpriu sua pena e reconhece que errou, q a vítima não deva falar sobre o roubo e nem sobre quem o fez
Muito menos aceitável é o opressor ficar ofendido por citar seu erro, só mostra que não é algo q se arrependa
A Bárbara veio a público pedir desculpas. Segundo ela, o Emicida cagou.
Amo esse canal! Parabéns,!👍👍👍
De lá pra cá muita coisa mudou, ela errou no texto da época, mas admitiu o erro e se retratou.
mas moça ficou brava ne? ser lembrando das merdas ditas doi na alma. E claro, respondeu como alguém que ainda vê (mesmo dizendo que nao) o rap como algo menor. Xinga um dos principais nomes do rap nacional e não aprendeu nada até hoje. Pequena.
Curioso que o David Bowie se inspirou e elogiou muito Kendrick Lamar...
e com certeza defenderia a cultura do hip-hop, assim como outras culturas de origem afro-americana. o Bowie começou sua carreira cantando blues.
Tem uma entrevista dele que ele toma pra si e pergunta porque na MTV não toca artistas negros.
@@mairaf.c.macedo2392 também.
David Bowie fazia performance no programa Soul Train numa época em que a música americana era extremamente segmentada.
Ele sempre apoiou artistas das mais variadas vertentes. Ele sabia o que era respeito.
@@juststardust8103 sdds Ziggy.
Não sabia dessa treta, soube essa semana pois falou sobre isso no podcast do Rafinha Bastos. A fala dela muito apelativa e agressiva, ela diz que hoje ama o rap, mas não entende muito bem até hoje os elementos e o foco, já que fala que o Emicida tem um discurso vitimista(??????), primeiro que se vê bem que ela não conhece o trabalho dele. Depois retomou esse assunto no Twitter, novamente agressiva com ele, disse que ele era rancoroso, mas ela perdeu 20min do podcast chamando dele de coisas que não vai monetizar o vídeo do Rafinha haha Achou ruim que algumas pessoas tratam ele como um Deus, e daí eu paro e penso: porra, pra muitos ele é um Deus Sim, é só abrir um clipe dele e ler os comentários, é de se emocionar. Ele é inspiração pra tantos e tantas, é quem faz acreditar que vão chegar lá, que podem chegar lá! Sobre isso, acho que só os dois sabem o que real aconteceu, a gente só tira conclusões, por mais que ache a fala dela bem errada e que carrega os mesmos preconceitos de anos atrás
Mas fui ler os comentários, e muitos saíram em defesa dele e pontuaram muito bem os equívocos dela,mas vários outros comentários é de uma fala bem restrita e bonita pra esconder um racismo ali. Uns falam que ele é vitimista, outros falam que ele fala de pobreza enquanto é rico, o pensamento dessas pessoas é que o pobre não pode conquistar nada, se é pobre e preto então, aí mesmo que eles acham ruim que ele hoje tenha conquistado uma casa boa, um padrão de vida melhor pra ele e sua família. Ela achou ruim ele não aceitar as desculpas dela, como se ele fosse obrigado a aceitar desculpas de alguém que o ofendeu de tal forma, mais um indício: eles querem que o preto, o pobre, que as mulheres, apenas aceitem o que essa "elite" quer.
Quando um preto ocupa um lugar de importância, de destaque, eles colocam defeito, se se calam são vitimistas, se não se calam estão se achando demais.
Como o próprio Emicida fala: eles não aguenta te ver livre, imagina te ver rei
Obrigada por serem tão incríveis, Meteoro Brasil!
É, meus caros, mais um excelente vídeo para ensinar aqueles que acham que são bons o bastante para determinar o que é cultura, sendo que estes não fazem a menor ideia do que sejam manifestações culturais e seus nuances sociais e históricos! Gente que nunca leu os autores da escola de Frankfurt, e que vive de medir as artes com uma régua cartesiana de percepção do mundo. Parabéns, e muito obrigado por esse vídeo!
Atenção Meteoro: vocês estão cometendo uma GRANDE INJUSTIÇA. Mas como tenho convicção de que vocês são jornalistas íntegros (por isso estou inscrito no canal), vocês vão corrigir o erro. Meu entendimento é o seguinte: Barbara Gancia escreveu o texto em 2007 (sim, há treze anos). E esse texto merece mesmo uma crítica contundente. PORÉM (tem sempre um porém !), a Barbara já disse que errou, que evoluiu e passou a admirar o hip hop. Portanto, nas palavras dela, ela evoluiu e aquele texto de 13 anos não mais corresponde ao que ela pensa HOJE. O Meteoro critica a Barbara como se aquele fosse o conceito de Barbara ainda hoje. NAO É, há muito tempo ! Uma boa técnica jornalística é OUVIR O OUTRO LADO e CORRIGIR O ERRO. Este é o comportamento que espero do Meteoro, pois acredito na integridade dos jornalistas que o editam. Atenção: não ouço as músicas do Emicida e não leio a coluna da Barbara. Só que eu detesto injustiça (devo ter algum trauma).
Evoluiu uma pinóia, tentou foi passar um pano pra si mesma.
Declarou seu racismo epistêmico lá em 2007, e reafirmou em 2020 com a maneira que se referiu a Emicida como se ele fosse alguém menor, menos importante, que hoje ela se vê obrigada a engolir porque tem credibilidade o suficiente pra "cancelar ela". Ela já é cancelada, ninguém atura mas gente assim não, pelo menos não pagando.
A mudança vem do pensamento que conduz o seu agir. A resposta dela ao Emicida não demostra essa tao " mudança" reforçando o que eu disse. " A mudança vem do pensamento que conduz o seu agir".
@@dcb1313 Deise - a implacável. Tomara que você nunca cometa um erro em sua vida, pois estará sujeita a implacáveis como você está sendo. Reflita um pouco e permita que as pessoas mudem de posição. Veja o exemplo do Felipe Neto.
@@marcovitis3899 sobre racismo não se muda de opinião, o que é racismo hoje continuará sendo daqui 100 anos. Não tente minimizar uma atitude, e/ou demostração de racismo a uma visão partidária ideológica, sua analogia foi bem infeliz, não me surpreende, essa é uma estratégia normal da branquitude. Beijos de luz 😘
@@dcb1313 Deise: "sobre racismo não se muda de opinião" ? Penso que você está enganada. Todos os conceitos e valores que temos não são imanentes. São construídos em nosso espírito (dê o nome que quiser - mente, consciência etc). Muitos deles são introjetados socialmente e formam os nossos preconceitos. Mas ao tomarmos consciência, podemos mudar nossos conceitos ou nossos valores. Você não acha que todos nós podemos evoluir e nos aperfeiçoar ? Eu lhe dei o exemplo do Felipe Neto porque está quentinho, saindo do forno...
Bárbara é uma grande jornalista e uma mulher guerreira, escreveu, assumiu o erro, buscou aprender e é super coerente e desapegada de ego, Emicida por outro lado, senta-se em um trono de ego e de lá julga a tudo e todos, paga pau para tudo que é gringo e se acha tão acima de todos que não aceita Desculpas, ou seja, apega-se a seu ego e seus rancores. Nessa briga, sou muito mais Bárbara!
Acho que vocês vão ter que editar esse vídeo, ela tentou se retratar e ja fez um vídeo sobre isso na TVDemocracia. Parece que a treta ali é outra.
Emicida deu um SHOW no Roda Viva
Em todo lugar, né rsrsrs. Depois vou ver o vídeo do teu canal.
Verdade
Show de mimimi, muleque chorão, já foi bom, mas, abriu a boca na mídia e mostrou o crianção que ele é. Veja a entrevista da barbara e o artigo a que ele se refere a mais de 10 anos atrás, a interpretação dele foi essa, de preconceito, de racismo, de descriminação. Porra, não fode Emicida.
Como vc é rasa, kkkkkkk
Eu até ficaria revoltado com a evocada jornalista, mas felizmente não a conheço.
O Hip Hop é um dos poucos movimentos que acessam a periferia e suas extensões (Fundação Casa, Penitenciária e afins).
Hoje trabalho com Arte Educação em algumas dessas unidades, e sinceramente, essa fala da Bárbara nem nos surpreende mais (o texto em questão é bem antigo), porém, é importantíssimo que o Emicida traga novamente essas questões, porque hoje, temos força pra rebater e mostrar nossas opiniões, sem que mais uma vez, a mídia molde a opinião pública nos colocando como um simples subgênero de alguma coisa.
Necessário, Emicida! 👊🏻
Vocês são um respiro nesse mar de lama. Cada texto lindo que a gente nem sabe porque que vocês viraram jornalistas e não romancistas. Adoro vocês do meteoro!
E com esses discursos de cancelamento que elegemos Bolsonaro! é necessário dialogar gente, as pessoas mudam!!!
Em sempre ! Muda para o seu interesse,ou se beneficiar com a mudança,mas não a sua ...👍
Meus Deus!!! Que passada de pano!
Por favor, vejam a entrevista dela no Rafinha... e escutem o outro lado da história
Fico decepcionado, não dá mais vontade de assistir ao canal... a cobertura da CPI está ótima, mas fora isso... são posicionamentos totalmente parciais... está parecendo um Terça Livre ou Visra Pátria da esquerda... kkkk
Rala então, parceiro.
Isso ainda não anula como ela criminalisou a coisa na época, e quem pertence à cultura não tem obrigação moral nenhuma de aceitar "desculpa" que seja só pq ela passou a "entender" é gostar da coisa (como ela mesma diz). Não tem outro lado da história. Ela achou que o cara tinha obrigação de aceitar essa "nova perspectiva" dela sobre isso e ele não aceitou, e tá errado não.
Eu assisti a entrevista toda dela e na hora fiquei com a sensação de que ela está certa e o Emicida que era um bebê chorão. Agora que assisti este vídeo e joguei no Google pra ler o artigo dela fiquei enojado com essa mulher! Talvez vc também tenha a mesma opinião dela sobre baixa e alta cultura, então, te sugiro pesquisar sobre o termo cultura no sentido antropológico. Joga no Google. Vai abrir sua cabeça, colega.
Sobrevivendo no inferno foi obra obrigatória para o vestibular 2020 (ano passado) na Unicamp ao lado de Camões.
Camões é um pilar da literatura portuguesa, mas Racionais dialoga com uma publico muito maior, e por isso, mereceu estar na lista.
Eita que canal necessário para nossos dias. Emicida é um cara extremamente iluminado, um cara com uma intelectualidade sem tamanho.
06:57 vcs falam que jornalista não falam o que sai da cultura, mas o pasquim empurrou o Simonal pra baixo do tapete.
É mesmo? Pq, hein?
Um resalva, essa matéria da Jornalista é de anos atrás, após a entrevista do Emicida no roda viva, ela disse que após ser "hateada" como esse vídeo também quis o fazer, ela foi a fundo e procurou entender ou saber por que o Funk, o Rap e HipHop são sim cultura, hoje ela vê esses ritmo musicais de forma, já vocês do Meteoro, não fizeram questão dessa observação! Parabéns pela imparciabilidade 🤙🏼
Então, ela vem falando em vários Podcasts, que naquele momento não entendia muito bem o fenômeno do Hip Hop e suas manifestações como o Rap. Diz ela que, HOJE, não falaria ou melhor não escreveria aquilo e que são águas passadas e coisa e tal. E que, diante da resposta dura de Emicida, procurou entender o tema, estudou e até passou a gostar do movimento e das músicas. Cita, por exemplo, Public Enemy e demonstra algum conhecimento. Palavras dela.
O problema mesmo, apontado por ela, é a recusa do rapper em aceitar suas desculpas. Ela o chama de "rancoroso" de "mimizento" e de "viadinho" por segundo ela, não ter aceitado suas desculpas e posteriormente trabalhar com ela quando ambos eram contratados do canal GNT.
O que percebi foi que esse episódio nunca superado pela dupla. É aquela história... você bate em alguém, ofende, diminui sua honra, minimiza seu trabalho, é duramente criticado, em alguns casos, até condenado pela justiça e a contra partida é uma nota às duas da manhã num portal da internet, ou uma nota de rodapé num Jornal.
A verdade é que... quem bate esquece e muitas vezes quem apanha não...
Gancia tem todo o direito de escrever e até se manifestar sobre algo que não domina e Emicida, também, tem todo o direito de demonstrar que as coisas não são bem assim.
Entretanto, naquele estágio, um era o poder, a mídia, a força, portanto com muito mais poder de estrago e outro era um lado, ainda engatinhando na cultura do Brasil, ainda ganhando força, fôlego para se sustentar. É como o Meteoro disse... podemos discutir a qualidade do que virou o produto Funk, mas desqualifica-lo é não só desonesto como demonstra um lado muito sombrio de nossa sociedade branca e de classe média, isto é, eu gosto muito de você, ouço até suas músicas, mas para namorar a minha filha, tu não são serves.
É aquela velha relação entre patrão/empregador e Senhor de Engenho/Sinhá x escravos...
Puxa, coitado do jiló... O texto da Gancia não tem gosto amargo, que pode ser apreciado ou não a depender do gosto do freguês, tem gosto de racismo e elitismo rançosos, que não deveriam agradar a nenhum paladar.
Admiro muito o trabalho de EMICIDA. Fui "apresentada" a cultura hip Hop por um dos caras mais legais com quem trabalhei em PARAISÓPOLIS: BANKS BACK SPIN, que já se foi 😢.
Por outro lado gosto muito de Barbara Gancia. Acho que ela se enganou. Mas continuo gostando dos dois.
Jiló é ótimo... babaganuche de jiló é muito bom!
Menos ódio ao jiló, por favor.
Apoiado. Vou até desenrolar um.
TEM doce de jiló
E jiló frito? Melhor aperitivo não há
Como se faz esse babaganouche de jiló?
@@raquelmello3126
Ingredientes
8 jilós
Sal
4 colheres de sopa de azeite extra-virgem
1 dente de alho picado
½ pimenta dedo de moça picada
2 colheres de sopa de tahine
1 colher de sopa de mel
4 colheres de sopa de água
Suco de 2 limões
Instruções
Fatie os jilós em rodelas.
Salgue bem e deixe suar por 10 minutos.
Lave com água, para retirar o excesso de sal.
Em uma frigideira, caramelize os jilós, a pimenta dedo de moça e o alho em 1 colher de azeite bem quente.
Junte o tahine, a água e o mel, misturando bem.
Desligue o fogo e deixe esfriar.
Bata a mistura no processador de alimentos.
Verifique os temperos.
Finalize com mais azeite
Excelente explanação, parabéns pela produção do vídeo