Meu pensamento MUDOU!

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  • Опубліковано 8 вер 2024

КОМЕНТАРІ • 226

  • @lucoliver
    @lucoliver 6 місяців тому +13

    Matheus Benites, agora sim você nasceu pra Filosofia. Agora você existe para si mesmo. Suas dúvidas e reflexões lhe tocaram e você acordou. Assim que surge a originalidade filosófica. Parabéns. Foi o seu melhor vídeo já feito que eu assisti. Sou ateu tbm. Também notei que se poderia aceitar a metafísica sem ter que acreditar em Deus ou assumi-lo via uma aposta sensata. Ariscaria dizer que esse preconceituoso em aceitar a metafísica como objetiva surgiu como forma de se opor às religiões. Veja o caso de Tomás de Aquino que distorceu Aristóteles propositalmente e levou a metafísica pro campo religioso. O que foi um desastre. Pois, acreditou-se que para refutar Deus era preciso negar a metafísica. O que levou ao surgimento do positivismo lógico que é abusivo humanisticamente falando e se apoia em distorções/falsificações da história das ciências. Inclusive, a obra "Contra o método" mostra essas falsificações.

    • @henrique4688
      @henrique4688 6 місяців тому

      Poderia me explicar melhor?

    • @peixeeee
      @peixeeee 6 місяців тому +2

      Kkkkkkkk e vc acha que Aristóteles estava falando do que ow maluco kkkkkk tava falando q a natureza é inteligente kkkkkk,vocês ateus tem q parar de ódio contra cristão ,tudo vocês levam pra argumento cristão,claro q Aristóteles não estava falando do deus cristao,porém claramente ele estava falando de alguém superior aos humanos

    • @juniorpontes8727
      @juniorpontes8727 6 місяців тому

      Aristóteles cria em um Criador.

    • @Pedro_OppeI
      @Pedro_OppeI 6 місяців тому

      Kkkkk, o cara acha que Os filósofos medievais distorceram os gregos. Ateu mais atentos de todos....

    • @lucoliver
      @lucoliver 6 місяців тому +2

      @@henrique4688 Na obra Do Céu(De Caelo) Aristóteles deixa claro que o universo sempre existiu, em forma e substância, e que o que teve origem foi o movimento, que podia ser retilíneo de subida aos céus ou descida e o circular a partir do meio ou para o meio, sendo o motor primeiro a origem de todo o movimento e que tem uma realidade física-astronômica. Assim, o cosmo aristotélico era geocêntrico,quer dizer que a Terra estava no centro do universo e era estática com todos os outros astros, em ordem de proximidade com a Tera:Lua, Vênus,Mercúrio, Sol, Marte, Júpiter, Saturno e as estrelas fixas(outros astros como Urano,Netuno e Plutão não tinham sido descobertos ainda). Enfim,estariam girando ao redor da Terra. Pois bem, como o movimento diurno(ou seja, o surgir do sol no horizonte e o seu pôr) do céu ocorre, visto da Terra, de Leste para Oeste(Da direção do oceano Atlântico pro Pacífico) dura 24h e é mais rápido do que o movimento próprio dos astros que se dão no sentido oposto, junto com o diurno[sim, o troço era doido]: Lua(~27 dias), Vênus(~9meses), Mercúrio(~88dias), Sol(24h),Marte(~2anos), Júpiter(~12anos) e Saturno(~30anos) em relação a uma dada constelação do zodíaco. Então por ser o movimento das estrelas do tipo circular e constante pertencente a esfera na qual Aristóteles acreditava estarem elas fixas e por ser a mais alta de todas visíveis, então, deveria ter seu movimento originado pelo motor primeiro. Isso porque ao tipo de movimento estaria associada a forma e a substância do corpo. Tudo abaixo da Lua seria o mundo sublunar governado pelo movimento reto associado aos quatro elementos: Terra,água, ar e fogo, tudo com eles teria duração finita e seria transmutável e corruptível. Já acima da Lua estaria o mundo supralunar governado pelo movimento circular que é cíclico e eterno pois o seu início se dá no mesmo ponto do seu fim, para esses corpos teríamos o éter(o quinto elemento) e tudo seria eterno e perfeito, polido e incorruptível com ele, ao contrário dos outros 4. Como as estrelas fixas estão altas no supralunar, resta uma causa perfeita pro seu movimento.
      Pois por outro princípio Aristotélico: Todo movido é movido por um motor. Daí esse era o Deus pra Aristóteles: o motor primeiro. Não tinha nada a ver com a ideia de criação vista nos monoteísmos. Aristóteles tinha duas formas de argumentar: a dialética e a científica. Sempre buscava argumentos no mundo dos fenômenos pra sustentar seus princípios e depois explorava suas consequências pela dialética pra ver se o que ele observava era sustentável por si mesmo por argumentação. A natureza servia pra apontar na direção certa de uma investigação filosófica. Claro de Tycho Brahe, Johannes Kepler, Galileu Galilei, René Descartes, Isaac Newton refutaram esse cosmos aristotélico. Via observações e novidades pelo telescópio como as luas de Júpiter e Saturno, as manchas solares, os cometas, as supernovas, crateras na nossa Lua, a forma de quarto crescente e minguante de Vênus e por aí vai. Viu-se que era a Terra que girava ao redor do próprio eixo de Oeste pra Leste e não o céu e que o Sol era o centro do movimento dos planetas.
      Enfim, De Caelo sozinho refuta na sua época a tentativa de conversão de Aristóteles ao cristianismo futuro ou qualquer monoteísmo. Tomás de Aquino tentou e teve sucesso ao forjar uma cristianização de Aristóteles. Porque viu nessa divisão do cosmo entre sublunar e supralunar como o último a morada de Deus e o primeiro como o lugar dos pecadores. Mas a semelhança com o cristianismo não vai muito longe. Apenas superficialmente. Pois essa divisão se baseia nos motivos dados acima. Aquino forçou a barra.

  • @DavidRibeiro1
    @DavidRibeiro1 6 місяців тому +7

    Interessante Matheus Benites, parabéns pela abertura a novas visões.

    • @wojaktupiniquim4359
      @wojaktupiniquim4359 6 місяців тому

      ​@@pastorrubensfilho7608 discordo, a ordem é uma palavra para exprimir arranjo da matéria, não algo substancial

  • @mussarela20000
    @mussarela20000 6 місяців тому +3

    "Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles façam a vocês; pois esta é a Lei e os Profetas." Mateus 7:12
    Como eu poderia ferir um outro ser humano, sabendo que ele é igual a mim, e não me sentir mal comigo mesmo por fazer isso? Eu estou exalando a morte. Se eu manifesto algo ruim para fora, como poderia ter surgido de um lugar bom? Quando o sentimento que você usa para manifestar o mal ao próximo está pulsante, você consegue realizar qualquer coisa sem peso, mas depois, quando o sentimento passa e a racionalidade volta, você sabe que fez errado. Se você não faria nem para si-mesmo como pode fingir que é correto fazer ao outro? O engraçado, apesar de tudo, é que em Nietzsche tem uma parte que me remonta muito à isso: "Uma imagem fez empalidecer esse homem pálido. Ele era da mesma altura de seu ato, quando o realizou; mas não lhe suportou a imagem depoisde realizado." Posso estar equivocado, mas não consigo ler e desassociar dessa relação de: cometer alguma coisa ruim "sem ligar" e depois, ao pensar, sentir-se mal consigo mesmo por ter manifestado o mal.
    As vezes ocorre da forma mais sutil, como um comentário que você faz "atoa" e depois que volta a pensar nele, percebe que teve toda uma intenção por trás.

    • @mussarela20000
      @mussarela20000 6 місяців тому

      @@pastorrubensfilho7608 Não desacredito de uma força criadora maior, só duvido muito que nós tenhamos alcançado qualquer tipo de entendimento sobre ela, vivo minha vida sem nem ao menos considerá-la, e não sei como poderia fazer melhor.

  • @bandasinos
    @bandasinos 6 місяців тому +4

    Quando imaginamos um semelhante, mas que nao conhecemos pessoalmente, ser afetado por um afeto triste, ficamos tristes também. Quer dizer, na medida em que nos entendemos como semelhantes, quando imaginamos seu corpo ser afetado de tristeza, acabamos imaginando um corpo semelhante ao nosso, então acabamos sendo afetados por um semelhante afeto triste.
    Ao mesmo tempo, nos esforçamos para fazer acontecer tudo que imaginamos nos conduzir à alegria. Também, quando imaginamos um semelhante ser afetado de alegria, somos também afetados de alegria.
    Dai podemos concluir que é natural que nos esforçemos para livrar da miséria o outro pelo qual nos comiseramos, pois sua miséria nos afeta de tristeza, isto é, diminui nossa potencia de agir.
    E fica evidente que se as pessoas não se ajudam mutuamente, tendem a uma vida sofrida e triste.
    Essas são algumas das razões pelas quais as pessoas se ajudam e fazem o que chamam de "moralmente correto". Mas, ao contrário, muitos julgam ou ferem o proximo pois imaginam, por exemplo, que "curar" uma pessoa gay com "terapia" e oração é moralmente correto, assim como muitos achavam moralmente correto que Bolsonaro desse um golpe. Como podemos ver, não é porque alguem acha uma coisa moralmente adequada que aquela coisa vai ser conveniente ou útil à uma comunidade. A moral muitas vezes é mais preconceituosa do que útil ou ética.
    As pessoas diferem em muitas coisas, mas em muitas coisas são parecidas, ou seja, certas coisas convêm a poucos ou a nenhum, enquanto outras coisas convêm a muitos ou a todos. Um exemplo de noção que convem a preservação do ser de todas as pessoas: amar o proximo e ajudar o proximo. Diz Espinosa, "a coisa mais util a um ser humano é outro ser humano".
    A norma moral surge da conveniencia da ação ética, mas engloba preconceitos e noções imaginativas (por exemplo, para muitos indianos é moralmente inaceitavel comer carne de vaca, já aqui é moralmente aceito).
    Porem tanto aqui como na Índia é moralmente recomendado amar o proximo e ajudar o proximo, embora, claro, muitos deem a isso uma fundamentação religiosa ou metafísica. Mas em todo lugar é util, conveniente às pessoas que se amem e que ajudem umas as outras, não por causa de uma régua moral imposta por um sujeito transcendental kantiano ou imposta por um deus, mas por causa da utilidade da ação à conservação dos seres envolvidos.
    a norma moral pode ser util mas também pode favorecer o preconceito , porque muitas vezes é uma norma que condiz apenas com determinada cultura e era util àquele povo em determinado contexto histórico.
    na moral segue-se principios, é o "tu deves!""
    eu diria que a moral é tão atrelada a principios locais, tradições e preconceitos que pouco sobra de util no moralismo, na suposição de que certas coisas são essencialmente boas ou más. Podem ser uteis ou hostis para mim ou para minha especie como um todo, por exemplo, no instante atual, mas em si mesmo nenhuma coisa é do bem ou do mal, ate porque uma mesma coisa pode ao mesmo tempo me ser util e ser hostil a outra pessoa.
    Pensar em uma ética universal faz mais sentido, desde que leve em conta que bem e mal não estão envolvidos em nenhuma essencia singular de qualquer coisa existente em ato, mas são meros entes de razão.

    • @5driedgrams
      @5driedgrams 6 місяців тому

      Mas muitas dessas inclinações morais são biológicas, ou seja, são contingentes. O que o Matheus diz no vídeo é que elas existem independente dos seres humanos, o que é um salto lógico enorme.

  • @carmentoledo4342
    @carmentoledo4342 6 місяців тому +2

    Eu não vi o vídeo inteiro porque preciso trabalhar, mas do que você já falou até agora (11:00) minha reflexão é eu acho chocante como na sua percepção está tudo em mudança o tempo todo e não passa pela sua cabeça que a Moralidade e a Verdade podem mudar ao longo do tempo. Isso é diferente de dizer que ela é relativa, mas sim que ela varia conforme a forma que a realidade está estruturada ao longo do tempo

    • @carmentoledo4342
      @carmentoledo4342 6 місяців тому

      ​@@pastorrubensfilho7608 olha ao seu redor querido, estamos em um mundo lógico e inteligível e não há nenhum deus aqui com a gente
      A própria realidade que você vive refuta o que você acredita

    • @carmentoledo4342
      @carmentoledo4342 6 місяців тому

      @@pastorrubensfilho7608 Olhe ao seu redor, nós estamos em um mundo aparentemente lógico e inteligível e deus não está aqui
      A realidade aparente ao seu redor deixa claro que sua afirmação é falsa

  • @kaumascarenhas
    @kaumascarenhas 6 місяців тому +1

    Olá, Matheus! Bom demais ver o seu conteúdo. Sou recém-chegado aqui no teu canal e estou saboreando as reflexões. Percebo, entretanto, que a proposta do intuicionismo ético merece muito cuidado. Sobretudo quando falamos de situações em que escolhas são feitas - e levando em conta filtros socioculturais e a subjetividade dos seres humanos. Eu ainda me situo como um investigador dessa ideia. Para problematizar, por mais que o respeito e o cuidado ao outro sejam intuições do senso comum que deveríamos ter como básicas, por exemplo, o que dizer de casos como o do homem que se recusou a doar uma cesta básica a uma senhora muito pobre porque respondeu “Lula” ao ser questionada em quem ela votaria. O “homem-caridoso” então disse que não entregaria a ela os alimentos. Não apenas esse caso nos causa espanto, mas outros tantos em que pessoas fazem ou deixam de fazer certas coisas que - por “intuição” - deveriam ser vistas como as mais éticas em função de suas outras crenças. Juntemos a esse caso os diversos em nosso país que se configuraram como intolerância às religiões de matriz africana e a depredação de centros de umbanda e terreiros de candomblé. Mais? O 8 de janeiro em que os prédios públicos foram invadidos em Brasília. Penso sobre intuições dessas pessoas gerando impulsos contrários ao que em minha mente ou na sua seriam os mais éticos. Para elas a ética intuitiva as empurrou para as ações que acabaram concretizando. A
    Ideia que traz neste vídeo ainda é nova para mim e se
    aproxima de algo que a meu ver se parece com postura dogmática: a Verdade (com V maiúsculo) existe. E eu ainda me sinto mais confortável com uma postura cética do tipo “não sei se a Verdade existe e é por isso que continuo investigando”. Lógico que isso não me impede de considera o “pithanon” (o mais provável até o momento, digamos assim, ver “As raizes da dúvida”, Danilo Marcondes). Sigamos refletindo, estudando, aprendendo, mudando e crescendo sempre! Abraço grande!

    • @joaocfernandes627
      @joaocfernandes627 3 місяці тому

      Mas, vc assumir que a Verdade existe não implica que, então, a investigação acabou. Até porque poderíamos falar aqui da distância que há entre os âmbitos do ser e do conhecer.

  • @bernardoaltair
    @bernardoaltair 6 місяців тому +2

    Na parte III foram citados alguns fatos para exemplificar como a ética e moral são objetivas (por exemplo, matar sempre é errado em qualquer lugar), mas ao meu ver foram deixados de lados exemplos que refutam essa ideia:
    1) Todas as sociedades humanas sempre são formadas com base na violência e no roubo praticado por seus dominantes (seja uma tribo com 20 pessoas ou um país com 1 bilhão de pessoas). Alguém até pode dizer que no país X ou Y o imposto é muito baixo e/ou a população tem acesso a bons serviços públicos, mas isso não muda o fato de que subtrair o fruto do trabalho de alguém contra sua vontade é roubo, logo imposto é roubo (talvez o mais exato seria extorsão). A maioria esmagadora das pessoas acredita que é normal existir uma casta privilegiada espoliando e mandando em todos, esse é um caso que demonstra como a moralidade é subjetiva (as pessoas rejeitam o roubo, mas aceitam quando é o estado que o pratica. As pessoas rejeitam a escravidão, mas acreditam que servir aos governantes é aceitável).
    2) Por que a maioria das pessoas aceita que os animais possam ser escravizados, assassinados e consumidos? Alguns vão dizer que o consumo de carne é necessário, mas existem diversos veganos provando com suas próprias vidas que não há essa necessidade. Se o consumo de carne não é necessário, então não há necessidade de explorar e matar animais (o que lhes causa sofrimento), porém a maioria das pessoas aceitam normalmente essa prática. A dissonância cognitiva fica mais aparente ainda quando vemos que alguns animais são tratados como humanos (e às vezes até melhores), como os cães e gatos. Se eu matar uma vaca e preparar um bife o pessoal vai pedir um pedaço, porém se eu disser que não gosto de cachorros serei tratado como um pária pela sociedade ocidental. Mas se formos para o oriente podemos encontrar carne de cachorro sendo vendida como iguaria culinária em alguns lugares, enquanto em outros locais vacas são mais sagradas do que pessoas (assim como os cães aqui no ocidente). O caso dos direitos e bem-estar dos animais é um exemplo claro da natureza subjetiva da moral, onde a intuição falha completamente em apontar uma resposta clara.
    Até mesmo questões que parecem ser autoevidentes não são, quando alguém diz que matar um humano é errado geralmente está se referindo a um assassinato gratuito ou latrocínio, mas e no caso de autodefesa? Há quem diga que só podemos matar alguém em legítima defesa se for a única forma de cessar uma agressão, porém há aqueles que acreditam que quem iniciam uma agressão perde seus direito humanos, podendo inclusive ser assassinado após ter sido subjulgado (pena de morte). E no caso de matar a si mesmo? Aí entramos na discussão infinita sobre a legitimidade do suicídio. Não há moralidade objetiva, o que existe são casos extremos onde a maioria das culturas concordam por causa de fatores naturais (como citado no vídeo, uma tribo onde o assassinato é aceito e praticado diariamente tende a desaparecer).

    • @bernardoaltair
      @bernardoaltair 6 місяців тому

      ​@@pastorrubensfilho7608 No meu comentário falei sobre o fato da moralidade ser subjetiva, isso é verdade independente de existir ou não uma ou mais entidades criadoras inteligentes.

    • @lopes7461
      @lopes7461 6 місяців тому

      Concordo plenamente

    • @HERTZ7
      @HERTZ7 27 днів тому

      michael huemer já respondeu todas essas dúvidas no Ethical Intuicionism

  • @pedroaraujo1266
    @pedroaraujo1266 6 місяців тому +4

    Matheus, parabéns pela abertura ao questionamento de si. Eu faço a recomendação de "Contra Huemer On Morals", do Scott Alexander, em que ele faz uma crítica boa ao intuicionismo ético do Huemer. O Alexander escreveu vários textos interessantes, com o meu favorito sendo "Meditações sobre Moloque" (já há uma tradução desse para o português no site brasileiro do 80.000 Horas). Como acréscimo, recomendo ainda "Deep atheism and AI risk", do Joe Carlsmith, e especificamente a seção "Are moral realists theists?", em que ele faz uma crítica ao não naturalismo ético. Abraços!

    • @DavidRibeiro1
      @DavidRibeiro1 6 місяців тому

      Só não esqueça de recomendar também críticos de visões antirrealistas mais sofisticados como o David Enoch.

    • @pedroaraujo1266
      @pedroaraujo1266 6 місяців тому +1

      @@DavidRibeiro1 Não li ainda o Enoch. Colocarei em minha lista de leitura.

    • @DavidRibeiro1
      @DavidRibeiro1 6 місяців тому +1

      @@pedroaraujo1266 Compartilhei na minha aba de comunidade uma discussão dele com um dos antirrealistas morais proeminentes da atualidade o Lance Bush, dá uma olhadinha.

  • @luisdoro1844
    @luisdoro1844 6 місяців тому +3

    Parabéns, meu irmão! Sua honestidade intelectual é luminosa nesse mundo de vaidade que impera na internet!

  • @stipp998
    @stipp998 6 місяців тому +2

    O ser humano é um primata que possui senso de sobrevivência de si e dos outros com quem se indentifica ou estima, acredito que seja daí que possuímos uma base moral da espécie. Por isso, mesmo um relativista nao vai sair por aí fazendo atrocidades. No entanto, a capacidade de produzir cultura da humanidade, a criatividade, traz o aspecto relativo da moralidade. A partir daí, podemos observar experiências históricas da moralidade de maneiras extremamente diversas. O senso de universal nem existe na maioria das culturas humanas ao longo da história; por isso muitas vezes não existe humanidade de muitas sociedades quando elas se defrontam com outras. Os laços de identificação e de afeto muitas vezes só ocorrem dentro dá própria cultura de um indivíduo humano. Recentemente (nos ultimos séculos) a identificação começou a ser mais cosmopolita no ocidente, buscando trazer uma ideia de humanidade transcultural, ou cosmopolita; mas que patina muito pois a multiculturalidade do planeta fora do ocidente não é cosmopolita. De qualquer modo, todo discurso é localizado historicamente, e essas visões de moralidade universal refletem a posição cultural e histórica de quem discursa.

    • @luaoliveira4515
      @luaoliveira4515 6 місяців тому +1

      Bom comentário. Acho que moral universal é uma ideia que se generalizada, pode se complicar em uma espécie de "positivismo" quando alguém começar a pensar sobre alguma certa moral que deve considerada universal mas que não está presente em todas as civilizações.

  • @ilsafigueira7329
    @ilsafigueira7329 6 місяців тому +2

    Independente de crenças, o senso comum diz que devemos ser honestos,responsáveis,justos (no sentido da palavra: aquele que pratica justiça)e principalmente não prejudicarmos o próximo.

  • @amendoim0368
    @amendoim0368 6 місяців тому +2

    Matheus, nao fique dependendo dos livros de outros escritores, tente seguir só, seja um filósofo primeiramente, antes de ser um após o conhecimento dos outros

  • @matheusdabnei5540
    @matheusdabnei5540 6 місяців тому +6

    Realismo Moral é uma posição robusta em Metaética. Congrats.

  • @victoresdras5197
    @victoresdras5197 6 місяців тому +6

    Sinto cheiro de michael Huemer e David Ribeiro kkkkkk adora esse debate moral

    • @152dsm
      @152dsm 6 місяців тому +1

      kkkkkkkkkkk concordo

    • @guilhermeogando5955
      @guilhermeogando5955 6 місяців тому +2

      o huemer é muito bom

    • @152dsm
      @152dsm 6 місяців тому

      @@pastorrubensfilho7608 Prova que só pode ser criado por um Deus, e que precisa ser o Deus cristão. Querer que seja verdade, nao torna algo verdadeiro

  • @ari_d_rita
    @ari_d_rita 6 місяців тому +1

    Gostaria de me solidarizar com você, eu também sou ateu e não vejo nada de ruim nisso, mas reconheço que ser ateu não para qualquer um, nesse país conseguir ser ateu não é simples, é preciso estar preparado para tomar essa posição, pois ..., nesse lugar onde a maioria defende ardorosamente um sobrenatural amoroso e protetor, ser ateu não é fácil!
    Mateus, não tenha dúvidas, não existe um ser amoroso e protetor ...; agora ..., o que pode existir são coisas que não compreendemos!
    Detalhe, o fato de existir coisas que não compreendemos não implica a existência de um ser sobrenatural protetor!
    O que parece acontecer é que muitas pessoas parecem não pensar plenamente, de maneiras que esse não pensar plenamente parece comprometer sua visão de mundo; mas ..., olhemos aos fatos, olhemos para a vida ao nosso redor, e quando olhamos desapegadamente o mundo, temos somente coisas lindas e muita felicidades por todos os lugares, ou temos muitos problemas, com muitos questionamentos!? Claro que existe alguns aspectos bonitos na natureza, mas ..., existe muitos problemas!
    Agora, as pessoas não querem enxergar os problemas, as pessoas querem pintar um paraíso feitos por Deus; é complicado ...
    Particularmente para o que existe é alguma coisa que não compreendemos, mas essa coisa não é um Deus bom, pois se existisse um Deus bom não teríamos tantos problemas no mundo!
    Sobre essa questão de um tal Deus, o tempo deverá resolver isso!
    Pode ser interessante evitar discursões intermináveis com pessoas orgulhosas que não enxergar, mas querem impor a sua ideia de Deus!

  • @optmus632
    @optmus632 6 місяців тому

    No final isso é um platonismo muitíssimo refinado! A metafísica está de volta, parabéns vc ressuscitou Deus!

    • @wojaktupiniquim4359
      @wojaktupiniquim4359 6 місяців тому

      Embora Deus tenha morrido, suas sombras ainda pairam por aí, inclusive na mente de alguns ateus...

  • @opethgrey5372
    @opethgrey5372 6 місяців тому

    Parece que que o debate com o Luís Dóro ta rendendo frutos de reflexão.
    Realmente é impar a forma como a literatura abre nossa perspectiva.
    Recomendaria trazer mais obras nesse sentido, Romances Filosóficos. Sugeriria uma também, o livro "O Homem Sem Qualidades" é uma obra monumental, e cansativa, mas interessante demais a sua discussão.
    Não tem como deixar de comentar, que seria interessante, já que tem bastante bagagem da crítica ao cristianismo, também dar "o braço a torcer" pra estudar a "estrutura filosófica interna" do cristianismo pra fazer uma "dialética" mais precisa sobre o tema.

  • @giuseppeniccelli
    @giuseppeniccelli 6 місяців тому

    Não concordo que hajam princípios éticos universais e/ou atemporais. Nesse aspecto, sou da opinião do que Freud escreveu em "O futuro de uma ilusão": "talvez o futuro nos reserve desenvolvimentos culturais em que outras satisfações de desejos, agora inteiramente possíveis, parecerão inaceitáveis". Sempre surgirão contradições dialéticas para que a "moralidade bem consolidada" incorpore no seu interior mais uma "imoralidade a ser repudiada". Ou seja, somos morais apenas como forma de suportar as catástrofes naturais e humanas, preferindo criar preceitos que garantam ordem e sentido a aceitar a fatal desordem no mundo. Para isso, expandimos a nossa compreensão do mundo. Ainda não temos uma explicação precisa para as sexualidades divergentes, mas, se valer a testemunha de um homossexual no século XXI, levando em conta que ainda sou um criminoso em muitos países e ridicularizado por políticos que põem os meus desejos no mesmo patamar da pedofilia e da zoofilia, a moralidade (até pouco tempo vigente) teve de exorcizar esse preconceitos e enxergar que aqueles que estão adequados à norma também possuem "perversões sexuais" em larga escala, quiçá até piores. A forma como eu lidei com a minha sexualidade foi duramente afetada pela moralidade: não porque eu matava ou roubava, mas simplesmente porque eu amava, me apaixonava e chorava por pessoas do mesmo sexo. Não sou especialista, mas pelo menos sob este aspecto posso dizer que fui humano como qualquer outro, e não um criminoso. Por isso, a própria história da religião está sujeita a mudanças: se ela continuasse com a mesma fórmula medieval de condenar as pessoas, sobrariam poucos fiéis hoje. Só resta, como disse Freud no mesmo texto, que haja um empreendimento educacional que eleve o futuro da cultura humana, em vez de atacá-la com um ódio inveterado.

  • @guilhermeogando5955
    @guilhermeogando5955 6 місяців тому +1

    Sua honestidade intelectual é admiravel. parabens pelo video e pela analise lucida dos seus pensamentos

  • @srepamemondas3959
    @srepamemondas3959 6 місяців тому +3

    Penso que a moral sendo objetiva ou não, nao importa para sociedade. Por que mesmo que ela seja algo relativo, ela ainda deve ser uma construção para poder fazer a sociedade funcionar. É como uma ferramenta que foi criada e utilizada

  • @Yuri.Explorer
    @Yuri.Explorer 6 місяців тому +4

    Mudar é gostoso demais!

  • @gabri41200
    @gabri41200 6 місяців тому +2

    A moral é real no sentido de que todo ser dotado de subjetividade experimenta sensações positivas (aquelas que o ser busca repetir) e negativas (aquelas que busca evitar). Nesse sentido, pode-se dizer que toda ação considerada moral pode ser julgada como positiva ou negativa. Damos a essas 2 possibilidades o nome de bem e mal. Agora, o que cada ser dotado de subjetividade considera como positivo ou negativo é algo relativo àquele ser. Nós humanos, que evoluímos mais ou menos da mesma população ancestral e nas mesmas sociedades pré-históricas, compartilhamos certos conceitos subjetivos acerca do que é bom ou mau, mas um ser extraterrestre, por exemplo, ainda que ele entenda o conceito de ações positivas ou negativas, poderá ter um conjunto de moralidade totalmente alienígena ao nosso.

    • @harleyalves7191
      @harleyalves7191 6 місяців тому

      Comportamentos que trazem vantagens evolutivas permancem

    • @gabri41200
      @gabri41200 6 місяців тому

      @@pastorrubensfilho7608 O que é o "próximo"? Torturar animais é algo imoral ou amoral?

    • @gabri41200
      @gabri41200 6 місяців тому

      @@pastorrubensfilho7608 sua teoria moral não seria anti-cristã? Afinal, sob essa ótica, o altruísmo é simplesmente um bem feito a si próprio, o que tornaria o sacrifício de cristo não um ato extremo de amor ao próximo, mas um ato de amor a si mesmo.

    • @gabri41200
      @gabri41200 6 місяців тому

      @@pastorrubensfilho7608 mas isso é diferente de amar uma imagem refletida de si mesmo. Na sua teoria, só se ama a si mesmo, e o amor ao próximo é simplesmente uma consequência dessa projeção de si mesmo no outro.

    • @gabri41200
      @gabri41200 6 місяців тому

      @@pastorrubensfilho7608 Discordo. Amar ao próximo como a si mesmo implica amar os 2 entes distintos em mesma intensidade, prioridade. Na teologia cristã, cada ser é dotado de uma alma individual e única, e a figura do próximo é uma substância distinta de si mesmo. Portanto, amar ao próximo seria literalmente amar a uma coisa externa, distinta de você mesmo. Mas o que vc disse anteriormente implica que não existe um próximo distinto de si mesmo a ser amado, somente você mesmo, e o que se ama é essa projeção de si mesmo.

  • @harleyalves7191
    @harleyalves7191 6 місяців тому +4

    A moral tem raiz biológica entao obviamente comportamentos que tenham vantagens evolutivas foram selecionados ao longo do tempo e se isso é sua "moral objetiva" eu concordo até certo ponto

    • @flix1179
      @flix1179 6 місяців тому +1

      A moral é o conjunto de habitos de conduta e de relação, do qual as especies sociaveis seguem e aderem para a melhor convivencia, e claro, há certas convivencias e habitos sociais melhores que outros, portando, existe moral objetiva, principalmente se o objetivo da moral for mantimento em estado emocional, psicologico e fisico, saudáveis
      é tipo a gente observer um sorte maior e mais duradouro que outro, n necessariamente a existencia de um melhor ou de um parâmetro objetivo IMPLICA que somos forçados a segui-lo, na realidade, acho que o proprio livre arbitrio implica em negar o melhor objetivo ( coisa que fazemos pra krl)
      Nesse sentido, o livre arbitrio humana consiste em negar de forma consciente sua propria potencia em qlq aspecto possivel, moral, filosofico, politico, e os krl tudo

    • @flix1179
      @flix1179 6 місяців тому +1

      Tem até video dos macacos mano, eles tem costumes morais bem explicitos, e até certas costumes que chamamos de "Imoral", nada mais são que habitos que n costumamos usar para aproximação e afeto ao outro, tipo, os bonobos costumam fazer masturbação para se aproximar e ter mais aconchego com o outro
      isso que é interessante, os parâmetros são universais/objetivo, mas, os meios são relativos às variaveis ( ambiente, especie, e etc)
      ou seja, cada um encontra um habito a qual vai concluir um certo objetivo comum de uma especie social, e até certos costumes para impedir danos maiores, se a gente entrar afundo, meio que a sociabilidade é a manifestação da moral, n existe moral sem raça social, tão pouco o outro ( outro ente)
      Sem o outro, não há moral, apenas eu.

    • @Chrsitian_David
      @Chrsitian_David 6 місяців тому +2

      ​@@flix1179A auto-organização é uma característica dos sistemas complexas, se a moral fosse algo absoluto todos os animais se organizariam da mesma forma. O comportamento moral não serve a espécie como um todo, somente aos grupos, individualmente. Você não desenvolve a noção do 'eu' sem um outro, somente com a interação com outros indivíduos que se desenvolve a metaconsciência. Acho problemático afirmar que a moral é um conjunto de hábitos, mesmo que o comportamento moral seja algo aprendido, a cooperação é inato.

    • @flix1179
      @flix1179 6 місяців тому

      @@Chrsitian_David oq vc falou so confirmou o que eu disse, msm em grupos pequenos, ainda há moral, e esse conjunto dos costumes destinados a convivencia com outro, é oq chamamos de moral e ai que entra a magica amigo, n necessariamente por ter algo absoluto, a gente vai seguir, principalmente se esse algo for “fora da gente”, por fora da gente, ja implica que n nascemos sabendo de tal coisa, a aprendemos o melhor por experiencia e julgamento da razão
      Algo absoluto fora de nos implica que podemos conhecer essa objetividade, por isso digo e afirmo que temos liberdade de certa forma, pois podemos negar a objetividade, mas, n podemos negar um absoluto sem antes usar da existencia do msm como metodo de negalo ( formando a tal contradição)

    • @flix1179
      @flix1179 6 місяців тому +1

      @@Chrsitian_David vc falou outro aspecto da minha postulação kkkk obrigado por acrescentar, a moral são hábitos melhores de convivência na condição de grupo de indivíduos

  • @Vinicius_Rabello
    @Vinicius_Rabello 6 місяців тому

    Realmente um grande belo avanço embora irá perceber com o tempo que há uma problemática em ser ateu e acreditar em uma verdade absoluta e alguns ainda equívocos no pensamento ainda mais refletindo com o tempo se tratar de algo inerente a realidade, mas um passo de cada vez, nisso lhe parabenizo, e espero que o comentário não seja apagado ou ocultado, embora pense que tenha sido um de seus inscritos (não se se podem fazer isso, se houve uma atualização que desconheço a respeito).

    • @Vinicius_Rabello
      @Vinicius_Rabello 6 місяців тому

      @@pastorrubensfilho7608 não tenho discordância, a própria ciência precisa assumir a premissa filosófica de um universo ordenado por leis hierárquicas que são inerentes ao universo, quem tenta inverter isso de forma louca é ateu, que pensa que algo funciona em aleatoriedade absoluta, nem sentido faz...

  • @helviov
    @helviov 6 місяців тому +1

    “Nós, os filósofos” 😂 Como uma fada, saltando de -ismo em -ismo, em busca da verdade.

  • @CanallAbsurdo
    @CanallAbsurdo 6 місяців тому +3

    Matar nunca foi e nunca será objetivamente ruim. O "mal" atrelado a matar é apenas fruto da resistência da vítima ou de outros membros da sociedade pelos mais diversos motivos, que normalmente tem a ver com o medo de morrer, e não de matar. Na minha visão, da mesma forma que o não-conflito é a única forma de seres equipotentes conviverem, a ética é a unica forma de seres igualmente inteligentes conviverem. Vejo isso apenas como uma consequência do nosso instinto de formar e manter grupos para sobrevivermos, extrapolar isso para algo metafísico é assumir uma posição extremamente antropocêntrica, não?

    • @juniorpontes8727
      @juniorpontes8727 6 місяців тому +1

      Não, se você matar um bebê porque nasceu aleijado, com uma desculpa eugenica, isso não deixará de ser cruel, o relativismo moral dá aval para várias barbáries, assim fica claro que uma moral absoluta é importante para a salubridade humana.

    • @edecioeliaslima6673
      @edecioeliaslima6673 6 місяців тому +1

      @@juniorpontes8727
      Aí você resumiu a moralidade relativa (subjetiva); pois, se você entende que matar criança é absolutamente imoral, tem outras pessoas que aceita matar uma crianças para eliminar raças com genética diferente, como moral. Portanto a subjetividade está no conceito ideológico das espécies de animais (humanas).

    • @juniorpontes8727
      @juniorpontes8727 6 місяців тому

      @@edecioeliaslima6673 Puta que pariu, é por isso que o relativismo moral abre espaço para permitirmos que grupos em nossa sociedade pratiquem este tipo de coisa, ou seja, porque não aprovar uma lei que torne legal essa prática? É necessário que a moral tenha um consenso coletivo em uma sociedade, caso contrário torna-se uma anarquia. O que você acha mais lógico, ter compaixão dos aleijados ou mata-los ? A morar deve ser racional, tanto que quem cometia esses atos eram tribos atrasadas intelectualmente comparadas ao resto do mundo, ou pelo menos nesse aspecto.

    • @luaoliveira4515
      @luaoliveira4515 6 місяців тому

      ​@@juniorpontes8727 moral absoluta é moral da civilização mais forte. Não existe fundamento moral puro que escolha qual moral é mais corrente entre matar ou não, isso já pressupõe ter a moral absoluta em mãos. E "moral absoluta" não se torna "absoluta" na prática apenas com ações morais

  • @antoniobleite
    @antoniobleite 6 місяців тому +4

    parabéns pelo vídeo

  • @danielarcanjo7953
    @danielarcanjo7953 6 місяців тому

    Acredito que seja tão simples resolver essa questão... se a consciência é um aspecto contingente, logo, a moral também é subjetiva e relativa, agora se a consciência é um ente necessário ou fundamental (ontologicamente objetivo) logo, a moral é objetiva também, pois em qualquer cenário ou contexto do espaço-tempo a moral é... não teria como a moral não ser se a consciência não fosse fundamental. Usemos a navalha de Ockham pra economizar redundâncias dedutivas!

  • @luaoliveira4515
    @luaoliveira4515 6 місяців тому

    Não entedi o fundamento para uma moral que precede os seres. Considerando distintas sociedades e suas normas morais; o que tornaria as normas morais identicas de todas essas sociedades como as Absolutas? E não um relativismo geral formado a posteriori das formações dessa sociedade em seu contexto de desenvolvimento comum, que não implique uma moral que preceda os humanos, mas que tenha que necessariamente proceder deles e de organizações sociais? Não vejo como não existir uma cultura que incentive violência contra bebês aponte necessariamente para isso; motivos para não existir isso podem derivar da falta de motivação e necessidade de fazer tais coisas, e posteriormente, após o bebê ter se tornado um ser racional, útil e criado laços afetivos, se tornar moral proteger bebês. Não creio que o livro crime e castigo sirva de bom exemplo, o sofrimento que o protagonista (de difícil nome) do livro sofre, é justamente a moral em que ele está insirido o afetando, ele nunca deixou de estar mergulhado na sociedade em que vivia apos ter idealizado e cometido o assassinato, o que não justifica uma moral eterna. e Nietzsche comenta sobre isso; do sofrimento que alguém sente após um ato imoral ser consequência de um indivíduo ja criado nesse costume. Desenvolvimento da moral não comeca no indivíduo adulto racional reflexivo, começa desde o seu nascimento, sendo moldadado ja na sua razão, personalidade e intuição, fazendo parte dos limites da própria forma de pensar e ver o mundo. Não há propriedade moral captada apenas por intuição, não existe forma de sair de sua personalidade e sua construção moral para identificar ”moral pura", moral é uma parte da personalidade da pessoa, não ha forma de se "desmoralizar" por absoluto e desenvolver uma intuição pura, é complicado como uma definição dos limites da mente humana. As contradições da moral natural me soa como um problema em querer tornar a moral moral, e o ponto da da bondade relativa parece ignorar a sociedade que precede o sujeito e o forma, e mitifica uma diferencia entre humanos.

  • @joaomarcosdefreitas8233
    @joaomarcosdefreitas8233 6 місяців тому

    Professor que maravilhoso essa sua abordagem, me identifiquei muuito com o senhor!! Tambem como o senhor sou partidario da metafisica, mas não assossio isto a religião! Mas uma dúvida, o senhor é um realista em sentido amplo ou apenas em sentido moral? Digo realista no sentido grego e filosófico sem qualquer vinculo com a religiosidade do medievo!

  • @TerraculturalConhecimento
    @TerraculturalConhecimento 6 місяців тому

    A boa moral é a moral perfeita, que tem a virtude de seguir as regras do projeto da vida consciente com fidelidade voluntária e prazer correto. A humanidade tem uma imperfeição moral na sua involução genética, que não a permite agir com moral perfeita, mas a humanidade pode agir com fé na moral perfeita, buscando sempre evitar a falta de moral, o máximo possível. É necessário um milagre genético, para que a humanidade recupere a perfeição genética que lhe dará a perfeição moral com prazer correto na vida. Resumindo, a boa moral conserva a vida consciente, mas a imoralidade prejudica e elimina a vida consciente.

  • @Consultor-EdsonRosa
    @Consultor-EdsonRosa 5 місяців тому +1

    O próximo passo é pedir benção para o Padre na igreja !!...😅 - Bons estudos meu amigo !

    • @Consultor-EdsonRosa
      @Consultor-EdsonRosa 5 місяців тому

      Já deu o salto lógico, agora só falta o salto de fé !!

  • @OVNISurfskate
    @OVNISurfskate 6 місяців тому

    Está visão me parece tão pequena. A filosofia do hic et nunc, querendo ser universalista por condicionamentos culturais não percebidos pelo falante.

  • @user-ce8dx6io2s
    @user-ce8dx6io2s 6 місяців тому

    A moral da história:
    Estamos aqui e não sabemos por quê. Morremos antes de descobrir.

  • @yagomeira5045
    @yagomeira5045 6 місяців тому +1

    Sei que você é ateu e respeito seu posicionamento. Gostaria de sugerir que a você Cristianismo Puro e Simples de C.S lewis ( Tomo 1 aborda a questão da Lei Moral ) gostaria de ver sua opinião sobre esse livro. Abraço.

    • @gabri41200
      @gabri41200 6 місяців тому

      Como você responde ao dilema de Eutífron?

    • @lucasmatheussturmer9980
      @lucasmatheussturmer9980 6 місяців тому

      ​@@gabri41200 Pode colocar ele em termos?

    • @gabri41200
      @gabri41200 6 місяців тому

      @@lucasmatheussturmer9980 em forma adaptada, ficaria mais ou menos assim:
      1) A bondade é amada por Deus pois ela é boa, ou
      2) Deus ama a bondade, por isso é boa?
      Em forma alternativa, ilustrada:
      1) A gentileza é algo bom, e por isso deus a ama, ou
      2) Deus ama a gentileza, e isso torna ela boa?

    • @gabri41200
      @gabri41200 6 місяців тому

      @@lucasmatheussturmer9980 em outra forma alternativa, para o lado inverso:
      1) O pecado é algo mau, pois isso Deus o desaprova, ou
      2) Deus desaprova o pecado, por isso o pecado é mau?

    • @gabri41200
      @gabri41200 6 місяців тому

      @lucasmatheussturmer9980 Ambas as alternativas causam problemas. Em caso da primeira ser verdadeira, conclui-se que a bondade é algo que está além de Deus, e que ele simplesmente segue o que é bom. A segunda resposta cria um outro problema, uma vez que o que deus ama ou desaprova é subjetivo a ele, tornando a moralidade não objetiva, mas subjetivista
      Já adiantando, a resposta mais comum a esse dilema é a proposição de uma terceira alternativa: Deus é o próprio conceito de bem, por isso tudo que está de acordo com Ele é bom, e a maldade é sua ausência.
      Essa resposta cria uma série de problemas, que posso expandir a fundo. A não ser que você responda de outra forma.

  • @chrystianrevelles
    @chrystianrevelles 6 місяців тому

    Nagel escreveu um livro contra o materialismo chamado Mind and Cosmos, e um orientando dele (Philip Goff) levou essas críticas adiante na obra "Why? The Purpose of the Universe"

    • @chrystianrevelles
      @chrystianrevelles 6 місяців тому

      @@pastorrubensfilho7608 a Lógica é autoexistente, ela não precisa de nenhum Deus. Ela não presta conta pra ninguém, porque tudo é que presta conta para ela.

  • @baltazarsantana2268
    @baltazarsantana2268 6 місяців тому

    Matheus, ufa! Achei até (inicialmente) que estava debochando ou sendo irônico. Estou estupefato (e feliz) em ver algo assim na frente dos olhos numa era dessa, onde grassa a superficialidade, a parvoice e até um certo odio e maledicência à vida e seus mistérios. Confesso que estou inseguro dizendo isso, porque vou assistir novamente mais tarde. Aconteceu comigo exatamente o mesmo, mas aos poucos e numa idade mais avançada. Mas a pergunta é, como aconteceu? No meu caso foi a sensação de algo faltando, porque o que a gente procura é a totalidade, que é, afinal, o alvo de qualquer filósofo, a totalidade. Redescobri filósofos que reneguei, como Hegel, Heidegger, Leibniz, Husserl, e acredite se quiser, Olavo de Carvalho, uma grata suepresa, e como também navego pela cosmologia, a astrofisica e adjacências, teve também uma nova perspectiva. Sobre ética e estética, são apenas consequentes, faz parte dessa dimensão. Sinto que voce, como num game de exploração, descobriu uma porta para uma nova dimensão do jogo.

  • @willdevarin
    @willdevarin 6 місяців тому

    Sei não...pra mim moralidade é uma necessidade humana e de animais superiores como todos os mamíferos, que possuem uma hierarquia.
    Se moral é um valor coletivo que norteia o coletivo, então não faria sentido para um indivíduo fosse exilado para uma ilha deserta por exemplo...
    Assim entendo que se há um código de moral independente de um coletivo, então alguém ditou esse código...quem?
    pra quê?...entendo que todos somos tentados a acreditar em uma possibilidade metafísica, pois assim podemos dar um sentido ao que não compreendemos. Uma necessidade biológica humana.

  • @athosjr8847
    @athosjr8847 6 місяців тому

    Conheci o canal agora, bem bacana, mas fiquei chocado ao me deparar com a análise reducionista e simplista sobre Nietzsche... pra início de conversa, o conceito de "aristocracia" na obra do Nietzsche não é o conceito do senso comum , muito menos o conceito atual a respeito da palavra etc. Converse mais com os profs ae...

    • @MatheusBenites
      @MatheusBenites  6 місяців тому

      Bem, eu estudo Nietzsche há anos. E posso te dizer que politicamente ele era um aristocrata sim.

  • @dieder941
    @dieder941 6 місяців тому

    E a moral continua sendo relativa no mundo real...

  • @rosevaldodeoliveira
    @rosevaldodeoliveira 6 місяців тому +2

    O que penso disso. A moralidade é algo humano assim como a matemática. Seres diferentes podem criar diferentes matemáticas e diferentes moralidades. O que importa é a espécie sobreviver. Emoções boas para nós pode ser ruins para eles. Ou ter emoções muito diferentes das nossas. Amor, medo, etc tudo coisa humana. Sobre a ciência, a liberdade é grande, mas limitada. Pois os modelos precisam fitar com os dados experimentais. Mas dificilmente a ciência deles seriam parecida com a nossa. Mesmo que jamais chegaremos na verdade final em ciência. E não precisamos assumir que essa verdade exista, apenas que o mundo existe fisicamente.

  • @ATIVISTASATEUSDOBRASIL-fv7fq
    @ATIVISTASATEUSDOBRASIL-fv7fq 6 місяців тому

    Parabéns Matheus pela crítica pertinente e pontual à filosofia do bigodudo, para quem tenho também semelhantes restrições!

  • @fredericobonaldo6948
    @fredericobonaldo6948 6 місяців тому +2

    Matheus, penso que a sua postura exposta no vídeo não é a do objetivismo moral. Ela está mais próxima do utilitarismo moral (Bentham e Mill, e seus continuadores, como Sidgwick, Moore - citado por você -, utilitaristas do ato, utilitaristas da regra, Hare etc.), pois o indicador de moralidade que você está a adotar são os afetos de agrado e desagrado majoritários perante as ações humanas, bem como, implicitamente (ao falar da universalidade dos princípios morais), o cálculo (impossível, mesmo em sede estimativa) do maior agrado para o maior número de pessoas como critério do que é e do que não é moral. Os afetos são a junção das sensações com a racionalidade, fenômeno esse que pode denominar-se intuição - noção a que você recorre para escapar do emotivismo ético.
    Ora, os afetos de aprovação e rejeição majoritários em face dos atos humanos consistem numa modalidade de consenso, de acordo, de pacto social. Desse modo, eu denominaria a sua postura de intersubjetivismo moral, que possui um grau de relatividade inferior ao do subjetivismo moral completo, mas que, ainda assim, se assenta no relativismo, e não num referencial fixo que permite que haja movimento (ou flexibilidade) moral e que o percebamos.
    A meu ver, o objetivismo moral só é possível se se aceita que há um fazedor do universo que incute neste último finalidades ontologicamente necessárias. No caso da espécie humana, os seus indivíduos podem aderir ou rechaçar essa teleologia intrínseca ao seu modo basal de ser (ou seja, à sua essência, que, quando vista sob o prisma de um princípio das operações próprias do humano, costuma receber o nome de natureza, a qual não se confunde com a "physis" enquanto matéria). Ademais, não vejo possível ser objetivista moral sem ser teísta (“Há um fazedor do universo, que inclusive o provê continuamente”); não enxergo a possibilidade da adoção do objetivismo moral nem sequer dentro das posturas deísta (“Há um fazedor do universo que, após fazê-lo, se desinteressou dele”) e panteísta (“O fazedor do universo material coincide com o próprio universo material”). Obviamente, também considero impossível o objetivismo moral a partir das posturas céticas, seja a ateia (“Não há um fazedor do mundo”), a agnóstica de "portas abertas" ("Não sei se há um fazedor do universo, mas talvez, com o tempo e a reflexão, eu consiga sabê-lo") ou a agnóstica de "portas fechadas" ("Não sei se há um fazedor do universo e nunca poderei sabê-lo").

    • @luisdoro1844
      @luisdoro1844 6 місяців тому

      A forma segue a finalidade!

    • @edecioeliaslima6673
      @edecioeliaslima6673 6 місяців тому

      Perfeito! talvez estejamos próximo ao "ex ateu". É impossível aderir ao absolutismo em um universo vibratório e transformador. A subjetividade está nos conceitos e ideais, intríssico no universo (ondas-partículas). Sem um ser onipresente, onisciente e onipotente, nada pode ser absoluto cientificamente falando. Eu fico com o naturalismo onde o subjetivo é a realidade.

    • @MatheusBenites
      @MatheusBenites  6 місяців тому +2

      Caro Fredrico, obrigado pelo comentário elaborado. Não entendi porque você julga ser impossível que a moral possa existir objetivamente sem um Deus. Muitos pensadores pensam o contrário, como os contemporâneos Thomas Nagel, Michael Huemer e o próprio GE Moore. Este, inclusive, não era um utilitarista. Ele foi um filósofo moral e epistemológico britânico conhecido principalmente por suas contribuições ao realismo ético e à teoria do valor intrínseco. Para ele o bem é um conceito indefinível, expresso em sua obra "Principia Ethica". Ele até argumentou contra formas de utilitarismo e outras teorias que procuravam reduzir o valor moral a alguma forma de bem-estar ou prazer.

    • @luisdoro1844
      @luisdoro1844 6 місяців тому

      “Tudo o que obtive até aqui é Algo que está dirigindo o universo e que aparece em mim como uma lei que me impele a fazer a coisa certa e que me faz sentir responsável e desconfortável quando ajo mal. Parece-me que é forçoso presumir que se trata de Algo mais parecido com uma mente do que com qualquer outra coisa conhecida - porque, afinal de contas, a única outra coisa que conhecemos é a matéria, e nunca se viu uma porção de matéria dando instruções.” (Lewis, Cristianismo Puro e Simples, 2017, p. 40)

    • @fredericobonaldo6948
      @fredericobonaldo6948 6 місяців тому +1

      ​Caro Matheus,
      Penso que não há moral objetiva sem Deus porque, concordando com o que você disse neste vídeo, a moral, assim como as realidades materiais, é um fato em si, extramental, que independe das nossas perspectivas individuais a respeito dela, com a diferença - e aqui está o busílis - de que a moralidade é imaterial, metafísica (como agora você a entende).
      Por ser imaterial, a causa da moralidade não pode ser a matéria, uma vez que esta, por ser composta de partes, é divisível, ao passo que aquela, por não possuir partes, é indivisível. Em outras palavras, uma realidade indivisível é superior a uma realidade divisível. Dado que o efeito não pode ser superior à sua causa, a causa do que é indivisível (a moralidade, neste caso) não pode ser algo divisível (a matéria, no que aqui concerne). Daí se conclui que a causa da moralidade é uma realidade igualmente indivisível ou imaterial.
      De fato, a matéria não pode ser definida, porque não há um gênero que a abarque e que, por conseguinte, a torne uma espécie sua. Desse modo, a matéria só pode ser descrita; e descrita pelos tipos de forças físicas que nela atuam, quais sejam: a força gravitacional, a eletromagnética, a força nuclear forte e a nuclear fraca. E como nenhuma destas quatro forças é apta a explicar eventos intelectuais mais simples que os relativos aos da moralidade (a elaboração de um poema, por exemplo), elas tampouco são capazes de explicar os acontecimentos morais.
      Se, além disso, levamos em conta o que você também afirma no vídeo, a saber, que para ser objetiva, a moralidade tem de ser universal, válida para todos, então a causa da moralidade é também o critério da moralidade, isto é, aquilo que estabelece o que é moral e o que é imoral (bem/mal, certo/erro, correto/incorreto, conveniente/inconveniente etc.). Na esteira do princípio de que o efeito não pode ser superior à sua causa: uma vez que a descoberta parcial e errante desse critério exige de cada ser humano havido e por haver um esforço intelectual grandioso (seja esse esforço erudito ou não), então esse critério encerra em si um grau de inteligência superior ao de todo o gênero humano, posto que deve ser integral e inerrante - além de único, por ser universal.
      A esse critério fundante da moralidade humana, dotado de tal grau de inteligência, que ademais comporta a integralidade desse critério e a inerrância a respeito dele, pode-se dar o nome de Origem, Fonte, Princípio etc.; ou, mais usualmente, o nome "Deus".
      Quanto a G. E. Moore, ele criticou efetivamente o utilitarismo clássico, sobretudo o de Bentham, ao sustentar que o bem apreensível por intuição não consiste apenas no prazer, mas também na fruição estética, no conhecimento que essa fruição implica e no afeto pelas pessoas (veja-se o cap. VI de "Principia Ethica"). Ou seja, assim como o seu mestre Sidgwick, Moore seguiu as pegadas de Mill ao procurar fazer o utilitarismo absorver instâncias provenientes de outras concepções morais. Além disso, Moore pôs em evidência que o utilitarismo não se singularizava pela insistência no prazer e outros estados agradáveis, mas na "exigência de sublinhar o fato de que a conduta justa e injusta deve ser julgada pelos seus RESULTADOS, isto é, enquanto MEIO, em oposição à TEORIA ESTRITAMENTE INTUICIONISTA, segundo a qual certos modos de agir são justos e outros injustos, sejam quais forem os resultados. Esta preocupação do utilitarismo no fato de que o que é justo deve significar aquilo que produz os melhores resultados possíveis ESTÁ PLENAMENTE JUSTIFICADA" ("Principia Ethica", cap. III).
      Muito obrigado pela interlocução, Matheus.
      Um abraço.

  • @5driedgrams
    @5driedgrams 6 місяців тому

    E sobre o anti-realistas chegarem a conclusões semelhantes não diz nada sobre a objetividade da moral, apenas que somos seres semelhantes que, por razões biológicas que poderiam não ser, temos valores semelhantes. Torturar bebês não tem uma função prática em nenhuma sociedade, pois bebês são inofensivos e vulneráveis, mas em outras questões morais há enormes discordâncias. Veja a questão da pena de morte.

  • @ricardomorais5921
    @ricardomorais5921 6 місяців тому +2

    Gostei video incrivel.

  • @caiomateus4194
    @caiomateus4194 6 місяців тому

    Não existe "fato físico" sem fundamento físico. É um fato objetivo que alguem engorda se comer muito porque existe um objeto com certas propriedades e disposicões (a saber, o corpo), em relação a outros objetos com certas propriedades e disposições (a comida).
    Não existem "fatos físicos" flutuando por aí. Da mesma maneira os fatos morais. Se não há fundamento ontológico dos fatos morais, então não há fatos morais.
    É por isso que ateísmo e realismo moral são incompatíveis.
    A ideia de "verdade perspectiva" é outra bobagem ilógica. Só existe verdade ou falsidade, simpliciter. A hidrodinamica classica é falsa e sabemos que a agua é discreta, embora seja útil fingir que seja fluida em escalas maiores.

    • @luaoliveira4515
      @luaoliveira4515 6 місяців тому

      Não há falsidade em modelo que é funcional em sua área de aplicabilidade. Verdade ou falsidade são questões de filosofia da ciência já antiquadas. Verdade perspectiva é tão ilógica quanto qualquer fundamento para acreditar em "verdades"

    • @caiomateus4194
      @caiomateus4194 6 місяців тому

      @@luaoliveira4515 Desde quando funcionalidade é identica a (ou indicativo de) verdade?
      Não existe "verdade perspectiva" na lógica. Algo é verdadeiro ou falso, ponto.
      A "verdade" existe por definição. Tautologias, por exemplo, são trivialmente verdadeiras.

  • @BruRobson
    @BruRobson 6 місяців тому

    Querido, Matheus... é sempre um deleite poder te ouvir.
    Não fiz as mesmas leituras que você e não sei se entendi com precisão as informações que você trouxe nesse vídeo. Mas segue como fui afetado.
    Primeiro, dizer que minhas leituras mais antigas vão por Heidegger e Foucault, dois desdobradores do Nietzsche. Todos são críticos da cultura europeia vendida como universal.
    E aí chego na principal afetação advinda do seu vídeo... um pensamento ainda deveras branco, ainda deveras colonizador, ainda deveras antropocêntrico. Parece-me mais uma tentativa de reduzir o fluxo de vivências ao que pode ser intuído.
    O tempo todo enquanto ouvia batia na minha cabeça algumas questões:
    1. cadê a multiplicidade de pensamentos? cosmovisões indígenas, quilombolas, de etnias não brancas e civilizatórias?
    2. essa estrutura moral universal me fez pensar muito no capitalismo. É moral derrubar as florestas, conter e acimentar rios para desenvolver cidades?
    Nem sei se minha fala fará eco em você. Nem sei se elas fazem sentido dado que não conheço a bibliografia citada.
    Abraço

  • @rubemxavier8387
    @rubemxavier8387 6 місяців тому

    Terei que assistir mais vezes este vídeo e estudar mais. Eu também mudei muito nestes meus quase 67 anos de vida. Achei muito honesta esta abordagem.

    • @MatheusBenites
      @MatheusBenites  6 місяців тому

      Obrigado pelo interesse em investir seu tempo e estudos no meu canal, caro membro!

  • @salticidae0
    @salticidae0 6 місяців тому

    Se matamos uma aranha, é errado? Se matamos uma pessoa é errado? Se a pessoa vira um zumbi e matamos é errado?

  • @Teologiaavida
    @Teologiaavida 6 місяців тому

    Lembra o imperativo moral de Kant

  • @marcoslopes5729
    @marcoslopes5729 6 місяців тому

    Parabens, Matheus. O verdadeiro filósofo está sempre aberto às mudancas. Quando falamos de Marx perguntamos: o jovem Marx ou Marx adulto? O jovem Nietzsche ou o adulto?
    Assim, sempre reveja seus posicionamentos e esteja aberto ao novo.

  • @GedeaoMariz
    @GedeaoMariz 5 місяців тому

    Como vc sabe que a ressurreição não é um fato? Que Maria não teve Jesus ainda virgem?

  • @jpparisio
    @jpparisio 4 місяці тому

    me fez lembrar Pico della Mirandola

  • @tito.emdefesadocristianismo
    @tito.emdefesadocristianismo 6 місяців тому

    Com você avalia um povo q a lei e a promessa determinam a vida desse povo. Obediência e esperança completam seu sentido?
    Essa Lei, não é um direito surgido das condições concretas da vida, fundamentado e sistematizado por idéias racionais. Uma lei q de modo algum prescinde de uma boa dose de idéias éticas
    O centro da gravidade e sua existência é no transcendente. É justamente esse o sentido q têm tbm a promessa e a esperança. Pois essa esperança não tem como conteúdo algum tipo de programa inspirado em ideal político, jurídico ou econômico
    Um povo,portanto, detentor da mais intensa força vital, de instintos naturais poderosos, da mais elevada energia moral e das mais finas capacidades intelectuais, mas cuja a existência não se constitue daquilo q preenche a vida dos demais povos da terra
    Uma lei q não está assentada sobre uma idéia ética do ser humano e da humanidade; uma cuja característica, antes, é a vinculação de pontos de vista éticos jurídicos. Uma lei q dispensa o ser humano do interesse por uma cultura intelectual autônoma e curvá--lo em obediência ao poder extramundano de Deus, um Deus cuja imagem de nenhum modo é atacada pela visão q o ser humano tem de sua própria vida intelectual plena?
    Abraço. Shalom!

  • @AlanRobson_
    @AlanRobson_ 6 місяців тому +1

    Interessante a mudança sobre o status da verdade.
    Como comentei no seu vídeo sobre verdade absoluta, objetei aquela posição (não o perspectivismo, mas a ausência de uma base sólida pra ele - nomeadamente, verdades absolutas)
    Agora, eu nomeio "verdades absolutas" justamente pra evitar o enunciado A verdade absoluta. No meu entendimento não há A verdade absoluta; há verdades absolutas. O artigo definido aí indica a impressão de 'unicidade'.
    Sobre a repercussão disso em metaética,
    Particularmente acho essa posição fraca - a do realismo moral!
    Confesso que, a mim, soa mais como uma conveniência por parte do naturalista que quer ou resolver problemas de razão prática ou então, talvez, fornecer uma visão sólida ante seu oponente sobrenaturalista e evitar o relativismo.
    Essa é a impressão que fica: de que talvez seja mais oportuno evitar um relativismo, pelas possíveis consequências, do que realmente colher da realidade o que é o caso, sua verdade.
    Precisamos pensar: E se realmente não houver uma base univoca para fundamentação da moral? Devemos ignorar esse fato, se assim concluirmos, e promulgar um realismo forçado só pra fortalecer nossa posição?
    É de se pensar.
    Ademais, outras questões surgem, subjacentes a esse status realista: Concedendo totalmente o argumento, suponhamos que de fato haja valores morais independentes. O que nos obriga a segui-los?
    Meramente a razão? A característica racional em nós? Pois ela pode indicar casos cujo cumprimento de obrigações não seja oportuno como fim em si mesmo (inclusive não acho que a moral seja fim em si mesmo jamais). Um exemplo disso é mentir pra salvar alguém de uma injustiça.
    É possível ainda levantar dificuldades severas sobre o absolutismo dos valores e sua repercussão no direito.
    Nem mesmo o direito à vida é absoluto. Há casos em que você pode concluir que matar é o meio disponível mais viável para uma dada situação.
    Alguns realistas não consideram isso uma violação em tais casos pois seria uma situação provacada e não deliberada. Mas isso já não é uma relativização do valor? Justamente relativisando a forma como é operada decisão em relação ao valor??
    Enfim, não vejo como um princípio meramente racional nos vincule obrigatoriamente ao cumprimento de um suposto dever moral absoluto.
    (Está subentendido aqui a distinção entre objetivo e absoluto - considerado que as condições para objetividade da moral diferem e são independentes de os valores serem absolutos).
    Poderia continuar aqui levantando pontos que considero diculdades a essa posição realista.
    Mas quero resumir que, de um conjunto de verdades Metafísicas (sobre a estrutura do mundo, ou mesmo da possibilidade geral), não se segue igualmente um conjunto de valores morais, menos ainda de deveres vinculados a esses valores.
    Para fica claro que se algo emerge da sociedade, esse algo tem sua existência tributária ao que dá condição de sua emergência.
    Do contrário seria como dizer que a consciência tem sua existência independente por ser um fato real e objetivo.
    E considerado a ética/moral emergente do convívio e não com existência própria.
    Mas mesmo que própria, nada obriga a segui-la.
    Objetivamente, A única coisa que obriga a vinculação de uma ação a um dado valor são suas consequências com uma relação de censura ainda por cima.
    É uma visão crua, mas até aqui me parece condizer com os dados.
    Por fim, fica a indicação dos ensaios do Sapolsky sobre moralidade etc. Acredito que o corpo teórico que parte do darwinismo seja mais sólido que assumir uma posição tão forte como essa para fundamentar os valores.
    De todo modo, interessante o vídeo.

    • @wesleycarvalho4503
      @wesleycarvalho4503 6 місяців тому +1

      Excelente comentário, Alan. Eu concordo inteiramente com você. Alguns ateus tentam encaixar o realismo moral dentro da cosmovisão naturalista, mas penso que a tentativa está fadada ao fracasso.

    • @AlanRobson_
      @AlanRobson_ 6 місяців тому +1

      @@wesleycarvalho4503 Pois é, fica essa impressão, Wesley.
      Essa proposta me soa como vinculativa a um deus (ou deuses) pra funcionar. Mas essa vinculação parece destruir a proposta, pela subjetividade de um ser pessoal, seja deus ou outros.
      Com isso penso fazer parecer que ela sofre de um duplo defeito: Sozinha ela não se sustenta, mas se vinculada a deus(es) ela se destrói pois retornaríamos ao dilema de Eutífron.
      (Considero a identificação entre moralidade e deus artificio arbitrário, ilegítimo).
      Por ora penso assim, ainda não encontrei outra forma.
      A posição moral com base em Etologia se apresenta como mais sólida a mim.

    • @wesleycarvalho4503
      @wesleycarvalho4503 6 місяців тому

      ​@@AlanRobson_John Mackie apontou problemas semelhantes aos levantados por você. Ele demonstrou que valores morais com caráter de normatividade intrínseca seriam propriedades bastante "estranhas" em uma realidade inteiramente natural. Alguns filósofos tentam contornar isto dizendo que os valores morais seriam "objetos abstratos platônicos", mas o platonismo também tem sérios problemas e também diminui a simplicidade ontológica do naturalismo.

    • @AlanRobson_
      @AlanRobson_ 6 місяців тому

      @@wesleycarvalho4503 Tenho uma enorme dificuldade com essa perspectiva platônica pro que quer que seja. Essa posição é bem comum na matemática (e nos matemáticos), espécie de deslumbre.
      Mas de fato só há uma forma de sustentar o realismo moral e ele é platônico, sem achei isso.
      Mas de novo, como isso nos afetaria casualmente visto que abstratos platônicos não possuem poder causal? (Ou possuem?)
      Ps: John Mackie é excelente! Preciso lê-lo na íntegra!

    • @wesleycarvalho4503
      @wesleycarvalho4503 6 місяців тому

      @@AlanRobson_ Eu penso que a teoria do erro moral de Mackie é a melhor posição que um ateu naturalista pode manter acerca da moralidade. A teoria do erro moral tem a vantagem de ser simples (evita os compromissos ontológicos extravagantes que o platonismo moral exige) e é capaz de explicar os mesmos fenômenos que o platonismo moral tenta explicar.

  • @aguinaldocosta1140
    @aguinaldocosta1140 6 місяців тому

    Mas todas estas são moralidades que se aplicam também aos animais, que basicamente é sobreviver como espécie. Ou entendi errado?

  • @jeangomes652
    @jeangomes652 6 місяців тому

    Seus vídeos são muito foda!!!

  • @5driedgrams
    @5driedgrams 6 місяців тому

    Uma crítica a Huemer (33:55), é que essas intuições não são universais. Para um conservador, por exemplo, a guerra no Iraque era, por intuição, algo moralmente justificado. Quando entravam no campo da razão pra justificar a intuição perdiam o debate. As intuições variam de indivíduo para indivíduo apesar de haver uma certa similaridade que diz mais sobre a natureza humana e suas determinações culturais do que com a existência de intuições que se aproximam de uma verdade moral universal. Veja o caso do aborto. Não há intuição mais forte para alguém que se diz "pró-vida" do que defender a evolução de um embrião para o estágio de pessoa, porém, para outras pessoas, a intuição é contrária, a decisão de manter ou não a gravidez é da pessoa que carrega o embrião ou feto independente do estágio nervoso daquele ser.

    • @joaocfernandes627
      @joaocfernandes627 3 місяці тому

      Isso não quer dizer muita coisa. Eu diria que há pessoas que optam por algo a despeito de sua própria intuição apontarem para uma direção contrária.

    • @joaocfernandes627
      @joaocfernandes627 3 місяці тому

      @@5driedgrams O que eu disse que "não faz sentido"? E por que não o faz?

    • @joaocfernandes627
      @joaocfernandes627 3 місяці тому

      @@5driedgrams Por que seria? Porque vc acessou a verdade universal de que é idiótico?

  • @willdevarin
    @willdevarin 6 місяців тому

    Se pegassem uma certa quantidade de bebês, ou mesmo um casal, e os enviassem parar um planeta semelhante ao nosso planeta terra, e provesse de alguma forma o sustento até poderem se sustentarem sozinhos...com o tempo eles iriam se multiplicar, se socializar, construir cidades e civilizações, políticas guerras, educação, classes sociais, cultura, religião e moral...tudo isso é uma necessidade humana...não quer dizer que é um fato escrito e determinado por um Ser superior e moral. A não ser que o senhor Benites, com todo o respeito está exprimindo sua fé enrustida...o que é natural em todo ser humano

    • @juniodarcy5181
      @juniodarcy5181 6 місяців тому +1

      Lembrando que isso é seu ponto de vista.

    • @willdevarin
      @willdevarin 5 місяців тому

      Sim meu ponto de vista... assim como teu comentário...
      E lembrando também que o ponto de vista de cada um só serve pra si mesmo.

  • @curadagagueira
    @curadagagueira 6 місяців тому

    Mais da onde Veio a Moralidade?

  • @vonGomes
    @vonGomes 6 місяців тому

    Muito bom!! Eu sou racionalista e intuicionista ético, então sua exposição caiu muito bem. Recomendo a leitura de um autor chamado Michael Huemer, mesmo que você provavelmente não concordará com todas suas conclusões (ele é ancap e vegano).

    • @vonGomes
      @vonGomes 6 місяців тому

      Esqueci de dizer kkkkk dois minutos depois do comentário eu cheguei na parte que você comentou sobre o Huemer kkkkkkkkk

  • @ofulgor
    @ofulgor 6 місяців тому +2

    Acho que você tá confundindo Moral com Ética...

    • @MatheusBenites
      @MatheusBenites  6 місяців тому +1

      A Ética é o estudo da moral. Para os propósitos do vídeo, se existem valores objetivos ou não, dá no mesmo. A reflexão do vídeo é no âmbito da Metaética.

    • @ofulgor
      @ofulgor 6 місяців тому +2

      @@MatheusBenites Essa definição de Ética é válida, porém não é a única que existe. Ética pode ser definida como a "Racionalização do Comportamento".
      Diferente da Moral que é subjetiva, temporária e local (normalmente baseado em religião ou cultura)... a Ética tende a ser racional, atemporal e universal.
      Ou seja, existem várias morais, mas só uma ética. E visto que ética é baseada na racionalidade, não é necessário saber sobre as morais pra ser teorizada.

    • @5driedgrams
      @5driedgrams 6 місяців тому

      @@ofulgor entendo que ética é a reflexão crítica da moral. Não há uma ética universal pois não há uma moral universal, já que a segunda depende de fatores geográficos e históricos em relação às inclinações biológicas do ser humano. E por trás de cada moral há, inevitavelmente, uma reflexão crítica dela - ou seja, uma ética que a justifique.

    • @ofulgor
      @ofulgor 6 місяців тому

      @@5driedgrams esse é meu ponto, a Ética não depende da Moral. Se você pesquisar, Ética vem do grego e Moral vem do latim.. são conceitos independentes.

  • @watson4810
    @watson4810 6 місяців тому +1

    Se existe o bem e o belo, parece que tem uma fonte dessas coisas... ou então essas coisas que são a fonte de tudo que é mais desejável e apreciável para nós. Bem, qualquer que seja a fonte donde provém as maravilhas da realidade, experimente chamá-la de Deus e colha os bons frutos dessa investigação😄

  • @lindinalvalima9395
    @lindinalvalima9395 6 місяців тому

    Estou, cada dia mais, aplaudindo de pé, à filosofia. Aplausos ao Mateus!

  • @Gilberto-tw9jq
    @Gilberto-tw9jq 6 місяців тому

    Voce é um filósofo atraente!❤

  • @cangussama1425
    @cangussama1425 6 місяців тому +1

    Eu estava me perguntando como você iria relacionar isto a Nietsche desde o começo do vídeo kkkkkkkkk, ainda bem que explicou.
    Bom não quero estragar a sua festa, mas agora que afirma a moralidade absoluta, ela tem de estar fincada em algo absoluto. As opções que te sobraram são Deus, Panteísmo ou Panenteísmo.
    Não vou cobrar de você agora. Uma coisa de cada vez.

    • @MatheusBenites
      @MatheusBenites  6 місяців тому +4

      Não necessariamente. São verdades objetivas da estrutura da realidade e só. Inclusive torna mais problemático você inserir um Deus, como apontei no final do vídeo.

    • @Rumpyreidelas
      @Rumpyreidelas 6 місяців тому

      Sim, e livre arbítrio continua não existindo (y)

    • @cangussama1425
      @cangussama1425 6 місяців тому

      @@MatheusBenites o problema é que elas são absolutas, a realidade nesse caso teria que ter uma estrutura absoluta.

    • @cangussama1425
      @cangussama1425 6 місяців тому

      @@MatheusBenites e você está correto em dizer que torna mais problemático inserir um Deus, não inseri-lo, porém, invalida a própria pergunta (levando em conta que decidiu seguir por Deus nas três escolhas que eu dei).

    • @Rumpyreidelas
      @Rumpyreidelas 6 місяців тому

      @@cangussama1425 Panteísmo faz muito mais sentido que inserir um Deus, Até pq existem várias idealizações de deuses, no qual pra cada deus cada um tem sua moral objetiva.

  • @Abiszmo
    @Abiszmo 6 місяців тому

    Pensei q vc ia falar q virou cristão

  • @Portellamarcel
    @Portellamarcel 6 місяців тому +1

    Acordou.
    É só o começo

  • @GedeaoMariz
    @GedeaoMariz 5 місяців тому

    "A humanidade é muito melhor do que isso"
    Isso não soa correto às crianças do Marajó
    Sabe quantos crimes acontecem todos os dias? Quantos adultérios, roubos, espancamentos a pessoas inocentes. Será mesmo que vc está enxergando a realidade?

  • @MatheusMoreira-kf1cs
    @MatheusMoreira-kf1cs 6 місяців тому +3

    Opaaa cheguei primeiro

  • @ronandigraciano1587
    @ronandigraciano1587 6 місяців тому

    Acho que moralidade tem a ver com o medo

  • @geraldo4185
    @geraldo4185 6 місяців тому

    Tankei Não.

  • @cleitonguerra4093
    @cleitonguerra4093 6 місяців тому

    Deus físico também não acredito,porém acredito na energia inteligente que cria e mantém o que está na nossa capacidade de percepção ou não do ser humano. Gosto muito de filosofia a maneira clássica da Nova Acrópole Brasil. São minhas referências de espiritualidade os vídeos do canal

    • @edecioeliaslima6673
      @edecioeliaslima6673 6 місяців тому

      Essa energia dá choque ou tem inteligência para proteger?
      Energia são apenas partículas atômicas cinéticas e sustentáveis.

    • @cosmodradek
      @cosmodradek 6 місяців тому

      energia é física também

    • @cleitonguerra4093
      @cleitonguerra4093 6 місяців тому

      @@cosmodradek no meu entender ele pode ser os dois.

  • @67Zeloco67
    @67Zeloco67 6 місяців тому

    hmmmmm o devir

  • @jacare4134
    @jacare4134 6 місяців тому +5

    Deixou de ser ateu ?
    Daqui a 1 ano tu vira crente kkkkk

    • @Rumpyreidelas
      @Rumpyreidelas 6 місяців тому +12

      prove que vc não assistiu o video inteiro sem falar que vc não assistiu o vídeo inteiro:

    • @ilsafigueira7329
      @ilsafigueira7329 6 місяців тому

      Para o ateu não existe verdade absoluta,diferente do religioso.

    • @edecioeliaslima6673
      @edecioeliaslima6673 6 місяців тому

      Ou ele se assume crente no deus da moral absoluta, ou ele continua ateu e abraça o utilitarismo subjetivo.

    • @ilsafigueira7329
      @ilsafigueira7329 6 місяців тому

      E o que há de errado nisso??somos livres pra crermos ou não.

    • @edecioeliaslima6673
      @edecioeliaslima6673 6 місяців тому

      @@ilsafigueira7329
      Não disse que alguém não tem liberdade. Só não vale a falta de noção, pois ele se declara ateu e abraça a moral absoluta que só pode ser detectado em um ser onipresente, onisciente e onipresente. O universo é energia (ondas-particulas), e esses elementos fundamentais são mutativos e subjetivos pelo observador consciente.
      Espero ter sido entendido.

  • @Oblisk-i8h
    @Oblisk-i8h 6 місяців тому +1

    Nunca leve a sério os posicionamentos de um ateu, a cosmovisão dele por não ter alicerce em nada real costuma ser tão resistente quanto um castelo de cartas e de tempos em tempos vai mudar completamente

    • @bandasinos
      @bandasinos 6 місяців тому +4

      dai é pra levar a sério a visão do crent do cool quent que acredita na gibíblia é? kkkkkkkkkkkk tu é um comédia

    • @gabri41200
      @gabri41200 6 місяців тому +4

      Ora, um teísta literalmente beseia sua cosmovisão em algo inexistente, portanto eles não estão muito melhores que os ateus nesse quesito.

    • @1avmk
      @1avmk 6 місяців тому +1

      Temos que respeitar os ateus,principalmente os verdadeiros,ser ateu verdadeiro,natural é bonito!

    • @edecioeliaslima6673
      @edecioeliaslima6673 6 місяців тому

      Errado! O alicerce do Ateu é a realidade. Agora, o alicerce dos religiosos são ilusões de algo indefinido, incognoscível, indetectável e à posteriori! Inexistente.

    • @edecioeliaslima6673
      @edecioeliaslima6673 6 місяців тому +1

      ​@@1avmk
      falácia do escocês de verdade .
      Ateísmo é o único vestígio de raciocínio lógico entre os plebeus da fé cega.

  • @juniorpontes8727
    @juniorpontes8727 6 місяців тому

    Mas um pouco e você vai acreditar em Deus, continue assim 🎉

    • @edecioeliaslima6673
      @edecioeliaslima6673 6 місяців тому

      Kkkkkk

    • @juniorpontes8727
      @juniorpontes8727 6 місяців тому

      @@edecioeliaslima6673 né não? Kkk

    • @luaoliveira4515
      @luaoliveira4515 6 місяців тому

      ​@@juniorpontes8727 vish cuidado, os metafísicos se sentem muito mais especiais que os reliogiosos