Ô Silvio, vc não podia ter nos decepcionado tanto! Era tão importante poder apresentar vc e tua fala e reflexões pra lá de pertinentes, como agora posso continuar a apresentar vc aos meus alunos???? parece um pesadelo as acusações que recaem sobre você.
Grande admiração por você professor Silvio Almeida. Aprendo myito contigo. Não dá para assistir qualquer trabalho seu uma única vez. No mínimo três. É o que eu faço.
Isso ai é um monte de blablabla para desviar o ponto em questão: privilégio. Negro, gay, índio e mulher não é profissão. Ou vamos saudar no n4z1sm0 no orgulho negro, gay, etc?
Eu acho que hoje está se levando mais em consideração o que faz divisão, do que o que unifica a luta. E isso, tem muito a ver com a disputa política eleitoral que defende as bandeiras das minorias de uma forma muito agressiva, gerando uma disputa entre grupos. E este sentimento gerado na esfera política se reverbera no meio da militância gerando estereótipos e preconceitos... Disputas
Não minha cara, isso não é doação, isso é vender, vender uma ideia que uma pessoa ter cor diferente ele deve ter privilégio, isso é n4z1sm0. Racismo, homofobia e preconceito contra mulher não se combate com privilégio.
@cass6604 Do nada não. Sempre vemos uma classe, uma casta, uma etnia, uma nacionalidade sobrepujar e escravizar as outras. Se senhor não consegue perceber, revisite a historia com mais acuidade.
"Cassie respondeu: "Tarcisio Cardoso de onde tu tirou isso KKKKKKKKKKKKKKKKKK"....cansado desses intelectuais que só observam o seu próprio umbigo, saudade de um Martin Luther King, um Malcolm X, um Nelson Mandela que lutavam pela humanidade não pelo seu umbigo.
@cass6604 Cor da pele nos divide, sexualidade nos divide, nacionalidade nos divide, agora quem nos dividir pela individualidade!!!!!!! Fala serio cara...o senhor é cego?
Compreendo totalmente a necessidade de afirmar as identidades e promover o merecido reconhecimento. O problema, ao meu ver, é estabelecer essa luta como fim e não como meio. As ideias dominantes são maleáveis e aceitam novos elementos, cores e modos de ser desde que não ofereçam risco a sua dominação. É muito bom ver e ouvir um intelectual como Silvio Almeida. Obrigado pelo vídeo.
Já pela quarta vez assistindo e cada vez mais impressionado: Primeiro pela didática, simplicidade e habilidade do Professor falar de um assunto complexo em menos de 40 minutos. Daria pra ser explorado em diversas aulas. Por outro lado, há uma grande quantidade de camadas que podemos explorar, desenvolver, encaminhar e discutir em diversas vertentes da Luta Social e de auto reconhecimento no âmbito da complexidade indenitária brasileira. Como tambem careço de estudos, de fontes de pesquisa, de leituras e vivências pra poder me posicionar para além de meu circulo de vivencia como homem negro, pobre, periférico, bahiano e sujeito a todas as circunstancias que podemos enfrentar no dia-dia. Para além disto, agradeço aos professores que indicaram esse video, e ao professor Silvio Almeida pra compartilhar essa aula.
Ótima didática. Estudando sobre identidarismo, o que percebo até o momento é que justamente a esquerda que participa a favor dos movimentos identitárias, inclusive compreende perfeitamente a questão do racismo estrutural. Há um entendimento que muitos desdobramentos de um movimento central pode diluir a força do primeiro, de origem, aquele que deve ser defendido por todos, não só por aqueles que tem identidade com o mesmo. Talvez seja uma questão de fortalecimento. Contudo, a reafirmação da identidade é necessária rumo a um mundo mais tolerante, embora o capitalismo neoliberal caminha para deixar os países menos desenvolvidos subservientes a eles. Sim, o humano está se tornando produto e pior, descartável na lógica do desmonte do Estado. O próprio capitalismo desenfreado é uma barreira à solidariedade.
Dr. Silvio Almeida seu didatismo impressiona! É maravilhoso e estimulante acompanhar seus conceitos! Continue a nos brindar com essas aulas maravilhosas! Obrigada...
Enquanto "caucasiano" tive "heróis" como Ulisses e rei Arthur como referencias de "sucesso" em minha formação escolar, até pouco tempo figuras como Mansa Musa, Chimamanda e Viviane dos Santos Barbosa e até o Neil deGrasse Tyson, por diversas vezes foram ignorados pelos educadores. Como não existe SE em história, de maneira que podemos fazer diferente de hoje em diante que te agradeço por mais esta valiosíssima aula cívica. Paz, saúde e sucesso.
Não cara, essa "realidade" foi definida a mil anos atras quando o Egito perdeu para a Grécia, se fosse ao contrario Ulisses e rei Arthur seria negros. Estude a cultura proto-indu-europeia, o poder do patriarcado e entenda porque o Egito seleiro do mundo perdeu para os gregos que só tinha pedra de mármore e fome. Não passe pano cara, o ser humano é um só, orgulho de ter uma determinada cor é n4z1sm0.
@@tarcardoso Acredito que entendeu um pouco enviesado o que escrevi, concordo integralmente com o que tu disse! Visto, quando falei que "em história não existe SE" é uma afirmação de que a "história foi escrita pelos vencedores" :/ Por isto, é tão importante aulas como esta :)
@@Eduardo.Signori Sim, relendo com mais calma percebi meu equivoco. O que me chateou do tópico foi não ter abordado a agenda imperialista das pautas identitária, da segregação a moda estadunidense das contradições brasileira e da profissionalização dos negros, mulheres, índios e gays do tal "lugar de fala". Acabei externando minha indignação ao seu argumento erroneamente. Para mim identitarismo esta mais para privilegio burgues do que melhoria social.
Parabéns Prof. Silvio Almeida. É mais que urgente a retomada da análise do Stuart Hall, principalmente porque ele antecipa a descrição do atual uso contraditório das pautas identitárias, tal como está sendo exercido pelo poder conservador (racista, machista etc).
Maravilha!!! Ótimos rumos para aprofundar, mas muito já nos pró-voca. Uma questão é quanto a diversidade. Sou negro e trabalho com povos Indígenas. Fico pensando na identidade marcada pela diversidade que somos. No caso do povo negro, ainda temos centenas milhares de comunidades quilombolas (que são diversas); Indígenas, nem se fala: 305 povos, pelo menos, milhares de comunidades. Como pensar esta identidade primando pelo fato de que não são homogêneas? Ou seja, pensar que há Povos, no plural, tanto negro quanto Indígenas. Digo isso pois há um pensamento que busca nos homogenizar (que é uma maneira de deslegitimar nossa existência). Sempre grato irmão!!! Você Somos Nós!!!✊🏿✊🏿✊🏿
Silvio, queria ouvir vc falar sobre outros dois outros pontos da assim chamada crítica ao identitarismo: Em primeiro lugar, a crítica que aponta que a lógica dos afetos que governa tais movimentos hoje é de ressentimento, culpabilização e punitivismo. Em segundo lugar, a impossibilidade de evitar que as identidades se reterritorializem no capitalismo sob a forma de nichos de mercado ou - pior - discursos de legitimação para o processo catastrófico de acumulação de capital - a nova fase "netflix" da indústria cultural talvez seja isso.
é isso!.... todos nós, humanistas, somos a favor das causas identitárias.... o problema é que esse discurso tem impedido a discussão sobre qualquer outra coisa... inclusive urgências... falta um senso de prioridade.... nesse campo.... e estão sobrando palavras autoadulatórias...
Excelente o tema para reflexão. A globalização é algo que veio de contrabando em um fenômeno muito maior que é a "mundialização" , a mundialização vejo que se relaciona com esse " modo como sentimos o mundo" que vc se referiu no seu vídeo. Trata-se de uma sensibilidade que capta o mundo como uma globalidade, penso que o universalismo seja a grande arena de reflexão do nosso tempo. Gratidão!
Fiquei feliz por me fazer entender meu pensamento fragmentado e com pouco embasamento que vai quase intuitivamente de encontro aí seu. Tudo bem didático
amei este video,acho importante estudarmos e aprendermos sobre politica e nao politicagem para atuarmos de maneira acertiva,mostrar aos nossos irmaos que temos que unir forcas e atraves da politica seria mudarmos conceitos,leis que na verdade fazem pouco por nos.e nos valorizar
Admiração total pelo Prof .Silvio , da elegância a inteligência , do domino do assunto e como dize lo , total coerência , tudo que quero ser qdo crescer !!!!
Senti falta de acessibilidade para comunidade surda! Dá trabalho traduzir para Libras, mas é importantíssimo tornar essas discussões acessíveis a todos/as. Parabéns pelo canal, professor
Adorei o professor Silvio ter abordado essa questão que o Paulo Ghiraldelli vive criticando, parece até que eles estão conversando...até que enfim alguém parou pra explicar isso direitinho, pois quando agente procura sobre identitarismo o que aparece é um conceito ligado à extrema direita! E o Ghiraldelli costuma acusar uma parte da esquerda de ser identitária no sentido ruim...obrigado pelo esclarecimento prof. Silvio. "Porque não revolucionar o mundo?!"
Pq Não? diga me oq pensas sobre a percepção de que o veganismo faz exatamente isso; A Revolução é Vegana! A síntese do Veganismo é a empatia com todo ser sentiente; dentro desta síntese se acomodam todas as lutas contra estruturas de exploração humanas, preconceito étnico de gênero e de classe. Em 2018 a abelha foi declarada o ser vivo mais importante do planeta, demonstrando que o conceito de sociedade onde só o humano é colocado está ultrapassado, a vida humana está entrelaçada com o meio e sua biodiversidade, negar ao animal a dignidade da existência pra além do consumo humano, é a raiz da naturalização do humano como explorador incapaz de empatia. A ciência contida na máxima de Angela Davis "quando a mulher negra se move, toda a estrutura social se move com ela" nos coloca diante da perspectiva do veganismo como alavanca final para reestruturar a sociedade para um modelo mais justo e igualitário. O estilo de vida vegano é uma prática progressiva, através dessa pratica assimila-se a filosofia das lutas contra a opressão, numa realidade onde o pensamento filosófico é suprimido pelo sistema, essa prática se torna o bote salva vidas pra inclusão das massas no âmbito da luta social. #maketheconection #govegan
Pra ser sincero, até agora não entendi o que é identitarismo... Sobre o seu posicionamento, o que você expôs acima, tenho vários amigos veganos, respeito o argumento e até concordo. Na minha cabeça é o seguinte: quem vai implementar qualquer pauta ecológica ou ambiental é a classe trabalhadora porque é ela que fica diabética e respira o ar poluído. O capitalista não pode se dar ao luxo de encarecer seu produto e perder competitividade...agora, meu camarada, eu sou trabalhdor assalariado e adoro um franguinho na brasa com cerveja...me desculpe do fundo do coração.
@@danielfernandes7367 Não precisa se desculpar pra mim querido, meu paladar tbm aprendeu a gostar muito desta indústria cruel, e até aprender a diversificada culinária vegana a gente sofre. Identitarismo é somente defender causas que dizem respeito a vc e quem vc é, ignorando os outros oprimidos e explorados pelo sistema. Eu concordo com vc sobre o papel da classe trabalhadora, sem a adesão das massas o capitalista vai continuar lucrando até fazer sua base em Marte e deixar a gente morrer a mingua aqui. O veganismo faz a pessoa olhar pra além de si, ultrapassa a fronteira dos que podem lutar por si mesmos, e insere no modo de agir humano, respeito ao vulnerável, ataca a lei da selva onde sobrevive o mais forte, separando o ser humano do ser selvagem, vc ouviu aquele ditado latino que é a base da liderança eficaz; "as palavra movem, os exemplos arrastam" ? nosso comportamento é muito mais construído pelo inconsciente do que pelo consciente, então não adianta falar sobre respeito e igualdade, porque o sistema castra a capacidade do ser humano de refletir pra além da sua experiência pessoal, vc já deve ter ouvido o professor Silvio falar que "pensar é um ato revolucionário". A gente vai pelo que sente, e com o veganismo vc aprende a sentir respeito pelo vulnerável, vc aprende a ver o ser humano fora do contexto de raça, pois a verdadeira diferenciação de raça fica mais em foco quando toda natureza participa da ideia de sociedade. Fora isso o consumo de carne é um grande causador da crise ambiental. Te agradeço a oportunidade de falar mais sobre isso, é minha paixão.
@@perpetualcure4196 Geralmente quando alguém responde os comentários que faço aqui é algum desses robôs que tão aí pra confundir os discursos e coibir o nosso ímpeto de se comunicar...fico feliz que você seja uma pessoa tão humana que se preocupa com todos os seres vivos. Forte abraço irmão.
@@danielfernandes7367 tbm fiquei muito feliz com seu comentário sincero e aberto, e lembre-se que da mesma forma que não precisa ser Cristo pra ser cristão, não precisa ser Vegano estrito pra defender e divulgar essa causa, obrigada e forte abraço mano.
Parabéns Prof. Sílvio, a melhor explicação que já ouvi sobre identitarismo. Trabalhei com os povos indigenas e um dos argumentos/estratégia é descolonizar o pensamento, o saber.
silvio, mais uma grande aula. o que fico pensando é que do ponto de vista do "método marxista" e que falta a esquerda, é compreender que se a contradição "capital x trabalho" é uma constante, as formas de se apresentar da classe trabalhadora são as mais diversas, e nessa fase de desagregação da forma produtiva "fordista", as identidades de raça, gênero e identidade de gênero são fortes meios pelos quais a classe pode se representar e se universalizar enquanto classe. ainda mais se pensar que numa formação de capitalismo periférico como a nossa o fordismo-sindicalismo nunca foi predominante como universalidade possível. grande abraço!
Prof Silvio, eu tive de assistir repetidamente, pelo menos, 4 vezes. A riqueza dos intertextos e a complexidade dos argumentos suscitaram reflexões que vou precisar amadurecer. Muito obrigada por partilhar conhecimento e sugerir diálogo nas redes. A resistência é coletiva e a revolução é longa.
Coe Silvio, tu é brabo demais irmao... Stuart hall estudei na faculdade mas foi com esse video que descobri que ele era jamaicano e preto... E isso faz toda a diferença
Muito bom o vídeo professor Silvio. Parabéns e muito obrigado pela exposição... Outra coisa, tu disseste no vídeo que é para escrevermos as nossas dúvidas. Pois então: A classe trabalhadora, através do acesso e do consumo dos bens manufaturados, de certo modo alienou-se de seu posição social, ou seja, ela se esqueceu, em muitos casos, de que é ela a classe social que produz riqueza e que sustenta a sociedade burguesa e capitalista. Em outras palavras, ela não se percebeu mais como classe, "alienando-se" de sua verdadeira condição material e percebendo-se e entendendo-se como parte integrante da burguesia. A questão então seria: a população negra ou, uma parcela dela, também alienou-se com o consumo e os luxos capitalistas que não mais se reconhece como parte de uma população que sofre discriminação? Exemplo maior é o Sérgio Camargo, que macula todo um movimento... Enfim, se puder me responder, eu iria ficar muito grato por sua resposta. Ou me indicar algum livro ou artigo que trate do tema... Abraço de Xaxim, S.C.
Professor Sílvio, cada vez que assisto suas aulas, palestras e entrevistas, fico cada vez mais fascinada. É um aprendizado valoroso, desconstruir tudo que aprendemos deforma dominante, alienante. È muito rico!! Gratidão!💜❤️
Você é show, Silvio. Li o livro que você indicou e fez o prefácio "Armadilha da Identidade", do Asad Haider. Excelente. Te faço um convite. Faça uma live com o Paulo Ghiraldelli. Tenho certeza que será uma discussão enriquecedora para todos nós. Um abraço!
Muito bom poder ouvir essas palavras que verdadeiramente abrem nossos sentidos de querer conhecer mais quem somos nós verdadeiramente e o que podemos fazer para melhorar
Bingo, o senhor chegou exatamente aonde mora o meu pensamento. Quando a esquerda conseguir colocar em prática o que une todas as suas alas, fica mais simples lutar por objetivos específicos.
Obrigada por esse video Dr. Silvio, impecável! Aprendo muito acompanhando o sr, espero que seu conhecimento alcance o país todo cada vez mais, pois seu trabalho é transformador!
Prof. Silvio e de grande valia suas aulas...venho pesquisando assistindo , palestras a qual essa semana foi no TRT2 sobre diversidade...e vejo que a falta de informação e os que juntam tudo em uma caixa só e notório a quem esta enxergando. Grato pela aula.
Bom Ministro. Sua página é uma aula de humanidades ; lhe acompanho antes de ocupar o cargo, uma escolha feliz do Presidente Lula, e agora e seu desempenho tem sido melhor. Abraços irmão.
Agradeço muito! Precisava muito que alguém mais articulado no assunto que eu pudesse explicar a maneira como eu vejo e sinto a questão das lutas identitárias.
Silvio, entre algumas questões quero colocar aqui as: a não existência de uma pauta clara quando falamos de identidade racial no Brasil é a necessidade de descoberta ou desorganização política? E quando me descolo do grupo num movimento de oposição interna construtiva que tipo de movimentação você acha que é essencial pra não sejamos engolidos pelo sistema nessas frestas de discordância? E aqui uso discordância pra falar de particulares.
A Ética como necessidade histórica e social da Política. Essa me parece a grande contribuição do beate sobre particularismo x universalismo, a partir do debate contemporâneo sovre identidade e diferença, como em Rouanet e seu "universalismo concreto", onde haveria a possibilidade de convívio "com todas as difrerenças, desde que elas respeitem um núcleo mínimo de normas e princípios comuns, de princípios universais aplicados a todas as culturas", tal como consta em seu artigo "Universalismo concreto e diversidade cultural", que pode ser encontrdo no livro organizado Liszt Vieira "Identidade e globalização". Entre as propostas pós-estruturalistas de Hall ou de Peter Maclaren, com preocupaçõe pedagógicas elaborqdas a partir das noções multiculturalismo crítico, passando por abordagens sociológicas e das ciências políticas como as de Sérgio Costa, Laclau e Meuffe, Fanon e outras tantas generalizadas sob o termo da "decolonização", rodei e rodei em meus estudos sobre identidade profissional médica em contexto de diversidade sociocultural, para finalmente me assentar no óbvio. Diante do ultraindividualismo do self neoliberal e da máquina trituradora da necropolítica das bases concepções sociais polítias e econômicas dominantes, é na mesma (última?) trincheira dos Direitos Humanos que tomo assento de maneira ética e politicamente compartilhada com o seu lugar de Ministro, caro Silvio. Penso que no interior das democracias pluralistas, a construção do comum bioético como ponto de partida em direção à superação das necessidades de reconhecimento e emancipação das particularidades identitárias, é imperativo no entendimento destas na lutas num contexto de transformação que garanta as possibiliades de emancipação para todas as reivindicações particulares, para todas as opressões. O direito à diferença não se sobrepõe ao direito à igualdade na diferença. De sorte que não há possiibilidades de trnasformação social concreta se as lutas identitárias forem natural ou perversamente desviadas da totalidade sócio histórica em que vivemos, isto é, da consideração das tranversaliades próprias das desigualdades cultrais no interior da transveresalidade da desigualdades materiais de classe. Grato pelas colocações. E que sua gestão articule os vários ministérios e suas bases para Políticas Sociais necessários à descontrução da diferenciação que oprime e esssencializa a inferiorização moral das minorias como as de gênero, indígena e LGBTQIA+, em prol de uma outra diferenciação que afirme a positividade destas identidades, enquantto um direito universal. Como filho que sou da Súde Coletiva, da Constutição de 1988 e do SUS/Reforma Sanitária Brasileira, creio que somente uma concepção de equidade incrita no quadro maior de igualdade jurídica/universalidade a orientar as políticas sociais reconstrutoras da proteção social, isto é, que não seja desassociada da compreensão de que saúde, bem estar e a vida carecem de mudanças estruturais para muito além da garantia de acesso a serviços saúde, é que teremos possibilidade reais de garantir essa equidade intersetorial em saúde de fato como um direito cuja realização contenha a intencionalidade de superação da própria situação necessidade original. Devemos, portanto, pensar políticas de equidade com cautela e orelhas em pé quanto aos associados construtos de Social Accountability ou Responsabilidade Social vindos do centro para a periferia global. De maneira a se evitar a focalização de políticas sociais em grupos e pop vulneráveis como band-aids que escamoteiam sua inscrição numa realidade neoliberal, já posta na saúde, que silenciosamente NATURALIZA as desigualdades sociais. Tornando a remediação da pobreza como prática permanente. Tal como as Cotas para acesso no ensino superior, cujos novos cenários produzidos nas escolas médicas reacionárias me trouxeram até aqui como docente pesquisador, também as políticas de equidade em saúde, da maneira como estão configurads no mundo contemporâneo e em suas necessidades econômicas próprias do capitalismo atual, precisam ser políticas de equidade em permanente dinâmica com os progressos da democracia, menos fixadoras das identidades, e com prazo para seu fim e reconfiguração sob novos objetos de iniquidades, do que nunca escaparemos no Estado de Direito. Será por essas vias que as lutas emancipatórias continuarão a articular a defesa e afirmação das identidaeds como forma de garantir justiça social reparadora num dado momneto, com a defesa das mudanças progressivas de novas fronteiras inclusivas sensíveis à fluidez e impermanências das identidaes e das condições de iniquidades numa ordem social em mudanças, até que a racialização como instrumento de inclusão não se faça mais necessária. Por fim, importa trazer uma colocação do nosso brilhante professor Alex de Jesus da UFPE, um homem intelectual preto muitas vezes chamado de branco pelo modo de pensar que, em certa atividade acadêmica sobre branquitude, poetica, política e utopicamente falou sobre um futuro em que: "a pessoa venha primeiro do que a cor de sua pele".
falar de identidade é diferente de ser indenitário praticar o identitarismo é definir o mundo por identidades, reduzindo as pessoas em grupos não comunicantes entre si. não se deve buscar uma identidade mas sim ter uma identidade construída com o viver.
Professor por favor escreva um livro sobre isso, sei que demandará trabalho e muita pesquisa, mas o senhor tem lucidez no meio acadêmico para fazer isso, precisamos ler de maneira crítica o identitarismo e universalismo
Excelente vídeo, professor Sílvio, seu canal tem sido muito bem vindo nesse 2020 tão difícil. Ele tem agregado muito não só em termos cognitivos como também pedagógico, com certeza vou aproveitar nas minhas aulas. Acho essencial a discussão sobre a identidade e o esforço de superar as barreiras que a esquerda mais tradicional colocou sobre essa temática, evidenciando as complexidades que cercam nossa sociedade e que vão além da questão de classe. O esforço de teóricos como Stuart Hall, Nancy Fraser é fundamental, assim como o seu. Aguardo pelos próximos vídeos!
Silvio, parabéns, sempre excelente. Você poderia falar em algum momento sobre lacração e cancelamento? Se por um lado a identidade é, em si, política e está relacionada a estrutura social, por outro o MÉTODO da lacração e do cancelamento nas lutas da identidade, me parecem cumprir um desserviço a esquerda e uma reafirmação da lógica neoliberalismo, impedindo a construção de lutas comuns. Gostaria muito de ouvir você falando disso. Em entrevista ao Haddad você foi preciso sobre isso, um vídeo aqui seria muito legal. Um abraço professor. Você me ajuda a interpretar o mundo!
@@kalado153 querido. Obrigado pela resposta. É a partir dessa leitura que fiz que mandei essa mensagem. É uma discussão perigosa, pelas paixões que envolvem, mas é necessário que façamos esse debate! Abraço.
Olá Silvio, obrigado pela aula, mesmo sendo poucos minutos ela é extremamente potente e profunda, sua fala me remeteu a Carolina Maria de Jesus e a sua luta para não ser determinada por ninguém e pela criação de uma identidade própria. Valeu!!!!
Silvio você é muito bom no que fala, concordo com com você nessas questões. Se me permitir uma opinião, sobre um trecho de sua fala, "que devemos nos orgulhar de nossa identidade negra", concordo plenamente, pois isso é imprescindível para a luta contra o racismo no mundo. Agradeço por compartilhar um pouco de sua sabedoria.
Interessante, não percebia por este ponto de vista. Muito obrigado por compartilhar. Esta é uma recomendação do Curso Curso de Extensão “Cultura, Patrimônio e Economia em Salvador: teoria e possibilidades de desenvolvimento local” do IFBA - Campus Salvador.
Se puder deixar algumas indicações de leitura interessantes começar a se aprofundar e descobrir mais no assunto também te agradeço. Excelente vídeo, muito obrigada!
Que palestra! Densa e intensa elencando informações indispensáveis para pensar identidade em contexto social e político! Além da síntese maravilhosa de Stuart Hall! Quando fala da solidariedade, como metodologia para quebrar esse contexto fragmentado e individualista, evocou no meu pensamento, corpos em aliança na perspectiva da Judith Butler. Saudações professor! A elegância do traje não passa desapercebida!
Excelente síntese. Embora se coloque como a introdução ao debate, apresenta sinteticamente os pontos de confronto dialógicos para nós, educadore/as que temos buscado nos atualizar nas práticas docentes contemporâneas para a formação crítica de um futuro brasileiro.
Esses 25 minutos de vídeo passaram voando como se fossem 8 minutos
Kkkkkkkk
Eu pensei a mesma coisa...kkkkkk
Já vi que o 8 minutos tem 25. Mas eu posso te ouvir quanto tempo você quiser falar
Kkkkkkkk
Maravilhoso né?!
Hahaha... nem percebi!
Broderagen na net.
Silvio, muda para "80 minutos". Nós vamos gostar.
Abraço, irmão.
Obrigado pelas reflexões.
Ô Silvio, vc não podia ter nos decepcionado tanto! Era tão importante poder apresentar vc e tua fala e reflexões pra lá de pertinentes, como agora posso continuar a apresentar vc aos meus alunos???? parece um pesadelo as acusações que recaem sobre você.
É tão bom ouvir o Silvio falar que procuro qualquer coisa no youtube feita por ele tipo ''receita e bolo por Silvio de Almeida''
Grande admiração por você professor Silvio Almeida.
Aprendo myito contigo. Não dá para assistir qualquer trabalho seu uma única vez. No mínimo três. É o que eu faço.
Encontrá-lo foi uma maravilhosa luz nesta grande noite, que está sendo 2020!
As fotos que tenho do meu avô ele estava elegante como você, obrigada professor por ser doar.
Meu caro Silvio depois de anos sem voltar a faculdade considero vc um das minhas inspirações pra retornar aos meus estudos.
Obrigado, meu caro! Um abraço!
Isso ai é um monte de blablabla para desviar o ponto em questão: privilégio. Negro, gay, índio e mulher não é profissão. Ou vamos saudar no n4z1sm0 no orgulho negro, gay, etc?
Eu acho que hoje está se levando mais em consideração o que faz divisão, do que o que unifica a luta. E isso, tem muito a ver com a disputa política eleitoral que defende as bandeiras das minorias de uma forma muito agressiva, gerando uma disputa entre grupos. E este sentimento gerado na esfera política se reverbera no meio da militância gerando estereótipos e preconceitos... Disputas
Dr.Silvio vc não se vende no UA-cam ... vc não... vc se doa... é pura doação de conhecimento ...muito obrigada.
❤️❤️❤️
Não minha cara, isso não é doação, isso é vender, vender uma ideia que uma pessoa ter cor diferente ele deve ter privilégio, isso é n4z1sm0.
Racismo, homofobia e preconceito contra mulher não se combate com privilégio.
@cass6604 Do nada não. Sempre vemos uma classe, uma casta, uma etnia, uma nacionalidade sobrepujar e escravizar as outras. Se senhor não consegue perceber, revisite a historia com mais acuidade.
"Cassie respondeu: "Tarcisio Cardoso de onde tu tirou isso KKKKKKKKKKKKKKKKKK"....cansado desses intelectuais que só observam o seu próprio umbigo, saudade de um Martin Luther King, um Malcolm X, um Nelson Mandela que lutavam pela humanidade não pelo seu umbigo.
@cass6604 Cor da pele nos divide, sexualidade nos divide, nacionalidade nos divide, agora quem nos dividir pela individualidade!!!!!!! Fala serio cara...o senhor é cego?
Compreendo totalmente a necessidade de afirmar as identidades e promover o merecido reconhecimento. O problema, ao meu ver, é estabelecer essa luta como fim e não como meio. As ideias dominantes são maleáveis e aceitam novos elementos, cores e modos de ser desde que não ofereçam risco a sua dominação.
É muito bom ver e ouvir um intelectual como Silvio Almeida. Obrigado pelo vídeo.
Já pela quarta vez assistindo e cada vez mais impressionado: Primeiro pela didática, simplicidade e habilidade do Professor falar de um assunto complexo em menos de 40 minutos. Daria pra ser explorado em diversas aulas.
Por outro lado, há uma grande quantidade de camadas que podemos explorar, desenvolver, encaminhar e discutir em diversas vertentes da Luta Social e de auto reconhecimento no âmbito da complexidade indenitária brasileira.
Como tambem careço de estudos, de fontes de pesquisa, de leituras e vivências pra poder me posicionar para além de meu circulo de vivencia como homem negro, pobre, periférico, bahiano e sujeito a todas as circunstancias que podemos enfrentar no dia-dia.
Para além disto, agradeço aos professores que indicaram esse video, e ao professor Silvio Almeida pra compartilhar essa aula.
Ótima didática. Estudando sobre identidarismo, o que percebo até o momento é que justamente a esquerda que participa a favor dos movimentos identitárias, inclusive compreende perfeitamente a questão do racismo estrutural. Há um entendimento que muitos desdobramentos de um movimento central pode diluir a força do primeiro, de origem, aquele que deve ser defendido por todos, não só por aqueles que tem identidade com o mesmo. Talvez seja uma questão de fortalecimento. Contudo, a reafirmação da identidade é necessária rumo a um mundo mais tolerante, embora o capitalismo neoliberal caminha para deixar os países menos desenvolvidos subservientes a eles. Sim, o humano está se tornando produto e pior, descartável na lógica do desmonte do Estado. O próprio capitalismo desenfreado é uma barreira à solidariedade.
Uma identidade que se paute pela solidariedade....Perfeito! ❤
Eu não consigo definir se assisti uma aula ou se foi um bate papo com um amigo. Foi um conteúdo simples, mas ao mesmo tempo denso. Simplesmente genial
Uma aula! Que o próximo 8 minutos tenha 50!
E belíssimo mise-en-scène.
Dr. Silvio Almeida seu didatismo impressiona! É maravilhoso e estimulante acompanhar seus conceitos! Continue a nos brindar com essas aulas maravilhosas! Obrigada...
Falou e falou e não tocou no ponto da questão: privilégio. Uma cor ou credo ter privilégio em detrimento das outras se chama n4z1sm0.
Enquanto "caucasiano" tive "heróis" como Ulisses e rei Arthur como referencias de "sucesso" em minha formação escolar, até pouco tempo figuras como Mansa Musa, Chimamanda e Viviane dos Santos Barbosa e até o Neil deGrasse Tyson, por diversas vezes foram ignorados pelos educadores. Como não existe SE em história, de maneira que podemos fazer diferente de hoje em diante que te agradeço por mais esta valiosíssima aula cívica.
Paz, saúde e sucesso.
Não cara, essa "realidade" foi definida a mil anos atras quando o Egito perdeu para a Grécia, se fosse ao contrario Ulisses e rei Arthur seria negros. Estude a cultura proto-indu-europeia, o poder do patriarcado e entenda porque o Egito seleiro do mundo perdeu para os gregos que só tinha pedra de mármore e fome. Não passe pano cara, o ser humano é um só, orgulho de ter uma determinada cor é n4z1sm0.
@@tarcardoso Acredito que entendeu um pouco enviesado o que escrevi, concordo integralmente com o que tu disse! Visto, quando falei que "em história não existe SE" é uma afirmação de que a "história foi escrita pelos vencedores" :/
Por isto, é tão importante aulas como esta :)
@@Eduardo.Signori Sim, relendo com mais calma percebi meu equivoco. O que me chateou do tópico foi não ter abordado a agenda imperialista das pautas identitária, da segregação a moda estadunidense das contradições brasileira e da profissionalização dos negros, mulheres, índios e gays do tal "lugar de fala". Acabei externando minha indignação ao seu argumento erroneamente.
Para mim identitarismo esta mais para privilegio burgues do que melhoria social.
Maravilha absorver tudo isso... Agradeço em breve um bate papo seu com @Rita Von Hunt seria magnifico..
Silvio é prata e prata é brilho, então Silvio, você é brilhante, parabéns pela explanação do tema!👍👍👍👍👍👍
Parabéns Prof. Silvio Almeida. É mais que urgente a retomada da análise do Stuart Hall, principalmente porque ele antecipa a descrição do atual uso contraditório das pautas identitárias, tal como está sendo exercido pelo poder conservador (racista, machista etc).
minha admiração por Silvio Almeida não se cansa só aumenta
Que bom que durou mais que o previsto.....aprender sempre.......
Só gol de placa!!!! O Canal tem trazido temáticas essenciais!!!! Parabéns!!!
Silvio patrimônio da classe trabalhadora desse país! Muito obrigado
Maravilha!!! Ótimos rumos para aprofundar, mas muito já nos pró-voca. Uma questão é quanto a diversidade. Sou negro e trabalho com povos Indígenas. Fico pensando na identidade marcada pela diversidade que somos. No caso do povo negro, ainda temos centenas milhares de comunidades quilombolas (que são diversas); Indígenas, nem se fala: 305 povos, pelo menos, milhares de comunidades. Como pensar esta identidade primando pelo fato de que não são homogêneas? Ou seja, pensar que há Povos, no plural, tanto negro quanto Indígenas. Digo isso pois há um pensamento que busca nos homogenizar (que é uma maneira de deslegitimar nossa existência). Sempre grato irmão!!! Você Somos Nós!!!✊🏿✊🏿✊🏿
Atual em 2024! Silvio, vc é uma estrela! Sensacional!
Silvio,
queria ouvir vc falar sobre outros dois outros pontos da assim chamada crítica ao identitarismo:
Em primeiro lugar, a crítica que aponta que a lógica dos afetos que governa tais movimentos hoje é de ressentimento, culpabilização e punitivismo.
Em segundo lugar, a impossibilidade de evitar que as identidades se reterritorializem no capitalismo sob a forma de nichos de mercado ou - pior - discursos de legitimação para o processo catastrófico de acumulação de capital - a nova fase "netflix" da indústria cultural talvez seja isso.
é isso!.... todos nós, humanistas, somos a favor das causas identitárias.... o problema é que esse discurso tem impedido a discussão sobre qualquer outra coisa... inclusive urgências... falta um senso de prioridade.... nesse campo.... e estão sobrando palavras autoadulatórias...
melhor coisa do meu dia foi assistir esse video
Excelente o tema para reflexão. A globalização é algo que veio de contrabando em um fenômeno muito maior que é a "mundialização" , a mundialização vejo que se relaciona com esse " modo como sentimos o mundo" que vc se referiu no seu vídeo. Trata-se de uma sensibilidade que capta o mundo como uma globalidade, penso que o universalismo seja a grande arena de reflexão do nosso tempo. Gratidão!
Fiquei feliz por me fazer entender meu pensamento fragmentado e com pouco embasamento que vai quase intuitivamente de encontro aí seu. Tudo bem didático
amei este video,acho importante estudarmos e aprendermos sobre politica e nao politicagem para atuarmos de maneira acertiva,mostrar aos nossos irmaos que temos que unir forcas e atraves da politica seria mudarmos conceitos,leis que na verdade fazem pouco por nos.e nos valorizar
Admiração total pelo Prof .Silvio , da elegância a inteligência , do domino do assunto e como dize lo , total coerência , tudo que quero ser qdo crescer !!!!
Quero colocar aqui é a minha gratidão por compartilhar seu conhecimento. Muito obrigada querido ministro.
Maravilhosos 8 minutos. Grandes ensinamentos.Você mostra a raiz de tudo.
Sempre ótimo. Só vim aqui para agradecer.
Senti falta de acessibilidade para comunidade surda! Dá trabalho traduzir para Libras, mas é importantíssimo tornar essas discussões acessíveis a todos/as. Parabéns pelo canal, professor
Senti falta também da fala de gênero neutro ☺️
Adorei o professor Silvio ter abordado essa questão que o Paulo Ghiraldelli vive criticando, parece até que eles estão conversando...até que enfim alguém parou pra explicar isso direitinho, pois quando agente procura sobre identitarismo o que aparece é um conceito ligado à extrema direita! E o Ghiraldelli costuma acusar uma parte da esquerda de ser identitária no sentido ruim...obrigado pelo esclarecimento prof. Silvio. "Porque não revolucionar o mundo?!"
Pq Não? diga me oq pensas sobre a percepção de que o veganismo faz exatamente isso;
A Revolução é Vegana!
A síntese do Veganismo é a empatia com todo ser sentiente; dentro desta síntese se acomodam todas as lutas contra estruturas de exploração humanas, preconceito étnico de gênero e de classe.
Em 2018 a abelha foi declarada o ser vivo mais importante do planeta, demonstrando que o conceito de sociedade onde só o humano é colocado está ultrapassado, a vida humana está entrelaçada com o meio e sua biodiversidade, negar ao animal a dignidade da existência pra além do consumo humano, é a raiz da naturalização do humano como explorador incapaz de empatia.
A ciência contida na máxima de Angela Davis "quando a mulher negra se move, toda a estrutura social se move com ela" nos coloca diante da perspectiva do veganismo como alavanca final para reestruturar a sociedade para um modelo mais justo e igualitário.
O estilo de vida vegano é uma prática progressiva, através dessa pratica assimila-se a filosofia das lutas contra a opressão, numa realidade onde o pensamento filosófico é suprimido pelo sistema, essa prática se torna o bote salva vidas pra inclusão das massas no âmbito da luta social.
#maketheconection #govegan
Pra ser sincero, até agora não entendi o que é identitarismo...
Sobre o seu posicionamento, o que você expôs acima, tenho vários amigos veganos, respeito o argumento e até concordo.
Na minha cabeça é o seguinte: quem vai implementar qualquer pauta ecológica ou ambiental é a classe trabalhadora porque é ela que fica diabética e respira o ar poluído. O capitalista não pode se dar ao luxo de encarecer seu produto e perder competitividade...agora, meu camarada, eu sou trabalhdor assalariado e adoro um franguinho na brasa com cerveja...me desculpe do fundo do coração.
@@danielfernandes7367 Não precisa se desculpar pra mim querido, meu paladar tbm aprendeu a gostar muito desta indústria cruel, e até aprender a diversificada culinária vegana a gente sofre. Identitarismo é somente defender causas que dizem respeito a vc e quem vc é, ignorando os outros oprimidos e explorados pelo sistema.
Eu concordo com vc sobre o papel da classe trabalhadora, sem a adesão das massas o capitalista vai continuar lucrando até fazer sua base em Marte e deixar a gente morrer a mingua aqui.
O veganismo faz a pessoa olhar pra além de si, ultrapassa a fronteira dos que podem lutar por si mesmos, e insere no modo de agir humano, respeito ao vulnerável, ataca a lei da selva onde sobrevive o mais forte, separando o ser humano do ser selvagem, vc ouviu aquele ditado latino que é a base da liderança eficaz; "as palavra movem, os exemplos arrastam" ? nosso comportamento é muito mais construído pelo inconsciente do que pelo consciente, então não adianta falar sobre respeito e igualdade, porque o sistema castra a capacidade do ser humano de refletir pra além da sua experiência pessoal, vc já deve ter ouvido o professor Silvio falar que "pensar é um ato revolucionário". A gente vai pelo que sente, e com o veganismo vc aprende a sentir respeito pelo vulnerável, vc aprende a ver o ser humano fora do contexto de raça, pois a verdadeira diferenciação de raça fica mais em foco quando toda natureza participa da ideia de sociedade. Fora isso o consumo de carne é um grande causador da crise ambiental.
Te agradeço a oportunidade de falar mais sobre isso, é minha paixão.
@@perpetualcure4196 Geralmente quando alguém responde os comentários que faço aqui é algum desses robôs que tão aí pra confundir os discursos e coibir o nosso ímpeto de se comunicar...fico feliz que você seja uma pessoa tão humana que se preocupa com todos os seres vivos. Forte abraço irmão.
@@danielfernandes7367 tbm fiquei muito feliz com seu comentário sincero e aberto, e lembre-se que da mesma forma que não precisa ser Cristo pra ser cristão, não precisa ser Vegano estrito pra defender e divulgar essa causa, obrigada e forte abraço mano.
Parabéns Prof. Sílvio, a melhor explicação que já ouvi sobre identitarismo. Trabalhei com os povos indigenas e um dos argumentos/estratégia é descolonizar o pensamento, o saber.
Descobri nesse vídeo que o Stuart Hall é um homem negro. Nunca tinha pensado na cor dele, logo, entendia ele como branco. Bom demais!
silvio, mais uma grande aula. o que fico pensando é que do ponto de vista do "método marxista" e que falta a esquerda, é compreender que se a contradição "capital x trabalho" é uma constante, as formas de se apresentar da classe trabalhadora são as mais diversas, e nessa fase de desagregação da forma produtiva "fordista", as identidades de raça, gênero e identidade de gênero são fortes meios pelos quais a classe pode se representar e se universalizar enquanto classe. ainda mais se pensar que numa formação de capitalismo periférico como a nossa o fordismo-sindicalismo nunca foi predominante como universalidade possível. grande abraço!
Obrigado, Silvio, é muito bom ouvir a sua lucidez.
maravilhoso!
Prof Silvio, eu tive de assistir repetidamente, pelo menos, 4 vezes. A riqueza dos intertextos e a complexidade dos argumentos suscitaram reflexões que vou precisar amadurecer. Muito obrigada por partilhar conhecimento e sugerir diálogo nas redes. A resistência é coletiva e a revolução é longa.
Aula maravilhosa. O conhecimento e fundamental para a construção de uma sociedade melhor. Obrigada professor Silvio.
Coe Silvio, tu é brabo demais irmao... Stuart hall estudei na faculdade mas foi com esse video que descobri que ele era jamaicano e preto... E isso faz toda a diferença
Esse vídeo foi tão bom que vou ter que rever pra absorver o máximo possível!
Professor Sílvio Almeida, sou encantada com sua genialidade! Muito culto e sábio! É um alento tê-lo como Ministro!
Muito bom o vídeo professor Silvio. Parabéns e muito obrigado pela exposição... Outra coisa, tu disseste no vídeo que é para escrevermos as nossas dúvidas. Pois então: A classe trabalhadora, através do acesso e do consumo dos bens manufaturados, de certo modo alienou-se de seu posição social, ou seja, ela se esqueceu, em muitos casos, de que é ela a classe social que produz riqueza e que sustenta a sociedade burguesa e capitalista. Em outras palavras, ela não se percebeu mais como classe, "alienando-se" de sua verdadeira condição material e percebendo-se e entendendo-se como parte integrante da burguesia. A questão então seria: a população negra ou, uma parcela dela, também alienou-se com o consumo e os luxos capitalistas que não mais se reconhece como parte de uma população que sofre discriminação? Exemplo maior é o Sérgio Camargo, que macula todo um movimento... Enfim, se puder me responder, eu iria ficar muito grato por sua resposta. Ou me indicar algum livro ou artigo que trate do tema... Abraço de Xaxim, S.C.
Professor Sílvio, cada vez que assisto suas aulas, palestras e entrevistas, fico cada vez mais fascinada. É um aprendizado valoroso, desconstruir tudo que aprendemos deforma dominante, alienante. È muito rico!! Gratidão!💜❤️
Olá Sílvio. Bom dia. Respeito nos faz elegantes. Aí está parte de nossa nobreza.
Você é show, Silvio. Li o livro que você indicou e fez o prefácio "Armadilha da Identidade", do Asad Haider. Excelente.
Te faço um convite. Faça uma live com o Paulo Ghiraldelli. Tenho certeza que será uma discussão enriquecedora para todos nós. Um abraço!
Muito bom poder ouvir essas palavras que verdadeiramente abrem nossos sentidos de querer conhecer mais quem somos nós verdadeiramente e o que podemos fazer para melhorar
Silvio, pode falar um pouco sobre subjetividade negra e do racismo nesse âmbito inconsciente?
Bingo, o senhor chegou exatamente aonde mora o meu pensamento. Quando a esquerda conseguir colocar em prática o que une todas as suas alas, fica mais simples lutar por objetivos específicos.
Maravilha ouvi-lo
Obrigada por esse video Dr. Silvio, impecável! Aprendo muito acompanhando o sr, espero que seu conhecimento alcance o país todo cada vez mais, pois seu trabalho é transformador!
Assistir seus vídeos é enxergar a realidade social de um novo local, incrível.
Sílvio eu adoro ouvir vc. Aprendo muito! Obrigada!
Prof. Silvio e de grande valia suas aulas...venho pesquisando assistindo , palestras a qual essa semana foi no TRT2 sobre diversidade...e vejo que a falta de informação e os que juntam tudo em uma caixa só e notório a quem esta enxergando.
Grato pela aula.
Bom Ministro. Sua página é uma aula de humanidades ; lhe acompanho antes de ocupar o cargo, uma escolha feliz do Presidente Lula, e agora e seu desempenho tem sido melhor. Abraços irmão.
Agradeço muito! Precisava muito que alguém mais articulado no assunto que eu pudesse explicar a maneira como eu vejo e sinto a questão das lutas identitárias.
Solidariedade, fraternidade…
Obrigada pela ótimo aula.
Silvio, entre algumas questões quero colocar aqui as: a não existência de uma pauta clara quando falamos de identidade racial no Brasil é a necessidade de descoberta ou desorganização política? E quando me descolo do grupo num movimento de oposição interna construtiva que tipo de movimentação você acha que é essencial pra não sejamos engolidos pelo sistema nessas frestas de discordância? E aqui uso discordância pra falar de particulares.
Simplesmente Obrigada mestre.
A Cada vídeo um turbilhão de conhecimento, Tenho agregado muitos saberes. ✊🏿 Professor, parabéns!
Seus vídeos são ótimos! Obrigada!
Como é bom fluir com essa doação de 8 minutos de pura sabedoria.👏🏾👏🏾👏🏾
Sempre brilhante mestre
Raio de luz, sigo me iluminando com suas palavras. 🌟🌟✊🏾
Mas, particularmente continuo admirando suas reflexões.
Muito bacana a proposta do canal! Além dos temas relevantes as explanações do Silvio são de fácil compreensão. Parabéns professor!
É um prazer te ouvir professor Silvio !
A Ética como necessidade histórica e social da Política. Essa me parece a grande contribuição do beate sobre particularismo x universalismo, a partir do debate contemporâneo sovre identidade e diferença, como em Rouanet e seu "universalismo concreto", onde haveria a possibilidade de convívio "com todas as difrerenças, desde que elas respeitem um núcleo mínimo de normas e princípios comuns, de princípios universais aplicados a todas as culturas", tal como consta em seu artigo "Universalismo concreto e diversidade cultural", que pode ser encontrdo no livro organizado Liszt Vieira "Identidade e globalização". Entre as propostas pós-estruturalistas de Hall ou de Peter Maclaren, com preocupaçõe pedagógicas elaborqdas a partir das noções multiculturalismo crítico, passando por abordagens sociológicas e das ciências políticas como as de Sérgio Costa, Laclau e Meuffe, Fanon e outras tantas generalizadas sob o termo da "decolonização", rodei e rodei em meus estudos sobre identidade profissional médica em contexto de diversidade sociocultural, para finalmente me assentar no óbvio. Diante do ultraindividualismo do self neoliberal e da máquina trituradora da necropolítica das bases concepções sociais polítias e econômicas dominantes, é na mesma (última?) trincheira dos Direitos Humanos que tomo assento de maneira ética e politicamente compartilhada com o seu lugar de Ministro, caro Silvio. Penso que no interior das democracias pluralistas, a construção do comum bioético como ponto de partida em direção à superação das necessidades de reconhecimento e emancipação das particularidades identitárias, é imperativo no entendimento destas na lutas num contexto de transformação que garanta as possibiliades de emancipação para todas as reivindicações particulares, para todas as opressões. O direito à diferença não se sobrepõe ao direito à igualdade na diferença. De sorte que não há possiibilidades de trnasformação social concreta se as lutas identitárias forem natural ou perversamente desviadas da totalidade sócio histórica em que vivemos, isto é, da consideração das tranversaliades próprias das desigualdades cultrais no interior da transveresalidade da desigualdades materiais de classe. Grato pelas colocações. E que sua gestão articule os vários ministérios e suas bases para Políticas Sociais necessários à descontrução da diferenciação que oprime e esssencializa a inferiorização moral das minorias como as de gênero, indígena e LGBTQIA+, em prol de uma outra diferenciação que afirme a positividade destas identidades, enquantto um direito universal.
Como filho que sou da Súde Coletiva, da Constutição de 1988 e do SUS/Reforma Sanitária Brasileira, creio que somente uma concepção de equidade incrita no quadro maior de igualdade jurídica/universalidade a orientar as políticas sociais reconstrutoras da proteção social, isto é, que não seja desassociada da compreensão de que saúde, bem estar e a vida carecem de mudanças estruturais para muito além da garantia de acesso a serviços saúde, é que teremos possibilidade reais de garantir essa equidade intersetorial em saúde de fato como um direito cuja realização contenha a intencionalidade de superação da própria situação necessidade original. Devemos, portanto, pensar políticas de equidade com cautela e orelhas em pé quanto aos associados construtos de Social Accountability ou Responsabilidade Social vindos do centro para a periferia global. De maneira a se evitar a focalização de políticas sociais em grupos e pop vulneráveis como band-aids que escamoteiam sua inscrição numa realidade neoliberal, já posta na saúde, que silenciosamente NATURALIZA as desigualdades sociais. Tornando a remediação da pobreza como prática permanente. Tal como as Cotas para acesso no ensino superior, cujos novos cenários produzidos nas escolas médicas reacionárias me trouxeram até aqui como docente pesquisador, também as políticas de equidade em saúde, da maneira como estão configurads no mundo contemporâneo e em suas necessidades econômicas próprias do capitalismo atual, precisam ser políticas de equidade em permanente dinâmica com os progressos da democracia, menos fixadoras das identidades, e com prazo para seu fim e reconfiguração sob novos objetos de iniquidades, do que nunca escaparemos no Estado de Direito. Será por essas vias que as lutas emancipatórias continuarão a articular a defesa e afirmação das identidaeds como forma de garantir justiça social reparadora num dado momneto, com a defesa das mudanças progressivas de novas fronteiras inclusivas sensíveis à fluidez e impermanências das identidaes e das condições de iniquidades numa ordem social em mudanças, até que a racialização como instrumento de inclusão não se faça mais necessária. Por fim, importa trazer uma colocação do nosso brilhante professor Alex de Jesus da UFPE, um homem intelectual preto muitas vezes chamado de branco pelo modo de pensar que, em certa atividade acadêmica sobre branquitude, poetica, política e utopicamente falou sobre um futuro em que: "a pessoa venha primeiro do que a cor de sua pele".
falar de identidade é diferente de ser indenitário
praticar o identitarismo é definir o mundo por identidades, reduzindo as pessoas em grupos não comunicantes entre si.
não se deve buscar uma identidade mas sim ter uma identidade construída com o viver.
Sem palavras pro senhor!!! Que trabalho tão importante
Maravilhoso vídeo...que venham mais e mais...👏
Muito obrigado, seus vídeos são horizontes novos. Elucidantes, essenciais!
Professor por favor escreva um livro sobre isso, sei que demandará trabalho e muita pesquisa, mas o senhor tem lucidez no meio acadêmico para fazer isso, precisamos ler de maneira crítica o identitarismo e universalismo
Excelente vídeo, professor Sílvio, seu canal tem sido muito bem vindo nesse 2020 tão difícil. Ele tem agregado muito não só em termos cognitivos como também pedagógico, com certeza vou aproveitar nas minhas aulas. Acho essencial a discussão sobre a identidade e o esforço de superar as barreiras que a esquerda mais tradicional colocou sobre essa temática, evidenciando as complexidades que cercam nossa sociedade e que vão além da questão de classe. O esforço de teóricos como Stuart Hall, Nancy Fraser é fundamental, assim como o seu. Aguardo pelos próximos vídeos!
Excelente vídeo.
Silvio, é sempre maravilhoso ouvir você!
Muito BOM 👏👏👏👏❤
Silvio, parabéns, sempre excelente. Você poderia falar em algum momento sobre lacração e cancelamento? Se por um lado a identidade é, em si, política e está relacionada a estrutura social, por outro o MÉTODO da lacração e do cancelamento nas lutas da identidade, me parecem cumprir um desserviço a esquerda e uma reafirmação da lógica neoliberalismo, impedindo a construção de lutas comuns. Gostaria muito de ouvir você falando disso. Em entrevista ao Haddad você foi preciso sobre isso, um vídeo aqui seria muito legal. Um abraço professor. Você me ajuda a interpretar o mundo!
Sobre isso, recomendo o livro - A Vítima tem sempre razão?, de Francisco Bosco.
@@kalado153 querido. Obrigado pela resposta. É a partir dessa leitura que fiz que mandei essa mensagem. É uma discussão perigosa, pelas paixões que envolvem, mas é necessário que façamos esse debate! Abraço.
Muito obrigado pelas colocações. Me ajudou a refletir e formular certas questões.
Olá Silvio, obrigado pela aula, mesmo sendo poucos minutos ela é extremamente potente e profunda, sua fala me remeteu a Carolina Maria de Jesus e a sua luta para não ser determinada por ninguém e pela criação de uma identidade própria. Valeu!!!!
Silvio você é muito bom no que fala, concordo com com você nessas questões. Se me permitir uma opinião, sobre um trecho de sua fala, "que devemos nos orgulhar de nossa identidade negra", concordo plenamente, pois isso é imprescindível para a luta contra o racismo no mundo. Agradeço por compartilhar um pouco de sua sabedoria.
Um dos erros de Foucault é pensar as relações de poder como difusas quando na verdade são verticais, provenientes das regras do capital.
Faz um vídeo sobre "o sujeito", por favor!! ❤❤
Que encontrão bom esse meu com o seu vídeo. Atravessou com força total! Que aula, hein? Sensacional!
Interessante, não percebia por este ponto de vista. Muito obrigado por compartilhar.
Esta é uma recomendação do Curso Curso de Extensão “Cultura, Patrimônio e Economia em Salvador: teoria e possibilidades de desenvolvimento local” do IFBA - Campus Salvador.
Obg pelo esclarecimento sobre o tema. ❤️👍
Se puder deixar algumas indicações de leitura interessantes começar a se aprofundar e descobrir mais no assunto também te agradeço. Excelente vídeo, muito obrigada!
Te conheci hj e já me inscrevi. Tô gostando demais da conta.
Que palestra! Densa e intensa elencando informações indispensáveis para pensar identidade em contexto social e político! Além da síntese maravilhosa de Stuart Hall! Quando fala da solidariedade, como metodologia para quebrar esse contexto fragmentado e individualista, evocou no meu pensamento, corpos em aliança na perspectiva da Judith Butler. Saudações professor! A elegância do traje não passa desapercebida!
Excelente síntese. Embora se coloque como a introdução ao debate, apresenta sinteticamente os pontos de confronto dialógicos para nós, educadore/as que temos buscado nos atualizar nas práticas docentes contemporâneas para a formação crítica de um futuro brasileiro.
Fantástico!
Como é bom te ouvir Sílvio Almeida! Suas explicações são maravilhosas e possibilitam um maior entendimento dessa temática tão complexa!
Toda vez que vejo um vídeo do Silvio, uma nova luz 💡 se acende em mim ❤️ obg 👏🏼👏🏼