Identidade e Identitarismo
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- Опубліковано 8 вер 2024
- "Identidade e Identitarismo" foi o tema do debate dessa semana do ciclo “Ponto e Contraponto - discursos em tensão”, que ocupará o Teatro R. Magalhães Jr. durante o mês de junho. O Acadêmico Eduardo Giannetti e o antropólogo Antonio Riserio, que participou de forma online, discutiram, entre outros temas ligados ao assunto, a fronteira entre identidade e identitarismo.
Obrigado, Risério! Coragem de sobra. Chegamos a trocar umas mensagens sobre minha tese, que aborda identitarismos: suas origens e impactos nos algoritmos de IA. Quem quiser pode pesquisar por "Crise de narrativas da pós-modernidade à inteligência artificial" (2022). Estou disponível para trocar ideias sobre o trabalho.
Ótimo debate, gostei de ver alguém colocando o ponto das fraudes numéricas do IBGE. Coisa que eu já tinha percebido, mas não sabia a origem e a história. Parabéns.
Risério é um grande intelectual brasileiro! Pensamento embasado em nossa formação social e cultural. Tem propriedade em tudo que fala.
Antônio Risério, corretíssimo. Gianetti merece respeito. De fato, merece. Mas falou sobre uma moderação rara, raríssima, quase inexistente no identitarismo brasileiro. Desconhece que o movimento existe 99% como atitude belicosa, inquisitorial e autocentrada (tão autocentrada que merece a qualificação de 'racista' ou 'neorracista', e nisso é por inteiro uma imitação e importação do movimento que existe nos EUA). Além disso, se a distância entre líderes e liderados é tamanha, então uns não são líderes e outros não são liderados, ora.
Exatamente. Gianetti optou pelo politicamente correto e tentou tapar o sol com a peneira. Típico "radical chic", que parece flutuar sobre a realidade. Certamente, por circular em meio às lideranças políticas mais ilustradas da centro-esquerda, - em geral mais moderadas -, não tem contato algum com a forma violenta, puritana e mal educada pela qual o identitarismo vem se manifestando no dia a dia. E assim o movimento vai e alastrando.
Como assim rara e "quase" inexistente? Onde está esse unicórnio moderado, conciliador e aberto ao diálogo no identitarismo?
Belo debate, parabéns. A defesa da identidade mestiça é algo de suma importância no contexto de guerra fria atual, aonde se tem uma introdução fortíssima do pensamento norte americano no Brasil, o que claramente denuncia um agente estrangeiro.
Antonio Risério, grande intelectual e merecedor de uma cadeira na ABL👏🏻👏🏻👏🏻
Já escutei mais uma vez esse vídeo. Correta a análise.
Mas não podemos parar por aí.
A) Temos de estudar o movimento contrário à Escola de Frankfurt à época;
B) Temos de pesquisar sobre os intelectuais que permaneceram fiéis à Gramsci e Marx, discordantes de Herbert Marcuse;
C) Temos de estudar e aprofundar nos socialismo do século XXI - Estado Plurinacional Multiétnico Segregaciojiata;
D) Temos de estudar os avanços do softpower chinês.
Geraldo, temos de chegar a um acordo a respeito de necessidades, prioridades, viabilidade, emergência, urgência etc.
Risério tirando a casca da ferida.
Parabéns!!!!
Risério tirando a casca da ferida.
Parabéns!!!!
Eduardo Gianetti acredita que Risério dá muita importância para a cauda da distribuição. Mas é ali mesmo que está o problema. Uma minoria intolerante e organizada pode impor sua visão de mundo para a maioria por meio da política. É a regra da minoria.
O Gianetti se fingiu de desentendido, só pode. Afirmar que o Risério analisa o todo dos movimentos de coletivos particularistas como se fosse igual à uma suposta ala delirante e sectária, que segundo ele é minoritária. Ora, o Risério tinha acabado de apresentar as flagrantes distorções das estatísticas raciais operadas justamente pelo mainstrean dos movimentos, uma vez que possuem caráter oficial definida até por estatuto de"igualdade' racial. Portanto, não se trata de alas marginais exremistas.
Ele realmente acredita nisso? Ou foi um meio de se desviar da questão debatida e justificar sua oposição ao Riserio? Para mim, foi um mero espantalho, um recurso retórico nada convincente.
Parabéns a academia brasileira de letras pela coragem de propor essa discussão, parabéns aos palestrantes, brilhante, simplesmente brilhante.
Só que eles não propuseram discussão nenhuma. Chamaram o coroa pra falar sem dar nenhum espaço à opinião diversa. 😅
Até o "interlocutor" que chamaram, Giannetti, é oposição favorável. Isso não é discussão, é palanque.
@@joaov.m.oliveira9903 verdade seja dita, mas, do jeito que as coisas vai indo, uma vírgula errada pode ser motivo para cancelamento.
Risério é brilhante
Risério tem um canal próprio no youtube. É vital conhecer o pensamento dele.
Já encontrei Risério na ilha, um homem muito simples.
O Eduardo, infelizmente, não debateu de fato, mas se contentou em refutar um espantalho. O erro fundamental do argumento dele está em não ser capaz de fazer uma distinção clara entre a causa das vítimas de opressão na sociedade e a prática dos movimentos identitários. É óbvio que o racismo, a misoginia e a homofobia devem ser combatidos, assim como é óbvio que o Riserio concorda com isso. O que está sendo questionado e criticado é o propósito real dos movimentos identitários, cujo modus operandi é tão violento, autoritário e discriminatório quanto a opressão que eles alegam estar combatendo. E, pior, não parecem estar ajudando em nada a situação das minorias oprimidas, além de provocarem como efeito colateral o fortalecimento da extrema-direita.
Perfeito !
Exatamente
Aqui em Araçuaí o identitarismo revelou-se de uma baixeza extraordinária. Lançam mão de fraudes, falsidades ideológicas, manipulam, etc. ongs como a CPT comandam institutos e direcionam políticas, trocaram pedagogia por ideologia.
Chegando atrasado no tema. Exatamente o que você falou, o identitarismo aumenta a força da extrema direita, que impulsionam as opressões sobre grupos minoritários, cabe destacar que a extrema direita é essencialmente identitária, fazer esse debate tbm deveria ser importante. Grupos identitários de extrema direita europeia estão dominando o imaginário do cidadão médio
@@tomasbarros125, sem dúvida, tenho a convicção de que a lógica identitária domina a chamada "polarização afetiva" que se dá no contexto atual de "guerra cultural". Ou seja, ambos os lados desse tipo de polarização são necessariamente identitários, na minha opinião. E a enorme vantagem da extrema-direita nisso é que ela normalmente apela a valores populares e do senso comum.
Parabéns Riserio!
Risério se posicionou bem e o Eduardo não foi bem tentando desqualifica-lo.
Risério, sempre na jugular!
Parabéns ABL, Temos No Brasil a ABI, FENAI, FENAJ, SJMRJ, SJSC, SJPRJ e AIB Sempre Para a Filiação de Todos Os Jornalistas de Todo O Brasil. 2024.
Maravilhosa e elucidativa fala do Eduardo Gianetti
Risério eu já conheço, sigo no Facebook, no seu canal aqui no UA-cam. Resumiu bem seus pontos de forma contundente. Mas do Gianetti esperava mais. Não há diálogo com identitaristas porque eles não aceitam. O identitarismo não é o movimento pelos direitos civis de mulheres, negros, gays e lésbicas do passado. O identitarismo é uma degeneração desses movimentos que eram universalistas enquanto os identitaristas são tribalistas. Valeu de qualquer forma. Obrigada.
Exato! Resumiu bem e tudo isso estava claríssimo nos argumentos do Riserio. Só não dá para saber se o Gianetti não foi capaz de entender, ou se preferiu fingir que não entendeu.
Risério é gênio!
Antonio Risério é um dos poucos intelectuais brasileiros.
eu compreendo que riserio tem se defendido e nao atacado, eh justamente o movimento identitaista que nao aceita debater, ou voce eh identitarista, ou esta contra eles...
O exercício de tolerância não pressupõe teoria Queer e nem qualquer forma de identitarismo, seja ele heideggeriano ou não, o qual produz intolerância ao alimentar tribos morais, mas para certas pessoas o senso de possibilidade é levado ao paroxismo com a rejeição total do senso de realidade. Nunca é demais afirmar, tomando de empréstimo Robert Musil, que é da realidade que surgem as possibilidades.
Debate fraquíssimo, não obstante a pertinência dos questionamentos feitos por Risério. Essa ideia de tendência de equilíbrio após extremos que se repelem é fantasiosa.
Não só é fantasiosa, vaga e ingenuamente otimista, como a ideia foi aplicada de maneira muito equivocada neste contexto. Dialética, obviamente, não é isso.
Estou encantada com os conteúdos, mas o som está baixo 😢
me desculpe eduardo, a parte esta se tornando a praxe... basta abrir os olhos!
...aprendi muito com esse debate. Obrigada!
Me parece que o Giannetti é mais intelectual do que inteligente. É mais político também. E por isso dá medo.
Debate em alto nível .
Precisava de mais tempo
Parabéns pela iniciativa e a qualidade do debate. Pena que durou pouco...rs.
Vi esse debate só agora. Felizmente há um movimento ganhando força nas esquerdas contra o identitarismo, espero que os movimentos negros e outros movimentos sociais mudem suas abordagens e voltem a ser universalistas, fazendo jus ao conceito de esquerda. Agora, a direita é muito identitária e ngm debate isso, nem eles próprios. A própria extrema direita europeia se auto intitulam de identitarios, só pra lembrar.
som baixíssimo não permite que assistamos por mais relevante que seja o tema.
Não tem grande proveito a palestra, vai por mim. 😅Você não perdeu nada.
@@joaov.m.oliveira9903 Identitário.
Eduardo macetou o outro velho
Concordo com Eduardo Giannetti. Risério parece se preocupar exageradamente com uma minoria barulhenta e intolerante e se esquecer da maioria. Toma a parte pelo todo.
Qual todo? Os movimentos identitários são fragmentários por definição, só representam a si mesmos, não envolvem nenhuma totalidade das populações que dizem representar.
@@bbc7095
O todo é mto maior que a militância barulhenta. O todo que me refiro é a causa. Combater o racismo é um valor escrito até na Constituição Brasileira.
Promover a ascensão social e econômica de negros e pardos, descendentes de pessoas escravizadas no passado, é algo primordial para um país como o Brasil.
Segundo pesquisas a imensa maioria da população brasileira é a favor do combate ao racismo e as medidas que permitem a ascensão social de negros e pardos. O que boa parte da população discorda é dos exageros da militância. Mas a militância é uma minoria ínfima da população negra e parda brasileira.
São barulhentos por causa das redes sociais, da universidade e da imprensa.
Mas são mto poucos. É estúpido achar que tudo se resume a meia duzia de militantes falando merda na Internet.
Riserio leva os seus ressentimentos com certas figuras do mundo acadêmico sério demais!
Dá vergonha do nível de incompreensão de alguns diante da crítica claríssima feita pelo Riserio. Em nenhum momento sequer pareceu que ele estivesse propondo uma "volta da esquerda tradicional", mas foi dito com todas as letras que o identitarismo aboliu o conceito de classe social cuja lógica é econômica. E isto não é nada além de um fato assumido pelos próprios teóricos que servem de referência aos movimentos identitários. Ernesto Laclau chega ao ponto de interpretar que Gramsci teria já rompido com o esquema "infra-estrutura X superestrutura" de Marx, ainda que não de maneira totalmente consciente. Não pretendo discutir se a interpretação de Laclau está correta, apenas o cito como exemplo da óbvia contradição entre a ênfase fragmentária e subjetivista das identidades, por um lado, e material e objetiva das classes, por outro.
Perfeito o seu comentário. Só destaco que a claridade e objetividade do argumento de nada servem a quem não aceita ser convencido do contrário que prega, seja por militância política ou por arrogância intelectual. É o que mais se vê nos círculos acadêmicos.
@@durvalneto2630, aqui neste caso, acredito, a atitude é aparentemente de arrogância, mas, como real motivo, está a comodidade e a conveniência para circular tranquilo em certos ambientes econômicos e culturais. Basta ver o alto preço da clareza com que se expressa o Riserio, muito poucos querem pagar.
Já escutei mais uma vez esse vídeo. Correta a análise.
Mas não podemos parar por aí.
A) Temos de estudar o movimento contrário à Escola de Frankfurt à época;
B) Temos de pesquisar sobre os intelectuais que permaneceram fiéis à Gramsci e Marx, discordantes de Herbert Marcuse;
C) Temos de estudar e aprofundar nos socialismo do século XXI - Estado Plurinacional Multiétnico Segregaciojiata;
D) Temos de estudar os avanços do softpower chinês.
Geraldo, temos de chegar a um acordo a respeito de necessidades, prioridades, viabilidade, emergência, urgência etc.
Ambos são ruins. Risério me parece um reaça de botequim. O outro me parece um ex querdista da classe alta tentando agradar a todos. Lamen tável
Desde quando identitarismo é de esquerda ?
Era bom ver mais gente preta defendendo o juízo deles sobre o identitarismo. Acho que não seria difícil encontrar intelectuais negros (ou mestiços) filiados ao pensamento de Riserio. De modo que não entendo o porquê dessa omissão da Academia em chamar para a palestra esses intelectuais. Eles ao menos poderiam aparecer como "interlocutores".
Ver gente mais branca do que o normal da população brasileira fazer exceções ao identitarismo negro, não é algo estranho, mas é errado. Se a questão fosse a existência de racismo estrutural no Brasil, pela maneira com que o debate ocorreu eu só poderia crer que esse racismo estrutural existe, e que Riserio ou não entendeu o conceito, ou está em estado de negação.
Olha o exemplo empírico da exposição de Risério se manifestando. Quem não entendeu aparentemente foi você. Pretos não são nem 10% da população. A maioria é mestiça, seguido de brancos e por fim pretos. Os mestiços são muitos caboclos que sequer tem sangue africano, ou muito pouco. O resto é manipulação estatística do IBGE e outros institutos de pesquisa.
O seu comentário atesta que você não ouviu atentamente o que Risério falou.
Ouvi, vi que não faz sentido, e respondi. Justamente ao que notei ser uma omissão da parte dele e da Academia que aliás explica o conceito mesmo de racismo estrutural, é que o meu argumento se opõe. Eles tentam negar uma coisa que a própria Academia confirma, pelo modo escroto com que realizou o evento.
Aliás, a rigor, esse é um assunto no qual ele sequer tocou, racismo estrutural: ficou dizendo que é uma "bobagem". Isso lá é jeito pra falsear uma idéia? A palestra esteve mais pra palanque de doidos do que pra uma análise séria, ou uma crítica séria a qualquer coisa.
Se os dois quisessem fazer uma exceção honesta, estudada de fato, ao conceito de racismo estrutural, poderiam começar como intelectuais sérios normalmente começam: definindo a idéia que pretendem contraditar sem caricaturar a coisa. Um coroa qualquer fazer isso, comentando a novela da Globo, é aceitável porque irrelevante; mas falar assim na ABL? @@diegoreis7949
O problema é que a parte escolhida para falar do todo é conciliadora com os interesses das grandes empresas. Talvez até haja desejo e intenção de mudanças, mas obviamente os interesses individuais se sobrepõe. Política sempre foi sobre isso, sobre ser um mentiroso convincente rs
Como o Riserio poderia cooperativo se ele é "brankkko"
Fantasia racista Norte Americana? Me poupe.
Nos poupe do seu wokismo.