Gostei bastante. Me lembrou daqueles vídeos "mais antigos" de análise de pgs, daquela trilogia do Thierry, indicação de livros teóricos... Gosto muito dessas aulas. Sei que posso pausar o vídeo, mas particularmente senti falta de um maior tempo pra observar certas páginas de exemplo e ouvir seus comentários e mais exemplos. Uma questão bem pessoal Aproveitei e mandei mais uma vez esse tipo de vídeo pra uma amiga estudante de Design, ainda indecisa sobre o foco dela, mas com um desejo cada vez maior graças ao seu canal
uma pergunta: por acaso há uma forma de pensarmos nos quadrinhos como forma de arte narrativa porque apesar de uma possível abstração gráfica, realizamos nós alguma narrativa (ao, por exemplo, descrever as sensações por nós experimentadas?). Ou é exatamente por essa capacidade de abstração que temos que somos capazes de anular as narrativas? Ou ainda, é possível que nossas sensações sejam não narrativas? rs tantas questões...
Pensava que seria um resumo do livro: A leitura dos quadrinhos de Paulo Ramos, mas vai muito além! Obrigado por compartilhar seu conhecimento!! E aproveitando pra tirar uma casquinha. O senhor poderia continuar fazendo vídeos aperfeiçoando o tema?
Obrigado pela aula. Gostei muito. É sempre bom a gente poder sair da pasmaceira e reunir consciência daquilo com o que lida no dia a dia sem se dar conta, superando mais uma alienação.
Maravilhoso, Parabéns, lindo, muito claro e conciso. Li já o Scott McCloud e gostei muito. Agora estou interessado na sua Tese de Doutorado :D O que acha de uma análise simultâneo-sequencial de pinturas rupestres? Peruaçu/ MG, Barão dos Cocais/ MG, Dantas/ RN e Serra da Capivara/ PI... para começar 😀
É de uma perspectiva teórica que provavelmente diverge da adotada aqui no canal, mas gosto muito dos livros do Neil Cohn: The Visual Language of Comics: Introduction to the Structure and Cognition of Sequential Images (2013) e Who Understands Comics?: Questioning the Universality of Visual Language Comprehension (2020).
Meu irmão, como eu amo esse canal! A frequência, o conteúdo, ... quando meu poder aquisitivo aumentar com certeza serei membro. Vc merece muito !!! (Tô usando o PC do trabalho, essa conta é da empresa, então não serei membro por essa conta rsrsrs...)
excelente vídeo! seria legal abordar mais essa parte de narrativa x sequencialidade , não consegui pensar num quadrinho que não tenha qualquer narrativa por trás
Vídeo incrível! Sempre é muito bom aprender. Sou leigo, não conheço a teoria dos quadrinhos, mas gostaria de fazer uma pergunta. Por que os mangás são feitos em preto e branco? Sei que no passado eram feitos em nanquim em um período onde colorir tornava a obra cara demais. Mas e atualmente? Frente a algumas poucas exceções de mangás coloridos já escutei muitos dizendo que: "mangá verdadeiro tem que ser em preto e branco". Por que disso? Escolha estética cultural, visando afirmar identidade frente a outros quadrinhos? Ainda economizar custos de produção? Apenas tradição? Nada disso? Qual seria a resposta correta? Parabéns pelo grande trabalho.
Há motivo para algumas falas nos balões terem certas palavras em "negrito"/mais escuras? É uma entonação do personagem ou tem algum outro significado? Desculpa a pergunta boba, estou iniciando agora nesse mundo :)
Quando tu fala de cor, tu fala de colorização ou processo de impressão? Processo de impressão pra altas tiragens ainda hoje é CMYK mesmo (embora haja outras cores primárias além do processo de síntese subtrativa), mas a colorização era limitada por uma paleta de cores de percentagens de CMYK, hoje é digital, porém seu método de impressão continua sendo CMYK. Dúvida sincera, não sei se eu entendi errado.
Obrigado por seu empenho em reduzir minha ignorância quanto aos quadrinhos (ignorância mesmo!). Queria deixar uma pergunta que sinceramente não sei: uma revista como a MAD (eu adorava) é uma revista em quadrinhos? Era o tipo de revista que gostava (dos quadrinhos de heróis e super heróis eu gostava menos). Enfim... Gostei muito do vídeo. Valeu! 👋
Oi, Alexandre, tudo certo? realmente sempre tem simultaneidade? e se todas as "pranchas" tiverem apenas um quadro ou se forem aquelas hqs digitais onde os quadros se sobrepõem um após o outro em vez de se apresentarem simultaneamente? Abs!
Em sobreposição é bem óbvia a simultaneidade, afinal, são vários quadros ao mesmo tempo. Em casos de um quadro único acaba sendo como o exemplo que mostrei, a simultaneidade aparece de outras formas, seja por reenquadramentos (quadros dentro de quadros), seja por relações mais extensas (outras páginas), seja inclusive pelo jogo imagem e texto. Quando a simultaneidade é de todo desativada, pode notar, chamamos isso de livro ilustrado.
...e complementando o pensamento: um quadro ou Metaquadro que não gere uma simultaneidade, tanto anterior, quanto posterior a ele, dependendo da circunstância, deve ser classificado como Charge ou Cartum.
Quem seu vídeo lá eu vi aquele seu visual e realmente aqueles aqueles cara lá não é nenhum modelo é de marcheza para mim que é um modem mastigar real é por exemplo capitão América ele ganhou poder mas não tá usando isso que não perturbado então pela paz e pelo país mais justo que é uma pessoa muito honesta e confiável
Muito didático, Alexandre, mas devo dizer que estou do outro lado da trincheira no que diz respeito ao debate sobre a necessidade da narrativa nos quadrinhos. 🤔 De minha perspectiva, para ser uma HISTÓRIA em quadrinhos, se faz necessário, sim, que haja narrativa, que haja história, por mais simples que ela seja. Se, por exemplo, eu abro a página de um catálogo de pinturas, desenhos ou ilustrações, de um ou mais artistas, em que estão reproduzidos dois ou mais exemplares de imagens; eu tenho sequencialidade, porque existe uma sequência para apreciação das mesmas (seguindo o sentido ou protocolo de leitura convencional, sobretudo), mesmo que não hajam semelhanças no traço ou no tema; mas também tenho simultaneidade, pois, estando dispostas em uma mesma página (ou prancha), aquelas imagens são tomadas em um único golpe de vista, e sua apreciação individualizada recebe a interferência das imagens circunvizinhas, gerando alguma articulação, mesmo que por mero compartilhamento de um dado espaço. Nesse sentido, se tomo as "abstratas" como histórias em quadrinhos, também assumo que um catálogo de ilustrações, uma exposição de arte, um muro grafitado, um mosaico, uma estampa, enfim, qualquer obra ou conjunto de obras em que hajam imagens justapostas em um suporte, são histórias em quadrinhos - e aí teríamos o velho problema do "se quadrinhos são tudo (ou quase tudo), eles não são nada (ou quase nada)", tornando este movimento teórico (de desobrigar a narrativa) deficiente em sua função descritiva: ele confunde seu objeto de estudo com outras formas de arte. Aliás, o nome que eu daria para este exemplo de "quadrinho" abstrato, reproduzido no vídeo, poderia ser ilustração abstrata, desenho abstrato, estampa abstrata, gravura abstrata, rabisco abstrato, ou mesmo quadros abstratos (já que os quadros estão lá), mas não "HISTÓRIA em quadrinhos abstrata". Protocolos de leitura e simultaneidades, por eles mesmos, não fazem uma história em quadrinhos. É preciso, também, uma articulação do tipo narratológico, que conduza aquele punhado de imagens justapostas para um outro território, para a nona arte. De resto, no âmbito dos quadrinhos, as "abstratas" não são estranhas e raras porque são "de vanguarda", são estranhas e raras simplesmente porque NÃO são histórias em quadrinhos.😉
Adoro suas provocações. Deixa eu discordar da tua discordância e ser bastante direto (se parecer rude, não é a intenção). Você está cometendo dois equívocos aí até onde vejo. 1. está fazendo uma abordagem formalista sobre algo que não se explica apenas pela forma. Pela análise formalista (como a do McCloud) realmente tudo começa a virar quadrinhos. Contudo, o que faz com que catálogos de pintura e livros ilustrados não sejam quadrinhos são as práticas sociais de recepção dessas obras. O que difere um livro ilustrado de um quadrinho da Nina Bunjevac são os lugares em que esses obras circulam e a maneira com que elas são lidas. Anacronicamente isso aconteceu, por exemplo, com os romances ilustrados do início do século XX que, após o advento da Graphic Novel, passaram a ser lidos como "um outro tipo de quadrinho" da sua época e hoje circulam praticamente no mesmo espaço. Ou seja, há de se entender que a ONTOLOGIA dos quadrinhos é uma construção fluída de ordem sociocultural a partir de um DISPOSITIVO DE CAPTURA, ou seja, uma forma específica de articulação dos traços (imagens e texto). Dito isso, a narrativa é dispensável naqueles trabalhos que procuram expor o dispositivo a seco e provocar os limites dessa elaboração sociocultural. 2. Por isso existem sim quadrinhos abstratos, mas não HISTÓRIA em quadrinhos abstrata. Pois a abstração se dá em um dispositivo de captura (que ancora a própria abstração na forma delimitada dos quadrinhos). Seja como for, esse debate é meio enviesado, afinal, a ênfase no termo "história em quadrinhos", como se nele houvesse uma verdade, acaba por ser uma reificação. Se cairmos nessa, então teremos que acionar a guerra franco-italiana, sendo que um enfatiza a banda desenhada (desenho) e o outro o balão de texto (fumetti). Espero que tenha sido claro. Abraço!
Inclusive já fiz um vídeo mais simples sobre esse problema dos limites daquilo que é quadrinhos. Talvez compense revisar: ua-cam.com/video/amVX7m0fyfE/v-deo.html
@UC34RhwFiRdaXbWokrVPn%F0%9F%A4%94%F0%9F%A4%94mhw Mas em quais práticas sociais se baseia a tese dos quadrinhos abstratos? Nas dos acadêmicos e críticos dos quadrinhos abstratos? Entende o que eu quero dizer? Meu raciocínio pode sim ser classificado como "formalista", ou melhor, "imanentista", uma vez que tento me ater sobretudo à materialidade do fenômeno e em suas práticas recepcionais, as mais correntes, inclusive socialmente. E repare que a própria estranheza provocada pelos abstratos na recepção geral dá algum testemunho do que afirmo. Me parece que esta é uma conceituação (a dos abstratos) que se baseia mais na retórica acadêmica, que tenta dar suporte crítico e teórico a um pretenso "vanguardismo", que na recepção do público geral, que também precisa ser levada em consideração em um estudo que se queira ontológico dos quadrinhos (recordemos as práticas sociais!). E sobre a palavra "história", a utilizei mais como ironia mesmo, não como reificação! Podemos até ignorá-la, substitui-la, que ainda sim, estes tais "quadrinhos abstratos" seriam meras figuras abstratas, colocadas uma do ladinho da outra, e nada mais - a não ser para uma pequena bolha, que tem sua legitimidade, é claro; até porque, pode haver um dia, daqui há algum tempo, em que haja, de fato, todo um reconhecimento social dessas obras enquanto quadrinhos. Mas isso só o tempo dirá. 😀
@@QuadrinhosNaSarjeta Tinha um tempão que queria entrar neste assunto por aqui (desde este vídeo antigo), mas, sinceramente, tinha um pouco de preguiça, porque sabia que daria todo um debate! 😅Mas é isso aí! Muito boas essas provocações. Valeu muito a pena de escrever os textões. Abração!
@@danilobittencourt3850 mas a academia não é um corpo estranho à essa ontologia dos quadrinhos. Muito pelo contrário. Desde os anos 1960 ela é um agente cada vez mais fundamental, e qualquer plano de imanência que a desconsidere acaba sendo apenas uma seleção do mercado como o "nomos" dos quadrinhos (apelei para um estrangeirismo chique, mas realmente não achei termo melhor). No mais, quadrinhos abstratos não são vanguarda, afinal, estão aí há muito tempo enquanto prática artística. O que muda é justamente a captura dessa prática naquilo que os quadrinhos são (e podem ser). E se me permite a provocação, não dá para ser formalista E imanentista. O que o formalismo a todo momento faz é forjar um modelo sempre exterior a um objeto ou fenômeno móvel.
Ótimo conteúdo professor Alexandre!!!!! Mas fico pensando que se retirar a narrativa dos quadrinhos ela se transforma em um objeto plástico, e talvez se configure mais como artes plásticas. Não sei. Talvez seja a narrativa que diferencie o Quadrinho das Artes Plásticas, e não é a toa que o nome da mídia é História em Quadrinhos. Bom, só refletindo sobre. Um abração
8:02 O *Homem sem Talento* foi publicado aqui usando Comic Sans??????? Caramba, não sei nem o que dizer. As editoras nacionais cagam baldes para o letreiramento mesmo. Que bosta...
Q bobagem essa galerinha q baniu as onomatopeias por achar infantis.. pow, elas são importantes justamente por serem didáticas...qdo criança, nas provas de português, eu já sabia q era onomatopeia pq já lembrava dos gibis q lia.
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www.catarse.me/quadrinhosnasarjeta
"Você manja de quadrinhos? Vai manjar!" me trouxe memórias das lives de domingo kkkkkk
A simultaneidade é um problemão pra fazer tirinha porque a gente não quer que o leitor leia o punchline antes de ver os outros quadros.
Gostei bastante. Me lembrou daqueles vídeos "mais antigos" de análise de pgs, daquela trilogia do Thierry, indicação de livros teóricos... Gosto muito dessas aulas.
Sei que posso pausar o vídeo, mas particularmente senti falta de um maior tempo pra observar certas páginas de exemplo e ouvir seus comentários e mais exemplos. Uma questão bem pessoal
Aproveitei e mandei mais uma vez esse tipo de vídeo pra uma amiga estudante de Design, ainda indecisa sobre o foco dela, mas com um desejo cada vez maior graças ao seu canal
Excelente! Estou trabalhando com quadrinho e tenho alguns projetos em andamento. Seus videos são maravilhosos!
Muito bom! Olha, acho que foi o vídeo mais completo e resumido (15 min?!) que já vi sobre elementos dos quadrinhos! Muito bom mesmo!
Necessário vídeos como esse já q costumamos ver gibitubers comentar sobre estas coisas erroneamente em resenhas.
uma pergunta: por acaso há uma forma de pensarmos nos quadrinhos como forma de arte narrativa porque apesar de uma possível abstração gráfica, realizamos nós alguma narrativa (ao, por exemplo, descrever as sensações por nós experimentadas?). Ou é exatamente por essa capacidade de abstração que temos que somos capazes de anular as narrativas? Ou ainda, é possível que nossas sensações sejam não narrativas? rs
tantas questões...
Muito massa, gostei demais desse vídeo, como não saco nada desse assunto só lhe peço que mande mais!
Valeu!
Muito obrigado por este vídeo, Linck. Sucesso e forte abraço.
Muito bom. Faça mais vídeos assim.
Pensava que seria um resumo do livro: A leitura dos quadrinhos de Paulo Ramos, mas vai muito além! Obrigado por compartilhar seu conhecimento!!
E aproveitando pra tirar uma casquinha. O senhor poderia continuar fazendo vídeos aperfeiçoando o tema?
Obrigado pela aula. Gostei muito. É sempre bom a gente poder sair da pasmaceira e reunir consciência daquilo com o que lida no dia a dia sem se dar conta, superando mais uma alienação.
Maravilhoso, Parabéns, lindo, muito claro e conciso.
Li já o Scott McCloud e gostei muito.
Agora estou interessado na sua Tese de Doutorado :D
O que acha de uma análise simultâneo-sequencial de pinturas rupestres? Peruaçu/ MG, Barão dos Cocais/ MG, Dantas/ RN e Serra da Capivara/ PI... para começar 😀
Valeu por divulgar os livros sobre teoria de quadrinhos , você me motivou a estudar os quadrinhos que eu tanto amo , muito obrigado.
Excelente vídeo! Espero que venham mais do tipo.
Tô dizendo, melhores introduções, ou, parágrafos iniciais ^^ siga com esses vídeos mais teóricos, por favor :)
EXCELENTE conteúdo. Assistirei mais umas três ou quatro vezes😎👍🏿.
É de uma perspectiva teórica que provavelmente diverge da adotada aqui no canal, mas gosto muito dos livros do Neil Cohn: The Visual Language of Comics: Introduction to the Structure and Cognition of Sequential Images (2013) e Who Understands Comics?: Questioning the Universality of Visual Language Comprehension (2020).
Eu pensava que o nome do canal fazia referência a outro tipo de sarjeta, HUAHUAHUA! Vídeo bem explicativo. Perfeito.
Excelente! Em especial a questão da sequencialidade x narrativa
é UM DOS MELHORES VÍDEOS DO CANAL PORQUE É INFORMATIVO
Vídeo-aula. Para assistir e reassistir quantas vezes quiser.
Obrigado, Linck!
E essa tese de mestrado sobre sargeta, esta disponível em algum lugar? Mais uma vez, parabéns pelo canal!
vídeo completamente incrível! parabéns!
Obrigado e parabéns pelo vídeo. Vai me ajudar bastante na leitura do Groensteen.
Meu irmão, como eu amo esse canal! A frequência, o conteúdo, ... quando meu poder aquisitivo aumentar com certeza serei membro. Vc merece muito !!! (Tô usando o PC do trabalho, essa conta é da empresa, então não serei membro por essa conta rsrsrs...)
Pelo amor de deus faça uma serie disso. Estou construindo um Mangá e esse video ja me ajudou muito, por favor, continue no tema
Curti. Já li sobre esses elementos básicos e vi um pouco dos conceitos, mas sempre tem algo novo para aprender se tratando dos fundamentos.
excelente vídeo! seria legal abordar mais essa parte de narrativa x sequencialidade , não consegui pensar num quadrinho que não tenha qualquer narrativa por trás
Vídeo muito bom. Um resumo ótimo sobre os quadrinhos.
Acho que podia ter um post na aba comunidade explicando como encontrar para ler trabalhos acadêmicos sobre quadrinhos (como os que vc já escreveu)
Vou usar este vídeo com certeza em futuras aulas de Artes na escola.
Valeu mano.Faz vídeo de o imperdoável dizem que é uma das melhores hqs da última década.
Sensacional, mestre👏👏👏
Conheci o canal ontem e não sei se a obra Imbatível foi citada em algum vídeo.
Ele trabalha muito bom com o tema desse vídeo
Eu compraria um livro seu sobre a linguagem dos quadrinhos.
Vídeo incrível! Sempre é muito bom aprender. Sou leigo, não conheço a teoria dos quadrinhos, mas gostaria de fazer uma pergunta. Por que os mangás são feitos em preto e branco? Sei que no passado eram feitos em nanquim em um período onde colorir tornava a obra cara demais. Mas e atualmente? Frente a algumas poucas exceções de mangás coloridos já escutei muitos dizendo que: "mangá verdadeiro tem que ser em preto e branco". Por que disso? Escolha estética cultural, visando afirmar identidade frente a outros quadrinhos? Ainda economizar custos de produção? Apenas tradição? Nada disso? Qual seria a resposta correta? Parabéns pelo grande trabalho.
Gostei muito muito do trailer. Quando começa o curso? Brincadeira. Favor retornar sempre a ideia.
Excelente a ideia do vídeo!
A foto novela entraria em algum lugar na sua analise?
Aprendi muito sobre quadrinhos com esse vídeo, mas continuo sem muita vontade de ler quadrinhos, apenas de consumir seus vídeos filosóficos.
Há motivo para algumas falas nos balões terem certas palavras em "negrito"/mais escuras? É uma entonação do personagem ou tem algum outro significado? Desculpa a pergunta boba, estou iniciando agora nesse mundo :)
Quando está em negrito quer dizer q ele está gritando ou falando de maneira agressiva ou medo
Excelente vídeo!!!
Quando você vai falar de Goodbye Eri?
Quando tu fala de cor, tu fala de colorização ou processo de impressão?
Processo de impressão pra altas tiragens ainda hoje é CMYK mesmo (embora haja outras cores primárias além do processo de síntese subtrativa), mas a colorização era limitada por uma paleta de cores de percentagens de CMYK, hoje é digital, porém seu método de impressão continua sendo CMYK.
Dúvida sincera, não sei se eu entendi errado.
hmm grafismos.. encontraram então o preceito da linguagem!... viagem, massa. Obrigado
Obrigado por seu empenho em reduzir minha ignorância quanto aos quadrinhos (ignorância mesmo!).
Queria deixar uma pergunta que sinceramente não sei: uma revista como a MAD (eu adorava) é uma revista em quadrinhos?
Era o tipo de revista que gostava (dos quadrinhos de heróis e super heróis eu gostava menos).
Enfim...
Gostei muito do vídeo.
Valeu! 👋
E eu achando q Sarjeta era em referência a situação econômica da maioria dos quadrinistas brasileiros.
Eu também!
Ótima interpretação
O demográfico do quadrinista BR é bem classe média. Então é uma sarjeta mais sanitizada, pelo menos.
Muito bom!!!
Muito bom!
Legal. Muito bom.
Oi, Alexandre, tudo certo?
realmente sempre tem simultaneidade? e se todas as "pranchas" tiverem apenas um quadro ou se forem aquelas hqs digitais onde os quadros se sobrepõem um após o outro em vez de se apresentarem simultaneamente?
Abs!
Em sobreposição é bem óbvia a simultaneidade, afinal, são vários quadros ao mesmo tempo. Em casos de um quadro único acaba sendo como o exemplo que mostrei, a simultaneidade aparece de outras formas, seja por reenquadramentos (quadros dentro de quadros), seja por relações mais extensas (outras páginas), seja inclusive pelo jogo imagem e texto. Quando a simultaneidade é de todo desativada, pode notar, chamamos isso de livro ilustrado.
...e complementando o pensamento: um quadro ou Metaquadro que não gere uma simultaneidade, tanto anterior, quanto posterior a ele, dependendo da circunstância, deve ser classificado como Charge ou Cartum.
Explicou tudo. Inclusive para quem faz quadrinhos. exemplo: eu
Quem seu vídeo lá eu vi aquele seu visual e realmente aqueles aqueles cara lá não é nenhum modelo é de marcheza para mim que é um modem mastigar real é por exemplo capitão América ele ganhou poder mas não tá usando isso que não perturbado então pela paz e pelo país mais justo que é uma pessoa muito honesta e confiável
excelente! tua tese está disponível?
Eu achava que só eu tinha dificuldade de saber onde continuar a leitura de alguns balões...
Eu achava que a sarjeta do nome do canal vinha do sentido mais conhecido do termo 😂
10:01 - 10:09 a
Alguém saberia dizer quais são essas obras?
9:20
Por favor, alguém sabe como é escrito o nome do cartunista citado?
Esse aqui é bão em
Gostei do vídeo.
que quadrinho é esse do 1:53?😳
Eu só manjo da coxa dura do Linck Ú - Ù
Se não tem narrativa dá pra chamar de "história"?
Muito didático, Alexandre, mas devo dizer que estou do outro lado da trincheira no que diz respeito ao debate sobre a necessidade da narrativa nos quadrinhos. 🤔 De minha perspectiva, para ser uma HISTÓRIA em quadrinhos, se faz necessário, sim, que haja narrativa, que haja história, por mais simples que ela seja.
Se, por exemplo, eu abro a página de um catálogo de pinturas, desenhos ou ilustrações, de um ou mais artistas, em que estão reproduzidos dois ou mais exemplares de imagens; eu tenho sequencialidade, porque existe uma sequência para apreciação das mesmas (seguindo o sentido ou protocolo de leitura convencional, sobretudo), mesmo que não hajam semelhanças no traço ou no tema; mas também tenho simultaneidade, pois, estando dispostas em uma mesma página (ou prancha), aquelas imagens são tomadas em um único golpe de vista, e sua apreciação individualizada recebe a interferência das imagens circunvizinhas, gerando alguma articulação, mesmo que por mero compartilhamento de um dado espaço. Nesse sentido, se tomo as "abstratas" como histórias em quadrinhos, também assumo que um catálogo de ilustrações, uma exposição de arte, um muro grafitado, um mosaico, uma estampa, enfim, qualquer obra ou conjunto de obras em que hajam imagens justapostas em um suporte, são histórias em quadrinhos - e aí teríamos o velho problema do "se quadrinhos são tudo (ou quase tudo), eles não são nada (ou quase nada)", tornando este movimento teórico (de desobrigar a narrativa) deficiente em sua função descritiva: ele confunde seu objeto de estudo com outras formas de arte.
Aliás, o nome que eu daria para este exemplo de "quadrinho" abstrato, reproduzido no vídeo, poderia ser ilustração abstrata, desenho abstrato, estampa abstrata, gravura abstrata, rabisco abstrato, ou mesmo quadros abstratos (já que os quadros estão lá), mas não "HISTÓRIA em quadrinhos abstrata". Protocolos de leitura e simultaneidades, por eles mesmos, não fazem uma história em quadrinhos. É preciso, também, uma articulação do tipo narratológico, que conduza aquele punhado de imagens justapostas para um outro território, para a nona arte. De resto, no âmbito dos quadrinhos, as "abstratas" não são estranhas e raras porque são "de vanguarda", são estranhas e raras simplesmente porque NÃO são histórias em quadrinhos.😉
Adoro suas provocações. Deixa eu discordar da tua discordância e ser bastante direto (se parecer rude, não é a intenção). Você está cometendo dois equívocos aí até onde vejo.
1. está fazendo uma abordagem formalista sobre algo que não se explica apenas pela forma. Pela análise formalista (como a do McCloud) realmente tudo começa a virar quadrinhos. Contudo, o que faz com que catálogos de pintura e livros ilustrados não sejam quadrinhos são as práticas sociais de recepção dessas obras. O que difere um livro ilustrado de um quadrinho da Nina Bunjevac são os lugares em que esses obras circulam e a maneira com que elas são lidas. Anacronicamente isso aconteceu, por exemplo, com os romances ilustrados do início do século XX que, após o advento da Graphic Novel, passaram a ser lidos como "um outro tipo de quadrinho" da sua época e hoje circulam praticamente no mesmo espaço. Ou seja, há de se entender que a ONTOLOGIA dos quadrinhos é uma construção fluída de ordem sociocultural a partir de um DISPOSITIVO DE CAPTURA, ou seja, uma forma específica de articulação dos traços (imagens e texto). Dito isso, a narrativa é dispensável naqueles trabalhos que procuram expor o dispositivo a seco e provocar os limites dessa elaboração sociocultural.
2. Por isso existem sim quadrinhos abstratos, mas não HISTÓRIA em quadrinhos abstrata. Pois a abstração se dá em um dispositivo de captura (que ancora a própria abstração na forma delimitada dos quadrinhos). Seja como for, esse debate é meio enviesado, afinal, a ênfase no termo "história em quadrinhos", como se nele houvesse uma verdade, acaba por ser uma reificação. Se cairmos nessa, então teremos que acionar a guerra franco-italiana, sendo que um enfatiza a banda desenhada (desenho) e o outro o balão de texto (fumetti).
Espero que tenha sido claro. Abraço!
Inclusive já fiz um vídeo mais simples sobre esse problema dos limites daquilo que é quadrinhos. Talvez compense revisar:
ua-cam.com/video/amVX7m0fyfE/v-deo.html
@UC34RhwFiRdaXbWokrVPn%F0%9F%A4%94%F0%9F%A4%94mhw Mas em quais práticas sociais se baseia a tese dos quadrinhos abstratos? Nas dos acadêmicos e críticos dos quadrinhos abstratos? Entende o que eu quero dizer? Meu raciocínio pode sim ser classificado como "formalista", ou melhor, "imanentista", uma vez que tento me ater sobretudo à materialidade do fenômeno e em suas práticas recepcionais, as mais correntes, inclusive socialmente. E repare que a própria estranheza provocada pelos abstratos na recepção geral dá algum testemunho do que afirmo. Me parece que esta é uma conceituação (a dos abstratos) que se baseia mais na retórica acadêmica, que tenta dar suporte crítico e teórico a um pretenso "vanguardismo", que na recepção do público geral, que também precisa ser levada em consideração em um estudo que se queira ontológico dos quadrinhos (recordemos as práticas sociais!). E sobre a palavra "história", a utilizei mais como ironia mesmo, não como reificação! Podemos até ignorá-la, substitui-la, que ainda sim, estes tais "quadrinhos abstratos" seriam meras figuras abstratas, colocadas uma do ladinho da outra, e nada mais - a não ser para uma pequena bolha, que tem sua legitimidade, é claro; até porque, pode haver um dia, daqui há algum tempo, em que haja, de fato, todo um reconhecimento social dessas obras enquanto quadrinhos. Mas isso só o tempo dirá. 😀
@@QuadrinhosNaSarjeta Tinha um tempão que queria entrar neste assunto por aqui (desde este vídeo antigo), mas, sinceramente, tinha um pouco de preguiça, porque sabia que daria todo um debate! 😅Mas é isso aí! Muito boas essas provocações. Valeu muito a pena de escrever os textões. Abração!
@@danilobittencourt3850 mas a academia não é um corpo estranho à essa ontologia dos quadrinhos. Muito pelo contrário. Desde os anos 1960 ela é um agente cada vez mais fundamental, e qualquer plano de imanência que a desconsidere acaba sendo apenas uma seleção do mercado como o "nomos" dos quadrinhos (apelei para um estrangeirismo chique, mas realmente não achei termo melhor). No mais, quadrinhos abstratos não são vanguarda, afinal, estão aí há muito tempo enquanto prática artística. O que muda é justamente a captura dessa prática naquilo que os quadrinhos são (e podem ser).
E se me permite a provocação, não dá para ser formalista E imanentista. O que o formalismo a todo momento faz é forjar um modelo sempre exterior a um objeto ou fenômeno móvel.
que massaaaa! eu sempre pensei que o nome do canal é esse pq vc seria depressivo ou escatológico ou sei lá KKKK
Ótimo conteúdo professor Alexandre!!!!! Mas fico pensando que se retirar a narrativa dos quadrinhos ela se transforma em um objeto plástico, e talvez se configure mais como artes plásticas. Não sei. Talvez seja a narrativa que diferencie o Quadrinho das Artes Plásticas, e não é a toa que o nome da mídia é História em Quadrinhos. Bom, só refletindo sobre. Um abração
❤️
8:02 O *Homem sem Talento* foi publicado aqui usando Comic Sans??????? Caramba, não sei nem o que dizer. As editoras nacionais cagam baldes para o letreiramento mesmo. Que bosta...
WAAW
e as emanatas?
já vi que, no vídeo, é chamado de grafismo
Show. Falou de arte sem ser chato e pedante.
Que*#+-&' de contagem regressiva
Uau, que aula! Conhecia quase todos elementos e conceitos apresentados, mas essa síntese ficou mara! Apenas continue. Obrigado por isso!
manjericão
Q bobagem essa galerinha q baniu as onomatopeias por achar infantis.. pow, elas são importantes justamente por serem didáticas...qdo criança, nas provas de português, eu já sabia q era onomatopeia pq já lembrava dos gibis q lia.
Eu odeio recordatórios e a culpa é do Scott Snyder
♥️☭
eu não faço sarjetas
como assim?
@@jocajabberwocky8759 eu não monto ou desenho página inteira layout. Cada quadro meu é um jpeg separado.
@@polianagabrielasantim5107, então, vc monta sarjetas, mesmo sem querer. Fato!
@@DDiasilustrador Grata pela resposta. Mesmo inconsciente eu faço isso.