O beyond the cave tinha que passar em rede aberta. Excelente podcast, muito aprendizado e entretenimento. Faltou somente a presença do grande Prof. Dennys. Maravilhoso!
O livro para crianças que o Bruno Garschagen se refere é "Dom Pedro I - O Príncipe que defendeu o Brasil" e "Leopoldina - A Princesa que amava o Brasil", os dois de autoria de Bia Bernardes.
É um alento às minhas sinapses ouvir grandes homens tratando de nossa história longe da narrativa de ridícularização com a qual nos acostumamos a vê-la contada. Sou fã do podcast e de todos os participantes de hoje. Muito obrigado. Grande abraço Muito obrigado
Eu ainda sou só um estudante e com certeza sei bem menos que esses 3 senhores, mas eu me sinto obrigado a deixar a minha opinião: é louvável que vocês estejam tentando chamar a atenção pra grandiosidade da nossa história e de como carecemos de heróis nacionais, realmente houve uma construção de memória sobre o período monárquico feita por grupos políticos republicanos. Temos que ter essa noção pra ter uma visão mais equilibrada do passado. Mas agora, dar a entender que a Princesa Isabel tomou decisões baseadas apenas em sua nobreza pra mim é uma romantização muito grave! Não podemos esquecer que em 1791 houve a Revolução do Haiti, onde a população de escravos tomou o poder; isso deixou a toda a América temerária. Não dá pra desconsiderar esse acontecimento na interpretação. Outro fato (esse já mais conhecido) é a influência da Inglaterra. Apesar do Bill Aberdeen não explicar o processo da abolição como um todo, ele é fundamental pra entender porque a Coroa passou a mudar seu posicionamento. Assim, não conheço bem a princesa Isabel, mas tá na minha lista a biografia dela escrita pela Mary del Priore. Pode ser que eu mude de opinião, mas até lá é assim que eu penso kkkk.
A revolução do Haiti foi mais de 100 anos antes cara, pelo amor de deus, esse teu ponto no comentário não faz o menor sentido. Se tu pegar o próprio D Pedro I já escrevia em jornais sendo contra a escravidão, dava declarações sobre (mesmo que no seu governo tenha sido à época com maior tráfico de escravos se nossa história). Mas a coroa desde o segundo reinado já dava ordens para abolicionistas, tinha negros trabalhando no próprio governo, mas P. Isabel desde o princípio trabalhou e bastante pelo fim da escravidão.
Há sim uma certa romantização sobre a princesa Isabel. Porém, dizer que Haiti e Ingleses tiveram um grande papel na abolição e esquecer todo o contexto histórico e trabalho de grandes personalidades do Império. No livro de José Murillo de Carvalho - A construção da Ordem e o Teatro das Sombras, o historiador demonstra as críticas e os debates acerca da lei "Bil Alberden". Após a não renovação do contrato firmado pelos diplomatas Brasileiros em 1826, onde os Ingleses teriam privilégios de suas mercadorias no Brasil, o parlamento inglês iniciou os debates de forma a penalizar o Brasil já em 1843, com a não renovação do acordo em 1844, foi realizado a articulação da lei Bill alberdeen e aprovada em 1845. Diz Eusébio de Queiroz em 1846 - A intervenção dos Ingleses em nosso país, dificulta a abolição do elemento servil em nosso país, atacando nossa soberania, faz com que nossos compatriotas em atrito com os ingleses, inflamem seu patriotismo defendendo também os escravocratas brasileiros. O Brasil diante disso quase entrou em guerra com a Inglaterra, fazendo o próprio Imperador ter sentimento de rompimento com os ingleses. Após 5 anos de debate no parlamento, e com articulação do Eusébio de Queirós, foi possível a aprovação da abolição do tráfico de negros no Brasil. O mesmo é sitado pelo Inglês Rorerick J. Barman. Nos livros de Benjamin Mosse, Joaquin Nabuco, Heitor Lyra, João Camilo de Oliveira Torres, e Bruno Antunes de Cerqueira, a princesa😢 Isabel desde cedo, fazia entrega de alforrias, companhas abolucionistas, acolhimento de escravos fugidos e sim, teve um papel importante com a deposição do Barão de Cotegipe fazendo com que a lei fosse aprovada. Claro, que o movimento abolucionista foi sinequanon para a abolição da escravidão. De acordo com Benjamin Mosse, a lei 1971 foi o início do movimento, fazendo Barão do Rio Branco dividir os conservadores para a aprovação de tal lei. Joaquin Nabuco, Carlos Gomes, Machado de Assins, André Rebouças, José do Patrocínio, Princesa Isabel, Luiz glGama entre outros, faziam seu papel de mudança cultural. A Princesa Isabel em Petrópolis realizava saraus pro abolição com alforrias voluntárias, o Imperadorndava honrarias e títulos a senhores que aboliam seus escravos. O Movimentos abolucionista fazia teatros com alforrias e conscientização nas ruas quanto à necessidade da abolição e extinção do trabalho escravo no Brasil. Como diz José Murilo de Carvalho - Ora, se em 1888 o sentimento nacional era abolucionista, a população já fazia movimentos contra, já havia movimento político a favor, e se a Princesa Isabel aboliu a escravidão ela fez o seu papel de realizar a vontade do povo Brasileiro. Como disse anteriormente, ela articulou a queda do Barão de Cotegipe um escravocrata. E o pós abolição como diz Joaquin Nabuco em seu diário e André Rebouças, já havia a articulação para acabar com a obra da escravidão e a Princesa Isabel seria a peça fundamental para isso. Ela já havia articulado com seus fiéis, doações e investimentos para empregar e educar os ex-cativos, já havia articulado com o ex-sócio do Barão de Mauá investimento nesse sentido. Ignorar esse movimento belo e puramente Brasileiro, para dar espaço ao pensamentos Inglês é desvalorizar a evolução Brasileira.
Desculpe alguns erros de concordância acima, estou pelo celular e acho ruim a escrita por aqui. Eu li os livros da Mery Del Priori. É uma historiadora crítica a tudo de bom que o Brasil teve, e todo envolvimento da no breza na história do Brasil por ela é desprezado. Aconselho a ler Alegria e Tritezas de Bruno Antunes de Cerqueira. Um ótimo livro, ou o abolucionismo de Joaquin Nabuco.
Parabéns!!!! Pelo canal
Só peso pesado
Feras
Que espaço de conversação incrível. Parabéns pelo projeto.
O beyond the cave tinha que passar em rede aberta. Excelente podcast, muito aprendizado e entretenimento. Faltou somente a presença do grande Prof. Dennys. Maravilhoso!
obg meu amigo!! ❤️
O livro para crianças que o Bruno Garschagen se refere é "Dom Pedro I - O Príncipe que defendeu o Brasil" e "Leopoldina - A Princesa que amava o Brasil", os dois de autoria de Bia Bernardes.
Só fera da Nova Historiografia Brasileira! 🎉🎉🎉
Muito bom esse episódio!
Parabéns por nos enriquecer em conhecimento.
Sensato
É um alento às minhas sinapses ouvir grandes homens tratando de nossa história longe da narrativa de ridícularização com a qual nos acostumamos a vê-la contada.
Sou fã do podcast e de todos os participantes de hoje.
Muito obrigado.
Grande abraço
Muito obrigado
muito obrigado querido!! valeu pela força!
Repostaram ou é novo conteúdo???
esse está com a edição.. mesmo conteúdo, só correção de microfones etc
Faltou o eduardo bueno numa cadeita giratória no centro da sala
Eu ainda sou só um estudante e com certeza sei bem menos que esses 3 senhores, mas eu me sinto obrigado a deixar a minha opinião: é louvável que vocês estejam tentando chamar a atenção pra grandiosidade da nossa história e de como carecemos de heróis nacionais, realmente houve uma construção de memória sobre o período monárquico feita por grupos políticos republicanos. Temos que ter essa noção pra ter uma visão mais equilibrada do passado. Mas agora, dar a entender que a Princesa Isabel tomou decisões baseadas apenas em sua nobreza pra mim é uma romantização muito grave! Não podemos esquecer que em 1791 houve a Revolução do Haiti, onde a população de escravos tomou o poder; isso deixou a toda a América temerária. Não dá pra desconsiderar esse acontecimento na interpretação. Outro fato (esse já mais conhecido) é a influência da Inglaterra. Apesar do Bill Aberdeen não explicar o processo da abolição como um todo, ele é fundamental pra entender porque a Coroa passou a mudar seu posicionamento. Assim, não conheço bem a princesa Isabel, mas tá na minha lista a biografia dela escrita pela Mary del Priore. Pode ser que eu mude de opinião, mas até lá é assim que eu penso kkkk.
A revolução do Haiti foi mais de 100 anos antes cara, pelo amor de deus, esse teu ponto no comentário não faz o menor sentido. Se tu pegar o próprio D Pedro I já escrevia em jornais sendo contra a escravidão, dava declarações sobre (mesmo que no seu governo tenha sido à época com maior tráfico de escravos se nossa história). Mas a coroa desde o segundo reinado já dava ordens para abolicionistas, tinha negros trabalhando no próprio governo, mas P. Isabel desde o princípio trabalhou e bastante pelo fim da escravidão.
Há sim uma certa romantização sobre a princesa Isabel. Porém, dizer que Haiti e Ingleses tiveram um grande papel na abolição e esquecer todo o contexto histórico e trabalho de grandes personalidades do Império.
No livro de José Murillo de Carvalho - A construção da Ordem e o Teatro das Sombras, o historiador demonstra as críticas e os debates acerca da lei "Bil Alberden". Após a não renovação do contrato firmado pelos diplomatas Brasileiros em 1826, onde os Ingleses teriam privilégios de suas mercadorias no Brasil, o parlamento inglês iniciou os debates de forma a penalizar o Brasil já em 1843, com a não renovação do acordo em 1844, foi realizado a articulação da lei Bill alberdeen e aprovada em 1845.
Diz Eusébio de Queiroz em 1846 - A intervenção dos Ingleses em nosso país, dificulta a abolição do elemento servil em nosso país, atacando nossa soberania, faz com que nossos compatriotas em atrito com os ingleses, inflamem seu patriotismo defendendo também os escravocratas brasileiros.
O Brasil diante disso quase entrou em guerra com a Inglaterra, fazendo o próprio Imperador ter sentimento de rompimento com os ingleses.
Após 5 anos de debate no parlamento, e com articulação do Eusébio de Queirós, foi possível a aprovação da abolição do tráfico de negros no Brasil. O mesmo é sitado pelo Inglês Rorerick J. Barman.
Nos livros de Benjamin Mosse, Joaquin Nabuco, Heitor Lyra, João Camilo de Oliveira Torres, e Bruno Antunes de Cerqueira, a princesa😢 Isabel desde cedo, fazia entrega de alforrias, companhas abolucionistas, acolhimento de escravos fugidos e sim, teve um papel importante com a deposição do Barão de Cotegipe fazendo com que a lei fosse aprovada.
Claro, que o movimento abolucionista foi sinequanon para a abolição da escravidão.
De acordo com Benjamin Mosse, a lei 1971 foi o início do movimento, fazendo Barão do Rio Branco dividir os conservadores para a aprovação de tal lei. Joaquin Nabuco, Carlos Gomes, Machado de Assins, André Rebouças, José do Patrocínio, Princesa Isabel, Luiz glGama entre outros, faziam seu papel de mudança cultural.
A Princesa Isabel em Petrópolis realizava saraus pro abolição com alforrias voluntárias, o Imperadorndava honrarias e títulos a senhores que aboliam seus escravos.
O Movimentos abolucionista fazia teatros com alforrias e conscientização nas ruas quanto à necessidade da abolição e extinção do trabalho escravo no Brasil.
Como diz José Murilo de Carvalho - Ora, se em 1888 o sentimento nacional era abolucionista, a população já fazia movimentos contra, já havia movimento político a favor, e se a Princesa Isabel aboliu a escravidão ela fez o seu papel de realizar a vontade do povo Brasileiro.
Como disse anteriormente, ela articulou a queda do Barão de Cotegipe um escravocrata.
E o pós abolição como diz Joaquin Nabuco em seu diário e André Rebouças, já havia a articulação para acabar com a obra da escravidão e a Princesa Isabel seria a peça fundamental para isso. Ela já havia articulado com seus fiéis, doações e investimentos para empregar e educar os ex-cativos, já havia articulado com o ex-sócio do Barão de Mauá investimento nesse sentido.
Ignorar esse movimento belo e puramente Brasileiro, para dar espaço ao pensamentos Inglês é desvalorizar a evolução Brasileira.
Desculpe alguns erros de concordância acima, estou pelo celular e acho ruim a escrita por aqui.
Eu li os livros da Mery Del Priori. É uma historiadora crítica a tudo de bom que o Brasil teve, e todo envolvimento da no breza na história do Brasil por ela é desprezado. Aconselho a ler Alegria e Tritezas de Bruno Antunes de Cerqueira. Um ótimo livro, ou o abolucionismo de Joaquin Nabuco.
Corrigindo o primeiro texto, a citação do ano de 1971 é incorreto, o correto é 1871 - Lei do ventre livre*.
Kakakakaka