Estou com 76 anos, amo Moby Dick. Tenho um neto que é igual traças, ama ler, vou comprar dois livros em quadrinhos:Moby Dick e Robinson Crusoe para ele ler nas férias.
Moby Dick foi meu primeiro livro. Via meu pai lendo de tempos em tempos e perguntei o que aquele livro tinha de tão especial. Eu tinha 12 anos...nunca mais parei de ler.
Isso me lembrou o estoicismo de Sêneca que diz para não nos gastarmos nossa energia com algo que não vai mudar, ou demorará que aconteça. Trago isso pra minha vida e tem valido muito a pena.
Moby Dick é quase um livro sagrado, tanto simbolismo mas repleto de ciência.Ismael é personagem observador atento deste mundo; muitos personagens desfilam à sua frente e a reverência à natureza está em toda parte. Nao associei Moby Dick ao mal, mas a alguém que luta para sobreviver como nós e que às vezes saimos perdedores. Deus tende piedade de nós, e isso serve para os crédulos ou não. Um livro magistral.
Irei ler a obra. Adoro as resenhas do professor José Garcez. Parabêns ao canal por nos presentear com o mundo fascinante, complexo do ser humano presente nos clássicos da literatura. Abraços José Garcez.
Foi um dos poucos vídeos do UA-cam que me fizeram pensar sobre a vida de uma forma que até então eu não tinha feito. Fiquei emocionado e tive que comentar o vídeo agradecendo essa linda experiência.
Esse foi um dos primeiros livros que eu ganhei e tive a oportunidade de ler, inclusive já vi o filme e sempre achei a história muito reflexiva. Achei que foi muito bem observado essa análise...
Concordo com o Rodrigo. A gente vê esses caras falando (que claro, são inteligentíssimos) e achamos que eles tiraram tudo isso do nada e achamos que nunca conseguiríamos fazer o mesmo. Mas na verdade eles estão trabalhando, acrescentando, concordando ou discordando, em cima do material de outros que vieram antes. Conhecimento é uma construção coletiva.
Melville , à luz do exposto neste vídeo posso garantir, tive um momento de epfania e continuarei lutando contra essa sociedade a qual é composta por muitas pessoas que aplaudem a mais-valia e outras injustiças ! obrigado
me surpreendeu muito logo as primeiras páginas...por alguns outros motivos tive q interromper a leitura pra me dedicar um pouco a EDgar Al. Poe... muita coisa pra ler em 20 dias!!! mas tem vq ser com calma.
Minha sugestão para um vídeo a ser apresentado pela Casa do Saber (por José Garcez Ghirardi, claro): “Bartleby, o escrivão”, também de Melville. Muito obrigado.
Boa análise, é interessante inclusive numa passagem em que o capitão fala que: "todos temos que atravessar uma parede que nos prende numa cela, e essa baleia é a minha parede" (algo assim). A baleia por si só também é um ótimo antagonista, mesmo sem falas. Só com as impressões e boatos dos marinheiros, é feita uma construção quase sobrenatural da personagem.
Reflexões geniais. Impressionante a qualidade dessas obras convidando a repensar a vida através do prazer da literatura. Gostaria de ver um sobre O Morro dos Ventos Uivantes. Como uma mulher da Inglaterra oitocentista conseguiu entrar pra lista dos clássicos com apenas uma obra?
Ahab cometeu um erro terrível! Seu ódio cego e desejo ferrenho por vingança, fez ele querer vencer um monstro no seu hábitat natural. A batalha já havia sido perdida dês de quando ele partiu com navio.
Ismael estava perdido. Foi o filho abandonado de Abraão na Bíblia. AHab é o nome de um rei pagão - casado com Jesabel - que cultuava Bahal um deus satânico. A história é recheada de simbologias bíblicas: Caridade (uma virtude teologal), Elias o profeta, Gabriel (anjo da Anunciação). Nesse livro, desde o início o mar representa o caos, e o barco está representando vida em busca do Pai. Nas primeiras páginas o autor já diz que homens sempre são atraídos pelos rios.. Muito poético perceber que, quando Ismael está no mastro, no seu turno de vigilância, ele não consegue fixar a visão na água. O marujo narrador se encanta com a grandeza da vida e a vastidão do horizonte. Descobre que, se olhando ao longe se tem mais esperança na imensidão. Como diz o sermão do padre Maple: “O mastro é sempre mais alto que a quilha”ou seja, o caminho para Deus sempre será superior. Já aquele capitão, o que se entendia acima dos outros, metaforicamente representado sem uma parte do corpo, que nada mais era do que a falta da fé (pilar de sustentação humana) tem um foco baixo, obstinado em liquidar com aquilo que ele deveria aproveitar como a oportunidade de crescer como pessoa. Deixa a família e a vida em busca de vingança. Engana a tripulação com piratas escondidos, corrompe com moeda de ouro o trabalho contratado por outro significado, faz pactos demoníacos lavados em sangue pagão para alcançar seus objetivos. A soberba subiu a cabeça e a ira lhe encheu o coração. Ficou cego. Era o ódio dele contra instinto de preservação de um ser imenso que carregava em si a luz para o mundo. ( o óleo - para ungir reis e acender lamparinas). Nem precisaríamos chegar ao fim para saber que nesse romance, o que iria vencer era o amor representado por Raquel que recolhe os filhos perdidos nos zig-zags da vida. Resta a nós, meros leitores aprendermos se seremos Ahab, focados em um ideal pesado que nos levará ao fundo juntamente com tudo e todos a sua volta, ou Ismael que olhando para o futuro e ao alto se digna a confiar e aprender, sobrevivendo para contar a história. Bem nos disse o profeta Elias: Sabe o que é alma?! Somente quem tem uma voltará vivo!
Não sou digno de desatar as sandálias do professor, contudo me parece muito mais evidente que o Ahab, e não Moby Dick, é o mal de toda a história. Todos os aspectos diabólicos e infernais do “Pequod”, do capitão e do frenesi de toda a maruja - com exceção de Starbuck - parecem-me evidentes. No penúltimo parágrafo, inclusive, compara-se o Pequod com Satã, “o qual não desceria para o inferno enquanto não arrastasse consigo uma parte viva do céu” Sou também apaixonado pela obra e ao longo dos meses em que nela estive imerso, Ahab sempre foi para mim o arquetípico orgulho humano que tenta compreender o incompreensível, vencer o invencível, conquistar a inexpugnável mente de Deus.
Por que os professores de literatura que tive na minha vida não chegam nem aos pés do José Garcez? Se tivesse ao menos 1, teria muito mais prazer em ler clássicos desde a minha juventude... Dá vontade de ler todos os livros que ele comenta!
Não vejo a baleia como símbolo do mal. Mau é Capitão Acab, que se recusou a ajudar um capitão de outro navio a encontrar o filho perdido no mar. Maus e atrevidos são Acab e seus homens, que querem matar uma baleia não por necessidade, mas simplesmente para a satisfação de uma vingança mesquinha. Ainda bem que receberam o troco justo.
No jogo chamado de cartas chamado "bang" há o renegado, que basicamente joga sozinho porém ele não coopera com o xerife e o policial, nem com os 3 bandidos. Esse final traçando um paralelo entre os protagonistas dos romances me lembrou isso...
Acredito que o melhor paralelo da perseguição de Ahab contra Moby Dick é a fuga contumaz do ser humano da pessoa de Jesus Cristo. Leve-se o tempo que levar, o terrível fato é que no final "todo olho O verá".
Professor, não concordo que Ahab convenceu sua tripulação a abraçar sua obsessiva busca. Eles embarcaram na viagem para trabalhar. Em alto-mar eles não tinham a opção de voltar até encontrar Moby Dick. Inclusive Ahab demorou a comunicar que aquela missão era a busca pelo cachalote.
acabei de ler o livro . .. levanta importantes reflexões ... muuitas camadas ... edição sem notas de rodapé. .. uma pena... pois m uuuitas referências bíblicas, mitológicas e históricas. ..
Da pra ver que ele acredita em utopia, senão porque ele faria uma símile entre MOB Dick e a sociedade industrial que precisa ser destruídos na visão dele , além disso cita Drummond. Elegia ...
Bela análise. Mas o livro é tão chato... arrastado, moroso, cheio de devaneios que não levam a lugar algum. No entanto, não deixa de ser um baite clássico, que deve ser lido.
resumindo a baleia venceu. porque ele foi fraco e caiu na provocação da baleia e perdeu obsessivamente a chance de viver por muitos e muitos anos feliz após se conforma e se adaptar a nova realidade goste ou não.
Bruna Carolina Valentine balantaines Mas podemos entender que a própria existência e força da baleia seria essa tal "provocação" para o Ahab! A baleia existia e sua existência o revoltava, ele perdeu e também ganhou né, pois nunca desistiu e alcançou Moby Dick.
É uma visão válida, mas conformista. Acredito que a batalha seja mais ampla do que a própria vida do Ahab, portanto, se ele arrastou-a pelas profundezas, quantas futuras vítimas humanas ele salvou? Moby-dick é a antropomorfização de algo que faz mal não só a sua vida, mas a de várias pessoas. De todos os revolucionários, ou gênios que tivemos no mundo, a maioria perdeu pra baleia, e poucos até conseguiram derrota-la, usando suas vidas como escudos, mas é o que impulsionou uma radical mudança estrutural no mundo que vivemos.
Não há nenhum elemento na obra que permita dizer que ela possa ser lida como uma representação de uma suposta luta do homem contra a sociedade industrial. Forçou a barra! Tentou enfiar ideologia barata no livro.
Melhor seria que vocês dois permanecessem calados!
6 років тому+1
O livro tem um conteúdo social, ambientado durante a revolução americana, a Guerra Civil, a questão da exploração capitalista, a questão do escravismo, tudo isso foi dito muito superficialmente pelo "professor".
Como assim colocar o professor Ghirard dentro de aspas, Fernando Graça? É simplesmente um dos linguista, conhecedor de literatura e jurista mais renomado do mundo. Pude perceber no breve tempo que te acompanhei nas redes sociais que vc tem um bril. Mas o seu ego é maior. Peca na humildade.
Seu argumento é falacioso. O livro foi lançado (1851) dez anos antes da guerra civil americana( 1861). E quanto ao seu "professor", respeite aqueles que visivelmente sabem mais que você. Um abraço!
Estou com 76 anos, amo Moby Dick.
Tenho um neto que é igual traças, ama ler, vou comprar dois livros em quadrinhos:Moby Dick e Robinson Crusoe para ele ler nas férias.
Ótimos livros minha filha de 11 amou os 2 livros .
Parabéns por manter acesa na sua geração essa educação e cultura!
A gente sai cheio de vida, depois de assistir os vídeos do José Garcez. Que mestre, hein?
As interpretações dele são realmente incríveis
Ouça as explicações do Prof. Jose Monir Nasser (in memorian) que fala sobre 100 livros.. Um brasileiro inesquecível 👏🏼👏🏼
Moby Dick foi meu primeiro livro. Via meu pai lendo de tempos em tempos e perguntei o que aquele livro tinha de tão especial. Eu tinha 12 anos...nunca mais parei de ler.
Isso me lembrou o estoicismo de Sêneca que diz para não nos gastarmos nossa energia com algo que não vai mudar, ou demorará que aconteça. Trago isso pra minha vida e tem valido muito a pena.
Sensacional
bem colocado
Mas partindo desse pressuposto, nada na vida mudaria, e continuaríamos perpetuando injustiças, opressões, enfim...
Fantástico! Quero tanto vê-lo falando sobre Dom Quixote!
Moby Dick é quase um livro sagrado, tanto simbolismo mas repleto de ciência.Ismael é personagem observador atento deste mundo; muitos personagens desfilam à sua frente e a reverência à natureza está em toda parte. Nao associei Moby Dick ao mal, mas a alguém que luta para sobreviver como nós e que às vezes saimos perdedores. Deus tende piedade de nós, e isso serve para os crédulos ou não. Um livro magistral.
Que genial, nunca analisei a história por essa perspectiva!
Esse canal nunca decepciona!!
Este professor é excelente.
que perspicácia!!!analise perfeita!
Estou na metade do livro e apaixonado pela história! Os detalhes sobre a cacholete e as relações pessoais são impressionantes!
Muito Obrigada! Finalmente conseguirei ler este clássico da Literatura Universal. "Navegarei em águas agitadas"!
Terminei o livro no início de Abril e é sensacional!
Irei ler a obra. Adoro as resenhas do professor José Garcez. Parabêns ao canal por nos presentear com o mundo fascinante, complexo do ser humano presente nos clássicos da literatura. Abraços José Garcez.
Nossa que realidade nesse momento em que vivemos.
demorou pra alguém me esclarecer esse livro. foi de ruim a FANTÁSTICO. caramba! obrigado!
Sempre um prazer ouvir o professor.
Valeu "GARCEZ", sempre boas explanações..👍👍👍
Foi um dos poucos vídeos do UA-cam que me fizeram pensar sobre a vida de uma forma que até então eu não tinha feito. Fiquei emocionado e tive que comentar o vídeo agradecendo essa linda experiência.
Esse foi um dos primeiros livros que eu ganhei e tive a oportunidade de ler, inclusive já vi o filme e sempre achei a história muito reflexiva. Achei que foi muito bem observado essa análise...
Quem conheceu Moby Dick por Tom e Jerry teve uma infância maravilhosa 😍
Conheci pelo Pica-pau.
Até uma mera e vaga referência da baleia branca em outros tipos de obra causa fascínio em muitas pessoas, isso é incrível.
@ Dick Mob!
Pra mim foi impactante o filme!
Esse cara é muito bom!
Espetacular, simplesmente.
Demais. Mais uma vez amei, muito obrigado Casa do Saber ❤
José Garcez Ghirardi... excelente.
QUE VIDEO BOM! QUE QUALIDADE DE LEITURA! PARABÉNS PROFESSOR E CASA DO SABER!
Saudades de vídeos com ele!!
Parabéns ao professor muito lúcido
Que descrição maravilhosa do meu livro favorito!
Carla, já assistiu A Baleia?
Excelente interpretação... obrigada pelo ensinamento
Comprei o livro por causa desse vídeo no 👏🏽👏🏽👏🏽
Queria ter essa visão ampla da literatura.
leia os livros, os análise, leia as análises e impressões dos outros, não se esqueça também que as obras clássicas tbm tem muito a dizer.
Concordo com o Rodrigo. A gente vê esses caras falando (que claro, são inteligentíssimos) e achamos que eles tiraram tudo isso do nada e achamos que nunca conseguiríamos fazer o mesmo. Mas na verdade eles estão trabalhando, acrescentando, concordando ou discordando, em cima do material de outros que vieram antes. Conhecimento é uma construção coletiva.
Adorei ter conhecido o canal!
esse doutor é fantástico!
preciso ler este livro AGORA
Gostaria de ouvi-lo falar de "Adimirável mundo novo", do A. Huxley.
Mateus, que livro extraordinário! Parabéns pela sua idéia e bom gosto.
Um dos melhores livros que li, recomendo
Emocionante! Adoro os clássicos, depois dessa exposição do professor esse livro passou a fazer parte da minha lista de desejos para 2018. Parabéns!
Melville , à luz do exposto neste vídeo posso garantir, tive um momento de epfania e continuarei lutando contra essa sociedade a qual é composta por muitas pessoas que aplaudem a mais-valia e outras injustiças ! obrigado
Caramba, nesse vídeo ele mostrou uma perspectiva sobre o Ahab que eu nunca tinha pensado antes
Mas ele não falou nada que já não estivesse no livro. Os vários capítulos em que o narrador disseca a mente de Ahab. São os melhores!
me surpreendeu muito logo as primeiras páginas...por alguns outros motivos tive q interromper a leitura pra me dedicar um pouco a EDgar Al. Poe... muita coisa pra ler em 20 dias!!! mas tem vq ser com calma.
Minha sugestão para um vídeo a ser apresentado pela Casa do Saber (por José Garcez Ghirardi, claro): “Bartleby, o escrivão”, também de Melville. Muito obrigado.
Boa análise, é interessante inclusive numa passagem em que o capitão fala que: "todos temos que atravessar uma parede que nos prende numa cela, e essa baleia é a minha parede" (algo assim).
A baleia por si só também é um ótimo antagonista, mesmo sem falas. Só com as impressões e boatos dos marinheiros, é feita uma construção quase sobrenatural da personagem.
👏👏 belas palavras. Vamos filtrar o melhor dessas histórias né. 🙏
Parabéns professor! Meus agradecimentos.
O professor Garcez é fascinante. Gostaria muito de vislumbrar um vídeo dele falando à respeito de Edith Wharton. 👍👏
Reflexões geniais. Impressionante a qualidade dessas obras convidando a repensar a vida através do prazer da literatura. Gostaria de ver um sobre O Morro dos Ventos Uivantes. Como uma mulher da Inglaterra oitocentista conseguiu entrar pra lista dos clássicos com apenas uma obra?
Muito bom!!!!
Mob Dick é atemporal, eu amo!
Ahab cometeu um erro terrível! Seu ódio cego e desejo ferrenho por vingança, fez ele querer vencer um monstro no seu hábitat natural.
A batalha já havia sido perdida dês de quando ele partiu com navio.
Profundo.
Que poder têm os clássicos, não? Saio transformada de cada leitura!!!!
Ismael estava perdido. Foi o filho abandonado de Abraão na Bíblia. AHab é o nome de um rei pagão - casado com Jesabel - que cultuava Bahal um deus satânico. A história é recheada de simbologias bíblicas: Caridade (uma virtude teologal), Elias o profeta, Gabriel (anjo da Anunciação). Nesse livro, desde o início o mar representa o caos, e o barco está representando vida em busca do Pai. Nas primeiras páginas o autor já diz que homens sempre são atraídos pelos rios.. Muito poético perceber que, quando Ismael está no mastro, no seu turno de vigilância, ele não consegue fixar a visão na água. O marujo narrador se encanta com a grandeza da vida e a vastidão do horizonte. Descobre que, se olhando ao longe se tem mais esperança na imensidão. Como diz o sermão do padre Maple: “O mastro é sempre mais alto que a quilha”ou seja, o caminho para Deus sempre será superior. Já aquele capitão, o que se entendia acima dos outros, metaforicamente representado sem uma parte do corpo, que nada mais era do que a falta da fé (pilar de sustentação humana) tem um foco baixo, obstinado em liquidar com aquilo que ele deveria aproveitar como a oportunidade de crescer como pessoa. Deixa a família e a vida em busca de vingança. Engana a tripulação com piratas escondidos, corrompe com moeda de ouro o trabalho contratado por outro significado, faz pactos demoníacos lavados em sangue pagão para alcançar seus objetivos. A soberba subiu a cabeça e a ira lhe encheu o coração. Ficou cego. Era o ódio dele contra instinto de preservação de um ser imenso que carregava em si a luz para o mundo. ( o óleo - para ungir reis e acender lamparinas). Nem precisaríamos chegar ao fim para saber que nesse romance, o que iria vencer era o amor representado por Raquel que recolhe os filhos perdidos nos zig-zags da vida. Resta a nós, meros leitores aprendermos se seremos Ahab, focados em um ideal pesado que nos levará ao fundo juntamente com tudo e todos a sua volta, ou Ismael que olhando para o futuro e ao alto se digna a confiar e aprender, sobrevivendo para contar a história. Bem nos disse o profeta Elias: Sabe o que é alma?! Somente quem tem uma voltará vivo!
Que canal bom de se ouvir. Acabei de conhecer e vou ficar ! Abraços
Análise excelente
Obrigada!
Não sou digno de desatar as sandálias do professor, contudo me parece muito mais evidente que o Ahab, e não Moby Dick, é o mal de toda a história. Todos os aspectos diabólicos e infernais do “Pequod”, do capitão e do frenesi de toda a maruja - com exceção de Starbuck - parecem-me evidentes.
No penúltimo parágrafo, inclusive, compara-se o Pequod com Satã, “o qual não desceria para o inferno enquanto não arrastasse consigo uma parte viva do céu”
Sou também apaixonado pela obra e ao longo dos meses em que nela estive imerso, Ahab sempre foi para mim o arquetípico orgulho humano que tenta compreender o incompreensível, vencer o invencível, conquistar a inexpugnável mente de Deus.
Por que os professores de literatura que tive na minha vida não chegam nem aos pés do José Garcez? Se tivesse ao menos 1, teria muito mais prazer em ler clássicos desde a minha juventude... Dá vontade de ler todos os livros que ele comenta!
muito bom! gostei!!!
Muito muito bommmm!!
Excelente trabalho e qualidade
parabéns pelo vídeo professor. 👏👏👏👏
Excelente
Muito bom 👏👏👏👏
Brilhante!
Ae voltou !
Muito bom o vídeo.😊
Parabéns pelo vídeo...
Gostei muito.
Brm esclarecedor mano
Assiste à fita, é ótima!
convida ele pra fala seu lado de entender biblia religiao tenho certeza e desejo de todos seus escrito ouvir professor jose fala sobre religiao
interessante professor
eu ia ler o livro.. mas nem vou mais.. entendi já.
Essas análises dos clássicos são boas demais.... ForaBolsonaroGenocida
muito bom
Não vejo a baleia como símbolo do mal. Mau é Capitão Acab, que se recusou a ajudar um capitão de outro navio a encontrar o filho perdido no mar. Maus e atrevidos são Acab e seus homens, que querem matar uma baleia não por necessidade, mas simplesmente para a satisfação de uma vingança mesquinha. Ainda bem que receberam o troco justo.
Discordo em partes, mas ótimo vídeo
No jogo chamado de cartas chamado "bang" há o renegado, que basicamente joga sozinho porém ele não coopera com o xerife e o policial, nem com os 3 bandidos. Esse final traçando um paralelo entre os protagonistas dos romances me lembrou isso...
Show...
Onde encontramos a entrevista integral !? Grato
Acredito que o melhor paralelo da perseguição de Ahab contra Moby Dick é a fuga contumaz do ser humano da pessoa de Jesus Cristo. Leve-se o tempo que levar, o terrível fato é que no final "todo olho O verá".
"Seus passos ficaram..."
José Saramago disse que Moby Dick talvez seja o maior romance americano de todos os tempos... Parece que é mesmo!
Professor, não concordo que Ahab convenceu sua tripulação a abraçar sua obsessiva busca. Eles embarcaram na viagem para trabalhar. Em alto-mar eles não tinham a opção de voltar até encontrar Moby Dick. Inclusive Ahab demorou a comunicar que aquela missão era a busca pelo cachalote.
Pena que o livro não conta oque Thomas Nickerson e owen chase viveram seus sofrimento
acabei de ler o livro . .. levanta importantes reflexões ... muuitas camadas ... edição sem notas de rodapé. .. uma pena... pois m uuuitas referências bíblicas, mitológicas e históricas. ..
Sociedade industrial?
Seria o bem e o mal sendo vencido?
Totalmente desnecessário o paralelo anti-capitalista, pois Moby dick não trata disso.
No Coração do Mar - Netflix
"MOB Dick é a antípoda de Ahab "
Da pra ver que ele acredita em utopia, senão porque ele faria uma símile entre MOB Dick e a sociedade industrial que precisa ser destruídos na visão dele , além disso cita Drummond. Elegia ...
Nessa "briga" eu estou do lado de Moby Dick(a natureza)!
*spoiler alert* kkkkkkkk
moby dick só funciona na versão animada do pica pau e a baleia rosa.
Quiçá algum sapiens da modernidade identificou a Moby Dick de Putin?
A baleia é um grande mau? Guerra santa? Ahab é o herói? Faz favor...
baleia azul/ baleia branca
timing perfeito
Bela análise.
Mas o livro é tão chato... arrastado, moroso, cheio de devaneios que não levam a lugar algum. No entanto, não deixa de ser um baite clássico, que deve ser lido.
resumindo a baleia venceu. porque ele foi fraco e caiu na provocação da baleia e perdeu obsessivamente a chance de viver por muitos e muitos anos feliz após se conforma e se adaptar a nova realidade goste ou não.
Bruna Carolina Valentine balantaines Mas podemos entender que a própria existência e força da baleia seria essa tal "provocação" para o Ahab! A baleia existia e sua existência o revoltava, ele perdeu e também ganhou né, pois nunca desistiu e alcançou Moby Dick.
É uma visão válida, mas conformista. Acredito que a batalha seja mais ampla do que a própria vida do Ahab, portanto, se ele arrastou-a pelas profundezas, quantas futuras vítimas humanas ele salvou? Moby-dick é a antropomorfização de algo que faz mal não só a sua vida, mas a de várias pessoas. De todos os revolucionários, ou gênios que tivemos no mundo, a maioria perdeu pra baleia, e poucos até conseguiram derrota-la, usando suas vidas como escudos, mas é o que impulsionou uma radical mudança estrutural no mundo que vivemos.
Tudo o que foi feito de grandioso neste mundo, teve como agente aqueles que não se conformaram com seus "Moby Dicks"! Os pequenos...ficam em casa.
Não há nenhum elemento na obra que permita dizer que ela possa ser lida como uma representação de uma suposta luta do homem contra a sociedade industrial. Forçou a barra! Tentou enfiar ideologia barata no livro.
Esquerdistas tentando adaptar o mundo às suas ideias simplistas e patéticas. Nada de novo sob o sol.
Melhor seria que vocês dois permanecessem calados!
O livro tem um conteúdo social, ambientado durante a revolução americana, a Guerra Civil, a questão da exploração capitalista, a questão do escravismo, tudo isso foi dito muito superficialmente pelo "professor".
Como assim colocar o professor Ghirard dentro de aspas, Fernando Graça? É simplesmente um dos linguista, conhecedor de literatura e jurista mais renomado do mundo. Pude perceber no breve tempo que te acompanhei nas redes sociais que vc tem um bril. Mas o seu ego é maior. Peca na humildade.
Seu argumento é falacioso. O livro foi lançado (1851) dez anos antes da guerra civil americana( 1861). E quanto ao seu "professor", respeite aqueles que visivelmente sabem mais que você. Um abraço!