Desanime não irmão, seus vídeos foram úteis pra mim sobre Luteranismo e foi o próprio UA-cam que revelou seu canal pra mim. Eu estava procurando algo sobre Luteranismo e o UA-cam lhe revelou. Tenho até compartilhado.
Excelente explicação. É uma infelicidade que muitos luteranos são taxados de acreditarem na consubstanciação e infelizmente já ouvi apologetas desta teologia dentro da IELB. Continuamos seguimos o caminho mais difícil, o que não dá para explicar 100% (como no caso da trindade), mas seguimos fielmente o que Cristo disse e os apóstolos repetiram. Pena que *a fé no que não se pode explicar* foi sendo perdida com o tempo.
Muito esclarecedor pastor sua fala. A Bíblia vai afirmar que enganoso é o coração do homem quem poderá conhecê-lo, existe um êxodo entre as igrejas que tem duas direções: 1 simpatias por teologias, revelações, prestígios e conformidade subjetiva. 2 direcionados por um vertente divina o próprio Deus despertando aquele filho ou filha para ter um mergulho em Deus mais profundo. Esse é um assunto de horas... Abraço meu irmão Deus lhe abençoe e proteja sempre.
Рік тому+6
Muito bom! Mas o pensamento Reformado sobre o modo como nos alimentamos de Cristo na Ceia é baseado no sursun corda e na união mística . Há reformados mais sacramentalistas. Muitos reformados defendem a Ceia dominical, semelhante a Calvino. Segue um texto que explica mais a questão: O que realmente significa "Em memória de mim"? "Na nossa herança intelectual ocidental (grega), lembrar significa ‘ trazer à memória’: trazer a mente algo que não é mais realidade presente. Nada poderia estar mais distante da concepção judaica. Por exemplo, na liturgia da Páscoa judaica, ‘lembrar’ significa participar aqui e agora de certos acontecimentos definidores no passado e também no futuro". Michael Horton A palavra grega memória usada no texto da instituição da Ceia do Senhor não foi memória póstuma (mneuma), lembrança de algo que não existe mais, que não está presente, um simples testemunho do que já foi (Ex: Mt 26.12-13). O termo usado por Cristo é anamnese - memória daquilo que é presente, que é atual, continuo, que exige de nós uma interação. No hebraico a páscoa foi feita em memória zikkarôn (Ex 12,14). Todas as gerações que participavam da páscoa ao celebrá-las entravam em comunhão com a realidade evocada, tornavam-se participantes da aliança e viviam a páscoa não como uma lembrança do passado distante, mas como se eles mesmos tivessem saído do Egito. O rabino Gamaliel disse: “De geração em geração, cada um de nós tem o dever de se considerar como se ele próprio tivesse saído do Egito [...]”. É nesse espírito da páscoa que Cristo institui a Ceia. “O memorial eucarístico recoloca a Igreja em presença do ato redentor de Cristo e permite-lhe colher todos os seus frutos. ” Marie-thérése Nadeau. A Ceia como um sacramento - sinal visível da graça invisível. O puritano Thomas Watson disse: “um sacramento é um sermão visível. E nisso o sacramento sobressai a Palavra pregada. A Palavra é um trombeta que proclama Cristo; o sacramento é um espelho que o representa [...]. Deus, para ajudar nossa fé, não só nos dá a Palavra audível, mas também um sinal visível.” Para Calvino a Ceia sela a promessa de Deus com relação a nós e desse modo confirma a nossa fé, exatamente como o Espírito cria fé por meio da pregação do Evangelho. Como nos alimentamos do corpo e do sangue de Cristo na Ceia? Não é que no sacramento Cristo está apenas espiritualmente presente, pois isso seria receber um fantasma em vez de uma pessoa real. Nem é que Cristo está meramente presente de modo subjetivo na mente, como uma fotografia nos faz lembrar de alguém querido, visto que Paulo nos ensina que comer e beber o pão e o vinho é uma participação no corpo e no sangue de Cristo. Participar de modo espiritual é uma referência à pessoa (Espírito Santo) e não o modo imaginativo ou intelectual. Michael Horton . A ênfase na liturgia eucarística reformada está na sursum corda (“Nós elevamos os nossos corações ao Senhor”) e epiclesis (invocação do Espírito Santo). Unidos misticamente a Cristo que está assentado a destra do Pai, o Espírito Santo nos faz participante da substância do corpo de Cristo através da Ceia do Senhor. Michael Horton diz que sempre que o corpo e o sangue de Cristo são comido e bebido à mesa da comunhão, a cruz torna-se uma realidade viva no meio da congregação. Assim não é a ação da pessoa ou da igreja, mas a ação de Deus por intermédio desses meios criados que transpõe nosso espaço temporal.
Sim. Conheço essa posição, foi a que mencionei no vídeo, que os calvinistas acreditam que ocorre a união mística entre Cristo e a Igreja, não que há uma presença espiritual nos elementos. Obrigado pela contribuição.
Рік тому+2
@@ThiagoSurian a tese do Carlos Jeremias Klein é que no início Calvino defendia uma presença circunscrita , mas foi gradualmente cedendo . Carlos Jeremias defende que ele fez isso objetivando unificar a tradição reformada .
@@ThiagoSurianpastor não desanime não hoje mesmo falava com meu pastor da luterana Bom Pastor sobre as pessoas buscarem show o senhor mesmo disse algo parecido em outro vídeo, temos muito pouco conteúdo bom sobre luteranismo o senhor só agrega ainda mais. Obrigado pelo conteúdo
Olá pastor, consegue me dá uma resposta sobre esse assunto, para uma irmã de outra plataforma. Boa noite, pastor. Venho por meio desta trazer uma questão. Sou membro luterano do Estado do Espírito Santo e estou com um problema de questão doutrinária. Consultei o pastor de minha congregação mas ele não consegue me obter resposta. Fui interrogado por um adventista do 7º dia sobre a questão da Santa Ceia e os elementos da mesma, principalmente sobre o vinho. Conforme o costume dos Judeus com relação a celebração da Páscoa nenhum alimento deveria ser fermentado ou conter fermento, logo "o vinho utilizado nesta celebração não poderia ser um fermentado". Ao celebrarmos a Santa Ceia a mesma remete à 5ª feira Santa quando foi celebrado a última Ceia. Conforme a Lei Mosaica supõe-se que o vinho desta Ceia era um mosto não fermentado. Diante deste exposto, por que a nossa Santa Ceia é celebrada com vinho comum ao invés de um vinho misturado com água, como os Católicos, ou suco de uva, como certas denominações evangélicas? Qual a posição da IELB quanto a isto. Saudações
Oi, Franciely. Ou esse adventista que falou essa bobagem não conhece a Bíblia, ou está mentindo. A Torá não proíbe o uso de bebida fermentada. Ela proíbe o uso de pães fermentados nas festas e rituais dos sacerdotes, mas não o consumo em casa. E tem duas ordens para não beber vinho, uma para a purificação dos sacerdotes e do povo, outra para os nazireus, um grupo de pessoas consagradas a Deus desde o ventre. E nessas ordens Deus diferencia o vinho, que o próprio Deus diz ser fermentado e o suco de uva, como diz Números 6.3: "terá que se abster de vinho e de outras bebidas fermentadas e não poderá beber vinagre feito de vinho ou de outra bebida fermentada. Não poderá beber suco de uva nem comer uvas nem passas." Esse conto da carochinha que o vinho, na Bíblia, é suco de uva é mentira. Em Efésios 5.18, a Bíblia diz: "Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito". Como que se embriaga com suco de uva? Vinho é alcoólico, como sempre foi. Deus condena se embriagar, não consumir vinho. Se consumir com moderação, não é pecado. A Bíblia trata vinho como remédio, como em Provérbios 31.6: "Dê bebida fermentada aos que estão prestes a morrer, vinho aos que estão angustiados" A Bíblia também diz: 1Tm 5:23 "Não continue a beber somente água; tome também um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas freqüentes enfermidades." Fala para sua amiga que o adventista não conhece a Bíblia, ou ele está mentindo para "convertê-la" ao adventismo.
Graça e paz, irmão Surian! Tudo bem? Sou presbiteriano e tenho profundo respeito pelos irmãos luterano, admiro muito a liturgia luterana e considero a mais bela liturgia (apesar de eu achar que a liturgia da igreja primitiva era mais simples). Quero falar um pouco sobre a acusação aos calvinistas de serem nestorianos, acho isso complicado. Pois nós, calvinistas, respeitamos a forma como vcs enxergam a ceia do Senhor e consideramos respeitável o fato de se postarem em humildade em dizer: "isso aqui não se explica, é teologia da glória", mesmo discordando. Não chegamos ao ponto de fazer igual zwinglio e chama-los de canibais. Porém, quando nós afirmamos que Jesus não se faz presente na Ceia por estar assentado à direita de Deus-pai, com seu corpo glorificado, vcs nos acusam de nestorianismo. Quando falamos que Maria é mas de Deus, porém, é algo que não se explica, já que ela foi escolhida pra gerar o Deus-Filho, sem ser a geradora do Deus-Pai, porque este à criou, nos chamam de nestorianis. Ora, mas é engraçado. É possível explicar como a doutrina da predestinação e a liberdade humana se alinham? Não, é mistério. Só cabe na cabeça de Deus, é teologia da glória. É possível explicar como Jesus é 100% homem e 100% Deus? Não, é teologia da glória. Pra vocês, luteranos, é possível explicar como Deus está presente na eucaristia? Não, é teologia da glória. Porém, quando se trata dos calvinistas falarem a respeito de sua cristologia, aí é heresia e nestorianismo. Quando na vdd, cremos que não dá para explicar por se tratar de teologia da glória. Acho que nesse caso, falta um pouco de respeito dos irmãos luteranos pdra com os calvinistas. Esse desrespeito, surge também por parte dos católicos romanos, mas deles nem exijo respeito pq sequer nos consideram irmãos. Acreditam que somos hereges, que separamos a igreja de Cristo e que Lutero está no inferno, assim como nós também iremos. Porém, dos irmãos luteranos eu esperava um pouco mais de compreensão. Pq qnd vcs dizem que a eucaristia não se explica, é teologia da glória, não vamos chama-los de canibais. Vamos respeitar. Então, quando falarmos que a questão da maternidade de Maria para com Deus-Filho e não com Deus-Pai, bem como Jesus está assentado a direita de Deus pai com seu corpo em glória e não se faz presente na Ceia como vcs acreditam, é algo q não se explica também, é teologia da glória, mistério. Assim como não se explica como Deus-Filho teve de aprender tudo de novo, teve de viver, ser criado, ter ajuda de seus pais, ser ensinado, etc. Sendo que Ele é Deus, sabe de tudo. Assim como o mesmo Deus que sabe de tudo, enquanto encarnado, afirmou que o dia e a hora da sua segunda vinda, só Deus-Pai sabe. Ora, mas Jesus não é Deus tbm? São coisas que não se explica. Não somos nestorianos, irmão.
Mas pastor Surian, para quê esse esforço em querer explicar como a presença de Cristo está na eucaristia? Pois Jesus mesmo foi quem afirmou que o pão é o seu corpo e o vinho é o seu sangue, Ele não disse que essas substâncias representam , são símbolo, porque não é. Jesus disse quem comer do meu corpo e beber do meu sangue, permanece em mim e eu nele. Foi Jesus que disse está em João e outros evangelhos. Deus deu o maná no deserto e Jesus na eucaristia é o maná na Nova Aliança. Então, fiquemos tranquilos quanto à transubstanciacao , nosso entendimento não é capaz de entender, mas pela fé cremos. A eucaristia é o centro da fé católica, é verdade de fé. Tem quem não crê ou não concorda ou não entende, mas Deus é Deus e ninguém poderá mudar essa realidade.
@@ThiagoSurianIrmão, mas há diferença entre o verbo “estar” e o verbo “ser”. Cristo disse “isto é Meu Corpo”, não disse “nisto está Meu Corpo”. Não foi o próprio Senhor que disse que seu Corpo era verdadeiramente uma comida?
Desanime não irmão, seus vídeos foram úteis pra mim sobre Luteranismo e foi o próprio UA-cam que revelou seu canal pra mim. Eu estava procurando algo sobre Luteranismo e o UA-cam lhe revelou. Tenho até compartilhado.
Só hoje estou vendo o seu comentário, Reverendo. Excelente!
Grande abraço meu amado irmão em Cristo!
Estamos unidos em Cristo!
Excelente explicação. É uma infelicidade que muitos luteranos são taxados de acreditarem na consubstanciação e infelizmente já ouvi apologetas desta teologia dentro da IELB. Continuamos seguimos o caminho mais difícil, o que não dá para explicar 100% (como no caso da trindade), mas seguimos fielmente o que Cristo disse e os apóstolos repetiram. Pena que *a fé no que não se pode explicar* foi sendo perdida com o tempo.
Muito esclarecedor pastor sua fala. A Bíblia vai afirmar que enganoso é o coração do homem quem poderá conhecê-lo, existe um êxodo entre as igrejas que tem duas direções: 1 simpatias por teologias, revelações, prestígios e conformidade subjetiva. 2 direcionados por um vertente divina o próprio Deus despertando aquele filho ou filha para ter um mergulho em Deus mais profundo. Esse é um assunto de horas...
Abraço meu irmão Deus lhe abençoe e proteja sempre.
Muito bom! Mas o pensamento Reformado sobre o modo como nos alimentamos de Cristo na Ceia é baseado no sursun corda e na união mística . Há reformados mais sacramentalistas. Muitos reformados defendem a Ceia dominical, semelhante a Calvino.
Segue um texto que explica mais a questão:
O que realmente significa "Em memória de mim"?
"Na nossa herança intelectual ocidental (grega), lembrar significa ‘ trazer à memória’: trazer a mente algo que não é mais realidade presente. Nada poderia estar mais distante da concepção judaica. Por exemplo, na liturgia da Páscoa judaica, ‘lembrar’ significa participar aqui e agora de certos acontecimentos definidores no passado e também no futuro". Michael Horton
A palavra grega memória usada no texto da instituição da Ceia do Senhor não foi memória póstuma (mneuma), lembrança de algo que não existe mais, que não está presente, um simples testemunho do que já foi (Ex: Mt 26.12-13). O termo usado por Cristo é anamnese - memória daquilo que é presente, que é atual, continuo, que exige de nós uma interação.
No hebraico a páscoa foi feita em memória zikkarôn (Ex 12,14). Todas as gerações que participavam da páscoa ao celebrá-las entravam em comunhão com a realidade evocada, tornavam-se participantes da aliança e viviam a páscoa não como uma lembrança do passado distante, mas como se eles mesmos tivessem saído do Egito. O rabino Gamaliel disse: “De geração em geração, cada um de nós tem o dever de se considerar como se ele próprio tivesse saído do Egito [...]”.
É nesse espírito da páscoa que Cristo institui a Ceia. “O memorial eucarístico recoloca a Igreja em presença do ato redentor de Cristo e permite-lhe colher todos os seus frutos. ” Marie-thérése Nadeau.
A Ceia como um sacramento - sinal visível da graça invisível.
O puritano Thomas Watson disse: “um sacramento é um sermão visível. E nisso o sacramento sobressai a Palavra pregada. A Palavra é um trombeta que proclama Cristo; o sacramento é um espelho que o representa [...]. Deus, para ajudar nossa fé, não só nos dá a Palavra audível, mas também um sinal visível.”
Para Calvino a Ceia sela a promessa de Deus com relação a nós e desse modo confirma a nossa fé, exatamente como o Espírito cria fé por meio da pregação do Evangelho.
Como nos alimentamos do corpo e do sangue de Cristo na Ceia?
Não é que no sacramento Cristo está apenas espiritualmente presente, pois isso seria receber um fantasma em vez de uma pessoa real. Nem é que Cristo está meramente presente de modo subjetivo na mente, como uma fotografia nos faz lembrar de alguém querido, visto que Paulo nos ensina que comer e beber o pão e o vinho é uma participação no corpo e no sangue de Cristo. Participar de modo espiritual é uma referência à pessoa (Espírito Santo) e não o modo imaginativo ou intelectual. Michael Horton .
A ênfase na liturgia eucarística reformada está na sursum corda (“Nós elevamos os nossos corações ao Senhor”) e epiclesis (invocação do Espírito Santo). Unidos misticamente a Cristo que está assentado a destra do Pai, o Espírito Santo nos faz participante da substância do corpo de Cristo através da Ceia do Senhor.
Michael Horton diz que sempre que o corpo e o sangue de Cristo são comido e bebido à mesa da comunhão, a cruz torna-se uma realidade viva no meio da congregação. Assim não é a ação da pessoa ou da igreja, mas a ação de Deus por intermédio desses meios criados que transpõe nosso espaço temporal.
Sim. Conheço essa posição, foi a que mencionei no vídeo, que os calvinistas acreditam que ocorre a união mística entre Cristo e a Igreja, não que há uma presença espiritual nos elementos. Obrigado pela contribuição.
@@ThiagoSurian a tese do Carlos Jeremias Klein é que no início Calvino defendia uma presença circunscrita , mas foi gradualmente cedendo . Carlos Jeremias defende que ele fez isso objetivando unificar a tradição reformada .
@@ThiagoSurianpastor não desanime não hoje mesmo falava com meu pastor da luterana Bom Pastor sobre as pessoas buscarem show o senhor mesmo disse algo parecido em outro vídeo, temos muito pouco conteúdo bom sobre luteranismo o senhor só agrega ainda mais. Obrigado pelo conteúdo
Muito bom pastor !!
Tenho amado o seu conteúdo, vá em frente.
Lembramos o Colóquio de Marburgo 01-04/10/1529
Muito bom, aprendi demaaais, obrigado pelo conteúdo 😊
Muito bom
olá, pastor; onde posso ler mais e mais detalhadamente sobre a presença real do Corpo de Cristo na Ceia na visão luterana?
Livro de Concórdia
Vídeo muito bom.
Olá pastor, consegue me dá uma resposta sobre esse assunto, para uma irmã de outra plataforma.
Boa noite, pastor.
Venho por meio desta trazer uma questão.
Sou membro luterano do Estado do Espírito Santo e estou com um problema de questão doutrinária.
Consultei o pastor de minha congregação mas ele não consegue me obter resposta.
Fui interrogado por um adventista do 7º dia sobre a questão da Santa Ceia e os elementos da mesma, principalmente sobre o vinho.
Conforme o costume dos Judeus com relação a celebração da Páscoa nenhum alimento deveria ser fermentado ou conter fermento, logo "o vinho utilizado nesta celebração não poderia ser um fermentado".
Ao celebrarmos a Santa Ceia a mesma remete à 5ª feira Santa quando foi celebrado a última Ceia. Conforme a Lei Mosaica supõe-se que o vinho desta Ceia era um mosto não fermentado.
Diante deste exposto, por que a nossa Santa Ceia é celebrada com vinho comum ao invés de um vinho misturado com água, como os Católicos, ou suco de uva, como certas denominações evangélicas?
Qual a posição da IELB quanto a isto.
Saudações
Oi, Franciely. Ou esse adventista que falou essa bobagem não conhece a Bíblia, ou está mentindo. A Torá não proíbe o uso de bebida fermentada. Ela proíbe o uso de pães fermentados nas festas e rituais dos sacerdotes, mas não o consumo em casa. E tem duas ordens para não beber vinho, uma para a purificação dos sacerdotes e do povo, outra para os nazireus, um grupo de pessoas consagradas a Deus desde o ventre. E nessas ordens Deus diferencia o vinho, que o próprio Deus diz ser fermentado e o suco de uva, como diz Números 6.3:
"terá que se abster de vinho e de outras bebidas fermentadas e não poderá beber vinagre feito de vinho ou de outra bebida fermentada. Não poderá beber suco de uva nem comer uvas nem passas."
Esse conto da carochinha que o vinho, na Bíblia, é suco de uva é mentira. Em Efésios 5.18, a Bíblia diz:
"Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito". Como que se embriaga com suco de uva? Vinho é alcoólico, como sempre foi. Deus condena se embriagar, não consumir vinho. Se consumir com moderação, não é pecado. A Bíblia trata vinho como remédio, como em Provérbios 31.6:
"Dê bebida fermentada aos que estão prestes a morrer, vinho aos que estão angustiados"
A Bíblia também diz:
1Tm 5:23 "Não continue a beber somente água; tome também um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas freqüentes enfermidades."
Fala para sua amiga que o adventista não conhece a Bíblia, ou ele está mentindo para "convertê-la" ao adventismo.
@@ThiagoSurian obrigada pastor, eles num modo geral fazem de tudo para tentar converter as pessoas a religião deles.
Graça e paz, irmão Surian! Tudo bem? Sou presbiteriano e tenho profundo respeito pelos irmãos luterano, admiro muito a liturgia luterana e considero a mais bela liturgia (apesar de eu achar que a liturgia da igreja primitiva era mais simples). Quero falar um pouco sobre a acusação aos calvinistas de serem nestorianos, acho isso complicado. Pois nós, calvinistas, respeitamos a forma como vcs enxergam a ceia do Senhor e consideramos respeitável o fato de se postarem em humildade em dizer: "isso aqui não se explica, é teologia da glória", mesmo discordando. Não chegamos ao ponto de fazer igual zwinglio e chama-los de canibais. Porém, quando nós afirmamos que Jesus não se faz presente na Ceia por estar assentado à direita de Deus-pai, com seu corpo glorificado, vcs nos acusam de nestorianismo. Quando falamos que Maria é mas de Deus, porém, é algo que não se explica, já que ela foi escolhida pra gerar o Deus-Filho, sem ser a geradora do Deus-Pai, porque este à criou, nos chamam de nestorianis. Ora, mas é engraçado. É possível explicar como a doutrina da predestinação e a liberdade humana se alinham? Não, é mistério. Só cabe na cabeça de Deus, é teologia da glória. É possível explicar como Jesus é 100% homem e 100% Deus? Não, é teologia da glória. Pra vocês, luteranos, é possível explicar como Deus está presente na eucaristia? Não, é teologia da glória. Porém, quando se trata dos calvinistas falarem a respeito de sua cristologia, aí é heresia e nestorianismo. Quando na vdd, cremos que não dá para explicar por se tratar de teologia da glória. Acho que nesse caso, falta um pouco de respeito dos irmãos luteranos pdra com os calvinistas. Esse desrespeito, surge também por parte dos católicos romanos, mas deles nem exijo respeito pq sequer nos consideram irmãos. Acreditam que somos hereges, que separamos a igreja de Cristo e que Lutero está no inferno, assim como nós também iremos. Porém, dos irmãos luteranos eu esperava um pouco mais de compreensão. Pq qnd vcs dizem que a eucaristia não se explica, é teologia da glória, não vamos chama-los de canibais. Vamos respeitar. Então, quando falarmos que a questão da maternidade de Maria para com Deus-Filho e não com Deus-Pai, bem como Jesus está assentado a direita de Deus pai com seu corpo em glória e não se faz presente na Ceia como vcs acreditam, é algo q não se explica também, é teologia da glória, mistério. Assim como não se explica como Deus-Filho teve de aprender tudo de novo, teve de viver, ser criado, ter ajuda de seus pais, ser ensinado, etc. Sendo que Ele é Deus, sabe de tudo. Assim como o mesmo Deus que sabe de tudo, enquanto encarnado, afirmou que o dia e a hora da sua segunda vinda, só Deus-Pai sabe. Ora, mas Jesus não é Deus tbm? São coisas que não se explica. Não somos nestorianos, irmão.
Acho que os "evangélicos" médios tem mais ligação com o cristianismo anabatista do que com o reformado, mesmo zuingliano.
É só minha opinião.
Tbm já tive essa mesma ideia se "assimila" mais
Mas pastor Surian, para quê esse esforço em querer explicar como a presença de Cristo está na eucaristia? Pois Jesus mesmo foi quem afirmou que o pão é o seu corpo e o vinho é o seu sangue, Ele não disse que essas substâncias representam , são símbolo, porque não é. Jesus disse quem comer do meu corpo e beber do meu sangue, permanece em mim e eu nele. Foi Jesus que disse está em João e outros evangelhos. Deus deu o maná no deserto e Jesus na eucaristia é o maná na Nova Aliança. Então, fiquemos tranquilos quanto à transubstanciacao , nosso entendimento não é capaz de entender, mas pela fé cremos. A eucaristia é o centro da fé católica, é verdade de fé. Tem quem não crê ou não concorda ou não entende, mas Deus é Deus e ninguém poderá mudar essa realidade.
Sua óstia virou carne na última ceia??? Pare de loucura
Divulga os vídeos nas outras mídias...no Facebook, Instagram, etc
Eu divulguei, mas o algoritmo não entrega para muitas pessoas e as pessoas também não se interessam muito..
@@ThiagoSurianIrmão, mas há diferença entre o verbo “estar” e o verbo “ser”. Cristo disse “isto é Meu Corpo”, não disse “nisto está Meu Corpo”. Não foi o próprio Senhor que disse que seu Corpo era verdadeiramente uma comida?
@@ThiagoSurianvocê foi uma das pessoas de que aprendi muito sobre luteranismo, desanima não muita pessoa aprende com você