Cara, sou professor de matemática. Curto muito seus vídeos e suas críticas. Sempre tenho a sensação de estar assistindo a demonstração de um teorema! Excelente explicação!
Massa! E no começo ali do vídeo, ele mostra que o raciocínio da Djamila em seu argumento inicial, funciona como uma espécie de movimento de se provar um teorema de cunho global/geral, mostrando sua validade apenas para um caso particular. Chique demais.
@@jacintaf3217 Que legal isso sobre materialismo histórico-dialético! Eu não tinha certeza sobre isso, mas suspeitava... rsrsrs ;) Obrigado por esclarecer!!
Rapaiz, eqto Jones passava respeitoso na análise pontual e objetiva do vídeo, eu era bem menos polida. Rs. Bora bater no lugar certo, "lugar" de luta de classe e gênero, de classe e raça, de classe e...
Sou gari e tenho pouca formação teorica mas ouvindo lendo e observando e relacionando e interagindo politicamente (no chão de fábrica)vou aprendendo Quero relatar aqui Uma experiência conversando com uma mulher negra lesbica e estudante de ciências políticas Falei que as discussões identitarias eram legitimas mas não eram centrais e que deixavam na maioria das vezes a discussão de classe de fora Argumentei que um trabalhador branco hetero etc também sofria a opressão do trabalho e da exploração Portanto a discussão identitaria deixava de fora o que era central Resposta ;é mas para mim é central (e ponto final) Sera que me faltou tato ?
Salve, salve! Acho, (de onde estou, no mais alto arranha-céu do mundo: a minha ignorância) que faltaram as duas coisas: repertório da moça e tato do Carlos. 1- a moça não enxerga a floresta. Aí, daqui deste arranha-céu, acredito q esta falta de repertório está muito ligado à própria à própria vivência, o " salvar-se a si próprio", e nós outros somos o espelho daquele q tenta se salvar; somos as árvores do mesmo tipo. O identitarismo. Bem, a consciência do todo ( a luta de classes) nem sempre é espontânea, vai muito de como se vê o mundo, de como se aprende quando criança a VER o mundo. Algumas pessoas são fora da curva, felizmente. E são perseguidos, são os chatos...não é facil. Outros precisam ser despertados! E é aí q vc entra Carlos, assim como eu e outres aqui. 2- A "falta de tato" : acho ( já falei do meu arranha- céu?!?) q quando a moça respondeu, faltou perguntar: "... porquê você acredita q é uma questão central?". Porque relembrando conversas q tenho com pessoas identitárias ou de direita, percebo que as conversas são quase como sessões de terapia. Procuro ter muito, muito tato porque não estou dialogando com uma opinião e sim com histórias de vida, com ensinamentos racistas, discriminatórios, perdas, covardias. Seculares. Enfim, conversamos não com a opinião de outres, mas com pessoas e suas experiências, com o q aprenderam até aqui mergulhadas no pântano do senso- comum. Tato é necessário. PARABÉNS, Carlos, por espalhar entendimento e consciência.
@@alma9663 Apenas se lembre que ao dialogar com as pessoas e suas histórias de vida, vai estar incluso tbm toda a hipocrisia e dualidiade do ser humano ali, e não uma pessoa 100% vítima em todas as situaçõee (salvo raras exceçõees). E aí é que ta o problema do identitarismo: vende a imagem de que essas pessoas são sempre eternas vítimas e pessoas "seres de luz".. Vou dar um exemplo: uma motociclista bateu e fodeu com o carro da minha namorada. Ela (a motocislista) estava errada, e fraturou a costela de leve, teve que ser inteernada e etc. Minha namorada prestou todas as ajudas .. Mais pra frente minha namorada conseguiui contato com familiares e a "parceira" dessa motociclista.. Sim uma lésbica e militante (pelo que descobrimos vendo em redes sociais). E adivinha ? Pra militar a favor das suas causas elas são como seres de luz, serees dee esquerad buscando justiça, mas e na vida prática e real ? e Na materialidade das coisas ? Tentou passar a pereena na minha namorada, agiram de má fé, tentaram desconversar que a moto não era delas, era alugada, q não tiniha seguro e etc ( e depois ddescobrimos que a moto eram delas sim, tiha seguro e tudo mais).. Entendeu a moral da história ? Ser um identitário, ser a tal "minoriai" não te faz uma boa pessoa, nem te faz uma pessoa éticia e tampouco te faz vítima em tudo nas suas vidas.. TEem muita gente mal carater que se aproveita dessas brechas o uque só olha pro próprio umbigo.. Logo algumas pessoas se cansam em focar nessas pautas como se fossem a centralidade de tudo e fossem tornar o nosso país melhor .. Muitas vezes aquela pessoa da comunidade lgbt q vc está ajudando e peensa ser uma peessoa sofrida e einjustiçada em tudo, muitias das vezes ela é só mais uum outro ser humano fdp.. A primeira coisa q devemos fazer é eparar de botar idenetitarismo no pedestal (mas não abandonar a pauta por completo), e parar de pedestalizar todas essas pessoas como vitimas coitadinhas da sociedade... Tem muito pobre fdp, tem muito pobre racista, tem muito pobre conservador e o mesmo vale pra comunidade lgbt. É tipo os gays tentando passar pano pra taylor swift...
“Se existe uma falsa universalidade, a gente tem que construir uma universalidade verdadeira, histórica, concreta, que dê conta de todas as particularidades, porque o universal se realiza no particular.” obrigado por essa síntese!
Em uma frase: Djamila tá fazendo o corre dela, construindo a carreira dela, não tentando construir um mundo melhor pra todes. Ela tenta abrir as portas acadêmicas e econômicas para que ela tenha acesso a esses espaços. A obra dela é sobre ela, e não tá tudo bem, mas é sobre isso 😂
Depois que me falaram do conceito lugar de fala, fiquei acabrunhada. Sempre tive muita empatia com a luta racial, mas fiquei atrapalhada, com medo de errar na fala e até na ação. Não sou acadêmica, nem teórica, só aprendiz. Tentei seguir a recomendação de ouvir e aprender. Depois desse vídeo vou tentar ler mais sobre o assunto a partir da visão crítica que você apresentou aqui.
As perspectivas individualistas das opressões acabam por eternizar esse espaço de mestre do discurso antiopressão. A Djamila e diversos outros teóricos vão ter sempre esse lugar já que não há programa político de superação da opressão em si, então as entrevistas, livros e publis vão estar sempre disponíveis dentro de uma estrutura que não tem perspectiva de ser destruída.
@Ricardo Antonio e infelizmente os que têm ñ querem uma revolução por temer perder o q/ foi conquistado à duras penas, ñ priorizando as lutas coletivas.
Jones, sensacional tudo, mas os últimos 10 minutos são de uma força e síntese brilhantes. Eu pulei de entusiasmo. Meu camarada, quero viver pra te ver e te seguir como um grande líder revolucionário, na nossa presidência.
Crítica pertinente, feita com rigorosidade teórica. Um grande serviço aos que pretendem pensar a realidade do Brasil, da AL e do mundo. Parabéns, camarada!
É isso só que ao contrário. Não tem nenhum embasamento teórico, não passou de opinião desinformada sobre o tema, fez uma leitura toda enviesada, uma interpretação cheia de distorções e conclusões equivocadas. É um vídeo totalmente desinformativo. Por exemplo, quando ele diz "eu acho um absurdo colocar Judith Butler nesse papel". Com base em que? Não passa de opinião pessoal essa afirmação. Demonstrou não ter o conhecimento mínimo necessário sobre decolonialidade, cometeu erros crassos, fez a análise mais rasa possível, e ainda é elogiado pela "rigorosidade técnica"? É de lascar mesmo.
Não existe universalidade verdadeira, não entendeu a crítica à universalidade e a necessidade de afirmação das particularidades, se limitou a dizer que isso é "pós-moderno", como se isso fosse argumento. E por aí vai, nem vale a pena, de tão rasas que são suas opiniões elas não chegam nem perto de constituir uma participação relevante no debate filosófico em curso.
O que faltou foi o Jones dizer logo no começo no vídeo que não tem a formação nem o embasamento teórico pra fazer uma análise rigorosa desse livro, e que na verdade ele vai apenas dar sua opinião de leigo. Se tivesse dito isso seria mais honesto.
@@contrafatual fala um pouco mais aí sobre universalidade e particulares então. Questões que ele deixou de falar. Porque, se for verdade, criticar e não mostrar o certo fica até vazio.
@@matheusmatias2910 A desconstrução do discurso universalidade das mulheres, que ele diz que é algo da "cultura pós-moderna", é uma das principais características do feminismo interseccional, um termo cunhado por Kimberlé Crenshaw, em 1989.
Jones, o vídeo é excelente, mas para um vídeo q chama: Crítica ao Conceito de Lugar de Fala, eu esperava q vc debatesse mais o conceito em si. Do jeito q vc fez o vídeo, ele ficou uma ótima crítica as visões da Djamila sobre marxismo e as falhas do livro, mas não sobre o conceito em sua totalidade. Mas lembrando, eu achei o vídeo excelente e abriu mt os meus olhos sobte o livro, coisas q eu n tinha percebido qunado o li
Dou meus dois dentes da frente se a Djamila - caso venha a se posicionar sobre seu vídeo, camarada - não fugir da crítica lhe acusando de stalinista e ameaçar um processo. Infelizmente é aquela coisa, né. Atacar o carteiro para não ler a carta. Obrigado pela contribuição, camarada! Vou assistir agora. Tenho certeza que gostarei bastante!
Rolou uma fake news, não? Fiquei sabendo que era mais de uma hora de vídeo que ia sair. Voou abrir uma sindicância. No mais, like dado. Bora assistir essa obra prima camaradass
Eu sou formada em química e agora faço graduação em farmácia e estava lendo o histórico de uma doença desde seus primeiros registros até os dias atuais e muito me surpreendi ao conseguir perceber nos relatos dos agentes de saúde questões de classe e raciais incutidos. Agradeço de verdade por esse tipo de papo, pois muitas vezes alguns profissionais falam bem, e a gente sabe que tem algo ali atrás, mas como não é estudioso da área, a gente não consegue identificar o que é. Pegando o gancho da Djamila, gostaria de uma análise similar a algum material do ilustríssimo Silvio Almeida. O acho genial, mas sinto que me falta malícia para interpretar algumas observações levantadas por ele.
Que baita aula e discussão riquíssima, professor!!! Ótimo ponto ter lembrado as pessoas que a professora Djamila prefaceia o livro da Angela Davis editado aqui no Brasil pela Boitempo. Ou seja, ela conhece a história dos militantes negros marxistas e opta deliberadamente em não citá-los nesse livro. E sim, precisamos fazer uma discussão filosófica sobre teoria do conhecimento/epistemologias que é fundamental a todos nós. Que primor de vídeo, professor! Meus parabéns!!!
Cheguei no trabalho e dei o play em um vídeo recomendado desse canal (depois de ver você no história pública). Já estou aqui a umas 4 horas só escutando e torrando meus neurônios com tanta informação. Você é foda de mais!!!!!
Eu nunca li um livro da Djamila e já sentia essa vibe só de um ou outro textinho. Representatividade no capitalismo é o que a esquerda liberal acha revolucionário.
Olá Jones. A G. Spivak faz justamente uma crítica aos pós estruturalistas , chama atenção para o papel das classes, o aspecto histórico e econômico que se liga diretamente a Divisão Internacional do Trabalho como também a partir de um discurso contra hegemônico. Identifica uma incongruência presente nos postulados de Foucault, Deleuze e Guatari, que fazem uma análise esquemática entre interesse e desejo e desconsideram o elemento constitutivo para análise que é o aspecto ideológico, de modo que, na análise dela esses autores acabam por contribuir para a violência epistêmica. Vale muito ler "Pode o subalterno falar?".
Sobre a Spivak, agradeço pelo seu comentário. Tive a oportunidade de ler esse texto e embora reconheça boa parte do que você disse acima, mas confesso que fiquei um pouco na dúvida com um único aspecto: a proposta da Spivak não tende a essencialisar a condição de subalternudade?
Fiquei particularmente feliz quando você apontou que o problema de abordar decolonialidade sem falar de imperialismo é geral na universidade. A instituição é inerentemente conservadora e reacionária pela sua própria forma, mas felizmente ainda produz efeitos colaterais como você, Jones Manoel.
Eu acho que esse é o melhor exemplo de como criticar algo com o qual você não concorda, muito respeitoso e dando o crédito onde achou que era merecido (escrita, construção, domínio das referências)
Jones, vc não tem ideia do quanto tem me ajudado a organizar meu pensamento crítico nessa construção do conhecimento. Gratidão, seu canal ajuda demais . Gratidão 🙏🏽
Certa vez, ela disse em um post do Instagram com uma foto sentada no café da França reclamando de cansaço e tmb pq seu livro estava sendo compartilhado no WhatsApp mas não vinha sendo comprado nas loja pelo valor que segundo ela era bastante acessível. Eu questionei a foto, o cansados e perguntei pra ela se na pandemia ela estava fazendo Oq pelas mulheres que não podiam sair de casa por conta da COVID, e se racismo estrutural tinha acabado pra ela querer descansar em paris com o dinheiro dos livros…
A autora em foco não aponta nem relações de clase, nem as conexões entre racismo e xenofobia. Além de essencializar as particularidades, que assim são particularismos específicos e absolutos.
Parabéns Professor excelente narrativa, sou seu seguidor, sempre passando o conhecimento, com muito altruísmo e inteligência..... siga em frente..... Forte abraço
Ia fazer esse comentário. A grande sacada do Voloshinov (to convencido que é mais justo atribuir o livro a ele e não ao Bakhtin) é pensar a relação entre suprestrutura, infraestrutura, ideologia e discurso. Da o pontapé de saída pra pensarmos a dimensão ideológica e estrutural dos discursos, obviamente sem com isso cair numa dimensão individualizante da coisa. Depois ainda tivemos a análise do discurso francesa fortemente influenciada por Althusser, também pensando sempre o discurso e a ideologia. Agr, o que não da é pra cair nessa de pensar discurso como sinônimo de poder, sem mediação com as formas mais universais em torno das quais a sociedade se estrutura.
Gosto demais das análises de Jones. Aprendo muito. Me ajudam a organizar o pensamento. A situar correntes e teorias. Já fui capturada por essa confusão "decolonial", embora nunca tenha levado a sério essa coisa do "lugar de fala", que sempre me soou equivocada do ponto de vista da luta política. Enfim, as dicas de leitura de Jones eu tenho seguido e há muito o que estudar. Valioso vídeo. Valeu demais, querido camarada! ❤️👊🏼 p.s. adoro quando Jones usa o pobre do Cauê para seus exemplos! Hahah Racho de rir. Saudade de ver vcs na Flipei, onde os conheci.
Jones, acho que seria bacana rebater/desmentir algumas coisas do "livro negro do comunismo"! Já que quase 100% dos mitos anti comunistas falados hoje em dia veem disso aí...
Fui colega de faculdade da Djamila e jamais pensei ver meu canal marxista favorito fazendo uma crítica séria e fundamentada sobre seu trabalho. Vou até reler depois dessa
Achei que o vídeo nem ia sair devido ao receio de processo judicial kkkk.. parabéns por citar Cláudia Jones, chegou a hora de mostrar que interseccionalidade não é uma invenção "plural" do Itaú ou da Vogue. C. Jones, Amy Ashwood e vambora! Parabéns Lavrapalavra! Bora pra cima!
Qualquer pessoa da classe trabalhadora, com o mínimo de conhecimento e discernimento, já percebeu a armadilha dessa fragmentação... Fico impressionada de ver como muitas vezes as pessoas que compram esse discurso, não percebem, ou percebem e seguem em uma má fé absurda, usando desses discursos para deslegitimar histórias de vida e de luta
@@thalitaaguiar7174 a Butler fundamenta sua produção teórica em Hegel, Lacan e John Austin, que é um filósofo da linguagem, autor da teoria dos atos de fala.
Jones, queria um vídeo sobre a arte na sociedade socialista, acho que seria muito interessante, se você não quiser fazer mas conhecer algum vídeo legal sobre eu teria interesse
pesquisa sobre a arte na urss, eles usaram pra criar uma identidade visual, mas eu acho que vc ta falando de questão de renda né, ai eu não sei nenhum video sobre
Não sei se conhece, mas a editora Kinoruss tem uns materiais interessantes sobre a arte na URSS. Não conheço a fundo o catálogo por questões de $$$, mas o que já vi me parece muito bom
Apoio. Inclusive é notório como alguns artistas socialistas, especialmente os dos países agregados como a Polônia, são jogados num ostracismo e é difícil de pesquisá-los/achar informações sobre eles.
Eu fiz um trabalho sobre o Vertov no período passado e acabei me debruçando um pouco sobre o Construtivismo Russo, e é impressionante como os artistas soviéticos da época estavam em constante inspiração e alinhados a revolução do proletariado.
Capitalismo com representatividade é a menininha negra de 9 anos na série da Netflix fazendo um solilóquio sobre as vantagens do capitalismo em plena era Reagan e a lésbica latina veterana do exército estado-unidense comparar Che Guevara com Hitler na outra série
É o Feminismo Liberal. Mas eu estou observando, pelo menos na internet, várias pessoas negando o femismo liberal por ele ser racista. Não falam que o Feminismo não liberal seria um socialista, mas pelo menos negam o liberal.
Eu queria perguntar pra Djamila se um professor de Sociologia/História, branco cis como eu, devo evitar em falar (produzir conhecimento) sobre racismo ou feminismo por não ser negro e nem mulher? Devo alienar as gerações de estudantes que passarem por minhas mãos em discutir esses temas por não fazer parte desse "lugar de fala"? Sobre o que devo falar em 3 anos de ensino médio então? Sobre assuntos de homens brancos?
Depende do que, e principalmente, como você está falando. Você está repassando as teorias das pensadoras negras, ou está tentando definir a partir do seu ponto de vista o que é ou não racismo e feminismo? Porque assim, só nesse comentário você já está tentando invalidar toda a teoria de uma mulher negra a respeito desse assunto, provavelmente sem nunca a ter estudado. Nem imagino como deve ser em sala de aula, onde você tem autoridade.
A expressão "lugar de fala" sempre foi usada por aqueles que fazem e praticam a análise de discurso de linha francesa, caiu no jargão acadêmico nas ciências sociais, bem semelhante ao que acontece com os termos potência e potente usados hoje com muita frequência.
Jones, Me posiciono como descolonial e concordo com sua ideia sobre os "universais". Em um recente evento falamos exatamente isso: é preciso pensar o verdadeiro universal, e não o local europeu imperialista universalizado a outras culturas.
Amo os vídeos de crítica literária do Jones. Bem embasadas, usando citações do próprio livro e outros autores muito bons para refutar essas idéias. Parabéns 👏👏👏
Eu adoro a Judith Butler, mas várias outras pessoas já tinham apontado essas diferenças antes dela. Eu lembro especificamente do Fanon, que mostrava a diferença de ser negro nas Ilhas e ser negro na França, mostrando que existiam diferenças na vivência da negritude, pontos de vista distintos. Essa idéia é bem antiga.
Os últimos minutos do vídeo foram perfeitos. Fica fácil entender pq que ela fez propaganda pra grife de luxo. A mulher negra ocupar espaços e parar por aí não vai acabar com o racismo estrutural, a exploração e outros problemas inerentes do capitalismo.
Ou seja, esse livro da Djamila é 'FBI friendly', típico para aqueles que condenam os Panteras Negras, Angela Davis, Malcom X e etc. e vão perder mais tempo com esse livro inofensivo que mente por omissão.
@@naomyduarteg pior que é! Vai apelar pra uma espécie de colorismo caga regra. Tipo, o Jones é mais claro que ela, então não é o lugar de fala dele kkkkk
Djamila é o token dos canais fechados da Globo. Token do Ifood. Breve estará no BBB. A participação dela no Roda Viva em 2020 foi uma tragédia, pq não convidam Jones Manoel, Gaiofato, Ian, Ritinha/Guilherme etc? Pq ela é conveniente. Assim como Silvio de Almeida. São críticos mas não são marxistas. Lembrando que estou falando da TV pública.
Democracia é isso. Não menosprezar o pensamento alheio, mas exercer uma crítica saudável sobre essa forma de pensamento e expressão escrita. Se o criticado(a) possui um ego exacerbado, o problema mental é só dele/dela. Notem que não estou me referindo a alguém em específico. Parabéns pelo vídeo.
Nossa... o que sobra em Djamila, nem passa perto de Jones Manoel: Rancor!!! Não que seja indiferente, mas parece que "ele"entendeu todo o contexto histórico, e conseguiu ir em frente se aprofundando, e formando suas ideias dentro do que realmente importa, que é a união dos "iguais" dentro de uma sociedade, indiferente de suas origens. Exatamente isso que ocorre no momento: um "craquelado" de ideias, onde cada causa segue seu discurso, e o importante vai ficando pra lá!!! Excelente vídeo!!! Gratidão plena!!!
Esse conceito de "lugar de fala" gera muita confusão principalmente aqui no Brasil, onde a população é miscigenada. Ainda tem muito aquela coisa de só olhar a cor ou a tonalidade da pele para definir se a pessoa é negra ou não. Isso ficou claro no lançamento do filme "Marighela", quando polemizaram a escolha do Seu Jorge para interpretar o protagonista. "Ah, mas o Marighela não era tão negro quanto o Seu Jorge..." Como se tonalidade de pele determinasse quem é mais negro ou menos negro, ignorando a cultura, a criação, o ambiente, a classe social até mesmo como o próprio indivíduo se identifica. Digo isso porque várias vezes tentei falar sobre racismo mas fui interrompida por 'ser branca": "Cala a boca porque não é seu lugar de fala." Sim, tenho a pele clara, mas não me considero branca por vários fatores, o principal é que minha avó era negra e meu avô italiano, mas fui criada por ela e recebi forte influência da cultura negra. Mas me cansa ter que explicar isso toda vez, então acabo desistindo e depois fico me sentindo frustrada, porque o debate que importa mesmo fica em segundo plano ou é anulado.
Tom de pele não define quem é mais ou menos negro, mas define, sim, os tipos de opressão às quais cada pessoa vai ser submetida ao longo de sua vida. Sua avó ser negra jamais vai fazer você sofrer racismo. Você está errada ao querer "falar" sobre racismo sendo branca. Seu único papel nessa questão é LUTAR contra o racismo, jamais tentar definí-lo. E você se "sentir cansada" tendo que explicar que sua avó era negra, e POR ISSO, você não se considera branca (mesmo sendo branca) e quer falar sobre racismo, parece demonstrar o tipo de papel que você está tentando exercer nesse movimento, o de protagonismo, não o de apoio ao combate.
Jones foi perfeito em demonstrar que o pensamento da Djamila NÃO está em sintonia com as reais necessidades da classe trabalhadora, não somente como figura pública, mas desmontando a sua criação acadêmica. Produção acadêmica que diga-se passagem está incompressível do ponto de vista teórico quanto do ponto de vista anti-colonial, porém que revela muitooo sobre como se organiza o antiracismo de mercado.
Excelentes reflexões ! Mas so um adento ao editor (não sei quem é kkkk) se possivel coloque sempre as legendas quando o Jones for ler, facilita à quem vê. Tirando isso tudo muito legal, adoro ver esses videos de critica a livros populares na academia, dá um olhar diferente a um discurso tão normalizado dentro desses espaços.
Cara, sou professor de matemática. Curto muito seus vídeos e suas críticas. Sempre tenho a sensação de estar assistindo a demonstração de um teorema! Excelente explicação!
Massa! E no começo ali do vídeo, ele mostra que o raciocínio da Djamila em seu argumento inicial, funciona como uma espécie de movimento de se provar um teorema de cunho global/geral, mostrando sua validade apenas para um caso particular. Chique demais.
Massa seu comentário! Em outras palavras, camarada dizemos ser o materialismo histórico-dialetico rsrsrs ❤️🔥
Tbm sou e tenho a mesma impressão, fica muito claro o desenvolvimento do pensamento
@@jacintaf3217 Que legal isso sobre materialismo histórico-dialético! Eu não tinha certeza sobre isso, mas suspeitava... rsrsrs ;) Obrigado por esclarecer!!
@@luccassilva4035 exatamente!
Jones: eu NÃO VOU FAZER referência sobre aquela vez que a Djamila fez publi pra Ifood durante o break dos apss kkkkkkk
Achei o máximo!!!!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Ele não pode falar (processo) mas a gente pode... kkkkk
Djamila é um deserviço
A maneira respeitosa com a qual você colocou as questões é bem importante.
Parabéns!
Verdade
Rapaiz, eqto Jones passava respeitoso na análise pontual e objetiva do vídeo, eu era bem menos polida. Rs. Bora bater no lugar certo, "lugar" de luta de classe e gênero, de classe e raça, de classe e...
E é um vídeo de quase uma hora né. Ele foi bem mais profundo.
Se Jones fosse branco, a maneira respeitosa pouco importaria.
Te assisto desde os primórdios do seu canal 😍
Sou gari e tenho pouca formação teorica mas ouvindo lendo e observando e relacionando e interagindo politicamente (no chão de fábrica)vou aprendendo
Quero relatar aqui
Uma experiência conversando com uma mulher negra lesbica e estudante de ciências políticas
Falei que as discussões identitarias eram legitimas mas não eram centrais e que deixavam na maioria das vezes a discussão de classe de fora
Argumentei que um trabalhador branco hetero etc também sofria a opressão do trabalho e da exploração
Portanto a discussão identitaria deixava de fora o que era central
Resposta ;é mas para mim é central (e ponto final)
Sera que me faltou tato ?
Acho que faltou repertório da parte dela
Salve, salve! Acho, (de onde estou, no mais alto arranha-céu do mundo: a minha ignorância) que faltaram as duas coisas: repertório da moça e tato do Carlos.
1- a moça não enxerga a floresta. Aí, daqui deste arranha-céu, acredito q esta falta de repertório está muito ligado à própria à própria vivência, o " salvar-se a si próprio", e nós outros somos o espelho daquele q tenta se salvar; somos as árvores do mesmo tipo. O identitarismo. Bem, a consciência do todo ( a luta de classes) nem sempre é espontânea, vai muito de como se vê o mundo, de como se aprende quando criança a VER o mundo. Algumas pessoas são fora da curva, felizmente. E são perseguidos, são os chatos...não é facil. Outros precisam ser despertados! E é aí q vc entra Carlos, assim como eu e outres aqui.
2- A "falta de tato" : acho ( já falei do meu arranha- céu?!?) q quando a moça respondeu, faltou perguntar: "... porquê você acredita q é uma questão central?". Porque relembrando conversas q tenho com pessoas identitárias ou de direita, percebo que as conversas são quase como sessões de terapia. Procuro ter muito, muito tato porque não estou dialogando com uma opinião e sim com histórias de vida, com ensinamentos racistas, discriminatórios, perdas, covardias. Seculares. Enfim, conversamos não com a opinião de outres, mas com pessoas e suas experiências, com o q aprenderam até aqui mergulhadas no pântano do senso- comum. Tato é necessário.
PARABÉNS, Carlos, por espalhar entendimento e consciência.
@@alma9663 ótimos pensamentos!
@@alma9663 Apenas se lembre que ao dialogar com as pessoas e suas histórias de vida, vai estar incluso tbm toda a hipocrisia e dualidiade do ser humano ali, e não uma pessoa 100% vítima em todas as situaçõee (salvo raras exceçõees). E aí é que ta o problema do identitarismo: vende a imagem de que essas pessoas são sempre eternas vítimas e pessoas "seres de luz"..
Vou dar um exemplo: uma motociclista bateu e fodeu com o carro da minha namorada. Ela (a motocislista) estava errada, e fraturou a costela de leve, teve que ser inteernada e etc. Minha namorada prestou todas as ajudas .. Mais pra frente minha namorada conseguiui contato com familiares e a "parceira" dessa motociclista.. Sim uma lésbica e militante (pelo que descobrimos vendo em redes sociais).
E adivinha ? Pra militar a favor das suas causas elas são como seres de luz, serees dee esquerad buscando justiça, mas e na vida prática e real ? e Na materialidade das coisas ?
Tentou passar a pereena na minha namorada, agiram de má fé, tentaram desconversar que a moto não era delas, era alugada, q não tiniha seguro e etc ( e depois ddescobrimos que a moto eram delas sim, tiha seguro e tudo mais)..
Entendeu a moral da história ? Ser um identitário, ser a tal "minoriai" não te faz uma boa pessoa, nem te faz uma pessoa éticia e tampouco te faz vítima em tudo nas suas vidas.. TEem muita gente mal carater que se aproveita dessas brechas o uque só olha pro próprio umbigo.. Logo algumas pessoas se cansam em focar nessas pautas como se fossem a centralidade de tudo e fossem tornar o nosso país melhor .. Muitas vezes aquela pessoa da comunidade lgbt q vc está ajudando e peensa ser uma peessoa sofrida e einjustiçada em tudo, muitias das vezes ela é só mais uum outro ser humano fdp..
A primeira coisa q devemos fazer é eparar de botar idenetitarismo no pedestal (mas não abandonar a pauta por completo), e parar de pedestalizar todas essas pessoas como vitimas coitadinhas da sociedade... Tem muito pobre fdp, tem muito pobre racista, tem muito pobre conservador e o mesmo vale pra comunidade lgbt. É tipo os gays tentando passar pano pra taylor swift...
“Se existe uma falsa universalidade, a gente tem que construir uma universalidade verdadeira, histórica, concreta, que dê conta de todas as particularidades, porque o universal se realiza no particular.”
obrigado por essa síntese!
Uma ilusão rs
Em uma frase: Djamila tá fazendo o corre dela, construindo a carreira dela, não tentando construir um mundo melhor pra todes. Ela tenta abrir as portas acadêmicas e econômicas para que ela tenha acesso a esses espaços. A obra dela é sobre ela, e não tá tudo bem, mas é sobre isso 😂
Cirúrgica...
kkkkkkkkkkkkk
Síntese perfeita.
Como ser mulher negra intelectual e vencer no capitalismo.
Adorei! Hehehe 😂 Exatamente isso.
Depois que me falaram do conceito lugar de fala, fiquei acabrunhada. Sempre tive muita empatia com a luta racial, mas fiquei atrapalhada, com medo de errar na fala e até na ação. Não sou acadêmica, nem teórica, só aprendiz. Tentei seguir a recomendação de ouvir e aprender. Depois desse vídeo vou tentar ler mais sobre o assunto a partir da visão crítica que você apresentou aqui.
As perspectivas individualistas das opressões acabam por eternizar esse espaço de mestre do discurso antiopressão. A Djamila e diversos outros teóricos vão ter sempre esse lugar já que não há programa político de superação da opressão em si, então as entrevistas, livros e publis vão estar sempre disponíveis dentro de uma estrutura que não tem perspectiva de ser destruída.
@Ricardo Antonio e infelizmente os que têm ñ querem uma revolução por temer perder o q/ foi conquistado à duras penas, ñ priorizando as lutas coletivas.
Cacete Gabi que colocação espetacular.
@Ricardo Antonio
Mariguella.
Black mirror, o episódio que o cara tem que pedalar! Lembra do final?
@@opergunteiro1441 lembro e pensei nele tb
Potente, camarada!
Jones, sensacional tudo, mas os últimos 10 minutos são de uma força e síntese brilhantes. Eu pulei de entusiasmo. Meu camarada, quero viver pra te ver e te seguir como um grande líder revolucionário, na nossa presidência.
Pois é né. Eu sinto que ele tá ficando cada vez melhor nisso. Já era um ótimo comunicador e não para de melhorar. Bom demais de ver.
Jones no seu melhor estilo: robusto, concreto, contundente e cristalino! Só gratidão por ter o privilégio de aprender contigo, meu irmão!
Crítica pertinente, feita com rigorosidade teórica. Um grande serviço aos que pretendem pensar a realidade do Brasil, da AL e do mundo. Parabéns, camarada!
É isso só que ao contrário. Não tem nenhum embasamento teórico, não passou de opinião desinformada sobre o tema, fez uma leitura toda enviesada, uma interpretação cheia de distorções e conclusões equivocadas. É um vídeo totalmente desinformativo. Por exemplo, quando ele diz "eu acho um absurdo colocar Judith Butler nesse papel". Com base em que? Não passa de opinião pessoal essa afirmação. Demonstrou não ter o conhecimento mínimo necessário sobre decolonialidade, cometeu erros crassos, fez a análise mais rasa possível, e ainda é elogiado pela "rigorosidade técnica"? É de lascar mesmo.
Não existe universalidade verdadeira, não entendeu a crítica à universalidade e a necessidade de afirmação das particularidades, se limitou a dizer que isso é "pós-moderno", como se isso fosse argumento. E por aí vai, nem vale a pena, de tão rasas que são suas opiniões elas não chegam nem perto de constituir uma participação relevante no debate filosófico em curso.
O que faltou foi o Jones dizer logo no começo no vídeo que não tem a formação nem o embasamento teórico pra fazer uma análise rigorosa desse livro, e que na verdade ele vai apenas dar sua opinião de leigo. Se tivesse dito isso seria mais honesto.
@@contrafatual fala um pouco mais aí sobre universalidade e particulares então. Questões que ele deixou de falar. Porque, se for verdade, criticar e não mostrar o certo fica até vazio.
@@matheusmatias2910 A desconstrução do discurso universalidade das mulheres, que ele diz que é algo da "cultura pós-moderna", é uma das principais características do feminismo interseccional, um termo cunhado por Kimberlé Crenshaw, em 1989.
A Carrefour não gostou do vídeo.
kkkkkkkkkkkkkkk
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Jones, o vídeo é excelente, mas para um vídeo q chama: Crítica ao Conceito de Lugar de Fala, eu esperava q vc debatesse mais o conceito em si. Do jeito q vc fez o vídeo, ele ficou uma ótima crítica as visões da Djamila sobre marxismo e as falhas do livro, mas não sobre o conceito em sua totalidade. Mas lembrando, eu achei o vídeo excelente e abriu mt os meus olhos sobte o livro, coisas q eu n tinha percebido qunado o li
Se não me engano já tem outro vídeo falando sobre lugar de fala como conceito, que vai além da Djamila.
Concordo Gabriel
Super de acordo!
@@taimenegazzo6434 Procura aí q ele tem vídeo
@@bgondar acho q ele tem vídeo heim
Dou meus dois dentes da frente se a Djamila - caso venha a se posicionar sobre seu vídeo, camarada - não fugir da crítica lhe acusando de stalinista e ameaçar um processo. Infelizmente é aquela coisa, né. Atacar o carteiro para não ler a carta. Obrigado pela contribuição, camarada! Vou assistir agora. Tenho certeza que gostarei bastante!
Djamila escreveu o livro com a esperança de ele ser traduzido pro inglês, a Michele Obama ler e convidar ela pra passear de jatinho sobre o Irã
Eita 😅
Kkkkkkkk
E conseguiu a tradução já kkk
O vídeo mais esperado das últimas semanas, pensa num cabra corajoso kakakakaka
Rolou uma fake news, não? Fiquei sabendo que era mais de uma hora de vídeo que ia sair. Voou abrir uma sindicância.
No mais, like dado. Bora assistir essa obra prima camaradass
Eu sou formada em química e agora faço graduação em farmácia e estava lendo o histórico de uma doença desde seus primeiros registros até os dias atuais e muito me surpreendi ao conseguir perceber nos relatos dos agentes de saúde questões de classe e raciais incutidos. Agradeço de verdade por esse tipo de papo, pois muitas vezes alguns profissionais falam bem, e a gente sabe que tem algo ali atrás, mas como não é estudioso da área, a gente não consegue identificar o que é.
Pegando o gancho da Djamila, gostaria de uma análise similar a algum material do ilustríssimo Silvio Almeida. O acho genial, mas sinto que me falta malícia para interpretar algumas observações levantadas por ele.
Continuo me surpreendendo com a qualidade dessas análises, mesmo já tendo aprendido a ter expectativas altas quando estou por aqui. Muito obrigado.
Que baita aula e discussão riquíssima, professor!!! Ótimo ponto ter lembrado as pessoas que a professora Djamila prefaceia o livro da Angela Davis editado aqui no Brasil pela Boitempo. Ou seja, ela conhece a história dos militantes negros marxistas e opta deliberadamente em não citá-los nesse livro. E sim, precisamos fazer uma discussão filosófica sobre teoria do conhecimento/epistemologias que é fundamental a todos nós. Que primor de vídeo, professor! Meus parabéns!!!
Comentário de oferenda ao Deus do Algoritmo
Cheguei no trabalho e dei o play em um vídeo recomendado desse canal (depois de ver você no história pública). Já estou aqui a umas 4 horas só escutando e torrando meus neurônios com tanta informação. Você é foda de mais!!!!!
Video sensacional, queria um debate ao vivo entre Jones e Djamila Ribeiro seria massa.
Ela nunca aceitaria... 😂😅😂
Ela corre...
Não precisa ! O debate já está posto...
Ela vai chamá-lo de homem. Acabou o debate.
@@AndreLuiz-qz8sc hahaha é verdade!
Eu nunca li um livro da Djamila e já sentia essa vibe só de um ou outro textinho. Representatividade no capitalismo é o que a esquerda liberal acha revolucionário.
Que aula! É muito gostoso ouvir o Jones costurar seus argumentos. Poderia escutá-lo por horas. 💜
Olá Jones. A G. Spivak faz justamente uma crítica aos pós estruturalistas , chama atenção para o papel das classes, o aspecto histórico e econômico que se liga diretamente a Divisão Internacional do Trabalho como também a partir de um discurso contra hegemônico. Identifica uma incongruência presente nos postulados de Foucault, Deleuze e Guatari, que fazem uma análise esquemática entre interesse e desejo e desconsideram o elemento constitutivo para análise que é o aspecto ideológico, de modo que, na análise dela esses autores acabam por contribuir para a violência epistêmica. Vale muito ler "Pode o subalterno falar?".
Valeu a indicação, camarada
Sobre a Spivak, agradeço pelo seu comentário. Tive a oportunidade de ler esse texto e embora reconheça boa parte do que você disse acima, mas confesso que fiquei um pouco na dúvida com um único aspecto: a proposta da Spivak não tende a essencialisar a condição de subalternudade?
@@vinikrausz perdoe discordar , mas acho exatamente o contrário. Ela problematiza essencialismos homogeneizantes.
@@Angel-rosa_N eu não fiz uma afirmação e sim uma pergunta, de fato. Obrigado pela explicação.
Ótimo. Uma vez Djamila me chamou de desonesto intelectual por citar Angela Davis como intelectual pois ela fala em luta de classes e ela não.
Vídeo magistral!! Gostaria muito de algum dia ouvir você falando sobre pós-modernismo, Judith Butler, Foucault, Deleuze, etc
Quando ele falou "Jones que negócio difícil da porra" ele realmente leu meus pensamentos.
Jogue duro, Jones!!!!! Estou aquí vibrando con esse video!!!
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Fiquei particularmente feliz quando você apontou que o problema de abordar decolonialidade sem falar de imperialismo é geral na universidade. A instituição é inerentemente conservadora e reacionária pela sua própria forma, mas felizmente ainda produz efeitos colaterais como você, Jones Manoel.
Eu acho que esse é o melhor exemplo de como criticar algo com o qual você não concorda, muito respeitoso e dando o crédito onde achou que era merecido (escrita, construção, domínio das referências)
Jones, vc não tem ideia do quanto tem me ajudado a organizar meu pensamento crítico nessa construção do conhecimento. Gratidão, seu canal ajuda demais . Gratidão 🙏🏽
Certa vez, ela disse em um post do Instagram com uma foto sentada no café da França reclamando de cansaço e tmb pq seu livro estava sendo compartilhado no WhatsApp mas não vinha sendo comprado nas loja pelo valor que segundo ela era bastante acessível. Eu questionei a foto, o cansados e perguntei pra ela se na pandemia ela estava fazendo Oq pelas mulheres que não podiam sair de casa por conta da COVID, e se racismo estrutural tinha acabado pra ela querer descansar em paris com o dinheiro dos livros…
Isso Lélia Gonzáles: presente sempre!
A autora em foco não aponta nem relações de clase, nem as conexões entre racismo e xenofobia. Além de essencializar as particularidades, que assim são particularismos específicos e absolutos.
A qualidade dos vídeos é cada vez melhor!!! O comunismo cresce!!!
Que bela crítica, acho que foi uma das melhores criticas que vi sobre livros!! Crítica respeitosa e embasada!! Parabéns!! Abração
de todos os vídeos que eu vi do canal do joão aldair, e olha que não foram poucos, esse pra mim foi o melhor. debate ficou fino e muito esclarecedor
Queria tá assistindo o Jones com o camarada que eu gosto kkkkk
Kkk
Sinto a sua dor.. força camarada✊🏼😔 kkkk
Eu também. Kkkkk
Mas não tenho um, então assisto sozinho mesmo.
Cadê meu comunistinha? Tbm to procurando rsrs
Também, só que no meu caso o camarada é o próprio Jones 🗣️🗣️🗣️🗣️🗣️🗣️
Já dizia o velho Lenin, "tudo fora do poder é ilusão"
Mais um excelente vídeo camarada, parabéns e obrigado!
"A Djamila solta os conceitos, não explica e dá a entender que isso é uma novidade'"hahahaha te amo, jones
Pra mim a categoria universal seria MULHER TRABALHADORA.
Só o Jones pra poder verbalizar tudo o que senti/ percebi lendo o livro da DJ... Obrigado, obrigado, obrigado camarada!!!
Parabéns Professor excelente narrativa, sou seu seguidor, sempre passando o conhecimento, com muito altruísmo e inteligência..... siga em frente..... Forte abraço
Jones brinca com a dialética que dá até gosto
Sobre discurso recomendo fortemente "Marxismo e filosofia da linguagem" do Bakhtin.
Ia fazer esse comentário. A grande sacada do Voloshinov (to convencido que é mais justo atribuir o livro a ele e não ao Bakhtin) é pensar a relação entre suprestrutura, infraestrutura, ideologia e discurso.
Da o pontapé de saída pra pensarmos a dimensão ideológica e estrutural dos discursos, obviamente sem com isso cair numa dimensão individualizante da coisa. Depois ainda tivemos a análise do discurso francesa fortemente influenciada por Althusser, também pensando sempre o discurso e a ideologia.
Agr, o que não da é pra cair nessa de pensar discurso como sinônimo de poder, sem mediação com as formas mais universais em torno das quais a sociedade se estrutura.
Boa indicação! O Círculo de Bakhtin é fundamental!
Por mais vídeos como esse. Coerente, profundo, didático. Valeu demais, Jones!
Sua didática é muito boa, Jones. achei que teria que assistir o vídeo de maneira picotada durante a semana, mas acabei numa lapada só.
Gosto demais das análises de Jones. Aprendo muito. Me ajudam a organizar o pensamento. A situar correntes e teorias. Já fui capturada por essa confusão "decolonial", embora nunca tenha levado a sério essa coisa do "lugar de fala", que sempre me soou equivocada do ponto de vista da luta política. Enfim, as dicas de leitura de Jones eu tenho seguido e há muito o que estudar. Valioso vídeo. Valeu demais, querido camarada! ❤️👊🏼
p.s. adoro quando Jones usa o pobre do Cauê para seus exemplos! Hahah Racho de rir. Saudade de ver vcs na Flipei, onde os conheci.
O vídeo que foi mais aguardado do que o Aranhaverso. Grande vídeo camarada
Adoro esses vídeos mais longos, faça mais por favor
Jones, acho que seria bacana rebater/desmentir algumas coisas do "livro negro do comunismo"! Já que quase 100% dos mitos anti comunistas falados hoje em dia veem disso aí...
Verdade
Sim Jones, seria uma boa.
O "Livro Negro do Capitalismo" já não faz isso?
A Laura Sabino faz isso no canal dela. Pode ser uma boa conferir.
Isso seria ótimo pra fazer junto com o João Carvalho e o Elias Jabbour , caras que amassariam esse livro de varias maneiras
Professor, vc é zica demais. Obrigado pela aula.
Fui colega de faculdade da Djamila e jamais pensei ver meu canal marxista favorito fazendo uma crítica séria e fundamentada sobre seu trabalho. Vou até reler depois dessa
Djamila... está seguindo os passos de Karnal, Cortella, Clovis....e tantos outros pensadores "televisivos"
51min sobre um tema extremamente pertinente
CARALHO, BRABO
Didático, bem construído teoricamente e objetivo. Perfeito!
Achei que o vídeo nem ia sair devido ao receio de processo judicial kkkk.. parabéns por citar Cláudia Jones, chegou a hora de mostrar que interseccionalidade não é uma invenção "plural" do Itaú ou da Vogue. C. Jones, Amy Ashwood e vambora! Parabéns Lavrapalavra! Bora pra cima!
Voltando mais uma vez a esse vídeo sensacional.
Acolhimento e Revolução ✊🏽⚧☭
Que vídeo importante! Inspiração para uma nova leitura com um novo olhar.
Qualquer pessoa da classe trabalhadora, com o mínimo de conhecimento e discernimento, já percebeu a armadilha dessa fragmentação... Fico impressionada de ver como muitas vezes as pessoas que compram esse discurso, não percebem, ou percebem e seguem em uma má fé absurda, usando desses discursos para deslegitimar histórias de vida e de luta
Jones, vc poderia fazer um vídeo sobre as aproximações possíveis e distanciamentos necessários com a Judith Butler? Adoraria te ouvir falando sobre
Esse tema seria muito interessante, de fato! Dou todo o apoio!
@@thalitaaguiar7174 pq?? Kk
@@thalitaaguiar7174 a Butler fundamenta sua produção teórica em Hegel, Lacan e John Austin, que é um filósofo da linguagem, autor da teoria dos atos de fala.
Jones, queria um vídeo sobre a arte na sociedade socialista, acho que seria muito interessante, se você não quiser fazer mas conhecer algum vídeo legal sobre eu teria interesse
pesquisa sobre a arte na urss, eles usaram pra criar uma identidade visual, mas eu acho que vc ta falando de questão de renda né, ai eu não sei nenhum video sobre
Não sei se conhece, mas a editora Kinoruss tem uns materiais interessantes sobre a arte na URSS. Não conheço a fundo o catálogo por questões de $$$, mas o que já vi me parece muito bom
Apoio. Inclusive é notório como alguns artistas socialistas, especialmente os dos países agregados como a Polônia, são jogados num ostracismo e é difícil de pesquisá-los/achar informações sobre eles.
Seria um assunto BEM interessante, provavelmente, com muita abordagem de Walter Benjamin!
Eu fiz um trabalho sobre o Vertov no período passado e acabei me debruçando um pouco sobre o Construtivismo Russo, e é impressionante como os artistas soviéticos da época estavam em constante inspiração e alinhados a revolução do proletariado.
Impecável. Meus parabéns!
Jones deixou um livro do Stalin ali de fundo de propósito pra tirar um sarro subliminarmente de uma "galera aí" rs
Fi, Jones Manoel faz tudo. Ctz q até o café q esse omi faz é bão dimais
O que eu gosto nos livros do Jones é como eles são claros, sem se furtar ao debate e às explicações, o que torna o conteúdo muito acessível. Show.
Sempre volto para esse vídeo, incrível!
Capitalismo com representatividade é a menininha negra de 9 anos na série da Netflix fazendo um solilóquio sobre as vantagens do capitalismo em plena era Reagan e a lésbica latina veterana do exército estado-unidense comparar Che Guevara com Hitler na outra série
@Verônica Serra tem sim! A primeira é na terceira temporada de Stranger Things que é toda bem anti-comunista, a segunda é a One day at a time
Chega dói
Caramba, que citação incrível! Demonstra bem o que é o "lugar de fala" de Djamila
Sintetizando: Michele Rodríguez e seus papéis como mexicana. Shakira e cia da Colômbia etc kkkkk
Nosssaaaa como assim uma série americana faz propaganda anti Comunista? Surpreso aqui
É o Feminismo Liberal. Mas eu estou observando, pelo menos na internet, várias pessoas negando o femismo liberal por ele ser racista. Não falam que o Feminismo não liberal seria um socialista, mas pelo menos negam o liberal.
Eu queria perguntar pra Djamila se um professor de Sociologia/História, branco cis como eu, devo evitar em falar (produzir conhecimento) sobre racismo ou feminismo por não ser negro e nem mulher? Devo alienar as gerações de estudantes que passarem por minhas mãos em discutir esses temas por não fazer parte desse "lugar de fala"? Sobre o que devo falar em 3 anos de ensino médio então? Sobre assuntos de homens brancos?
Depende do que, e principalmente, como você está falando. Você está repassando as teorias das pensadoras negras, ou está tentando definir a partir do seu ponto de vista o que é ou não racismo e feminismo?
Porque assim, só nesse comentário você já está tentando invalidar toda a teoria de uma mulher negra a respeito desse assunto, provavelmente sem nunca a ter estudado. Nem imagino como deve ser em sala de aula, onde você tem autoridade.
@@LuizH.E é justamente por comentários assim q a Djamila está errada
Tem muita informação nos teus vídeos. Gosto muito!Me motiva a estudar a pancada de coisas que eu não entendi.
Ótimo vídeo camarada! Crítica séria e respeitosa é essencial! Observação: A qualidade da iluminação tá excepcional
A expressão "lugar de fala" sempre foi usada por aqueles que fazem e praticam a análise de discurso de linha francesa, caiu no jargão acadêmico nas ciências sociais, bem semelhante ao que acontece com os termos potência e potente usados hoje com muita frequência.
Pontuano o que precisa ser pontuado com honestidade e respeito. Massa demais.
Jones,
Me posiciono como descolonial e concordo com sua ideia sobre os "universais". Em um recente evento falamos exatamente isso: é preciso pensar o verdadeiro universal, e não o local europeu imperialista universalizado a outras culturas.
Um vídeo, ou até um curso, sobre as epistemologias gerais e suas distinções seria muito bom.
Amo os vídeos de crítica literária do Jones. Bem embasadas, usando citações do próprio livro e outros autores muito bons para refutar essas idéias. Parabéns 👏👏👏
Super aula! Muito obrigado!
Eu adoro a Judith Butler, mas várias outras pessoas já tinham apontado essas diferenças antes dela. Eu lembro especificamente do Fanon, que mostrava a diferença de ser negro nas Ilhas e ser negro na França, mostrando que existiam diferenças na vivência da negritude, pontos de vista distintos. Essa idéia é bem antiga.
Excelente Jones. Muito esclarecedor e informativo. Aguardar os próximos vídeos.
Vídeo excelente, esclareceu vários questionamentos que eu tinha com respeito as falas dela mas que não conseguia explicitar. Que aula! 🙏🏽
Os últimos minutos do vídeo foram perfeitos. Fica fácil entender pq que ela fez propaganda pra grife de luxo. A mulher negra ocupar espaços e parar por aí não vai acabar com o racismo estrutural, a exploração e outros problemas inerentes do capitalismo.
Exatamente.
Ou seja, esse livro da Djamila é 'FBI friendly', típico para aqueles que condenam os Panteras Negras, Angela Davis, Malcom X e etc. e vão perder mais tempo com esse livro inofensivo que mente por omissão.
Jones, meu irmão, achei ótimo!!!!! Parabéns!!!!!
Tô aqui esperando a Djamila responder e o parquinho pegar fogo 😂😆
Corre o risco dela falar que o Jones é muito branco pra estar discutindo isso, como ela fez com uma moça negra que “ousou” criticá-la certa vez
Aquela mulher é insuportável.
@@naomyduarteg pior que é! Vai apelar pra uma espécie de colorismo caga regra. Tipo, o Jones é mais claro que ela, então não é o lugar de fala dele kkkkk
@Ricardo Antonio por que? Jones não é negro ou intelectual o bastante para a madame Djamila?
@Ricardo Antonio por que? Jones não é negro ou intelectual o bastante para a madame Djamila?
Esse vídeo ficou muito bom camarada, debate seríssimo
Djamila é o token dos canais fechados da Globo. Token do Ifood. Breve estará no BBB.
A participação dela no Roda Viva em 2020 foi uma tragédia, pq não convidam Jones Manoel, Gaiofato, Ian, Ritinha/Guilherme etc?
Pq ela é conveniente. Assim como Silvio de Almeida. São críticos mas não são marxistas. Lembrando que estou falando da TV pública.
Só queria ter conhecimento suficiente para fazer um comentário a altura q agregue mais valor ao conteúdo do vídeo depois dessa aula do Jones.
Democracia é isso. Não menosprezar o pensamento alheio, mas exercer uma crítica saudável sobre essa forma de pensamento e expressão escrita. Se o criticado(a) possui um ego exacerbado, o problema mental é só dele/dela. Notem que não estou me referindo a alguém em específico. Parabéns pelo vídeo.
Nossa... o que sobra em Djamila, nem passa perto de Jones Manoel: Rancor!!!
Não que seja indiferente, mas parece que "ele"entendeu todo o contexto histórico, e conseguiu ir em frente se aprofundando, e formando suas ideias dentro do que realmente importa, que é a união dos "iguais" dentro de uma sociedade, indiferente de suas origens.
Exatamente isso que ocorre no momento: um "craquelado" de ideias, onde cada causa segue seu discurso, e o importante vai ficando pra lá!!!
Excelente vídeo!!! Gratidão plena!!!
Jones, vc tem uma análise mt boa e uma didática incrível. Tá de parabéns, como sempre!
Esse conceito de "lugar de fala" gera muita confusão principalmente aqui no Brasil, onde a população é miscigenada. Ainda tem muito aquela coisa de só olhar a cor ou a tonalidade da pele para definir se a pessoa é negra ou não. Isso ficou claro no lançamento do filme "Marighela", quando polemizaram a escolha do Seu Jorge para interpretar o protagonista. "Ah, mas o Marighela não era tão negro quanto o Seu Jorge..." Como se tonalidade de pele determinasse quem é mais negro ou menos negro, ignorando a cultura, a criação, o ambiente, a classe social até mesmo como o próprio indivíduo se identifica. Digo isso porque várias vezes tentei falar sobre racismo mas fui interrompida por 'ser branca": "Cala a boca porque não é seu lugar de fala." Sim, tenho a pele clara, mas não me considero branca por vários fatores, o principal é que minha avó era negra e meu avô italiano, mas fui criada por ela e recebi forte influência da cultura negra. Mas me cansa ter que explicar isso toda vez, então acabo desistindo e depois fico me sentindo frustrada, porque o debate que importa mesmo fica em segundo plano ou é anulado.
Tom de pele não define quem é mais ou menos negro, mas define, sim, os tipos de opressão às quais cada pessoa vai ser submetida ao longo de sua vida. Sua avó ser negra jamais vai fazer você sofrer racismo.
Você está errada ao querer "falar" sobre racismo sendo branca. Seu único papel nessa questão é LUTAR contra o racismo, jamais tentar definí-lo. E você se "sentir cansada" tendo que explicar que sua avó era negra, e POR ISSO, você não se considera branca (mesmo sendo branca) e quer falar sobre racismo, parece demonstrar o tipo de papel que você está tentando exercer nesse movimento, o de protagonismo, não o de apoio ao combate.
Maravilhoso este vídeo! Parabéns pela clareza e embasamento.
Nossa, que vídeo denso. Grande Jones. Sempre ótima reflexão.
Jones foi perfeito em demonstrar que o pensamento da Djamila NÃO está em sintonia com as reais necessidades da classe trabalhadora, não somente como figura pública, mas desmontando a sua criação acadêmica. Produção acadêmica que diga-se passagem está incompressível do ponto de vista teórico quanto do ponto de vista anti-colonial, porém que revela muitooo sobre como se organiza o antiracismo de mercado.
Análise foda! Já gosto quando o Jones Manoel fax esses vídeos longos. Dá pra aprofundar bastante sobre esses temas.
Aqui, neste vídeo, temos um ótimo exemplo de como se fazer uma crítica. Obrigado Jones!
Excelentes reflexões ! Mas so um adento ao editor (não sei quem é kkkk) se possivel coloque sempre as legendas quando o Jones for ler, facilita à quem vê.
Tirando isso tudo muito legal, adoro ver esses videos de critica a livros populares na academia, dá um olhar diferente a um discurso tão normalizado dentro desses espaços.