Banda da Armada Portuguesa (Tenente Marcos Romão) - Galveias - Marcha por António Reis Gomes

Поділитися
Вставка
  • Опубліковано 15 жов 2024
  • DISCO Nº 347 DO REGISTO 13734 DA EMISSORA NACIONAL! UM DOS MAIORES ÊXITOS DA BANDA DA ARMADA! Esta gravação data de 1969, foi efectuada nos Estúdios Valentim de Carvalho, em Paço d’Arcos, e pertence à Banda 2 da Face B do disco LP de 33 R.P.M. editado pela marca “Columbia”, etiqueta “Valentim de Carvalho”, matriz “SPMX 5013”, nome “Banda da Armada Portuguesa - Marchas Militares”. Neste seu 1º disco “Long-Play”, a Banda da Armada Portuguesa, sob a regência do Tenente Marcos Romão, interpreta marchas militares de produção portuguesa, entre elas “O Veterano”, “A Frota do Gilão”, “Regresso de um Fuzileiro” ou estas “Galveias” de Reis Gomes, marcha militar que escutamos aqui. Já em 1826, existia na antiga Brigada Real da Marinha um agrupamento musical, parece que uma charanga, que mais tarde, cerca de 1860, teve como chefe musical um brioso artista de origem belga, Arthur Reinhart. Segundo disse à editora o notável musicólogo Ernesto Vieira, no seu valioso “Dicionário Musical”, esta charanga de 28 músicos instrumentistas honrou a arte nacional em vezes pontuais, fazendo-se elogiar e aplaudir em países estrangeiros quando acompanhava a Família Real nas suas viagens. A 3 de abril de 1903, no Quartel do Corpo de Marinheiros, em Alcântara, a já denominada “Banda dos Marinheiros da Armada” grava aquele que é considerado o primeiro disco produzido em Portugal, um documento histórico e fonográfico raríssimo. A capa contém o selo real e a inscrição “Oferta do Maestro António Maria Chéu ao rei D. Carlos”. A gravação, efetuada pela The Gramophone and Typewriter Ltd. de Londres, pretendia comemorar a visita de Eduardo VII de Inglaterra a Portugal, através da perenização de uma das mais notórias obras musicais relativas à identidade nacional, os Cantos Populares Portuguezes nº2 de Rodriguez. Só no tempo da 1ª República, em 1911, foi transformada em Banda de Música, mercê dos esforços do distinto músico António Maria Chéu, o seu 1º chefe, seguindo-se José de Oliveira Brito, fino músico que faleceu ao serviço em 1920, e cedeu o lugar a Artur Fernandes Fão, artista pertence a reputada família de músicos, e de muita competência. A Banda da Armada Portuguesa, em 1956, passou a ser dirigida pelo Tenente Marcos Romão dos Reis, e além da sua assídua participação em cerimónias oficiais militares, tem-se apresentado em concertos públicos em muitas cidades e vilas do País. Passou a exibir-se regularmente às 5ªs feiras, na unidade à qual pertence, o Grupo Nº 2 das Escolas da Armada, e durante a Primavera e o Verão realiza Concertos ao Ar Livre em Lisboa, com a colaboração da Câmara Municipal. Passou também a colaborar em programas musicais na Emissora Nacional e desde o início da TV que se tem apresentado na RTP, e pauta sempre por entre os seus executantes residirem alguns dos melhores valores da Música da época actual, bem como instrumentistas de sopros. Graças a este palmarés, todos associamos a Banda da Armada aos momentos mais simbólicos da carreira militar portuguesa, estando presentes na memória de grande parte dos portugueses os célebres concertos e outras apresentações musicais, que levam "os marinheiros aventureiros" por todo o país, tornando a Banda da Armada numa das embaixadoras da Marinha pelos 4 cantos de Portugal. Nas palavras da Marinha, os homens e mulheres da Banda da Armada não embarcam, mas são uma das faces mais visíveis da Marinha e daqueles que são "sempre os primeiros na terra e no mar". Fruto do esforço de renovação e dinamização levado a cabo nos últimos anos, os resultados refletem-se no grande valor e visibilidade nacional e internacional das suas atuações ao vivo e na constante gravação e edição de CD’s. Na realidade, ao longo dos tempos, têm pertencido à Banda da Armada, e continuam a despontar na Banda da Armada, vários compositores de reconhecido mérito e alguns dos melhores instrumentistas portugueses, muitos dos quais com formação superior e com uma média etária de 33 anos. Por isso, o futuro vem impregnado de esperança e de vontade determinada de perpetuar e prestigiar o legado cultural do país na Marinha, através da música. Espero que gostem, e PARABÉNS À BANDA DA ARMADA!

КОМЕНТАРІ •