Com vocês...GINGER BAKER! 4 viradas do MESTRE!

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Pode ser que até mesmo "sem querer" você tenha influências do Ginger Baker!
Nesta aula você vai descobrir o motivo, além de aprender algumas viradas e conhecer um pouco da história desta lenda da bateria.
Se você reparar bem, muitas frases de bateria se repetem na música pop, rock, etc. Muitas viradas que funcionam super bem (e são tocadas até hoje) nasceram no início dos anos 60 e, sem dúvidas, Ginger Baker foi uma das pessoas que estava na linha de frente de toda essa "inovação baterística".
A influência desse grande batera passa por Max Roach, Elvin Jones, Phil Seamen e, principalmente, música africana. Foi a mistura de todos esses elementos que criou o estilo único das levadas de bateria que ouvimos em clássicos do Cream, Blind Faith e todos os projetos (curtos rs) do Ginger.
O filme "Beware of Mr. Baker" retrata a vida turbulenta do Ginger e recomendo muito que você assista. Durante o filme você percebe que MUITA gente que toca bateria escolheu o instrumento por influência dele. São vários depoimentos, incluindo Stewart Copeland (The Police), Nick Mason (Pink Floyd), Neil Peart (Rush), Chad Smith (R.H.C.P) e outros.
Quem realmente foi impactado por Ginger foi o gigante Neil Peart. Todo o conceito de ritmos africanos na bateria, solos longos e chapéuzinho estiloso faz parte da linguagem "Ginger Baker".
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4 exemplos na prática:
SUNSHINE OF YOUR LOVE (1967) - Esta é a segunda faixa do álbum "Disraeli Gears" e, durante o verso da música, Ginger mantém um padrão totalmente diferente do esperado. É um ritmo com raízes africanas tocado sem pratos!
WORLD OF PAIN (1967) - Essa virada "moldou" todo o estilo de tocar bateria no rock e no pop. Você com certeza já ouviu ela em alguma música por aí... :P
WHITE ROOM (1968) - Não é todo dia que você ouve um bolero em 5/4...
OUTSIDE WOMAN BLUES (1967) - Este é um excelente exemplo de como criar levadas de bateria. Ginger foi muito criativo ao criar toda a ideia da bateria "em cima" da linha de guitarra do Eric Clapton. Os três primeiros compassos seguem esta linha de pensamento e, no último compasso, surge uma virada pra chamar outro verso (ou ponte).
Infelizmente perdemos este gênio da batera em outubro de 2019, aos 80 anos. Apesar de todas as polêmicas ao seu redor, Ginger deixou sua marca registrada na bateria PRA SEMPRE! E nós só temos a agradecer!
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