“Entrei de cabeça nas discussões sobre o racismo e passei a entender tudo".

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  • Опубліковано 4 чер 2024
  • Para narrar a fascinante história da imprensa negra no Brasil, marcada por lutas e conquistas ainda hoje pouco ou nada conhecidas, é preciso percorrer seus bastidores, reconstituir episódios com minúcias. E, especialmente, ouvir seus artífices e testemunhas.
    O tocante relato da jornalista Valdete Lima, 78 anos, ao Acervo Jornalista Gustavo de Lacerda, equivale a um livro repleto de acontecimentos pessoais e profissionais que moldaram não só a vida da protagonista. Se refletem também, e agora, no empoderamento de jovens negras, negros e indígenas nas redações, na publicidade, no cinema, na literatura, nos meios de comunicação.
    Baiana de Salvador, filha de mãe doméstica que a criou sozinha na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, Valdete já lia aos 5 anos de idade. O destino a levou a se encantar, ainda criança, quando viu pela primeira vez um jornal sendo folheado à sua frente: era o “Correio da Manhã”. Na infância, conviveu com a família Vecchi - onde a mãe, dona Izabel, trabalhava. Os Vecchi, donos de uma famosa revista de fotonovelas na época, bancaram sua primeira educação em escola da elite carioca. Contudo, naquele ambiente, que a pequena Valdete entendia como familiar, foi onde sofreu com o primeiro ato de preconceito. Fato que fez a mãe deixar a casa dos patrões e ir morar com a filha na Rocinha.
    A menina cresceu, e mais uma vez o destino (ou a estrela própria de Valdete?) a levou a trabalhar em serviços gráficos, se tornar revisora e, então, estudar jornalismo. Tendo a Cinelândia, no Rio, como um personagem importante em sua vida, Valdete conheceu ali o Semog, um dos fundadores do “Maioria Falante”, jornal do movimento negro, onde se voluntariou para ser revisora. Logo, a jornalista foi enviada para Nova York com a missão de ser correspondente do periódico e estudar a história de luta do povo negro americano. Valdete é um livro, com alma, cenários e fatos que se misturam com as histórias da imprensa negra e com as do próprio empoderamento do povo preto. É preciso ouvi-la.
    O relato da jornalista Valdete Lima, sétimo programa da série do Acervo Jornalista Gustavo de Lacerda estreia nesta quarta-feira, às 11h, no canal ABI TV no UA-cam, um projeto da diretoria de Igualdade Étnico-Racial da Associação Brasileira de Imprensa, liderada pelo jornalista Luiz Paulo Lima com o Departamento de Comunicação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) representado pelos professores Mauro Silveira e Carlos Alves que visa preencher uma lacuna crucial na preservação da memória da imprensa negra brasileira e, ao mesmo tempo destacar a importância da diversidade étnico-racial no jornalismo. A primeira temporada realizada em 2023 contou com as participações dos jornalistas Rubem Confete, Gilberto Porcidonio, Eliane Benício, Marcos Gomes, Antonio Werneck e Marielli Patrocínio. Este Acervo homenageia Gustavo de Lacerda, o jornalista negro catarinense que fundou a ABI há 116 anos, no dia 7 de abril de 1908.
    Conheça, curta, compartilhe e deixe o like em outros programas do Acervo Jornalista Gustavo de Lacerda:
    • ACERVO JORNALISTA GUST...
    Texto de autoria do jornalista Sergio Tulio Caldas, membro da diretoria de Igualdade Étnico-Racial da ABI.
  • Спорт

КОМЕНТАРІ • 8

  • @michelsilva6666
    @michelsilva6666 Місяць тому +1

    Valdete é a jornalista que todo jornal gostaria de ter. Uma preciosidade!

  • @lauritarodriguesdantas1139
    @lauritarodriguesdantas1139 Місяць тому +1

    Você é gigante!👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾

  • @celyleal7710
    @celyleal7710 Місяць тому +1

    Emocionante a trajetória de Valdete.

  • @andremung9142
    @andremung9142 Місяць тому

    Tia Valdete é mais do que potência jornalística: é a essência.

  • @marlysouza5377
    @marlysouza5377 Місяць тому +1

    Amooooooooooooooo sou ídola.

  • @valderezalvessantos6659
    @valderezalvessantos6659 Місяць тому +1

    Valdete é minha amiga e colega do jornal O DIA há mais de 30 anos.

  • @cesariooliveira182
    @cesariooliveira182 14 днів тому +1

    Obs. a ABI Desde a Fundação Sempre Tem Jornalista Com Diploma e Com O Certificado de Jornalista No Brasil / E Jornalista Sem Diploma No Brasil / Pela Liberdade de Imprensa e de Expressão No Brasil Em 2024 / 2025 e Sempre e Sempre Ok.