CULTNE - Dona Maria do Camboatá - Mulher na Capoeira

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  • Опубліковано 22 вер 2016
  • Cultne registrou em 25 de outubro de 2015, o evento IV Boteco Dançante Beneficente do projeto Malandragem 777 - Amigos da Boêmia na quadra da Escola de Samba Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. A realização foi do Grupo Tempero Cultural sob o comando de Miryam Oliveira que recebeu como convidados Jeff Duarte, João Martins, Victor Lobisomen, Abadá Capoeira, Jorginho China, Marcio Vanderlei, o grupo Arruda, entre outros. O evento teve um toque especial de "malandragem", por exemplo a culinária regada a petiscos e samba de primeira. Na oportunidade registramos a performance de capoeira feminina com a dupla Joyce e Jeff Duarte.
    A capoeira é uma luta praticada majoritariamente por homens, podendo ser interpretada como uma área de reserva masculina. No entanto, no contexto de hegemonia masculina, houve presença de algumas mulheres vanguardistas, que no século XIX já frequentavam as rodas de capoeira na Bahia, sendo objetos de pesquisa de historiadores, tais como: Maria Felipa de Oliveira, Maria doze homens e Salomé.
    Maria Felipa de Oliveira era negra, marisqueira e capoeirista baiana, nascida no início do século XIX, moradora da Ilha de Itaparica de onde saía para jogar capoeira no cais de Salvador em pleno regime de escravidão no Brasil. Seu nome está associado ao levante negro de 10 de julho de 1822 que resultou na expulsão das últimas tropas portuguesas da Bahia, resultando na Independência desse Estado, cujas comemorações ocorrem em dois de julho. A história também faz menção ao nome de Maria Doze Homens e a Salomé, lendárias capoeiristas que fazem parte do imaginário popular baiano e também brasileiro. No início do século XX, entre 1920 e 1930, em Salvador, havia duas mulheres capoeiristas que gostavam de batuque e de samba: Salomé e Maria dos Anjos foram alunas do capoeirista apelidado como: “Doze Homens”, segundo depoimento de Mestre Atenilo (Altenísio dos Santos, “Relâmpago”, 1916-1986). Outras mulheres baianas também conhecidas e cantadas nas rodas de capoeira foram Dona Maria do Camboatá, e a “Maria Homem”, mulher que jogava capoeira e brigava nas ruas. Poucas mulheres faziam parte do cenário da capoeira no início do século XX, mas que por volta de 1940, Mestre Bimba treinou uma mulher chamada de “Maria Doze Homens” e um grupo de mulheres para participar de um Festival Internacional.
    A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas. Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros.

КОМЕНТАРІ • 4

  • @timisonbrito8352
    @timisonbrito8352 3 роки тому

    Sempre me arrepio vendo esse vídeo, ainda mais com saudoso mestre ananias na cantoria.

  • @munizfamilia1757
    @munizfamilia1757 3 роки тому

    Lindo!

  • @blaisethemaskedchick
    @blaisethemaskedchick 5 років тому +1

    Bom dia, estou fazendo uma apresentação sobre as mulheres na capoeira, onde é que você encontrou as informações do texto? Muito obrigado

  • @gregoryisaacs100
    @gregoryisaacs100 5 років тому

    só falto equilíbrio da parte da capoeirista, quase cai por cima do seu zé kkkkkkk