Eu tava doidao no taxi, a letr começou descer na mi ha cabeca, eu não tinha papel , lápis nem nada , cheguei em casapeguei o gravador e ela saiu inteirinha kkkkkk a conexão do artista.com o povo de lá é forte
Sobre a letra de “Dois Pra Lá, Dois Pra Cá”, Aldir disse, acima, que foi dificílima, mas, um dia, chegando em casa esborneado num táxi, sem papel ou lápis, ela veio num repente. Desesperado, entrou no cafofo correndo e tacou a letra inteirinha num gravador. A consagração viria a seguir, outra vez na voz de Elis Regina. Para entender como esse tema aparentemente trivial mas inusitado lhe ocorreu, vamos à sua gênese: o jovem Aldir Blanc gastou uma grana preta e alugou um smoking para arrasar num baile no Clube Monte Líbano, no Leblon. Saindo do Estácio naquela beca de funerária, foi estranhado por uns e gozado por outros. Chegou ao Clube, tinha dez mil caras vestidos de pinguim, iguais a ele! Esperou cinco horas para conseguir entrar no salão. Eram 3:30 da manhã, e no primeiro rodopio com a dama, esta quebrou o salto do pisante, que os deixou na mão. Em entrevista ao Pasquim, Aldir contou esta história e explicou que, “naquele época, o tornozelo tinha uma magia. O band-aid é torturante por isso: porque era excitamento também.” Sobre essa música, em fevereiro de 2000, Aldir escreveu que comoveu-se quando Luís Fernando Veríssimo lembrou, na sua crônica “Torturante band-aid”, da época, que o band-aid no calcanhar, valia um compêndio de sociologia suburbana e que “talvez não existisse uma expressão maior de perdição e desejo na música brasileira.”
(*) Aldir Blanc Mendes estava internado desde 10 de abril com problemas respiratórios, após ser infectado pelo coronavírus. Faleceu na madrugada desta segunda-feira, no Hospital Universitário Pedro Ernesto, na Vila Isabel. Alcyr Blanc é autor de vasta obra musical e literária. (*) Aldir Blanc Mendes (Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1946 - Rio de Janeiro, 4 de maio de 2020) compositor e escritor brasileiro. Médico de formação, é considerado um dos grandes letristas da história da música popular brasileira. Ao longo da carreira como compositor, foi autor de mais de 600 canções, com cerca de 50 parceiros, dentre os eles: João Bosco, Guinga, Moacyr Luz, Cristovão Bastos, Maurício Tapajós e Carlos Lyra. (...) Boêmio durante muitos anos, acabou se tornando uma pessoa quase totalmente reclusa em seu apartamento no bairro carioca da Tijuca, de onde se dividia entre o convívio com a família, o escritório repleto de livros e discos e as conversas por telefone com os amigos. Segundo o próprio Aldir, usa reclusão era consequência de uma fobia social desenvolvida a partir de um grave acidente de carro, em 1991, que limitara os movimentos da perna esquerda. Em 2010, ao descobrir sofrer de diabetes tipo 2 e pressão alta, parou de fumar e consumir álcool. Em abril de 2020, foi internado com dificuldades respiratórias. O quadro se agravou, com infecção generalizada e pneumonia. Morreu em decorrência da COVID-19.
Aldir Blanc....o país fica cada vez mais BURRO com sua ausência. Com sua passagem antes do combinado. Mestre!! Grandes composições. Singulares. Eram crônicas do cotidiano nacional. Fará e já faz enorme falta.
Grande compositor, é da saudades de tudo vivências que não voltará,! Abraço e grandes beijos sufacados, inesquecível! Momento de que não tem como esquecer!
Fica uma historia linda QUE EU AMO VER,MUSICAS QUE ADORO OUVIR,náo e minha epoca mas cresci ouvindo...adoro essa galera maravilhosa que tem historia amigos e musicas da melhor qualidade"merece todo meu respeito"
Sentindo frio em minha alma Te convidei pra dançar A tua voz me acalmava São dois pra lá, dois pra cá Meu coração traiçoeiro Batia mais que o bongô Tremia mais que as maracas Descompassado de amor Minha cabeça rodando Rodava mais que os casais O teu perfume, gardênia E não me perguntes mais A tua mão no pescoço As tuas costas macias Por quanto tempo rondaram As minhas noites vazias No dedo, um falso brilhante Brincos iguais ao colar E a ponta de um torturante Band-aid no calcanhar Eu hoje me embriagando De whisky com Guaraná Ouvi tua voz murmurando São dois pra lá, dois pra cá No dedo, um falso brilhante Brincos iguais ao colar E a ponta de um torturante Band-aid no calcanhar Eu hoje me embriagando De whisky com Guaraná Ouvi tua voz murmurando São dois pra lá, dois pra cá
Linda música magnificamente gravada pelo seu compositor Aldir Blanc. Até quando continuaremos a valorizar os artistas estrangeiros, sem que valorizemos os nossos grandes artistas brasileiros, que acabam morrendo no esquecimento, já que durante toda vida esquecidos foram?
Alguém prepara uma harmonia 😂simples porém correta , disponíbiliza e nós não poupamos críticas por sua interpretação . Somos ingratos e deselegantes. Parabéns e me perdoe....!
Ninguém trata um violão com tanto carinho como João Bosco
Joao Bosco é surreal!
A musica é linda com Elis Regina mas o cara consegue transpor e executar da melhor maneira possivel 👏🏾👏🏾👏🏾
Eu tava doidao no taxi, a letr começou descer na mi ha cabeca, eu não tinha papel , lápis nem nada , cheguei em casapeguei o gravador e ela saiu inteirinha kkkkkk a conexão do artista.com o povo de lá é forte
Putz! Milagre mesmo! Amo esse bolero de voces🎉.
Bosco toca o melhor violão do mundo: ritmo e harmonia geniais!
E o final da música com uma citação do bolero "la puerta" de Luis Demetrio é lindo !
Que maravilha! Já tenho saudades Aldir! Que dia triste!
Bosco e Jorge Ben
ele realmente é incomparavel
Falar o que né?
Genial demais!
Um dos melhores do Brasil.
Está com DEUS agora . Mais fica a obra magnífica .
imortalizada na voz de Elis Regina
Chega arrepia linda canção é interpretação!!
Uma das maiores musicas da historia da MPB.
muito bom genio da musica brasileira nao tem melhor
Sobre a letra de “Dois Pra Lá, Dois Pra Cá”, Aldir disse, acima, que foi dificílima, mas, um dia, chegando em casa esborneado num táxi, sem papel ou lápis, ela veio num repente.
Desesperado, entrou no cafofo correndo e tacou a letra inteirinha num gravador. A consagração viria a seguir, outra vez na voz de Elis Regina. Para entender como esse tema aparentemente trivial mas inusitado lhe ocorreu, vamos à sua gênese: o jovem Aldir Blanc gastou uma grana preta e alugou um smoking para arrasar num baile no Clube Monte Líbano, no Leblon.
Saindo do Estácio naquela beca de funerária, foi estranhado por uns e gozado por outros. Chegou ao Clube, tinha dez mil caras vestidos de pinguim, iguais a ele! Esperou cinco horas para conseguir entrar no salão. Eram 3:30 da manhã, e no primeiro rodopio com a dama, esta quebrou o salto do pisante, que os deixou na mão.
Em entrevista ao Pasquim, Aldir contou esta história e explicou que, “naquele época, o tornozelo tinha uma magia. O band-aid é torturante por isso: porque era excitamento também.”
Sobre essa música, em fevereiro de 2000, Aldir escreveu que comoveu-se quando Luís Fernando Veríssimo lembrou, na sua crônica “Torturante band-aid”, da época, que o band-aid no calcanhar, valia um compêndio de sociologia suburbana e que “talvez não existisse uma expressão maior de perdição e desejo na música brasileira.”
(*) Aldir Blanc Mendes estava internado desde 10 de abril com problemas respiratórios, após ser infectado pelo coronavírus. Faleceu na madrugada desta segunda-feira, no Hospital Universitário Pedro Ernesto, na Vila Isabel. Alcyr Blanc é autor de vasta obra musical e literária.
(*) Aldir Blanc Mendes (Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1946 - Rio de Janeiro, 4 de maio de 2020) compositor e escritor brasileiro. Médico de formação, é considerado um dos grandes letristas da história da música popular brasileira.
Ao longo da carreira como compositor, foi autor de mais de 600 canções, com cerca de 50 parceiros, dentre os eles: João Bosco, Guinga, Moacyr Luz, Cristovão Bastos, Maurício Tapajós e Carlos Lyra. (...) Boêmio durante muitos anos, acabou se tornando uma pessoa quase totalmente reclusa em seu apartamento no bairro carioca da Tijuca, de onde se dividia entre o convívio com a família, o escritório repleto de livros e discos e as conversas por telefone com os amigos. Segundo o próprio Aldir, usa reclusão era consequência de uma fobia social desenvolvida a partir de um grave acidente de carro, em 1991, que limitara os movimentos da perna esquerda. Em 2010, ao descobrir sofrer de diabetes tipo 2 e pressão alta, parou de fumar e consumir álcool. Em abril de 2020, foi internado com dificuldades respiratórias. O quadro se agravou, com infecção generalizada e pneumonia. Morreu em decorrência da COVID-19.
Triste!
Adoro!
Aldir Blanc....o país fica cada vez mais BURRO com sua ausência. Com sua passagem antes do combinado. Mestre!! Grandes composições. Singulares. Eram crônicas do cotidiano nacional. Fará e já faz enorme falta.
que belleza
Só por Jesus
Grande compositor, é da saudades de tudo vivências que não voltará,! Abraço e grandes beijos sufacados, inesquecível! Momento de que não tem como esquecer!
Falar o quê? João Bosco e Aldir, Aldir Blanc: "o poeta"!
boleraço!!!
good guitar player...could turn professinal..
Fica uma historia linda QUE EU AMO VER,MUSICAS QUE ADORO OUVIR,náo e minha epoca mas cresci ouvindo...adoro essa galera maravilhosa que tem historia amigos e musicas da melhor qualidade"merece todo meu respeito"
Descanse em paz, Aldir Blanc! Que tristeza! 🙏
Lindo! Obrigada.
Lindo !
Que maravilha! Saudades Aldir
Que lindo...
O que falar? Dois gênios!
Perfeita união de duas artes geniais!
Maravilhoso 👏👏👏
Essa canção na voz de Elis Regina é magnífica
LINDO! OBRA-PRIMA!👏👏👏👏
Hoje, um ano sem o mestre Aldir
Sentindo frio em minha alma
Te convidei pra dançar
A tua voz me acalmava
São dois pra lá, dois pra cá
Meu coração traiçoeiro
Batia mais que o bongô
Tremia mais que as maracas
Descompassado de amor
Minha cabeça rodando
Rodava mais que os casais
O teu perfume, gardênia
E não me perguntes mais
A tua mão no pescoço
As tuas costas macias
Por quanto tempo rondaram
As minhas noites vazias
No dedo, um falso brilhante
Brincos iguais ao colar
E a ponta de um torturante
Band-aid no calcanhar
Eu hoje me embriagando
De whisky com Guaraná
Ouvi tua voz murmurando
São dois pra lá, dois pra cá
No dedo, um falso brilhante
Brincos iguais ao colar
E a ponta de um torturante
Band-aid no calcanhar
Eu hoje me embriagando
De whisky com Guaraná
Ouvi tua voz murmurando
São dois pra lá, dois pra cá
Quero Wik!!!!!
Obrigado Aldir
Antes eram só pérolas ....hoje só bijouterias!
❤️
É difícil não gostar dessa música e muito menos de J.B. Esqueçamos de quem não gosta , são 2 prá lá e milhares prá ká.
Linda música magnificamente gravada pelo seu compositor Aldir Blanc.
Até quando continuaremos a valorizar os artistas estrangeiros, sem que valorizemos os nossos grandes artistas brasileiros, que acabam morrendo no esquecimento, já que durante toda vida esquecidos foram?
Pérolas
Caralho... que foda!
Maio 2020
Puta que pariu que lindo baralho
👏👏👏👍🥰
Queria a cifra da música
Aldir, quem chegará aos teus pés?
Ruim, descornado, fez essa jóia. Ai vai ter muita esbórnia no céu 🤗😇😅
E viva a esbórnia
Alguém prepara uma harmonia 😂simples porém correta , disponíbiliza e nós não poupamos críticas por sua interpretação .
Somos ingratos e deselegantes.
Parabéns e me perdoe....!
Joao Bosco is phenomenal ❤
❤
❤