graças a iniciativa privada fui privilegiado por bolsas (mensalidade + alojamento + alimentação) nos maiores colégios do Brasil. Além da qualidade de ensino - pela qual não tenho condições de pagar -, tive a oportunidade de conhecer verdadeiros gênios (estudei com o Caio Temponi) e pessoas extremamente esforçadas. O sucesso - ou vanguarda - da educação cearense é imensamente impulsionada pelos colégios privados (Ari de Sá, Farias Brito, Christus e etc) e pela cultura de olimpíadas. Não sei qual seria o modelo ideal, mas gostaria que mais pessoas tivessem a oportunidade que tive
Então lute por uma educação pública de qualidade e gratuita, se quiser que mais pessoas tenham essa oportunidade, e vale ressaltar que educação do Ceará só é excelente porque houve compromisso político e políticas educacionais por parte do governo do Estado, o qual permitiu futuramente que a iniciativa privada desenvolvesse da melhor forma no Estado.
@@daltonagreEssa sua proposta desconsidera as condições socioeconômicas das famílias, elitizaria a educação, geraria um super endividamento da população brasileira para arcar os custos e bancar os benefícios e as bolsas das pessoas mais vocacionadas, além de que também alocaria o dinheiro dos nossos impostos para os empresários, que no fim seria mais uma forma de ganhar dinheiro fácil, o que se caracteriza como corrupção, e com isso esses empresários ganhariam mais influência econômica e representação política dentro da estrutura interna do Estado, e manteriam o status quo vigente.
@killerconstant7451 sim, aperfeiçoar o ensino público, mas por meio de instituições filantrópicas ou colégios militares. E sobre o Ceará... eu discordo um pouco. Claramente não é unicamente impulsionado pelos grandes colégios, mas com certeza majoritariamente. Ainda que houvesse boas políticas que direcionassem para o cenário atual, o pilar desse resultado está no enorme investimento privado e disputa pelos grandes colégios. Ps: estudei tanto no Farias Brito quanto no Ari de Sá
@@pedrocampanha3739 Em primeiro lugar, meus sinceros parabéns às suas conquistas e aprecio seu esforço e dedicação que você teve para atingir seus objetivos. Agora quanto ao conteúdo do comentário, essas soluções ainda são rasas, dado que os principais problemas que afligem a educação brasileira são, principalmente, as condições socioeconômicas precárias das famílias brasileiras quanto à renda e a condições de empregos dignos e de qualidade na indústria, a falta de investimento público no ensino básico(que vem sendo cortada e esquecida desde o governo Lula I), em contraste com o investimento no ensino superior, gerando uma "inflação de diplomas" e consequentemente na precariedade e déficits na formação de profissionais para o mercado de trabalho, e também há como citar aos baixos salários oferecidos aos professores na rede pública - que é um dos menores do mundo em relação aos listados na OCDE-, e também tem-se o problema da superlotação das salas de aulas, casos em que há 1 professor para cada 40 alunos, e entre outros problemas. Para aperfeiçoar o ensino público, é preciso pensar em cada um dessas questões as quais abordei. O investimento público e o compromisso político por parte das autoridades no Ceará no setores da educação foi imprescindível para o desenvolvimento das instituições de ensino, tanto públicas e privadas, nessa região, e não devem ser tratadas como algo "secundário", e a maior evidência disso é que, concomitante ao fato de que o Ceará possui excelentes redes privadas de ensino, ele também possui uma rede de ensino público gratuito de qualidade, contendo as 10 melhores escolas públicas do Brasil, consoante aos dados do Ideb, e além disso o Ceará possui a maior proporção de alunos no ensino fundamental em tempo integral na rede pública. O que atrai os investimentos privados para essa região é justamente a infraestrutura pública já consolidada anteriormente, uma região é atrativa para os empreendimentos privados quando é economicamente e materialmente viável para esses grupos. Um setor privado forte com aval de um Estado motor é a chave pela qual os países desenvolvidos iniciaram seu processo de modernização desde da revolução industrial(Inglaterra, Alemanha com Bismark, França com Napoleão, EUA desde Alexander Hamilton, Países nórdicos desde do século XX, China desde Deng Xiaoping, etc.)
Se as PPP se generalizarem na educação, vai ocorrer muita mamata por parte dos empresários. Vai ser só outra forma de alocar recursos públicos para indivíduos privados
Pra gente conseguir fazer testes para encontrar o melhor modelo de educação a gente ia precisar de um todo um plano de desenvolvimento nacional que a gente não tem
Pelo menos uma coisa eu sei: educação 100% estatal beira a loucura! A educação pública, atualmente, chega a ser um crime. Se querem uma educação 100% estatal, então eles deveriam pelo menos mudar isso. Pra ser sincero, eu não posso julgar a qualidade do ensino privado por experiencia própria, mas quando estudava em escola pública, a coisa mais comum que tinha eram professores chegando atrasados ou faltando, por diversos motivos diferentes e isso sem falar daqueles que praticamente não trabalhavam. A maioria das pessoas que já alcançaram o sucesso e os políticos não irão lutar por um ensino de qualidade, eu tenho quase certeza disso! A única forma disso mudar, é por meio daqueles que se importam, mas não se organizam e nem fazem nada. Talvez cooperativas de educação sejam uma boa alternativa também, recomendo pesquisarem sobre.
Acho que é um possível modelo. Assim como tem as escolas cívico militares. Poderia ter vários modelos e um índice, ou índices, para comparar. O problema é o resultado do teste pode ser duvidoso por vários motivos. Por exemplo, em escolas públicas, por causa dos problemas sociais, os alunos não fariam bem o testo se não houver uma organização bem feita, oq não ocorre. Sobre a questão política, eu concordo, sobre a formação de certo monopólio de famílias, mas isso é natural do ser humano. Podemos ver isso nas grandes empresas americanas, eles agem de forma efetiva contra os concorrentes. Na instituição pública, há vários problemas, como a privada também tem. A estabilidade na atividade universitária, vem de não sofrer influências políticas para fazer as atividades definidas, como pesquisa-ensino-extensão e administração. Essas vagas existem até um universidades fora do Brasil, chama-se cátedra, e não é problema existir, o problema é como são preenchidas n o Brasil. Considerando as instituições que temos, universidade, centro universitário e institutos federais(eram as antigas escolas técnicas, depois cefet), o cefet visava ensino técnico, logo o profissional deveria, pelo menos, deixar atividades para os alunos. Estas situações, ao meu ver, seriam evitadas se pessoas vocacionadas para tal fossem escolhidas para trabalhar nestas funções. Citando Eduardo Moreira, dos investimentos, eu concordo com ele quando fala que o Brasil deveria criar vagas de empregos para que todos cheguem num patamar mínimo para ter um estilo de vida razoável( salário mínimo atual é ridículo). Assim pessoas não vocacionadas para certas funções não ocupariam cargos que pagam maiores salários. Sobre instituições de ensino sem fins lucrativos, deve-se fazer uma estatística para ver todas e quantas são efetivas. Eu já conhecia a puc e mackenzie e concordo estarem em um nível bom. Inclusive com trabalhos de pesquisa interessantes. No geral um problema do Brasil, mas crítico pra mim é burocrático, em todos os níveis. Nos criamos certos cargos e funções com base em conceitos teóricos e não em verificar se estão atendendo objetivos esperados. Por exemplo, a formação de alguém q termina o ensino médio atende as ocupações do mercado de trabalho? Na Alemanha é valorizado o perfil técnico, permitindo que pessoas se especializem de forma rápida para atuar no mercado. Bom isso é algo complexo, espero ter contribuído. até.
Vou fazer um comentario, antrs de assitir o video. Eu acho uma aproximação mista seria o "ideal". Ao invez de privatizarmos escolas existentes, criarmos benefícios para criação de novas escolas privadas. Talvez diminuir imposto na folha de quem trabalha lá, algo significativo, tipo -10%, fazer isso valer tambem prmara a construção em si, do propio derreno ser mais barato. Na minha mente, a inviabilidade econonica das coisas pode ser oq inpede o mercado de realmente crescer. Criar leis anti-monopolios, n sei se funcionariam tbm, mas aqui vai minha ideia pra isso Se, um individuo possuir, mais do que 10% do total de escolas privas num municipio, os beneficios da reducação de impostos somem. Se esse individuo possuir mais do 15% do total de escolas, os impostos nele aumentam. .(nem vou pensar em que mudanças de governo seriam nescessarias se n eu cholo, se alguma coisa n funcionar seria um Toba de trabalho pra mudar. Só pensando em voz baixa agr)
@@ErickÁvila1965 Não pesquisei o assunto , mas acho que deveria ser feito um estudo estatístico sobre a diferença de desempenho de pessoas de mesma classe social , mas de etnias diferentes e ver se há alguma diferença, e tomar a decisão baseada em dados 📈
@@ErickÁvila1965 Vamos trabalhar com dois cenários , com pessoas da mesma origem socioeconômica : 1. Todas as etnias tiraram nota 6. Logo não há diferença de desempenho e não há sentido em cotas exclusivamente raciais. 2. Etnias A e B obtiveram resultados melhores que as etnias C e D. Deveria se investigar quais as causas dessas diferenças de desempenho, e considerar então a existência de cotas exclusivamente raciais enquanto essas diferenças persistirem
Olá professor. Sou um adolescente indo para o Ensino Médio e por toda a minha vida estudei em escola pública. Gosto muito de debates em relação a economia e de obter conhecimento sobre. Talvez a sugestão saia um pouco da tese das suas dúvidas, mas ouvi falar de um livro chamado A Árvore Bela, do James Tooley, em que o autor faz várias pesquisas sobre escolas privadas ilegais de baixíssimos preços em regiões periféricas de alguns países, e penso que nesse livro algumas dúvidas suas podem ser sanadas. Mas tenha em mente que eu nunca li, mas pretendo. Sobre essas "privatizações parciais", acredito que há sim uma diferença entre serviços estatais pintarem uma parede, e empresas privadas pintarem uma parede, pois caso esse modelo seja mais aplicado, as empresas competiriam para serem mais eficientes nisso e terem chance de participar nesse possível mercado, diferentemente dos serviços estatais que não teriam incentivos para aumentar sua eficiência. E não seriam eficientes apenas pintando paredes, mas também (caso fosse possível), competições entre sistemas educacionais mais diversificados. Acredito que o Ministério da Educação limita muito o sistema educacional e que caso as escolas pudessem, entre elas, escolher um sistema de ensino, elas poderiam tirar maior proveito dos recursos disponíveis naquele momento para aquela escola. Claro que caso isso acontecesse de uma vez, haveria uma curta janela de tempo em que muitos sistemas de ensino seriam feitos e vários falhariam, por isso uma transição mais lenta pode ser interessante. Não acredito que esses processos de privatizações de alguns setores das escolas públicas irão tão longe, porque vejo principalmente nas aulas de humanas (geografia e história) que o ensino dessas matérias tem um viés político, e aqui gostaria de te propor uma reflexão: por que o Ministério da Educação não ajustaria o seu sistema de ensino para educar pessoas a fomentarem ainda mais a máquina pública? Por que não fazer os estudantes pensarem que privatizações (processo que tira o controle do governo de determinadas áreas) são ruins e ponto? Não acha, mesmo que soe maluco pensar, que são políticos que decidem o que são ensinados nas escolas? Não seria inconveniente para o Ministério da Educação mostrar pros estudantes e professores, se mostrado ser mais eficiente, que a iniciativa privada é melhor? É isso, você entendeu o que eu penso do assunto, mas estou aberto a mais perguntas e respostas, porque acredito no aprendizado contínuo. Muito obrigado pelo sr., como professor, ter abordado um tema tão importante para debate em seu canal.
Olá adolescente,ou jovem se preferir,sou mais novo quê vc,estou no 6o ano, não li seu comentário todo mas,eu estudei a minha vida toda em escola particular e no 6o ano na escola pública e vou continuar,vou pro 7o ano,ano que vem.acho que a escola pública é melhor, só que não tem qualidade do lugar,pra mim as escolas públicas não tem qualidade do lugar, só educação de qualidade média
Um pouco de realidade para você: As escolas públicas vêm perdendo milhares de discentes e também vêm sofrendo de um fenômeno generalizado de falta de profissionais e docentes(devido a baixos salários e sucateamento da infraestrutura pública), e nas universidades públicas, as disciplinadas de exatas e humanidades também vêm sendo cortadas a anos(que é o motivo de muitas greves estudantis e do movimento dos sindicatos dos professores, técnicos administrativos etc. no Brasil recentemente), no entanto, vêm-se percebendo um aumento expressivo das redes privadas de ensino e na quantidade de matrículas destas. A qualidade da educação vai melhorar? Receio que não, uma vez que não leva em conta a condição socioeconômica das famílias brasileiras, e formará consequentemente mais trabalhadores baratos e endividados em empregos precários, isso ocorre a fim de arcar com os custos, e mesmo que se argumente que poderá haver concessão das escolas públicas a grupos privados(algo que já vem sendo feito no Brasil), isso só levaria a alocação de recursos e verbas públicas a empresários corruptos, e não há garantia nenhuma que esse empresariado investiria na infraestrutura pública e na qualidade da educação. Tudo que você acabou de idealizar já vem ocorrendo no Brasil de forma generalizada, e isso não vem melhorando a qualidade e o acesso da educação, muito pelo contrário. Aliás, vale ressaltar que o governo está a mercê de quem tem o poder econômico e político da sociedade, isso na realidade brasileira se traduz nos carteis bancários, nas oligarquias rurais e nos oligopólios privados e privatizados internacionais nos ramos logísticos, energéticos etc; por isso que nunca vai se ter incentivos para uma futura neoindustrialização, visto que as nossas elites, usuárias e agro-exportadoras, querem manter o statuo quo da sociedade. Não existe políticos que ascendem no poder sem o patrocínio ds grupos privados, como madeireiras, Faria Lima, Família Safra, etc. até a chamada esquerda vigente atualmente é financiada por banqueiros. Antes de culpar o governo ou os políticos, note primeiro quais grupos estão por trás deles.
Antes de perguntar qual é o melhor modelo de educação, deve-se perguntar qual o projeto de país que queremos. A classe dominante prefere um país agrário-exportador com povo ignorante, trabalhando na escala 6 x 1 com salário mínimo e sem capacidade para questionar. O desejo da classe dominante é atendido pelo modelo educacional atual dualista: escola pública ruim para o filho do pobre (permanecer ignorante e subempregado) versus escola privada excelente para o filho do rico (para melhor administrar seu capital e manipular o pobre de direita e de esquerda). A classe trabalhadora prefere um país mais desenvolvido economicamente, com mais justiça na distribuição da riqueza e igualdade de oportunidades para ascender a empregos bem pagos. O desejo da classe trabalhadora seria atendido se a escola pública, além de gratuita, fosse tão boa quanto a privada. Agora, se a escola pública gratuita fosse tão boa quanto a privada, teríamos: 1) a vantagem educacional do rico seria extinta, 2) só haveria doutores para exercer cargos e empregos bem pagos em escritórios com ar condicionado, 3) não haveria trabalhadores de baixa qualificação para subempregos mal pagos na escala 6 x 1, 4) imigrantes de baixa qualificação seriam estimulados a vir para o Brasil para os subempregos, 5) os filhos dos imigrantes se tornariam doutores, e 6) entraríamos num loop dos motivos (4) e (5), o que é insustentável. Políticos, congelem o sistema, isto é, parem de mexer na educação, pois quanto mais vocês mexem, pior ela fica. Infelizmente, o neoliberalismo e o ancapistão ainda vão privatizar toda a educação para produzir mais miseráveis. Povo, acorda, vai às ruas protestar e lutar contra a privatização da educação!
Falando por mim, tendo a olhar para PPPs com não muitos bons olhos pelo motivo de ter familiares que trabalharam nessas instituições privadas e poder ter visto de perto problemas relacionadas a questões trabalhistas em si, posso citar como exemplo um parente que trabalhava como serviços gerais numa empresa que prestava serviços às varas de justiça de onde resido e outro parente trabalhou como professor para uma empresa prestadora aos municípios dessa região. Nos dois casos a mesma questão se repetia, baixos salários se relacionados ao âmbito público e o não pagamento dos benefícios, como vale alimentação e outros fatores. Destaco que isso é uma experiência anedótica, obviamente sem valor estatístico.
Ninguém nesse mundo permanece de esquerda após estudar bem as ideias liberais. A não ser que seja de má fé. Sobre ensino particular, só estou em uma boa universidade hoje porque fui pra uma escola particular no ensino médio. E não há argumentos que refutem isso.
Estudei com bolsa integral na melhor escola da minha região(minha cidade de 500 mil moradores oferece serviços de educação e saúde para 2 milhões de pessoas ), e concordo com você, mesmo eu não sendo um aluno exemplar sei que o fato de ter me desempenhado bem nos vestibulares que fiz foi a qualidade da educação. Estudei ate a sétima serie no ensino publico e nem sabia oque era Enem.
A questao fundamental, ao meu ver, não é que o ensino seja "ruim", mas como seria possivel exigir de uma criança que, muitas das vezes, tem de ajudar a complementar a renda de casa ou que tem como maior ícone o traficantezinho da esquina, um maior nível de dedicação e aprofundamento na escola? É o mesmo caso de querer alto desempenho de uma faculdade particular que, apesar de parecer paradoxal, tem em sua imensa maioria alunos de baixa renda e que precisam trabalhar para se sistentar . A observação das causas do ensino precario brasileiro deveria passar primeiramente sobre as condições econômicas das famílias para, resolvendo essa questão, pensar em formas de melhorar a exigência intelectual dos alunos.
graças a iniciativa privada fui privilegiado por bolsas (mensalidade + alojamento + alimentação) nos maiores colégios do Brasil. Além da qualidade de ensino - pela qual não tenho condições de pagar -, tive a oportunidade de conhecer verdadeiros gênios (estudei com o Caio Temponi) e pessoas extremamente esforçadas. O sucesso - ou vanguarda - da educação cearense é imensamente impulsionada pelos colégios privados (Ari de Sá, Farias Brito, Christus e etc) e pela cultura de olimpíadas.
Não sei qual seria o modelo ideal, mas gostaria que mais pessoas tivessem a oportunidade que tive
Por mim, deveriam privatizar todas as escolas públicas. E darem vauchers, para pagar as mensalidades delas.
Então lute por uma educação pública de qualidade e gratuita, se quiser que mais pessoas tenham essa oportunidade, e vale ressaltar que educação do Ceará só é excelente porque houve compromisso político e políticas educacionais por parte do governo do Estado, o qual permitiu futuramente que a iniciativa privada desenvolvesse da melhor forma no Estado.
@@daltonagreEssa sua proposta desconsidera as condições socioeconômicas das famílias, elitizaria a educação, geraria um super endividamento da população brasileira para arcar os custos e bancar os benefícios e as bolsas das pessoas mais vocacionadas, além de que também alocaria o dinheiro dos nossos impostos para os empresários, que no fim seria mais uma forma de ganhar dinheiro fácil, o que se caracteriza como corrupção, e com isso esses empresários ganhariam mais influência econômica e representação política dentro da estrutura interna do Estado, e manteriam o status quo vigente.
@killerconstant7451 sim, aperfeiçoar o ensino público, mas por meio de instituições filantrópicas ou colégios militares.
E sobre o Ceará... eu discordo um pouco. Claramente não é unicamente impulsionado pelos grandes colégios, mas com certeza majoritariamente. Ainda que houvesse boas políticas que direcionassem para o cenário atual, o pilar desse resultado está no enorme investimento privado e disputa pelos grandes colégios.
Ps: estudei tanto no Farias Brito quanto no Ari de Sá
@@pedrocampanha3739
Em primeiro lugar, meus sinceros parabéns às suas conquistas e aprecio seu esforço e dedicação que você teve para atingir seus objetivos.
Agora quanto ao conteúdo do comentário, essas soluções ainda são rasas, dado que os principais problemas que afligem a educação brasileira são, principalmente, as condições socioeconômicas precárias das famílias brasileiras quanto à renda e a condições de empregos dignos e de qualidade na indústria, a falta de investimento público no ensino básico(que vem sendo cortada e esquecida desde o governo Lula I), em contraste com o investimento no ensino superior, gerando uma "inflação de diplomas" e consequentemente na precariedade e déficits na formação de profissionais para o mercado de trabalho, e também há como citar aos baixos salários oferecidos aos professores na rede pública - que é um dos menores do mundo em relação aos listados na OCDE-, e também tem-se o problema da superlotação das salas de aulas, casos em que há 1 professor para cada 40 alunos, e entre outros problemas. Para aperfeiçoar o ensino público, é preciso pensar em cada um dessas questões as quais abordei.
O investimento público e o compromisso político por parte das autoridades no Ceará no setores da educação foi imprescindível para o desenvolvimento das instituições de ensino, tanto públicas e privadas, nessa região, e não devem ser tratadas como algo "secundário", e a maior evidência disso é que, concomitante ao fato de que o Ceará possui excelentes redes privadas de ensino, ele também possui uma rede de ensino público gratuito de qualidade, contendo as 10 melhores escolas públicas do Brasil, consoante aos dados do Ideb, e além disso o Ceará possui a maior proporção de alunos no ensino fundamental em tempo integral na rede pública. O que atrai os investimentos privados para essa região é justamente a infraestrutura pública já consolidada anteriormente, uma região é atrativa para os empreendimentos privados quando é economicamente e materialmente viável para esses grupos. Um setor privado forte com aval de um Estado motor é a chave pela qual os países desenvolvidos iniciaram seu processo de modernização desde da revolução industrial(Inglaterra, Alemanha com Bismark, França com Napoleão, EUA desde Alexander Hamilton, Países nórdicos desde do século XX, China desde Deng Xiaoping, etc.)
Se as PPP se generalizarem na educação, vai ocorrer muita mamata por parte dos empresários. Vai ser só outra forma de alocar recursos públicos para indivíduos privados
Parabéns pelo assunto meu caro
belo vídeo.
Quando sairá o vídeo de como estudar por livros? Principalmente para quem nunca foi incentivado/não tem hábito de ler
Pra gente conseguir fazer testes para encontrar o melhor modelo de educação a gente ia precisar de um todo um plano de desenvolvimento nacional que a gente não tem
Pelo menos uma coisa eu sei: educação 100% estatal beira a loucura! A educação pública, atualmente, chega a ser um crime. Se querem uma educação 100% estatal, então eles deveriam pelo menos mudar isso. Pra ser sincero, eu não posso julgar a qualidade do ensino privado por experiencia própria, mas quando estudava em escola pública, a coisa mais comum que tinha eram professores chegando atrasados ou faltando, por diversos motivos diferentes e isso sem falar daqueles que praticamente não trabalhavam. A maioria das pessoas que já alcançaram o sucesso e os políticos não irão lutar por um ensino de qualidade, eu tenho quase certeza disso! A única forma disso mudar, é por meio daqueles que se importam, mas não se organizam e nem fazem nada. Talvez cooperativas de educação sejam uma boa alternativa também, recomendo pesquisarem sobre.
Acho que é um possível modelo. Assim como tem as escolas cívico militares. Poderia ter vários modelos e um índice, ou índices, para comparar.
O problema é o resultado do teste pode ser duvidoso por vários motivos. Por exemplo, em escolas públicas, por causa dos problemas sociais, os alunos não fariam bem o testo se não houver uma organização bem feita, oq não ocorre.
Sobre a questão política, eu concordo, sobre a formação de certo monopólio de famílias, mas isso é natural do ser humano. Podemos ver isso nas grandes empresas americanas, eles agem de forma efetiva contra os concorrentes.
Na instituição pública, há vários problemas, como a privada também tem. A estabilidade na atividade universitária, vem de não sofrer influências políticas para fazer as atividades definidas, como pesquisa-ensino-extensão e administração. Essas vagas existem até um universidades fora do Brasil, chama-se cátedra, e não é problema existir, o problema é como são preenchidas n o Brasil. Considerando as instituições que temos, universidade, centro universitário e institutos federais(eram as antigas escolas técnicas, depois cefet), o cefet visava ensino técnico, logo o profissional deveria, pelo menos, deixar atividades para os alunos. Estas situações, ao meu ver, seriam evitadas se pessoas vocacionadas para tal fossem escolhidas para trabalhar nestas funções.
Citando Eduardo Moreira, dos investimentos, eu concordo com ele quando fala que o Brasil deveria criar vagas de empregos para que todos cheguem num patamar mínimo para ter um estilo de vida razoável( salário mínimo atual é ridículo). Assim pessoas não vocacionadas para certas funções não ocupariam cargos que pagam maiores salários.
Sobre instituições de ensino sem fins lucrativos, deve-se fazer uma estatística para ver todas e quantas são efetivas. Eu já conhecia a puc e mackenzie e concordo estarem em um nível bom. Inclusive com trabalhos de pesquisa interessantes.
No geral um problema do Brasil, mas crítico pra mim é burocrático, em todos os níveis. Nos criamos certos cargos e funções com base em conceitos teóricos e não em verificar se estão atendendo objetivos esperados. Por exemplo, a formação de alguém q termina o ensino médio atende as ocupações do mercado de trabalho? Na Alemanha é valorizado o perfil técnico, permitindo que pessoas se especializem de forma rápida para atuar no mercado.
Bom isso é algo complexo, espero ter contribuído. até.
Vou fazer um comentario, antrs de assitir o video.
Eu acho uma aproximação mista seria o "ideal". Ao invez de privatizarmos escolas existentes, criarmos benefícios para criação de novas escolas privadas. Talvez diminuir imposto na folha de quem trabalha lá, algo significativo, tipo -10%, fazer isso valer tambem prmara a construção em si, do propio derreno ser mais barato. Na minha mente, a inviabilidade econonica das coisas pode ser oq inpede o mercado de realmente crescer. Criar leis anti-monopolios, n sei se funcionariam tbm, mas aqui vai minha ideia pra isso
Se, um individuo possuir, mais do que 10% do total de escolas privas num municipio, os beneficios da reducação de impostos somem.
Se esse individuo possuir mais do 15% do total de escolas, os impostos nele aumentam.
.(nem vou pensar em que mudanças de governo seriam nescessarias se n eu cholo, se alguma coisa n funcionar seria um Toba de trabalho pra mudar. Só pensando em voz baixa agr)
Diz ai o que tu acha das cotas unicamente raciais em concursos
@@ErickÁvila1965 Não pesquisei o assunto , mas acho que deveria ser feito um estudo estatístico sobre a diferença de desempenho de pessoas de mesma classe social , mas de etnias diferentes e ver se há alguma diferença, e tomar a decisão baseada em dados 📈
@geometriadasideias por que fazer esse levantamento estatístico?
@@ErickÁvila1965
Vamos trabalhar com dois cenários , com pessoas da mesma origem socioeconômica :
1. Todas as etnias tiraram nota 6. Logo não há diferença de desempenho e não há sentido em cotas exclusivamente raciais.
2. Etnias A e B obtiveram resultados melhores que as etnias C e D. Deveria se investigar quais as causas dessas diferenças de desempenho, e considerar então a existência de cotas exclusivamente raciais enquanto essas diferenças persistirem
@@geometriadasideias faz sentido
@@geometriadasideias Luta de classes morta; luta de raças está posta.
Olá professor. Sou um adolescente indo para o Ensino Médio e por toda a minha vida estudei em escola pública. Gosto muito de debates em relação a economia e de obter conhecimento sobre. Talvez a sugestão saia um pouco da tese das suas dúvidas, mas ouvi falar de um livro chamado A Árvore Bela, do James Tooley, em que o autor faz várias pesquisas sobre escolas privadas ilegais de baixíssimos preços em regiões periféricas de alguns países, e penso que nesse livro algumas dúvidas suas podem ser sanadas. Mas tenha em mente que eu nunca li, mas pretendo.
Sobre essas "privatizações parciais", acredito que há sim uma diferença entre serviços estatais pintarem uma parede, e empresas privadas pintarem uma parede, pois caso esse modelo seja mais aplicado, as empresas competiriam para serem mais eficientes nisso e terem chance de participar nesse possível mercado, diferentemente dos serviços estatais que não teriam incentivos para aumentar sua eficiência. E não seriam eficientes apenas pintando paredes, mas também (caso fosse possível), competições entre sistemas educacionais mais diversificados. Acredito que o Ministério da Educação limita muito o sistema educacional e que caso as escolas pudessem, entre elas, escolher um sistema de ensino, elas poderiam tirar maior proveito dos recursos disponíveis naquele momento para aquela escola. Claro que caso isso acontecesse de uma vez, haveria uma curta janela de tempo em que muitos sistemas de ensino seriam feitos e vários falhariam, por isso uma transição mais lenta pode ser interessante. Não acredito que esses processos de privatizações de alguns setores das escolas públicas irão tão longe, porque vejo principalmente nas aulas de humanas (geografia e história) que o ensino dessas matérias tem um viés político, e aqui gostaria de te propor uma reflexão: por que o Ministério da Educação não ajustaria o seu sistema de ensino para educar pessoas a fomentarem ainda mais a máquina pública? Por que não fazer os estudantes pensarem que privatizações (processo que tira o controle do governo de determinadas áreas) são ruins e ponto? Não acha, mesmo que soe maluco pensar, que são políticos que decidem o que são ensinados nas escolas? Não seria inconveniente para o Ministério da Educação mostrar pros estudantes e professores, se mostrado ser mais eficiente, que a iniciativa privada é melhor?
É isso, você entendeu o que eu penso do assunto, mas estou aberto a mais perguntas e respostas, porque acredito no aprendizado contínuo. Muito obrigado pelo sr., como professor, ter abordado um tema tão importante para debate em seu canal.
Olá adolescente,ou jovem se preferir,sou mais novo quê vc,estou no 6o ano, não li seu comentário todo mas,eu estudei a minha vida toda em escola particular e no 6o ano na escola pública e vou continuar,vou pro 7o ano,ano que vem.acho que a escola pública é melhor, só que não tem qualidade do lugar,pra mim as escolas públicas não tem qualidade do lugar, só educação de qualidade média
Um pouco de realidade para você:
As escolas públicas vêm perdendo milhares de discentes e também vêm sofrendo de um fenômeno generalizado de falta de profissionais e docentes(devido a baixos salários e sucateamento da infraestrutura pública), e nas universidades públicas, as disciplinadas de exatas e humanidades também vêm sendo cortadas a anos(que é o motivo de muitas greves estudantis e do movimento dos sindicatos dos professores, técnicos administrativos etc. no Brasil recentemente), no entanto, vêm-se percebendo um aumento expressivo das redes privadas de ensino e na quantidade de matrículas destas. A qualidade da educação vai melhorar? Receio que não, uma vez que não leva em conta a condição socioeconômica das famílias brasileiras, e formará consequentemente mais trabalhadores baratos e endividados em empregos precários, isso ocorre a fim de arcar com os custos, e mesmo que se argumente que poderá haver concessão das escolas públicas a grupos privados(algo que já vem sendo feito no Brasil), isso só levaria a alocação de recursos e verbas públicas a empresários corruptos, e não há garantia nenhuma que esse empresariado investiria na infraestrutura pública e na qualidade da educação.
Tudo que você acabou de idealizar já vem ocorrendo no Brasil de forma generalizada, e isso não vem melhorando a qualidade e o acesso da educação, muito pelo contrário.
Aliás, vale ressaltar que o governo está a mercê de quem tem o poder econômico e político da sociedade, isso na realidade brasileira se traduz nos carteis bancários, nas oligarquias rurais e nos oligopólios privados e privatizados internacionais nos ramos logísticos, energéticos etc; por isso que nunca vai se ter incentivos para uma futura neoindustrialização, visto que as nossas elites, usuárias e agro-exportadoras, querem manter o statuo quo da sociedade. Não existe políticos que ascendem no poder sem o patrocínio ds grupos privados, como madeireiras, Faria Lima, Família Safra, etc. até a chamada esquerda vigente atualmente é financiada por banqueiros. Antes de culpar o governo ou os políticos, note primeiro quais grupos estão por trás deles.
Gostei muito da sua moderação! Independente da posição, esse é o comportamento que precisamos resgatar com urgência.
Antes de perguntar qual é o melhor modelo de educação, deve-se perguntar qual o projeto de país que queremos. A classe dominante prefere um país agrário-exportador com povo ignorante, trabalhando na escala 6 x 1 com salário mínimo e sem capacidade para questionar. O desejo da classe dominante é atendido pelo modelo educacional atual dualista: escola pública ruim para o filho do pobre (permanecer ignorante e subempregado) versus escola privada excelente para o filho do rico (para melhor administrar seu capital e manipular o pobre de direita e de esquerda). A classe trabalhadora prefere um país mais desenvolvido economicamente, com mais justiça na distribuição da riqueza e igualdade de oportunidades para ascender a empregos bem pagos. O desejo da classe trabalhadora seria atendido se a escola pública, além de gratuita, fosse tão boa quanto a privada. Agora, se a escola pública gratuita fosse tão boa quanto a privada, teríamos: 1) a vantagem educacional do rico seria extinta, 2) só haveria doutores para exercer cargos e empregos bem pagos em escritórios com ar condicionado, 3) não haveria trabalhadores de baixa qualificação para subempregos mal pagos na escala 6 x 1, 4) imigrantes de baixa qualificação seriam estimulados a vir para o Brasil para os subempregos, 5) os filhos dos imigrantes se tornariam doutores, e 6) entraríamos num loop dos motivos (4) e (5), o que é insustentável. Políticos, congelem o sistema, isto é, parem de mexer na educação, pois quanto mais vocês mexem, pior ela fica. Infelizmente, o neoliberalismo e o ancapistão ainda vão privatizar toda a educação para produzir mais miseráveis. Povo, acorda, vai às ruas protestar e lutar contra a privatização da educação!
Finalmente um comentário lúcido!
Acho que uma sociedade só de doutores séria o ideal, o trabalho manual pode ser feito pelos maquinarias.
Falando por mim, tendo a olhar para PPPs com não muitos bons olhos pelo motivo de ter familiares que trabalharam nessas instituições privadas e poder ter visto de perto problemas relacionadas a questões trabalhistas em si, posso citar como exemplo um parente que trabalhava como serviços gerais numa empresa que prestava serviços às varas de justiça de onde resido e outro parente trabalhou como professor para uma empresa prestadora aos municípios dessa região. Nos dois casos a mesma questão se repetia, baixos salários se relacionados ao âmbito público e o não pagamento dos benefícios, como vale alimentação e outros fatores.
Destaco que isso é uma experiência anedótica, obviamente sem valor estatístico.
Isso não é nem anedótico, já é algo amplamente constatado e estrutural de como o capitalismo funciona
Ninguém nesse mundo permanece de esquerda após estudar bem as ideias liberais. A não ser que seja de má fé.
Sobre ensino particular, só estou em uma boa universidade hoje porque fui pra uma escola particular no ensino médio. E não há argumentos que refutem isso.
Estudei com bolsa integral na melhor escola da minha região(minha cidade de 500 mil moradores oferece serviços de educação e saúde para 2 milhões de pessoas ), e concordo com você, mesmo eu não sendo um aluno exemplar sei que o fato de ter me desempenhado bem nos vestibulares que fiz foi a qualidade da educação. Estudei ate a sétima serie no ensino publico e nem sabia oque era Enem.
A questao fundamental, ao meu ver, não é que o ensino seja "ruim", mas como seria possivel exigir de uma criança que, muitas das vezes, tem de ajudar a complementar a renda de casa ou que tem como maior ícone o traficantezinho da esquina, um maior nível de dedicação e aprofundamento na escola? É o mesmo caso de querer alto desempenho de uma faculdade particular que, apesar de parecer paradoxal, tem em sua imensa maioria alunos de baixa renda e que precisam trabalhar para se sistentar .
A observação das causas do ensino precario brasileiro deveria passar primeiramente sobre as condições econômicas das famílias para, resolvendo essa questão, pensar em formas de melhorar a exigência intelectual dos alunos.