Esta jovem diz que sofreu sempre muito, cada vez que o namorado queria deixar de ser o seu namorado oficialmente. Ora, isto mostra que ela não encarava a situação com leveza, mas sim com sofrimento. E o rapaz não me parecia muito preocupado com o sofrimento dela. Ele apenas queria seguir a vida dele, e voltar para ela quando se fartava da liberdade e da diversão. Só o facto dele não se preocupar com o sofrimento dela já é suficiente para ela terminar definitivamente esta história, e procurar ser feliz com outra(as) pessoa(as), ou até mesmo sozinha. Larga esse rapaz de uma vez, porque ele só quer saber dele mesmo!
No início do meu relacionamento com o meu marido, ele dizia "eu namoro com ela, mas ela ainda não namora comigo". Era sobre estarmos juntos, sem compromisso, da minha parte. Eu queria viver outras coisas e ele disse que me esperaria viver... foi importante para nós, especialmente para mim. Estamos juntos há mais de quinze anos em um relacionamento estável e saudável.
Fiz meu mestrado em 2017 sobre o poliamor, analisando o tema dentro da teoria feminista. Manu, concordo contigo, o poliamor/relações abertas é uma tentativa de não perder. Defendi na minha pesquisa que o poliamor não descontroi o amor romântico, ou seja o amor segue no centro da vida, sobretudo das mulheres, ou seja, quanto mais relações para administrar maior as demandas, mais trabalho. Na pesquisa realizada, todas as entrevistas se queixavam de exaustão e cansaço emocional.
Oiiiii !!! Quem nunca !!! É roubada !!! Um vai sofrer mais e se lascar mais do q o outro. Ex não é amigo (isso deve ficar bem claro). Ex é ex, é outra categoria. Sai fora, é cilada, Bino !!! Corta totalmente o contato, e segue a vida !!! Boy indeciso, altamente tóxico, manda passear.
Hoje o Antonio Prata fez uma coluna sobre relacionamento aberto. Na essência, o que captei é que nós hoje temos evitado a imoralidade da "traição" e aí vamos abrindo relacionamentos e criando novas constituições a cada relacionamento e fazendo emendas constantes para não perdermos o relacionamento "de base". Daí as regras são complexas, elas mudam ao sabor das conveniências, mó complexo.
Esse é o cara mais passivo agressivo que já vi. Caramba, ele corta a Flor com uma frequência absurda, e quando ela está falando, ele parece não conseguir se conter, o rapaz quer falar, tanto que prontamente já a interrompe, num tom sempre professoral, e um tanto quanto pedante. Curioso esse moço.
Esse cara tava manipulando ela. Se para um namoro é uma coisa u outra é uma coisa de cada um, mas o fato é que vc ta comprometido com essa pessoa seja com os termos que forem combinados de acordo com a percepção de cada um de namoro.
mas acho que mais difícil que substituir um objeto, é não substituir e ficar bem. Aconteceu cmg pela primeira vez na vida nesse ano. N substituí um gostar por outro, platônico ou não, estou bem sozinha e é muito libertador.
Eu acho que é bem difícil mesmo a gente saber o que quer. E talvez o jeito seja apostar no que a gente achar que quer e ver se é isso mesmo. Se não for, menos uma coisa pra complicar entender o que a gente quer. Vivi uma relação aberta e entendi pq quero um relacionamento fechado. Com a experiência consegui articular melhor alguns acordos pra ser mais leve. Análise tbm é imprescindível.
No meu ver, a definição de namoro seja uma relação com um comprometimento provavelmente monogâmico e previsibilidade de partilha de vida, com expectativa duradoura. Exemplo (conhecer família, estar junto fazendo compras no mercado e coisas de dia a dia). Já o "estar junto" está muito pautadas pelo "situantionship" que é: estamos juntos mas não há um comprometimento duradouro ou previsibilidade. Exemplo: ahh estou me descobrindo ainda e estou com você enquanto a situação é propícia. Se amanhã eu for estudar no exterior, é um provavel adeus. Já no namoro há uma expectativa de compromisso e de aquilo evoluir (medo da perda). No situantionship só há o presente e zero pretensões (medo do comprometimento). Ambos me remetem muito ao livro do Kundera e a insustentável leveza do ser, que é a angústia humana entre ir e ficar.
Há um comando silencioso da nossa cultura de que se relacionar com o outro é o grande gol. Mas, na verdade, as vezes cumpre papel de distração. Se relacionar consigo mesma é, em parte, dar conta de si. E saber que é isso que viemos aprender, pode ser muito prazeroso estimulante. Uma vez que nascemos sozinhos e vamos morrer sozinhos, como podemos demorar tanto para entender que somos a pessoa mais importante da nossa vida. Fora isso, pode ser dependência. É maravilhoso dar-se com essa ideia o mais cedo possível pra poder aproveitar a própria companhia, de verdade. É gostoso atingir essa sensação: “nossa, que delícia ser o centro da minha vida.” Pq esse “centro”, principalmente, quando se é uma mulher, está quase sempre em disputa. Saber habitar-se é uma dádiva afrodisíaca. E, o outro vai existir mas não será o motor. Será o seu próprio sorriso que vai dar a direção da sua libido, afinal você é o centro. E qdo você ocupa esse lugar com prazer, aumenta as chances de quem está a sua volta se ocupar de si e te amar e admirar de um lugar mais genuíno. Auto-amor, amor próprio, como quiserem chamar, é o melhor amor que podemos sentir. Qdo você abre essa porta e habita-se de verdade, você beneficia todas as suas relações (amigos, parceiros, namorados, relações de forma geral mesmo). E, esse sentimento, é algo faz cair tetos e paredes, e te dá espaço pra crescer na sua vida como nenhum “outro” poderia te dar. Vamos encarar que relacionamento sério é com a gente mesmo? Aí, sair fica mais fácil e ficar fica mais difícil. Pq você é a sua casa, seu templo, seu carinho, seu amor. Quem vai te amar de dentro pra fora se não for você mesma?
O que o Manu falou no final foi muito interessante de eu ouvir agora, não no campo do relacionamento amoroso, mas no profissional. Essa coisa de a gente se frustrar com as escolhas e achar que aquela escolha que a gente não fez é que seria a "certa" e então escapamos do que realmente nos faria bem. Não dá pra saber. Tentativa e erro (como eu mesma falei em outro comentário). E fazer algo do que temos, ainda que pareça nada 😅
E tentando não perder nada, perdemos as situações e pessoas mais importantes!
Esta jovem diz que sofreu sempre muito, cada vez que o namorado queria deixar de ser o seu namorado oficialmente. Ora, isto mostra que ela não encarava a situação com leveza, mas sim com sofrimento. E o rapaz não me parecia muito preocupado com o sofrimento dela. Ele apenas queria seguir a vida dele, e voltar para ela quando se fartava da liberdade e da diversão. Só o facto dele não se preocupar com o sofrimento dela já é suficiente para ela terminar definitivamente esta história, e procurar ser feliz com outra(as) pessoa(as), ou até mesmo sozinha. Larga esse rapaz de uma vez, porque ele só quer saber dele mesmo!
No início do meu relacionamento com o meu marido, ele dizia "eu namoro com ela, mas ela ainda não namora comigo". Era sobre estarmos juntos, sem compromisso, da minha parte. Eu queria viver outras coisas e ele disse que me esperaria viver... foi importante para nós, especialmente para mim. Estamos juntos há mais de quinze anos em um relacionamento estável e saudável.
Fiz meu mestrado em 2017 sobre o poliamor, analisando o tema dentro da teoria feminista. Manu, concordo contigo, o poliamor/relações abertas é uma tentativa de não perder. Defendi na minha pesquisa que o poliamor não descontroi o amor romântico, ou seja o amor segue no centro da vida, sobretudo das mulheres, ou seja, quanto mais relações para administrar maior as demandas, mais trabalho. Na pesquisa realizada, todas as entrevistas se queixavam de exaustão e cansaço emocional.
Oiiiii !!! Quem nunca !!! É roubada !!! Um vai sofrer mais e se lascar mais do q o outro. Ex não é amigo (isso deve ficar bem claro). Ex é ex, é outra categoria. Sai fora, é cilada, Bino !!! Corta totalmente o contato, e segue a vida !!! Boy indeciso, altamente tóxico, manda passear.
Cada dia mais encantada com a ideia de casamento arranjado. Muita mão de obra essa historia de flertar, conhecer, casar.,
pro Manu ficar feliz, HOJE eu tô assistindo o vídeo sem fazer nada além de assistir o vídeo.
Hoje o Antonio Prata fez uma coluna sobre relacionamento aberto. Na essência, o que captei é que nós hoje temos evitado a imoralidade da "traição" e aí vamos abrindo relacionamentos e criando novas constituições a cada relacionamento e fazendo emendas constantes para não perdermos o relacionamento "de base". Daí as regras são complexas, elas mudam ao sabor das conveniências, mó complexo.
A flor devia fazer um vídeo rapidinho de como ela cuida da pele dela
Esse é o cara mais passivo agressivo que já vi. Caramba, ele corta a Flor com uma frequência absurda, e quando ela está falando, ele parece não conseguir se conter, o rapaz quer falar, tanto que prontamente já a interrompe, num tom sempre professoral, e um tanto quanto pedante. Curioso esse moço.
É impossível "não perder nada"
A pressão do rótulo, as vezes nos esquecemos do mais importante que é cuidar e realmente estar feliz
Esse cara tava manipulando ela. Se para um namoro é uma coisa u outra é uma coisa de cada um, mas o fato é que vc ta comprometido com essa pessoa seja com os termos que forem combinados de acordo com a percepção de cada um de namoro.
mas acho que mais difícil que substituir um objeto, é não substituir e ficar bem. Aconteceu cmg pela primeira vez na vida nesse ano. N substituí um gostar por outro, platônico ou não, estou bem sozinha e é muito libertador.
Eu acho que é bem difícil mesmo a gente saber o que quer. E talvez o jeito seja apostar no que a gente achar que quer e ver se é isso mesmo. Se não for, menos uma coisa pra complicar entender o que a gente quer. Vivi uma relação aberta e entendi pq quero um relacionamento fechado. Com a experiência consegui articular melhor alguns acordos pra ser mais leve. Análise tbm é imprescindível.
No meu ver, a definição de namoro seja uma relação com um comprometimento provavelmente monogâmico e previsibilidade de partilha de vida, com expectativa duradoura. Exemplo (conhecer família, estar junto fazendo compras no mercado e coisas de dia a dia). Já o "estar junto" está muito pautadas pelo "situantionship" que é: estamos juntos mas não há um comprometimento duradouro ou previsibilidade. Exemplo: ahh estou me descobrindo ainda e estou com você enquanto a situação é propícia. Se amanhã eu for estudar no exterior, é um provavel adeus. Já no namoro há uma expectativa de compromisso e de aquilo evoluir (medo da perda). No situantionship só há o presente e zero pretensões (medo do comprometimento). Ambos me remetem muito ao livro do Kundera e a insustentável leveza do ser, que é a angústia humana entre ir e ficar.
Maria Flor não deixa isso virar podcast! Ela é muito graciosa, não consigo só ouvir.
Há um comando silencioso da nossa cultura de que se relacionar com o outro é o grande gol. Mas, na verdade, as vezes cumpre papel de distração. Se relacionar consigo mesma é, em parte, dar conta de si. E saber que é isso que viemos aprender, pode ser muito prazeroso estimulante. Uma vez que nascemos sozinhos e vamos morrer sozinhos, como podemos demorar tanto para entender que somos a pessoa mais importante da nossa vida. Fora isso, pode ser dependência. É maravilhoso dar-se com essa ideia o mais cedo possível pra poder aproveitar a própria companhia, de verdade. É gostoso atingir essa sensação: “nossa, que delícia ser o centro da minha vida.” Pq esse “centro”, principalmente, quando se é uma mulher, está quase sempre em disputa. Saber habitar-se é uma dádiva afrodisíaca. E, o outro vai existir mas não será o motor. Será o seu próprio sorriso que vai dar a direção da sua libido, afinal você é o centro. E qdo você ocupa esse lugar com prazer, aumenta as chances de quem está a sua volta se ocupar de si e te amar e admirar de um lugar mais genuíno. Auto-amor, amor próprio, como quiserem chamar, é o melhor amor que podemos sentir. Qdo você abre essa porta e habita-se de verdade, você beneficia todas as suas relações (amigos, parceiros, namorados, relações de forma geral mesmo). E, esse sentimento, é algo faz cair tetos e paredes, e te dá espaço pra crescer na sua vida como nenhum “outro” poderia te dar. Vamos encarar que relacionamento sério é com a gente mesmo? Aí, sair fica mais fácil e ficar fica mais difícil. Pq você é a sua casa, seu templo, seu carinho, seu amor. Quem vai te amar de dentro pra fora se não for você mesma?
Não quer mas também não larga....o povo complica demais!😅
O que o Manu falou no final foi muito interessante de eu ouvir agora, não no campo do relacionamento amoroso, mas no profissional. Essa coisa de a gente se frustrar com as escolhas e achar que aquela escolha que a gente não fez é que seria a "certa" e então escapamos do que realmente nos faria bem. Não dá pra saber. Tentativa e erro (como eu mesma falei em outro comentário). E fazer algo do que temos, ainda que pareça nada 😅