O Yago lembrou bem sobre a Igreja Etíope, e diversas denominações cristãs muito antigas na África Subsaariana. Sim, o Cristianismo já estava entre o povo negro desde muito perto do seu surgimento, 2 mil anos atrás. Mas vale lembrar que os negros que foram trazidos pras Américas como escravos pertenciam a partes nãos cristianizadas da África, no máximo alguns negros mais do norte eram muçulmanos. A conversão desses povos ao cristianismo se deu em terras americanas, seguindo o princípio citado no vídeo. Valeu a lembrança! P.S. - em 2017, quando gravei o vídeo, eu não sabia que o termo "justiceiro social" tinha carga pejorativa. Se gravasse o vídeo hoje, certamente utilizaria outros termos.
Pirula gostaria de deixar meu comentário a respeito de um caso que me incomoda um pouco. faço capoeira e recentemente tenho visto muitas igrejas onde se têm aulas de "capoeira gospel"; para mim o termo capoeira gospel soa desrespeitoso porque é como se fosse dito: "A capoeira em sí é algo do diabo, mas a capoeira gospel é de Deus". para mim isso mais parece uma forma de trazer pessoas para a igreja se apropriando de uma cultura de origem afrobrasileira do que de realmente ensinar capoeira. Ps: grande fã do canal 😉
Onde vc andou nestas últimas...2 décadas?. 'Gospel' é o comercial, midiático(e marketeiro) e o plágio do 'mundano' descarado aplicado a mentalidade aborrecente. Como até mesmo ,uma pequena parte mais coerente deles mesmos diz; Até inferno gospel , existe atualmente. 4.bp.blogspot.com/-HWNaE-yasQY/UDzv11XKuKI/AAAAAAAAAxM/7jNwEK_mSQ4/s1600/images.jpg
+Pablo Roberto bem desculpa se usei o termo errado, mas a questão é que colocar capoeira numa igreja com o objetivo de atrair fiéis se torna algo extremamente degradante para a própria, visto que vários elementos históricos da capoeira são "adaptados" e também vai contra a filosofia da capoeira que prega pela liberdade (uma vez que se a capoeira é evangélica ela se restringe aos evangélicos, deixando assim de ser livre para todos). novamente desculpas se usei o termo errado e obrigado por me avisar sobre o erro ✌
A melhor resposta q vi sobre isso, foi de uma mulher, realmente, africana, que disse que a primeira coisa q fazem com pessoas brancas que vão ao seu país, é vestí-los com suas roupas típicas, o turbante, inclusive. E qdo essa pessoa branca q vivenciou isso, ela volta p casa e leva consigo um conceito diferente daquele povo. E é assim, q diminuímos o preconceito, q tem tudo a ver com a ignorância sobre a cultura alheia.
Troscoman porém é um contexto bem diferente e não tem nada a ver com apropriação cultural. Se a pessoa foi no país e conheceu a cultura, aprendeu sobre aquilo, como pode ser apropriação? O assunto é bem diferente. Já vi isso que você falou sendo usado como desculpa pra dizer que apropriação cultural não existe, sendo q é um contexto muito diferente. Não dá pra se apropriar de uma cultura se você está lá, vivendo ela, mesmo que seja só por alguns dias de viagem.
Sinto muito, a questão é exatamente a mesma, mas por pontos de vista diferentes. O argumento q os justiceiros usam é q alguém não poderia usar um adereço de cabelo, pq ele "tirou" da cultura q foi subjulgada e q a sociedade trata com desdém. E o exemplo q eu dei não foi da pessoa usando o turbante enquanto viajava, mas qdo volta p casa e assume o tal adereço como parte de seu próprio vestuário. a idéia é q exatamente divulgando essa cultura, fazendo com q aquela mesma pessoa entenda de onde vem e a importancia do mesmo adereço, ela e a sociedade passem a tratar o assunto todo com mais seriedade, menos desdém.
Troscoman Só que quando a pessoa vai conhecer a cultura ela não tá se apropriando daquilo. Se ela ja sabe o significado, nao é apropriação. Ah, turbantes nao sao meros adereços de cabelo, inclusive. Tem significado religioso, e pra cada povo que usa significa algo diferente. Apropriação acontece quando eu to de boas vendo uma revista de moda que me diz que turbante é a ultima tendencia, eu vejo desfiles com mulheres usando turbante mas nem sei o que significam, nem exatamente de onde vem e começo a usar sem dar valor ao seu significado, apenas como um item de moda qualquer. É isso. Eu estaria errada por fazer isso? Não, a "culpa" da apropriação cultural nao é da pessoa, é do sistema que mercantiliza essea simbolos sem manter seu significado. O que eu devo fazer entao? Refletir sobre essa questao, será q gostaria de ter um simbolo da minha cultura banalizado? Agora se eu sei o que significa, nao pode ser apropriacao cultural. Entendeu?
mas é exatamente esse o meu ponto, "se ela ja sabe o significado, não é apropriação"... não é mais eficiente *explicar* esse significado do que ficar ai "esquadrão da moda" dizendo quem pode o que, e pedindo carteirinha de cor de pele p poder fazer trancinha no cabelo?
Troscoman ninguém quer impedir ninguém de usar essas coisas. É uma questão de conscientização do significado. É exatamente isso que é feito quando esses debates surgem, as pessoas tentam explicar a importância daquele símbolo e a história dele e porque os demais q nao pertencem àquela minoria devem refletir antes de utilizá-lo. Se a pessoa ainda assim quer usar, problema dela. Toda vez que aparece esse assunto o que a minoria faz é tentar explicar. NAO É UMA QUESTAO DE PROIBIR. Agora se as pessoas não conseguem entender, não conseguem se colocar no lugar do outro e nem respeitar a luta das minorias pra manter sua cultura, aí é outra história. Tem muita gente que prefere resumir tudo a "isso é mimimi" do que entender o outro lado. Um debate só existe quando os dois lados estão dispostos a dialogar. Se as pessoas já entram no debate achando que essa conversa de apropriação cultural é besteira, que nao existe, ao invés de tentar entender por que esse debate surgiu, por que essas pessoas pensam assim e se colocar no lugar delas, nao dá pra se ter uma discussão que nos leve a uma conclusão.
Aqui no Japao a maioria dos casamentos sao realizadas a moda catolica, mesmo nao sendo catolicos. Comemoram o Natal, mas sem lembrarem de Jesus Cristo. Apenas Papai Noel, presentes e arvores decoradas. Ultimamente estao comecando a fazer festa de Halloween, mas parece mais Baile a Fantasia. Todos os anos e' realizado desfile de carnaval na cidade de Asakusa, ao estilo brasileiro.
kkkkkkkkkkkk então os cristãos não judeus fizeram apropriação cultural, pois ele só pregou nos territórios judaicos, e a fé foi espalhado por Paulo no mundo gentio posteriormente..
Matemática não torna o mecanismo social de intervenção do individuo, algo cultural. A matemática faz parte da cultura de forma muito mais generalizada que pontos específicos como os defendidos pela apropriação cultural. Você pode ensinar matemática sim, não vai ser apropriação. Educação não é apropriação....
Como o Pirula, corretamente, respondeu. A diferença é a Umbanda ter o sincretismo do catolicismo e cultuá-los, ter um culto à imagem, enquanto o Candomblé dispensa isso e cultua os orixás como energia. Apesar de o Candomblé ter sido engendrado aqui, no Brasil, ele reflete muito mais o credo africano.
O problema não esta na pessoa q vende e fabrica os turbantes nem no comprador, ate´ pq a apropiação cultural é um fenômeno social e não individual. Acho q a apropriação está mt mais ligado a forma q a sociedade de um modo geral valoriza adereços negros (como o dread eo turbante) em brancos ( como cool ou fashion) e despreza no negro ( como 'maconheiro' ou 'macumbeiro').
apropriação cultural é uma forma mais elegante de falar sobre uma ideologia nazista. Namoral, qual o problema de nego usar um estilo de cabelo só porque acha cool? Negros roubaram parte da cultura nórdica (ou seja, cultura branca), destruiram seu significado para prende-la em sua cultura, eles estão certos em fazer isso? É o termo maconheiro é usado para ambas as raças, se nego aparece com trapos, barba e cara de morto, a primeira coisa que as pessoas vão pensar é que ele é maconheiro (indepedente se é ou não branc)
apropriação cultural é um termo mal compreendido pelas pessoas da mesma forma que "cultura do estupro", fazem uma caricatura do que seja simplificando o significado que é bastante complexo e demanda muito estudo para entender apenas para fazer um negacionismo bobo só que ambos os fenômenos são bem reais e quase sempre esse negacionismo é dificuldade em enxergar os próprios privilégios relacionados aos fenômenos
Pois é... O principal elemento pra entender a apropriação cultural é pensar em populações inteiras e não casos isolados. É por isso que apontar o dedo para uma só pessoa dizendo que ela está destruindo uma cultura é simplesmente irracional. Esses movimentos devem ser estudados como tendências de grandes grupos e não casos pontuais.
Mas porque essa relutância em enxergar os próprios privilégios? Seria apenas ignorância em não conseguir interpretar de melhor forma a realidade que o cerca, ou o egoísmo de certa maneira esta atrelada nessa dificuldade de enxergar também?
múltiplas causas, cada caso é um caso... tem quem é só ignorante (ou burro) mesmo, tem quem é cínico, tem quem é ambos tem até gente preguiçosa que até ontem não se interessava pelo assunto mas faz questão de opinar porque sim esses assuntos nunca são simples, nunca tem uma única causa e uma única consequência
de modo geral o privilégio de raça ou de gênero dentre outras coisas existe no fato de NUNCA TER QUE PENSAR NESSE ASSUNTO, ele "não existe" para o privilégiado dai para a ignorância se perpetuar é um passo
Acho que o termo "apropriação cultural" chega a ser ridículo, inclusive de uma perspectiva evolucionista, já que todos temos os mesmos antepassados, a cultura se expandiu, mudou e se dividiu. Logo concluo que, não existe apropriação, mas sim um resgate cultural.
Realmente é uma injustiça o fato do Rock n' roll só ter feito sucesso quando o Elvis começou a cantar. Mas nós não podemos achar que isso é culpa do Elvis, ele estava apenas cantando um estilo de música que ele gostava e tem total liberdade pra isso. Quem tá errado são os racistas que só prestaram atenção no ritmo quando um branco resolveu cantar.
THANK YOU! A situação que rolam essas apropriações culturais são comumente uma sacanagem com a cultura marginalizada, mas a apropriação não aprofunda isso, no máximo deixa a marginalização da cultura obvia, e eu não vejo como isso pode ser negativo.
O mesmo pode ser extrapolado pra toda essa discussão. A culpa não é do branco que usa turbante, é do desgraçado que acha que negro usando turbante é errado, ou feio ou qualquer coisa.
Sempre tive essa pergunta, será mesmo que isso é considerado errado ou feio? Sempre ouço falar sobre isso, mas sempre como "vivência" nunca "vi" nem li nada sobre esse preconceito ao turbante, afinal se tivesse tanto preconceito, porque ele se tornaria "famoso" se é que esta se tornando.
Vergonha por que? Faz parte da sua identidade, se você gosta, não tem que ter vergonha! Sou de São Paulo e adoro rede! E no calor dos infernos que tá fazendo aqui, queria botar uma no meu quarto pra ler antes de dormir
A apropriação cultural virou uma espécie de arma para pessoas que querem a todo custo fazer justiça social e no fim acabou sendo um tiro no pé dessa galerinha.
Falho, apropriação cultura para o tal ''pessoal'' nada mais é que exemplo amplo resumido: quando uma pessoa ou grupo de pessoas, utiliza algo, que durante muito tempo foi símbolo de uma luta, algo que foi hostilizado, mas quando a partir de certo momento certo grupo (...) de pessoal utiliza tal símbolo, ele se torna ''cool" vira uma modinha. Já aconteceu quando eu estudava, uma aluna negra na minha sala, utilizava Tranças ( n sei o nome, mas é aquela que o cabelo trançado da raiz ate as pontas) muitos colegas de sala, zoavam o fato dela utilizar o tal penteado. Mas quando a ruiva da outra sala fez o mesmo, todos elogiaram, disseram mil maravilhas do cabelo dela, quando foi a ruiva foi legal. como li na internet, Tá na moda ser negro, desde que você não seja negro.
Cara, como tenho gostado de seus vídeos. Podemos, até, não concordar em tudo, natural. Mas você se expressa com uma credibilidade impressionante. Muito ponderado e embasado. Sou seu fã.
O maior tesouro desse canal é a discussão de temas relevantes que você traz, para que nós mesmos possamos formar opinião e tornar o nosso meio mais pensante. Proposta que é inversamente proporcional ao que vemos no restante do site (em sua maioria), onde "formadores de opinião" acham viável colocarem suas supostas verdades como algo a ser seguido, em vez de admitirem suas incertezas e sua humanidade falha e incitarem o pensamento crítico, não o seguimento fiel e calado. Parabéns pelo trabalho, Pirulla.
Pois a grande maioria das pessoas tem tanto sangue escravo como sangue de senhor de engenho. O Brasil é conhecido pela miscigenação, tanto de cores como de culturas
Nytoran Ryold Pedro Álvares Cabral "descobriu o Brasil" em 1500, trouxe pessoas de outra cultura que começaram a se relacionar com os nativos brasileiros, vulgo índios. Dá mesma forma, negros africanos foram trazidos ao Brasil para trabalharem como escravos, que por sua vez se relacionaram tanto com os brancos vindos dá Europa quanto com os nativos brasileiros e também com os já mestiços entre brancos e índios. Essa mistura vem acontecendo à muito tempo e não são só esses 3 povos que se misturaram. Tivemos imigrantes Italianos, japoneses e etc! É mais ou menos por aí!!!
Além de todos esses pontos, existe também a questão de que nossa população é bastante miscigenada, então fica complicado definir quem é branco e quem é negro. Mesmo que apenas negros tivessem o direito de usar turbante, alguém vai julgar quem é suficientemente negro para usar? Eu por exemplo sou vista como uma pessoa branca, apesar de saber que parte da minha descendência é negra. Mas pelo fato da minha pele ser mais clara, posso ser privada de explorar essa esfera da minha identidade? Além do mais, discutir branquitude em um país latino parece muita falta de autoconhecimento.
É exatamente isso que venho falando em relação. O Brasil por ser um país MUITO miscigenado, a questão de reivindicar um acessório de uma determinada pessoa acaba que ficando complicado e sem sentido. Há muito choque de culturas em nosso país.
Sim, daí a pessoa que saiu mais branquinha vai e omite ou renega sua ancestralidade negra, vão dizer que ela sofre de colorismo, o que enfraquece o movimento negro. Daí se é lida como branca e usar um turbante, não resta dúvidas: apropriação cultural porque ninguém vai perceber que aquela é uma "negra resistindo".
Eu sou branco copo de leite e minha esposa é mulata como fica nosso filho ele vai poder usar turbante ou vai ser preso por apropriação cultural ? hu3hu3
Realmente, a questão da cor nas ciências humanas, é bastante complexa por si só. No entanto, num país extremamente racista como o Brasil, não há como não discutir branquitude. É inegável, que uma pessoa considerada branca aqui, não o seja na Suécia, por exemplo (assim como uma considerada negra, não o seja no Senegal). No entanto, estamos todos no Brasil e como estamos falando especificamente das problemáticas brasileiras, é necessário fazer esse recorte. Ainda que mesmo aqui dentro, a miscigenação faça com que a questão da cor fique complicado de definir, na Maioria das vezes, as pessoas tem sim, noção evidente de quem é negro e quem não é. Você, por exemplo, pelo que posso ver da foto é claramente branca, que assim como eu, pode ser branca, filha de um pai negro (o que chamamos de ascendência, fazendo uma pequena correção no seu texto). No que tange o social, no entanto, relacionado ao tratamento por cor, pouco importa se nosso pai/mãe é negro ou branco, o que salta aos olhos é primeiramente a cor da nossa pele e depois os nossos traços. O que quero dizer é que quem possui o fenótipo branco, só possui a experiência de ser branco. Ninguém consulta sua árvore genealógica pra ser racista com vc, por exemplo, as pessoas julgam o que veem. Desta forma, só uma pessoa de pele negra possui as vivências enquanto negro e conhece empiricamente os julgamentos, desde os sutis aos mais violentos, e a marginalização social sofrida devido ao elemento cor. Claro, estou colocando de forma simplificada e preto no branco (no pun intended), pois existem várias nuances dentro desse aspecto, devido a miscigenação que você colocou, o que ocasiona debates bastante complexos entre os próprios militantes negros, nos quais uns não reconhecem uns outros como negros, devido ao tom claro, enquanto que estes não se reconhecem como brancos, e nem são reconhecidos assim em alguns espaços, enfim, muito pano pra manga. Agora voltando-me à questão da apropriação cultural, creio que a questão está sendo abordada muito equivocadamente por muita gente, até devido a alguns poucos militantes mais radicais ou de pouco estudo, que é o seguinte: a pauta é o esvaziamento de significado dos símbolos culturais negros, pela estrutura capitalista hegemônica branca. O que é bem diferente de uma proibição individual de uso desses símbolos por pessoas brancas. A questão é quando o turbante, por exemplo, vira mercadoria, é esvaziado de sentido e passa a ser propagado pela mídia sendo usado por pessoas brancas e passando a ser considerado um belo adereço de moda, enquanto que quando as pessoas negras usavam, as conotações eram "chuta que é macumba", "deve ser do candomblé, seita do demônio", "deve tá escondendo o cabelo sujo de bombril" etc. Ou seja, o que é necessário em toda essa questão, é levar a cultura afro verdadeiramente para a cultura de massa, para a educação, e não simplesmente tomar objetos enquanto mercadoria e invisibilizar que isso tenha sido, alguma vez africano. Resumindo, é um problema estrutural e não conjuntural. Pessoas podem sim usar coisas de outras culturas, mas sejamos respeitosos e valorizemos a cultura, ao invés de deturpá-la ou invisibilizá-la.
Não tenho grandes consideração a fazer sobre seu texto, e acho que você já foi bastante claro em seus apontamentos. Apenas gostaria de colocar que em meu comentário anterior, quando escrevi sobre "discutir branquitude", não quis dizer que não devemos debater sobre o assunto, muito pelo contrário! Nós brasileiros não somos ensinados corretamente sobre nossa origem. Aqui na região sul, por exemplo, muito se fala da colonização europeia, e pouco se discute sobre nossa linhagem mestiça, entre negros e índios. Menos ainda sobre nossa relação com os países latinos. Quando se aborda a questão, trata-se de maneira distante, impessoal. Apenas na faculdade, através de uma matéria chamada Arte na America Latina, é que me dei conta disto e vivenciei uma sensação de pertencimento. Antes disso vivia em um limbo, sem me identificar com nada. Apesar de ser lida como branca, minha pele não é clara o suficiente para os padrões daqui, meu cabelo não é tão liso, entre outras características que não se enquadram ao esteriótipo sulista. Sei que levei a discussão para um lado muito particular, mas acredito que esta é a grande questão, nós até podemos conhecer, em teoria, sobre nossas ascendências, mas nós não nos sentimos parte disso, e talvez (em parte) seja esse o motivo desse racismo cultivado no Brasil.
Todo mundo tem direito de se ofender, protestar, achar ruim. Mas isso nao dá o direito de controlar oq ninguem fala e veste. Aqui no Canada tá uma besteira da peste com isso tbm, as culturas indigenas vao ser colocadas de lado e esquecidas porq eles nao querem que outras pessoas se inspirem ou se expressem atraves da cultura deles (e muitas vezes os protestos nao sao nem vindo deles). E pra mostrar o outro lado, muita gente ficou ofendido porq a Katy Perry fez um show com inspiraçao na cultura japonesa. Quando foram perguntar pros Japoneses oq eles achavam disso eles falaram "Awesome! Nossa cultura está sendo passada pra outras pessoas". Vai começar assim, vc proibe alguem de falar e vestir isso ou aquilo e as liberdades vao ser aos poucos tiradas porq alguem nao gostou ou ficou ofendido. Tá na hora de criar uma pele mais grossa minha gente!
kathy,se vc for prestar atenção e visitar outros videos sobre o assunto,vc vai notar que isso é NÓIA DE AMERICANOS E SIMILARES. Eu vi um video de uma americana no japão e ela ficou encantada como ,mesmo ela sendo negra,acharam o máximo ela se vestir de geisha. Inclsive tinha gente falando isso nos comentários,que é uma babaquice que só faz sentido no EUA,e até escutei de americana: babaquice criado pelos schoolars( não sei o que seria isso em português)
NOSSA, tem hora que dá vontade de abraçar o computador pelas coisas que o Pirulla fala. Essa questão de lembrar a origem cultural das coisas, dar o devido valor que isso teve em sua origem, EDUCAR O POVO, me parece ser tão mais efetivo do que qualquer tipo de guerrinha idiota de "pode usar" "não pode usar"...
Sabe qual o problema? As pessoas se adonarem de conceitos e direitos. Esse tipo de mentalidade autoritária anda crescente (e problemática) tanto na esquerda quanto na direita.
Também vi um video uma vez, de um rapaz vestindo um sombreiro e um poncho colorido, e ele abordou umas três jovens americanas, que disseram que aquilo era apropriação cultural e desrespeitosa. Depois disso, ele abordava dois senhores e uma senhora mexicanos, e perguntava se a roupa dele ofendia eles, e eles (mexicanos) diziam que nao, inclusive um dos senhores ria, e dizia que ele estava muito bonito hahahah É complexo
Outro exemplo de transculturação, o yakisoba que comemos aqui não é o mesmo que se come no Japão. O prato que comemos aqui e chamamos de yakisoba se chama chow-mein e ele é chinês!
Acho o seguinte. Eu particularmente acredito e defendo discursos libertadores, do tipo "Não importa quem você é, você tem o direito de perseguir aquilo que desejar, desde que não cerceie a liberdade alheia". Então assim, muito legal essa história de querer relembrar as origens de certos artefatos culturais, isso não faz mal a ninguém. Mas apenas isso. Pouco importa se os judeus se ofendem quando usam o Kipá judeu, ou se os umbandistas se ofendem quando usam turbante, ou qualquer coisa do tipo. Se ofender com a liberdade alheia é algo muito pequeno. E querer impedir tal comportamento, é puro autoritarismo.
Tirou as palavras entaladas da minha garganta... Eu não concordo com proibição do uso, ou da liberdade de ninguém de gostar e querer usar algo. E acho que real a conscientização é provavelmente o melhor caminho como vc falou, o uso não é algo que a gente possa controlar e só o que rola é a gente ficar passando nervoso de bobeira. O problema real pra mim, e é o que até me incomoda muito. É essa distinção do tratamento e da concepção do belo.. como eu mesma já presenciei e vivenciei algumas vezes de ser algo negativo quando um ultiliza mas positivo quando outro usa. Como o dread no negro é considerado sujo, é nojento mas quando é no branco é estiloso, é bonito, é legal. Isso que eu acho foda pq mesmo achando tudo o que vc falou me dói um cadinho assistir isso. Mas o problema não tá em quem usa(claro), e sim em quem categoriza como bom ou ruim quando as pessoas poderiam apenas usarem o que elas quiserem e ser lindas cada um na sua individualidade.
Paulistano põe açúcar no açaí, limão no caldo de cana, purê no hot dog... mas se nós (cariocas) botamos ketchup na pizza é NOOOOOOOOSSSSSSSSAAAAAAAAAA!!!
A minha idade não me permite dizer como eram as discussões sociológicas num passado não tão recente, mas hoje em dia é algo realmente assustador, visto tamanha necessidade por parte das pessoas em construírem certezas sem mesmo ter ideia do que tá falando. É uma vontade de amar ou odiar concepções que ultrapassa os limites da infantilidade. Ainda bem que existem canais como este, que utiliza do juízo analítico e sintético para dar uma base argumentativa. Mas é necessário ter em mente que as coisas faladas aqui são somente o ponto de partida, e não uma conclusão, pelo menos para quem assistiu ao vídeo.
Pirula, tenho muita admiração por você! Obrigada por compartilhar seus conhecimentos, pesquisas, opiniões e estudos!!! Você sempre me faz refletir sobre tudo o que grava, obrigada! Um abraço.
Mais um vídeo seu q ag vou rever, cinco anos depois. Por acaso em Portugal, q me tenha apercebido, ñ tem havido esses stress em relação a apropriação cultural. Aliás, foi só via Brasil q ouvi o termo. Em relação a desinscrições sou um sortudo pq nunca aconteceu comigo. O seu trabalho é excelente!! Gostei muito do seu trb em refutar o pedante Felício(q carinha arrepiante). Ninguém o fez tão bem cm você, nem de perto! Aquilo deu muito trb com certeza. Espero q tenha tido retorno a tds os níveis, sobretudo reconhecimento científico por ter corrido atrás p inutilizar as alarvidades q o animal defecou pela boca. Q trb extraordinário! Aqueles vídeos, p mim, foram melhor q mts documentários a já vi. Daqueles q é necessário mts dezenas de pessoas p o fazer e apenas você fez aquilo tudo, sozinho. Espectáculo!! Força Pirula! Contra o obscurantismo venceremos!!
Antes de fazer um video sôbre êsse assunto, o Pirula com certeza vai ter que se informar *MUITO MAIS DO QUE* vocês 3 juntos (Gabriel Silva, pedrao420 e SAMO C). O primeiro passo seria dar uma bizoiada no RationalWiki. Os passos seguintes incluem estudar alguns dos livros das especialistas no assunto, e também ler bastante certos blogs feministas (tanto em português quanto em inglês) e certas pessoas de destaque na comunidade LBT (*sem* a lêtra "g" mesmo), tipo a Daniela Andrade e a professôra Luiza Coppieters.
Mudar o termo é trocar seis por meia dúzia, se alguém tem uma ideia errada sobre o que se trata a teoria, mudar para "identidade de gênero" não vai facilitar a compreensão
Mesmo que tenha origem religiosa, tudo depende do objetivo. Eu posso simplesmente achar bonito e querer usar, sem ter nada a ver com religião. É como se houvesse uma probição sobre a "cruz" por exemplo, e ninguem pudesse usar nada de cruz, porque é um simbolo religioso, e uma ofensa a morte de jesus e blablabla. Há, e pode ocorrer o contrário também. Das pessoas terem orgulho de ter popularizado algo assim. Muita gente vai SIM se sentir desrespeitada, ou injustiçadas, mas isso NÃO PODE impedir que a pessoa queira usar o que ela bem queira. Afinal, ela não está prejudicando EM NADA.
Rorther só que ninguém quer proibir. A intenção é provocar a reflexão. Você disse que pessoas podem se sentir ofendidas com isso. Você gostaria de usar algo que vc sabe que vai ofender a crença ou identidade de algumas pessoas? Essa é a reflexão que se propõe no debate. Agora, continuar usando ou não, fica a seu critério.
Proibir não necessariamente deve vir de leis. Há também uma espécie de "proibição cultural". Você não tocou no ponto principal, que é que as pessoas usam as coisas, e NÃO sabem que ofendem. Talvez, eu usar um cocar de um indio pode ofender a algum indio, mas não é por isso que eu devo deixar de usar. Ao invés de deixar de usar pra não ofender, o que acho correto é que a pessoa não se sinta ofendida pelo que as outras pessoas usam.
Rorther Aí quando vc quer que o cara que faz parte da cultura que está sendo apropriada não se ofenda vc tá meio que dizendo que ele tem q ficar calado vendo a cultura dele ser banalizada e comercializada e não tem direito de reclamar pq tiraram o significado de algo que faz parte da cultura que ele está inserido e é importante pra ele. É uma visão um pouco desrespeitosa, a meu ver. Postei um comentário falando sobre isso, sei que a maioria das pessoas não sabe que está usando um símbolo importante pra alguma cultura (pq o significado dele foi esvaziado). Obviamente quem faz isso não é uma pessoa ruim e racista, ela apenas está usando o que tá na moda. Mas a proposta aqui é reflexão. Agora querer que as minorias aceitem esse desrespeito (pq sim, é um desrespeito quando o SISTEMA, e nao as PESSOAS se utilizam desses símbolos apenas pra gerar dinheiro e apagam a história daquele símbolo) é meio errado, vc não acha? Isso seria quase o mesmo que dizer que se um gringo falar mal do Brasil a gente tem que aceitar calado pq isso é só a opinião dele.
Rorther Ah, o sentido que eu tô falando de proibição não é o que tem relação com leis. É só que as pessoas acham que quem fala sobre apropriação cultural quer que todo mundo pare de usar as coisas, e não é esse o ponto do debate.
Eu me sentiria lisonjeado se eu fosse judeu e visse pessoas usando kipah ou o tefilin, mesmo sem entenderem a cultura por de trás disso, pois pra mim a pessoa chegou a ter um interesse inicial sobre minha cultura, o que é bom, mesmo que esse interesse fosse por achar engraçado e curioso, pois no fim é um interesse em muitas vezes a pessoa pode acabar se interessando assim pels raiz dessa cultura. Mesmo que eu fosse um índio, meio que eu poderia ter oportunidade de falar sobre essa cultura a ele e difundir o conhecimento mais profundo dela, independente da pessoa se interessar no final, ela inevitavelmente vai adquirir um conhecimento novo e decidir se combina mesmo com seu perfil ou não. Isso me parece apenas uma questão de difusão de cultura inevitável, mas sempre positiva, nunca negativa. A não ser quando é feita para ridicularizar intencionalmente uma cultura ou estereótipo, mas não confundir ridicularizar com fazer humor sobre estereótipo, o que nesse caso também não veria como negativo, pelo simples fato de ser humor que inevitavelmente envolve fazer pessoas se reconhecerem em situações engraçadas sobre o comportamento humano, onde nesse caso o fator cultural estaria meio em segundo plano, e em primeiro plano, mais as diferenças culturais sempre curiosas de se ver
Se você fosse judeu poderia responder essa pergunta com propriedade. Não sendo poderia ao menos dar uma pesquisada antes de 'formar uma opinião'. O cazzo de sociedade onde as pessoas gostam de falar sobre o que não sabem.
Ricardo Funke Entendi seu ponto de vista. E concordo. Mas acho que na situação sobre apropriação cultura não existe certo ou errado, existe a opinião de cada um, cada grupo. Também seria otimista em relação à algum símbolo inerente a minha Cultura sendo usado por outro. Só pelo fato de se interessar e o manter vívido. (;
Ao contrário do que muitos pensam o jazz não era música só de negros, era também de judeus, que assim como os negros, viviam em guetos e subúrbios no início do séc XX, longe da população de classe média e alta (protestantes) que naquela época eram bastante avessas a certos tipos de manifestação cultural popular, e praticamente só ouviam música erudita ou religiosa. Inclusive quem introduziu o Jazz nos círculos sociais das classes mais altas foram os próprios judeus, quando muitos ascenderam economicamente a partir das décadas de 20 e 30. Por isso os nazistas odiavam tanto o Jazz e o consideravam uma degeneração cultural.
Gostei muito do vídeo, e acho que ele tem um mérito que poucos outros tiveram aqui no UA-cam quando se propuseram a discutir esse assunto, particularmente na semana passada: é um vídeo que não se fecha pro diálogo nem para nas reflexões rasas ou nas respostas simplistas. Agradeço por isso, porque acho importante, ainda mais nesse caos de desinformação e desentendimento que anda sendo a internet. Em todo caso, já que estamos falando de estereótipos, acho bacana comentar sobre um estereótipo em que eu acho que você cai um pouco no vídeo, e que eu acho que cria alguns empecilhos pro debate (o que é uma consequência da caricatura que o estereótipo cria): é o caso dos tais "justiceiros sociais de internet", termo que eu descobri só na semana passada, e que aparentemente é um comum de ser usado (veja só) na internet, pra criticar alguns setores da militância, particularmente os que pautam questões que são vistas como "identitárias" (e nem vou entrar nesse mérito pra não alongar muito a discussão). O ponto é que tem muita gente por aí assumindo o debate da apropriação cultural como uma coisa desses tais "justiceiros sociais", que são geralmente vistos como pessoas agressivas e sem foco que querem sair por aí arrancando turbante da cabeça dos brancos, ou proibindo brancos de escutarem "música de negro" e etc. Acontece que, como qualquer estereótipo, esse é um que não condiz perfeitamente com a realidade. E por mais que eu saiba que existe uma galera que é assim, nivelar o debate a partir dessa referência dos "justiceiros sociais" acaba fechando as pessoas - inclusive os próprios "justiceiros" - a observar outros lados da discussão e a ouvir as vozes múltiplas de militantes responsáveis que estão pautando essa questão de forma mais madura, inclusive fazendo autocrítica enquanto movimento. O estereótipo é perigoso, ainda mais nestes debates, porque a gente encapsula um movimento inteiro dentro de um adjetivo, e cria a impressão de que a visão do grupo é homogênea, sendo que não é. E às vezes a gente cria um espantalho, e acaba espalhando algumas distorções sobre a discussão. Nem tô falando que o seu vídeo espalha distorções, pelo contrário, é um vídeo super bem fundamentado, mas o ponto é que ao levantar a crítica em torno dos tais "justiceiros sociais", você acaba incorrendo no risco de colocar no mesmo barco todo mundo que tá pautando apropriação cultural, como se nós fôssemos todos isso que se chama de "justiceiros sociais", e como se estivéssemos todos enxugando gelo; quando, na verdade, uma boa parcela do movimento negro (e eu arriscaria dizer que a maior) tem discutido isso de forma séria, com militantes que estão inclusive pautando exatamente as mesmas coisas e as mesmas críticas que você trouxe aqui. Cito alguns poucos exemplos, só pra ilustrar [daqui por diante, não vou colar links porque o UA-cam geralmente manda os comentários para caixa de spam, mas todas as referências são facilmente encontradas em uma pesquisa no Google]: Suzane Jardim, que é historiadora, escreveu há um tempo no Medium um texto bacana e super bem humorado dizendo exatamente isso, que acha perda de tempo regular o que os outros querem usar - porque a gente é militante, não é mãe nem pai de ninguém; Ana Maria Gonçalves, escritora renomadíssima, fez no The Intercept um texto lindo e super sensível, falando do significado que os turbantes têm para nós; Maira Azevedo, a Tia Má, fez um vídeo aqui criticando o fato de que negros não ganham o mesmo destaque que brancos ganham quando se trata das manifestações culturais que produzem; eu mesmo, quando fiz o meu vídeo, que você sugeriu ao final (fiquei feliz de ver) faço toda uma discussão tentando sensibilizar pessoas brancas para não contribuírem com o processo de esvaziamento da cultura negra... enfim, estamos falando sobre isso, e estamos tentando chamar atenção para o fato de que é justamente sobre essas coisas que estamos falando quando discutimos apropriação! Não acho que você tem que se comprometer em dar visibilidade pra todo mundo ou ouvir todas as vozes, mas acho que a gente precisa pelo menos se atentar mais (e dar mais atenção nos nossos conteúdos) ao fato de que os movimentos não são homogêneos e que as vozes são múltiplas, pra não falar de militâncias a partir de estereótipos, e pra não cair no risco de criar um alien "do outro lado" na hora de manifestar nossas discordâncias. Até porque, o outro lado pode ser o mesmo lado, e pode ter pessoas com visões muito parecidas construindo uma militância muito responsável, sem deslegitimar a pauta inteira nem jogar o movimento todo em um pacote só. Perdoe o textão, mas acho que é isso. Grande abraço, e, mais uma vez, obrigada pelo vídeo! ;)
Existe sim uma religião extremamente ligada ao turbante, e não é o Candomblé, são os Sikh's, eles não são muçulmanos nem árabes, e mesmo assim ilustram várias vezes o estereótipo do "terrorista". O Siquismo foi criado ali por volta do Século XVI na Índia. Não sei se o Candomblé também tem conexões religiosas com o turbante, mas se tem não são os únicos.
Sim o candomblé tem uma relação religiosa profunda com o gèlé, que é o turbante yoruba. Tão profunda que turbantes de diferentes tamanhos são usados por pessoas com diferentes status na hierarquia de alguns terreiros. Mas o gèlé não tem nada a ver com o dastar, que é o turbante sikh. Tanto a amarração quanto as cores são radicalmente diferentes (o dastar é usado apenas por homens, possui uma amarração de topo bastante específica e única e tem sempre uma só cor, enquanto o gèlé é usado apenas por mulheres e é quase sempre composto por um ou mais panos estampados com diversas cores, podendo ter diferentes amarrações, mais ou menos volumosas). Digite na busca de imagens do google "dastar" e depois "gèlé" e vc vai ver a diferença. Vc pode tbm proveitar para pesquisar "pagri", outro turbante indiano, ou o termo mais generalista "murban", de origem árabe e que alguns acreditam ser a origem do termo "turbante". Com essas simples buscas as diferenças ficam bem claras.
+ Diogo muito Noob Essencialmente, esse é o erro da maior parte das pessoas nessa discussão. Você está usando o termo "apropriação" com um sentido leigo, mas academicamente o que acontece com as vestimentas na maior parte das vezes é o se chama na antropologia de "assimilação", pois apropriação é outra coisa, bem diferente. Quando nigerianos assimilaram o turbante árabe eles não eram grupos diferentes dentro de uma mesma sociedade, mas sim sociedades diferentes em processo de intercâmbio. Definitivamente, não é o que ocorre no Brasil com a cultura religiosa afro-decendente. Nós vivemos na mesma sociedade que eles e o respeito ou desrespeito por seus símbolos interfere diretamente nas relações interpessoais que estabelecemos.
*A "Apropriação cultural" é um tema muito relativo, pois, embora exista uma etnia dominante e uma dominada, eu acredito que todos os seres vivos têm direito à liberdade nos mais amplos sentidos da vida.* *Alguns anos atrás, foi moda usar tatuagem indiana nas mãos por causa de uma novela, e muitas pessoas aderiram, inclusive até hoje, assim como os pircengs e adereços usados pelas indianas.* *Esses dias eu vi uma UA-camr que tem certo reconhecimento, dizer que a luta deles é pelo "mercado" pois, às empresas geraram renda sobre um aspecto cultural que eles não sabem o significado e só pensam no lucro, outra UA-camr disse que algumas "brancas" usam coisas da cultura negra pois querem "fazer parte do grupo" "se infiltrar nos grupos de negras", ou seja são pessoas que estão causando uma segregação social, e principalmente não tem um argumento claro e linear sobre o tema, aliás, são argumentos bem fracos.*
O que tem vc ser de exatas? O que tem a ver o cu com as calças? Kkkk esse pessoal das exatas não podem passar um minuto sem dizer "sou de exatas" como se fosse grande coisa
A cada video novo do pirula vou passar a fazer uma redação sobre o tema abordado, após assistir ao video, já que ele está falando de temas recorrentes do nosso dia à dia
Paulistas: Capão redondo pensam que é vizinho do racionais e a porta da casa é um ponto de tráfico; Itapecerica, Embu das Artes e cotia: acham que só tem roça e se surpreende ao ver uma casas Bahia e boticário na região... Jardins, Bela Vista, Jardim Europa: o povo já deduz que é burguês Itaquera para as outras estações do metrô: rotulados como pobres da fundão, cidade dormitório, tem que andar na rua sempre com o Rg seja homem ou mulher... Sacomã= Heliópolis ABC: BOY Morumbi: "Fala que mora no Morumbi, mas deve morar no Paraisópolis" Franco da Rocha, Jundiaí... só tem mato... As próprias pessoas criam uma espécie de estereótipo das pessoas da própria cidade pela região que ela mora, as vezes por ter conhecido uma pessoa com essa característica ou só de ouvir falar e ter a referência...
Eu só acho que existe limite, se você ficar protegendo a ´´sua`` cultura de tudo ela sempre sera marginalizada, ao meu ver é muito mais proveitoso dividir e expandir. Mas eu também entendo o sentimento de se sentir ´´roubada`` Ver gente que não faz nem ideia de que está usando uma camiseta de banda ou sequer saber o nome do herói que vai ver no cinema é muito poser e irrita quem conhece. MAS nada em ciências humanas é fácil e quase nunca tem uma só resposta =/ Ambas as partes tem que pensar antes de agir, isso já melhoraria muito.
Elizabeth C.R.Aguiar é um ótimo ponto de vista! 😇 É compreensível que várias pessoas se sintam ofendidas por verem “suas” culturas sendo “roubadas”. Como também é compreensível que o outro grupo de pessoas simplesmente “toque o fóda-se” pra toda essa problemática.
@@GerleyAdriano Dreds são presentes na cultura hindu a milhares de anos e recentemente foi achado no Peru uma múmia de 8 mil anos usando dreads Agora eu pergunto... Quem roubou a cultura de quem? 🤔 E ainda te pergunto... Quem tem o certificado de posse dessa cultura?
Sim, as pessoas têm o direito de reinvidicarem , reclamarem e se ofenderem com o que quer que seja, faz parte da liberdade de expressão que é um direito de todos, e o ouvinte dessa reclamação tem todo o direito de continuar usando o que quer que seja por poder ter sua liberdade individual de fazer o que quiserem com seus corpos. Uma pergunta de 30 minutos que é facilmente respondida receitando um tiquinho assim de tolerância.
Um exemplo da questão religiosa foi oque rolou no youtube na epoca do coachella, aquele festival que acontece na california! Centenaaas de meninas fizeram tutoriais de maquiagem usando na testa bindis (elemento religioso da cultura hindu) reduzindo ele a um simples acessorio fashion! Obviamente uma porrada de minas Indianas ficaram putas e o caos se instalou! Acredito que o foco da discussão sobre apropriação seja uma critica direta ao capitalismo que embranquece elementos para vende-los e invisibiliza o significado deles! O problema não é a menina branca usando o turbante, o problema são as revistas de moda colocando uma mulher branca na capa da revista usando um turbante, sem se preocupar em falar sobre a origem dele! Recomendo que assista o video da nataly neri sobre o tema, nele ela argumenta que apropriação não é uma critica individual e sim a industria. Então pelo que pude concluir oque as minorias querem com esse barulho todo é simplesmente conscientizar as pessoas e não proibi-las de usar tais elementos
Rosângela Santos Me referi ao segundo video mesmo. Me lembro quão inflexível a Nataly soou no primeiro video, mas acredito que com tudo que ela vem vivenciando e aprendendo ultimamente, ela amadureceu melhor a ideia na cabeça! Sei que não existe um consenso sobre apropriação cultural, e vejo o discurso extremista fuzilando pessoas que usam coisas que não são de suas culturas sendo reproduzido não apenas no Brasil, mas em vários lugares do mundo! Por não se tratar de uma ciência exata, cada um vai acabar interpretando da sua própria maneira! Eu fico do lado que me pareça mais lúcido e tangível (:
Essa guerra do turbante só aumenta o preconceito. Já pensou se os brancos reclamassem dos negros fazerem chapinha e/ou pintarem os cabelos de loiro? ia ser um linchamento em praça pública. Bom senso não faz mal a ninguém.
Essa questão do turbante em querer definir quem deve fazer o que ou não só faz é horrível! Só faz com que o preconceito seja mantido e prevaleça... Igual aquelas pessoas que dizem que negros só devem gostar de negros e quando um negro se relaciona com um branco é taxado com "palmiteiro" como pode algumas pessoas pedirem inclusão e aceitação em algo se as próprias estão fazendo uma alto segregação.
Eu sou paulista, mas sou descendente de nordestinos. Então as comidas e jeitos que temos na minha casa são puramente de lá (principalmente de Pernambuco). Eu como cuscuz e tapioca desde bebê, so agora que virou moda que algumas pessoas começaram a me julgar por "apropriação cultural" da comida nordestina só por eu ter nascido em São Paulo. Me dá licença, minha familia veio toda de la na carreta de um caminhão e minha avó alimentou todos os netos com tapioca sim. Acho que a utilização da cultura depende mto da pessoa e do meio que ela foi criada. Sou paulista mas adoro meter coentro em tudo, com mãe e pai nordestinos.
Quando, no final, você fala das pessoas que se ofendem, eu lembrei logo do que o Yuri falava: quando eu te ofendo, a culpa é minha, mas quando VOCÊ se ofende, a culpa é sua.
Funky kappa cat na verdade o turbante que persas usam é diferente do turbante africano e o dreads são tanto africanos como dos vikings no entanto os vikings tiveram a sua cultura apagada então logo hoje em dia não pertence mais a eles
Geração infantilizada, nem conseguiram resolver o problema das filas nos hospitais e da mortalidade infantil estão preocupados com o pedaço de pano na cabeça kkkkkkkkkk povo idiota, preciso ir embora desse país. Não posso ser daqui.
Correção: não, os Vikings não usavam dreads, esta é uma confusão histórica. Existem relatos de que os Vikings usariam tranças, que foram interpretadas como "dreads", mas esta era uma interpretação errônia do penteado descrito, ao que parece, eles só usavam tranças mesmo. Até por que os vikings aparentemente possuiam o costume de pentear os cabelos regularmente, o que não é condizente com o costume de usar dreads. Exemplos melhores fora da África são: os espartanos (estes sim aparentemente trançavam o cabelo de forma bem mais semelhante aos dreads), os peruanos (múmias peruanas possuem dreads) e os hindus (monges de algumas vertentes do hinduísmo até hoje mantém a prática). www.quora.com/What-inspired-spartan-warriors-to-wear-deadlocks e www.vikinganswerlady.com/hairstyl.shtml
em geral, os nórdicos e civilizações antigas usavam tranças, turbantes e dreads. Mas os africanos roubaram a cultura deles, destruiram seus significados religiosos e culturais e imporam em sua cultura como um objeto e hoje querem reinvindicar uma cultura que nem deles é como uma propriedade. Logo, os africanos são tão racistas quanto os europeus
Vamos falar de apropriação cultural da Calça Jeans? De comer Pizza? Arroz? Feijão? Da massa de macarrão? Do molho vermelho? Do uso do metal? Do uso de armas de fogo? Fogos de artifício? Talvez apropriação cultural do uso do terno? Da gravata ? Da meia? Costume de comer carne de porco? Do uso do topete ? Do fazer a barba? Do deixar a barba a grande ? De ter barba ......
Sobre o uso do turbante como "moda" vou dizer algumas coisas que eu sei e o senhor pode procurer sobre se quiser saber mais. (Eu posso estar errado, também) O crescimento do uso do turbante recente veio junto do crescimento do movimento de aceitação negra. As mulheres, principalmente, de cabelo Crespo, para tirar a química do cabelo, deixavam seu cabelo bem curto e usavam o turbante enquanto o cabelo crescia de novo. Isso envolvia muita coragem, pois ainda hoje existe muito preconceito com mulheres de cabelo raspado e pessoas de cabelo Crespo grande. Pra quem sofreu a vida inteira com uma sociedade te dizendo que seu cabelo é feio e você precise aliasa-lo pra ficar melhor, mesmo que você esteja querendo se aceitar, é gesto dificílimo e seguido de um período muito extressante e cheio de mais preconceito. Sendo que o turbante, por todos esss motivos, não era visto com bons olhos. Por isso, quando muitas mulheres negras passaram a fazer o mesmo, passando por tudo isso, e as pessoas, que não passaram por isso, acharam que era bonito e que era moda e passaram a usar só por achar bonito, irritou muito quem não teve esse privilégio numa fase muito difícil da vida em que usava o turbante por "necessidade". Acho que é isso. Corrijam-me se falei algo errado.
a questão não é "respeitar e ter noção de onde vem" a questão é deturpar uma questão para dar palco pra algo individualista, já que apropriação cultural nada mais é que papo furado neoliberal e ideologicamente vazio o que importa, de verdade, que é a opressão de classes e a estrutura do preconceito vão permanecer intocados, já que condenar ou não alguém por usar, por exemplo, tranças, é algo que só agrada liberal de apartamento
"Justiceiros sociais" subestimam a complexidade do ser humano, o limitando a coletivos. Como se todos nós fossemos feitos de plásticos e guardados em prateleiras juntos com outros bonecos (esteticamente) parecidos. Mas nós somos muito mais do que isso! Se uma coisa pode nos definir, é a nossa personalidade. Que é pre-estabelecida em nosso nascimento, e desenvolvida por circunstâncias ao longo da nossa vida. Cada um de nós tem uma vivência, e, principalmente, reage de maneira diferente dos outros a mesma situação. Enfim, se um artista (ou grupo de artistas) inventa um gênero musical, por exemplo, não é pela cor da sua pela, mas sim, por sua vivência, que pertence somente a ele, e não ao coletivo ao qual ele se encaixa. Acho uma ironia quando a esquerda diz que é contraditório haver negros de direita. Eles (A esquerda)que "tentam" combater o preconceito, reforçam isso de outra maneira. O próprio Martin Luther King, que lutou pelos direitos dos indivíduos que pertenciam (e pertencem) a sua raça, entendia que o ser humano é o seu "caráter" e não a "cor da sua pele", ao dizer "Eu tenho um sonho: O sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor da sua pele. (...) nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos.(...)". E hoje, vemos indivíduos, que por acaso tem a pele negra, nos segregando, como os indivíduos, que por acaso tinham a pele branca, segregavam as pessoas nos EUA, nos anos 60, num maniqueísmo estupido e raso.
E não somos? Veja a sua volta, o que é seu realmente? Se você nao paga sua casa vc perde, se nao paga seu carro vc perde, vc monta um negocio fica um monte de fiscal em cima, chegam ao cumulo de dizer que você não pode ter um saleiro em cima da mesa. O Voto não é mais do que uma mentira para dizer que a culpa é sua quando algo da errado no pais ("É o povo que não sabe vota") . Criam doenças como Aids e Câncer coisas que não existiam antigamente, para haver controle populacional, toda comida agora da câncer, engraçado que milionarios nunca tem câncer. Descobriram a cura aqui no Brasil e os Globalistas encheram os donos da patente de dinheiro, fizeram eles mudar para os EUA e abafaram sobre a cura, não se fala mais um A sobre a cura do câncer. Resumindo, somos gado, só que ninguém enxerga isso.
Thyago Freitas de Arruda raça nao se resume a cor de pele . QI,personalidade e consequentemete comportamento tambem sao distintos . E a cultura nada mais é que um reflexo das caracteristicas fisiologicas de um povo. Por exemplo, nao importa onde o negro naça , sua musicas e danças sempre teram forte apelo sexual
Pirulla, vale muito a pena você conversar com as pessoas que lidam diretamente com esses assuntos de "apropriação cultural" pra ver que a coisa vai muito mais além do que essa briguinha de "pode não pode". O caso da menina com câncer vai muito além do fato dela estar de turbante ou não. Enfim, o buraco vai muito mais embaixo e vai levar em conta várias questões históricas e sócio-culturais brasileiras. Nesse ponto, inclusive, eu nem entendo porque você levou tanto tempo só falando de realidade norte-americana, já que a nossa realidade é específica e é por ela que virão as possíveis respostas. Mas reitero que vale a pena você ir atrás de quem lida com isso e não apenas se basear na visão de um homem branco norte-americano. Assim como você devia ir fundo nessa ideia linguística sobre as palavras, que vai muito além de "querer anular o vocabulário"
Yakisoba é um prato tipico japones mas a maioria dos pratos japoneses tem origem chinesa, o motivo da comida japonesa servida no Brasil ser diferente é simplesmente para adaptar ao paladar brasileiro se tornando comercialmente viavel ou falta de ingredientes originais.
20:26 - Pois é, o que muitos não perceberam nessa situação é exatamente isso: o turbante youruba, ou gèlé, é tbm um símbolo religioso. Então o problema nessa situação não é o uso do turbante em si, o não dar aos símbolos identitários (predominantemente religiosos) dos adeptos da umbanda e do candomblé o mesmo respeito e o reconhecimento que é dado aos símbolos judeus ou cristãos, como o quipá e o crucifixo (que tbm são símbolos que podem ser usados indiscriminadamente por todos os adeptos de suas respectivas religiões, não apenas por sacerdotes). Isso só demonstra que essas identidades culturais de origem europeia são mais valorizadas em nossa sociedade do que as de origem africana. Nesse sentido, o exemplo do boné não funciona muito bem, pois se seus símbolos se popularizam, uma gangue geralmente adota outros símbolos, mas o praticantes de religiões afro-brasileiras não pode simplesmente trocar o turbante pela tiara. A palavra "orixá" significa, literalmente, "guia de cabeça", que é a parte de corpo mais sagrada para essas religiões. Por isso o turbante assumiu um enorme valor simbólico, a ponto de, dentro dos terreiros, possuir inclusive uma conotação de hierarquia sacerdotal (análogo a relação entre o solideum, o barrete e a mitra no catolicismo). É claro que a atitude ideal em relação ao uso sem consciência desses símbolos de identidade étnica e religiosa não é confrontar quem os desrespeita (a maior parte das vezes por simples ignorância), e sim educar e conscientizar, mas creio ser mais compreensível a reação exagerada de alguns membros do grupo desvalorizado do que a reação melindrosa dos que ignoram e até repudiam as práticas desses grupos. Esses, mais conservadores, chegaram até a defender o uso indiscriminado do turbante como uma forma de protesto contra a atitude "radical" de uns poucos, o que não deixa de ser mais uma evidência do quanto o desrespeito generalizado pelos valores pertencentes a esse grupo social já esta institucionalizado em nossa cultura.
Dorival Caymmi declarou em 1993 na Folha de São Paulo, que "“O axé music é uma farsa”. Lembro-me de uma entrevista em que ele reclama inclusive da denominação "Axé" para esta música. Segundo ele, a palavra "Axé" tem um importante significado religioso e é uma palavra sagrada que estava sendo deturbada ao ser usada naquele contexto. Não sei se ele mudou de opinião posteriormente, mas o que eu gostaria de entender é o seguinte: Dorival estava certo? Não me refiro ao fato da música ser uma farsa, Essa era uma opinião estética. refiro-me a restrição ao uso da palavra sagrada "Axé" O axé music é uma expressão de música popular com um contexto mercadológico pesado. Então se vemos o axé como manifestação cultural legítima, podemos usar uma palavra de uma religião fora do seu contexto sagrado? E se o axé for simplesmente uma manifestação mercadológica para vender música de carnaval?
Falando em estereótipos, não conheço São Paulo, mas acho que Datena faz um desserviço aos paulistas, a ideia que eu tenho é que São Paulo é muito violenta e o caos um caos no trânsito
Fábio Oliveira Então, para de assistir o Datena. Datena e Marcelo Rezende só falam de tragédia! Sim, o trânsito daqui é bem ruim mas SP não se resume ao trânsito. Já a violência, ela existe em todo lugar. =)
Otávio Sueth ahhh foi mal n tinha lembrado disso.. Mas no fim os brancos e negros acabaram tomando no c* principalmente nesse negocio de turbante, so vou complementar q negro usa turbante a rodo a treta foi pq uma branca usou e umas mulheres negra n gostaram... Negro sempre usa primcipalmente em umbanda entao imagino q n e o caso
25:30 lembrei do caso do Robin Williams quando o Brasil foi selecionado para sediar a Copa de 2014, quando ele disse que não tem como competir com vadias e cocaína. Eu ri muito mas fiquei ofendido rçrç
David McCallum se inspirou nas bandas negras de soul e jazz para criar "The Edge". Ele é branco. Dr Dre e Snoop Dog usaram The Edge como sample para a música "The Next Episode". A cultura musical vem e vai e vai e vem e ainda bem por isso.
Ao invez de escrever textao criticando a branca com turbante, escreve textao explicando a historia do turbante do seu povo(ou ancestrais). Assim vc nao paga de imbecil, e espalha conhecimento.
Fabricio Rodrigues Ninguém tava criticando a branca de turbante. Ela não é o centro da discussão, como alguns querem fazer parecer. Quando esses casos acontecem o debate é retomado justamente pra falar sobre a cultura africana e o que estes simbolos significam. Só que quando se explica isso a primeira reação das pessoas é falar que é mimimi. Então me parece que ninguém quer saber da história do turbante e da importância dele pra cultura africana, porque é mais fácil fingir que não existe apropriação cultural e chamar os outros de mimizentos.
Thiago ck Acabei falando do povo negro porque é o que está em discussão, mas sim, pra esses povos que você citou também existe um significado. isso prova que é uma questão bem mais complexa. obviamente não é a mesma coisa pra um hindu e pra um africano, inclusive o jeito de amarrar é diferente, enfim. Representam coisas diferentes, mas que fazem parte dessas culturas. Ah, e obviamente se eu for pra um país islâmico eu vou ter que usar hijab, e não estaria me apropriando disso. A questão não é essa, estamos falando de símbolos usados fora do seu contexto. É isso que a apropriação cultural é sobre.
Thiago ck Não se está falando de lei, é apenas uma questão de respeito. Se outro povo trouxer outra discussão, aí é outra história. Mas é bom lembrar que os turbantes usados por cada povo são diferentes e possuem significados diferentes pra cada um. E não, não é racismo reinvindicar símbolos da sua própria cultura, até porque, como já falei mil vezes nos comentários, ninguém quer proibir ninguém de usar nada. Apenas uma questão de reflexão. Agora se fulano ou beltrano, mesmo tendo a informaçào, continua fazendo, aí é problema dele. Ninguém vai ficar obrigando fulano a parar, até pq nao tem coisa mais sem futuro do que tentar conversar com alguém que nao quer ouvir e entender, né?
Meu deus quanta gente idiota, grande merda a mulher amarrar um pedaço de pano na cabeça. Se estão infelizes volta para Africa , la ninguém vai se apropriar de nada, animal.
Pirula, só um adendo a sua colocação. Uma parcela da população negra do Brasil utiliza símbolos de negritude, como o turbante ou tranças no cabelo como forma de manisfestacao de aceitação de sua negritude e também de exaltação. Qualquer expressão da cultura negra foi PROIBIDA pela sociedade escravocrata, diante disso surgiram as misturas, como a capoeira e a religiao por exemplo, que como forma de manter traços culturais os escravos tinham que mascarar suas características. Desta forma, para um negro no Brasil hoje, usar turbante eh uma forma de trazer de volta a manifestação cultural dos seus ancestrais que foi negada, proibida e também destruída, silenciada e apagada. Os decendentes de escravos não SABEM a origem dos seus ancestrais, porque essa memória foi intencionalmente apagada. Mas sim, hoje sabemos que a maioria dos escravizados eram das etnias Bantu, Zulu e Iorubas, etnia cujo o uso de turbante eh bastante expressivo. Apesar de parecer contrario nesse caso, as pessoas negras não se importam com indivíduos usando turbante. O que nos importa eh a comercialização e banalização de uma peça que tem significado religioso e de resistência para os negros. Não há, como vc falou, quem encontre na rua e fale, olha que bonito essa moça branca com um turbante iorubá, pq esse significado está sendo esvaziado. Nossa luta não é com indivíduos, mas com um sistema de opressão racista.
Jessy Castro depende moro na Bahia e acho que a liberdade do indivíduo deve ser prevalecida é uma coisa da nossa democracia o respeito deve existir em tudo ,
simbolo de "negritude" não, os turbantes e as tranças são símbolos originalmente pertencente aos nórdicos (brancos) que foram roubados e tiveram seus significados religiosos e culturais destruídos pelos africanos
e outra, comercialização não tem problema nenhum. Vocês negros pintam o cabelo de loiro e usam ele liso, logo, na sua concepção, então devemos proibir os negros de usarem cabelos loiros e lisos ja que eles não pertencem pra eles. Cultura não é propriedade para ter dono
Estou orgulhosíssima do seu comentário! Sou branca e negra ao mesmo tempo, pois minha mãe é branca e meu pai, negro, e eu assino embaixo de tudo que você disse.
Pra quem não é de humanas ( o que acho uma divisão até boba), adorei o video! Super sensato, soube dar uma opinião construtiva. Muito melhor que algumas youtubers malucas e explosivas com discursos escandalosos que perdem o crédito pela agressividade. Genial, parabéns!
Na minha opinião, a liberdade de expressão deveria ser total. Se você tem dinheiro para comprar um kimono, um kippah, um turbante, etc. você não pode ser reprimido LEGALMENTE ou violentamente por usá-lo. Ninguém pode ter o direito de não ser ofendido nunca, é através de crítica que criamos consenso a respeito de vários temas.
Como eu amo esse detalhismo!!!! Quem dera todos tivessem "paciência" pra assistir (e inteligência pra absorver) o que vc diz! Só acho que branco de turbante é bem esquisito (cafona, pra ser mais específica).
O Pirula é melhor do que a grande maioria dos analistas que estão na mídia tradicional hodierna, alia conhecimento a bom senso, algo raro nos dias de hoje.
obrigado por falar sobre o assunto ,é bem complicado pois a cultura dominada pode acabar se sentindo ofendida ou sacaneada pela outra ,mas no final o que vale é RESPEITAR ,NAO JULGAR E NAO FAZER DISTINÇAO PELO BEM DA IGUALDADE ENTRE AS PESSOAS
O Yago lembrou bem sobre a Igreja Etíope, e diversas denominações cristãs muito antigas na África Subsaariana. Sim, o Cristianismo já estava entre o povo negro desde muito perto do seu surgimento, 2 mil anos atrás. Mas vale lembrar que os negros que foram trazidos pras Américas como escravos pertenciam a partes nãos cristianizadas da África, no máximo alguns negros mais do norte eram muçulmanos. A conversão desses povos ao cristianismo se deu em terras americanas, seguindo o princípio citado no vídeo. Valeu a lembrança! P.S. - em 2017, quando gravei o vídeo, eu não sabia que o termo "justiceiro social" tinha carga pejorativa. Se gravasse o vídeo hoje, certamente utilizaria outros termos.
Para os Sikhs indianos o turbante é um item religioso.
primeiro, meu objetivo não é ofender, mas o esteriótipo de paulista e carioca é ser preguiçoso, traficante e ladrão.
Pirula gostaria de deixar meu comentário a respeito de um caso que me incomoda um pouco. faço capoeira e recentemente tenho visto muitas igrejas onde se têm aulas de "capoeira gospel"; para mim o termo capoeira gospel soa desrespeitoso porque é como se fosse dito:
"A capoeira em sí é algo do diabo, mas a capoeira gospel é de Deus". para mim isso mais parece uma forma de trazer pessoas para a igreja se apropriando de uma cultura de origem afrobrasileira do que de realmente ensinar capoeira.
Ps: grande fã do canal 😉
Onde vc andou nestas últimas...2 décadas?. 'Gospel' é o comercial, midiático(e marketeiro) e o plágio do 'mundano' descarado aplicado a mentalidade aborrecente.
Como até mesmo ,uma pequena parte mais coerente deles mesmos diz;
Até inferno gospel , existe atualmente.
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+Pablo Roberto bem desculpa se usei o termo errado, mas a questão é que colocar capoeira numa igreja com o objetivo de atrair fiéis se torna algo extremamente degradante para a própria, visto que vários elementos históricos da capoeira são "adaptados" e também vai contra a filosofia da capoeira que prega pela liberdade (uma vez que se a capoeira é evangélica ela se restringe aos evangélicos, deixando assim de ser livre para todos). novamente desculpas se usei o termo errado e obrigado por me avisar sobre o erro ✌
"O Gabriel Pensador veio e fez muito sucesso"... é engraçado ver o Pirula falando de si mesmo na terceira pessoa :)
Pirula é um Heteronimo de Gabriel o Pensador kkkkk.
Pensei a memsa coisa......rs
Pirula, o Pensador.
Gabirula, o Pensador.
Piruel, o Pensador.
Pirula é a versão paulista heauh
quando vi esse trecho pensei "ué, eles não são a mesma pessoa?"
Nada melhor que chegar da faculdade cansado e ter logo um vídeo de 30 min pra acompanhar o lanche.
Ícaro Sales Grillo puta merda mano, eu te entendo pra krl
Ícaro Sales Grillo Pensei exatamente a mesma coisa kkkk
Ícaro Sales Grillo já tava quase indo dormir quando vi a notificação e logo cliquei no vídeo kkkkkk
Ícaro Sales Grillo EU NESSE MOMENTO KK
Tenho q dormir Pirula..
A propósito, acabei de adicionar Pirula ao dicionário de correção ortográfica do meu PC, nada a ver, só sei que foi assim.
A melhor resposta q vi sobre isso, foi de uma mulher, realmente, africana, que disse que a primeira coisa q fazem com pessoas brancas que vão ao seu país, é vestí-los com suas roupas típicas, o turbante, inclusive.
E qdo essa pessoa branca q vivenciou isso, ela volta p casa e leva consigo um conceito diferente daquele povo.
E é assim, q diminuímos o preconceito, q tem tudo a ver com a ignorância sobre a cultura alheia.
Troscoman porém é um contexto bem diferente e não tem nada a ver com apropriação cultural. Se a pessoa foi no país e conheceu a cultura, aprendeu sobre aquilo, como pode ser apropriação? O assunto é bem diferente. Já vi isso que você falou sendo usado como desculpa pra dizer que apropriação cultural não existe, sendo q é um contexto muito diferente. Não dá pra se apropriar de uma cultura se você está lá, vivendo ela, mesmo que seja só por alguns dias de viagem.
Sinto muito, a questão é exatamente a mesma, mas por pontos de vista diferentes.
O argumento q os justiceiros usam é q alguém não poderia usar um adereço de cabelo, pq ele "tirou" da cultura q foi subjulgada e q a sociedade trata com desdém.
E o exemplo q eu dei não foi da pessoa usando o turbante enquanto viajava, mas qdo volta p casa e assume o tal adereço como parte de seu próprio vestuário. a idéia é q exatamente divulgando essa cultura, fazendo com q aquela mesma pessoa entenda de onde vem e a importancia do mesmo adereço, ela e a sociedade passem a tratar o assunto todo com mais seriedade, menos desdém.
Troscoman Só que quando a pessoa vai conhecer a cultura ela não tá se apropriando daquilo. Se ela ja sabe o significado, nao é apropriação. Ah, turbantes nao sao meros adereços de cabelo, inclusive. Tem significado religioso, e pra cada povo que usa significa algo diferente. Apropriação acontece quando eu to de boas vendo uma revista de moda que me diz que turbante é a ultima tendencia, eu vejo desfiles com mulheres usando turbante mas nem sei o que significam, nem exatamente de onde vem e começo a usar sem dar valor ao seu significado, apenas como um item de moda qualquer. É isso. Eu estaria errada por fazer isso? Não, a "culpa" da apropriação cultural nao é da pessoa, é do sistema que mercantiliza essea simbolos sem manter seu significado. O que eu devo fazer entao? Refletir sobre essa questao, será q gostaria de ter um simbolo da minha cultura banalizado? Agora se eu sei o que significa, nao pode ser apropriacao cultural. Entendeu?
mas é exatamente esse o meu ponto, "se ela ja sabe o significado, não é apropriação"...
não é mais eficiente *explicar* esse significado do que ficar ai "esquadrão da moda" dizendo quem pode o que, e pedindo carteirinha de cor de pele p poder fazer trancinha no cabelo?
Troscoman ninguém quer impedir ninguém de usar essas coisas. É uma questão de conscientização do significado. É exatamente isso que é feito quando esses debates surgem, as pessoas tentam explicar a importância daquele símbolo e a história dele e porque os demais q nao pertencem àquela minoria devem refletir antes de utilizá-lo. Se a pessoa ainda assim quer usar, problema dela. Toda vez que aparece esse assunto o que a minoria faz é tentar explicar. NAO É UMA QUESTAO DE PROIBIR. Agora se as pessoas não conseguem entender, não conseguem se colocar no lugar do outro e nem respeitar a luta das minorias pra manter sua cultura, aí é outra história. Tem muita gente que prefere resumir tudo a "isso é mimimi" do que entender o outro lado. Um debate só existe quando os dois lados estão dispostos a dialogar. Se as pessoas já entram no debate achando que essa conversa de apropriação cultural é besteira, que nao existe, ao invés de tentar entender por que esse debate surgiu, por que essas pessoas pensam assim e se colocar no lugar delas, nao dá pra se ter uma discussão que nos leve a uma conclusão.
Aqui no Japao a maioria dos casamentos sao realizadas a moda catolica, mesmo nao sendo catolicos.
Comemoram o Natal, mas sem lembrarem de Jesus Cristo. Apenas Papai Noel, presentes e arvores decoradas.
Ultimamente estao comecando a fazer festa de Halloween, mas parece mais Baile a Fantasia.
Todos os anos e' realizado desfile de carnaval na cidade de Asakusa, ao estilo brasileiro.
robekensugi 9 meses depois a taxa de natalidade é mais alta que o normal? Porque se for tão fazendo certinho mesmo
robekensugi apropriação até o talo ! kkkkkkk
Globalização :3
robekensugi então tá igual o Brasil!!!!
robekensugi 90% das cerimonias ,festividades ,simbolos e moral catolica foram apropriadas dos Pagaos europeus.
Obviamente o cosplay de Jesus que o Pirula faz é apropriação cultural
Marcelo Montagner Rigoli Kkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkk
Só faltou a pele morena.
nem todas as pessoas do oriente médio possuem pele parda, sírios e libaneses possuem a pele clara
kkkkkkkkkkkk então os cristãos não judeus fizeram apropriação cultural, pois ele só pregou nos territórios judaicos, e a fé foi espalhado por Paulo no mundo gentio posteriormente..
Não posso ensinar matemática pq tô me apropriando das culturas grega, italiana, inglesa, indiana, árabe... não, pera...
Blá blá blá
Blá Blá Blá da Desa posso falar a mesma coisa de danças ou músicas
Matemática não torna o mecanismo social de intervenção do individuo, algo cultural. A matemática faz parte da cultura de forma muito mais generalizada que pontos específicos como os defendidos pela apropriação cultural. Você pode ensinar matemática sim, não vai ser apropriação. Educação não é apropriação....
Rafael Procopio posso comer acarajé? jogar capoeira? compor sambas? sambar?
piadinha infeliz...
pra mim todo paulista é moto boy
sou paulista e ri demais do seu comentário! muito bom, cara
Huahuahuahuahuahua sou paulista e ri tb
Kkkkkkkkkkkkk aqui não são todos, só uns 80%
Kkkkkkkkkkkkkkkk
LBlaine Verídico (que? kkkkkk)
Pirula, só um acréscimo: apenas o candomblé é uma religião africana, a umbanda nasceu no Brasil e é considerada uma religião 100% brasileira.
nem o candomblé é africano. Ele é uma mistura de várias religiões africanas que aconteceu no Brasil
Como o Pirula, corretamente, respondeu. A diferença é a Umbanda ter o sincretismo do catolicismo e cultuá-los, ter um culto à imagem, enquanto o Candomblé dispensa isso e cultua os orixás como energia. Apesar de o Candomblé ter sido engendrado aqui, no Brasil, ele reflete muito mais o credo africano.
PARA SER CEM PORCENTO BRASILEIRO, SOMENTE OS INDÍGENAS. ALGUMAS PESSOA PENSAM, OU ESQUECEM, QUE NÃO MORAMOS NA ÁFRICA E QUE AQUI É TERRA DE ÍNDIO.
@@gustavosales4589 terra de Índio nada, terra portuguesa
O problema não esta na pessoa q vende e fabrica os turbantes nem no comprador, ate´ pq a apropiação cultural é um fenômeno social e não individual. Acho q a apropriação está mt mais ligado a forma q a sociedade de um modo geral valoriza adereços negros (como o dread eo turbante) em brancos ( como cool ou fashion) e despreza no negro ( como 'maconheiro' ou 'macumbeiro').
Isso ai!
Isso se chama racismo.
Cultura não é propriedade pra ser apropriada.
apropriação cultural é uma forma mais elegante de falar sobre uma ideologia nazista. Namoral, qual o problema de nego usar um estilo de cabelo só porque acha cool? Negros roubaram parte da cultura nórdica (ou seja, cultura branca), destruiram seu significado para prende-la em sua cultura, eles estão certos em fazer isso? É o termo maconheiro é usado para ambas as raças, se nego aparece com trapos, barba e cara de morto, a primeira coisa que as pessoas vão pensar é que ele é maconheiro (indepedente se é ou não branc)
Exato Nathália
apropriação cultural é um termo mal compreendido pelas pessoas da mesma forma que "cultura do estupro", fazem uma caricatura do que seja simplificando o significado que é bastante complexo e demanda muito estudo para entender apenas para fazer um negacionismo bobo
só que ambos os fenômenos são bem reais e quase sempre esse negacionismo é dificuldade em enxergar os próprios privilégios relacionados aos fenômenos
Pois é... O principal elemento pra entender a apropriação cultural é pensar em populações inteiras e não casos isolados. É por isso que apontar o dedo para uma só pessoa dizendo que ela está destruindo uma cultura é simplesmente irracional. Esses movimentos devem ser estudados como tendências de grandes grupos e não casos pontuais.
Mas porque essa relutância em enxergar os próprios privilégios? Seria apenas ignorância em não conseguir interpretar de melhor forma a realidade que o cerca, ou o egoísmo de certa maneira esta atrelada nessa dificuldade de enxergar também?
múltiplas causas, cada caso é um caso... tem quem é só ignorante (ou burro) mesmo, tem quem é cínico, tem quem é ambos
tem até gente preguiçosa que até ontem não se interessava pelo assunto mas faz questão de opinar porque sim
esses assuntos nunca são simples, nunca tem uma única causa e uma única consequência
de modo geral o privilégio de raça ou de gênero dentre outras coisas existe no fato de NUNCA TER QUE PENSAR NESSE ASSUNTO, ele "não existe" para o privilégiado
dai para a ignorância se perpetuar é um passo
Victor, há muito já se fala nisso de individualizar a culpa
azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/
Acho que o termo "apropriação cultural" chega a ser ridículo, inclusive de uma perspectiva evolucionista, já que todos temos os mesmos antepassados, a cultura se expandiu, mudou e se dividiu.
Logo concluo que, não existe apropriação, mas sim um resgate cultural.
Israel bem inteligente da sua parte analisar um fenômeno social do ponto Vista biológico... parabéns (y)
"Logo concluo que, não existe apropriação, mas sim um resgate cultural."
Por que não poderia haver ambos?
porque esses caras não conseguem imaginar o mundo sem falsa dicotomia
Interessante a análise do filho do ex-jogador Perdigão.
Caraca, hein, pensou nisso sozinho? Porque não faz sentido nenhum.
Realmente é uma injustiça o fato do Rock n' roll só ter feito sucesso quando o Elvis começou a cantar. Mas nós não podemos achar que isso é culpa do Elvis, ele estava apenas cantando um estilo de música que ele gostava e tem total liberdade pra isso. Quem tá errado são os racistas que só prestaram atenção no ritmo quando um branco resolveu cantar.
Leonardo Martins Boa!
THANK YOU!
A situação que rolam essas apropriações culturais são comumente uma sacanagem com a cultura marginalizada, mas a apropriação não aprofunda isso, no máximo deixa a marginalização da cultura obvia, e eu não vejo como isso pode ser negativo.
O mesmo pode ser extrapolado pra toda essa discussão. A culpa não é do branco que usa turbante, é do desgraçado que acha que negro usando turbante é errado, ou feio ou qualquer coisa.
Sempre tive essa pergunta, será mesmo que isso é considerado errado ou feio? Sempre ouço falar sobre isso, mas sempre como "vivência" nunca "vi" nem li nada sobre esse preconceito ao turbante, afinal se tivesse tanto preconceito, porque ele se tornaria "famoso" se é que esta se tornando.
EXATAMENTE
Eu sou da Bahia e estou assistindo o vídeo numa rede mesmo.
Ai que vergonha xD
Vergonha por que? Faz parte da sua identidade, se você gosta, não tem que ter vergonha! Sou de São Paulo e adoro rede! E no calor dos infernos que tá fazendo aqui, queria botar uma no meu quarto pra ler antes de dormir
KKKKKK , aqui toda casa tem uma rede
Raul Valente bixo preguiçoso.
Sou paranaense, de ascendência italiana e criação paulista e digo: que falta faz uma rede agora debaixo de uma sombra bem gostosa!
Eu sou da Bahia e queria estar numa rede vendo esse vídeo. Rede é um negócio top, td mundo deveria ter uma em casa
Obrigado por contribuir com o tema Pirula, abordagem sempre construtiva!
Grande abraço!
Parabéns pelo excelente trabalho vc tbem Slow! São vídeos complementares um do outro
Slow vc e fodastico...abracao!
é muito forçado dizer que o slow é o pirula carioca, ambos possuem estilos completamente diferentes, e formas bem distintas de abordar os assuntos
A apropriação cultural virou uma espécie de arma para pessoas que querem a todo custo fazer justiça social e no fim acabou sendo um tiro no pé dessa galerinha.
Mateus Andrade O pior é que os ativistas de antigamente deram suas vidas pra unir as raças e os caras vem e fode a porra toda.
+DieCutePie Sim, isso é um erro que difícilmente é reconhecido e os justiceiros sociais acabam ignorando completamente, é bizarro.
Mateus Andrade que isso cara... O importante é lacrar... Sempre.
Mateus Andrade disse td
Falho, apropriação cultura para o tal ''pessoal'' nada mais é que exemplo amplo resumido: quando uma pessoa ou grupo de pessoas, utiliza algo, que durante muito tempo foi símbolo de uma luta, algo que foi hostilizado, mas quando a partir de certo momento certo grupo (...) de pessoal utiliza tal símbolo, ele se torna ''cool" vira uma modinha. Já aconteceu quando eu estudava, uma aluna negra na minha sala, utilizava Tranças ( n sei o nome, mas é aquela que o cabelo trançado da raiz ate as pontas) muitos colegas de sala, zoavam o fato dela utilizar o tal penteado. Mas quando a ruiva da outra sala fez o mesmo, todos elogiaram, disseram mil maravilhas do cabelo dela, quando foi a ruiva foi legal. como li na internet, Tá na moda ser negro, desde que você não seja negro.
Vai fazer o vídeo sobre a reforma do ensino médio Pirula?
Ele disse que faria, to curiosa pra saber quando.
Só esperar o assunto perder relevância que ele chega lá.
O Temer não pagou pra ele :/
Pirula não falou da pec 241,pec 746 não vai falar sobre a reforma tbm kk
Igor, ele falou que ia fazer o vídeo da reforma no vídeo passado dele.
Cara, como tenho gostado de seus vídeos. Podemos, até, não concordar em tudo, natural. Mas você se expressa com uma credibilidade impressionante. Muito ponderado e embasado. Sou seu fã.
gostaria de ver um vídeo com o pirula e a Nataly Néri a respeito desse assunto, seria interessante.
E que raio de propriedade ela tem pra falar?
@@wolfgangschwarzenberg3976 ignorante pra carai em
@@wolfgangschwarzenberg3976 infinitamente mais q o pirula kkkkk
O maior tesouro desse canal é a discussão de temas relevantes que você traz, para que nós mesmos possamos formar opinião e tornar o nosso meio mais pensante. Proposta que é inversamente proporcional ao que vemos no restante do site (em sua maioria), onde "formadores de opinião" acham viável colocarem suas supostas verdades como algo a ser seguido, em vez de admitirem suas incertezas e sua humanidade falha e incitarem o pensamento crítico, não o seguimento fiel e calado. Parabéns pelo trabalho, Pirulla.
1 Pirula de duração!!!
Breno Barbosa melhor unidade
3/5 de Pirulla de duração.
1 Pirulla de duração são 50 minutos :p
Ceticismo em Foco "é realmente"
Errado, 1 Pirula equivale a 31 minutos e 41 segundos aproximadamente (31,4159265359...minutos)
1 pirula = 60min
1 milipirula = 40min
1 micropirula = 20min
Apropriação cultura no Brasil? onde todo mundo é mestiço, faça-me um favor.
samuraidf Penso da mesma forma.
Como "todo mundo é mestiço" no Brasil ?
Pois a grande maioria das pessoas tem tanto sangue escravo como sangue de senhor de engenho. O Brasil é conhecido pela miscigenação, tanto de cores como de culturas
Nytoran Ryold Pedro Álvares Cabral "descobriu o Brasil" em 1500, trouxe pessoas de outra cultura que começaram a se relacionar com os nativos brasileiros, vulgo índios. Dá mesma forma, negros africanos foram trazidos ao Brasil para trabalharem como escravos, que por sua vez se relacionaram tanto com os brancos vindos dá Europa quanto com os nativos brasileiros e também com os já mestiços entre brancos e índios. Essa mistura vem acontecendo à muito tempo e não são só esses 3 povos que se misturaram. Tivemos imigrantes Italianos, japoneses e etc! É mais ou menos por aí!!!
Quero dizer que não é "todo mundo" que é mestiço no Brasil. Há imigrantes recentes que não se misturaram.
Além de todos esses pontos, existe também a questão de que nossa população é bastante miscigenada, então fica complicado definir quem é branco e quem é negro. Mesmo que apenas negros tivessem o direito de usar turbante, alguém vai julgar quem é suficientemente negro para usar? Eu por exemplo sou vista como uma pessoa branca, apesar de saber que parte da minha descendência é negra. Mas pelo fato da minha pele ser mais clara, posso ser privada de explorar essa esfera da minha identidade? Além do mais, discutir branquitude em um país latino parece muita falta de autoconhecimento.
É exatamente isso que venho falando em relação. O Brasil por ser um país MUITO miscigenado, a questão de reivindicar um acessório de uma determinada pessoa acaba que ficando complicado e sem sentido. Há muito choque de culturas em nosso país.
Sim, daí a pessoa que saiu mais branquinha vai e omite ou renega sua ancestralidade negra, vão dizer que ela sofre de colorismo, o que enfraquece o movimento negro. Daí se é lida como branca e usar um turbante, não resta dúvidas: apropriação cultural porque ninguém vai perceber que aquela é uma "negra resistindo".
Eu sou branco copo de leite e minha esposa é mulata como fica nosso filho ele vai poder usar turbante ou vai ser preso por apropriação cultural ? hu3hu3
Realmente, a questão da cor nas ciências humanas, é bastante complexa por si só. No entanto, num país extremamente racista como o Brasil, não há como não discutir branquitude. É inegável, que uma pessoa considerada branca aqui, não o seja na Suécia, por exemplo (assim como uma considerada negra, não o seja no Senegal). No entanto, estamos todos no Brasil e como estamos falando especificamente das problemáticas brasileiras, é necessário fazer esse recorte. Ainda que mesmo aqui dentro, a miscigenação faça com que a questão da cor fique complicado de definir, na Maioria das vezes, as pessoas tem sim, noção evidente de quem é negro e quem não é. Você, por exemplo, pelo que posso ver da foto é claramente branca, que assim como eu, pode ser branca, filha de um pai negro (o que chamamos de ascendência, fazendo uma pequena correção no seu texto). No que tange o social, no entanto, relacionado ao tratamento por cor, pouco importa se nosso pai/mãe é negro ou branco, o que salta aos olhos é primeiramente a cor da nossa pele e depois os nossos traços. O que quero dizer é que quem possui o fenótipo branco, só possui a experiência de ser branco. Ninguém consulta sua árvore genealógica pra ser racista com vc, por exemplo, as pessoas julgam o que veem. Desta forma, só uma pessoa de pele negra possui as vivências enquanto negro e conhece empiricamente os julgamentos, desde os sutis aos mais violentos, e a marginalização social sofrida devido ao elemento cor. Claro, estou colocando de forma simplificada e preto no branco (no pun intended), pois existem várias nuances dentro desse aspecto, devido a miscigenação que você colocou, o que ocasiona debates bastante complexos entre os próprios militantes negros, nos quais uns não reconhecem uns outros como negros, devido ao tom claro, enquanto que estes não se reconhecem como brancos, e nem são reconhecidos assim em alguns espaços, enfim, muito pano pra manga.
Agora voltando-me à questão da apropriação cultural, creio que a questão está sendo abordada muito equivocadamente por muita gente, até devido a alguns poucos militantes mais radicais ou de pouco estudo, que é o seguinte: a pauta é o esvaziamento de significado dos símbolos culturais negros, pela estrutura capitalista hegemônica branca. O que é bem diferente de uma proibição individual de uso desses símbolos por pessoas brancas. A questão é quando o turbante, por exemplo, vira mercadoria, é esvaziado de sentido e passa a ser propagado pela mídia sendo usado por pessoas brancas e passando a ser considerado um belo adereço de moda, enquanto que quando as pessoas negras usavam, as conotações eram "chuta que é macumba", "deve ser do candomblé, seita do demônio", "deve tá escondendo o cabelo sujo de bombril" etc. Ou seja, o que é necessário em toda essa questão, é levar a cultura afro verdadeiramente para a cultura de massa, para a educação, e não simplesmente tomar objetos enquanto mercadoria e invisibilizar que isso tenha sido, alguma vez africano. Resumindo, é um problema estrutural e não conjuntural. Pessoas podem sim usar coisas de outras culturas, mas sejamos respeitosos e valorizemos a cultura, ao invés de deturpá-la ou invisibilizá-la.
Não tenho grandes consideração a fazer sobre seu texto, e acho que você já foi bastante claro em seus apontamentos. Apenas gostaria de colocar que em meu comentário anterior, quando escrevi sobre "discutir branquitude", não quis dizer que não devemos debater sobre o assunto, muito pelo contrário! Nós brasileiros não somos ensinados corretamente sobre nossa origem. Aqui na região sul, por exemplo, muito se fala da colonização europeia, e pouco se discute sobre nossa linhagem mestiça, entre negros e índios. Menos ainda sobre nossa relação com os países latinos. Quando se aborda a questão, trata-se de maneira distante, impessoal. Apenas na faculdade, através de uma matéria chamada Arte na America Latina, é que me dei conta disto e vivenciei uma sensação de pertencimento. Antes disso vivia em um limbo, sem me identificar com nada. Apesar de ser lida como branca, minha pele não é clara o suficiente para os padrões daqui, meu cabelo não é tão liso, entre outras características que não se enquadram ao esteriótipo sulista.
Sei que levei a discussão para um lado muito particular, mas acredito que esta é a grande questão, nós até podemos conhecer, em teoria, sobre nossas ascendências, mas nós não nos sentimos parte disso, e talvez (em parte) seja esse o motivo desse racismo cultivado no Brasil.
Todo mundo tem direito de se ofender, protestar, achar ruim. Mas isso nao dá o direito de controlar oq ninguem fala e veste. Aqui no Canada tá uma besteira da peste com isso tbm, as culturas indigenas vao ser colocadas de lado e esquecidas porq eles nao querem que outras pessoas se inspirem ou se expressem atraves da cultura deles (e muitas vezes os protestos nao sao nem vindo deles). E pra mostrar o outro lado, muita gente ficou ofendido porq a Katy Perry fez um show com inspiraçao na cultura japonesa. Quando foram perguntar pros Japoneses oq eles achavam disso eles falaram "Awesome! Nossa cultura está sendo passada pra outras pessoas". Vai começar assim, vc proibe alguem de falar e vestir isso ou aquilo e as liberdades vao ser aos poucos tiradas porq alguem nao gostou ou ficou ofendido. Tá na hora de criar uma pele mais grossa minha gente!
kathy,se vc for prestar atenção e visitar outros videos sobre o assunto,vc vai notar que isso é NÓIA DE AMERICANOS E SIMILARES. Eu vi um video de uma americana no japão e ela ficou encantada como ,mesmo ela sendo negra,acharam o máximo ela se vestir de geisha. Inclsive tinha gente falando isso nos comentários,que é uma babaquice que só faz sentido no EUA,e até escutei de americana: babaquice criado pelos schoolars( não sei o que seria isso em português)
Chilly Willy seria “acadêmicos” a tradução
NOSSA, tem hora que dá vontade de abraçar o computador pelas coisas que o Pirulla fala.
Essa questão de lembrar a origem cultural das coisas, dar o devido valor que isso teve em sua origem, EDUCAR O POVO, me parece ser tão mais efetivo do que qualquer tipo de guerrinha idiota de "pode usar" "não pode usar"...
Melhor comentário de apreciação, achei o vídeo e esse comentário em especial o máximo!
ele falou q as pessoas q usam certo elemento devem saber a origem e o que tal povo usou para basear e pra criar a cultura
Sabe qual o problema? As pessoas se adonarem de conceitos e direitos. Esse tipo de mentalidade autoritária anda crescente (e problemática) tanto na esquerda quanto na direita.
Lucas Cottica Silveira concordo, as pessoas tem ctz q estao certas sempre
Só indivíduos tem propriedade sobre algo
Cultura é um patrimônio imaterial da humanidade
Ou seja, você não tem propriedade sobre a "sua cultura"
rachei quando ele começou a mostrar os ''estereótipos'' kkkkkk
bom tambem e o slow !!
Um tio já falecido e extremamente racista também era contra o uso de turbantes por brancos. Ele dizia que turbante era coisa de preto. E agora???
Também vi um video uma vez, de um rapaz vestindo um sombreiro e um poncho colorido, e ele abordou umas três jovens americanas, que disseram que aquilo era apropriação cultural e desrespeitosa.
Depois disso, ele abordava dois senhores e uma senhora mexicanos, e perguntava se a roupa dele ofendia eles, e eles (mexicanos) diziam que nao, inclusive um dos senhores ria, e dizia que ele estava muito bonito hahahah
É complexo
pirula vc é uma gota de lucidez nesse oceano de ignorância.
politicamente correto é a novaligua do nosso século
pior é quem se diz ateu e vive no terreiro e defende com unhas e dentes o islã.
Outro exemplo de transculturação, o yakisoba que comemos aqui não é o mesmo que se come no Japão. O prato que comemos aqui e chamamos de yakisoba se chama chow-mein e ele é chinês!
É mesmo, bom exemplo
comida chinesa é boa pra carai
O pastel também, dizemos q os chineses ou japoneses fazem, mas não se tem isso por lá
Acho o seguinte. Eu particularmente acredito e defendo discursos libertadores, do tipo "Não importa quem você é, você tem o direito de perseguir aquilo que desejar, desde que não cerceie a liberdade alheia".
Então assim, muito legal essa história de querer relembrar as origens de certos artefatos culturais, isso não faz mal a ninguém. Mas apenas isso. Pouco importa se os judeus se ofendem quando usam o Kipá judeu, ou se os umbandistas se ofendem quando usam turbante, ou qualquer coisa do tipo. Se ofender com a liberdade alheia é algo muito pequeno. E querer impedir tal comportamento, é puro autoritarismo.
Renan Coutinho é que reclamar não implica necessariamente impor, pode ser também conscientizar
Felipe Gomide nesse caso o q eles querem e impor
Tirou as palavras entaladas da minha garganta... Eu não concordo com proibição do uso, ou da liberdade de ninguém de gostar e querer usar algo. E acho que real a conscientização é provavelmente o melhor caminho como vc falou, o uso não é algo que a gente possa controlar e só o que rola é a gente ficar passando nervoso de bobeira.
O problema real pra mim, e é o que até me incomoda muito. É essa distinção do tratamento e da concepção do belo.. como eu mesma já presenciei e vivenciei algumas vezes de ser algo negativo quando um ultiliza mas positivo quando outro usa. Como o dread no negro é considerado sujo, é nojento mas quando é no branco é estiloso, é bonito, é legal. Isso que eu acho foda pq mesmo achando tudo o que vc falou me dói um cadinho assistir isso.
Mas o problema não tá em quem usa(claro), e sim em quem categoriza como bom ou ruim quando as pessoas poderiam apenas usarem o que elas quiserem e ser lindas cada um na sua individualidade.
Paulistano põe açúcar no açaí, limão no caldo de cana, purê no hot dog... mas se nós (cariocas) botamos ketchup na pizza é NOOOOOOOOSSSSSSSSAAAAAAAAAA!!!
mas isso não é só na pizza, existem coisas que não foram feitas pra por ketchup, tem gente que põe ketchup no arroz, no arrozzzz
karoline, isso vai do gosto da pessoa e não no gosto dos outros
você toma açaí sem açúcar? Só de curiosidade mesmo
karolyni martins eu coloco hahaha
sou paulista faço tudo isso e tambem coloco ketchup na pizza pq fica bom demaaaaaaaaais
NEGÃO DO WHATSAPP!!!! 😂😂😂😂😂😂😂😂😂 PORRA, Pirula! tava sério vendo teu vídeo comecei a rir
Negão da Pirula!
A minha idade não me permite dizer como eram as discussões sociológicas num passado não tão recente, mas hoje em dia é algo realmente assustador, visto tamanha necessidade por parte das pessoas em construírem certezas sem mesmo ter ideia do que tá falando. É uma vontade de amar ou odiar concepções que ultrapassa os limites da infantilidade.
Ainda bem que existem canais como este, que utiliza do juízo analítico e sintético para dar uma base argumentativa. Mas é necessário ter em mente que as coisas faladas aqui são somente o ponto de partida, e não uma conclusão, pelo menos para quem assistiu ao vídeo.
Veja os dois lados...ua-cam.com/video/8Q_H99xE9_U/v-deo.html
Pirula, tenho muita admiração por você! Obrigada por compartilhar seus conhecimentos, pesquisas, opiniões e estudos!!! Você sempre me faz refletir sobre tudo o que grava, obrigada! Um abraço.
acho muito equilibrado teu posicionamento sobre a apropriação cultural. queria que mais gente pudesse escutar o que tu tem a dizer sobre isso.
Mais um vídeo seu q ag vou rever, cinco anos depois. Por acaso em Portugal, q me tenha apercebido, ñ tem havido esses stress em relação a apropriação cultural. Aliás, foi só via Brasil q ouvi o termo.
Em relação a desinscrições sou um sortudo pq nunca aconteceu comigo.
O seu trabalho é excelente!! Gostei muito do seu trb em refutar o pedante Felício(q carinha arrepiante). Ninguém o fez tão bem cm você, nem de perto! Aquilo deu muito trb com certeza. Espero q tenha tido retorno a tds os níveis, sobretudo reconhecimento científico por ter corrido atrás p inutilizar as alarvidades q o animal defecou pela boca. Q trb extraordinário! Aqueles vídeos, p mim, foram melhor q mts documentários a já vi. Daqueles q é necessário mts dezenas de pessoas p o fazer e apenas você fez aquilo tudo, sozinho. Espectáculo!!
Força Pirula! Contra o obscurantismo venceremos!!
Bem que o Pirula podia fazer um vídeo sobre ideologia de gênero
n existe ideologia de gênero.
Ideologia de gênero não existe, o que existe é identidade de gênero.
Discussão sobre terminologia é irrelevante, esse foi o termo que se popularizou sobre essa teoria
Antes de fazer um video sôbre êsse assunto, o Pirula com certeza vai ter que se informar *MUITO MAIS DO QUE* vocês 3 juntos (Gabriel Silva, pedrao420 e SAMO C). O primeiro passo seria dar uma bizoiada no RationalWiki. Os passos seguintes incluem estudar alguns dos livros das especialistas no assunto, e também ler bastante certos blogs feministas (tanto em português quanto em inglês) e certas pessoas de destaque na comunidade LBT (*sem* a lêtra "g" mesmo), tipo a Daniela Andrade e a professôra Luiza Coppieters.
Mudar o termo é trocar seis por meia dúzia, se alguém tem uma ideia errada sobre o que se trata a teoria, mudar para "identidade de gênero" não vai facilitar a compreensão
Mesmo que tenha origem religiosa, tudo depende do objetivo. Eu posso simplesmente achar bonito e querer usar, sem ter nada a ver com religião. É como se houvesse uma probição sobre a "cruz" por exemplo, e ninguem pudesse usar nada de cruz, porque é um simbolo religioso, e uma ofensa a morte de jesus e blablabla. Há, e pode ocorrer o contrário também. Das pessoas terem orgulho de ter popularizado algo assim.
Muita gente vai SIM se sentir desrespeitada, ou injustiçadas, mas isso NÃO PODE impedir que a pessoa queira usar o que ela bem queira. Afinal, ela não está prejudicando EM NADA.
Rorther só que ninguém quer proibir. A intenção é provocar a reflexão. Você disse que pessoas podem se sentir ofendidas com isso. Você gostaria de usar algo que vc sabe que vai ofender a crença ou identidade de algumas pessoas? Essa é a reflexão que se propõe no debate. Agora, continuar usando ou não, fica a seu critério.
Proibir não necessariamente deve vir de leis. Há também uma espécie de "proibição cultural". Você não tocou no ponto principal, que é que as pessoas usam as coisas, e NÃO sabem que ofendem. Talvez, eu usar um cocar de um indio pode ofender a algum indio, mas não é por isso que eu devo deixar de usar. Ao invés de deixar de usar pra não ofender, o que acho correto é que a pessoa não se sinta ofendida pelo que as outras pessoas usam.
Rorther Aí quando vc quer que o cara que faz parte da cultura que está sendo apropriada não se ofenda vc tá meio que dizendo que ele tem q ficar calado vendo a cultura dele ser banalizada e comercializada e não tem direito de reclamar pq tiraram o significado de algo que faz parte da cultura que ele está inserido e é importante pra ele. É uma visão um pouco desrespeitosa, a meu ver. Postei um comentário falando sobre isso, sei que a maioria das pessoas não sabe que está usando um símbolo importante pra alguma cultura (pq o significado dele foi esvaziado). Obviamente quem faz isso não é uma pessoa ruim e racista, ela apenas está usando o que tá na moda. Mas a proposta aqui é reflexão. Agora querer que as minorias aceitem esse desrespeito (pq sim, é um desrespeito quando o SISTEMA, e nao as PESSOAS se utilizam desses símbolos apenas pra gerar dinheiro e apagam a história daquele símbolo) é meio errado, vc não acha? Isso seria quase o mesmo que dizer que se um gringo falar mal do Brasil a gente tem que aceitar calado pq isso é só a opinião dele.
Rorther Ah, o sentido que eu tô falando de proibição não é o que tem relação com leis. É só que as pessoas acham que quem fala sobre apropriação cultural quer que todo mundo pare de usar as coisas, e não é esse o ponto do debate.
Eu me sentiria lisonjeado se eu fosse judeu e visse pessoas usando kipah ou o tefilin, mesmo sem entenderem a cultura por de trás disso, pois pra mim a pessoa chegou a ter um interesse inicial sobre minha cultura, o que é bom, mesmo que esse interesse fosse por achar engraçado e curioso, pois no fim é um interesse em muitas vezes a pessoa pode acabar se interessando assim pels raiz dessa cultura.
Mesmo que eu fosse um índio, meio que eu poderia ter oportunidade de falar sobre essa cultura a ele e difundir o conhecimento mais profundo dela, independente da pessoa se interessar no final, ela inevitavelmente vai adquirir um conhecimento novo e decidir se combina mesmo com seu perfil ou não.
Isso me parece apenas uma questão de difusão de cultura inevitável, mas sempre positiva, nunca negativa. A não ser quando é feita para ridicularizar intencionalmente uma cultura ou estereótipo, mas não confundir ridicularizar com fazer humor sobre estereótipo, o que nesse caso também não veria como negativo, pelo simples fato de ser humor que inevitavelmente envolve fazer pessoas se reconhecerem em situações engraçadas sobre o comportamento humano, onde nesse caso o fator cultural estaria meio em segundo plano, e em primeiro plano, mais as diferenças culturais sempre curiosas de se ver
Se você fosse judeu poderia responder essa pergunta com propriedade. Não sendo poderia ao menos dar uma pesquisada antes de 'formar uma opinião'.
O cazzo de sociedade onde as pessoas gostam de falar sobre o que não sabem.
A propósito, meu pai é judeu... Mania dessas pessoas em falar sobre o que não sabem...
Ricardo Funke Entendi seu ponto de vista. E concordo.
Mas acho que na situação sobre apropriação cultura não existe certo ou errado, existe a opinião de cada um, cada grupo.
Também seria otimista em relação à algum símbolo inerente a minha Cultura sendo usado por outro. Só pelo fato de se interessar e o manter vívido.
(;
Ao contrário do que muitos pensam o jazz não era música só de negros, era também de judeus, que assim como os negros, viviam em guetos e subúrbios no início do séc XX, longe da população de classe média e alta (protestantes) que naquela época eram bastante avessas a certos tipos de manifestação cultural popular, e praticamente só ouviam música erudita ou religiosa. Inclusive quem introduziu o Jazz nos círculos sociais das classes mais altas foram os próprios judeus, quando muitos ascenderam economicamente a partir das décadas de 20 e 30. Por isso os nazistas odiavam tanto o Jazz e o consideravam uma degeneração cultural.
Gostei muito do vídeo, e acho que ele tem um mérito que poucos outros tiveram aqui no UA-cam quando se propuseram a discutir esse assunto, particularmente na semana passada: é um vídeo que não se fecha pro diálogo nem para nas reflexões rasas ou nas respostas simplistas. Agradeço por isso, porque acho importante, ainda mais nesse caos de desinformação e desentendimento que anda sendo a internet.
Em todo caso, já que estamos falando de estereótipos, acho bacana comentar sobre um estereótipo em que eu acho que você cai um pouco no vídeo, e que eu acho que cria alguns empecilhos pro debate (o que é uma consequência da caricatura que o estereótipo cria): é o caso dos tais "justiceiros sociais de internet", termo que eu descobri só na semana passada, e que aparentemente é um comum de ser usado (veja só) na internet, pra criticar alguns setores da militância, particularmente os que pautam questões que são vistas como "identitárias" (e nem vou entrar nesse mérito pra não alongar muito a discussão). O ponto é que tem muita gente por aí assumindo o debate da apropriação cultural como uma coisa desses tais "justiceiros sociais", que são geralmente vistos como pessoas agressivas e sem foco que querem sair por aí arrancando turbante da cabeça dos brancos, ou proibindo brancos de escutarem "música de negro" e etc. Acontece que, como qualquer estereótipo, esse é um que não condiz perfeitamente com a realidade. E por mais que eu saiba que existe uma galera que é assim, nivelar o debate a partir dessa referência dos "justiceiros sociais" acaba fechando as pessoas - inclusive os próprios "justiceiros" - a observar outros lados da discussão e a ouvir as vozes múltiplas de militantes responsáveis que estão pautando essa questão de forma mais madura, inclusive fazendo autocrítica enquanto movimento. O estereótipo é perigoso, ainda mais nestes debates, porque a gente encapsula um movimento inteiro dentro de um adjetivo, e cria a impressão de que a visão do grupo é homogênea, sendo que não é. E às vezes a gente cria um espantalho, e acaba espalhando algumas distorções sobre a discussão.
Nem tô falando que o seu vídeo espalha distorções, pelo contrário, é um vídeo super bem fundamentado, mas o ponto é que ao levantar a crítica em torno dos tais "justiceiros sociais", você acaba incorrendo no risco de colocar no mesmo barco todo mundo que tá pautando apropriação cultural, como se nós fôssemos todos isso que se chama de "justiceiros sociais", e como se estivéssemos todos enxugando gelo; quando, na verdade, uma boa parcela do movimento negro (e eu arriscaria dizer que a maior) tem discutido isso de forma séria, com militantes que estão inclusive pautando exatamente as mesmas coisas e as mesmas críticas que você trouxe aqui. Cito alguns poucos exemplos, só pra ilustrar [daqui por diante, não vou colar links porque o UA-cam geralmente manda os comentários para caixa de spam, mas todas as referências são facilmente encontradas em uma pesquisa no Google]: Suzane Jardim, que é historiadora, escreveu há um tempo no Medium um texto bacana e super bem humorado dizendo exatamente isso, que acha perda de tempo regular o que os outros querem usar - porque a gente é militante, não é mãe nem pai de ninguém; Ana Maria Gonçalves, escritora renomadíssima, fez no The Intercept um texto lindo e super sensível, falando do significado que os turbantes têm para nós; Maira Azevedo, a Tia Má, fez um vídeo aqui criticando o fato de que negros não ganham o mesmo destaque que brancos ganham quando se trata das manifestações culturais que produzem; eu mesmo, quando fiz o meu vídeo, que você sugeriu ao final (fiquei feliz de ver) faço toda uma discussão tentando sensibilizar pessoas brancas para não contribuírem com o processo de esvaziamento da cultura negra... enfim, estamos falando sobre isso, e estamos tentando chamar atenção para o fato de que é justamente sobre essas coisas que estamos falando quando discutimos apropriação!
Não acho que você tem que se comprometer em dar visibilidade pra todo mundo ou ouvir todas as vozes, mas acho que a gente precisa pelo menos se atentar mais (e dar mais atenção nos nossos conteúdos) ao fato de que os movimentos não são homogêneos e que as vozes são múltiplas, pra não falar de militâncias a partir de estereótipos, e pra não cair no risco de criar um alien "do outro lado" na hora de manifestar nossas discordâncias. Até porque, o outro lado pode ser o mesmo lado, e pode ter pessoas com visões muito parecidas construindo uma militância muito responsável, sem deslegitimar a pauta inteira nem jogar o movimento todo em um pacote só.
Perdoe o textão, mas acho que é isso. Grande abraço, e, mais uma vez, obrigada pelo vídeo! ;)
Nem dei play no video e já dei like e vou logo vou avisando: Que videozão da porra!!
Jesus Se Jesus falou, ta falado
Amém
Jesus Boa Jeje
Jesus, de fato bem exclarescedor..!
INEFAVELLLL
Existe sim uma religião extremamente ligada ao turbante, e não é o Candomblé, são os Sikh's, eles não são muçulmanos nem árabes, e mesmo assim ilustram várias vezes o estereótipo do "terrorista". O Siquismo foi criado ali por volta do Século XVI na Índia. Não sei se o Candomblé também tem conexões religiosas com o turbante, mas se tem não são os únicos.
O siquismo é um derivado do Islamismo. Assim como a Universal e a Apostolica Romana ambas são derivadas do Cristianismo.
Sim o candomblé tem uma relação religiosa profunda com o gèlé, que é o turbante yoruba. Tão profunda que turbantes de diferentes tamanhos são usados por pessoas com diferentes status na hierarquia de alguns terreiros. Mas o gèlé não tem nada a ver com o dastar, que é o turbante sikh. Tanto a amarração quanto as cores são radicalmente diferentes (o dastar é usado apenas por homens, possui uma amarração de topo bastante específica e única e tem sempre uma só cor, enquanto o gèlé é usado apenas por mulheres e é quase sempre composto por um ou mais panos estampados com diversas cores, podendo ter diferentes amarrações, mais ou menos volumosas).
Digite na busca de imagens do google "dastar" e depois "gèlé" e vc vai ver a diferença. Vc pode tbm proveitar para pesquisar "pagri", outro turbante indiano, ou o termo mais generalista "murban", de origem árabe e que alguns acreditam ser a origem do termo "turbante". Com essas simples buscas as diferenças ficam bem claras.
mas da pra ver que foi feito uma apropriação de um turbante de uma cultura para outra. e qual o problema disso? nenhum.
o sikhismo é derivado do hinduísmo
quanto ao turbante, ele é encontrado em qualquer lugar que tenha sol forte e areia...
+ Diogo muito Noob Essencialmente, esse é o erro da maior parte das pessoas nessa discussão. Você está usando o termo "apropriação" com um sentido leigo, mas academicamente o que acontece com as vestimentas na maior parte das vezes é o se chama na antropologia de "assimilação", pois apropriação é outra coisa, bem diferente. Quando nigerianos assimilaram o turbante árabe eles não eram grupos diferentes dentro de uma mesma sociedade, mas sim sociedades diferentes em processo de intercâmbio. Definitivamente, não é o que ocorre no Brasil com a cultura religiosa afro-decendente. Nós vivemos na mesma sociedade que eles e o respeito ou desrespeito por seus símbolos interfere diretamente nas relações interpessoais que estabelecemos.
*A "Apropriação cultural" é um tema muito relativo, pois, embora exista uma etnia dominante e uma dominada, eu acredito que todos os seres vivos têm direito à liberdade nos mais amplos sentidos da vida.*
*Alguns anos atrás, foi moda usar tatuagem indiana nas mãos por causa de uma novela, e muitas pessoas aderiram, inclusive até hoje, assim como os pircengs e adereços usados pelas indianas.*
*Esses dias eu vi uma UA-camr que tem certo reconhecimento, dizer que a luta deles é pelo "mercado" pois, às empresas geraram renda sobre um aspecto cultural que eles não sabem o significado e só pensam no lucro, outra UA-camr disse que algumas "brancas" usam coisas da cultura negra pois querem "fazer parte do grupo" "se infiltrar nos grupos de negras", ou seja são pessoas que estão causando uma segregação social, e principalmente não tem um argumento claro e linear sobre o tema, aliás, são argumentos bem fracos.*
Vou catar um docim pra assistir. Sou de exatas mas esse assunto me intriga.
O que tem vc ser de exatas? O que tem a ver o cu com as calças? Kkkk esse pessoal das exatas não podem passar um minuto sem dizer "sou de exatas" como se fosse grande coisa
Por um mundo sem rótulos
@@SaraRLewinvocê nao sabia que o pessoal de exatas só fala sobre física e cálculo? E a gente só se comunica em binário. Opa, quer dizer, 01110110 01101111 01100011 11000011 10101010 00100000 01101110 01100001 01101111 00100000 01110011 01100001 01100010 01101001 01100001 00100000 01110001 01110101 01100101 00100000 01101111 00100000 01110000 01100101 01110011 01110011 01101111 01100001 01101100 00100000 01100100 01100101 00100000 01100101 01111000 01100001 01110100 01100001 01110011 00100000 01110011 11000011 10110011 00100000 01100110 01100001 01101100 01100001 00100000 01110011 01101111 01100010 01110010 01100101 00100000 01100110 11000011 10101101 01110011 01101001 01100011 01100001 00100000 01100101 00100000 01100011 11000011 10100001 01101100 01100011 01110101 01101100 01101111 00111111 00100000 01000101 00100000 01100001 00100000 01100111 01100101 01101110 01110100 01100101 00100000 01110011 11000011 10110011 00100000 01110011 01100101 00100000 01100011 01101111 01101101 01110101 01101110 01101001 01100011 01100001 00100000 01100101 01101101 00100000 01100010 01101001 01101110 11000011 10100001 01110010 01101001 01101111 00101110 00100000 01001111 01110000 01100001 00101100 00100000 01110001 01110101 01100101 01110010 00100000 01100100 01101001 01111010 01100101 01110010 00101100
"Ain sou de exatas" parece um tipo de rótulo que te prende a coisas de sua área.
A cada video novo do pirula vou passar a fazer uma redação sobre o tema abordado, após assistir ao video, já que ele está falando de temas recorrentes do nosso dia à dia
Se não fosse o Twitter eu só iria ver esse vídeo quando o YT mandasse a notificação daqui a 2 semanas.
Nem queria dormir mesmo kjkkjkkk
Shakur Dorifter bem isso kkkk
Shakur Dorifter kkkkkk
Boça = Paulistas
EduardoManolo kkkkkk vdd
EduardoManolo ,
Joselito = cariocas
EduardoManolo Pensei o mesmo. kkk
EduardoManolo boça =paulistano
mano Brown =paulista
Bolachas recheadas, né, meu? Melhor invenção do século vinte.
Paulistas:
Capão redondo pensam que é vizinho do racionais e a porta da casa é um ponto de tráfico;
Itapecerica, Embu das Artes e cotia: acham que só tem roça e se surpreende ao ver uma casas Bahia e boticário na região...
Jardins, Bela Vista, Jardim Europa: o povo já deduz que é burguês
Itaquera para as outras estações do metrô: rotulados como pobres da fundão, cidade dormitório, tem que andar na rua sempre com o Rg seja homem ou mulher...
Sacomã= Heliópolis
ABC: BOY
Morumbi: "Fala que mora no Morumbi, mas deve morar no Paraisópolis"
Franco da Rocha, Jundiaí... só tem mato...
As próprias pessoas criam uma espécie de estereótipo das pessoas da própria cidade pela região que ela mora, as vezes por ter conhecido uma pessoa com essa característica ou só de ouvir falar e ter a referência...
Eu só acho que existe limite, se você ficar protegendo a ´´sua`` cultura de tudo ela sempre sera marginalizada, ao meu ver é muito mais proveitoso dividir e expandir.
Mas eu também entendo o sentimento de se sentir ´´roubada``
Ver gente que não faz nem ideia de que está usando uma camiseta de banda ou sequer saber o nome do herói que vai ver no cinema é muito poser e irrita quem conhece. MAS nada em ciências humanas é fácil e quase nunca tem uma só resposta =/
Ambas as partes tem que pensar antes de agir, isso já melhoraria muito.
Elizabeth C.R.Aguiar é um ótimo ponto de vista! 😇 É compreensível que várias pessoas se sintam ofendidas por verem “suas” culturas sendo “roubadas”. Como também é compreensível que o outro grupo de pessoas simplesmente “toque o fóda-se” pra toda essa problemática.
@@GerleyAdriano Dreds são presentes na cultura hindu a milhares de anos e recentemente foi achado no Peru uma múmia de 8 mil anos usando dreads
Agora eu pergunto... Quem roubou a cultura de quem? 🤔 E ainda te pergunto... Quem tem o certificado de posse dessa cultura?
Um ser Aleatório é exatamente o que eu disse haha simplesmente a origem de um costume não tem tanta importância pra esse critério
Sim, as pessoas têm o direito de reinvidicarem , reclamarem e se ofenderem com o que quer que seja, faz parte da liberdade de expressão que é um direito de todos, e o ouvinte dessa reclamação tem todo o direito de continuar usando o que quer que seja por poder ter sua liberdade individual de fazer o que quiserem com seus corpos. Uma pergunta de 30 minutos que é facilmente respondida receitando um tiquinho assim de tolerância.
Um exemplo da questão religiosa foi oque rolou no youtube na epoca do coachella, aquele festival que acontece na california! Centenaaas de meninas fizeram tutoriais de maquiagem usando na testa bindis (elemento religioso da cultura hindu) reduzindo ele a um simples acessorio fashion! Obviamente uma porrada de minas Indianas ficaram putas e o caos se instalou! Acredito que o foco da discussão sobre apropriação seja uma critica direta ao capitalismo que embranquece elementos para vende-los e invisibiliza o significado deles! O problema não é a menina branca usando o turbante, o problema são as revistas de moda colocando uma mulher branca na capa da revista usando um turbante, sem se preocupar em falar sobre a origem dele! Recomendo que assista o video da nataly neri sobre o tema, nele ela argumenta que apropriação não é uma critica individual e sim a industria. Então pelo que pude concluir oque as minorias querem com esse barulho todo é simplesmente conscientizar as pessoas e não proibi-las de usar tais elementos
HELLO BARBARA EXATAMENTE! ❤
No segundo vídeo da Nataly sim, porque no primeiro vídeo mais antigo ela incendiou com ideia de que branco não pode usar isso ou aquilo.
Rosângela Santos Me referi ao segundo video mesmo. Me lembro quão inflexível a Nataly soou no primeiro video, mas acredito que com tudo que ela vem vivenciando e aprendendo ultimamente, ela amadureceu melhor a ideia na cabeça! Sei que não existe um consenso sobre apropriação cultural, e vejo o discurso extremista fuzilando pessoas que usam coisas que não são de suas culturas sendo reproduzido não apenas no Brasil, mas em vários lugares do mundo! Por não se tratar de uma ciência exata, cada um vai acabar interpretando da sua própria maneira! Eu fico do lado que me pareça mais lúcido e tangível (:
vídeo fresco e polêmico de 30 minutos, que dlç
"Fresco" no sentido de ser novo ou no sentido de ser "aboiolado"?
can i get subs 5 no reasom??? pelo que entendi quis dizer novo
Bóiola
Essa guerra do turbante só aumenta o preconceito. Já pensou se os brancos reclamassem dos negros fazerem chapinha e/ou pintarem os cabelos de loiro? ia ser um linchamento em praça pública. Bom senso não faz mal a ninguém.
Essa questão do turbante em querer definir quem deve fazer o que ou não só faz é horrível! Só faz com que o preconceito seja mantido e prevaleça...
Igual aquelas pessoas que dizem que negros só devem gostar de negros e quando um negro se relaciona com um branco é taxado com "palmiteiro" como pode algumas pessoas pedirem inclusão e aceitação em algo se as próprias estão fazendo uma alto segregação.
A mistura de culturas e apropriação cultural sempre ocorreu e teve papel importante para tornar o mundo no que ele é hoje. Povos bárbaros invadindo roma, cruzadas, formações de feudos, contatos por povos asiáticos com grandes navegações. Tudo isso ajudou a formar o mundo atual.
Querer colocar um copyright (©) em elementos culturais e querer impedir que outra pessoa usem esses elementos parece tão idiota.
Eu sou paulista, mas sou descendente de nordestinos. Então as comidas e jeitos que temos na minha casa são puramente de lá (principalmente de Pernambuco). Eu como cuscuz e tapioca desde bebê, so agora que virou moda que algumas pessoas começaram a me julgar por "apropriação cultural" da comida nordestina só por eu ter nascido em São Paulo. Me dá licença, minha familia veio toda de la na carreta de um caminhão e minha avó alimentou todos os netos com tapioca sim. Acho que a utilização da cultura depende mto da pessoa e do meio que ela foi criada. Sou paulista mas adoro meter coentro em tudo, com mãe e pai nordestinos.
Mania de ler os comentários durante o vídeo.
edgar chaves tamo junto
Muito bom Pirula. Desta vez este vídeo ficou tão bom como os de biologia e ciência.
Quando, no final, você fala das pessoas que se ofendem, eu lembrei logo do que o Yuri falava: quando eu te ofendo, a culpa é minha, mas quando VOCÊ se ofende, a culpa é sua.
pirula, vc poderia ter mencionado que os turbantes tem origem persa e eles eram brancos, e os dreads eram usados por vikings
Funky kappa cat na verdade o turbante que persas usam é diferente do turbante africano e o dreads são tanto africanos como dos vikings no entanto os vikings tiveram a sua cultura apagada então logo hoje em dia não pertence mais a eles
Ué, só porque os caras sumiu não é mais deles, parece que o jogo virou não é mesmo.
Geração infantilizada, nem conseguiram resolver o problema das filas nos hospitais e da mortalidade infantil estão preocupados com o pedaço de pano na cabeça kkkkkkkkkk povo idiota, preciso ir embora desse país. Não posso ser daqui.
Correção: não, os Vikings não usavam dreads, esta é uma confusão histórica. Existem relatos de que os Vikings usariam tranças, que foram interpretadas como "dreads", mas esta era uma interpretação errônia do penteado descrito, ao que parece, eles só usavam tranças mesmo. Até por que os vikings aparentemente possuiam o costume de pentear os cabelos regularmente, o que não é condizente com o costume de usar dreads. Exemplos melhores fora da África são: os espartanos (estes sim aparentemente trançavam o cabelo de forma bem mais semelhante aos dreads), os peruanos (múmias peruanas possuem dreads) e os hindus (monges de algumas vertentes do hinduísmo até hoje mantém a prática). www.quora.com/What-inspired-spartan-warriors-to-wear-deadlocks e www.vikinganswerlady.com/hairstyl.shtml
em geral, os nórdicos e civilizações antigas usavam tranças, turbantes e dreads. Mas os africanos roubaram a cultura deles, destruiram seus significados religiosos e culturais e imporam em sua cultura como um objeto e hoje querem reinvindicar uma cultura que nem deles é como uma propriedade. Logo, os africanos são tão racistas quanto os europeus
Do Pirula eu já espero sensatez!
Na hora que eu vou dormir? vou dar like mas hoje n tem mais como assistir. kkkkkk
11:55 " CULTURA NÃO TEM PROPRIEDADE " . Perfeito. Uma afirmação simples que mostra A verdade, toda cultura foi apropriada, explorada, como quiser.
Vamos falar de apropriação cultural da Calça Jeans? De comer Pizza? Arroz? Feijão? Da massa de macarrão? Do molho vermelho? Do uso do metal? Do uso de armas de fogo? Fogos de artifício? Talvez apropriação cultural do uso do terno? Da gravata ? Da meia? Costume de comer carne de porco? Do uso do topete ? Do fazer a barba? Do deixar a barba a grande ? De ter barba ......
Pirula, pelas leis da física, como é possível o seu tronco sustentar a sua cabeça?
Pirula é o estereótipo do nigeriano
Canal do Pirula Puta merda KKKKKKKKKKK
Canal do Pirula Que isso, parece uma pornô !!
KKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Estereótipo do Paulista no "Anedotário": Boça - Hermes & Renato
BetaTesterZER0 boça = paulistano
mano Brown=paulista
Assistir o Pirula chapado é a melhor coisa de fazer de manhã
Sobre o uso do turbante como "moda" vou dizer algumas coisas que eu sei e o senhor pode procurer sobre se quiser saber mais. (Eu posso estar errado, também)
O crescimento do uso do turbante recente veio junto do crescimento do movimento de aceitação negra. As mulheres, principalmente, de cabelo Crespo, para tirar a química do cabelo, deixavam seu cabelo bem curto e usavam o turbante enquanto o cabelo crescia de novo. Isso envolvia muita coragem, pois ainda hoje existe muito preconceito com mulheres de cabelo raspado e pessoas de cabelo Crespo grande. Pra quem sofreu a vida inteira com uma sociedade te dizendo que seu cabelo é feio e você precise aliasa-lo pra ficar melhor, mesmo que você esteja querendo se aceitar, é gesto dificílimo e seguido de um período muito extressante e cheio de mais preconceito. Sendo que o turbante, por todos esss motivos, não era visto com bons olhos. Por isso, quando muitas mulheres negras passaram a fazer o mesmo, passando por tudo isso, e as pessoas, que não passaram por isso, acharam que era bonito e que era moda e passaram a usar só por achar bonito, irritou muito quem não teve esse privilégio numa fase muito difícil da vida em que usava o turbante por "necessidade".
Acho que é isso. Corrijam-me se falei algo errado.
Como disse uma ex professora de Sociologia a questão não é “não usar”, mas sim “respeitar e ter uma ‘noção’ de onde vem”.
a questão não é "respeitar e ter noção de onde vem"
a questão é deturpar uma questão para dar palco pra algo individualista, já que apropriação cultural nada mais é que papo furado neoliberal e ideologicamente vazio
o que importa, de verdade, que é a opressão de classes e a estrutura do preconceito vão permanecer intocados, já que condenar ou não alguém por usar, por exemplo, tranças, é algo que só agrada liberal de apartamento
"Justiceiros sociais" subestimam a complexidade do ser humano, o limitando a coletivos. Como se todos nós fossemos feitos de plásticos e guardados em prateleiras juntos com outros bonecos (esteticamente) parecidos. Mas nós somos muito mais do que isso! Se uma coisa pode nos definir, é a nossa personalidade. Que é pre-estabelecida em nosso nascimento, e desenvolvida por circunstâncias ao longo da nossa vida. Cada um de nós tem uma vivência, e, principalmente, reage de maneira diferente dos outros a mesma situação.
Enfim, se um artista (ou grupo de artistas) inventa um gênero musical, por exemplo, não é pela cor da sua pela, mas sim, por sua vivência, que pertence somente a ele, e não ao coletivo ao qual ele se encaixa.
Acho uma ironia quando a esquerda diz que é contraditório haver negros de direita. Eles (A esquerda)que "tentam" combater o preconceito, reforçam isso de outra maneira. O próprio Martin Luther King, que lutou pelos direitos dos indivíduos que pertenciam (e pertencem) a sua raça, entendia que o ser humano é o seu "caráter" e não a "cor da sua pele", ao dizer "Eu tenho um sonho: O sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor da sua pele. (...) nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos.(...)".
E hoje, vemos indivíduos, que por acaso tem a pele negra, nos segregando, como os indivíduos, que por acaso tinham a pele branca, segregavam as pessoas nos EUA, nos anos 60, num maniqueísmo estupido e raso.
Sim. Valorizam demais os coletivos, mas só lembram dos indivíduos quando é para defender assuntos como aborto, maconha...
E não somos? Veja a sua volta, o que é seu realmente? Se você nao paga sua casa vc perde, se nao paga seu carro vc perde, vc monta um negocio fica um monte de fiscal em cima, chegam ao cumulo de dizer que você não pode ter um saleiro em cima da mesa. O Voto não é mais do que uma mentira para dizer que a culpa é sua quando algo da errado no pais ("É o povo que não sabe vota") . Criam doenças como Aids e Câncer coisas que não existiam antigamente, para haver controle populacional, toda comida agora da câncer, engraçado que milionarios nunca tem câncer. Descobriram a cura aqui no Brasil e os Globalistas encheram os donos da patente de dinheiro, fizeram eles mudar para os EUA e abafaram sobre a cura, não se fala mais um A sobre a cura do câncer. Resumindo, somos gado, só que ninguém enxerga isso.
Thyago Freitas de Arruda raça nao se resume a cor de pele . QI,personalidade e consequentemete comportamento tambem sao distintos . E a cultura nada mais é que um reflexo das caracteristicas
fisiologicas de um povo.
Por exemplo, nao importa onde o negro naça , sua musicas e danças sempre teram forte apelo sexual
Pirulla, vale muito a pena você conversar com as pessoas que lidam diretamente com esses assuntos de "apropriação cultural" pra ver que a coisa vai muito mais além do que essa briguinha de "pode não pode". O caso da menina com câncer vai muito além do fato dela estar de turbante ou não. Enfim, o buraco vai muito mais embaixo e vai levar em conta várias questões históricas e sócio-culturais brasileiras. Nesse ponto, inclusive, eu nem entendo porque você levou tanto tempo só falando de realidade norte-americana, já que a nossa realidade é específica e é por ela que virão as possíveis respostas. Mas reitero que vale a pena você ir atrás de quem lida com isso e não apenas se basear na visão de um homem branco norte-americano. Assim como você devia ir fundo nessa ideia linguística sobre as palavras, que vai muito além de "querer anular o vocabulário"
Yakisoba é um prato tipico japones mas a maioria dos pratos japoneses tem origem chinesa, o motivo da comida japonesa servida no Brasil ser diferente é simplesmente para adaptar ao paladar brasileiro se tornando comercialmente viavel ou falta de ingredientes originais.
20:26 - Pois é, o que muitos não perceberam nessa situação é exatamente isso: o turbante youruba, ou gèlé, é tbm um símbolo religioso. Então o problema nessa situação não é o uso do turbante em si, o não dar aos símbolos identitários (predominantemente religiosos) dos adeptos da umbanda e do candomblé o mesmo respeito e o reconhecimento que é dado aos símbolos judeus ou cristãos, como o quipá e o crucifixo (que tbm são símbolos que podem ser usados indiscriminadamente por todos os adeptos de suas respectivas religiões, não apenas por sacerdotes). Isso só demonstra que essas identidades culturais de origem europeia são mais valorizadas em nossa sociedade do que as de origem africana.
Nesse sentido, o exemplo do boné não funciona muito bem, pois se seus símbolos se popularizam, uma gangue geralmente adota outros símbolos, mas o praticantes de religiões afro-brasileiras não pode simplesmente trocar o turbante pela tiara. A palavra "orixá" significa, literalmente, "guia de cabeça", que é a parte de corpo mais sagrada para essas religiões. Por isso o turbante assumiu um enorme valor simbólico, a ponto de, dentro dos terreiros, possuir inclusive uma conotação de hierarquia sacerdotal (análogo a relação entre o solideum, o barrete e a mitra no catolicismo).
É claro que a atitude ideal em relação ao uso sem consciência desses símbolos de identidade étnica e religiosa não é confrontar quem os desrespeita (a maior parte das vezes por simples ignorância), e sim educar e conscientizar, mas creio ser mais compreensível a reação exagerada de alguns membros do grupo desvalorizado do que a reação melindrosa dos que ignoram e até repudiam as práticas desses grupos. Esses, mais conservadores, chegaram até a defender o uso indiscriminado do turbante como uma forma de protesto contra a atitude "radical" de uns poucos, o que não deixa de ser mais uma evidência do quanto o desrespeito generalizado pelos valores pertencentes a esse grupo social já esta institucionalizado em nossa cultura.
Dorival Caymmi declarou em 1993 na Folha de São Paulo, que "“O axé music é uma farsa”. Lembro-me de uma entrevista em que ele reclama inclusive da denominação "Axé" para esta música. Segundo ele, a palavra "Axé" tem um importante significado religioso e é uma palavra sagrada que estava sendo deturbada ao ser usada naquele contexto. Não sei se ele mudou de opinião posteriormente, mas o que eu gostaria de entender é o seguinte:
Dorival estava certo?
Não me refiro ao fato da música ser uma farsa, Essa era uma opinião estética. refiro-me a restrição ao uso da palavra sagrada "Axé"
O axé music é uma expressão de música popular com um contexto mercadológico pesado.
Então se vemos o axé como manifestação cultural legítima, podemos usar uma palavra de uma religião fora do seu contexto sagrado?
E se o axé for simplesmente uma manifestação mercadológica para vender música de carnaval?
Falando em estereótipos, não conheço São Paulo, mas acho que Datena faz um desserviço aos paulistas, a ideia que eu tenho é que São Paulo é muito violenta e o caos um caos no trânsito
Fábio Oliveira
Já achou certo. Ahuahuauha
Fábio Oliveira mais é bem isso msm
Isso, é assim mesmo.
Até os paulistas têm uma visão estereotipada da própria cidade
Fábio Oliveira Então, para de assistir o Datena. Datena e Marcelo Rezende só falam de tragédia! Sim, o trânsito daqui é bem ruim mas SP não se resume ao trânsito. Já a violência, ela existe em todo lugar. =)
Acho que não é sobre o branco usar o turbante pirula, é sobre os negros usarem e serem marginalizados por isso.
Otávio Sueth q?? kkkkk aonde isso
aonde o que ?
Otávio Sueth so vi amenina cm cancer ser massacrada por usar n vi nada de negros me informa ai n to sabendo
assiste o video de novo, o pirula fala como as coisas ligadas aos negros eram marginalizadas até começarem a ser usadas por brancos.
Otávio Sueth ahhh foi mal n tinha lembrado disso.. Mas no fim os brancos e negros acabaram tomando no c* principalmente nesse negocio de turbante, so vou complementar q negro usa turbante a rodo a treta foi pq uma branca usou e umas mulheres negra n gostaram... Negro sempre usa primcipalmente em umbanda entao imagino q n e o caso
25:30 lembrei do caso do Robin Williams quando o Brasil foi selecionado para sediar a Copa de 2014, quando ele disse que não tem como competir com vadias e cocaína. Eu ri muito mas fiquei ofendido rçrç
David McCallum se inspirou nas bandas negras de soul e jazz para criar "The Edge". Ele é branco. Dr Dre e Snoop Dog usaram The Edge como sample para a música "The Next Episode". A cultura musical vem e vai e vai e vem e ainda bem por isso.
Tô numa overdose maratona do Pirula!!! Tô adorando tudo o que vc fala, argumenta, articula a linha de raciocínio... Admiro
Ao invez de escrever textao criticando a branca com turbante, escreve textao explicando a historia do turbante do seu povo(ou ancestrais). Assim vc nao paga de imbecil, e espalha conhecimento.
Fabricio Rodrigues Ninguém tava criticando a branca de turbante. Ela não é o centro da discussão, como alguns querem fazer parecer. Quando esses casos acontecem o debate é retomado justamente pra falar sobre a cultura africana e o que estes simbolos significam. Só que quando se explica isso a primeira reação das pessoas é falar que é mimimi. Então me parece que ninguém quer saber da história do turbante e da importância dele pra cultura africana, porque é mais fácil fingir que não existe apropriação cultural e chamar os outros de mimizentos.
Thiago ck Acabei falando do povo negro porque é o que está em discussão, mas sim, pra esses povos que você citou também existe um significado. isso prova que é uma questão bem mais complexa. obviamente não é a mesma coisa pra um hindu e pra um africano, inclusive o jeito de amarrar é diferente, enfim. Representam coisas diferentes, mas que fazem parte dessas culturas. Ah, e obviamente se eu for pra um país islâmico eu vou ter que usar hijab, e não estaria me apropriando disso. A questão não é essa, estamos falando de símbolos usados fora do seu contexto. É isso que a apropriação cultural é sobre.
Thiago ck Não se está falando de lei, é apenas uma questão de respeito. Se outro povo trouxer outra discussão, aí é outra história. Mas é bom lembrar que os turbantes usados por cada povo são diferentes e possuem significados diferentes pra cada um. E não, não é racismo reinvindicar símbolos da sua própria cultura, até porque, como já falei mil vezes nos comentários, ninguém quer proibir ninguém de usar nada. Apenas uma questão de reflexão. Agora se fulano ou beltrano, mesmo tendo a informaçào, continua fazendo, aí é problema dele. Ninguém vai ficar obrigando fulano a parar, até pq nao tem coisa mais sem futuro do que tentar conversar com alguém que nao quer ouvir e entender, né?
Boooa
Meu deus quanta gente idiota, grande merda a mulher amarrar um pedaço de pano na cabeça. Se estão infelizes volta para Africa , la ninguém vai se apropriar de nada, animal.
As redes sociais vão acabar com o mundo.
já estao acabando
Pirula, só um adendo a sua colocação. Uma parcela da população negra do Brasil utiliza símbolos de negritude, como o turbante ou tranças no cabelo como forma de manisfestacao de aceitação de sua negritude e também de exaltação. Qualquer expressão da cultura negra foi PROIBIDA pela sociedade escravocrata, diante disso surgiram as misturas, como a capoeira e a religiao por exemplo, que como forma de manter traços culturais os escravos tinham que mascarar suas características. Desta forma, para um negro no Brasil hoje, usar turbante eh uma forma de trazer de volta a manifestação cultural dos seus ancestrais que foi negada, proibida e também destruída, silenciada e apagada. Os decendentes de escravos não SABEM a origem dos seus ancestrais, porque essa memória foi intencionalmente apagada. Mas sim, hoje sabemos que a maioria dos escravizados eram das etnias Bantu, Zulu e Iorubas, etnia cujo o uso de turbante eh bastante expressivo. Apesar de parecer contrario nesse caso, as pessoas negras não se importam com indivíduos usando turbante. O que nos importa eh a comercialização e banalização de uma peça que tem significado religioso e de resistência para os negros. Não há, como vc falou, quem encontre na rua e fale, olha que bonito essa moça branca com um turbante iorubá, pq esse significado está sendo esvaziado. Nossa luta não é com indivíduos, mas com um sistema de opressão racista.
Jessy Castro depende moro na Bahia e acho que a liberdade do indivíduo deve ser prevalecida é uma coisa da nossa democracia o respeito deve existir em tudo ,
Seu namorado e amigos, etc. Tem sorte de ter uma pessoa tão inteligente e especial como vc.
simbolo de "negritude" não, os turbantes e as tranças são símbolos originalmente pertencente aos nórdicos (brancos) que foram roubados e tiveram seus significados religiosos e culturais destruídos pelos africanos
e outra, comercialização não tem problema nenhum. Vocês negros pintam o cabelo de loiro e usam ele liso, logo, na sua concepção, então devemos proibir os negros de usarem cabelos loiros e lisos ja que eles não pertencem pra eles. Cultura não é propriedade para ter dono
Estou orgulhosíssima do seu comentário! Sou branca e negra ao mesmo tempo, pois minha mãe é branca e meu pai, negro, e eu assino embaixo de tudo que você disse.
Pra quem não é de humanas ( o que acho uma divisão até boba), adorei o video! Super sensato, soube dar uma opinião construtiva. Muito melhor que algumas youtubers malucas e explosivas com discursos escandalosos que perdem o crédito pela agressividade. Genial, parabéns!
Na minha opinião, a liberdade de expressão deveria ser total. Se você tem dinheiro para comprar um kimono, um kippah, um turbante, etc. você não pode ser reprimido LEGALMENTE ou violentamente por usá-lo. Ninguém pode ter o direito de não ser ofendido nunca, é através de crítica que criamos consenso a respeito de vários temas.
Escravidão foi conquistada através da liberdade, pois eles tinham a liberdade de tirar a dos outros
Estão apenas reclamando da "orkutização do turbante".
"Eu usava antes de ser moda"
Se ela comprou o turbante com dinheiro honestamente, ele usa quando quiser.
Parabéns, você entendeu absolutamente nada
@@jamilligoncalves7121 kkkk, 😂
Pirula, você ficou sabendo dos novos planetas que foram descobertos?
Como eu amo esse detalhismo!!!!
Quem dera todos tivessem "paciência" pra assistir (e inteligência pra absorver) o que vc diz!
Só acho que branco de turbante é bem esquisito (cafona, pra ser mais específica).
Meu Deus, a única pessoa que concordo de fato sobre apropriação cultural, vi milhões de discursos sem sentido, que bom saber q n estou louca
Cara você precisa urgentemente ajustar o volume da intro (intro?) :P
Sou inscrito, ativei o sino e o video nao chegou !
é culpa da cia
Primeiro vídeo dele que eu vejo e a minha reação é tipo: 'ai meu deus, quero ser amiga do Pirulaa!"
O Pirula é melhor do que a grande maioria dos analistas que estão na mídia tradicional hodierna, alia conhecimento a bom senso, algo raro nos dias de hoje.
obrigado por falar sobre o assunto ,é bem complicado pois a cultura dominada pode acabar se sentindo ofendida ou sacaneada pela outra ,mas no final o que vale é RESPEITAR ,NAO JULGAR E NAO FAZER DISTINÇAO PELO BEM DA IGUALDADE ENTRE AS PESSOAS