A relação que eu tinha com minha terapeuta foi prejudicada ao fazermos amizade porque eu passei a filtrar quase que inconscientemente o que eu falava com o (suposto) intuito de não desagradá-la para não abalar nossa amizade, justamente por gostar dela. Lembro de uma vez ter omitido algo que eu gostaria de ter contado em uma sessão porque contradizia algo que eu havia dito no passado e não queria passar essa imagem de incoerência ou hipocrisia. Por conta dessa experiência que tive não recomendo que façam amizade com o analista, acho mais saudável o distanciamento emocional e o tratamento profissional como o Christian pontuou muito bem
Toda vez que meu analista contava um caso em suas apresentações achava que ele estava falando de mim, daí nem seus seminários eu conseguia ir. Imagina ser amigo, encontrar no bar, ou bater papo na praça? Esse distanciamento é fundamental para a segurança da minha análise.
Boa tarde, professor. Me chamo Ronan Fernandes, estudante do mestrado em psicologia da UFMA e sou muito fã do seu canal. Eu gostaria que, se possível, o senhor fizesse algumas correlação sobre o nome próprio como designador rígido em Kripke e em Lacan. Forte abraço.
Power music cleverson lu Luis concordo c vc, acho super estranho passar tanto tempo vendo, confiando em alguém e depois a pessoa simplesmente age cm se vc n existisse... eu cansei disso, psicanálise nunca mais
Concordo, até porque não falamos tudo p amigo. Talvez muita aproximação, pode comprometer o acompanhamento. Eu, como analisanda, me atrapalharia muito.
A análise não é uma coisa qualquer... pelo contrário, esta bem longe de ser uma coisa qualquer. De todo modo, é muito difícil tornar em palavras aquilo que se coloca na análise (que os psicanalistas denominam transferencia) pois é, na minha opinião, inefável.. escapa... tem que experienciar para saber do que se trata... sou eu, mas na análise não sou somente eu... é o analista (sua pessoa) mas na análise não é somente ele... diria: é algo entre nós... parece confuso mas assim que percebo.
Coincidentemente, minha psicóloga (humanista), é uma amiga de longuíssima data. Ainda estamos no início, mas eu me sinto muito à vontade com ela. É competente, em princípio, e espero que tenhamos resultados satisfatórios. Por enquanto, nossa intimidade tem ajudado muito, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Em todo caso, numa cidade desta tamaninho, eu não teria escolha. É aquela máxima popular: "Já que não tem tu, vai tu mesmo."
Acho que a questão da amizade não ser adequada se refere em particular à psicanálise. Penso que a linha humanista seja mais flexível por ter outra proposta de trabalho que nao envolve a transferência como mola propulsora.
Christian, importantíssima essa mensão à distância na relação transferencial. O que você pensa de relações que se desenvolvem entre ex analista e ex analisando, após um um período de análise? Relações que podem ser tanto na esfera da amizade como na esfera amorosa. Obrigado!
Christian Dunker, já leu "Combateremos a sombra", da escritora portuguesa Lídia Jorge? Fala sobre um psicanalista que se envolve com sua paciente e termina muito mal.
Caro professor, adoraria ouvi-lo falar um pouco a cerca do fato de estarmos vivendo um momento bastante singular na história, o encurtamento dos horizontes. Em uma metáfora...uma pessoa nascida no século XI, se congelada com 20 anos e descongelada após um século, conseguiria viver perfeitamente em sociedade, onde os signos eram basicamente os mesmos: as sociedades mudavam pouco e a passos curtos. Hoje o as mudanças são extremamente e exponencialmente mais rápidas, o que torna nossa visão sobre o futuro bastante nebulosa. No que isso impacta a psique humana, nossas relações com o outro e com o meio onde vivemos?
Concordo q a observação de Freud é muito pertinente. Mas é bastante curioso pensá-la à luz da análise que Freud fez com ninguém menos que sua própria filha, Ana Freud. Seria interessantes se você pudesse comentar isso eventualmente, Christian. Abraço.
Boa tarde professor, faço residência em um hospital geral e muitas vezes é complicado manter essa recomendação de Freud que a pessoa não comente de sua análise com terceiros. Por estar na pediatria acabo atendendo as crianças e seus acompanhantes e dentro disso muitos acompanhantes acabam comentando entre sí sobre os atendimentos e isso gera enormes perturbações na transferência, você poderia falar sobre o papel do psicanalista em instituições como um hospital geral? Abraços.
Eu fiz terapia com uma psicóloga que tinha sido terapeuta da minha mãe anteriormente. Era uma situação muito estranha para mim porque quando mencionava algum aspecto da relação com a minha mãe, eu tinha a impressão que ela relativizava as minhas considerações por conhecer o lado da minha mãe. Nunca consegui me abrir totalmente. Acho que ela não era psicanalista, agora não me lembro que linha seguia. Agora tenho feito terapia com uma pessoa com a qual tenho essa distância maior. Isso tem feito uma diferença brutal. Minha analista é uma pessoa bastante friendly, mas não somos amigas ou temos qualquer relação de intimidade. Ela produz alguns podcasts que eu gosto de acompanhar, acho que consigo saber se ela tem valores similares aos meus, sem precisar ter uma relação íntima ou invadir a privacidade dela. Queria ouvir algumas considerações do senhor sobre esse ponto acima que mencionei. Você acha que é possível conduzir uma análise quando analista e analisante têm valores morais muito diferentes? Depois que comecei a fazer análise comecei a pensar sobre isso e ter interesse sobre esse aspecto da vida da minha analista. Isso é normal?
Um amigo me disse: Depois que eu encontrei meu proctologista na fila da Fnac, posso encontrar meu psicanalista na casa da minha mãe que será de buena! hahahahaha
Acho que o analista deve se preparar para esses encontros casuais e ser cortês, porque agir com indiferença seria muita frieza. Querendo ou não, o analisando desenvolve sentimentos durante o processo que devem ser compreendidos e respeitados. Eu estou me preparando para me tornar um analista e já penso nisso.
Boa tarde, professor. Parabéns pelo canal! Gostaria que o professor falasse a respeito do distanciamento entre pessoas que eram grandes amigas, de longa data, e, com o advento da polarização política, percebeu-se que as afinidades não eram tão grandes, o que ocasionou um distanciamento.
Christian boa noite. E com relação aos níveis de dependência do analisando com a psicóloga? Até quando vai uma transferência “saudável”? Falo em dependência, não na forma de tomar ações, do agir, do que fazer e não fazer (até porque o distanciamento citado neste vídeo é mantido no mais alto rigor profissional) mas na forma de enxergá-la como única possibilidade de “cura”, dai me encontro por vezes colocando-a em um pedestal de soluções e que hoje sem ela não iria conseguir evoluir nas minhas questões psíquicas. Por vezes tenho a impressão que ela me conhece mais que eu mesmo, e com isso a dependência na figura dela aumenta ainda mais.
@@winiebrito3929Sim, é essa a proposta de uma análise. Porém manejar a transferência é o grande desafio do analista que não deve aceitar a posição de mestre que o analisando possa colocá-lo, ou dar conselhos. Ele precisa fazer "semblante de objeto a" para que a transferência ocorra e aí possa acessar o inconsciente e trazer para o processo analítico suas repetições e seus sintomas. No entando, em algum momento essa transferência deve cair, o que configuraria o fim da análise.
Meu primeiro psicólogo se aproveitou da minha pouca idade e nenhum contato com o sexo masculino para me dar o meu primeiro beijo...depois ele me namorou durante 2 anos e meio. (Nem preciso dizer que esses anos foram demasiado confuso). Depois do término (eu decidi me afastar dele e de todo tipo de análise ) eu fiquei um bom tempo assim, até que precisei recomeçar, aos poucos, muito desconfiada e só me abrindo para analistas do sexo feminino...mas a confiança nunca mais foi a mesma. Até hoje, ( já se passaram 19 anos do ocorrido) eu não falo da minha vida amorosa à nenhuma terapeuta, trabalho somente os assuntos de trabalho e a minha relação familiar. Óbvio que ao trabalhar tais assuntos, principalmente sobre minha relação familiar, eu estou lidando com os demais assuntos, mas no momento eu não me sinto bem para tocar literalmente nesse assunto, sobretudo, porque a época em que eu tentei relatar sobre o beijo de língua que meu psicólogo me dara, a coordenadora do setor em que eu me tratava não acreditou em mim, inclusive, chegou-me a relatar o caso de Anna O, paciente de Freud, transferência, etc. Cheguei a pensar, inclusive, que eu estivesse ficando louca, retornei à sessão duas semanas depois e os beijos continuaram, depois, para entender tudo aquilo, eu elaborei que os beijos fossem uma parte do tratamento, algo que uma menina virgem precisa vivenciar, sobretudo porque a minha relação com o meu pai era de extremo medo, porque meu pai era um agressor físico tanto de minha mãe, qto meu e de meus irmãos..conclui, erroneamente, que meu antigo psicólogo estivesse tentando mostrar pra mim que nem todos os homens eram monstros. Hoje eu sei que nem todos os homens são de fato "maus", mas meu antigo psicólogo sim. .
5 років тому+1
Oi Christian e equipe, obrigada sempre! Você pode falar sobre AT - Acompanhamento Terapêutico? Quais relações possíveis com a psicanálise? É possível conciliar com uma abordagem lacaniana? É exclusivo para tratamento de psicoses ou é viável em alguns casos de neuroses (quais?) e "psicoses ordinárias"? Esse trabalho só pode ser feito por um outro profissional, ou um psicanalista que atendia um paciente pode em dado momento entender, do ponto de vista do diagnóstico e de uma dificuldade ou impossibilidade e estagnação da análise, que é necessária uma mudança para essa outra técnica/método (desde que tenha feito formação também em AT além da psicanálise)? Um exclui o outro? É necessário que se faça os dois ou, como disse, um psicanalista pode em algum caso ele mesmo mudar radicalmente seu método se o caso apresentar determinadas dificuldades ou impossibilidades? E caso sim, esse psicanalista que passe a trabalhar como AT pode/deve então indicar um outro psicanalista ou pode trabalhar sozinho com o paciente? Penso, por exemplo, em um caso que seja fundamental manter a transferência - o paciente pareça melhorar apenas se o AT for o analista com quem desenvolve determinada transferência... é possível essa "transfiguração" mais radical?) Muitas perguntas um tanto cheia de voltas, mas obrigada mais uma vez!
Oi Dunker! Sou estudante da graduação da universidade do estado do rio de janeiro (uerj) e muito fã seu. Se possível, gostaria que você falasse um pouco sobre a questão do recalque, foraclusão e rejeição, os três mecanismos de defesa das estruturas psíquicas, ou até se concorda com essas traduções dos termos Verdrängung, Verwerfung e Verleugnung. Um abraço!
Caro Prof. Christian, gostaria de saber sobre os processos de infantilização que parecem tomar conta de muitos adultos na contemporaneidade. Poderia abordar esse fenômeno a partir do viés psicanalítico? grato!
Olá professor Dunker e equipe do Falandonisso. Acompanho sempre os vídeos do canal, que são sempre de alto nível e estão cada vez melhores. Uma coisa que tenho me perguntado é sobre o aspecto de "vulgarização" da psicanálise, essa adoção do vocabulário psicanalitico em conversas do cotidiano, e o incorporação de expressões analíticas complexas, como Ego e inconsciente, recalque e neuroses, dentro da linguagem do dia a dia. Me pergunto: será que isto é bom pela divulgação a psicanálise (despertando o interesse das pessoas) ou ruim por alimentar uma impressão de simplista e reducionista que não corresponde com as discussões da área. Será que podes fazer um vídeo sobre esse assunto? Grande abraço!
Você pode falar um pouco sobre a questão de comentar descobertas da análise com pessoas próximas, como amigos? Os insights não auxiliam na reverberação daqueles conteúdos em outras pessoas? Pois noto vantagens no compartilhamento das ideias...
O problema em compartilhar com pessoas próximas está na maneira em que essas pessoas vêem a psicanálise/ terapia e na ideia formada que elas têm sobre nossa pessoa, passei por essa experiência no início da minha jornada e confesso não nada animador, hj qdo alguém me pergunta como vai minha análise, só respondo: vai muito bem obrigada! E se perguntam se não pretendo parar só respondo: quando chegar a hora, com certeza! Não dou muita confiança, para não estragar meu processo que está lindo!
Concordo plenamente, se sabe seu lugar e sua função como analista. Não há, emanharamentos. Não dá para ser amigo, porém não pode haver indiferença que presencio em alguns colegas.
Não faço análise mas tenho feito terapia com uma pessoa que virou amiga e acho que a mistura não é fácil mesmo. A minha psicóloga tem uma vida muito parecida com a minha, filhas da mesma idade que estudam na mesma escola, ambas nos mudamos muito de cidade em decorrência do trabalho dos nossos maridos, crenças parecidas.. enfim, a proximidade foi espontânea. Por um lado ela é a melhor terapeuta que já tive, me ouve profundamente e o que ela fala revertera absolutamente (pela primeira vez na minha vida), mas por outro lado conforme a amizade aumenta eu me sinto menos a vontade de falar sobre “tudo”. Acho que pela linha dela (sistêmica) não é “proibido” haver essa proximidade e nos duas temos maturidade emocional pra lidar com isso, mas não é o cenário ideal.
Eu nunca fiz análise, mas já fiz terapia com psicólogos algumas vezes. Nunca me senti constrangida em encontrar com eles na rua. Pra mim é muito tranquilo. Amigos e família sempre souberam que eu faço terapia. Quando encontro com a pessoa e estou acompanhada, cumprimento, falo e simplesmente explico para quem está comigo: é meu terapeuta. Pronto.
@@nilceborges3613 Não. Qual a vergonha que há em fazer terapia? Nenhuma. Todo mundo deveria fazer. E obviamente que todo mundo sabe que há coisas que eu só falo para o psicólogo, então qual o problema nisso?
Professor, será que o senhor poderia falar um pouco sobre a razão de ataques como o de Suzano, de Columbine e outros serem quase que exclusivamente praticados por homens, e não por mulheres?
interessante ponto de vista. Mas eu amoooooo minha analista mesmo que ela não fosse minha analista eu seria amiga dela em qualquer situação. Agora estou mudando de cidade e vou me despedir da minha psicoanalista e amiga, sentirei saudades, mas sem dependências e assim, a vida continua. Obrigada pelo video!
Olá Professor Christian Dunker Gostaria de saber se o senhor poderia parar sobre a Síndrome de Asperger, seu diagnóstico e tratamento dentro da psicanálise. Muito obrigada!
Eu tenho meu psiquiatra bloqueado. Minha analista eu só adicionei ela no meu perfil que eu só posto meus textos, não entro no perfil dela de jeito nenhum, coloque no lugar de não seguir. Só queria mesmo que ela tivesse acesso aos meus textos pq acho que isso vai facilitar o trabalho dela
O meu analista, já em análise de grupo, começou um caso com uma mulher casada e o marido ameaçava ele de morte. Um dia antes do horário, o marido apareceu começou a bater na porta. O analista de trancou no consultório e eu e outro paciente falamos com o chifrudo e revistamos ele. Ele tinha uma 🔪. Sério! Salvamos a vida do don Juan de cozinha kkk
Olá, professor A minha pergunta é sobre a transferência: em um vídeo o senhor fala sobre pessoas que teriam naturalmente uma facilidade de se colocar em transferência. Isso seria positivo? Devemos estimular esse tipo de processo? Se sim, como? Desde já agradeço!
Professor, Estou tentando pensar - no meu trabalho de conclusão do curso de Psicologia, se, com as múltiplas redes sociais há uma multiplicação e/ou uma fragmentação do Eu. Poderia falar algo sobre? Grande abraço!
4 роки тому+5
"Evitar contatos em excessos". Com qualquer pessoa, eu diria. hahahahahah
infelizmente n estou mais com o terapeuta que amaria ter tido amizade com ele. mas a distância nos momentos de terapia foi sendo construída pelos dois. Amaria ser amiga dele agora que n sou mais paciente dele. ♥
Oi professor, tenho estudado um pouco sobre a linguagem do corpo através da medicina egípcia e gostaria de saber se haveria alguma relação entre essa visão teórica e a psicanálise lacaniana. Muito obrigada!
Parabéns pelo vídeo, Professor! Gostaria de ouvi-lo sobre a opção que alguns analistas tem disponibilizado de realizar atendimento (não só esporádico) à distância, como por Skype, por exemplo. Para a transferência não é necessário um certo nível de afetação via corpórea? Para a situação de pacientes depressivos, por exemplo, não acaba corroborando com um afastamento social do sujeito? Ficarei feliz se puder responder!
Olá Dunker. Ouço muitos relatos de pessoas que, logo após perder alguém querido, sonham com ele . E, normalmente, o sonho tem a ver com um reaparecimento da pessoa falecida eximindo a culpa que o outro tem na sua morte e pedindo para que fosse esquecida ("deixar partir" ou algo do gênero). Então, minha pergunta vai nesse sentido: qual a função do sonho no processo do luto? E qual a relação entre a perda e o sentimento de culpa? Não sei se já tem um vídeo dessa temática nesse canal, mas caso não tenha, gostaria que você comentasse.
Impressão minha, ou esse "histórias picantes deste analista", fez uma breve referência ao que aconteceu com a terapeuta citada no vídeo. Isso que foi transferência em professor (rs). Parabéns pelo canal e assim que tiver uma contribuição melhor (uma pergunta objetiva), retorno. Abraço
Achei bem interessante a comparação do Psicanalista com um Ginecologista, afinal, ambos trabalham com em partes muito íntimas da vida das pessoas e cabe muito cuidado, respeito e um certo distanciamento, afinal, em ambos um caso, um beijinho de oi e tchau é no mínimo estranho.
Acho que tem que ter uma separação entre as sessões de psicanálise com a vida cotidiana de ambos (psicanalista e paciente). Mas, não precisa se tornar algo constrangedor. Já encontrei minha Psicanalista diversas vezes e agimos naturalmente. Tudo depende também do paciente.
Olá professor! Meu nome é Ana Clara. O analisando se apaixona pelo analista e decide interromper os atendimentos. Depois de algum tempo, já "desapaixonado", o analisando quer voltar a fazer as análises com o mesmo profisdional. Qual a sua opinião e qual a posição sería esperada do analista? Obrigada
Os artigos sobre a técnica do Freud têm uma parte específica que se chama "Observações sobre o amor de transferência", pode te ajudar nessa discussão. Se ele for psicanalista, provavelmente te receberá de volta à análise. ;)
A questão básica é se devemos confiar num profissional q apoia alguém q já afirmou "ser a favor de tortura" , de que a "ditadura matou pouco" e etc,etc,etc. Não acho q "tanto faz"...Trata-se de condições mínimas de sobriedade, de sanidade e de caráter!
O distanciamento simbólico é fundamental, mas tem uns pontos controversos. Depois de tantos anos em análise, de vc e seu analista reconhecer o avanço e aprofundamento no processo terapêutico, naturalmente se estabelece uma relação de mútua confiança e amizade. Não poder abraçar o terapeuta? Discordo. Mas isso ocorreu de forma muito espontânea pra mim, depois de dez anos de terapia (nunca foi habitual). Não se pode confundir confiança com companheirismo: não adiciono minha analista nas redes sociais, não troco memes com ela e nem a chamo para um café pra conversar sobre a vida, pois sei que precisa haver essa barreira entre nós, cuja diálogo é priorizado num espaço específico: o setting analítico. Mas em termos de confiança e até cumplicidade que existe numa amizade genuína, reconheço que isso existe também, porém sem o companheirismo que ocorre entre amigos. P.s.: considero @ analista bolsonarista um péssimo profissional, recomendo que troque de terapeuta urgentemente. Se vc se sentir inseguro quanto a isso, não comprometa sua transferência, tempo e investimento: teste o posicionamento do terapeuta numa sessão. Se ele escorregar ou se declarar apoiador de quaisquer ideias do bolsonazi, vc está num baita imbróglio.
Já adicionei minha terapeuta passada nas redes sociais. Pra minha surpresa, ela é defensora da moral, bons costumes e do pensamento Bolsonarista, resumo, é Bozomínia. Com postagens escabrosas de dar medo de vir de alguém que eu menos esperaria ter certos tipos de pensamentos e posturas. Me achava bem, mas depois disso, fiquei preocupado novamente.
Pra mim seria impossível continuar. Fiquei tentada a trocar quando vi que a foto da minha era um pikachu com gorro de natal, analista fascistinha seria o fim. Quero melhorar e ver o mundo com mais amor e tolerância, e o que os minions menos possuem é empatia.
Eu parei a minha terapia com o meu psicólogo recentemente. Eu errei, fui xeretar o Twitter dele e descobri algo que já desconfiava: ele é bolsominion. Não entendo um psicólogo humanista defendendo o Bolsonaro e o chamando de herói! Não queria ser intolerante e imatura e fui levando a terapia por mais 4 meses, mas era o que eu sentia e não dava pra ignorar isso. Algo na nossa relação se quebrou, infelizmente. Eu gostava tanto dele! Avisei pra ele que não queria fazer mais terapia e não falei o motivo real por vergonha mesmo. Agora eu quero procurar outrx mas não quero bolsominion não. O que fazer, meu Deus?
Posso fazer um contraponto? Acho que vcs estão confundindo as coisas.... Ser de esquerda ou de direita não faz do analista um bom ou mau profissional. E não ter levado esse fato ao analista foi uma pena pois não deixa de ser uma questão transferencial.
Olá, Ana Maria. Tu leste "A dinâmica da transferência" (Freud, 1912) ou "A transferência" (Lacan, seminário VIII), ou até mesmo os casinho clínicos do Freud?
Novo título: "A vingança do cabeleireiro e paciente com o analista que tocou em suas dores existenciais: como o analista lida com as transferências e as relações cotidianas".
Sempre desconfio que a psicanálise supervaloriza esse distanciamento a ponto da caricatura -- do tipo fingir que não viu no cinema. Ao mesmo tempo, o fato de estar no YouTchube não contradiz um pouco essa ideia?
Ex analistas, os q não são nem serão se encontra com um carinho Suíça gêneros no entanto, pois nenhuma análise fracassa por terminar ou se houveengajamento mesmo se rompimento por impasseou descuido da transferência e descompassoboncoija é função, até aí o fracasso não se tentando-se, mas uma questão de metodo e premissa: há uma recomendação de censurar o diva a pacientes borderline, e hj são muitos, carecendo mesmonde uma saidacda generalidade e uma interpretação do limítrofe como o medo da agunstiaaguda frente à anexação fantasmatica da injunção entre narcisismo primário, ou retorno e morte no rio ou útero, é uma paranoia qvlimitrofe nao se manifesta poisvse faz consciete da possível irrealidade e o narcisismo fônico, o q diz da nossa socialização vaidade e sucesso e transtornos cobiçoso por não ter ciência do q seja o q recusa o objcde desejo, injunção q muitos analistas temem o diva pela possível queda na face trágica da posições e num sintoma qcfwz de associar livremente improdutivo, outros fobicos associam bem e caem mas voltam, mas sem consenso, o diva, sabemos não só alivia analista mas da primazia ao som , som q língua associa sem avisão para levantar defesas , e aí nesse ponto até, uma questão lateral o ato lacaniano, como ato, difere da sugestão interpretativa de Freud se difere é porque no sentido devefetividade, e no limítrofe o diva pra um pendor paranoide qcmabejo se recomenda . O ato, o fazer o analista o função dedar sentido fobico fazendo de narcisismo um poete pra euros nascente,miúdo Narciso o saber q o espelho mente ao mostrar o seu esquerdo como direito, e o q o Narciso tem mais certo de real e o q é mais urgente q ele m o samu q no espelho aparece samu....o q atrás do Narciso é motivo pra falar q espelhos mentemsobre nos mas não sobre o perigo doutro. Enfim, por último se der comentaria sobre as analistas de woody além q viram amantes? Rs
Com certeza cerimônia e distância . Faço há mais de 20 anos e não sei nada sobre o psicanalista a não ser seu nome completo . E mais não me interessa a não ser a competência que ele deve ter pra eu permanecer sem enjoar .
Uma vez um sujeito feio tava profundamente deprimido por causa de sua feiúra que enxotava as meninas, aí seus amigos e amigas começaram a dizer que ele não era feio e que era muito lindo e simpático, então ele sarou e seu semblante mudou para melhor. Mentiram para ele que passou a ser feliz mesmo sendo feio agora ele é um feio feliz, e hoje tenho uma linda namorada e não quero mais morrer.
@@lvonvianna , mentiram mesmo porque pelas costas ficaram falando que sou feio, e que minha simpatia supera a minha feiúra. Eles são meus amigos e hoje que está tudo bem dizem isto na minha cara, hoje tiro sarro do meu passado sombrio e cheio de medos mórbidos, coisas de gente nova inexperiente na vida. O sujeito sou eu.
Professor achei que vc definiu com maestria quando disse que o distanciamento se presta a "proteger a transferência".
A relação que eu tinha com minha terapeuta foi prejudicada ao fazermos amizade porque eu passei a filtrar quase que inconscientemente o que eu falava com o (suposto) intuito de não desagradá-la para não abalar nossa amizade, justamente por gostar dela. Lembro de uma vez ter omitido algo que eu gostaria de ter contado em uma sessão porque contradizia algo que eu havia dito no passado e não queria passar essa imagem de incoerência ou hipocrisia. Por conta dessa experiência que tive não recomendo que façam amizade com o analista, acho mais saudável o distanciamento emocional e o tratamento profissional como o Christian pontuou muito bem
minha analista é muiiiito distante. Ultimamente tenho vergonha de falar certas coisas pra ela e tô me sentindo mal com isso.
Acho fundamental haver um distanciamento.
Toda vez que meu analista contava um caso em suas apresentações achava que ele estava falando de mim, daí nem seus seminários eu conseguia ir. Imagina ser amigo, encontrar no bar, ou bater papo na praça? Esse distanciamento é fundamental para a segurança da minha análise.
Tive um ataque de riso vendo esse vídeo. Morro de vergonha de ver meu analista por aí.
Olá Christian! Você poderia falar sobre a Psicoterapia Breve de orientação psicanalista? #FalandonIsso
Boa tarde, professor. Me chamo Ronan Fernandes, estudante do mestrado em psicologia da UFMA e sou muito fã do seu canal. Eu gostaria que, se possível, o senhor fizesse algumas correlação sobre o nome próprio como designador rígido em Kripke e em Lacan. Forte abraço.
Nossa, vc sempre tem uma postura muito madura e contributiva para os analisantes e analistas em formaçao.
Quando a análise acaba, o que sobra da relação transferêncial? Já que a transferência é uma relação de amor, como ficamos?
Boa pergunta!
Sobre o lixo, o resto. Nada. De preferência hehe
O problema é a ,hipocrisia dos psicólogos nesta, parte diz que é anti ético "
Power music cleverson lu Luis concordo c vc, acho super estranho passar tanto tempo vendo, confiando em alguém e depois a pessoa simplesmente age cm se vc n existisse... eu cansei disso, psicanálise nunca mais
O Psicanalista se coloca na posição de objeto a , se tiver amizade não rola análise
Concordo, até porque não falamos tudo p amigo. Talvez muita aproximação, pode comprometer o acompanhamento. Eu, como analisanda, me atrapalharia muito.
A análise não é uma coisa qualquer... pelo contrário, esta bem longe de ser uma coisa qualquer. De todo modo, é muito difícil tornar em palavras aquilo que se coloca na análise (que os psicanalistas denominam transferencia) pois é, na minha opinião, inefável.. escapa... tem que experienciar para saber do que se trata... sou eu, mas na análise não sou somente eu... é o analista (sua pessoa) mas na análise não é somente ele... diria: é algo entre nós... parece confuso mas assim que percebo.
Coincidentemente, minha psicóloga (humanista), é uma amiga de longuíssima data. Ainda estamos no início, mas eu me sinto muito à vontade com ela. É competente, em princípio, e espero que tenhamos resultados satisfatórios. Por enquanto, nossa intimidade tem ajudado muito, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Em todo caso, numa cidade desta tamaninho, eu não teria escolha. É aquela máxima popular: "Já que não tem tu, vai tu mesmo."
Acho que a questão da amizade não ser adequada se refere em particular à psicanálise. Penso que a linha humanista seja mais flexível por ter outra proposta de trabalho que nao envolve a transferência como mola propulsora.
@@anaameliarabello7750 Sim, tanto é que eu estou bem à vontade. É bom deixar bem claro que a profissional é muito competente, o que é fundamental.
@@daniabioficial Valeu, Dane. Eu tb espero que corra tudo bem. A terapia com ela tem fluído bastante. Ela me passa muita segurança.
Christian, importantíssima essa mensão à distância na relação transferencial. O que você pensa de relações que se desenvolvem entre ex analista e ex analisando, após um um período de análise?
Relações que podem ser tanto na esfera da amizade como na esfera amorosa.
Obrigado!
Tb queria saber
Christian Dunker, já leu "Combateremos a sombra", da escritora portuguesa Lídia Jorge? Fala sobre um psicanalista que se envolve com sua paciente e termina muito mal.
Dunker, vc poderia comentar o "determinismo psíquico" na psicanálise e as suas consequências para o sujeito?
Show! Distância cirúrgica é ótimo
A amizade e de preferência.o amor do analista é o que o paciente narcisista mais deseja. É a própria cura
Professor humilde sua explanação. O espaço do cliente ė de busca.o do Analista autoridade do encontro.nao cabendo aí pré requisitos.
Caro professor, adoraria ouvi-lo falar um pouco a cerca do fato de estarmos vivendo um momento bastante singular na história, o encurtamento dos horizontes.
Em uma metáfora...uma pessoa nascida no século XI, se congelada com 20 anos e descongelada após um século, conseguiria viver perfeitamente em sociedade, onde os signos eram basicamente os mesmos: as sociedades mudavam pouco e a passos curtos. Hoje o as mudanças são extremamente e exponencialmente mais rápidas, o que torna nossa visão sobre o futuro bastante nebulosa.
No que isso impacta a psique humana, nossas relações com o outro e com o meio onde vivemos?
Concordo q a observação de Freud é muito pertinente. Mas é bastante curioso pensá-la à luz da análise que Freud fez com ninguém menos que sua própria filha, Ana Freud. Seria interessantes se você pudesse comentar isso eventualmente, Christian.
Abraço.
Obrigado pelos comentários. Sua fala sobre o distanciamento é muito útil
Boa tarde professor, faço residência em um hospital geral e muitas vezes é complicado manter essa recomendação de Freud que a pessoa não comente de sua análise com terceiros. Por estar na pediatria acabo atendendo as crianças e seus acompanhantes e dentro disso muitos acompanhantes acabam comentando entre sí sobre os atendimentos e isso gera enormes perturbações na transferência, você poderia falar sobre o papel do psicanalista em instituições como um hospital geral? Abraços.
Será que é tão ruim assim compartilhar descobertas durante a análise com pessoas próximas? Adultas
Eu fiz terapia com uma psicóloga que tinha sido terapeuta da minha mãe anteriormente. Era uma situação muito estranha para mim porque quando mencionava algum aspecto da relação com a minha mãe, eu tinha a impressão que ela relativizava as minhas considerações por conhecer o lado da minha mãe. Nunca consegui me abrir totalmente. Acho que ela não era psicanalista, agora não me lembro que linha seguia. Agora tenho feito terapia com uma pessoa com a qual tenho essa distância maior. Isso tem feito uma diferença brutal.
Minha analista é uma pessoa bastante friendly, mas não somos amigas ou temos qualquer relação de intimidade. Ela produz alguns podcasts que eu gosto de acompanhar, acho que consigo saber se ela tem valores similares aos meus, sem precisar ter uma relação íntima ou invadir a privacidade dela.
Queria ouvir algumas considerações do senhor sobre esse ponto acima que mencionei. Você acha que é possível conduzir uma análise quando analista e analisante têm valores morais muito diferentes?
Depois que comecei a fazer análise comecei a pensar sobre isso e ter interesse sobre esse aspecto da vida da minha analista.
Isso é normal?
Um amigo me disse: Depois que eu encontrei meu proctologista na fila da Fnac, posso encontrar meu psicanalista na casa da minha mãe que será de buena! hahahahaha
Chocada
Acho que o analista deve se preparar para esses encontros casuais e ser cortês, porque agir com indiferença seria muita frieza. Querendo ou não, o analisando desenvolve sentimentos durante o processo que devem ser compreendidos e respeitados.
Eu estou me preparando para me tornar um analista e já penso nisso.
Boa tarde, professor. Parabéns pelo canal!
Gostaria que o professor falasse a respeito do distanciamento entre pessoas que eram grandes amigas, de longa data, e, com o advento da polarização política, percebeu-se que as afinidades não eram tão grandes, o que ocasionou um distanciamento.
Gostei da sua postura ética quanto a esse assunto, professor.
Christian boa noite. E com relação aos níveis de dependência do analisando com a psicóloga? Até quando vai uma transferência “saudável”? Falo em dependência, não na forma de tomar ações, do agir, do que fazer e não fazer (até porque o distanciamento citado neste vídeo é mantido no mais alto rigor profissional) mas na forma de enxergá-la como única possibilidade de “cura”, dai me encontro por vezes colocando-a em um pedestal de soluções e que hoje sem ela não iria conseguir evoluir nas minhas questões psíquicas. Por vezes tenho a impressão que ela me conhece mais que eu mesmo, e com isso a dependência na figura dela aumenta ainda mais.
Isso se chama transferência e faz parte do processo de análise. Freud dizia que a transferência seria a mola propulsora do processo de análise.
@@anaameliarabello7750 então é algo saudável ? Normal ? Desse jeito que ele exemplificou ?
@@winiebrito3929Sim, é essa a proposta de uma análise. Porém manejar a transferência é o grande desafio do analista que não deve aceitar a posição de mestre que o analisando possa colocá-lo, ou dar conselhos. Ele precisa fazer "semblante de objeto a" para que a transferência ocorra e aí possa acessar o inconsciente e trazer para o processo analítico suas repetições e seus sintomas. No entando, em algum momento essa transferência deve cair, o que configuraria o fim da análise.
@@anaameliarabello7750 obrigada pela explicação e atenção !!
Amo sua exposições! Suas falas tem um grande significado na minha formação cotidiana! Sou profundamente grato por sua disponibilidade!
Choquei. Passada
🍂🌹😁🙏🧠 brigaduuuuu prof querido !!!
Meu primeiro psicólogo se aproveitou da minha pouca idade e nenhum contato com o sexo masculino para me dar o meu primeiro beijo...depois ele me namorou durante 2 anos e meio. (Nem preciso dizer que esses anos foram demasiado confuso). Depois do término (eu decidi me afastar dele e de todo tipo de análise ) eu fiquei um bom tempo assim, até que precisei recomeçar, aos poucos, muito desconfiada e só me abrindo para analistas do sexo feminino...mas a confiança nunca mais foi a mesma. Até hoje, ( já se passaram 19 anos do ocorrido) eu não falo da minha vida amorosa à nenhuma terapeuta, trabalho somente os assuntos de trabalho e a minha relação familiar.
Óbvio que ao trabalhar tais assuntos, principalmente sobre minha relação familiar, eu estou lidando com os demais assuntos, mas no momento eu não me sinto bem para tocar literalmente nesse assunto, sobretudo, porque a época em que eu tentei relatar sobre o beijo de língua que meu psicólogo me dara, a coordenadora do setor em que eu me tratava não acreditou em mim, inclusive, chegou-me a relatar o caso de Anna O, paciente de Freud, transferência, etc. Cheguei a pensar, inclusive, que eu estivesse ficando louca, retornei à sessão duas semanas depois e os beijos continuaram, depois, para entender tudo aquilo, eu elaborei que os beijos fossem uma parte do tratamento, algo que uma menina virgem precisa vivenciar, sobretudo porque a minha relação com o meu pai era de extremo medo, porque meu pai era um agressor físico tanto de minha mãe, qto meu e de meus irmãos..conclui, erroneamente, que meu antigo psicólogo estivesse tentando mostrar pra mim que nem todos os homens eram monstros. Hoje eu sei que nem todos os homens são de fato "maus", mas meu antigo psicólogo sim.
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Oi Christian e equipe, obrigada sempre!
Você pode falar sobre AT - Acompanhamento Terapêutico?
Quais relações possíveis com a psicanálise? É possível conciliar com uma abordagem lacaniana?
É exclusivo para tratamento de psicoses ou é viável em alguns casos de neuroses (quais?) e "psicoses ordinárias"?
Esse trabalho só pode ser feito por um outro profissional, ou um psicanalista que atendia um paciente pode em dado momento entender, do ponto de vista do diagnóstico e de uma dificuldade ou impossibilidade e estagnação da análise, que é necessária uma mudança para essa outra técnica/método (desde que tenha feito formação também em AT além da psicanálise)? Um exclui o outro? É necessário que se faça os dois ou, como disse, um psicanalista pode em algum caso ele mesmo mudar radicalmente seu método se o caso apresentar determinadas dificuldades ou impossibilidades?
E caso sim, esse psicanalista que passe a trabalhar como AT pode/deve então indicar um outro psicanalista ou pode trabalhar sozinho com o paciente? Penso, por exemplo, em um caso que seja fundamental manter a transferência - o paciente pareça melhorar apenas se o AT for o analista com quem desenvolve determinada transferência... é possível essa "transfiguração" mais radical?)
Muitas perguntas um tanto cheia de voltas, mas obrigada mais uma vez!
Obrigado por me responder!
As finalizações e respectiva espontaneidade são muito boas!
Oi Dunker! Sou estudante da graduação da universidade do estado do rio de janeiro (uerj) e muito fã seu. Se possível, gostaria que você falasse um pouco sobre a questão do recalque, foraclusão e rejeição, os três mecanismos de defesa das estruturas psíquicas, ou até se concorda com essas traduções dos termos Verdrängung, Verwerfung e Verleugnung. Um abraço!
Creio que já exista vídeos que abordem esses conceitos.
@@renanmatosm bom já existe um monte de vídeos de coisas que ele já falou e mesmo assim ele falou da maneira dele né rs
Muito bacana seus vídeos! Pode falar sobre gravidez e maternidade para a psicanálise?
Caro Prof. Christian, gostaria de saber sobre os processos de infantilização que parecem tomar conta de muitos adultos na contemporaneidade. Poderia abordar esse fenômeno a partir do viés psicanalítico? grato!
Olá professor Dunker e equipe do Falandonisso. Acompanho sempre os vídeos do canal, que são sempre de alto nível e estão cada vez melhores. Uma coisa que tenho me perguntado é sobre o aspecto de "vulgarização" da psicanálise, essa adoção do vocabulário psicanalitico em conversas do cotidiano, e o incorporação de expressões analíticas complexas, como Ego e inconsciente, recalque e neuroses, dentro da linguagem do dia a dia. Me pergunto: será que isto é bom pela divulgação a psicanálise (despertando o interesse das pessoas) ou ruim por alimentar uma impressão de simplista e reducionista que não corresponde com as discussões da área. Será que podes fazer um vídeo sobre esse assunto? Grande abraço!
Você pode falar um pouco sobre a questão de comentar descobertas da análise com pessoas próximas, como amigos? Os insights não auxiliam na reverberação daqueles conteúdos em outras pessoas? Pois noto vantagens no compartilhamento das ideias...
O problema em compartilhar com pessoas próximas está na maneira em que essas pessoas vêem a psicanálise/ terapia e na ideia formada que elas têm sobre nossa pessoa, passei por essa experiência no início da minha jornada e confesso não nada animador, hj qdo alguém me pergunta como vai minha análise, só respondo: vai muito bem obrigada! E se perguntam se não pretendo parar só respondo: quando chegar a hora, com certeza! Não dou muita confiança, para não estragar meu processo que está lindo!
Concordo plenamente, se sabe seu lugar e sua função como analista. Não há, emanharamentos. Não dá para ser amigo, porém não pode haver indiferença que presencio em alguns colegas.
Gosto muito de suas reflexões. Gratidão
Não faço análise mas tenho feito terapia com uma pessoa que virou amiga e acho que a mistura não é fácil mesmo. A minha psicóloga tem uma vida muito parecida com a minha, filhas da mesma idade que estudam na mesma escola, ambas nos mudamos muito de cidade em decorrência do trabalho dos nossos maridos, crenças parecidas.. enfim, a proximidade foi espontânea. Por um lado ela é a melhor terapeuta que já tive, me ouve profundamente e o que ela fala revertera absolutamente (pela primeira vez na minha vida), mas por outro lado conforme a amizade aumenta eu me sinto menos a vontade de falar sobre “tudo”. Acho que pela linha dela (sistêmica) não é “proibido” haver essa proximidade e nos duas temos maturidade emocional pra lidar com isso, mas não é o cenário ideal.
Eu nunca fiz análise, mas já fiz terapia com psicólogos algumas vezes. Nunca me senti constrangida em encontrar com eles na rua. Pra mim é muito tranquilo. Amigos e família sempre souberam que eu faço terapia. Quando encontro com a pessoa e estou acompanhada, cumprimento, falo e simplesmente explico para quem está comigo: é meu terapeuta. Pronto.
Então volta lá e faz de novo que tu não fez direto. HahahahahahHHhHhhahahahahahahah
@@nilceborges3613 Não. Qual a vergonha que há em fazer terapia? Nenhuma. Todo mundo deveria fazer. E obviamente que todo mundo sabe que há coisas que eu só falo para o psicólogo, então qual o problema nisso?
Obrigado pelo canal professor Christian!
Já sei o que vou falar se encontrar meu analista . Só Oi mas não quero atrapalhar nossa transferência kkkk
Professor, será que o senhor poderia falar um pouco sobre a razão de ataques como o de Suzano, de Columbine e outros serem quase que exclusivamente praticados por homens, e não por mulheres?
interessante ponto de vista. Mas eu amoooooo minha analista mesmo que ela não fosse minha analista eu seria amiga dela em qualquer situação. Agora estou mudando de cidade e vou me despedir da minha psicoanalista e amiga, sentirei saudades, mas sem dependências e assim, a vida continua. Obrigada pelo video!
Surreal esse vídeo.... Esse vídeo vai fazer eu pensar melhor.😊
Gostei muito do vídeo batente esclarecedor, obrigado!
Você é fofo!
amo seus vidios
Olá Professor Christian Dunker
Gostaria de saber se o senhor poderia parar sobre a Síndrome de Asperger, seu diagnóstico e tratamento dentro da psicanálise. Muito obrigada!
Eu tb gostaria de saber sobre Asperger!
Eu tenho meu psiquiatra bloqueado.
Minha analista eu só adicionei ela no meu perfil que eu só posto meus textos, não entro no perfil dela de jeito nenhum, coloque no lugar de não seguir.
Só queria mesmo que ela tivesse acesso aos meus textos pq acho que isso vai facilitar o trabalho dela
O que a psicanálise tem a dizer sobre o racismo?
O meu analista, já em análise de grupo, começou um caso com uma mulher casada e o marido ameaçava ele de morte. Um dia antes do horário, o marido apareceu começou a bater na porta. O analista de trancou no consultório e eu e outro paciente falamos com o chifrudo e revistamos ele. Ele tinha uma 🔪. Sério! Salvamos a vida do don Juan de cozinha kkk
Olá professor, gostaria de saber qual a relação entre maternidade, demanda e desejo.
Olá, professor
A minha pergunta é sobre a transferência: em um vídeo o senhor fala sobre pessoas que teriam naturalmente uma facilidade de se colocar em transferência. Isso seria positivo? Devemos estimular esse tipo de processo? Se sim, como? Desde já agradeço!
Gostei.
Professor,
Estou tentando pensar - no meu trabalho de conclusão do curso de Psicologia, se, com as múltiplas redes sociais há uma multiplicação e/ou uma fragmentação do Eu. Poderia falar algo sobre?
Grande abraço!
"Evitar contatos em excessos". Com qualquer pessoa, eu diria. hahahahahah
infelizmente n estou mais com o terapeuta que amaria ter tido amizade com ele. mas a distância nos momentos de terapia foi sendo construída pelos dois. Amaria ser amiga dele agora que n sou mais paciente dele. ♥
Uma vez encontrei minha analista num concerto, fiquei o mais longe possivel para ela não me ver haha
Engraçado, aconteceu comigo e depois de cumprimentá-la ainda subi no Palco do artista e fiz uma performance haha
Oi professor, tenho estudado um pouco sobre a linguagem do corpo através da medicina egípcia e gostaria de saber se haveria alguma relação entre essa visão teórica e a psicanálise lacaniana.
Muito obrigada!
Parabéns pelo vídeo, Professor! Gostaria de ouvi-lo sobre a opção que alguns analistas tem disponibilizado de realizar atendimento (não só esporádico) à distância, como por Skype, por exemplo. Para a transferência não é necessário um certo nível de afetação via corpórea? Para a situação de pacientes depressivos, por exemplo, não acaba corroborando com um afastamento social do sujeito? Ficarei feliz se puder responder!
fazer análise em cidade pequena é realmente complicado. muita fofoca, como proceder?
Olá Dunker. Ouço muitos relatos de pessoas que, logo após perder alguém querido, sonham com ele . E, normalmente, o sonho tem a ver com um reaparecimento da pessoa falecida eximindo a culpa que o outro tem na sua morte e pedindo para que fosse esquecida ("deixar partir" ou algo do gênero). Então, minha pergunta vai nesse sentido: qual a função do sonho no processo do luto? E qual a relação entre a perda e o sentimento de culpa?
Não sei se já tem um vídeo dessa temática nesse canal, mas caso não tenha, gostaria que você comentasse.
Guilherne Duarte Muito relevante! Minha tia idosa perdeu a irmã e ficou muito deprimida. Só voltou a trabalhar quando sonhou com a falecida.
Impressão minha, ou esse "histórias picantes deste analista", fez uma breve referência ao que aconteceu com a terapeuta citada no vídeo. Isso que foi transferência em professor (rs). Parabéns pelo canal e assim que tiver uma contribuição melhor (uma pergunta objetiva), retorno. Abraço
Professor Dunker, o senhor pode me indicar um livro introdutório ao pensamento de Freud?
Achei bem interessante a comparação do Psicanalista com um Ginecologista, afinal, ambos trabalham com em partes muito íntimas da vida das pessoas e cabe muito cuidado, respeito e um certo distanciamento, afinal, em ambos um caso, um beijinho de oi e tchau é no mínimo estranho.
Acho que tem que ter uma separação entre as sessões de psicanálise com a vida cotidiana de ambos (psicanalista e paciente). Mas, não precisa se tornar algo constrangedor. Já encontrei minha Psicanalista diversas vezes e agimos naturalmente. Tudo depende também do paciente.
Um analista pode negar atendimento ? Quais seriam os casos? Tenho um amigo que foi em 3 analistas e 2 deles negaram seu atendimento.
Assistam ao vídeo em velocidade 0,25x.
Olá professor! Meu nome é Ana Clara. O analisando se apaixona pelo analista e decide interromper os atendimentos. Depois de algum tempo, já "desapaixonado", o analisando quer voltar a fazer as análises com o mesmo profisdional. Qual a sua opinião e qual a posição sería esperada do analista? Obrigada
Os artigos sobre a técnica do Freud têm uma parte específica que se chama "Observações sobre o amor de transferência", pode te ajudar nessa discussão. Se ele for psicanalista, provavelmente te receberá de volta à análise. ;)
Obrigada Mariana!
Não acredito mesmo.Não é uma "boa mistura".
Não faça análise com Bolsonaristas. Se vc tem alma, corra. rs
A questão básica é se devemos confiar num profissional q apoia alguém q já afirmou "ser a favor de tortura" , de que a "ditadura matou pouco" e etc,etc,etc. Não acho q "tanto faz"...Trata-se de condições mínimas de sobriedade, de sanidade e de caráter!
Que pensamento obscuro
Realmente deve ser complicado.
Analista bolsonarista? São aqueles que vão dizer que o que você precisa é apanhar de pau e ler mais a bíblia: ua-cam.com/video/vrBeW_DbYbM/v-deo.html
Minha amiga deixou de fazer análise quando percebeu que só ia ao consultório discutir política com o psicólogo 🤦♀️
Eu quero! 😂😂😂
Eu quero saber "mais indícios picantes deste analista" rsrsrsr sempre!
Como são os sonhos dos perversos?
YUTCHUBI
A pergunta mais interessante que eu imagino o Dunker respondendo seria de onde ele tirou essa pronúncia... rs
professor, é aconselhável que namorados frequentem separadamente um mesmo terapeuta (analista ou de outra abordagem)?
Olha, tem um ano mas, de modo geral, não. É muito estranho pros dois lados. Pro seu e pro dela.
O distanciamento simbólico é fundamental, mas tem uns pontos controversos. Depois de tantos anos em análise, de vc e seu analista reconhecer o avanço e aprofundamento no processo terapêutico, naturalmente se estabelece uma relação de mútua confiança e amizade. Não poder abraçar o terapeuta? Discordo. Mas isso ocorreu de forma muito espontânea pra mim, depois de dez anos de terapia (nunca foi habitual).
Não se pode confundir confiança com companheirismo: não adiciono minha analista nas redes sociais, não troco memes com ela e nem a chamo para um café pra conversar sobre a vida, pois sei que precisa haver essa barreira entre nós, cuja diálogo é priorizado num espaço específico: o setting analítico. Mas em termos de confiança e até cumplicidade que existe numa amizade genuína, reconheço que isso existe também, porém sem o companheirismo que ocorre entre amigos.
P.s.: considero @ analista bolsonarista um péssimo profissional, recomendo que troque de terapeuta urgentemente. Se vc se sentir inseguro quanto a isso, não comprometa sua transferência, tempo e investimento: teste o posicionamento do terapeuta numa sessão. Se ele escorregar ou se declarar apoiador de quaisquer ideias do bolsonazi, vc está num baita imbróglio.
Se o analista assumir o papel de analista e função de analista corretamente, ele pode ter a ideologia q ele quiser
Já adicionei minha terapeuta passada nas redes sociais. Pra minha surpresa, ela é defensora da moral, bons costumes e do pensamento Bolsonarista, resumo, é Bozomínia. Com postagens escabrosas de dar medo de vir de alguém que eu menos esperaria ter certos tipos de pensamentos e posturas. Me achava bem, mas depois disso, fiquei preocupado novamente.
Pra mim seria impossível continuar. Fiquei tentada a trocar quando vi que a foto da minha era um pikachu com gorro de natal, analista fascistinha seria o fim. Quero melhorar e ver o mundo com mais amor e tolerância, e o que os minions menos possuem é empatia.
Desisti da análise com um analista junguiano depois que conheci as ideias dele, mas todo o trabalho da análise já estava muito desgastado.
Eu parei a minha terapia com o meu psicólogo recentemente. Eu errei, fui xeretar o Twitter dele e descobri algo que já desconfiava: ele é bolsominion. Não entendo um psicólogo humanista defendendo o Bolsonaro e o chamando de herói! Não queria ser intolerante e imatura e fui levando a terapia por mais 4 meses, mas era o que eu sentia e não dava pra ignorar isso. Algo na nossa relação se quebrou, infelizmente. Eu gostava tanto dele! Avisei pra ele que não queria fazer mais terapia e não falei o motivo real por vergonha mesmo. Agora eu quero procurar outrx mas não quero bolsominion não. O que fazer, meu Deus?
Posso fazer um contraponto? Acho que vcs estão confundindo as coisas.... Ser de esquerda ou de direita não faz do analista um bom ou mau profissional. E não ter levado esse fato ao analista foi uma pena pois não deixa de ser uma questão transferencial.
Atrapalha a transferência, não tem como separar as coisas.
Professor, ainda tenho dúvidas com relação à transferência. Pode indicar um texto ou livro para que eu possa compreender? Grata
Olá, Ana Maria. Tu leste "A dinâmica da transferência" (Freud, 1912) ou "A transferência" (Lacan, seminário VIII), ou até mesmo os casinho clínicos do Freud?
Considero,ainda,perturbador
Novo título: "A vingança do cabeleireiro e paciente com o analista que tocou em suas dores existenciais: como o analista lida com as transferências e as relações cotidianas".
Meu resumo: Não pode, porém queria
Sempre desconfio que a psicanálise supervaloriza esse distanciamento a ponto da caricatura -- do tipo fingir que não viu no cinema. Ao mesmo tempo, o fato de estar no YouTchube não contradiz um pouco essa ideia?
Ex analistas, os q não são nem serão se encontra com um carinho Suíça gêneros no entanto, pois nenhuma análise fracassa por terminar ou se houveengajamento mesmo se rompimento por impasseou descuido da transferência e descompassoboncoija é função, até aí o fracasso não se tentando-se, mas uma questão de metodo e premissa: há uma recomendação de censurar o diva a pacientes borderline, e hj são muitos, carecendo mesmonde uma saidacda generalidade e uma interpretação do limítrofe como o medo da agunstiaaguda frente à anexação fantasmatica da injunção entre narcisismo primário, ou retorno e morte no rio ou útero, é uma paranoia qvlimitrofe nao se manifesta poisvse faz consciete da possível irrealidade e o narcisismo fônico, o q diz da nossa socialização vaidade e sucesso e transtornos cobiçoso por não ter ciência do q seja o q recusa o objcde desejo, injunção q muitos analistas temem o diva pela possível queda na face trágica da posições e num sintoma qcfwz de associar livremente improdutivo, outros fobicos associam bem e caem mas voltam, mas sem consenso, o diva, sabemos não só alivia analista mas da primazia ao som , som q língua associa sem avisão para levantar defesas , e aí nesse ponto até, uma questão lateral o ato lacaniano, como ato, difere da sugestão interpretativa de Freud se difere é porque no sentido devefetividade, e no limítrofe o diva pra um pendor paranoide qcmabejo se recomenda
. O ato, o fazer o analista o função dedar sentido fobico fazendo de narcisismo um poete pra euros nascente,miúdo Narciso o saber q o espelho mente ao mostrar o seu esquerdo como direito, e o q o Narciso tem mais certo de real e o q é mais urgente q ele m o samu q no espelho aparece samu....o q atrás do Narciso é motivo pra falar q espelhos mentemsobre nos mas não sobre o perigo doutro. Enfim, por último se der comentaria sobre as analistas de woody além q viram amantes? Rs
Eu nunca tinha entendido o que vc falava.. "aqueronta da movebo" ? Vc está se referindo ao Caronte?
Acho q é isso aqui. moveboacheronta.blogspot.com/2006/06/flectere-si-nequeo-superos-acheronta.html?m=1
@@deniseldantas muito obrigado!!!
Com certeza cerimônia e distância . Faço há mais de 20 anos e não sei nada sobre o psicanalista a não ser seu nome completo . E mais não me interessa a não ser a competência que ele deve ter pra eu permanecer sem enjoar .
O seu posicionamento político influencia na sua posição de analista.
Anita Maciel com certeza não!
Querido Dunker, está na hora do senhor assumir sua careca. Ta muito feio esse cemitério de cabelos perdidos aí. Abraço fraterno.
Uma vez um sujeito feio tava profundamente deprimido por causa de sua feiúra que enxotava as meninas, aí seus amigos e amigas começaram a dizer que ele não era feio e que era muito lindo e simpático, então ele sarou e seu semblante mudou para melhor. Mentiram para ele que passou a ser feliz mesmo sendo feio agora ele é um feio feliz, e hoje tenho uma linda namorada e não quero mais morrer.
Motivacional.
Edison Ribeiro Mentiram pra ele ou eles realmente não o achavam feio?
@@lvonvianna , mentiram mesmo porque pelas costas ficaram falando que sou feio, e que minha simpatia supera a minha feiúra. Eles são meus amigos e hoje que está tudo bem dizem isto na minha cara, hoje tiro sarro do meu passado sombrio e cheio de medos mórbidos, coisas de gente nova inexperiente na vida. O sujeito sou eu.
O amigo do analista é o dinheiro do depressivo kk, é brincadeira ✌☺👍
Aquela brincadeira com um Q de verdade haha
Hahahhaha bem por aí!