Hoje tudo faz sentido, Comecei a trabalhar com 12 anos e as padroas me vestia com as roupas de suas filhas que as vezes tinham a minha idade, tudo isso para parecer que eu era da família, mas na verdade eu trabalhava e muito!! As padroas não permitiam que eu fosse para escolas, eu via seus filhos irem para escola e queria ir também. Passei por muitas dificuldades para frequentar as escolas depois de adulta. Hoje tenho formação superior, e foi com muito esforço.
Qdo aprofundei mais a leitura a respeito de ama de leite foi ao ver um quadro de uma mulher preta amamentando um bebê branco enqto seu filhinho estava no chão nu. A mãe dava seu leite pro senhorzinho e seu bebê era subnutrido com mingau de farinha com água. Essa leitura me doeu tanto, pois eu estava amamentando na época😢
@@claudiofarias2292 não só no Brasil, onde houve escravidão de negros houve essas violências. Como nos Estados Unidos, e lá é bem pior, pois ainda existe as segregaçoes espaciais
@@Weilavieira Muito triste haver essa situação de exclusão de pessoas em virtude de sua etnia! Muito triste saber que, ainda hoje em dia, pessoas negras têm sua dignidade moral MOÍDA pela rejeição de mentes arianistas colonizadas muitas delas postas em situação de eminência.
Minha sogra era branca, mineira, e tinha uma "irmã adotiva preta". Eu as conheci quando Didi, a irmã preta, tinha 88 anos. Havia vivido uma vida inteira servindo aquela família. Lavou, passou, cozinhou, cuidou dos filhos e netos dessa gente. Nunca se casou e ainda era virgem. Foi convencida de que era feia, com seu cabelo "ruim" e por ser preta. Tinha vergonha até de nos olhar nos olhos quando conversava. Para mim, isso é apenas uma forma moderna de escravidão, que ameniza a consciência de quem pratica, e deixa a vítima numa situação delicada: sente gratidão mas teve a liberdade e a própria vida roubada. Muito triste.
Dá para concluir que Dona Didi não fora escravizada diretamente no corpo, mas sorrateiramente e com requintes de omissão e negligência na consciência, o que acabou se consolidando no corpo também. Lamentável!
Tenho 50 anos fui dada pra suposta adoção apos falecimento de minha mãe, e vivi na pele como ee eu fosse uma mercadoria aos 5 anos de idade tive q aprender cuidar do jardim, atender telefone, e pós idade avançada tive q aprender a cozinhar , lavar , passar, tirar poeira e cuidar dos netos de minha mãe adotiva , eu ficava triste pq queria ser como eles afinal não faziam nada recebiam tudo nas mãos
@@SacadaDasRosas Lamentável sua história de vida, moça! Sem palavras! Mas que possa ser feliz e construir sua própria narrativa, levando em conta que foi deveras importante e que, mesmo que não o reconheçam, por orgulho ou negligência, eles dependeram da senhora para muito, para tudo!
Meu Deus quanto sofrimento. Hoje tenho 66 anos. Trabalhei como empregada doméstica dos 11 aos 16 anos, naquela época fazíamos de tudo: cuidar de crianças, lavar, passar, arrumar casa e cozinhar , não sei como dávamos conta .
Excelente trabalho, digno professor. Nossas Mães Negras eram desconsideradas pelos pais brancos. Por isso, eu aos meus 58 anos de idade Médico Cirurgião e Coloproctologista, tenho espaço do nome do Pai vazio, porque sendo pai Militar da companhia caçadora de então viajou sem que me profilhasse. Pela ironia do destino, minha mãe me deu o nome dele/meu chara! Brincadeira de mau gosto!
@@mariomartins6684 Delicado destino lhe foi imposto, senhor Mario! Não existem palavras que eu lhe possa dizer e que atenuem a conflitancia de sua situação civil como filho de pai desconhecido: também tenho uma sobrinha nessas condições. Mas gostaria de lhe dizer que o senhor é um homem vitorioso na vida, ao contrário de muitas pessoas que tiveram a oportunidade de crescer e se desenvolver sob a tutela e orientação de uma figura paterna. Vitorioso porque o senhor enveredou por um caminho que muitos filhos de pais conhecidos não seguiram por expressa negligência e declarado desvio de caráter: o da honestidade, da decência, do respeito. E, como declarou, realizou-se na Medicina, servindo à sociedade com seus préstimos de atenuador da dor alheia.
Eu pedi salário mínimo e carteira assinada, mas por precisar de moradia e alimentação, acabei aceitando a condição de menos de um salário, e cuidar de tudo até dos bichos da casa , estou pedindo a Deus a minha aposentadoria pois me envergonho da minha condição,
Ao começar a ver este vídeo eu vejo o porque a classe dominante deseja que as classe menos favorecida fique amarrada a conhecimentos rasos e imediatistas com único objetivo de apenas acreditar naquilo que lhe é "ensinado"como verdade incontestável
Parabéns pelo trabalho, você me fez lembrar da minha mãe. Mulher negra, analfabeta, vinda da roça (Vale do Jequitinhonha). Sempre usava um lenço no cabelo, por muitas vezes vi minha mãe comendo com mão (habito vindo de herança dos nossos antepassados escravizados)... Me identifiquei muito com seu vídeo. Obrigado....
Trabalho incrível. Já entrei em debate sobre a herança do quarto de empregada, que vem do hábito de se ter uma criada, ama, mucama, dentro de casa daí a necessidade de se ter essas dependências. Já ouvi quando criança algo sobre "vou buscar uma menina no interior pra trabalhar aqui em casa" Há casos e casos. Famílias que trataram a empregada com decência, pagando o que lhe era devido pelo serviços prestados os encargos e também permitindo que estudassem, folgasse no finais de semana. Que aliás era o correto. Tem muitas mulheres exempregadas agradecidas e que souberam aproveitar bem a oportunidade Porém há casos de trabalhos análogo á escravidão. Vira e meche até os dias de hoje encontram senhoras idosas presas em casa de madame. Idosas que começaram a trabalhar para a família ainda menina, que não tinha salário, sem folga e sem estudo. E voltando ao "quarto de empregada", trabalho como instalador de portas de madeira em BH, e vejo de perto a destinação desses quartos em prédios mais antigos, estão virando escritório, quarto de hóspede, cômodo da bagunça, dispensas e atelier...
@@marili5682 bom dia, talvez, mas acredito que onde tivesse escravo doméstico, suas dependências deveriam ser dentro da casa grande, e não na senzala, eles nem podiam se misturar muito para evitar complô contra os senhores. Acredito que em qualquer lugar onde o sistema fosse o mesmo esse quarto era necessário. Mesmo depois da abolição, a ideia de se ter tal quarto continuou servindo. Agora para domésticas imigrantes. Da casa grande para as casas na cidade, e dessas para apartamento. O quarto de empregada está perdendo uso da década de 2000 pra cá. Os trabalhadores domésticos moram relativamente perto. Não ficam presos ao local de emprego.
Eu acho que todos os brasileiros deveriam fazer exames de ancestralidade, pois independente da cor eu acredito que 90% dos brasileiros tem ascendentes escravos, porque o brasil foi colonizado por europeus e escravos ( pai branco europeu e mãe negra escrava), Hoje em dia as pessoas acham que só os pretos e os pardos tem ascendentes escravos e isso não é verdade!
Parabéns pela brilhante e esclarecedora aula, professor! Triste demais saber que o progresso social e econômico do nosso país se deu à custa da anulação da identidade pessoal e emocional de pessoas que foram doutrinadas a aceitar passivamente uma relação de subserviência, para atender aos interesses de elites coloniais.
Excelente aula! Muito importante para pensar na importância do feminismo negro, que ressalta a questão da interseccionalidade. Finalmente a plataforma sugeriu algo muito bom!
Como assim, ela "não passou o olho no menino"? Ela tentou impedir várias vezes! Foi uma fatalidade, é extremamente triste, inimaginável a dor da mãe, mas é o que foi. Uma fatalidade. Acusar aquela mulher não diminui o sofrimento da mãe, muito menos, nos torna melhor. Ela pode ser qualquer coisa, mas assa🔔, ela não é. Ela não teve culhão de impor a vontade dela acima da vontade da criança. É muito triste.
@@fern922 Primeiro lugar a mae do menino nao era pra estar la naqueles dias o voce ja esqueceu do que estava ocorrendo em grande escala outra coisa ela era funcionaria do lar e nao fixada na prefeitura como ficou bem claro dpois mais uma ela apertou o botao do elevador e deixou o menino de cinco anos a propia sorte ao fazer ela reconhece o risco e o perigo o qual expos um infante agora se voce gosta de passar pano pra miseravei e problema seu era pra estar presa ate hoje
Ela não apertou o botão, ele apertou. Você viu, várias circunstâncias que culminaram em uma tragédia. Não foi ela que jogou ele do prédio. Por isso, se chama assim, fatalidade. Segura a emoção. Como já citei, culpa-lá não diminui a dor da mãe, nem te torna melhor ou mais justo.
Quando refletimos a história da nossa gente e a nossa própria vivência como negros no mundo atual, é que nos damos conta do quão sofrível ainda é a nossa história. Não sou militante de causas terrenas, mas sofro as agruras e levo na minha identidade negra as marcas dos açoites, os abusos, e a desqualificação de um povo😢😢😢. É muito difícil olhar para frente sem refletir o passado, que diga - se de passagem, não está tão distante assim. Precisamos de verdade conhecer e reconhecer a nossa história , e sem militância mudar e influenciar a outros , a ser senhor de história Parabéns professor, eu estou muito emocionada ❤❤❤😢😢😢😢
Tem que ser militante sim, se não fosse isso não teríamos mudado muitas coisas. A direita e a Extrema direita Brasileira, sempre quiseram revogar a lei áurea. Se pudessem voltar com a Escravidão, eles Não pensariam Duas vezes.
Dá pra perceber melhor agora,depois de uma aula destas, porque é que somos um povo tão "passa-pano" pra estuprador e desgostosamente, tão adeptos da ped...lia, quando olhamos para as estatísticas desse tipo de violência contra mulheres, e percebemos que significativa porcentagem dessas vítimas são mulheres e meninas negras! Caraca, mano,isso é muito vergonhoso! Muito triste, muito doloroso; uma herança medonha que vai levar séculos a ser erradicada do subconsciente cultural do povo brasileiro😢
Tia Anastácia...Nossa Mãe Preta mais notória! Monteiro Lobato, que detestava o povão, dizia que Anastácia representava a ralé, a gente ignorante, sem formação, que falava errado.
Achava que era besteira esse tipo de assunto e os fatos históricos. Hoje, com o seu canal e conhecimento eu observo e reconheço que a história foi dolorosa e as lutas anterior e atual totalmente legítimas. Seu canal é absolutamente necessario.
adoro a maneira pela qual você aborda os conteúdos, sem ficar falando o tempo todo "tá vendo gente? isso aqui É RACISMO, e é racismo por motivo 1,2,3...". você ensina, mostra e prova, quem tem o mínimo de bom senso e boa índole, vai concordar, se não, é um racista, ponto. a escravidão no brasil foi tão forte, que nem é necessário argumentar em cima das provas, elas falam por si só.
Minha mãe foi empregada doméstica, parou devido a limitações e passou por situações humilhantes. Ela é branca, talves isso poupou ela de mazelas maiores, porém, as tuas considerações finais sobre as mulheres que cuidam dos outros me emocionou. Parabéns por esse belo trabalho que é este canal.
Trabalho incrível do senhor , é necessário muita luta é trabalho para conscientizar o povo preto e seus descendentes , a luta é árdua e longa , que ótimo que este canal existe.
Sou de Angola e esta aula,comoveu-me ao mesmo tempo que aprendí, sobre o passado sombrio da mulher negra.Cabe à nós,ao tempo e à história,reverter o quadro.Apenas muda a geografia,de resto é tudo igual,como aqui também.
Mammy e Jezebel... Dois estereótipos muito frequentes nas produções de Hollywood! Imitação da Vida - filme do final dos anos 50, apresenta um retrato triste, porém real do estereótipo da Mammy.
Atualmente a situação da mulher negra está a mudar positivamente( e ainda bem)A mulher negra tem hoje o seu lugar, bem ..merecido, na sociedade, a par da mulher " branca"As mulheres " negras" hoje já podem ser distinguidas nas mais variadas áreas como arte, literatura e ciências e até no cinema elas têm papéis iguais. A mulher " negra" não é mais" a mãe preta"No entanto é bom conhecer a História para que não se voltem a repetir os mesmos erros!
Ainda há progresso a ser feito. Mas concordo com isso. Além disso, é bom começamos a ensinar nas escolas as histórias de outro povo não europeus, como os Africanos e negro no geral. Pois, termos que reconhecer que a história dos povos de pele mais escura, como os da África, Árabes, Indianos, etc, ainda é pouco ensinando.
Doutor poderia fazer um vídeo sobre como ocorria a distinção e delimitação de mestiços, até que ponto eram mercadorias e até que ponto possuíam direitos?
Os que nasciam de mãe, preta escravizada, seriam escravos. Já os que nasciam de mãe branca seriam libertos. O pai não podia contar devido aos constantes casos de estrupos feitos pelos homens brancos livres.
É triste, que mesmo tendo milhões de negros e pardos no Brasil eles não conseguem engajar o canal, diferente dos EUA, é triste que negros e pardos BR não se interessa pela sua história, a mente desses negros e pardo sempre será de um colonizado.
Preferem ver-se como brancos. Parece que ao agirem assim, passam a viver de forma igualitária, 😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢e apagam suas histórias de exploração pelos escravocrata.
Eu acho que todos os brasileiros deveriam fazer exames de ancestralidade, pois independente da cor eu acredito que 90% dos brasileiros tem ascendentes escravos, porque o brasil foi colonizado por europeus e escravos ( pai branco europeu e mãe negra escrava), Hoje em dia as pessoas acham que só os pretos e os pardos tem ascendentes escravos e isso não é verdade, brancos tbm tem ascendentes escravos!
Aula edificante! Parabéns! Dizia um sociólogo alemão de nome Adorno que é preciso que os horrores que o homem pratica contra seu semelhante seja relatados para as novas gerações.
@@RafhaLima-u5p Tenha vergonha da classe rica do país. Depois da Lei Áurea a situação do negros do país ficou muito difícil pois não houve nenhum investimento do Estado brasileiro para resolver a vida dessa população que ficou Solta nas ruas sem emprego, sem dinheiro, morrendo de fome. E pois muitos anos. Tudo uma vergonha.
Eu tive uma mãe preta. Decada de 50. Minha mãe a tratava muito bem. Ela era uma moça de perto de 30 anos. Minha Cida era tudo para mim. Minha mãe a alfabetizou, mandava fazer-lhe vestidos novos, vez ou outra, porque não éramos ricos e em casa havia 5 crianças. Ela foi ser freira e depois disso eu a vi mais duas vezes. Eu choro até hoje sua ausência. Ela veio de um sítio na redondeza da nossa cidade e precisou de muito tratamento para sobreviver da desnutrição.
@@italearn9680 não vou perder meu tempo com uma tonta como vc. Vc não sabe o que foi o início do século 20 e nem sabe a História do que os negros passaram aqui no Brasil depois da escravidão.
Professor, assistindo esse vídeo lembrei de uma música do palhaço carequinha, balança a mãe preta, sempre imaginei essa relação! Obrigada pela belíssima aula.
A minha ama era branca. Só era permitido a visita da filha 1 vez por semana e por poucas horas. Ela dormia num catre e eu numa cama de dossel. Começou a trabalhar para a minha família aos 10 anos. O salário era pequeno e colocado no banco em nome dela e não tinha acessso. Era branca mas foi a minha mãe preta. A mulher mais sábia que conheci
Em "A indomada"(1997), Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares escreveram uma "mãe preta" para Neusa Borges: Florência. Empregada doméstica de uma tradicional família de usineiros da fictícia cidade nordestina de Greenville, a mulher presenciara a decadência econômica da família que servira por anos. Criara o filho bastardo da patroa vilã, Maria Ativa (Eva Wilma): Artêmio (Marcos Frota). Numa cena de cortar o coração, Altiva desconfiava que a criada enriquecera roubando sua família e a confrontava, levando -a a se desfazer de suas economias e, posteriormente, a um infarto. No velório da mulher, a comerciante Vieira (Catarina Abdala) contava a todos que Florência comprara provisões com o dinheiro de suas economias para que os patrões falidos não perecessem de fome, fato que a mesma não queria que soubessem.
Muito bom! Seus vídeos são bem completos... Seria bom se houvesse mais abordagens sobre educação para as relações étnico-raciais, porém, ainda nao verifiquei no seu canal (nos vídeos anteriores) se você ja abordou este assunto...
Aquela senhora do Tom e Jerry dos anos 40 ou 50, vc lembra? toda estereotipada. Duas tias minhas fizeram este papél aqui no Pará, nos anos 78, 80, 90, 2000, 2010...
Mestre Flávio! Quando o professor vai trazer um curso ou um vídeo sobre a questão do identitarismo, que traz tantos problemas com questões políticas, independentemente de ser de esquerda, direita ou centro. Obrigado.
Posso, de certa forma, mensurar sua dor pelas injustiças que ainda permeia a realidade de, nós, os descendentes escravizados, professor! Doída realidade.
Infornações preciosas, infelizmente com a escravidão todos ganharam, e por muito tempo até os dias de hoje. E para nós negros, sobrou algumas quotas a serem conseguidas a duras penas e uma lei fraca anti racismo. 😢
Faltou falar que os termos pelos quais eram conhecidas ainda existem, embora não sejam aplicados apenas a mulheres negras: a ama de leite, ou bá, e a ama seca, ou babá, conhecidas, respectivamente nos Estados Unidos como "Mammy" e "Nanny".
Hoje tudo faz sentido, Comecei a trabalhar com 12 anos e as padroas me vestia com as roupas de suas filhas que as vezes tinham a minha idade, tudo isso para parecer que eu era da família, mas na verdade eu trabalhava e muito!! As padroas não permitiam que eu fosse para escolas, eu via seus filhos irem para escola e queria ir também. Passei por muitas dificuldades para frequentar as escolas depois de adulta. Hoje tenho formação superior, e foi com muito esforço.
Parabéns, Dona Lúcia, por ter lutado e vencido no tocante à escrita da sua própria narrativa!👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
Parabéns, Dona Lúcia.
Parabéns, Dona Lúcia! A senhora é uma guerreira.
@@LuciaGuimaraes969 Ainda bem que vc não trabalhou para a burguesia petista, pois se tivesse trabalhado a janja e o Lula teria lhe humilhado (a)
Gratidão imensa por não desistir de vc...
Qdo aprofundei mais a leitura a respeito de ama de leite foi ao ver um quadro de uma mulher preta amamentando um bebê branco enqto seu filhinho estava no chão nu. A mãe dava seu leite pro senhorzinho e seu bebê era subnutrido com mingau de farinha com água. Essa leitura me doeu tanto, pois eu estava amamentando na época😢
@@marili5682 Nossa história, a do Brasil, é muito feia e suja como um tapete limpo por cima e empoeirado por baixo.
@@claudiofarias2292 não só no Brasil, onde houve escravidão de negros houve essas violências. Como nos Estados Unidos, e lá é bem pior, pois ainda existe as segregaçoes espaciais
@@Weilavieira Muito triste haver essa situação de exclusão de pessoas em virtude de sua etnia! Muito triste saber que, ainda hoje em dia, pessoas negras têm sua dignidade moral MOÍDA pela rejeição de mentes arianistas colonizadas muitas delas postas em situação de eminência.
@@claudiofarias2292 triste mesmo.
Hoje cada vez mais se torna necessário a conscientização do protagonismo de negros e negras neste país. Obrigado professor.
Minha sogra era branca, mineira, e tinha uma "irmã adotiva preta". Eu as conheci quando Didi, a irmã preta, tinha 88 anos. Havia vivido uma vida inteira servindo aquela família. Lavou, passou, cozinhou, cuidou dos filhos e netos dessa gente. Nunca se casou e ainda era virgem. Foi convencida de que era feia, com seu cabelo "ruim" e por ser preta. Tinha vergonha até de nos olhar nos olhos quando conversava. Para mim, isso é apenas uma forma moderna de escravidão, que ameniza a consciência de quem pratica, e deixa a vítima numa situação delicada: sente gratidão mas teve a liberdade e a própria vida roubada. Muito triste.
Dá para concluir que Dona Didi não fora escravizada diretamente no corpo, mas sorrateiramente e com requintes de omissão e negligência na consciência, o que acabou se consolidando no corpo também. Lamentável!
No caso íamos escrava (adotada )
Você está absolutamente certa, a escravidão foi ganhando sutilezas, formas de aliciamento e se mantém viva até hoje.
Tenho 50 anos fui dada pra suposta adoção apos falecimento de minha mãe, e vivi na pele como ee eu fosse uma mercadoria aos 5 anos de idade tive q aprender cuidar do jardim, atender telefone, e pós idade avançada tive q aprender a cozinhar , lavar , passar, tirar poeira e cuidar dos netos de minha mãe adotiva , eu ficava triste pq queria ser como eles afinal não faziam nada recebiam tudo nas mãos
Tudo de bom pra você
@@SacadaDasRosas Que suas feridas sejam curadas e que vc seja feliz!
@@SacadaDasRosas Lamentável sua história de vida, moça! Sem palavras! Mas que possa ser feliz e construir sua própria narrativa, levando em conta que foi deveras importante e que, mesmo que não o reconheçam, por orgulho ou negligência, eles dependeram da senhora para muito, para tudo!
@@SacadaDasRosas 😢
Muito triste 😢 não precisava ser assim para nós tornamos mais fortes
Meu Deus quanto sofrimento. Hoje tenho 66 anos. Trabalhei como empregada doméstica dos 11 aos 16 anos, naquela época fazíamos de tudo: cuidar de crianças, lavar, passar, arrumar casa e cozinhar , não sei como dávamos conta .
Um outro exemplo cultural disso é visto no desenho "Tom & Jerry" onde a "mammy" nem rosto tem
Verdade
Nenhum humano tem rosto no desenho
Mas nesse desenho nenhum humano tem rosto...
Saber quem somos e de onde viemos é um processo doloroso mas nescessário. Obrigado ❤
Excelente trabalho, digno professor.
Nossas Mães Negras eram desconsideradas pelos pais brancos. Por isso, eu aos meus 58 anos de idade Médico Cirurgião e Coloproctologista, tenho espaço do nome do Pai vazio, porque sendo pai Militar da companhia caçadora de então viajou sem que me profilhasse. Pela ironia do destino, minha mãe me deu o nome dele/meu chara! Brincadeira de mau gosto!
@@mariomartins6684 Delicado destino lhe foi imposto, senhor Mario! Não existem palavras que eu lhe possa dizer e que atenuem a conflitancia de sua situação civil como filho de pai desconhecido: também tenho uma sobrinha nessas condições. Mas gostaria de lhe dizer que o senhor é um homem vitorioso na vida, ao contrário de muitas pessoas que tiveram a oportunidade de crescer e se desenvolver sob a tutela e orientação de uma figura paterna. Vitorioso porque o senhor enveredou por um caminho que muitos filhos de pais conhecidos não seguiram por expressa negligência e declarado desvio de caráter: o da honestidade, da decência, do respeito. E, como declarou, realizou-se na Medicina, servindo à sociedade com seus préstimos de atenuador da dor alheia.
Eu pedi salário mínimo e carteira assinada, mas por precisar de moradia e alimentação, acabei aceitando a condição de menos de um salário, e cuidar de tudo até dos bichos da casa , estou pedindo a Deus a minha aposentadoria pois me envergonho da minha condição,
Você deve procurar a defensoria pública da cidade onde mora. O salário mínimo é lei! Não deixem ninguém te subestimar!
Você deveria receber a mais por lotar no trabalho! Vá atras dos seus direitos
Tenha cautela ao lidar com processos trabalhistas envolvendo seu chefe, pois você corre o risco de ser demitida e substituída.
Qual é o seu endereço para eu fazer a denunciar e os responsáveis irem até o seu serviço? Você me fala e eu ligo para central responsável.
Precisa de ajuda, precisa dar um fim nisso, você merece mais! E tem esse direito, peça ajuda!
Ao começar a ver este vídeo eu vejo o porque a classe dominante deseja que as classe menos favorecida fique amarrada a conhecimentos rasos e imediatistas com único objetivo de apenas acreditar naquilo que lhe é "ensinado"como verdade incontestável
Parabéns pelo trabalho, você me fez lembrar da minha mãe. Mulher negra, analfabeta, vinda da roça (Vale do Jequitinhonha).
Sempre usava um lenço no cabelo, por muitas vezes vi minha mãe comendo com mão (habito vindo de herança dos nossos antepassados escravizados)... Me identifiquei muito com seu vídeo. Obrigado....
Trabalho incrível.
Já entrei em debate sobre a herança do quarto de empregada, que vem do hábito de se ter uma criada, ama, mucama, dentro de casa daí a necessidade de se ter essas dependências.
Já ouvi quando criança algo sobre "vou buscar uma menina no interior pra trabalhar aqui em casa"
Há casos e casos.
Famílias que trataram a empregada com decência, pagando o que lhe era devido pelo serviços prestados os encargos e também permitindo que estudassem, folgasse no finais de semana.
Que aliás era o correto.
Tem muitas mulheres exempregadas agradecidas e que souberam aproveitar bem a oportunidade
Porém há casos de trabalhos análogo á escravidão.
Vira e meche até os dias de hoje encontram senhoras idosas presas em casa de madame.
Idosas que começaram a trabalhar para a família ainda menina, que não tinha salário, sem folga e sem estudo.
E voltando ao "quarto de empregada", trabalho como instalador de portas de madeira em BH, e vejo de perto a destinação desses quartos em prédios mais antigos, estão virando escritório, quarto de hóspede, cômodo da bagunça, dispensas e atelier...
@@RomuloCrispim77 e o quarta de empregada é invenção tipicamente brasileira 😕
@@marili5682 bom dia, talvez, mas acredito que onde tivesse escravo doméstico, suas dependências deveriam ser dentro da casa grande, e não na senzala, eles nem podiam se misturar muito para evitar complô contra os senhores. Acredito que em qualquer lugar onde o sistema fosse o mesmo esse quarto era necessário.
Mesmo depois da abolição, a ideia de se ter tal quarto continuou servindo. Agora para domésticas imigrantes.
Da casa grande para as casas na cidade, e dessas para apartamento.
O quarto de empregada está perdendo uso da década de 2000 pra cá. Os trabalhadores domésticos moram relativamente perto.
Não ficam presos ao local de emprego.
Eu acho que todos os brasileiros deveriam fazer exames de ancestralidade, pois independente da cor eu acredito que 90% dos brasileiros tem ascendentes escravos, porque o brasil foi colonizado por europeus e escravos ( pai branco europeu e mãe negra escrava), Hoje em dia as pessoas acham que só os pretos e os pardos tem ascendentes escravos e isso não é verdade!
Parabéns pela brilhante e esclarecedora aula, professor! Triste demais saber que o progresso social e econômico do nosso país se deu à custa da anulação da identidade pessoal e emocional de pessoas que foram doutrinadas a aceitar passivamente uma relação de subserviência, para atender aos interesses de elites coloniais.
Continue a contar sempre nossa História❤❤❤
Vc é simplesmente fenomenal para todos nós negros e nos orgulhamos por sermos uma raça batalhadora.
Excelente aula! Muito importante para pensar na importância do feminismo negro, que ressalta a questão da interseccionalidade.
Finalmente a plataforma sugeriu algo muito bom!
Muito obrigada pela aula. Viva as mulheres pretas.
Acontece até hoje mulheres deixarem seus fillhos por " conta"pra cuidar dos filhos das patroas
Igual ao filme 'Que horas ela volta?'.
Lembra a de Recife que foi passear com a cedelinha e o filho caiu pois a miseravel tava cuidando das unhas e nem se quer passou o olho no menino
Como assim, ela "não passou o olho no menino"?
Ela tentou impedir várias vezes! Foi uma fatalidade, é extremamente triste, inimaginável a dor da mãe, mas é o que foi. Uma fatalidade. Acusar aquela mulher não diminui o sofrimento da mãe, muito menos, nos torna melhor. Ela pode ser qualquer coisa, mas assa🔔, ela não é. Ela não teve culhão de impor a vontade dela acima da vontade da criança. É muito triste.
@@fern922 Primeiro lugar a mae do menino nao era pra estar la naqueles dias o voce ja esqueceu do que estava ocorrendo em grande escala outra coisa ela era funcionaria do lar e nao fixada na prefeitura como ficou bem claro dpois mais uma ela apertou o botao do elevador e deixou o menino de cinco anos a propia sorte ao fazer ela reconhece o risco e o perigo o qual expos um infante agora se voce gosta de passar pano pra miseravei e problema seu era pra estar presa ate hoje
Ela não apertou o botão, ele apertou. Você viu, várias circunstâncias que culminaram em uma tragédia. Não foi ela que jogou ele do prédio. Por isso, se chama assim, fatalidade. Segura a emoção. Como já citei, culpa-lá não diminui a dor da mãe, nem te torna melhor ou mais justo.
Professor Flávio, seu comentário final é a mais absoluta verdade. Parabéns.
adooro conhecer a nossa historia . Obrigada
Quando refletimos a história da nossa gente e a nossa própria vivência como negros no mundo atual, é que nos damos conta do quão sofrível ainda é a nossa história.
Não sou militante de causas terrenas, mas sofro as agruras e levo na minha identidade negra as marcas dos açoites, os abusos, e a desqualificação de um povo😢😢😢. É muito difícil olhar para frente sem refletir o passado, que diga - se de passagem, não está tão distante assim. Precisamos de verdade conhecer e reconhecer a nossa história , e sem militância mudar e influenciar a outros , a ser senhor de história
Parabéns professor, eu estou muito emocionada ❤❤❤😢😢😢😢
O que significa não ser militante das causas terrenas? E ainda: o que seria mudar a história sem militância?
Por que sem militância?
Nenhum direito foi conseguido sem luta!
Tem que ser militante sim, se não fosse isso não teríamos mudado muitas coisas.
A direita e a Extrema direita Brasileira, sempre quiseram revogar a lei áurea.
Se pudessem voltar com a Escravidão, eles Não pensariam Duas vezes.
Dá pra perceber melhor agora,depois de uma aula destas, porque é que somos um povo tão "passa-pano" pra estuprador e desgostosamente, tão adeptos da ped...lia, quando olhamos para as estatísticas desse tipo de violência contra mulheres, e percebemos que significativa porcentagem dessas vítimas são mulheres e meninas negras! Caraca, mano,isso é muito vergonhoso! Muito triste, muito doloroso; uma herança medonha que vai levar séculos a ser erradicada do subconsciente cultural do povo brasileiro😢
@@pollyanna8061Sim 🙂↕️🙂↕️🙂↕️🙂↕️
Tia Anastácia...Nossa Mãe Preta mais notória! Monteiro Lobato, que detestava o povão, dizia que Anastácia representava a ralé, a gente ignorante, sem formação, que falava errado.
Monteiro Lobato era super nojento, um ridículo. A mesma coisa é o Lovecraft
Achava que era besteira esse tipo de assunto e os fatos históricos. Hoje, com o seu canal e conhecimento eu observo e reconheço que a história foi dolorosa e as lutas anterior e atual totalmente legítimas. Seu canal é absolutamente necessario.
Para entender a sociedade atual você precisa recorrer aos fatos históricos passados.
adoro a maneira pela qual você aborda os conteúdos, sem ficar falando o tempo todo "tá vendo gente? isso aqui É RACISMO, e é racismo por motivo 1,2,3...". você ensina, mostra e prova, quem tem o mínimo de bom senso e boa índole, vai concordar, se não, é um racista, ponto. a escravidão no brasil foi tão forte, que nem é necessário argumentar em cima das provas, elas falam por si só.
Obrigada por seu trabalho esclarecedor pra nós negros. Seus vídeos nós faz entender muitas situações do nosso dia a dia
Boa noite que tema triste mais necessário 😢
Obrigado mais uma vez!
Minha mãe foi empregada doméstica, parou devido a limitações e passou por situações humilhantes. Ela é branca, talves isso poupou ela de mazelas maiores, porém, as tuas considerações finais sobre as mulheres que cuidam dos outros me emocionou.
Parabéns por esse belo trabalho que é este canal.
Muito obrigada. Excelente trabalho
Seu trabalho é muito importante professor, continue lutando por nós! 🙏
Você é um Professôr maravilhoso. Gosto muito de ver suas aulas.
Muitíssimo obrigado pelo carinho.
Trabalho incrível do senhor , é necessário muita luta é trabalho para conscientizar o povo preto e seus descendentes , a luta é árdua e longa , que ótimo que este canal existe.
É verdade. Conscientizar não só o povo preto e descendentes, mas todos os demais. Quem não busca saber, fica com a história distorcida. 😢
Excelente aula.
Sou de Angola e esta aula,comoveu-me ao mesmo tempo que aprendí, sobre o passado sombrio da mulher negra.Cabe à nós,ao tempo e à história,reverter o quadro.Apenas muda a geografia,de resto é tudo igual,como aqui também.
Otima aula... estou lendo texto da Leila Gonzales... e me ajudou muito!! Triste ver o preconceito sendo mascarado como afeto!
Excelente vídeo, Flávio!
Obrigada por nos trazer tanto conhecimento. Gratidão.
Obrigada professor pela aula.
Mammy e Jezebel... Dois estereótipos muito frequentes nas produções de Hollywood! Imitação da Vida - filme do final dos anos 50, apresenta um retrato triste, porém real do estereótipo da Mammy.
👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿 Não sei com agradecer o seu canal e maravilhoso e. educativo ✊🏾✊🏾 GRATIDÃO SEMPRE
Atualmente a situação da mulher negra está a mudar positivamente( e ainda bem)A mulher negra tem hoje o seu lugar, bem ..merecido, na sociedade, a par da mulher " branca"As mulheres " negras" hoje já podem ser distinguidas nas mais variadas áreas como arte, literatura e ciências e até no cinema elas têm papéis iguais. A mulher " negra" não é mais" a mãe preta"No entanto é bom conhecer a História para que não se voltem a repetir os mesmos erros!
Ainda há progresso a ser feito. Mas concordo com isso. Além disso, é bom começamos a ensinar nas escolas as histórias de outro povo não europeus, como os Africanos e negro no geral. Pois, termos que reconhecer que a história dos povos de pele mais escura, como os da África, Árabes, Indianos, etc, ainda é pouco ensinando.
*negras de pele clara
Doutor poderia fazer um vídeo sobre como ocorria a distinção e delimitação de mestiços, até que ponto eram mercadorias e até que ponto possuíam direitos?
Os que nasciam de mãe, preta escravizada, seriam escravos. Já os que nasciam de mãe branca seriam libertos. O pai não podia contar devido aos constantes casos de estrupos feitos pelos homens brancos livres.
Professor Flávio grata pelo trabalho
É triste, que mesmo tendo milhões de negros e pardos no Brasil eles não conseguem engajar o canal, diferente dos EUA, é triste que negros e pardos BR não se interessa pela sua história, a mente desses negros e pardo sempre será de um colonizado.
Preferem ver-se como brancos. Parece que ao agirem assim, passam a viver de forma igualitária, 😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢e apagam suas histórias de exploração pelos escravocrata.
Pão e circo, amigo.
Pesquise sobre isso na Roma antiga e entenderá
Eu acho que todos os brasileiros deveriam fazer exames de ancestralidade, pois independente da cor eu acredito que 90% dos brasileiros tem ascendentes escravos, porque o brasil foi colonizado por europeus e escravos ( pai branco europeu e mãe negra escrava), Hoje em dia as pessoas acham que só os pretos e os pardos tem ascendentes escravos e isso não é verdade, brancos tbm tem ascendentes escravos!
Maria excelente comentário!
Diferente dos estados unidos no brasil se vendeu a harmonia racial, isso só meu ver atrapalhou esse engajamento.
Aula edificante! Parabéns! Dizia um sociólogo alemão de nome Adorno que é preciso que os horrores que o homem pratica contra seu semelhante seja relatados para as novas gerações.
Obrigada por esse conteúdo maravilhoso. 🙏🏻
Amo muito todas as publicações, pois falam nos dá conhecimento.
Parabéns, Mestre! Obrigado por este estudo, pedagógico e rico.
Acabei de me inscrever. (São Paulo) Comecei assistindo sobre o vídeo do cheiro.
Parabéns pelo trabalho maravilhoso
Muito agradecida por mais essa aula PRECIOSA
Mais um vídeo excelente.
BOM DIA MESTRE, OBRIGADO POR COMPARTILHAR SEUS CONHECIMENTOS!
Parabéns ótimos documentários, assisto a todos!
Bela indicação UA-cam, finalmente esta entendendo meu gosto! Que aula professor! Ganhou mais uma aluna/inscrita!
Canal maravilhoso! Grata!
Obrigada pela aula! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Trabalho excelente!
Flávio que obra fantástica e monumental - Obgd.
Parabéns pelo seu trabalho! Conteúdo muito relevante para todos os brasileiros ❤ Obrigada ❤
Vídeo NECESSARIO ❤
Aqui em Sorocaba temos um monumento da mãe preta
maravilhoso documentário
Fico pensando, como os escravos sofreram, preconceito, fome, humilhação, que tristeza 😢😢😢
Valeu!
Excelente trabalho professor.
Os anúncios das escravas dói na alma. Que vergonha do meu país.
@@RafhaLima-u5p Tenha vergonha da classe rica do país. Depois da Lei Áurea a situação do negros do país ficou muito difícil pois não houve nenhum investimento do Estado brasileiro para resolver a vida dessa população que ficou Solta nas ruas sem emprego, sem dinheiro, morrendo de fome. E pois muitos anos. Tudo uma vergonha.
Obrigado professor Muniz!
Parabéns professor! Aprendo muito com seus vídeos.
Eu tive uma mãe preta. Decada de 50. Minha mãe a tratava muito bem. Ela era uma moça de perto de 30 anos. Minha Cida era tudo para mim. Minha mãe a alfabetizou, mandava fazer-lhe vestidos novos, vez ou outra, porque não éramos ricos e em casa havia 5 crianças. Ela foi ser freira e depois disso eu a vi mais duas vezes. Eu choro até hoje sua ausência. Ela veio de um sítio na redondeza da nossa cidade e precisou de muito tratamento para sobreviver da desnutrição.
Chora por quê? Perdeu os privilégios da branquitude? Cadê a vergonha na cara?
"gente, minha família tratou muito bem da minha cadelinha, não me cancelem, por favor ❤️"
@@italearn9680 não vou perder meu tempo com uma tonta como vc. Vc não sabe o que foi o início do século 20 e nem sabe a História do que os negros passaram aqui no Brasil depois da escravidão.
Esclarecedor! Gratidão!
Professor, assistindo esse vídeo lembrei de uma música do palhaço carequinha, balança a mãe preta, sempre imaginei essa relação! Obrigada pela belíssima aula.
Que vídeo excelente e necessário!!!
Parabéns e muito obrigado por mais um conhecimento sobre nós negros
Vídeo enriquecedor!
Obrigado pelo vídeo. ❤
Sinto muitafor com rssas historias ,as da epoca e as atuais, me doi muito o caraçao.
Bom trabalho pela África
A minha ama era branca. Só era permitido a visita da filha 1 vez por semana e por poucas horas. Ela dormia num catre e eu numa cama de dossel. Começou a trabalhar para a minha família aos 10 anos. O salário era pequeno e colocado no banco em nome dela e não tinha acessso. Era branca mas foi a minha mãe preta. A mulher mais sábia que conheci
Flávio boa noite 🌙 Excelente vídeo 😊😊😊😊😊😊
Gratidão
Em "A indomada"(1997), Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares escreveram uma "mãe preta" para Neusa Borges: Florência. Empregada doméstica de uma tradicional família de usineiros da fictícia cidade nordestina de Greenville, a mulher presenciara a decadência econômica da família que servira por anos. Criara o filho bastardo da patroa vilã, Maria Ativa (Eva Wilma): Artêmio (Marcos Frota). Numa cena de cortar o coração, Altiva desconfiava que a criada enriquecera roubando sua família e a confrontava, levando -a a se desfazer de suas economias e, posteriormente, a um infarto. No velório da mulher, a comerciante Vieira (Catarina Abdala) contava a todos que Florência comprara provisões com o dinheiro de suas economias para que os patrões falidos não perecessem de fome, fato que a mesma não queria que soubessem.
Até hoje, nós os negros, sustentamos boa parte da burguesia com a nossa força de trabalho.
O que seria da burguesia,sem a favela?
Morreriam de fome.
@@ivibrussels9999 Por isso que é válido o seguinte ditado de que as pessoas até querem nos ver bem, mas jamais iguais ou melhores que elas.
Muito bom ✊🏾
O seu parágrafo final foi à síntese se o nome da trabalhadora não está no testamento ela não é da família.
Muito bom! Seus vídeos são bem completos... Seria bom se houvesse mais abordagens sobre educação para as relações étnico-raciais, porém, ainda nao verifiquei no seu canal (nos vídeos anteriores) se você ja abordou este assunto...
Aquela senhora do Tom e Jerry dos anos 40 ou 50, vc lembra? toda estereotipada. Duas tias minhas fizeram este papél aqui no Pará, nos anos 78, 80, 90, 2000, 2010...
Mestre Flávio! Quando o professor vai trazer um curso ou um vídeo sobre a questão do identitarismo, que traz tantos problemas com questões políticas, independentemente de ser de esquerda, direita ou centro. Obrigado.
No século XIX, muitas meninas com 13, 14, 15 anos, ja estavam casadas, como minha tia bisavó. E ela era branca.
Era outra vivência e não passava metade do que as meninas negras da mesma idade passavam.
Boa noite vamos ter uma aula ❤
A propaganda do café damasco. Uma mulher preta cantava "Cafe Damasco forte puro brasileiro...
Eu gosto muito desse tipo de conteúdo, mas sinto muita angústia
Incrível seu canal 🙏🙏🙏🙏
👏🏾👏🏾👏🏾
Posso, de certa forma, mensurar sua dor pelas injustiças que ainda permeia a realidade de, nós, os descendentes escravizados, professor! Doída realidade.
Boa noite.
Que triste este passado.
Infornações preciosas, infelizmente com a escravidão todos ganharam, e por muito tempo até os dias de hoje. E para nós negros, sobrou algumas quotas a serem conseguidas a duras penas e uma lei fraca anti racismo. 😢
Aqui em Salvador tem uma igreja com esse nome: nossa Senhora do Rosário dos pretos aqui no Pelorinho.
Que coisa tão triste 😢😢😢
Faltou falar que os termos pelos quais eram conhecidas ainda existem, embora não sejam aplicados apenas a mulheres negras: a ama de leite, ou bá, e a ama seca, ou babá, conhecidas, respectivamente nos Estados Unidos como "Mammy" e "Nanny".