Bruno Latour - argumento central

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  • Опубліковано 29 сер 2024
  • Este é o segundo vídeo sobre o livro Jamais Fomos Modernos, de Bruno Latour. Aqui apresento o argumento central do autor, a ser desenvolvido em outros vídeos.

КОМЕНТАРІ • 7

  • @aedugc
    @aedugc 6 місяців тому

    Quero reforçar que arrisco expor algumas perguntas aqui, porque considero este espaço algo de valor imenso.
    Será possível, que a tecnologia serve mesmo à futilidade? Qualquer postagem sobre a luta Popó X Bambam tem uma enxurrada de comentários e aqui, um deserto.
    Reforço também que não estão escondidas nestas perguntas qualquer demanda por devolutiva. Imagino a agenda corrida do Professor, e evidentemente o grau de atenção cabível aqui.
    O objetivo deste canal já está atingido, na exposição do conteúdo. Mas o Professor "entrou na chuva"... rs
    Espero que compreenda minha intenção.
    Abc

    • @EduardoMariutti
      @EduardoMariutti  6 місяців тому +1

      Olá. Penso que ela serve para futilidade, diversão, educação. Tecnologia não é algo neutro, é claro. Mas popó x Bambam é o preço a se pagar...

  • @aedugc
    @aedugc 6 місяців тому

    Meu entendimento foi que (de modo geral) Latour coloca a impossibilidade do avanço do conhecimento, portanto da sociedade (que "precisam" ser uma coisa só), sem o intermédio daquilo que chama de "híbridos".
    Se este entendimento estiver razoavelmente correto, significa a impossibilidade da redução do mundo aos limites da política reguladora do contrato social.
    É que Latour faz um "vai e vem" argumentativo, e termino por me sentir como naquele truque dos copos que escondem a ervilha. Não sei mais em qual copo está o argumento.

    • @EduardoMariutti
      @EduardoMariutti  6 місяців тому +2

      Latour, de fato é escorregadio. Mas creio que o argumento dele é sólido. Não diria que há uma impossibilidade do avanço do conhecimento, mas que a falaciosa distinção entre natureza e sociedade deixa tudo muito confuso. E sim: a ideia de um contrato social que deixe as coisas e os demais seres vivos de fora é combatida por ele. De forma até um pouco ingênua.

  • @aedugc
    @aedugc 6 місяців тому

    Professor,
    Qual o ponto de Latour, quando faz a contraposição entre Boyle e Hobbes?

    • @EduardoMariutti
      @EduardoMariutti  6 місяців тому +1

      Essa comparação é central. E ele a faz partindo de um livro muito bom (Leviathan and the air-pump - S. Shapin & Schaffer, S.). Latour mostra como os modernos combinam duas práticas distintas. O clássico raciocínio apodítico (Hobbes) e a Doxa (Boyle e a comissão de notáveis da Royal Society). Mas o divertido é que ele mostra como, a despeito do mecanicismo, o raciocínio de Hobbes só envolve homens, enquanto o de Boyle só objetos. Mas com uma novidade: o testemunho dos objetos, fabricado no laboratório, deu ganho de causa a Boyle na questão do vácuo.

    • @aedugc
      @aedugc 6 місяців тому

      Endendi, Prof.@@EduardoMariutti. A leitura voltou a ficar clara.
      Esse ponto me faz pensar numa questão presente: as pessoas parecem não se importar com dados sobre a questão ecológica, mesmo quando apontam para uma catástrofe eminente.
      Ainda estamos no mundo de Hobbes e Boyle.