Então como era Portugal na véspera do 25 de Abril? || Contra-Corrente em direto na Rádio Observador
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- Опубліковано 26 сер 2024
- Portugal, Abril de 1974. Este é o primeiro Contra-corrente da série onde vamos recordar o país de há 50 anos, procurando fugir dos lugares comuns. Até porque o país já começara a mudar ainda antes da Revolução.
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admirável este programa de serviço público. Bebi com enorme interesse cada uma das palavras do JM Fernandes e Helena Matos que me fizeram regressar no tempo . Bem hajam pela dignidade com que descrevem tempos difíceis que vulgarmente são descontextualizados. Oiço-vos religiosamente todos os dias. Um enorme abraço desde Bragança e do alto dos meus 78 anos.Obrigada
Parabens Jose Manuel Fernandes. O jornalista mais esclarecido, de caracter e isento que conheco. Pena alguns dos seus colegas nao o serem (isentos). Contudo uma nota positiva a Radio Observador. Bem haja a si e a Helena Matos.
Neste tempo do 25 abril o pai do sr José Manuel Fernandes era meu vizinho e todas as tardes passava com o seu passo igual todos os dias com a sua pasta .Em direção a sua casa .largo primeiro maio ?.
Aumentaram o numero de alunos mas diminuiu a qualidade do ensino.
Tinha nascido em África e vivido sempre lá. O 25 de Abril, estragou a minha vida e obrigou-me a vir conhecer a Europa.
Como você houve muitos outros, graças ao Mário Soares que quando lhe perguntaram o que fazer com os residentes de lá, respondeu que os mandassem ao mar!
Helena. Em 1969 estava eu em Angola e VOTEI nessas eleições em Luanda.
Patriota
Sobre a TV posso dizer que pouco antes do 25/04/74 estávamos a jantar num restaurante de bairro com a TV ligada. Marcelo Caetano tinha ido a Londres em visita oficial e fora apupado como ninguém pelos ingleses. A RTP passava estas coisas no final e já dava notícia de como éramos vistos fora, o que não agradava aos Portugueses e foi importante na identificação com os valores da Revolução. Outra realidade importante foi também o canto Não vamos brincar a caridadezinha que saiu em 1973 e era entoado em Gospel com Pides no meio nas missas da Serafina e de Campolide. As da Serafina eram feitas a entrada do caminho de hoje para a Nova. Nas traseiras da penitenciária havia um centro religioso onde esteve a sede dos escuteiros de Campolide a que pertenci com muita gratidão. As de Campolide eram dadas em vários sítios nomeadamente numa pequena capela num retiro de pessoas idosas hoje, que existe na Rua Prof Sousa da Câmara onde viviamos então..
Em 1974 eu já trabalhava no grupo CUF à sete anos num dos maiores (e melhores) estaleiros navais da Europa, a Lisnave!
O grupo CUF era um Estado dentro do Estado Português, hoje 50 anos após 1974... lamento que não tivesse sido o Estado Português a ficar "dentro" do grupo CUF...!
Bravo a todos por este debate com uma precisão enorme!!!tbm era miúda quando aconteceu o 25 de Abril,lembro-me muito bem,e do antes.tudo o que evocaram aí,é precisamente o que sempre vi que assim foi,e se passou,muitas vezes tenho falado destas realidades,com a família,com amigos,pessoas diversas.impressionou-me quanto foram precisos,tão bem descreveram a realidade,parabéns!!!sempre bons debates,muito profissionais,são muito competentes,bravo tbm á radio Observador.💚❤🌹👏
No Alentejo ainda se ouvem cantar as bilhas quando cheias de água pela primeira vez depois de secas. A água preenche ruidosamente (um ruído leve) os orifícios do barro. A bilha é pousada sobre um prato para não molhar a toalha da mesa. Coisas dos Portugueses.
Queria avisar a Senhora Doutora que fala sobre demografia que concordo com o que diz a nao ser que o meu avô que nasceu em 1878 tinha a 4classe. O meu pai nascido em 1916 também tinha a 4classe . (Boa 4classe, meu pai sabia tudo sobre geografia)
Excente programa
Marcelo Caetano podia ser quem era ideologicamente. Lembro da sua declaração de fascismo na livraria do meu velho Primo Almarjao por cuja cara marota e galhofeira tenho imenso carinho. Humberto Delgado fez a mesma e seria bom estas Declarações irem para um museu da Resistência. Humberto Delgado foi quem foi e morreu por isso. Marcelo Caetano foi excelente pessoa que aguentou firme as suas convicções ao resistir aos policias na Faculdade..Enalteceram certamente bem Sampaio mas ignoraram Caetano. Do livro organizado pelo Dr PM Rebelo de Sousa se sabe que Caetano comentou com os próximos que o PR do Conselho seria sacrificado (o que viesse a seguir a Salazar).. Sobre Spínola o livro é má fé. Spínola quis dar a mão aos franceses de De Gaulle e Pompidou na Guine Konakry e quando falha uma tentativa que provavelmente Salazar teria desautorizado por ser "ordeiro", volta se contra Marcelo Caetano. O mau carácter de Spínola fica evidenciado com o 11/03/75 e a tentativa de golpe de Setembro desse ano mais as bombas do Mdlp que recuperaram apesar de tudo muito boa gente hoje. Embora admire o Advogado, o Pai da Sra Ministra da Justiça de hoje andou a meter bombas pelo Mdlp. Eu sou castigado por um regime político estrangeirado, no sentido de dependente de interesses externos nomeadamente europeus que apenas querem exercer uma vingança sobre um coagido político por salutar indisciplina e que vivem do que há de pior (a CEDEAO e o Franco CFA com uma Justa Revolução em curso) e que sufragam sem quaisquer limites o genocidio do Povo Palestiniano. Existe igualdade jurídica na Europa? Nem um pouco. Sobre a Sra Ministra: os filhos não devem responder pelos Pais. Por isso, e por pertencer a um Governo que considero legítimo, desejo lhe as maiores felicidades politicas, profissionais e pessoais.
Mas ninguém explica à Maria João valente Rosa o ponto de partida do Estado Novo??? É que parte exactamente de um estado de caos, endividamento e pobreza deixados por uma Primavera República em que 72% da população portuguesa era analfabeta. O esforço foi enorme. Em 1973 o país era outro.
O que eu gostava mesmo era de poder comparar Portugal fora dessa cashcow chamada CEE ou UE nos dias de hoje...
Isso é que era um grande exercício de comparação...
nasci em 1950 numa aldeia bem no alto da serra de montemuro nao tinha estrada nem bombeiros mas tinha escola e nao tinha incendios em 1961 vim para lisboa trabalhar como marcano na firma antonio gaspar e cardoso lda ganhava 150 escudos comida dormida e roupa lavada como marcano andava de porta em porta a entregar a mercearia -ai trabalhei 4 anos mas tarde trabalhei em outros trabalhos ate ir para a tropa nunca vi ningem a pedir esmola nem a dormir na rua era mesmo proibido dormir nos jardins as pessoas a noite jantavam e depois iam dar um passeio ver as montras as ruas ficavam cheias ate a meia noite ninguem era assaltado na rua as mulheres nao eram violadas nem avia drogados havia liberdade de ir e vir nao faltava trabalho nao comparem 2024 com 1974 nao comparem 1974 com 1925nao comparem 1925 com 1500 porque o mundo evoluiu nas tecnologias e regrediu em amor em lealdade em justica hoje cada um vive para si propio falam em liberdade em democracia em feminismo em rascismos tudo idologias para dividir o povo criam organizacoes atras de organizacoes so para roubarem e viverem no bem bom cada dia que passa vejo o mudo e a humanidade mais se afundarem lamento pelos meus netos e pelas geracoes futuras porque a minha geracao esta a chegar ao fim nao temos que nos preocupar com o futuro
Havia a Lisnave e não só, todo o tecido empresarial, existente em Portugal foi destruído pelos sindicatos do PS e do PCP!
Sou testemunha disso.
A ouvir José Manuel Fernandes, e falem o que quiserem, mas algo me diz que, eram tempos sem liberdade mas, ao mesmo tempo muito especiais para quem os viveu...! É contextualização! Imaginem um país virgem de liberdade!? Já nasci em liberdade e parece-me que a liberdade perdeu o encanto 😅, não sei bem como explicar... gostei do vosso programa de hoje!😂
Seja como for, gratidão aos Jornalistas. A boa informação e a justa partilha são assegurados por eles e não pelos arautos do Regime.
Muito obrigado por este excelente programa que oiço com regularidade.
Só um comentário sobre a economia do Estado Novo. Não era uma economia capitalista. Na economia capitalista, é o mercado, ou seja, o encontro entre a procura dos consumidores e a oferta dos produtores, que determina que bens se produzem e a que preço se vendem. No Estado Novo, era o poder executivo, o governo, quem determinava o que era produzido. A Lei do Condicionamento Industrial era o paradigma deste princípio da vontade do Estado sobre a Sociedade Civil. Foi evidente, claro, e indiscutível, o enorme crescimento económico do País a partir de 1960 e as preferências dos consumidores, dos cidadãos, tiveram um parte importante na determinação do rumo desse crescimento. Mas não foram o decisor principal. Esse decisor foi o Estado em conjunto com alguns crony/empresários, não foram os consumidores livremente interpretados pelos empresários em mercados livres. Por isso, embora o crescimento económico de 1960 a 1974 tenha sido enorme e benéfico, o sistema de produção não era capitalista porque não havia liberdade de escolha dos consumidores, não havia democracia e só há capitalismo em democracia.
Eu tenho memória dos anos antes do 25 de abril, foram os melhores anos da minha vida ... uma familia enorme e serenidade o 25 de abril foi um cancro maligno para a sociedade Portuguesa da mesma forma que a liberdade absoluta está a ser um cancro maligno para a humanidade, como um toxicodependente sempre a precisar de drogas mais fortes até um dia o corpo morrer.
Lembro me do Zip Zip que não viamos em casa mas que por vezes víamos com amigos em suas casas. Houve um grande desenvolvimento das artes performativas então como se sabe das várias Canções de Abril..
Sobre a epidemia de cólera a minha irmã do meio e eu a apanhamos. Metia se permanganato de potássio ao lavar as saladas de alface e fortes intensidades de lixívia. Passou sem frequência do hospital ou do médico. Acabamos por ficar bem desinfectados.
Mas hoje passamos ao oposto simétrico que, por traduzir falta de equilíbrio, é negativo. A juventude tomou muita beleza. Nós miúdos éramos relativamente feios. E físicos. A juventude tornou se bela e saudável. Cresceram muitos centímetros os Portugueses em razão do menor esforço e da alimentação bem como do exercício físico e da alimentação. Mas hoje os jovens, belos, podem contrair tuberculose ou sarampo. E os pequenos podem sofrer de tosse convulsa que foi uma das últimas vacinas antes da UE. Portanto, sim, Portugal conhece um grande desenvolvimento humano (Amartya Sen e os seus critérios) mas hoje estamos a falhar e em desertificação. E isto são alarmes significativos. Não os podemos ignorar.
Quero recordar a Helena que em 1963, repito 1963 eu já descontava.
Quero recordar o Viriato que em 13 de Abril de 1994 eu estava a comer um gelado na Sertã e, caso esteja esquecido, estava um dia com alguma chuva.
Estas conversas já fazem fastio. Por favor dr José M Fernasfed
Eu confesso a minha inveja por estes "trabalhinos". Estas conversas tenho eu com os amigos nos cafés, em jantares (seja em casa seja fora), ou num simples encontro e, ainda gasto dinheiro. Esta gente é paga para dizer obviedades!
A história é sempre importante, seja de que Era for.
Quem não quer saber história, não compreende o presente e muito menos perceberá o futuro!
A Helena Matos hoje, upa upa!😅
Como já foi observado no programa, o Acordo com a Efta foi muito importante. 1965 trás a Portugal uma quantidade de produtos estrangeiros entre os quais os vinis dos Beatles. Embora estes hoje colaborem com o que existe de pior na repressão moralista, pudemos ir acompanhando o progresso da canção pelas importações e pela loja de itens musicais dos Sassetti.
Mudança acelerada para onde ? É como um criança de 5 anos que faz fita e diz que se vai embora de casa, chega há porta abre-a e sai, num mundo selvagem quanto tempo é que ela poderá sobreviver ? 1 dia uma década … estamos no quinto como estarem daqui a mais dois dias ?
Portanto se hoje estamos melhor, não estamos necessariamente bem, precisamente, em relação as Conquistas de Abril.
Não esquecer o papel significativo das remessas dos emigrantes
Sem sujar memorias cumpre recordar a intervenção do Prof José Hermano Saraiva como Min Educação na repressão dos estudantes e do saudoso (para mim por outras razões de profunda simpatia pessoal que devem ser honradas, com todo o desassossegado carinho pelo falecido filho, isto será perigoso hoje em dia?) Professor Doutor Soares Martinez.
Continuo fA
Cumpre recordar que os nascidos em 1963 não nasceram a vinte anos da Guerra. Portanto as memórias desta terrível violência hoje como que justificada por alguns, como no fundo, os alemães, apesar do discurso de ódio, eram terrivelmente frescas então. Como se compreende.
Sempre a fazer relembrar as pessoas com essa conversa . Marcelo Caetano e Salazar já saíram do país há anos. A pide era uma chatice mas tb já se foram embora. Com franqueza não insistam. Falem no que nos falta .
Não há fascismo sem policia politica, sem vigiar e punir. E o Pina Manique com o regente D. João (depois o VI°), faziam fascismo avant la lettre.
Em democracia e até 1986, passou-se a viver pior pois não havia "graveto" para nada, além de 2 bancarrotas. Agradeçam aos amigos alemães o manancial de marcos que salvaram o país.
Não creio que seja aceitável um regime político só da Segurança Social (a SS) apenas de carga ideologica entre amigas que se vêm envelhecer servidas (já ouvi isto numa reunião internacional portuguesa) sem quaisquer direitos civis e políticos que são os que garantem e tutelam direitos importantes como a presunção de inocência, a igualdade de armas, o direito ao devido processo judicial, a não discriminação em função da nascença, etc.
A minha avó paterna gerou 16 filhos e o meu pai 8.
Era a morbilidade infantil e a morbinatalidade mais as tremendas doenças e o trabalho infantil aos 10 anos. A juventude era sacrificada sob o nomen de mocidade...
..., lembremos, ainda, que foi devido à mobilização dos jovens para o ultramar que AS JOVENS começaram e entrar, verdadeiramente, no mundo do trabalho e dos serviços !
Curiosamente a CRP 76 ao optar pelo Regime Político Económico da economia social de mercado é um regime de capitalismo regulado cujo critério é a função social da propriedade, uma coisa que é ignorada pelos Bolcheviques ricos que estão a destruir o imobiliário e o emprego em Portugal.
Os casados pela Igreja podiam separar se judicialmente de pessoas e bens. Isto não era bom mas era a maneira de a mulher enganada ou deixada assegurar a incomunicabilidade das dividas conjugais do marido ora ex companheiro, incomunicabilidade que só aparece na reforma de 1977. Os direitos civis continuam importantes. Cumpre não os apagar com os direitos económicos. Ou perde se a universalidade e indivisibilidade dos direitos humanos. E abrem enormes panos de muralha de desproteccao.
O que é isto?.... ''OPERAÇÃO PAPAGAIO'' Segunda temporada?
Chego a perguntar me porque é que me dou ainda ao trabalho de participar. Acho que não vale a pena. Deixar o palco as Sras da SS e apagar me calmamente. Afinal também deverei ter direitos laborais. Ou também não?
Von Weiszacker viria a perder um filho assassinado.
A entrada em forca no mercado de trabalho deve ser realcada e enaltecida. Mas é preciso ter cuidado com as afirmações de trabalho. Havia antes do 25/04 e até a Europa comunitária uma enorme massa laboral feminina. Que não pode ser ignorada pois esta condição fez parte do sacrifício das mulheres. Por isso tanto sucesso teve o PCP com as Mulheres trabalhadoras. Recordo Catarina Eufémia e as Catarinas Eufémia que este Regime vem fazendo em nome da sua aparência política, o que é sinistro.. Claro que as crianças são até mais amadas. O caso Português é paradigmático. As crianças são tudo. E tem tudo e até assistiamos a famílias ditas modestas em que os filhos tinham um desenvolvimento artificial por lhes falhar a educação que surpreendia em relação aos demais. Portanto há de ser possível criticar a situação actual em Portugal sem por isso ser identificado com saudosismo ou o mais. Vão visitar as casas da pobreza que a altura de 60.000€ por fogo podiam ser remodeladas com grande facilidade como se pode saber.
Sobre a esperança de vida superior das mulheres. Regozijai vos Senhoras. Ninguém vai se queixar por viver mais. Que todos devam viver bem até ao fim deve ser um adquirido constitucional. Tanto para Mulheres como para homens. Nem se pode aceitar que a SS possa vir a considerar que alguém está a viver longo tempo demais para lhe cortar o financiamento. O que coloca um onus particular sobre quem decide pois a política não pode ser chicana. A questão de que tem de haver sustentabilidade é precisamente muito urgente hoje. Portugal pode estar melhor em condição macro económica que os parceiros europeus menos Nórdicos e Reino Unido. Mas as condições micro economicas podem ser tragicas. E isto não se resolve com afirmações ideologicas. Democraticamente não devo nada a ninguém e não aceito lições de ninguém. Portanto a análise deve ser calma e serena ou não opera. Senão ficaremos por afirmações ideologicas de um Regime que é proibido contestar e que esta cada vez mais longe de ser perfeito como uma elipse que já deu a curva máxima e agora decai. Esta não é a minha imagem de Portugal em Democracia.
A entrada em forca no mercado de trabalho deve ser realcada e enaltecida. Mas é preciso ter cuidado com as afirmações de trabalho. Havia antes do 25/04 e até a Europa comunitária uma enorme massa laboral feminina. Que não pode ser ignorada pois esta condição fez parte do sacrifício das mulheres. Por isso tanto sucesso teve o PCP com as Mulheres trabalhadoras. Recordo Catarina Eufémia e as Catarinas Eufémia que este Regime vem fazendo em nome da sua aparência política, o que é sinistro.. Claro que as crianças são até mais amadas. O caso Português é paradigmático. As crianças são tudo. E tem tudo e até assistiamos a famílias ditas modestas em que os filhos tinham um desenvolvimento artificial por lhes falhar a educação que surpreendia em relação aos demais. Portanto há de ser possível criticar a situação actual em Portugal sem por isso ser identificado com saudosismo ou o mais. Vão visitar as casas da pobreza que a altura de 60.000€ por fogo podiam ser remodeladas com grande facilidade como se pode saber.