Consciência e Ego IJEP Waldemar Magaldi
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- Опубліковано 4 жов 2024
- Existe uma convenção, entre os junguianos, diferenciando a grafia de self, como Arquétipo Central, e Self, com "S" maiúsculo, como totalidade psíquica, incluindo todos os arquétipos e complexos. O processo de individuação, por sua vez, é um chamado do Self, para conectar o Ego ao self, com o propósito dele passar a servir a Alma, que também chamamos de Psique. Com isso, o Ego, engajado conscientemente no processo de individuação, passa a reconhecer e aceitar sua finitude, fica confiante de que sua existência será perpetuada, por meio da sua personalidade, que equivale ao conjunto de personas relacionais, naquilo que ele possibilitou de evolução para Alma, que é imortal. Neste estado de consciência, o Ego assume o altruísmo e abandona o egoísmo, consegue desidentificar-se do corpo, apesar de cuidar dele, por ser necessário para a evolução. Neste estado, a dimensão sagrada é vivenciada por meio da relação com o Self, que equivale a Imago Dei, presente na nossa essência, permitindo a experiência numinosa da conexão do imanente com o transcendente, do estado unitivo.
"Muito embora a tomada de consciência da individualidade possa corresponder ao destino natural do ser humano, ela não é o fim último. Isso porque não é possível que o objetivo da educação do homem se reduza a produzir um conglomerado anárquico de existências individuais. Isso equivaleria a um ideal inconfesso de extremado individualismo, o que não é mais do que uma reação doentia ao coletivismo, e tão insatisfatório quanto este. Contrapondo-se a isso, o processo de individuação natural produz uma consciência do que seja a comunidade humana, porque traz justamente à consciência o inconsciente, que é o que une todos os homens e é comum a todos os homens. A individuação é o "tornar-se um" consigo mesmo, e ao mesmo tempo com a humanidade toda, em que também nos incluímos. Estando assim assegurada a existência individual de cada um, logicamente também se garante que o conjunto organizado dos indivíduos no Estado, ainda que este se revista de uma autoridade maior, não mais constitua uma massa anônima, mas uma comunidade consciente. Contudo, há uma condição prévia indispensável para se chegar a isso: é a opção consciente e livre e a decisão individual. [...] a personalidade independente é a que melhor serve o bem comum. [...]" Carl Jung OC XVI/1 §227
Waldemar Magaldi Filho
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Muito rica essa introdução.
Muito obrigado por esse conteúdo incrível!
🙏🏼🌎💞🌎Gratidão
Julgar seria avaliar em termos de bom ou mau, certo ou errado...ou seja, atribuir um valor moral, o que é incorreto.
Discernir é necessário e correto pq discernir apenas diferencia mas não atribui valor.
Ex: João foi calmo.
João foi violento.
(Discernimento)
João foi violento. (Isso é ruim).
João foi calmo. (Isso é bom).
(Julgamento)
Julgar é errado pq as coisas são sempre muito relativas. Em uma determinada situação ser calmo é mais apropriado, já em outra situação agir com violência pode ser necessário e nesse sentido nenhuma das coisas é boa ou má. Depende do uso.
Suas explicações são maravilhosas..reveladoras, me fazem querer mergulhar nesse universo e aprender.. compreender mais sobre a mente humana.
Obrigada!
Excelente! Gratidão 🙏
Maravilhoso, gratidão!
Muito esclarecedor. Gostei!
Foi perdendo a qualidade de ensino? Meu Deus! Quando o ensino foi libertador ou provocativo? Antigamente... Oxe.. essa saudade de um passado que não existiu é uma doença
Leia Paulo Freire
Vc está alienado, moleque. Vc não conhece o passado.