A Física dos satélites geoestacionários
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- Опубліковано 30 вер 2024
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Você já se perguntou o que é um satélite geostacionário? Qual é a física envolvida na órbita desses satélites e o que eles têm a ver com o sistema de antenas parabólicas nas telecomunicações? Neste blog, o professor Douglas Gomes irá explicar a física envolvida na órbita desses satélites e no posicionamento das nossas antenas parabólicas. Para entender a física envolvida na órbita desses satélites, é importante entender a ideia de "estacionário" em relação à Terra. Quando olhamos para o céu, sempre encontramos um satélite geostacionário na mesma posição. No entanto, isso não significa que o satélite está realmente parado. Na verdade, estamos girando junto com a Terra em torno de seu eixo. Para que tenhamos a sensação de que o satélite está parado, ele precisa girar junto com a Terra. A única maneira de o satélite acompanhar o nosso giro é se ele for lançado em um plano de órbita que contém o Equador terrestre. Isso acontece porque, se ele for lançado fora desse plano, ele será atraído pelo centro do planeta e girará em torno dele em uma direção diferente da direção do Equador terrestre. Portanto, para termos um satélite "parado" sobre nossas cabeças, ele precisa ser lançado no plano do Equador. Todos os satélites geostacionários estão nesse mesmo plano e a uma mesma altitude de 35.800 quilômetros. Essa órbita permite que o satélite acompanhe o giro da Terra. Agora, vamos imaginar que estamos na linha do Equador e olhamos para cima. Nesse caso, veremos o satélite diretamente sobre nossas cabeças. No entanto, se estivermos em uma latitude diferente, o satélite estará em uma posição inclinada em relação a nós. Ele sempre acompanhará o movimento do satélite, mas estará em uma posição inclinada em relação à horizontal. Quando queremos instalar uma antena parabólica para captar o sinal de um satélite geostacionário, a antena deve ser voltada para esse satélite. Se estivermos na zona equatorial, a antena deve apontar verticalmente para cima. No entanto, se estivermos em outra latitude, a antena precisará ser inclinada para captar os raios eletromagnéticos emitidos pelo satélite. A geometria e a física desse problema podem ser analisadas de forma mais detalhada. Podemos considerar a força gravitacional com que a Terra atrai o satélite e a velocidade com que ele está girando. Podemos equacionar a resultante centrípeta e a força gravitacional, lembrando da lei de Newton para a força gravitacional. Com isso, podemos encontrar uma expressão para a velocidade do satélite. A velocidade desenvolvida pelo satélite é determinada pela massa do objeto e pelo raio de órbita. Para encontrar o valor do raio de órbita, podemos usar o fato de que o período de rotação do satélite deve ser de 24 horas. Com essa informação, podemos equacionar a velocidade como a distância percorrida pelo satélite dividida pelo tempo. Ao juntar essa expressão com a equação da força resultante centrípeta, podemos encontrar o valor do raio de órbita. O raio de órbita dos satélites geostacionários é de aproximadamente 42.184 quilômetros, o que é muito maior do que o raio da Terra. Isso significa que esses satélites estão a uma altura de mais de 35 mil quilômetros da superfície da Terra. É importante ressaltar que o espaço para colocar esses satélites em órbita é limitado, e cada país deve tomar cuidado ao lançar seus satélites em órbita. Além disso, é importante destacar que nem todas as regiões da Terra têm acesso ao sinal dos satélites geostacionários. Nas regiões próximas aos polos, é impossível receber o sinal, devido à angulação. Portanto, há uma "face cega" do satélite tanto na parte superior quanto na inferior. Com isso, concluímos nosso estudo sobre os satélites geostacionários. Espero que você tenha gostado e aprendido mais sobre a física envolvida na órbita desses satélites e no posicionamento das antenas parabólicas. Não se esqueça de deixar seu joinha se gostou do conteúdo e se inscrever no canal para receber mais vídeos como este. Até o próximo encontro!
Oi, Douglas. Eu tenho 12 anos, sonho em ser um grande físico quando eu crescer, física e a área que eu mais gosto. O seu canal me ajudou muito a estudar física e matemática, hoje tenho um canal no UA-cam, ele é um pouco diferente do seu, já que eu só falo sobre assuntos de física. Nesse canal eu ensino física, clássica, quântica e relativistica. Comecei a aprender física aos 3 anos, e assim descobri a lei da gravidade, porém era algo bem básico. Aos 11 eu comecei a estudar mecânica clássica, quântica e relativistica, foi aí que eu descobri a minha paixão. Eu sempre demonstrei interesse em exatas, desde os meus 2 anos, eu já sabia contar até 10 sem ajuda de ninguém. Com 5 eu aprendi a multiplicar, e aos 7 a dividir, com 9 eu aprendi radiciação e com 11 eu aprendi o teorema de Pitágoras, lei dos senos, cossenos e tangente. Com 12 já sei grande parte da mecânica quântica e relativistica. Não estou querendo pagar de gênio, mas isso é o básico de uma pessoa inteligente, tais conhecimentos que ganhei sem ler 1 livro se quer. Muito obrigado por ler o meu comentário até aqui, até mais.
Vixxxx, sem ler nada aí é foda kkkkkkkk
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@@MatheusNunesdeAlmeidaDuartesem ler livros ele disse, existem várias formas de estudar.
Max, meus parabéns, adorei seus vídeos e sua iniciativa de desenvolver vídeos sobre essa área que você gosta e muitos têm dificuldade, inclusive fiz questão de me inscrever.
Vou deixar aqui minha crítica construtiva pra você. Compre um tripé baratinho de 15 reais ou deixe o celular apoiado em algo pra deixar o vídeo mais profissional, assim também não prejudica o áudio pois tem alguns ruídos durante o vídeo enquanto você está manuseando o celular, além disso, se possível filme com a câmera traseira pra ter mais qualidade de imagem e também acho interessante um fone pra captura de áudio pra que seja melhor de te ouvir já que não tem um microfone que cancele ruído por enquanto.
Fiquei realmente encantado com seus vídeos, ainda mais pela coragem de iniciar, coisa que eu quero fazer futuramente mas ainda não tive coragem, seus vídeos mostram que é possível fazer muito trabalhando com simplicidade, meus parabéns, todo sucesso do mundo 🤍
Top, professor! Quero ver como os Terraplanistas explicam o satélite geoestacionário no seu modelo. 😁
Eu conheci o canal por um vídeo desse mesmo tema há bastante tempo atrás...
Que altura teria que ter uma torre exatamente no polo norte pra recepcionar o sinal encoberto pelo horizonte?
Legal, gostei do assunto. Bem interessante!
Gosto muito de assistir tuas aulas e comentários!!!
E ai professor Douglas. Faz um react do vídeo do seu xará sobre os satélites geoestacionários não provarem que a Terra gira.
Por favor Professor, faça um vídeo sobre Placas Solares. Obrigado.
Quero saber é pq q eles nao caem e nem tb se distanciam pra longe da terra, tipo sai voando perdido sabe?
Você parece ter percebido que há duas tendências: se afastar por inércia e ser aproximar pela força gravitacional. O fato de não acontecer nenhuma das duas coisas é porque elas se equilibram: uma compensa a outra
@@fisicacomdouglas muito bom, obrigado! Ha tempo tinha essa duvida.
Cara! Parabéns pela explanação.
Obrigado, Mestre!!!!
Tem terraplanista que vai ficar louco com isso tudo :-)
Vocês ficam 24h pensando noa terraplanistas. Os caras alugaram um tripléx na cabeça de vocês.
@@canaldoectomorfobarrigudo quando eles começam a flertar com o antivacina e outros terraplanistas, e a defender teocracia, ficamos preocupados sim.
@@canaldoectomorfobarrigudo negacionismo científico vai muito além de uma mera crença em terraplanismo. Esse é o problema.
@@jaowarmankb a ciência não tem certeza e já não provou por A + B que a Terra é uma bola? Porque se preocupam tanto com terraplanismo?
@@canaldoectomorfobarrigudo bicho, lê de novo, na boa...
2:53 - Trinca e cinco mil quilômetros?! Tá certo esse número? Acredito q não pode ser tanto, pois a ISS está a cerca de 450 Km apenas...