“O beat para quando eu rimo, por isso agora o barco eu vou atracar, parece uma música mas eu juro que eu só estou tentando pensar… improvisar… sabe por que? Eu to no caminho, eu sou passarinho… tava falando com a minha doutora, até perceber que eu tava sozinho É muito louco parar pára pensar… quem era Jesus porque ele poderia ser um cara jogado na calçada. Ele poderia ser um livro que contém tudo, pode ser o conteúdo, mas também pode ser nada! Se Jesus descesse agora eu falaria, olha as coisas que eu fiz nas batalhas, eu mostraria a minha corrente que tem uma cruz… ele diria: “a minha tinha menos brilho e era mais pesada.” Ou seja, ele também me contaria… ele achou que eu faria poesia… ele… olharia nos meus olhos e diria: “filho, você é um dos nossos!!” -Barreto _________________________________ Há uma multidão naquele homem do outro lado da rua… Quantos pensamentos, quantos sonhos, quantas respostas escondidas na irremediável pressa? Ele não caminha sozinho. Nele os pais, os amigos, o mundo inteiro. Em seus trejeitos vejo respostas. O homem atravessando a rua pensa que é livre. Ele não sabe que nenhum pensamento é autônomo. As certezas que carrega foram filtradas por outras certezas, as dúvidas fomentadas por outros corações, o olhar que reflete a visão de muitos. A “coisa” que habita a carne encontra uma linguagem e se expressa. Fazemos ciência, arte, literatura, inventamos religiões, culturas, em tentativas de entender quem somos. Somos muitos. A humanidade inteira, o universo, talvez, contido naquele corpo apressado que atravessa a rua e agora some no meio de outros. Cada pequena experiência se correlaciona com o todo. A manifestação do que é. O compositor intui a vida e transforma aquela experiência em música. O mesmo faz o poeta com as palavras, o casal que se ama, a mãe que amamenta o filho, alguém que se identifica com quem nunca viu e resolve ajudar, expressões cotidianas de um mesmo fenômeno. Chamamos de amor, de arte, de intuição, damos nomes e diferentes significados para micro expressões de algo absoluto, que está em toda parte. -Flavio Siqueira-
“O beat para quando eu rimo, por isso agora o barco eu vou atracar, parece uma música mas eu juro que eu só estou tentando pensar… improvisar… sabe por que? Eu to no caminho, eu sou passarinho… tava falando com a minha doutora, até perceber que eu tava sozinho
É muito louco parar pára pensar… quem era Jesus porque ele poderia ser um cara jogado na calçada.
Ele poderia ser um livro que contém tudo, pode ser o conteúdo, mas também pode ser nada!
Se Jesus descesse agora eu falaria, olha as coisas que eu fiz nas batalhas, eu mostraria a minha corrente que tem uma cruz… ele diria: “a minha tinha menos brilho e era mais pesada.”
Ou seja, ele também me contaria… ele achou que eu faria poesia… ele… olharia nos meus olhos e diria: “filho, você é um dos nossos!!”
-Barreto
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Há uma multidão naquele homem do outro lado da rua…
Quantos pensamentos, quantos sonhos, quantas respostas escondidas na irremediável pressa? Ele não caminha sozinho. Nele os pais, os amigos, o mundo inteiro.
Em seus trejeitos vejo respostas. O homem atravessando a rua pensa que é livre. Ele não sabe que nenhum pensamento é autônomo. As certezas que carrega foram filtradas por outras certezas, as dúvidas fomentadas por outros corações, o olhar que reflete a visão de muitos.
A “coisa” que habita a carne encontra uma linguagem e se expressa. Fazemos ciência, arte, literatura, inventamos religiões, culturas, em tentativas de entender quem somos.
Somos muitos. A humanidade inteira, o universo, talvez, contido naquele corpo apressado que atravessa a rua e agora some no meio de outros.
Cada pequena experiência se correlaciona com o todo. A manifestação do que é.
O compositor intui a vida e transforma aquela experiência em música. O mesmo faz o poeta com as palavras, o casal que se ama, a mãe que amamenta o filho, alguém que se identifica com quem nunca viu e resolve ajudar, expressões cotidianas de um mesmo fenômeno. Chamamos de amor, de arte, de intuição, damos nomes e diferentes significados para micro expressões de algo absoluto, que está em toda parte.
-Flavio Siqueira-