Isso é uma raridade que só encontramos aqui no IPB.
3 роки тому+50
Excelente trabalho, caro Alexandre! Parabéns! Resgatar essa gravação histórica já foi uma grande realização, ainda mais com a edição da partitura! Bravo!
Uma das obras mais icônicas e célebres do Villa. Maravilhoso poder acompanhar a partitura ao vivo enquanto escutamos essa gravação com Eleazar de Carvalho! Só senti falta da partitura do resto da orquestra quando o coro entra… Obrigado, IPB! gratidão, Alexandre!
A importância da partitura e da capacidade de interpretação dos músicos, todos. Obrigado Obrigado Obrigado! Vim pela indicação do Maestro Alexandre Innecco do canal ECAI.
Até este momento, eu tinha como melhor interpretação dessa obra por John Neschling. Agora, não mais. Neschling foi pro segundo lugar. Hahahahahaha' Eleazar de Carvalho comanda REAL com a previsão tocando esse samba bem marcado e casando lindamente com a música erudita. Isso prova que só existe música boa ou ruim. Dividir em popular e erudita é besteira. ❤
A letra, originalmente escrita por Catulo da Paixão Cearense (começa em 8:12): "Se tu queres ver a imensidão do céu e mar Refletindo a prismatização da luz solar Rasga o coração, vem te debruçar Sobre a vastidão do meu penar Sorve todo o olor que anda a recender Pelas espinhosas florações do meu sofrer Vê se podes ler nas suas pulsações As brancas ilusões e o que ele diz no seu gemer E que não pode até dizer nas palpitações Ouve-o brandamente, docemente palpitar Casto e purpural num treno vesperal Mais puro que uma cândida vestal Rasga-o, que hás de ver lá dentro a dor a soluçar Sob o peso de uma cruz de lágrimas chorar Anjos a cantar preces divinais Deus a ritmar seus pobres ais Rasga-o, que hás de ver!"
Oi Luiz, é uma grade com curadoria [curated score], em que selecionamos os naipes de maior interesse em cada trecho, para que a partitura fique legível considerando o tamanho da janela do vídeo. Na parte do coro, foi uma opção nossa colocar todo o foco sobre ele.
Compreendo que em um primeiro momento a adição possa gerar, por assim dizer, algum "estranhamento". Mas o que dizer dessa preciosidade? A música, tal como a literatura é dinâmica. A performance ganha em alguns aspectos e perde em outros.
Como compositor, nunca concordarei com a adulteração de uma obra original, por mais "sublime" que se possa achar. Villa não aceitava as intervenções de Hollywood nas suas obras e tenho certeza que não aceitaria essa adulteração. Leonardo da Vinci aceitaria alterações na Monalisa?
@@RogerioDec A comparação com a Monalisa não é lá muito boa. A música, ao contrário da pintura, precisa do intermédio do intérprete entre a obra e o público. Compare a música com o teatro, por exemplo, e observe que é comum que os intérpretes façam alterações significativas no texto base, em diversos níveis. É uma péssima comparação também, porque no fim das contas o processo de produção e recepção de obras de arte de naturezas diferentes não são comparáveis, mas o ponto que trago aqui é que a composição e a interpretação musical estão longes de serem processos estanques. É comum que alterações na orquestração sejam feitas pelos maestros no processo de ensaiar e executar uma obra, seja para adequar melhor a peça à instrumentação disponível ou para corrigir erros que o compositor tenha por ventura cometido. É comum, por exemplo, antecipar o tam-tam no tutti final do Choros 10 para que este não cubra o coro. Claro que a adição da percussão em longos trechos da peça é um tanto mais significativa que as corriqueiras pequenas alterações às quais me refiro, mas também não é como se a partitura fosse um texto sagrado intocável e hereges serão os que mexerem com ela.
Isso é uma raridade que só encontramos aqui no IPB.
Excelente trabalho, caro Alexandre! Parabéns! Resgatar essa gravação histórica já foi uma grande realização, ainda mais com a edição da partitura! Bravo!
Uau, que interpretação mais vigorosa! E isso de ter a partitura sincronizada é fabuloso, tô cantando junto com o coro aqui!
Das interpretações que ouvi, com certeza é a melhor.
Grande obra do Villa-Lobos sob a regência do grande maestro Eleazar de Carvalho.
Uma das obras mais icônicas e célebres do Villa. Maravilhoso poder acompanhar a partitura ao vivo enquanto escutamos essa gravação com Eleazar de Carvalho! Só senti falta da partitura do resto da orquestra quando o coro entra…
Obrigado, IPB! gratidão, Alexandre!
Muito bom mesmo.
O esplendor do Brasil em notas.
Excelente ! Villa lobos é um grande mestre , linda letra de catulo da paixão .salve salve .
E maestro Eleazar solfejando Lá Sol Fá Mi Lá Sol Fá...
Incrível, emblemática, quanta brasilidade!
Muito bom!!! A melhor parte de 5:34
Arrepiei muito! Grande maestro, definitivamente
A importância da partitura e da capacidade de interpretação dos músicos, todos. Obrigado Obrigado Obrigado!
Vim pela indicação do Maestro Alexandre Innecco do canal ECAI.
10:14 "Laá sol faá mi, lá sol faaaá, Laá sol faá mi, si lá sol faaaá" como um bom tubista, pra não perder o costume 😂
Siii samba
Inacreditável! Que privilégio ouvir isto! Eternamente agradecido!
Até este momento, eu tinha como melhor interpretação dessa obra por John Neschling. Agora, não mais. Neschling foi pro segundo lugar. Hahahahahaha' Eleazar de Carvalho comanda REAL com a previsão tocando esse samba bem marcado e casando lindamente com a música erudita. Isso prova que só existe música boa ou ruim. Dividir em popular e erudita é besteira. ❤
Jakatá kamarajó!
Esplêndido! Parabéns e obrigado ao Canal pela divulgação dessa relíquia. A Arte da Música agradece!
Exuberante !!! Me emocionei !!
O murmúrio que acompanha a gravação é do próprio Eleazar? Incrível registro
Ele mesmo
isso é incrível
Foi muito lindo 👏👏👏
A letra, originalmente escrita por Catulo da Paixão Cearense (começa em 8:12):
"Se tu queres ver a imensidão do céu e mar
Refletindo a prismatização da luz solar
Rasga o coração, vem te debruçar
Sobre a vastidão do meu penar
Sorve todo o olor que anda a recender
Pelas espinhosas florações do meu sofrer
Vê se podes ler nas suas pulsações
As brancas ilusões e o que ele diz no seu gemer
E que não pode até dizer nas palpitações
Ouve-o brandamente, docemente palpitar
Casto e purpural num treno vesperal
Mais puro que uma cândida vestal
Rasga-o, que hás de ver lá dentro a dor a soluçar
Sob o peso de uma cruz de lágrimas chorar
Anjos a cantar preces divinais
Deus a ritmar seus pobres ais
Rasga-o, que hás de ver!"
E a melodia original de Anacleto de Medeiros, fundador da Banda do Corpo de Bombeiros do Rio.
Fantástico!!!!
Muito bom, obrigado por postar!
❤👏👏👏🎶
8:12
10:24
10:24
Why have you chopped off a large section of the score on each page?
Hello Max, it’s a curated score, highlighting certain sections throughout the piece.
por que cortou a grade? Só mostra uma parte
Oi Luiz, é uma grade com curadoria [curated score], em que selecionamos os naipes de maior interesse em cada trecho, para que a partitura fique legível considerando o tamanho da janela do vídeo. Na parte do coro, foi uma opção nossa colocar todo o foco sobre ele.
curioso que na segunda parte a partitura indica 96 bpm, mas estão fazendo lento demais, uns 80
It speeds up to about 90-92 bpm as it progresses.
Me incomoda muito essa adição de percussão de samba na parte do coral. Altamente anacrônico, para não dizer demagógico.
Octavio, foi uma adição do próprio Eleazar. Embora distante da percussão original, consideramos o resultado sublime.
acho que isso um pouco mais brasileiro, ou seja, melhor.
Compreendo que em um primeiro momento a adição possa gerar, por assim dizer, algum "estranhamento". Mas o que dizer dessa preciosidade? A música, tal como a literatura é dinâmica. A performance ganha em alguns aspectos e perde em outros.
Como compositor, nunca concordarei com a adulteração de uma obra original, por mais "sublime" que se possa achar. Villa não aceitava as intervenções de Hollywood nas suas obras e tenho certeza que não aceitaria essa adulteração. Leonardo da Vinci aceitaria alterações na Monalisa?
@@RogerioDec A comparação com a Monalisa não é lá muito boa. A música, ao contrário da pintura, precisa do intermédio do intérprete entre a obra e o público. Compare a música com o teatro, por exemplo, e observe que é comum que os intérpretes façam alterações significativas no texto base, em diversos níveis. É uma péssima comparação também, porque no fim das contas o processo de produção e recepção de obras de arte de naturezas diferentes não são comparáveis, mas o ponto que trago aqui é que a composição e a interpretação musical estão longes de serem processos estanques. É comum que alterações na orquestração sejam feitas pelos maestros no processo de ensaiar e executar uma obra, seja para adequar melhor a peça à instrumentação disponível ou para corrigir erros que o compositor tenha por ventura cometido. É comum, por exemplo, antecipar o tam-tam no tutti final do Choros 10 para que este não cubra o coro. Claro que a adição da percussão em longos trechos da peça é um tanto mais significativa que as corriqueiras pequenas alterações às quais me refiro, mas também não é como se a partitura fosse um texto sagrado intocável e hereges serão os que mexerem com ela.