Boa noite! Vamos listar alguns motivos para NÃO CANTAR a música "Sacramento da Comunhão" dentro da missa: - Não é um canto de antífona de comunhão, nem inspirado em uma. - Não é inspirado na palavra de Deus - Não é um canto aprovado pela CNBB (Até aqui já seria mais que suficiente pra justificar, mas tem mais...) - Não é um hino da igreja - Contém erros teológicos (segue abaixo uma explicação de um padre amigo nosso, ele é especialista em canto litúrgico) - A letra é intimista, individualista (na missa tem que estar no contexto de comunidade) - A melodia é sentimentalista e não segue os requisitos de uma melodia litúrgica - A letra é simplesmente uma experiência vivida por um compositor E esses motivos se repetem em MUITAS MÚSICAS famosas por aí Explicação dos erros teológicas dela: "Sinto o céu dentro de mim. O “céu” não é um sentir. No caso do sacramento da Eucaristia, é a posse desta realidade futura já presente através do Sacramento. Outra coisa: fé não é sentir, saber, é a adesão do homem todo a Deus que e revela, segundo nos diz o catecismo. Os nossos sentimentos não servem de parâmetro para nos mostrar a “face” de Deus, mas sim a fé. O sentimento de inferioridade reforçado por letras como esta faz a pessoa sentir o remorso da culpa e torna-a uma culpa mórbida que nada produz de efeito positivo na vida da pessoa. Devemos, sim, nos converter. E não simplesmente inferiorizar-se. No entanto, louvar o sofrimento por ele mesmo é masoquismo, é gostar de dor e cultivar sofrimento desnecessário. Esse tipo de coisa não pode encontrar espaço na Igreja, e menos ainda, na liturgia. Não comungo porque mereço. O merecimento vem de Cristo, que nos deu seu corpo e sangue para nossa salvação. Não nos favorece um enfraquecimento psicológico diante da realidade do pecado. Mas sim, a consciência sadia dos próprios pecados e consequente conversão e confissão dos pecados para uma vida nova." Padre Alexsandro Schneider
Fui eu mesmo que perguntei da questão do glória ao Pai como versículo final da antífona, pois no @coralsantoambrosio que faço parte entramos nessa discussão, pois no rito antigo era comum se fazer isso, já no rito novo não, mas já vi em cantos como O Senhor fez em mim maravilhas do Gelineau no último verso o glória ao pai. Na minha cabeça era certo que podia, mas ainda vou precisar de fontes pra convencer o pessoal kkk
Onde posso encontrar esta explicação sobre o canto: Sacramento da comunhão? Preciso muito dela.
Boa noite!
Vamos listar alguns motivos para NÃO CANTAR a música "Sacramento da Comunhão" dentro da missa:
- Não é um canto de antífona de comunhão, nem inspirado em uma.
- Não é inspirado na palavra de Deus
- Não é um canto aprovado pela CNBB
(Até aqui já seria mais que suficiente pra justificar, mas tem mais...)
- Não é um hino da igreja
- Contém erros teológicos (segue abaixo uma explicação de um padre amigo nosso, ele é especialista em canto litúrgico)
- A letra é intimista, individualista (na missa tem que estar no contexto de comunidade)
- A melodia é sentimentalista e não segue os requisitos de uma melodia litúrgica
- A letra é simplesmente uma experiência vivida por um compositor
E esses motivos se repetem em MUITAS MÚSICAS famosas por aí
Explicação dos erros teológicas dela:
"Sinto o céu dentro de mim.
O “céu” não é um sentir. No caso do sacramento da Eucaristia, é a posse desta realidade futura já presente através do Sacramento.
Outra coisa: fé não é sentir, saber, é a adesão do homem todo a Deus que e revela, segundo nos diz o catecismo. Os nossos sentimentos não servem de parâmetro para nos mostrar a “face” de Deus, mas sim a fé.
O sentimento de inferioridade reforçado por letras como esta faz a pessoa sentir o remorso da culpa e torna-a uma culpa mórbida que nada produz de efeito positivo na vida da pessoa. Devemos, sim, nos converter. E não simplesmente inferiorizar-se. No entanto, louvar o sofrimento por ele mesmo é masoquismo, é gostar de dor e cultivar sofrimento desnecessário. Esse tipo de coisa não pode encontrar espaço na Igreja, e menos ainda, na liturgia.
Não comungo porque mereço.
O merecimento vem de Cristo, que nos deu seu corpo e sangue para nossa salvação. Não nos favorece um enfraquecimento psicológico diante da realidade do pecado. Mas sim, a consciência sadia dos próprios pecados e consequente conversão e confissão dos pecados para uma vida nova."
Padre Alexsandro Schneider
Fui eu mesmo que perguntei da questão do glória ao Pai como versículo final da antífona, pois no @coralsantoambrosio que faço parte entramos nessa discussão, pois no rito antigo era comum se fazer isso, já no rito novo não, mas já vi em cantos como O Senhor fez em mim maravilhas do Gelineau no último verso o glória ao pai. Na minha cabeça era certo que podia, mas ainda vou precisar de fontes pra convencer o pessoal kkk
Eduardo, essa observação está no gradual simples. só não sei te precisar sobre o local exato.