Dom José I - Biografia

Поділитися
Вставка
  • Опубліковано 5 вер 2024
  • “Inteligência e coerência nulas”, disse dele Lord Tyrawly, enviado inglês. O pai, João V, preferia outro filho, Pedro, como sucessor. A mãe, Maria Ana de Áustria, era menos severa para com José, mas não estava disposta a ajudá-lo a governar. Só fez indicar para seu ministério um sujeito chamado Sebastião, casado com uma austríaca de estima da rainha-mãe. Sebastião passaria à História como o muito poderoso marquês de Pombal e a mesma História praticamente se esqueceria que José I foi o supremo governante de Portugal por 26 anos e Pombal só se tornou marquês e primeiro-ministro porque o rei o quis assim.
    Sebastião, o marquês de Pombal (título criado para ele por José I em 1769), era ateu; José I, não, embora ambos concordassem em reprimir os excessos crédulos e efusivos da religiosidade popular. Na hora do grande tremor do sismo de Lisboa de 1755, o rei estava em Belém, sítio em que os abalos foram menores. Ele saiu correndo do interior da casa em que se abrigava e buscou um monte em volta, gritando que o fenômeno natural era castigo divino a seus pecados. Note-se que então ele não tinha cometido o pior deles.
    José I não queria a estátua equestre que Pombal encomendara em sua homenagem. Compareceu, porém, à inauguração do monumento, em junho de 1775. Dali até sua morte, vinte meses depois, permaneceria recolhido, com a saúde mental gravemente afetada. Remorso? Temor de arder no inferno por sua crueldade? Não se sabe. O que se sabe é que pouco antes de partir perdoou os implicados no suposto atentado de 1758 (perdoou, não absolveu) e se recusou a receber seu marquês favorito nos aposentos reais. Talvez quisesse que o esquecessem, apagassem o que fez em vida. Conseguiu.

КОМЕНТАРІ • 20