É interessante analisar o urbanismo nos EUA, que é extremamente libertário, para efeito de comparação. Libertário, organizado, e belíssimo. Mil vezes morar nos cul-de-sac do que em qualquer cidade brasileira. Aqui nos EUA, as construtoras compram áreas rurais e fazem cidades do zero. O padrão é fazer um zona residencial, no estilo cul-de-sac, e cerca de 1 milha à diante uma rua principal que será a zona comercial. Daí torcem para que a cidade vingue. É tipo aquele seriado "Arrested Development". Totalmente privado - até as ruas. As cidades funcionam como apartamentos no BR, com zelador, condomínio, votação, etc. Assim como apartamentos no BR, o que você compra é o direito de uso do apartamento e não o apartamento em si - dependendo do que é decidido em assembléia, você não pode, por exemplo, pintar sua parede externa de determinada cor, ou pendurar roupas na janela, ou mudar a estrutura do apartamento. O prédio pode inclusive expulsar você de seu próprio apartamento. É a mesma coisa nos bairros americanos. Você constrói a casa, mas a cor, estrutura, etc - tudo passa pela assembléia. É por isto que você não vê uma casa vermelha no meio de um mar de casas cinzas. É por isto que você não vê uma casa de arquitetura moderna no meio de casas vitorianas. O bairro decide tudo. As vezes pessoal ache que libertarianismo é sinônimo de bagunça, de cada um poder fazer o que quiser - mas não é bem assim não.
Outra coisa interessante é em relação à regulamentações, impostos e estrutura política municipais. Nos EUA, você pode se mudar para uma zona rural e criar sua própria cidade, com um poster do Kevin Bacon como prefeito dela. Nos EUA, o limite da cidade é sua área construída. Zona rural não pertence à cidade alguma - são as chamadas "unincorporated areas", que pertence ao condado (condados são macro-regiões). Estas áreas estão livres de qualquer regulamentação ou impostos municipais. Uma vez que você crie sua própria cidade, o prefeito tem o poder de criar leis, regulamentações, e impostos. Como o governo federal não dá um tostão para as cidades, e como o governo estadual estabalece polícia, escolas, etc baseado na população de uma área e não no fato de ser uma cidade ou não, tanto faz quantas cidades existem - ter uma cidade a mais ou a menos não afeta coisa alguma os orçamentos estadual e federal. Quanto à vereadores, cada cidade é livre para decidir como será seu legislativo - como a cidade tem que sobreviver por conta própria, em cidades menores é comum que o prefeito legisle sozinho. Não é como no BR onde cidades são criadas por políticos: ou para terem mais cargos políticos, ou por disputa sobre recursos de impostos.
basta lembrar do que bakunim defendia, embora ele defendesse uma especie de "comunismo em pequena escala, quando chegava na parte mais utilitária da coisa, ele citava exemplos de organização assim, de comunidades publicas autônomas com livre saída. alias, isso serve de exemplo de como que, na pratica, "comunismo" em pequena escala acaba chegando as mesmas conclusões que ancap, o unico problema é q ele quer crescer.
Os EUA nem é exemplo de urbanismo libertário não, vide os suburbios americanos. Tem um texto muito bom de um urbanista americano em que ele explica isso: marketurbanism.com/2019/03/19/why-is-japanese-zoning-more-liberal-than-us-zoning/
Esse vídeo me lembrou da cidade de Recife. E da cidade de São Paulo. E da cidade de Curitiba. E de Brasília. E de todas as demais capitais brasileiras onde estive. E o Rafael tem razão, Balneário Camboriú é muito fera, apesar de que tem gente (a mesma turma vermelha que fode o Brasil inteiro, só pra variar) muito empenhada em emperrar o desenvolvimento da cidade.
Eu acho difícil tb pela questão das milhares de regras pra construção. Até mesmo em relação a fachadas. Leis idiotas como banheiros pne em lugares q elas nunca entrarão! Aí eu fico pensando que existem bilhões de regras idiotas mas muitas importantes! Hahaha difícil!
oi rafael! faço arquitetura na usp e também sinto falta de um debate arquitetônico e urbanístico ligado ao viés libertário.. nunca encontrei nada sobre isso, e quando pergunto algo sobre isso na faculdade o debate sempre acaba no dogma que o libertarianismo (ou "neoliberalismo", para eles kkk) não funciona. o mais próximo que cheguei foi nas ideias da jane jacobs de que a cidade deveria ser construída a partir de padrões espontâneos, de acordo com a população do local.. enfim, gostaria de te parabenizar pelo vídeo e te perguntar se você conhece mais arquitetos e urbanistas com ideias libertárias! OBRIGADA
Raphael, não conheço Curitiba, mas recuos de contrução não tem o principal objetivo de "ser bonito". Geralmente a intenção é evitar ilhas de calor. Quando as casas ficam muito em cima da rua a tendência é aumentar bastante o calor no local. Em ruas de surbubio com pouco tráfego e casas pode até ser plausível, mas por exemplo avenidas com edifícios é uma ideia ruim não ter recuo. E ainda tem o fator conforto sonoro.
Só um correção aos 8:45, a ocupação total de um terreno seria desastroso para o ambiente urbanizado, sendo esse fator determinante para ocorrência de enchentes. Por mais avançado que seja o sistema de drenagem de uma cidade, é impossível absorver a quantidade de água de chuvas sem áreas permeáveis no perímetro urbano.
Vale lembrar que existem fatores que vão além de você permitir que determinado terreno inclua a construção de um prédio ou deixar que pessoas habitem e tenham propriedade em uma região de forma que julgarem pertinente. Temos problemas como enchentes (quando o solo é impermeabilizado) ou conflitos (ex.: Uma fábrica pode se instalar a 1 km da minha casa, está acabando com minha saúde e nem sei disso).
E oq aconteceria em áreas perto de aeroportos q precisam ter uma área com prédios até uma certa altura para não atrapalhar o trânsito de aviões? Como ocorreria a regulação disso?
Rafael, sou de João pessoa e aqui os prédios da orla tem restrição de altura. Isso gera uma maior ventilação e, com isso, diversos benefícios sociais e ambientais dentro da cidade. Tendo em vista que em Recife, por exemplo, onde não há essa regulamentação, a cidade é muito abafada, além da concentração de gases poluentes gerada pela falta de ventilação, vc acha justo que toda a população da cidade seja prejudicada para benefício de uma minoria q mora na orla?
Como graduado em Arquitetura e Urbanismo posso dizer que embora exista um viés esquerdista isso não rege as intenções ao se elaborar um plano diretor (pelo menos não deveria reger). Concordo que às vezes existe especulação de valor em muitos tombamentos. Porém, se vc estudar as visões do urbanismos já houveram vários autores sugerindo diferentes formas de conservação. Alguns tinham essa mesma visão de que não é nada bom o travamento e sub-utilização ou até inutilização do imóvel. Tanto que existem lugares que foram reinterpretados para contextos atuais. Porém cabe avaliar os custos e interferências na cidade de cada caso. Acredito numa conciliação onde, quando o custo for justificável pelo novo uso, torne-se interessante os tombamentos mas com possibilidade de reversão caso o cenário mude num futuro distante. Eu concordo q as cidades devem se adaptar ao crescimento populacional e ao bom funcionamento e fluência. E é para isso que o plano diretor deveria servir. Cada caso é um caso, uma rua larga com calçada larga em Curitiba pode ter sido planejada para uma futura duplicação da via. Cabe aos urbanistas prever aumento de fluxo de veículos, possíveis expansões ou desenvolvimentos de regiões na cidade (a população mundial não para de crescer e com elas as boas cidades tambem. E essas cidades só são boas pq foram planejadas para suportar isso, sem ter que fazer "gambiarras" por assim dizer). Eu não discordo totalmente do autor do vídeo e gosto muito dos vídeos dele. Mas nem tudo é apenas para ficar bonito. Por exemplo, exigir uma área permeável em um lote é fundamental para ajudar no escoamento das águas pluviais para o lençol freático. A total cobertura das áreas poderiam acarretar inundações, enchentes, etc. Sobre a altura das edificações fica mais complicado compreender e provar seu custo-benefício, mas acredito que já devam existir estudos científicos comprovando que uma maior massa edificada gera uma maior ilha de calor. Além disso, o acúmulo de edificações do tipo "agulha" (como o autor diz) adjacentes pode gerar uma canalização dos ventos ou até mesmo uma barreira, reduzindo o conforto do transeunte, causando riscos em temporais. Outras consequências para isso pode ser o desfavorecimento do crescimento vegetativo que com o alto calor específico ajuda a controlar a temperatura local. Que fique bem claro, me considero muito capitalista também e sou a favor da expansão, crescimento e melhor distribuição e fluxo nas cidades. Porém algumas restrições têm seus motivos e acredito que acima de outras coisas a Arquitetura e o Urbanismo deve continuar se preocupando com o aspecto humano para uma vivência com mais conforto, menos desperdício de tempo e dinheiro e mais longevidade por qualidade de vida. Mas como estou tentando dizer desde o começo, cada situação deve ser analisada com todas as suas variáveis como: impacto de vizinhança, possibilidade de atrapalhar o fluxo (seja de veículos ou até de aeronaves em alturas próximas à áreas de aeroportos por exemplo), consequências para as vias, para vegetação, para adequada locomoção do transeunte com conforto e sem riscos (esteja ele a pé, de bicicleta, ou de carro no ar condicionado). Por isso todo planejamento urbano de uma cidade deve/deveria passar pelas mãos de um profissional competente que tem conhecimento para tomar as melhores decisões evitando ceder a especulação ou a qualquer princípio partidário. A prioridade sempre deve ser a cidade, o contexto e seus habitantes. Mas de qualquer forma parabéns pela visão libertária do vídeo. É importante divulgar isso
Fernando B. S. exatamente isso, concordei com tudo que você colocou, a maioria das cidades brasileiras não tem planejamento, sem planejamento, sem organização...
A questão de mobilidade urbana não necessariamente melhora com um maior aproveitamento das áreas. Aqui em Londrina tem uma região nobre com uma alta densidade populacional e ela vira um inferno nos horários de pico. Para melhorar a mobilidade urbana é melhor as rotas serem mais dispersas, e não ter um monte de gente indo e vindo pro mesmo lugar.
Sobre a questão dos tombamentos acredito que ha casos e casos. O primeiro questionamento é quais são os critérios para se tombar algo? Será que aquela edificação tinha tanta importância estética/ histórica pra ser tombado? E num segundo momento, ja confirmada essa importância, uma edificação tombada em que o custo de compra e reforma tornam a lucratividade inviável não seria o caso em edificações públicas de ouvir propostas do setor privado de planos de ocupação da edificação e a partir disso doar a edificação aquele que propusesse algo mais desejável em algum parâmetro? Muito melhor que deixar a edificação ruir. Já sobre a regulamentação urbana e os planos diretores, temos que ter como plano de fundo que muito delse é corretivo de problemas já enraizados. Afastamento frontal é decorrente de ruas extremamente estreitas. O que ocorre muito é a generalização de uma coisa que deveria ser mais específica. É importante dizer também que o mercado da construção no Brasil é muito amador e arcaico, todas essas regularizações nas edificação são uma forma de tentar alcançar um mínimo de qualidade. Em outros países onde a construção industrializada é dominante, muitas vezes não existe uma regulamentação tão rígida que limite por exemplo altimetria, porém existe uma capacidade técnica e um senso de viabilidade e coerência maior que acaba proporcionando edificações com melhor padrão construtivo. É complicado desregulamentar um mercado que regulamentado já produz coisas de baixa qualidade.
Falou tudo! Em Portugal, por exemplo, não existe IPHAN nem tombamento. Mas simplesmente NINGUÉM vai conseguir uma licença pra construir uma torre no meio do centro histórico, matando a economia da cidade de uma vez só (afinal o turismo é uma fonte de receita importante e não pode um prédio fora de contexto acabar com a harmonia da vizinhança e a atratividade da cidade, de um modo geral). Mais importante que isso, por lá a casa tem mais valor por ser histórica, então não interessa derrubar pra construir o moderno, mais vale manter uma fachada antiga e fazer um apto high tech dentro. Aqui ainda não se criou essa consciência, aqui as pessoas não cuidam nem da própria calçada, do próprio jardim, ninguém liga pras cidades. Sem tombamento, seria terra arrasada. Acabou a identidade das cidades. Não há como não existir regulação nas cidades brasileiras.No passado eles derrubaram os centros históricos e os casarões das cidades para construir uma série de prédios modernistas como aquele que desabou, acabando com qualquer possível vocação turística. Até o Palácio Monroe foi pro chão, um verdadeiro crime (e por iniciativa governamental). Se o tombamento existisse há mais tempo, talvez tais absurdos não tivessem ocorrido. Ausência de regulação no Brasil é favela, é caos, é falta de tratamento de esgoto. Vai ver se Balneário Camboriú ou Barra da Tijuca tratam seus esgotos. A praia central de Balneário já não é propria pro banho e as lagoas da barra estão cheias de esgoto jogados pelos condomínios. Quando houver bom senso das construtoras e empreiteiras e projetos harmônicos, além de uma consciência ecológica mínima, podemos falar em desregulação. E mais uma coisa, Balneário não tem quase nenhum patrimônio histórico, isso facilita. Já, quanto a diminuir burocracias, agilizar processos (como licenças de construção e demolição), diminuir impostos e facilitar a vida dos investidores e do cidadão comum nas cidades, eu to plenamente de acordo. E burocracia, a ineficiência e a demora das prefeituras é absurda e deve ser combatida para não criarmos vazios urbanos e áreas ociosas e decadentes inseridas em áreas, muitas vezes valorizadas, do espaço urbano. Há também excessos, como os gabaritos extremamente limitados em áreas com infra-estrutura abundante. Isso acontecesse em alguns bairros da zona sul do Rio. Aí eu sou a favor de subir gabaritos sim, mas não de desregular 100%. Obs: Sou geógrafo e tenho mestrado em urbanismo. Abraços!
Em Brasília que tem o centro praticamente todo tombado tranca as reformas e impedem inovação em transporte no centro nervoso da capital, a boa notícia já tem uma corente de pensamento das universidades pro-renovação, além dos limite de andares dos prédios que tem por aqui.
Talvez o tombamento seja feito por pessoas ligadas a esquerda (ou subornadas) para que o edifício fique intocável e sirva de material para as invasões. Isso evita a demolição, restringe os empresários de investir e criar empreendimentos. Um exemplo é o terreno do Sílvio Santos aqui em SP mesmo.
Centro de santos sp é a mesma coisa. Era o centro comercial agora abriu areas cormeciais nos bairros. Resultado centro abandonado e caindo e se reformar voce toma uma multa gingatesca.
Por ser estudante tanto de Arquitetura e Urbanismo, quanto da filosofia ancap, me relacionei demais com esse vídeo. O curso de arquitetura tem um viés esquerdista forte por causa do fato de "mexermos com o social" em algum ponto. Todos os professores repassam mentiras e falácias como se fossem verdades absolutas, e é bom ter o anarco-capitalismo adentrando na minha área de atuação profissional.
gabriel b eu to preocupado como vai ser meu tcc de urbanismo. Assisti uma defesa outro dia e um dos avaliadores da banca comentou "o capitalismo é o sistema em que você paga pra viver" e todo mundo aplaudiu. Se eu for com proposta ancap eu to fudido.
Lucas Costa cara fiz TCC ano passado, uma dica q eu dou tente passar os principais libertários de maneira simbolicamente. No conceito etc...pq defender abertamente o capitalismo no curso de arquitetura é pedir para se ferrar. Foi a dica do meio orientador q era meu liberal.
gabriel b Ouça Free Private Cities: An Interview with Dr. Titus Gebel de Mises Institute #np na #SoundCloud soundcloud.com/misesmedia/free-private-cities-an-interview-with-dr-titus-gebel
Na engenharia aeronáutica os aviões não podem ter sua estrutura soldada e nem suas chapas soldados pois existe a possibilidade de o aquecimento do metal danificar o material. Mesmo não existido provas de que isso ocorra.
Raphael, aqui em Niterói a prefeitura aumentou o gabarito de alguns bairro há alguns anos. Foi um boom imobiliário aqui, porém as vias de trânsito são as mesmas de dois séculos atrás, ou seja, quadruplicou a quantidade de veículos nas mesmas vias, tornando a cidade num eterno engarrafamento. Nem sempre o gabarito do plano diretor é por estética. As vias precisam comportar o novo fluxo de veículos.
A maior palhaçada que afronta o livre mercado é a CVM limitando investimento em Crowdfunding para construções de imóveis em R$ 10 mil, alegando que é "muito arriscado para o investidor".
Qual sua opinião sobre taxa de condomínio? Tipo em alguns lugares é absurdo e não tem como fugir e ainda você pode perder seu imóvel em caso de dívida.
Tem uma pá enorme de coisas que você não levou em conta, como trânsito de pessoas e tamanho de prédios x umidade e sombra eterna nos andares mais baixos, etc.
Não vi o vídeo ainda pq não posso. Estou terminando arquitetura e meu foco do TFG vai ser em urbanismo justamente questionando isso. Pretendo dar aulas e mudar um pouco a mentalidade da galera. Vou ver o vídeo depois.
Galera, eu gostaria muito de montar um grupo de Arquitetos e Urbanistas libertários para esses tipos de discussões. Existe algum interessado ou sou o único da minha espécie??
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A obrigatoriedade de recuo vai além da estética. Inclui área permeável do terreno entre outras coisas. Se tira essa obrigatoriedade, aconteceria o mesmo problema do centro ou de São Paulo, aonde não tem pra onde a água escorrer e tudo alaga! Concordo que o governo deveria tirar regulações, mas como esse tipo de problema seria resolvido de outra forma?
Excelente vídeo Rafael. Eu gosto muito do seu canal e da clareza com que você expõe suas opiniões. Concordo com você na maioria das coisas, mas nesse assunto em específico existem diversas regulamentações que eu acredito que deveriam sim continuar existindo ainda que de maneira privada: - Sobre a verticalização dos prédios, o fato é que eles encobrem a luz solar das áreas ao redor da construção e isso impacta diretamente na qualidade de vida dos habitantes das cidades. Balneário Camburiú, por exemplo, é uma cidade que eu visito desde criança e que eu tenho notado que a qualidade da praia decai mais a cada ano, pois os prédios enormes fazem com que escureça muito mais rápido que antigamente e com a falta de luz natural vem o frio que espanta as pessoas do local. - Os recuos das habitações possuem influência direta na qualidade de vida dos habitantes. Habitações com recuos laterais, frontal e traseiro são melhor ventiladas, possibilitam maior entrada para luz natural (essencial para a saúde humana) e evitam diversos outros problemas relacionados a falta desses recuos. A falta de recuos e luz natural é um dos fatores que faz com que, por exemplo, aconteçam surtos de doenças como a tuberculose em diversas favelas brasileiras. - É preciso manter uma regulamentação de espaço físico minimo nas habitações e leis de zoneamento rígidas como as dos EUA, pois se as construtoras pudessem, todas as novas construções seriam como aqueles micro-apartamentos de 1 quarto que são tão comuns em Hong Kong. Já que o adensamento desenfreado torna extremamente lucrativo construir esse tipo de imóvel. Enfim, eu não vejo com bons olhos o adensamento urbano desenfreado porque pelas minhas observações, ele diminuí a qualidade de vida de todos ao ponto de chegar em um nível desumano em alguns casos. Uma coisa é você morar em um apartamento de 20 metros quadrados porque gosta. Outra é quando a especulação imobiliária te obriga a isso, ai não é nada bacana. Por outro lado, eu concordo que não é uma boa saída esse excesso de tombamentos de prédios históricos, criando regiões fantasmas porque nem o governo da conta de mantê-los e nem a iniciativa privada consegue passar pela burocracia para dar um uso neles.
Bravíssimo seu ponto de vista. Como urbanista concordo contigo em vários pontos, mas defendo algumas legislações ligadas à ecologia, como Áreas de Proteção Permanente e limitações de altura para empreendimentos próximos de rios e nascentes. Não é de hoje que parques são tratados como vetores de desenvolvimento imobiliário e, geralmente, esses possuem nascentes. O que acontece quando um edifício muito alto é erguido lindeiro à esses parques, é que para elaborar a fundação é necessário rebaixar o lençol freático que, geograficamente, são mais rasos em fundo de vale. Não é difícil ver aglomerados imobiliários matando as nascentes e lagos.
Raphael, fala sobre a especulação imobiliária, os professores do campo acadêmico de arquitetura e urbanismo odeiam a especulação imobiliária no que diz respeito a terrenos vazios de proprietários especuladores, dizem q isso aumenta os vazios da cidade jogando as pessoas humildes para a periferia.
Opa! Falou comigo! Concordo com muito do que tu falou. Trabalho em Porto Alegre e sinto na pele as dificuldades de se empreender aqui. Explico: o plano diretor é (resumidamente) um lei derivada de um projeto urbanístico. O plano explica o que cada imóvel comporta de construção (área total construída, alturas, recuos, etc.). O fato é que o plano diretor de PA restringe à altura máxima de 17 pavimentos, sendo que na maioria dos bairros, as alturas máximas são muito menores que isto. Resultado: as incorporadoras grandes estão abandonando PA, já que os terrenos são excessivamente caros, comportam poucas unidades (apartamentos) e os negócios se inviabilizam. Por outro lado... discordo de ti quando tu diz que a beleza não importa. Importa sim, é ela que faz com que nos apeguemos aos bens, que guardemos amor pelos prédios onde habitamos/trabalhamos/nos divertimos. Acredito que o problema da ruína dos prédios antigos é de ordem financeira, pois ao tombar um prédio e criar tantas regulamentações para o restauro, o proprietário se vê dono de um bem que ninguém quer comprar, muitas vezes é um imóvel localizado em um local onde um negócio não é viável. É sabido que quanto mais antigo um prédio, mais cara a sua manutenção. Quanto maior é o tempo de abandono, mais cara é a sua restauração. Soma-se ao problema financeiro: uma cultura de que o que é velho não tem valor. Eu já acho que é o contrário, mas sou a minoria da população ehehhehehehe. Eu, como arquiteta e urbanista, acredito que existe mercado para clientes que, assim como eu, se sentiriam privilegiados em morar um prédio centenário (reformado, obviamente), um imóvel que é uma jóia rara. O problema é convencer alguém a pagar 2, 3 vezes mais por um apartamento num prédio neoclássico sem garagem. Se conseguíssemos balancear um pouco a questão financeira, teríamos todos os lindos prédios antigos sendo usados. Antigos, cheios de história e cheios de vida.
A Questão dos recuos, área mínima permeavel, coeficiente de aproveitamento, taxa de ocupação, são questões mais técnicas, podem ser lidadas de maneira privada? sim podem, e são a ABNT por exemplo é privada, e muitas de suas normas so viram exigencia por lei DEPOIS de alguns anos, mas o mercado sempre segue as normas, poderia ser feito algo assim com o Código de Obras de um Município? é algo a se discutir!
Esse vídeo me lembrou o caso do Silvio Santos X José Celso Martinez Corrêa, onde o Estado impedi o Grupo Silvio Santos (dono do terreno) de não pode construir seu empreendimento imobiliário e ainda corre o risco de perde-lo...
A composição de espaços verdes em uma cidade tem uma importância enorme para a qualidade de vida das pessoas. Concordo que não deve ser o poder publico, mas sim os moradores do bairro. A temperatura e humidade natural são afetados pelo excesso de construção, bem como remoção de poluentes e ruidos
O engessamento estatal na politica de urbanismo, plano diretor e afins, quando feito de forma burra (como em 98% do solo brasileiro), restringe crescimento econômico e na qualidade de vida geral da população. A questão de curitiba, ainda que em muitos aspectos seja controvérsia, é exemplo mundial de uma cidade bem pensada. (falei na parte do urbanismo, da cidade, e não no engessamento quanto ao que pode ou não construir). Recomendo a leitura de jane jacobs - "morte e vida das grandes cidades", e jan gehl "cidade para pessoas". Este ultimo, favorece os argumentos para entender como uma cidade com restrições pontuais e inteligentes, valorizam a liberdade do cidadão e ajudam no desenvolvimento econômico, tanto do capital privado quanto do público.
O Centro de Manaus é assim mesmo. Acabei de me formar em Arquitetura, e vejo como isso prejudica nosso urbanismo, pq areas abandonadas, geram problemas até na segurança do local. Video top mano, parabéns.
Faço Arquitetura e Urbanismo. Realmente só tem textos socialistas durante o curso e é muito dificil encontrar autores liberais ou conservadores (não achei até hoje), se alguém souber me conte
Em que velocidade vocês assistem os vídeos? Os do Raphael assisto por volta de 1.5x porque mais que isso já fica embolado e tem uns assuntos mais densos
Pô Rafael, ótimo vídeo, eu já pensava sobre esse assunto e como seria no Ancapistão. Eu acho que existiriam hiper- condomínios em que as pessoas poderiam se mudar e lá talvez teriam regulações. Eu moro em Brasília e não largaria mão dessa arquitetura urbana daqui nem fufendo. Provavelmente eu moraria num lugar que funciona com quadras e não com bairros. Morar aqui é muito bom! Mas concordo que é errado forçar outras pessoas a manter a minha cidade ideal. Mas se a galera quiser fazer um hiper-condomínio com o formato de Brasília... Estou dentro.
Aqui na minha cidade Niterói, casos assim acontecem sempre : Na frente da praia, uma área extremamente valorizada, existia um cinema. Não preciso dizer que, após os shoppings, o cinema caiu em desuso e fechou, isso na década de 2000. O destino óbvio do prédio seria então a demolição e a transformação em moradias de luxo. Aos "47 do segundo tempo" nossos queridos políticos passaram uma lei que impedia o uso do mesmo em outra destinação que não a cultural. Não preciso dizer que, por conta disso, passou a ter valor comercial próximo de zero. Abandonado por 10 anos, acabou "comprado", em uma negociação que até hoje é questionada, pela UFF (Universidade Federal Fluminense). Só esqueceram de perguntar se a UFF queria o prédio (não...) e se ela teria dinheiro para fazer algo com ele (adivinha ???). Resultado : Está próximo de fazer 15 anos que o prédio está abandonado, já foi invadido diversas vezes, e agora, no ponto mais nobre da cidade, abriga usuários de crack e traficantes de droga. E tem gente que ainda acredita no estado...
Quantos Resorts poderiam ser construídas sobre as favelas nos morros do Rio de Janeiro? O preço dos terrenos poderia ser revertido para os moradores e para os proprietários. Novos negócios seriam feitos. Mais empregos gerados.
Cara, fala com o Camozza sobre um lance que rolou dia 7 na câmara de vereadores em Porto Alegre. Uma grande empresa comprou um lote numa zona periférica e rolou umas tretinhas com uns partidos de esquerda. A participação do Camozza foi linda. Falou bonito demais.
Faz um vídeo sobre acordos ortográficos e regras de ortografia. Qual seu ponto de vista sobre. E como a linguagem deve ser uma tecnologia mais prática e funcional e com menos burocracias de escrita.
Sou estudante do 5° semestre de Arquitetura e Urbanismo pela FAINOR e senhores, em verdade vos digo: o curso de Arq. e a própria profissão estão ENTUPIDOS de socialismo.
Minha namorada faz arquitetura e urbanismo na UFMG. A resistência dos docentes e dos próprios alunos a ideias de "integração com o mercado" é assustadora. Tem todo um segmento que defende ou uma arquitetura puramente acadêmica e conceitual ou uma arquitetura voltada para a construção de moradias sociais (e recheadas de contradições)
Tenho curiosidade em saber qual é a visão dos libertários sobre a acessibilidade de um modo geral. Ao mesmo tempo que ambientes (calçadas, prédios comerciais, sites, filmes, etc) acessíveis são melhores para todas as pessoas, isso só é possível por meio de regulamentações e normas técnicas. Abraços!
Essa questão do leilão o leiloeiro é nomeado e recebe uma porcentagem do valor arrecadado e possui uma forte estabilidade a demanda é tão grande que só aparece vaga quando o leiloeiro morre, essa questão de ocorrer problemas para o leiloeiro avaliar o preço do imóvel não faz muito sentido.
Sou aluno do curso de Arquitetura e Urbanismo e uma das cadeiras que eu fiz com desgosto foi a de Legislação Ambiental, pois praticamente 70% do conteúdo passado foi ambientalismo sem justificação: um zilhão de conferências falando de aquecimento global e leis de impostos e imposições por cima de impostos e imposições, e quando se questionava à professora: "mas é óbvio que essa lei não é moral, por que deve ser seguida"; então ela respondia: "a lei é assim e tem que ser cumprida". Eu já pensava em abordar esse tema no meu TCC e esse vídeo ajudou a dar um gás na minha futura pesquisa. Nota 10 pro vídeo! Só errou um pouquinho em não se aprofundar na questão ambiental mesmo (os problemas de temperatura e psicológicos que a verticalização e outras práticas de arquitetura ocasionam), mas se minha professora de legislação ambiental não se preocupou em abordar, quanto mais você que lida com política, não é mesmo!
Rafael.... ja trabalhei com uma empresa de reformas. E realmente tentar reformar patrimonio tombado é um saco. Sem falar que muitas coisas são proibidas para nao mexer na estrutura, pintura e design de algumas caracteristicas. Sem falar que o custo realmente é muito alto vide um tal Universidade do Indio (acho que isso) ali perto do Maracanâ, que caindo aos pedaços, evitaram derrubar.
Ahhhhh Rafael, muito obrigada por ter falado desse assunto 😍 Atualmente estudo arquitetura e urbanismo e quero ser essa pessoa que irá falar a respeito disso. Tenho o objetivo de desesquerdizar a área da construção civil, mas pra isso preciso aprofundar meus estudos. Se alguém aqui nos comentários puderem me indicar autores, nomes que tenham a voz da direita na construção, por favor me passem. Quero debater com professor esquerdista 😏
Concordo com quase tudo, menos no ponto das calçadas. Uma cidade é projetada para todos, a consequencia de uma rua curta hoje é o pesadelo de amanhã. Ruas mais largas aguentam um fluxo maior de veículos, evitando congestionamentos, além de que o que é necessário hoje, será insuficiente amanhã, como já acontece em quase todas as cidades do Brasil. Calçadas mais largas além da acessibilidade que o cadeirante precisa, afinal, ele também é gente, elas também proporciona um bem estar social, uma coisa é você andar no centro apertado, cheio de gente com o sol na cara, outra coisa é você poder andar tranquilo.
Excelente vídeo meu caro. Moro no centro de Ouro Preto MG, só quem já teve contato com o IPHAN sabe o quanto eles são corruptos e não permitem fazer nada. Como consequência disso tem-se o aumento de custos e perda de segurança, já que não pode mexer em nada!!!
Pennywise qual é o problema de afirmar que alguem se inspirou em uma obra e ao dizê-lo, porque torna o agente(no caso eu) defensor de propriedade intelectual ?
Rafael, eu entendo o que você falou e até concordo com quase tudo. O que me deixa com pé atrás em relação a ilimitação nas construções é no caso de preservação. Você sabe bem que sempre vai haver o empreendedor que vai tá se lixando pra necessidade de se manter um ecossistema complexo. Nesse caso, uma regra independente de qualquer ideologia, visão política ou de senso comum deveria ser mantida, numa tentativa de evitar que a gente como espécie se foda no futuro. O que você pensa sobre isso?
os recuos não são apenas estética, mas sim para qualidade de moradia dos prédios, ate empresariais, voce mais longe das vias voce tem menos ruídos e o ar menos poluídos vindo dos automóveis, isso não só se define na via, mas em si, em toda a cidade, quanto mais a densidade, mais próximas as edificações, menos a poluição visual, do ar, de ruído se dissipa, e essas massas de poluição afeta diretamente toda a vida do cidadão, desde de fisicamente e psicologicamente, fazendo a qualidade de vida do cidadão ainda mais inferior, NÃO É SO ESTÉTICA.
mas se voce pensar assim, vai so piorar, nem calçada vai existir entende, cade um vai fazer sua rampa para sua garagem, vai colocar lixeira no meio da calçada, isso falo no cidadão comum, e o que acontece na minha cidade. As normas de gabarito é feito pra ter um padrão que possa ser usufruído por todos, ali é uso de todos, não só de unido individuo, do dono do lote, pois como acontece aqui, foda-se o cadeirante, foda-se o pedestre, quero a rampa do meu carro, meu jardin na calçada, minha lixeira. E isso é exemplo pequeno. ELE RESPONDER
acho que isso tem haver com educação e cultura. se essas pessoas mora-sem em um lugar de luxo, tudo poderia virar uma favela depois. já uma pessoa com ideias radicais consegue transformar o mundo ao seu redor!
Na minha modesta é que demolir todos estes prédios veios do centro e vender o terreno para as construtoras reconstruir de novo e gera muitos empregos na construção civil. E sou contra as pessoas que não tem condições morar nos grandes centros porque fico muito feio...
A regulamentação deve ser privada. O ideal é o conceito de bairros e cidades privadas. As construções irão odedecer critérios mercadologicos. Poderao existir empreendimentos para tds os gostos e custos.
Raphael, é algo complicado debater sem uma visão histórica e auxílio de arquitetos experientes. Por mais que seja tudo questão de lei, muitas dessas exigências da arquitetura fazem sentido, não é na base da canetada e achismo como vemos na política. O recuo frontal prevê o crescimento da cidade, caso necessário um alargamento de via, calçada por exemplo, terá espaço para isso. A grande maioria das normas da arquitetura e urbanismo tem embasamento em mundo real, no que funciona e no que não funciona. Claro que não estou falando de taxas e cobranças abusivas de certos serviços. Seria interessante um vídeo recente sobre esse tema.
Raphael na sua opinião considerando que a crise de 29 durou 16 anos, você acha que a crise de 2008 já passou ou será que as estimativas de sua salvação são enganosas ?
Mesmo que o período de recessão acabe, as estatisses do governo faz com que seus efeitos se perpetuem. Nos próximos anos a chance de uma nova crise de crédito americana é bem alta, como o Hide ja falou a uns vídeos.
Alguns tombamentos servem como referência de marco histórico da cidade ou daquele local, isso na teoria mas na prática é tudo jogo de interesse político visando a si próprio.
Holyfield [TATTOOERO] como assim roubando? Eles roubaram o que e de quem? Todas as legendas que eles fazem foram eles que produziram, e eles nunca alegarem serem os produtores dos vídeos do Stefan Molyneux por exemplo.
Eu sou um inscrito no seu canal faz alguns meses, e consegui compreender soluções práticas de vários 'problemas' que uma ausência de estado traria, seja vendo seus vídeos, ou até mesmo conversando com amigos sobre o assunto, mas uma dúvida grande que eu tenho é: a quem pertence a terra? tipo, se eu quero comprar um terreno em algum lugar no meio do mato onde não tem dono, eu devo pagar para alguém? eu posso simplesmente ir e tomar esse terreno pra mim? se for o segundo caso, reservas florestais e lugares importantes para o ecossistema mundial poderiam acabar sendo destruídos para a construção de empresas simplesmente por que seria de graça para ter esse terreno, não? O que faria a gente proteger essas coisas e impedir pessoas de saírem pegando terrenos de tamanhos absurdos por aí pra construírem suas casas?
Raphael, 50% do valor de um imovel de empreendimento são impostos, taxas, emolumentos e juros. Portanto se vc remover os impostos os valores podem cair ... pela metade! Logo basta vc colocar alguma restrição que o valor é inviável
Sendo arquiteto, tambem vejo que essas regras e regulações feitas pelo estado, além de limitar projetos, acaba atrasando nesse quesito citado por voce. Precisamos mudar isso.
Urbané, Liberté, Arquiteturé
Anderson Lazaro Valeu francês
kkkkkkkk 😂👍
Vamos matar senhor Robiespierre?Não,quero liberté,igualité e fraternité
É interessante analisar o urbanismo nos EUA, que é extremamente libertário, para efeito de comparação. Libertário, organizado, e belíssimo. Mil vezes morar nos cul-de-sac do que em qualquer cidade brasileira.
Aqui nos EUA, as construtoras compram áreas rurais e fazem cidades do zero. O padrão é fazer um zona residencial, no estilo cul-de-sac, e cerca de 1 milha à diante uma rua principal que será a zona comercial. Daí torcem para que a cidade vingue. É tipo aquele seriado "Arrested Development". Totalmente privado - até as ruas. As cidades funcionam como apartamentos no BR, com zelador, condomínio, votação, etc. Assim como apartamentos no BR, o que você compra é o direito de uso do apartamento e não o apartamento em si - dependendo do que é decidido em assembléia, você não pode, por exemplo, pintar sua parede externa de determinada cor, ou pendurar roupas na janela, ou mudar a estrutura do apartamento. O prédio pode inclusive expulsar você de seu próprio apartamento. É a mesma coisa nos bairros americanos. Você constrói a casa, mas a cor, estrutura, etc - tudo passa pela assembléia. É por isto que você não vê uma casa vermelha no meio de um mar de casas cinzas. É por isto que você não vê uma casa de arquitetura moderna no meio de casas vitorianas. O bairro decide tudo. As vezes pessoal ache que libertarianismo é sinônimo de bagunça, de cada um poder fazer o que quiser - mas não é bem assim não.
Outra coisa interessante é em relação à regulamentações, impostos e estrutura política municipais. Nos EUA, você pode se mudar para uma zona rural e criar sua própria cidade, com um poster do Kevin Bacon como prefeito dela.
Nos EUA, o limite da cidade é sua área construída. Zona rural não pertence à cidade alguma - são as chamadas "unincorporated areas", que pertence ao condado (condados são macro-regiões). Estas áreas estão livres de qualquer regulamentação ou impostos municipais.
Uma vez que você crie sua própria cidade, o prefeito tem o poder de criar leis, regulamentações, e impostos. Como o governo federal não dá um tostão para as cidades, e como o governo estadual estabalece polícia, escolas, etc baseado na população de uma área e não no fato de ser uma cidade ou não, tanto faz quantas cidades existem - ter uma cidade a mais ou a menos não afeta coisa alguma os orçamentos estadual e federal.
Quanto à vereadores, cada cidade é livre para decidir como será seu legislativo - como a cidade tem que sobreviver por conta própria, em cidades menores é comum que o prefeito legisle sozinho. Não é como no BR onde cidades são criadas por políticos: ou para terem mais cargos políticos, ou por disputa sobre recursos de impostos.
Daniel Loureiro comentário muito interessante
basta lembrar do que bakunim defendia, embora ele defendesse uma especie de "comunismo em pequena escala, quando chegava na parte mais utilitária da coisa, ele citava exemplos de organização assim, de comunidades publicas autônomas com livre saída.
alias, isso serve de exemplo de como que, na pratica, "comunismo" em pequena escala acaba chegando as mesmas conclusões que ancap, o unico problema é q ele quer crescer.
Os EUA nem é exemplo de urbanismo libertário não, vide os suburbios americanos. Tem um texto muito bom de um urbanista americano em que ele explica isso: marketurbanism.com/2019/03/19/why-is-japanese-zoning-more-liberal-than-us-zoning/
Esse vídeo me lembrou da cidade de Recife. E da cidade de São Paulo. E da cidade de Curitiba. E de Brasília. E de todas as demais capitais brasileiras onde estive. E o Rafael tem razão, Balneário Camboriú é muito fera, apesar de que tem gente (a mesma turma vermelha que fode o Brasil inteiro, só pra variar) muito empenhada em emperrar o desenvolvimento da cidade.
O centro do Rio é quase todo tombado. A consequência são prédios caindo aos pedaços, vias congestionadas e comércio estagnado.
Fez um vídeo pra mim! Hahahaha ebaaaaa é difícil ser Arquiteta e ancap
Aeee mais 1, eu me sinto um Alien de vez em quando XD
Aline Ferro é só não se esquecer: foco, dedicação e imposto é roubo
O mesmo pra Designer que deveria ser um dos cursos mais capitalistas e é lotado de mongol metido a revolucionário.
Principalmente depois que vc passa pela faculdade, onde os professores endeusam o Estatuto das Cidades hahaha
Eu acho difícil tb pela questão das milhares de regras pra construção. Até mesmo em relação a fachadas. Leis idiotas como banheiros pne em lugares q elas nunca entrarão! Aí eu fico pensando que existem bilhões de regras idiotas mas muitas importantes! Hahaha difícil!
oi rafael! faço arquitetura na usp e também sinto falta de um debate arquitetônico e urbanístico ligado ao viés libertário.. nunca encontrei nada sobre isso, e quando pergunto algo sobre isso na faculdade o debate sempre acaba no dogma que o libertarianismo (ou "neoliberalismo", para eles kkk) não funciona. o mais próximo que cheguei foi nas ideias da jane jacobs de que a cidade deveria ser construída a partir de padrões espontâneos, de acordo com a população do local.. enfim, gostaria de te parabenizar pelo vídeo e te perguntar se você conhece mais arquitetos e urbanistas com ideias libertárias! OBRIGADA
Michelle Pacheco Estuda na fau?
Gabriel Salvador isso!
poxa, meu sonho FAU 2019. Por enquanto tô na unicsul :/
Alexandre Henrique Campini Pinheiro legal! mas se vc tiver mesmo a fim de fazer fauusp, ainda pode tentar transferência externa ;)
coitada, na fau deve ser a unica
Raphael, não conheço Curitiba, mas recuos de contrução não tem o principal objetivo de "ser bonito". Geralmente a intenção é evitar ilhas de calor. Quando as casas ficam muito em cima da rua a tendência é aumentar bastante o calor no local. Em ruas de surbubio com pouco tráfego e casas pode até ser plausível, mas por exemplo avenidas com edifícios é uma ideia ruim não ter recuo. E ainda tem o fator conforto sonoro.
eu moro em Curitiba,mas nem conheço ela direito kkk
Só um correção aos 8:45, a ocupação total de um terreno seria desastroso para o ambiente urbanizado, sendo esse fator determinante para ocorrência de enchentes. Por mais avançado que seja o sistema de drenagem de uma cidade, é impossível absorver a quantidade de água de chuvas sem áreas permeáveis no perímetro urbano.
Vale lembrar que existem fatores que vão além de você permitir que determinado terreno inclua a construção de um prédio ou deixar que pessoas habitem e tenham propriedade em uma região de forma que julgarem pertinente. Temos problemas como enchentes (quando o solo é impermeabilizado) ou conflitos (ex.: Uma fábrica pode se instalar a 1 km da minha casa, está acabando com minha saúde e nem sei disso).
E oq aconteceria em áreas perto de aeroportos q precisam ter uma área com prédios até uma certa altura para não atrapalhar o trânsito de aviões? Como ocorreria a regulação disso?
Boa Rapha! Agradeço pela visibilidade que estás dando à essa área!
Rafael, sou de João pessoa e aqui os prédios da orla tem restrição de altura. Isso gera uma maior ventilação e, com isso, diversos benefícios sociais e ambientais dentro da cidade. Tendo em vista que em Recife, por exemplo, onde não há essa regulamentação, a cidade é muito abafada, além da concentração de gases poluentes gerada pela falta de ventilação, vc acha justo que toda a população da cidade seja prejudicada para benefício de uma minoria q mora na orla?
Como graduado em Arquitetura e Urbanismo posso dizer que embora exista um viés esquerdista isso não rege as intenções ao se elaborar um plano diretor (pelo menos não deveria reger). Concordo que às vezes existe especulação de valor em muitos tombamentos. Porém, se vc estudar as visões do urbanismos já houveram vários autores sugerindo diferentes formas de conservação. Alguns tinham essa mesma visão de que não é nada bom o travamento e sub-utilização ou até inutilização do imóvel. Tanto que existem lugares que foram reinterpretados para contextos atuais. Porém cabe avaliar os custos e interferências na cidade de cada caso. Acredito numa conciliação onde, quando o custo for justificável pelo novo uso, torne-se interessante os tombamentos mas com possibilidade de reversão caso o cenário mude num futuro distante. Eu concordo q as cidades devem se adaptar ao crescimento populacional e ao bom funcionamento e fluência. E é para isso que o plano diretor deveria servir. Cada caso é um caso, uma rua larga com calçada larga em Curitiba pode ter sido planejada para uma futura duplicação da via. Cabe aos urbanistas prever aumento de fluxo de veículos, possíveis expansões ou desenvolvimentos de regiões na cidade (a população mundial não para de crescer e com elas as boas cidades tambem. E essas cidades só são boas pq foram planejadas para suportar isso, sem ter que fazer "gambiarras" por assim dizer). Eu não discordo totalmente do autor do vídeo e gosto muito dos vídeos dele. Mas nem tudo é apenas para ficar bonito. Por exemplo, exigir uma área permeável em um lote é fundamental para ajudar no escoamento das águas pluviais para o lençol freático. A total cobertura das áreas poderiam acarretar inundações, enchentes, etc. Sobre a altura das edificações fica mais complicado compreender e provar seu custo-benefício, mas acredito que já devam existir estudos científicos comprovando que uma maior massa edificada gera uma maior ilha de calor. Além disso, o acúmulo de edificações do tipo "agulha" (como o autor diz) adjacentes pode gerar uma canalização dos ventos ou até mesmo uma barreira, reduzindo o conforto do transeunte, causando riscos em temporais. Outras consequências para isso pode ser o desfavorecimento do crescimento vegetativo que com o alto calor específico ajuda a controlar a temperatura local. Que fique bem claro, me considero muito capitalista também e sou a favor da expansão, crescimento e melhor distribuição e fluxo nas cidades. Porém algumas restrições têm seus motivos e acredito que acima de outras coisas a Arquitetura e o Urbanismo deve continuar se preocupando com o aspecto humano para uma vivência com mais conforto, menos desperdício de tempo e dinheiro e mais longevidade por qualidade de vida. Mas como estou tentando dizer desde o começo, cada situação deve ser analisada com todas as suas variáveis como: impacto de vizinhança, possibilidade de atrapalhar o fluxo (seja de veículos ou até de aeronaves em alturas próximas à áreas de aeroportos por exemplo), consequências para as vias, para vegetação, para adequada locomoção do transeunte com conforto e sem riscos (esteja ele a pé, de bicicleta, ou de carro no ar condicionado). Por isso todo planejamento urbano de uma cidade deve/deveria passar pelas mãos de um profissional competente que tem conhecimento para tomar as melhores decisões evitando ceder a especulação ou a qualquer princípio partidário. A prioridade sempre deve ser a cidade, o contexto e seus habitantes. Mas de qualquer forma parabéns pela visão libertária do vídeo. É importante divulgar isso
Fernando B. S. exatamente isso, concordei com tudo que você colocou, a maioria das cidades brasileiras não tem planejamento, sem planejamento, sem organização...
A questão de mobilidade urbana não necessariamente melhora com um maior aproveitamento das áreas. Aqui em Londrina tem uma região nobre com uma alta densidade populacional e ela vira um inferno nos horários de pico.
Para melhorar a mobilidade urbana é melhor as rotas serem mais dispersas, e não ter um monte de gente indo e vindo pro mesmo lugar.
Sobre a questão dos tombamentos acredito que ha casos e casos. O primeiro questionamento é quais são os critérios para se tombar algo? Será que aquela edificação tinha tanta importância estética/ histórica pra ser tombado? E num segundo momento, ja confirmada essa importância, uma edificação tombada em que o custo de compra e reforma tornam a lucratividade inviável não seria o caso em edificações públicas de ouvir propostas do setor privado de planos de ocupação da edificação e a partir disso doar a edificação aquele que propusesse algo mais desejável em algum parâmetro? Muito melhor que deixar a edificação ruir.
Já sobre a regulamentação urbana e os planos diretores, temos que ter como plano de fundo que muito delse é corretivo de problemas já enraizados. Afastamento frontal é decorrente de ruas extremamente estreitas. O que ocorre muito é a generalização de uma coisa que deveria ser mais específica.
É importante dizer também que o mercado da construção no Brasil é muito amador e arcaico, todas essas regularizações nas edificação são uma forma de tentar alcançar um mínimo de qualidade. Em outros países onde a construção industrializada é dominante, muitas vezes não existe uma regulamentação tão rígida que limite por exemplo altimetria, porém existe uma capacidade técnica e um senso de viabilidade e coerência maior que acaba proporcionando edificações com melhor padrão construtivo. É complicado desregulamentar um mercado que regulamentado já produz coisas de baixa qualidade.
Falou tudo! Em Portugal, por exemplo, não existe IPHAN nem tombamento. Mas simplesmente NINGUÉM vai conseguir uma licença pra construir uma torre no meio do centro histórico, matando a economia da cidade de uma vez só (afinal o turismo é uma fonte de receita importante e não pode um prédio fora de contexto acabar com a harmonia da vizinhança e a atratividade da cidade, de um modo geral). Mais importante que isso, por lá a casa tem mais valor por ser histórica, então não interessa derrubar pra construir o moderno, mais vale manter uma fachada antiga e fazer um apto high tech dentro. Aqui ainda não se criou essa consciência, aqui as pessoas não cuidam nem da própria calçada, do próprio jardim, ninguém liga pras cidades. Sem tombamento, seria terra arrasada. Acabou a identidade das cidades. Não há como não existir regulação nas cidades brasileiras.No passado eles derrubaram os centros históricos e os casarões das cidades para construir uma série de prédios modernistas como aquele que desabou, acabando com qualquer possível vocação turística. Até o Palácio Monroe foi pro chão, um verdadeiro crime (e por iniciativa governamental). Se o tombamento existisse há mais tempo, talvez tais absurdos não tivessem ocorrido. Ausência de regulação no Brasil é favela, é caos, é falta de tratamento de esgoto. Vai ver se Balneário Camboriú ou Barra da Tijuca tratam seus esgotos. A praia central de Balneário já não é propria pro banho e as lagoas da barra estão cheias de esgoto jogados pelos condomínios. Quando houver bom senso das construtoras e empreiteiras e projetos harmônicos, além de uma consciência ecológica mínima, podemos falar em desregulação. E mais uma coisa, Balneário não tem quase nenhum patrimônio histórico, isso facilita. Já, quanto a diminuir burocracias, agilizar processos (como licenças de construção e demolição), diminuir impostos e facilitar a vida dos investidores e do cidadão comum nas cidades, eu to plenamente de acordo. E burocracia, a ineficiência e a demora das prefeituras é absurda e deve ser combatida para não criarmos vazios urbanos e áreas ociosas e decadentes inseridas em áreas, muitas vezes valorizadas, do espaço urbano. Há também excessos, como os gabaritos extremamente limitados em áreas com infra-estrutura abundante. Isso acontecesse em alguns bairros da zona sul do Rio. Aí eu sou a favor de subir gabaritos sim, mas não de desregular 100%. Obs: Sou geógrafo e tenho mestrado em urbanismo. Abraços!
não via a hora de um video sobre minha área!! Meus professores de urbanismo curtem um planejamento central.. ahaha
Em Brasília que tem o centro praticamente todo tombado tranca as reformas e impedem inovação em transporte no centro nervoso da capital, a boa notícia já tem uma corente de pensamento das universidades pro-renovação, além dos limite de andares dos prédios que tem por aqui.
Meu eu ia mandar a sugestão desse video hoje, por acaso cheguei em casa e tava aqui!! Animal! Vai gerar novos estudos
O plano diretor de Gramado não deixa construir prédios altos o q por sinal eu concordo. O cidade bonita.
Talvez o tombamento seja feito por pessoas ligadas a esquerda (ou subornadas) para que o edifício fique intocável e sirva de material para as invasões. Isso evita a demolição, restringe os empresários de investir e criar empreendimentos. Um exemplo é o terreno do Sílvio Santos aqui em SP mesmo.
Centro de santos sp é a mesma coisa. Era o centro comercial agora abriu areas cormeciais nos bairros. Resultado centro abandonado e caindo e se reformar voce toma uma multa gingatesca.
Por ser estudante tanto de Arquitetura e Urbanismo, quanto da filosofia ancap, me relacionei demais com esse vídeo. O curso de arquitetura tem um viés esquerdista forte por causa do fato de "mexermos com o social" em algum ponto. Todos os professores repassam mentiras e falácias como se fossem verdades absolutas, e é bom ter o anarco-capitalismo adentrando na minha área de atuação profissional.
kct ñ sabia q os caras esquerdavam ATÉ EM ARQUITETURA
gabriel b eu to preocupado como vai ser meu tcc de urbanismo. Assisti uma defesa outro dia e um dos avaliadores da banca comentou "o capitalismo é o sistema em que você paga pra viver" e todo mundo aplaudiu. Se eu for com proposta ancap eu to fudido.
Lucas Costa cara fiz TCC ano passado, uma dica q eu dou tente passar os principais libertários de maneira simbolicamente. No conceito etc...pq defender abertamente o capitalismo no curso de arquitetura é pedir para se ferrar. Foi a dica do meio orientador q era meu liberal.
Kaue Oliveira obrigado pela dica. Tive mais esperanças agora, o difícil vai ser encontrar um orientador que concorde comigo.
gabriel b Ouça Free Private Cities: An Interview with Dr. Titus Gebel de Mises Institute #np na #SoundCloud
soundcloud.com/misesmedia/free-private-cities-an-interview-with-dr-titus-gebel
Na engenharia aeronáutica os aviões não podem ter sua estrutura soldada e nem suas chapas soldados pois existe a possibilidade de o aquecimento do metal danificar o material. Mesmo não existido provas de que isso ocorra.
Raphael, aqui em Niterói a prefeitura aumentou o gabarito de alguns bairro há alguns anos. Foi um boom imobiliário aqui, porém as vias de trânsito são as mesmas de dois séculos atrás, ou seja, quadruplicou a quantidade de veículos nas mesmas vias, tornando a cidade num eterno engarrafamento. Nem sempre o gabarito do plano diretor é por estética. As vias precisam comportar o novo fluxo de veículos.
A maior palhaçada que afronta o livre mercado é a CVM limitando investimento em Crowdfunding para construções de imóveis em R$ 10 mil, alegando que é "muito arriscado para o investidor".
Se o prédio antigo tiver valor ele vai ser preservado, se não tiver ele deve ser trocado por outro melhor.
Qual sua opinião sobre taxa de condomínio? Tipo em alguns lugares é absurdo e não tem como fugir e ainda você pode perder seu imóvel em caso de dívida.
Tem uma pá enorme de coisas que você não levou em conta, como trânsito de pessoas e tamanho de prédios x umidade e sombra eterna nos andares mais baixos, etc.
Nao entendo sobre os males da verticalização, mas se o pessoal que trabalha com isso se preocupa, então deve ser relevante.
Vou dar uma olhada quando tiver mais tempo
Não vi o vídeo ainda pq não posso. Estou terminando arquitetura e meu foco do TFG vai ser em urbanismo justamente questionando isso. Pretendo dar aulas e mudar um pouco a mentalidade da galera. Vou ver o vídeo depois.
precisamos de mais professores libertarios! No caso, nao temos nenhum.. hahaha
boa, o movimento precisa de ancaps em varios setores da economia teorizando sobre
Aqui em Rio Claro-sp é assim!
Só que acontece incêndio misteriosos nesse imóveis.
Galera, eu gostaria muito de montar um grupo de Arquitetos e Urbanistas libertários para esses tipos de discussões.
Existe algum interessado ou sou o único da minha espécie??
de onde vc é???
São Paulo capital
Burnbegins legal! Eu Tb sou. Topo iniciar a discussão .... :-)
Criei o grupo no FB e no ideiasradicais.com.br , quem estiver interessado segue o link: facebook.com/groups/205803693548624/
Não tenho face... mas vou criar um perfil la no ideaisradicais.com.br - qual nome do grupo lá??
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A obrigatoriedade de recuo vai além da estética. Inclui área permeável do terreno entre outras coisas. Se tira essa obrigatoriedade, aconteceria o mesmo problema do centro ou de São Paulo, aonde não tem pra onde a água escorrer e tudo alaga!
Concordo que o governo deveria tirar regulações, mas como esse tipo de problema seria resolvido de outra forma?
Excelente vídeo Rafael. Eu gosto muito do seu canal e da clareza com que você expõe suas opiniões. Concordo com você na maioria das coisas, mas nesse assunto em específico existem diversas regulamentações que eu acredito que deveriam sim continuar existindo ainda que de maneira privada:
- Sobre a verticalização dos prédios, o fato é que eles encobrem a luz solar das áreas ao redor da construção e isso impacta diretamente na qualidade de vida dos habitantes das cidades. Balneário Camburiú, por exemplo, é uma cidade que eu visito desde criança e que eu tenho notado que a qualidade da praia decai mais a cada ano, pois os prédios enormes fazem com que escureça muito mais rápido que antigamente e com a falta de luz natural vem o frio que espanta as pessoas do local.
- Os recuos das habitações possuem influência direta na qualidade de vida dos habitantes. Habitações com recuos laterais, frontal e traseiro são melhor ventiladas, possibilitam maior entrada para luz natural (essencial para a saúde humana) e evitam diversos outros problemas relacionados a falta desses recuos. A falta de recuos e luz natural é um dos fatores que faz com que, por exemplo, aconteçam surtos de doenças como a tuberculose em diversas favelas brasileiras.
- É preciso manter uma regulamentação de espaço físico minimo nas habitações e leis de zoneamento rígidas como as dos EUA, pois se as construtoras pudessem, todas as novas construções seriam como aqueles micro-apartamentos de 1 quarto que são tão comuns em Hong Kong. Já que o adensamento desenfreado torna extremamente lucrativo construir esse tipo de imóvel.
Enfim, eu não vejo com bons olhos o adensamento urbano desenfreado porque pelas minhas observações, ele diminuí a qualidade de vida de todos ao ponto de chegar em um nível desumano em alguns casos. Uma coisa é você morar em um apartamento de 20 metros quadrados porque gosta. Outra é quando a especulação imobiliária te obriga a isso, ai não é nada bacana.
Por outro lado, eu concordo que não é uma boa saída esse excesso de tombamentos de prédios históricos, criando regiões fantasmas porque nem o governo da conta de mantê-los e nem a iniciativa privada consegue passar pela burocracia para dar um uso neles.
Bravíssimo seu ponto de vista. Como urbanista concordo contigo em vários pontos, mas defendo algumas legislações ligadas à ecologia, como Áreas de Proteção Permanente e limitações de altura para empreendimentos próximos de rios e nascentes. Não é de hoje que parques são tratados como vetores de desenvolvimento imobiliário e, geralmente, esses possuem nascentes. O que acontece quando um edifício muito alto é erguido lindeiro à esses parques, é que para elaborar a fundação é necessário rebaixar o lençol freático que, geograficamente, são mais rasos em fundo de vale. Não é difícil ver aglomerados imobiliários matando as nascentes e lagos.
tem que ter fiscalização e regulação total de qualquer imovel
Raphael, fala sobre a especulação imobiliária, os professores do campo acadêmico de arquitetura e urbanismo odeiam a especulação imobiliária no que diz respeito a terrenos vazios de proprietários especuladores, dizem q isso aumenta os vazios da cidade jogando as pessoas humildes para a periferia.
Opa! Falou comigo! Concordo com muito do que tu falou. Trabalho em Porto Alegre e sinto na pele as dificuldades de se empreender aqui. Explico: o plano diretor é (resumidamente) um lei derivada de um projeto urbanístico. O plano explica o que cada imóvel comporta de construção (área total construída, alturas, recuos, etc.). O fato é que o plano diretor de PA restringe à altura máxima de 17 pavimentos, sendo que na maioria dos bairros, as alturas máximas são muito menores que isto. Resultado: as incorporadoras grandes estão abandonando PA, já que os terrenos são excessivamente caros, comportam poucas unidades (apartamentos) e os negócios se inviabilizam. Por outro lado... discordo de ti quando tu diz que a beleza não importa. Importa sim, é ela que faz com que nos apeguemos aos bens, que guardemos amor pelos prédios onde habitamos/trabalhamos/nos divertimos. Acredito que o problema da ruína dos prédios antigos é de ordem financeira, pois ao tombar um prédio e criar tantas regulamentações para o restauro, o proprietário se vê dono de um bem que ninguém quer comprar, muitas vezes é um imóvel localizado em um local onde um negócio não é viável. É sabido que quanto mais antigo um prédio, mais cara a sua manutenção. Quanto maior é o tempo de abandono, mais cara é a sua restauração. Soma-se ao problema financeiro: uma cultura de que o que é velho não tem valor. Eu já acho que é o contrário, mas sou a minoria da população ehehhehehehe. Eu, como arquiteta e urbanista, acredito que existe mercado para clientes que, assim como eu, se sentiriam privilegiados em morar um prédio centenário (reformado, obviamente), um imóvel que é uma jóia rara. O problema é convencer alguém a pagar 2, 3 vezes mais por um apartamento num prédio neoclássico sem garagem. Se conseguíssemos balancear um pouco a questão financeira, teríamos todos os lindos prédios antigos sendo usados. Antigos, cheios de história e cheios de vida.
A Questão dos recuos, área mínima permeavel, coeficiente de aproveitamento, taxa de ocupação, são questões mais técnicas, podem ser lidadas de maneira privada? sim podem, e são a ABNT por exemplo é privada, e muitas de suas normas so viram exigencia por lei DEPOIS de alguns anos, mas o mercado sempre segue as normas, poderia ser feito algo assim com o Código de Obras de um Município? é algo a se discutir!
Tomara que um dia o Rafael vire um político e coloque suas idéias em práticas, porque do jeito que tá!!!
O terreno pode ser vendido pela união?
É no centro velho de sampa.
Esse vídeo me lembrou o caso do Silvio Santos X José Celso Martinez Corrêa, onde o Estado impedi o Grupo Silvio Santos (dono do terreno) de não pode construir seu empreendimento imobiliário e ainda corre o risco de perde-lo...
A composição de espaços verdes em uma cidade tem uma importância enorme para a qualidade de vida das pessoas. Concordo que não deve ser o poder publico, mas sim os moradores do bairro. A temperatura e humidade natural são afetados pelo excesso de construção, bem como remoção de poluentes e ruidos
O engessamento estatal na politica de urbanismo, plano diretor e afins, quando feito de forma burra (como em 98% do solo brasileiro), restringe crescimento econômico e na qualidade de vida geral da população. A questão de curitiba, ainda que em muitos aspectos seja controvérsia, é exemplo mundial de uma cidade bem pensada. (falei na parte do urbanismo, da cidade, e não no engessamento quanto ao que pode ou não construir).
Recomendo a leitura de jane jacobs - "morte e vida das grandes cidades", e jan gehl "cidade para pessoas". Este ultimo, favorece os argumentos para entender como uma cidade com restrições pontuais e inteligentes, valorizam a liberdade do cidadão e ajudam no desenvolvimento econômico, tanto do capital privado quanto do público.
Agora que eu percebi que o poster do Nightwish ainda tá lá
O Centro de Manaus é assim mesmo. Acabei de me formar em Arquitetura, e vejo como isso prejudica nosso urbanismo, pq areas abandonadas, geram problemas até na segurança do local. Video top mano, parabéns.
Faço Arquitetura e Urbanismo. Realmente só tem textos socialistas durante o curso e é muito dificil encontrar autores liberais ou conservadores (não achei até hoje), se alguém souber me conte
Em que velocidade vocês assistem os vídeos? Os do Raphael assisto por volta de 1.5x porque mais que isso já fica embolado e tem uns assuntos mais densos
Pô Rafael, ótimo vídeo, eu já pensava sobre esse assunto e como seria no Ancapistão. Eu acho que existiriam hiper- condomínios em que as pessoas poderiam se mudar e lá talvez teriam regulações.
Eu moro em Brasília e não largaria mão dessa arquitetura urbana daqui nem fufendo. Provavelmente eu moraria num lugar que funciona com quadras e não com bairros. Morar aqui é muito bom! Mas concordo que é errado forçar outras pessoas a manter a minha cidade ideal. Mas se a galera quiser fazer um hiper-condomínio com o formato de Brasília... Estou dentro.
Voltarei para comentar extensamente, pq agora vc tocou na minha área, embora não abranja somente AU, o estudo da urbe e multidisciplinar.
Aqui na minha cidade Niterói, casos assim acontecem sempre : Na frente da praia, uma área extremamente valorizada, existia um cinema. Não preciso dizer que, após os shoppings, o cinema caiu em desuso e fechou, isso na década de 2000. O destino óbvio do prédio seria então a demolição e a transformação em moradias de luxo. Aos "47 do segundo tempo" nossos queridos políticos passaram uma lei que impedia o uso do mesmo em outra destinação que não a cultural. Não preciso dizer que, por conta disso, passou a ter valor comercial próximo de zero. Abandonado por 10 anos, acabou "comprado", em uma negociação que até hoje é questionada, pela UFF (Universidade Federal Fluminense). Só esqueceram de perguntar se a UFF queria o prédio (não...) e se ela teria dinheiro para fazer algo com ele (adivinha ???). Resultado : Está próximo de fazer 15 anos que o prédio está abandonado, já foi invadido diversas vezes, e agora, no ponto mais nobre da cidade, abriga usuários de crack e traficantes de droga. E tem gente que ainda acredita no estado...
Quantos Resorts poderiam ser construídas sobre as favelas nos morros do Rio de Janeiro? O preço dos terrenos poderia ser revertido para os moradores e para os proprietários. Novos negócios seriam feitos. Mais empregos gerados.
Cara, fala com o Camozza sobre um lance que rolou dia 7 na câmara de vereadores em Porto Alegre. Uma grande empresa comprou um lote numa zona periférica e rolou umas tretinhas com uns partidos de esquerda. A participação do Camozza foi linda. Falou bonito demais.
Faz um vídeo sobre acordos ortográficos e regras de ortografia. Qual seu ponto de vista sobre. E como a linguagem deve ser uma tecnologia mais prática e funcional e com menos burocracias de escrita.
parabens pro seu canal irmão mim indeque livros que vc tenha lido de qualquer assunto
Sou estudante do 5° semestre de Arquitetura e Urbanismo pela FAINOR e senhores, em verdade vos digo: o curso de Arq. e a própria profissão estão ENTUPIDOS de socialismo.
Celso Porto tmj
Minha namorada faz arquitetura e urbanismo na UFMG. A resistência dos docentes e dos próprios alunos a ideias de "integração com o mercado" é assustadora. Tem todo um segmento que defende ou uma arquitetura puramente acadêmica e conceitual ou uma arquitetura voltada para a construção de moradias sociais (e recheadas de contradições)
Celso Porto Pelo menos tem emprego na área.
Eu também sou estudante de arquitetura e urbanismo pela Ulbra, infelizmente cara... você está certo.
A verticalização causa problemas de trânsito, que em muitas cidades do brasil já é caótico em certos horários.
Tira confirmação de email do site hide, ta atrasando demais quase 3 dias esperando
Calçadas tem q ter pelo menos o espaço de um cadeirante passar com segurança.
E do portão pra dentro o dono do imóvel constrói do jeito q quiser.
Tenho curiosidade em saber qual é a visão dos libertários sobre a acessibilidade de um modo geral. Ao mesmo tempo que ambientes (calçadas, prédios comerciais, sites, filmes, etc) acessíveis são melhores para todas as pessoas, isso só é possível por meio de regulamentações e normas técnicas. Abraços!
Essa questão do leilão o leiloeiro é nomeado e recebe uma porcentagem do valor arrecadado e possui uma forte estabilidade a demanda é tão grande que só aparece vaga quando o leiloeiro morre, essa questão de ocorrer problemas para o leiloeiro avaliar o preço do imóvel não faz muito sentido.
Sou aluno do curso de Arquitetura e Urbanismo e uma das cadeiras que eu fiz com desgosto foi a de Legislação Ambiental, pois praticamente 70% do conteúdo passado foi ambientalismo sem justificação: um zilhão de conferências falando de aquecimento global e leis de impostos e imposições por cima de impostos e imposições, e quando se questionava à professora: "mas é óbvio que essa lei não é moral, por que deve ser seguida"; então ela respondia: "a lei é assim e tem que ser cumprida". Eu já pensava em abordar esse tema no meu TCC e esse vídeo ajudou a dar um gás na minha futura pesquisa. Nota 10 pro vídeo! Só errou um pouquinho em não se aprofundar na questão ambiental mesmo (os problemas de temperatura e psicológicos que a verticalização e outras práticas de arquitetura ocasionam), mas se minha professora de legislação ambiental não se preocupou em abordar, quanto mais você que lida com política, não é mesmo!
Rafael.... ja trabalhei com uma empresa de reformas. E realmente tentar reformar patrimonio tombado é um saco. Sem falar que muitas coisas são proibidas para nao mexer na estrutura, pintura e design de algumas caracteristicas. Sem falar que o custo realmente é muito alto vide um tal Universidade do Indio (acho que isso) ali perto do Maracanâ, que caindo aos pedaços, evitaram derrubar.
Rafael, o que você acha da separação de poder entre chefe de estado e chefe de governo?
9:00 se o problema da cidade espraiada fosse as calçadas largas kkkkk... tava fácil de resolver o déficit habitacional.
O brasil tem que virar libetario mais rápido possivel,para as coisas no brasil melhorar em tudo de verdade
Ahhhhh Rafael, muito obrigada por ter falado desse assunto 😍
Atualmente estudo arquitetura e urbanismo e quero ser essa pessoa que irá falar a respeito disso. Tenho o objetivo de desesquerdizar a área da construção civil, mas pra isso preciso aprofundar meus estudos. Se alguém aqui nos comentários puderem me indicar autores, nomes que tenham a voz da direita na construção, por favor me passem. Quero debater com professor esquerdista 😏
O Raphael tem voz de dublador
Concordo com quase tudo, menos no ponto das calçadas. Uma cidade é projetada para todos, a consequencia de uma rua curta hoje é o pesadelo de amanhã. Ruas mais largas aguentam um fluxo maior de veículos, evitando congestionamentos, além de que o que é necessário hoje, será insuficiente amanhã, como já acontece em quase todas as cidades do Brasil. Calçadas mais largas além da acessibilidade que o cadeirante precisa, afinal, ele também é gente, elas também proporciona um bem estar social, uma coisa é você andar no centro apertado, cheio de gente com o sol na cara, outra coisa é você poder andar tranquilo.
O centro de Manaus também ta cheio de prédios tombados caindo aos pedaços
Uou!!!sensacional como correlacionou o urbanismo libertarianismo e arquitetura de forma mirabolante . É isso aí continue assim 😍😉
Sempre fiquei pensando nisso Raphael realmente as pessoas esquecem disso, mas como seria uma forma para resolver de forma livre?
parei quando ouvi essa equação simplista: Ruas mais largas = beleza , ai ja vi que de urbanismo não tinha nada no vídeo
Excelente vídeo meu caro. Moro no centro de Ouro Preto MG, só quem já teve contato com o IPHAN sabe o quanto eles são corruptos e não permitem fazer nada. Como consequência disso tem-se o aumento de custos e perda de segurança, já que não pode mexer em nada!!!
Já tivemos que derrubar telhado aqui em casa inclusive. Mais um caso do estado intervindo bem na vida das pessoas (Y)
Nem se inspirou em A Nascente
Pennywise qual é o problema de afirmar que alguem se inspirou em uma obra e ao dizê-lo, porque torna o agente(no caso eu) defensor de propriedade intelectual ?
ufa tava esperando o email eternamente
O anarcocapitalismo ignora o fator humano? alguem poderia me esclarecer isso?
Nossa, eu esperei MT por esse vídeo
Exemplo de tombamento que interfere no desenvolvimento paracai= Itália
Eh claro que recuos e outras restrições tem apelos estéticos, mas e sobre os aspectos sanitários, e de conforto termo-acustico
Faz um vídeo tratando do tema "plano diretor"
Quando eu falo em derrubar aquelas velharias aqui do centro do RJ , muita gente ,ficam bolados comigo...
Rafael, eu entendo o que você falou e até concordo com quase tudo. O que me deixa com pé atrás em relação a ilimitação nas construções é no caso de preservação. Você sabe bem que sempre vai haver o empreendedor que vai tá se lixando pra necessidade de se manter um ecossistema complexo. Nesse caso, uma regra independente de qualquer ideologia, visão política ou de senso comum deveria ser mantida, numa tentativa de evitar que a gente como espécie se foda no futuro. O que você pensa sobre isso?
Pode deixa sites e livros bons , para pesquisas, e entendimento sobre economia e política!
Postei em um grupo de arquitetura. Agora (17.770 visualizações, 2,7 MIL L, 52 D)
os recuos não são apenas estética, mas sim para qualidade de moradia dos prédios, ate empresariais, voce mais longe das vias voce tem menos ruídos e o ar menos poluídos vindo dos automóveis, isso não só se define na via, mas em si, em toda a cidade, quanto mais a densidade, mais próximas as edificações, menos a poluição visual, do ar, de ruído se dissipa, e essas massas de poluição afeta diretamente toda a vida do cidadão, desde de fisicamente e psicologicamente, fazendo a qualidade de vida do cidadão ainda mais inferior, NÃO É SO ESTÉTICA.
Marcos Aurélio Mello mas é uma decisão que deveria ser do dono.
mas se voce pensar assim, vai so piorar, nem calçada vai existir entende, cade um vai fazer sua rampa para sua garagem, vai colocar lixeira no meio da calçada, isso falo no cidadão comum, e o que acontece na minha cidade. As normas de gabarito é feito pra ter um padrão que possa ser usufruído por todos, ali é uso de todos, não só de unido individuo, do dono do lote, pois como acontece aqui, foda-se o cadeirante, foda-se o pedestre, quero a rampa do meu carro, meu jardin na calçada, minha lixeira. E isso é exemplo pequeno. ELE RESPONDER
Faz um vídeo refutando o materialismo histórico.
acho que isso tem haver com educação e cultura. se essas pessoas mora-sem em um lugar de luxo, tudo poderia virar uma favela depois. já uma pessoa com ideias radicais consegue transformar o mundo ao seu redor!
e ai rafael, voce conhece algum autor libertario que fale sobre urbanism?
Hide eu te amo
Lucia Costa Eu tbm amo o meu agente Hidecal
Lucia Costa É impossivel não amar alguem como o Hidecal.
Na minha modesta é que demolir todos estes prédios veios do centro e vender o terreno para as construtoras reconstruir de novo e gera muitos empregos na construção civil. E sou contra as pessoas que não tem condições morar nos grandes centros porque fico muito feio...
A regulamentação deve ser privada.
O ideal é o conceito de bairros e cidades privadas.
As construções irão odedecer critérios mercadologicos.
Poderao existir empreendimentos para tds os gostos e custos.
Muito tempo espera algo do tipo
Aguardarei o vídeo sobre MST ansiosamente!
Rafael arregou e não disse que o estado mata kkkk
Em salvador está nessa situação,predios tombados e tudo podre preste a cair
toygame lan o Centro de são Paulo é sujo velho podre feio... se pa ATÉ uma favela é mais bonita q o Centro de sp
AHR 77 Vc afirma que o centro de São Paulo, ta tudo tombado no mínimo fez Uninove.
Raphael, é algo complicado debater sem uma visão histórica e auxílio de arquitetos experientes. Por mais que seja tudo questão de lei, muitas dessas exigências da arquitetura fazem sentido, não é na base da canetada e achismo como vemos na política. O recuo frontal prevê o crescimento da cidade, caso necessário um alargamento de via, calçada por exemplo, terá espaço para isso. A grande maioria das normas da arquitetura e urbanismo tem embasamento em mundo real, no que funciona e no que não funciona. Claro que não estou falando de taxas e cobranças abusivas de certos serviços. Seria interessante um vídeo recente sobre esse tema.
Raphael na sua opinião considerando que a crise de 29 durou 16 anos, você acha que a crise de 2008 já passou ou será que as estimativas de sua salvação são enganosas ?
Mesmo que o período de recessão acabe, as estatisses do governo faz com que seus efeitos se perpetuem. Nos próximos anos a chance de uma nova crise de crédito americana é bem alta, como o Hide ja falou a uns vídeos.
a crise economica acaba, mas a crise intelectual se mantém. A crise intelectual de 1929 dura até hoje, com a continuidade e explosão do keynesianismo
Alguns tombamentos servem como referência de marco histórico da cidade ou daquele local, isso na teoria mas na prática é tudo jogo de interesse político visando a si próprio.
Postei um vídeo legendado da Lauren Southern falando sobre o genocídio branco na África do Sul.
Droga, por pouco não chego antes de você :(
Já assisti e é muito... São pessoas muito sofridas.
Posta vídeos ancaps que outros fazem também.
Legendas Libertárias Tava demorando
E ta ganhando muito dinheiro em cima dos libertários huehauehaeha
Holyfield [TATTOOERO] como assim roubando? Eles roubaram o que e de quem? Todas as legendas que eles fazem foram eles que produziram, e eles nunca alegarem serem os produtores dos vídeos do Stefan Molyneux por exemplo.
Eu sou um inscrito no seu canal faz alguns meses, e consegui compreender soluções práticas de vários 'problemas' que uma ausência de estado traria, seja vendo seus vídeos, ou até mesmo conversando com amigos sobre o assunto, mas uma dúvida grande que eu tenho é: a quem pertence a terra?
tipo, se eu quero comprar um terreno em algum lugar no meio do mato onde não tem dono, eu devo pagar para alguém? eu posso simplesmente ir e tomar esse terreno pra mim?
se for o segundo caso, reservas florestais e lugares importantes para o ecossistema mundial poderiam acabar sendo destruídos para a construção de empresas simplesmente por que seria de graça para ter esse terreno, não?
O que faria a gente proteger essas coisas e impedir pessoas de saírem pegando terrenos de tamanhos absurdos por aí pra construírem suas casas?
Raphael, 50% do valor de um imovel de empreendimento são impostos, taxas, emolumentos e juros. Portanto se vc remover os impostos os valores podem cair ... pela metade!
Logo basta vc colocar alguma restrição que o valor é inviável
Sendo arquiteto, tambem vejo que essas regras e regulações feitas pelo estado, além de limitar projetos, acaba atrasando nesse quesito citado por voce. Precisamos mudar isso.